5 Descobertas e Insights do State of Marketing Report 2024

O marketing é como um organismo vivo, sempre se desenvolvendo e se adaptando. Então, como profissionais de marketing, precisamos estar atualizados com as melhores práticas e tendências. Para ajudar nisso, traremos a seguir os 5 principais insights do mais recente State of Marketing Report.

O State of Marketing Report é uma colaboração entre Rock Content, HubSpot, Litmus e Search Engine Journal. Mais de 1.460 profissionais de marketing B2B e B2C em todo o mundo participaram da pesquisa para ajudar a descobrir as tendências mais fortes para 2024. 

Vamos ver como a inteligência artificial (IA) está transformando o mercado e trazer o conhecimento que você precisa para conquistar seu público nesta nova era do marketing. Você provavelmente já sabe que a IA é um grande impulsionador dessa mudança, expandindo os limites do possível.

Aliás, o State of Marketing Report 2024 revelou que mais de 60% dos profissionais de marketing planejam aumentar seus investimentos em IA para criação de conteúdo e personalização. Isso porque a IA está prestes a se tornar a melhor amiga do profissional de marketing.

Como diz Giuseppe Caltabiano, VP de Marketing da Rock Content: “A IA está indo além de ser apenas uma ferramenta, tornando-se a base de estratégias de marketing inovadoras e eficazes”.

Tudo pronto para descobrir as principais tendências de marketing para 2024, desde a IA até um mundo sem cookies? Continue lendo para descobrir os principais insights do State of Marketing Report!

Dica: se quiser conferir o relatório completo e todas as tendências, você pode fazer o download gratuito aqui.

1. A revolução da IA

A inteligência artificial agora é a melhor amiga de todo profissional de marketing, potencializando a criação de conteúdo e a personalização como nunca.

Como afirma corretamente Rob Giglio, CCO da HubSpot: “O marketing mudou mais nos últimos 3 anos do que nos últimos 50. Não estamos apenas coletando informações — agora, sucesso significa agir com inteligência. Passamos da Era da Informação para a Era da Inteligência“.

Essa mudança fica clara ao vermos como os profissionais de marketing estão utilizando a IA de diversas maneiras, desde chatbots que oferecem atendimento rápido ao cliente até análises alimentadas por IA que oferecem insights profundos sobre o comportamento do consumidor.

Mas, é claro que a revolução da IA não é só um mar de rosas. Preocupações com a privacidade dos dados, a complexidade dos sistemas de IA e a necessidade de profissionais qualificados para lidar com essas ferramentas são apenas alguns dos obstáculos enfrentados por quem atua na área de marketing.

Mas os prós superam em muito os contras. A IA abre novas portas para a criatividade, eficiência e marketing personalizado, tornando-se uma ferramenta indispensável para os profissionais de marketing que buscam se manter no topo em um mercado acirrado.

Na Rock Content, nós abraçamos a revolução da IA, combinando nossas ferramentas de IA com nossos talentos humanos. Ao combinar esses recursos, nós adaptamos nossas estratégias continuamente para aproveitar o poder da IA. Nossas soluções impulsionadas por IA são elaboradas cuidadosamente para auxiliar os profissionais de marketing a criar conteúdo de alta qualidade e envolvente que gera identificação com seu público. Isso garante que nossos clientes permaneçam na frente no que diz respeito à inovação em marketing.

2. Foco total em vídeo

O conteúdo em vídeo tornou-se essencial nas estratégias de marketing. O State of Marketing Report 2024 mostra que 86% dos profissionais de marketing consideram o vídeo como fundamental, comprovando seu grande papel no mercado.

Desde demonstrações de produtos envolventes até narrativas cativantes, o conteúdo em vídeo é uma ótima maneira de se conectar com seu público e transmitir sua mensagem.

Plataformas como TikTok e Instagram Reels aumentaram ainda mais a importância do vídeo. Elas mudaram a forma como as marcas se conectam com seu público, oferecendo maneiras divertidas e dinâmicas de compartilhar conteúdo.

Na Rock Content, publicamos um artigo completo sobre a última atualização principal do Google e rapidamente adaptamos o conteúdo para vídeos no Instagram e TikTok.

Por isso, 75% dos profissionais de marketing estão se preparando para incluir vídeos curtos em suas estratégias. Eles sabem que essas plataformas são ótimas para chamar a atenção e influenciar o público.

Para os vídeos funcionarem em sua estratégia, siga estes passos:

  • Conheça seu público: Descubra o que seu público gosta e crie vídeos que os interessem.
  • Use as redes sociais: Use plataformas como TikTok e Instagram Reels para mostrar a personalidade da sua marca para mais pessoas.
  • Busque qualidade: Invista em produção de qualidade para garantir que seus vídeos se destaquem.
  • Seja encontrado: Use palavras-chave e hashtags relevantes para aumentar a visibilidade dos seus vídeos e direcionar tráfego para seu site.
  • Fique de olho: Monitore o desempenho dos seus vídeos e use o que aprender para melhorar os próximos.

Aja Frost, Diretora de Growth Global na HubSpot, destaca a importância do social listening na criação de um bom conteúdo em vídeo: “Use ferramentas de social listening para entender quais perguntas os prospects e clientes estão fazendo, e trabalhe com a equipe de mídias sociais para criar conteúdo que responda a elas, ou até permita que os defensores da marca respondam”.

Ao estar em sintonia com seu público e responder às suas perguntas, você pode criar vídeos que não só chamam atenção, mas também agregam valor e constroem confiança.

Na Rock Content, entendemos o papel vital do vídeo no marketing moderno. É por isso que estamos sempre explorando maneiras de incorporar vídeos em nossas estratégias. Ao mesmo tempo, nós nos mantemos atualizados com as últimas tendências, aproveitando o poder das plataformas centradas em vídeo para ajudar nossos clientes a alcançarem seus objetivos de marketing e se conectarem com seu público de maneira significativa.

3. Adaptando-se a um mundo sem cookies

O cenário do marketing digital está passando por uma grande mudança com a eliminação dos cookies de terceiros no Chrome. Essa decisão vai impactar a forma como os profissionais de marketing coletam dados e segmentam seu público-alvo.

De acordo com o State of Marketing Report 2024, 78% (!) dos profissionais de marketing planejam aumentar seus investimentos em publicidade contextual. Isso mostra uma mudança em favor de estratégias diferentes em resposta a essa mudança.

O impacto da exclusão dos cookies de terceiros pelo Chrome é gigantesco. Os profissionais de marketing agora precisam encontrar novas maneiras de coletar dados e segmentar seu público-alvo sem depender de cookies. Isso significa recorrer a métodos de coleta de dados first-party, como cadastros por e-mail e interações com clientes, que oferecem insights valiosos enquanto respeitam a privacidade do usuário.

Neste mundo sem cookies, é que os profissionais de marketing descubram novas maneiras de coletar dados e segmentar seu público-alvo. É por isso que muitos estão recorrendo a tecnologias como machine learning e IA para analisar dados first-party e identificar padrões no comportamento dos clientes. Isso permite segmentar seu público-alvo de forma mais pessoal e eficaz, mesmo sem cookies de terceiros.

Como uma alternativa à segmentação baseada em cookies, a publicidade contextual está se tornando mais estratégica. Ao veicular anúncios em ambientes de conteúdo relevante, os profissionais de marketing podem alcançar seu público-alvo com base no contexto da página da web, em vez de depender de dados individuais do usuário. 

Isso não apenas segue as regras de privacidade, mas também garante que os anúncios sejam mais relevantes e interessantes para o público. Além disso, o relatório fala sobre o papel crescente da IA generativa na criação de conteúdo. 

Como diz Giuseppe Caltabiano, VP de Marketing da Rock Content: “Com a IA generativa, não se trata apenas de eficiência — e sim, de criar conteúdo que se destaque.”

Na Rock Content, usamos ferramentas como o WriterAccess, que combina IA com expertise humana para criar conteúdo envolvente e de alta qualidade. Essa sintonia entre IA e colaboradores humanos garante que o conteúdo não apenas atenda aos requisitos técnicos, mas também gere identificação com o público a um nível mais profundo.

Os profissionais de marketing precisam se manter flexíveis e abraçar novas tecnologias e estratégias. Na Rock Content, estamos sempre em busca de soluções inovadoras para ajudar nossos clientes a alcançar seu público de forma eficaz, mesmo em um mundo sem cookies third-party. Ao sairmos na frente e nos adaptarmos a essas mudanças, podemos continuar entregando campanhas de marketing potentes que se conectam com o público e geram resultados.

4. Unindo marketing de influência e SEO

Duas estratégias se destacam em 2024: marketing de influência e SEO. O State of Marketing Report 2024 destaca o quão importantes essas táticas se tornaram.

O marketing de influência é agora um pilar das estratégias de marketing modernas. Mais do que nunca, as marcas estão se unindo a criadores em seus nichos para impulsionar a demanda e as vendas.

Kyle Denhoff, Diretor de Marketing da HubSpot, diz o seguinte sobre o impacto dessas parcerias: “Marcas que se associam a alguns poucos criadores em seu nicho criam demanda e impulsionam as vendas por meio de canais como YouTube, newsletters, podcasts e redes sociais. Mais da metade da nossa demanda no YouTube vem de parcerias com criadores. Nosso público quer aprender com especialistas de credibilidade em vez de marcas institucionais. Essa mistura de mídia própria e de criadores está impulsionando nosso negócio para frente.”

Isso mostra como o marketing está caminhando para uma postura mais genuína e focada em especialistas, onde os influenciadores têm um grande papel em definir como os consumidores veem as coisas e em envolvê-los.

Enquanto isso, o SEO ainda é essencial para ter uma presença online bem-sucedida. O relatório diz que tornar o conteúdo amigável para os mecanismos de busca é mais importante do que nunca, com foco em criar conteúdo personalizado, baseado em experiências autênticas e que aborde necessidades reais.

Ben Steele, Editor Sênior do Search Engine Journal, coloca de forma sucinta: “Seu conteúdo deve ser pessoal, demonstrar expertise e atender a demandas reais.”

Isso demonstra como os profissionais de marketing precisam desenvolver conteúdo que não apenas se destaque nos mecanismos de busca, mas também se conecte com seu público a um nível mais profundo.

When you put the reach and authenticity of influencer marketing together with the targeted precision of SEO, you get a powerful combo that boosts visibility, engagement, and conversions. 

Essa combinação permite que as marcas usem a credibilidade dos influenciadores enquanto garantem que seu conteúdo seja fácil de encontrar e corresponda às necessidades de seu público. Combinar marketing de influência e SEO está se tornando uma estratégia principal para marcas que desejam se manter no topo em 2024.

Ao usar essa combinação, os profissionais de marketing podem realmente alcançar e se conectar com seu público-alvo, obtendo ótimos resultados em um ambiente online mais competitivo do que nunca.

5. Integrando branding e personalização via IA

O branding e a personalização impulsionada por IA caminham juntos para criar uma estratégia forte e eficaz. O State of Marketing Report 2024 traz ideias valiosas sobre como esses elementos estão transformando o marketing para melhor.

Branding não se resume apenas a um logo ou um slogan marcante; trata-se do que torna uma empresa especial e de como ela se conecta com seu público. O relatório mostra que 80% dos profissionais de marketing consideram muito importante ter uma identidade de marca forte para se destacar em um mercado concorrido. 

Uma marca clara ajuda as empresas a se conectarem com seu público, fazendo com que se sintam leais e confiantes.

Há também a personalização via IA, que está mudando a forma como os profissionais de marketing se comunicam com seu público. Com novas tecnologias de IA, é possível criar conteúdo e experiências personalizadas para seus clientes.

O relatório também mostra que mais de 60% dos profissionais de marketing planejam investir mais em IA para criar conteúdo e personalização, demonstrando o quão importante ela está se tornando no marketing.

Quando você combina branding e personalização impulsionada por IA, é possível obter um plano de marketing mais forte. Ao usar a IA para analisar os dados e o comportamento dos clientes, os profissionais de marketing podem criar mensagens de marca e conteúdo que realmente correspondam ao que cada pessoa gosta e precisa. Essa abordagem não apenas deixa os clientes satisfeitos, mas também faz com que o público se sinta mais conectado à marca.

E mais: o relatório também mostra que o uso da personalização via IA pode ajudar as marcas a serem mais lembradas pelos clientes. Ao oferecer conteúdo feito sob medida para o que seu público gosta e precisa, as marcas podem continuar sendo uma parte importante da vida das pessoas em diferentes plataformas.

Unir branding e personalização impulsionada por IA é uma estratégia inteligente para os profissionais de marketing que desejam causar um grande impacto com sua marca. Ao combinar o lado emocional de uma marca forte com a personalização super precisa da IA, é possível criar campanhas que realmente se conectem com seu público, fazendo com que se sintam engajados e fiéis ao longo do caminho.

Bônus: aprimorando a experiência do cliente

A experiência do cliente (CX) é fundamental quando se trata do sucesso de uma marca. O State of Marketing Report 2024 mostra o quão importante isso é no mundo do marketing hoje.

Ter uma ótima experiência do cliente não é mais apenas um bônus; é algo essencial. O relatório afirma que 80% dos profissionais de marketing consideram a melhoria da experiência do cliente uma prioridade máxima para suas empresas. Isso mostra que estão percebendo que uma boa CX pode levar a clientes mais fiéis, taxas de retenção mais altas e, como consequência, melhores resultados comerciais.

Uma grande parcela de tornar a experiência do cliente melhor é a personalização. Jobeth Harvey, gerente de CRM, fidelidade e clube de vinhos da Vinomofo, expressou isso perfeitamente: “Quanto mais personalizados somos, melhores resultados obtemos. Integrar plataformas nos deu o poder de oferecer uma experiência consistente ao cliente em todos os canais.”

Isso mostra como é importante usar a tecnologia para proporcionar uma experiência consistente e pessoal para os clientes, não importa onde eles interajam com sua marca.

O relatório também diz que as empresas mais bem-sucedidas e de crescimento mais rápido estão usando as ferramentas, processos e sistemas certos para crescer, enquanto permanecem criativas e conectadas. Isso significa que encontrar um bom equilíbrio entre inovação tecnológica e abordagens centradas no ser humano é essencial para oferecer uma experiência do cliente que gere identificação nos consumidores de hoje.

Receber feedback dos clientes, usar dados para entender o que os clientes desejam e garantir que haja comunicação com os clientes em todas as plataformas são algumas das maneiras pelas quais os profissionais de marketing podem tornar a experiência do cliente ainda melhor. Ao focar nesses aspectos, as marcas podem criar uma CX que não apenas atenda, mas supere as expectativas dos clientes, aumentando a fidelização e ajudando a marca a crescer a longo prazo.

A experiência do cliente é uma parte fundamental do marketing hoje em dia. Marcas que se importam com a CX e usam personalização e tecnologia na forma como se comunicam com os clientes tendem a se destacar em um mundo onde a concorrência é acirrada.

Conclusão

Conforme navegamos pelo futuro do marketing, fica claro que o cenário está mudando rapidamente, impulsionado pelo avanço tecnológico e pelas expectativas em constante transformação dos consumidores.

O State of Marketing Report 2024 oferece insights valiosos sobre as principais tendências que impactam o mercado, desde o avanço da inteligência artificial e do conteúdo em vídeo até a importância do branding e da experiência do cliente.

O futuro do marketing é promissor e repleto de oportunidades. Ao permanecermos informados, adaptáveis e dedicados a agregar valor aos nossos clientes, podemos continuar a prosperar nesta era emocionante do marketing. Vamos abraçar essas mudanças e colaborar para moldar um futuro inovador e impactante.

Não deixe que o futuro do marketing pegue você de surpresa! Descubra os segredos para se sair na frente e impulsionar o crescimento de seu negócio com o State of Marketing Trends Report. 

Tenha acesso aos insights que podem impactar significativamente sua estratégia de marketing em 2024. Baixe o relatório completo agora e embarque em uma jornada rumo à excelência em marketing!

Google Core Update: vou ser penalizado por usar IA para criar conteúdo?

Se você atua com Marketing de Conteúdo e SEO, é bem provável que tenha ouvido falar do Google Core Update de março de 2024, com foco em remover spam e conteúdo ruim dos mecanismos de busca, e toda a discussão sobre uso de IA para criar conteúdo.  

Essa está sendo considerada uma das mais importantes atualizações do Google dos últimos tempos. Sites com conteúdo considerado de má qualidade foram simplesmente retirados da SERP (Search Engine Results Page, ou Página de Resultados do Mecanismo de Pesquisa).

Coincidentemente ou não, a grande maioria desses sites era alimentado por conteúdos gerados em massa por Inteligência Artificial, com pouquíssima (ou nenhuma) edição humana. 

Mas e aí, o Google está penalizando sites que usam IA na criação de conteúdo? Spoiler alert: a resposta mais simplificada é não. Porém, em SEO, nada é tão simples e óbvio assim. Entenda as nuances! 

Core Update de março e IA: o que você precisa saber

O fato de muitos dos sites penalizados pelo Google conterem diversas páginas geradas por Inteligência Artificial instaurou um certo pânico no mundo do SEO, com afirmações de que, a partir dessa atualização, o Google passaria a penalizar qualquer tipo de uso de IA. 

Vemos muitas discussões e preocupações acompanhadas de perguntas como: “Vou perder tráfego? Minhas páginas vão continuar ranqueando no Google? É o fim da IA na produção de conteúdo?”.

Não posso mais usar IA para criar conteúdo?

Por aqui, não trabalhamos com pânico infundado. Então, respire fundo: o Google não disse nada diretamente sobre penalizar uso de Inteligência Artificial. O que foi dito — e sempre é — está relacionado a conteúdo de má qualidade e não original, feito apenas para mecanismos de busca, e não pessoas. 

Então, de forma resumida, você não vai ser penalizado porque usou IA no seu site; mas pode ser penalizado se fez conteúdo ruim e superficial, pensando só em atingir as primeiras posições da SERP.

A questão principal é analisar, de forma sincera, se o seu conteúdo é útil, aprofundado, confiável e que prioriza pessoas. 

Isso não é algo novo para profissionais de SEO. Em janeiro de 2022, em uma das várias atualizações do Google, um dos fundadores da Rock Content, Vitor Peçanha, já enfatizou:

“O buscador vem aperfeiçoando sua interpretação da consciência humana e se transformando para focar no usuário e no ser humano. Ele também deve se adaptar para sobreviver, caso contrário, os resultados das buscas não serão tão valiosos. O Google está forçando todos nós a nos concentrarmos nas necessidades de pessoas reais. Ignore o Google. Satisfaça os usuários”.

Espera-se que a combinação dessa atualização com os esforços anteriores, que vêm sendo feitos desde do lançamento do Google Helpful Content de 2022, resulte em uma redução de 40% no conteúdo de baixa qualidade e não original nos resultados de pesquisa. 

Atualização após atualização, o Google reforça o objetivo de garantir a qualidade e relevância do conteúdo que está ranqueando.

Se não penaliza IA, como a atualização do Google de março de 2024 funciona?

As core updates do Google, que foram ainda mais frequentes ao longo de 2023 (com modificações feitas em março, agosto, outubro e novembro), têm sempre o objetivo de melhorar a qualidade dos resultados de pesquisa.

Agora, não há mais um indicador ou sistema usado para realizar essa análise, mas um conjunto de sistemas. 

O foco dessa mais recente atualização, divulgada em 5 março de 2024 e que tem o prazo de um mês para ser finalizada, está sendo:

  1. Aprimoramentos na classificação de qualidade: a atualização inclui melhorias nos algoritmos de classificação para destacar informações mais úteis nos resultados de pesquisa e reduzir o conteúdo não original. 
  2. Atualização e aprimoramento das políticas de spam: as políticas de combate ao spam foram revisadas para excluir da pesquisa os conteúdos de mais baixa qualidade, como sites expirados usados como repositórios de spam.

Segundo Elizabeth Tucker, diretora da área de produto da Google:

“Esta atualização envolve aprimorar alguns de nossos sistemas principais de classificação para nos ajudar a entender melhor se as páginas da web são inúteis, têm uma experiência de usuário ruim ou parecem ter sido criadas para mecanismos de busca em vez de pessoas”. 

Temos um artigo completo aprofundando em como o Core Update do Google de março funciona. Recomendamos a leitura, caso você queira saber mais.

Uma batalha contra conteúdos medíocres, não contra a Inteligência Artificial

O Google está penalizando conteúdo de má qualidade escrito em massa para atrair cliques — independentemente de como ele é criado. 

Se você ainda está em dúvida, esse é o comentário de Danny Sullivan e Chris Nelson, em nome da Equipe de qualidade da Pesquisa Google sobre o uso de Inteligência Artificial

“Recompensando conteúdo de alta qualidade, não importa como foi produzido. O objetivo dos sistemas de classificação do Google é recompensar conteúdo original e de alta qualidade que demonstre qualidades do que chamamos de E-E-A-T: experiência, autoridade e confiabilidade. 

Ao avaliar seu conteúdo dessa maneira, independentemente de você usar o conteúdo de IA ou não, será mais fácil se manter de acordo com o que nossos sistemas buscam recompensar.”

A relação entre os sites penalizados após a atualização e o uso da Inteligência Artificial vem do fato de que, muitas vezes, o conteúdo gerado por IA de forma generalizada carece de alguns atributos de qualidade, por vezes sendo raso, superficial e até mesmo desatualizado.

A Originality.ai trouxe alguns dados interessantes relacionando sites que usavam IA em massa e o processo de desindexação (ou seja, quando o Google não mostra mais sua página ou seu site no ar): 2% dos sites analisados sofreram sanções manuais. E metade dos sites que foram totalmente desindexados tinham mais de 90% de conteúdo gerado por IA. 

Fonte: Originality.ia 

Fonte: Originality.ia 

Fonte: Chris Long 

(Tradução da imagem)

Chris Long | VP de Marketing da Go Fish Digital e Palestrante na MozCon: O Google está mirando em sites com grande volume de conteúdo de IA. Há inúmeros relatos de sites sendo COMPLETAMENTE desindexados das buscas:

Em 5 de março, o Google anunciou a Core Update Março 2024, que falava sobre tomar medidas contra sites com “conteúdo em escala”.

No dia seguinte, Mark Williams-Cook foi um dos primeiros a citar um estudo de caso onde um site de IA estava sendo completamente removido.

Parece que os proprietários de sites estão recebendo penalidades do tipo ação manual. No Google Search Console, estão recebendo notificações de “spam puro” que informam sobre a penalidade contra eles (via Bill Hartzer).

Lily Ray twittou um exemplo de 10 sites que foram completamente removidos das buscas da noite para o dia.

Jacky Chou teve todos os sites vinculados à conta do Search Console que ele gerencia removidos. Sites que não estavam na conta não foram afetados.

Julian Goldie tem um canal no YouTube onde frequentemente fala sobre estratégias de conteúdo de IA para SEO. Ele relatou que muitos dos sites que ele gerencia foram afetados.

Estou fazendo algumas análises adicionais sobre esses tipos de sites, mas parece que tinham uma produção agressiva de conteúdo, utilizavam IA nessa produção e ganhavam muitas novas páginas e tráfego orgânico rapidamente.

Resumo da ópera: o problema não é a IA em si, mas conteúdo ruim, de má qualidade, sem fontes, pouco original, com experiência do usuário inadequada. 

Inclusive, nas palavras do Google

“Não há nada novo ou especial que os criadores precisam fazer para essa atualização [de março 2024], desde que eles tenham criado um conteúdo satisfatório feito para as pessoas”.

Agora, talvez você esteja se perguntando: “Ok, entendi. Mas o que é exatamente conteúdo de qualidade aos olhos do Google?”. Eles têm um guia bem completo explicando como criar conteúdo útil, confiável e que prioriza as pessoas. Vamos destrinchar isso logo abaixo!

Google E-E-A-T e a criação de conteúdo confiável

Uma dessas estratégias envolve o foco na E-E-A-T: Experience (experiência), Expertise (expertise), Authoritativeness (autoridade) e Trustworthiness (confiabilidade). A E-E-A-T é uma métrica importante usada pelo Google para avaliar a qualidade do conteúdo. 

Apesar de não ser diretamente um fato de ranqueamento, o Google afirma que “é útil usar uma combinação de fatores que identifique o conteúdo com E-E-A-T adequado”.

E o que cada item dessa sigla significa? 

  • E: Experiência (Experience) – Avalia se o conteúdo foi criado com conhecimento prático ou vivência no assunto abordado.
  • E: Especialização (Expertise) – Verifica se o autor do conteúdo tem conhecimento especializado no tema.
  • A: Autoridade (Authoritativeness) – Considera a reputação do autor e do site em relação ao assunto tratado.
  • T: Confiança (Trustworthiness) – Avalia a confiabilidade do autor, do conteúdo e do site.

O próprio Google afirma que, desta lista, o mais importante é a confiança, com os outros itens complementando esse fator principal.

Analisando na prática…

Imagine que você está com uma dúvida sobre pagamento de horas extras e adicional noturno na sua empresa. Ao buscar sobre o assunto, esbarra com um artigo em um blog mais genérico, com parágrafos muito longos, apenas texto. 

Nenhum indício de que aquele conteúdo foi escrito (ou averiguado) por um profissional de RH ou Departamento Pessoal. As informações estão aparentemente corretas, mas não há nada que você já não tenha lido antes. 

Porém, ao buscar informações em outra fonte, encontrou um artigo escrito por Rodrigo Antunes, que trabalha na área de RH há mais de 10 anos e é chefe de Departamento Pessoal numa empresa de tecnologia da informação. 

Ele fala de leis, traz dados recentes e acrescenta informações ligadas à experiência dele atuando na empresa. No meio do conteúdo, há uma calculadora que ajuda você a ter uma noção de quanto vai pagar em horas extras esse mês. Além de ser fácil de ler no celular, escaneável, com links internos para aprofundar mais informações. 

Qual parece mais atraente? 

Deu para perceber que implementar estratégias de marketing de conteúdo focadas em E-E-A-T pode ajudar seu site a se alinhar com as expectativas do Google Core Update. 

Afinal, em meio de uma leva de conteúdos produzidos apenas por IA com afirmações genéricas, você estará estabelecendo uma relação com pessoas que estão saturadas desse mais do mesmo, trazendo insights realmente relevantes, experiências únicas, novas perspectivas e histórias que conectam. 

Dicas práticas para criar conteúdo que prioriza as pessoas

Já entendemos que, ao criar conteúdo, mais do que se perguntar se você vai ser penalizado por IA, é fundamental basear-se nas diretrizes do Google para a produção de material útil e confiável, com foco no usuário. 

Não sabe por onde começar? A própria gigante das buscas encoraja uma autorreflexão sincera com base nas perguntas a seguir: 

Perguntas que o Google encoraja você a se fazer para avaliar o seu conteúdo atual: é hora da autoavaliação. 

Após esse momento de autorreflexão, mãos à obra. O que priorizar, então? 

Leia também: Como criar conteúdo que ranqueia no Google em 2024

Citar fontes de dados e pesquisas de fontes de autoridade 

Pense em órgãos governamentais, entidades reconhecidas da área, universidades, centros de pesquisa, publicações acadêmicas e autoridades no setor. Ou seja, nada de usar apenas a experiência do primo de segundo grau que leu num grupo de WhatsApp. 

Entreviste especialistas 

Busque especialistas no assunto desejado e faça perguntas para se aprofundar no tema do conteúdo. Incluir evidência de especialização envolvida e o histórico do autor são sinais externos tipicamente associados à expertise e trazem a confiabilidade tão estimada pelo Google. 

Esses especialistas podem ser da sua própria empresa ou referências externas, ou até mesmo uma mistura de ambos. Percebeu que, aqui mesmo neste artigo, trouxemos desde falas relevantes de autoridades do Google até do Peçanha, um dos fundadores da Rock Content?

Importante: certifique-se de que as pessoas escolhidas para contribuir com o seu artigo sejam realmente autoridades com experiência e expertise para contribuir com o tema. Não adianta pegar “qualquer fala” que você achou aleatoriamente na internet, tampouco trazer apenas citações que não foram feitas especificamente para seu conteúdo.

Aqui na Rock Content, por exemplo, nossa equipe seleciona especialistas específicos para cada nicho de mercado de nossos clientes, garantindo relevância e confiabilidade.

Aproveite os especialistas da própria empresa

Está fazendo um conteúdo sobre design? Chame o líder do setor para dar uma dica, comentar sobre o assunto, trazer a experiência de dentro da sua marca para o assunto. Traz confiança, originalidade e, de quebra, trabalha a autoridade do seu negócio.

Faça webinars, entrevistas, lives ou simplesmente peça um comentário sobre o assunto para incluir nos seus conteúdos. Coloque entre aspas, com nome, cargo e perfil no LinkedIn, por exemplo. 

Considere utilizar um mesmo conteúdo de diferentes formas

Não é preciso inventar a roda o tempo todo. Tem um artigo que está performando muito bem, que sempre atrai tráfego? Que tal transformá-lo em um carrossel para redes sociais, adaptando o conteúdo para o formato? 

Outra possibilidade: fez um webinar com algum especialista no YouTube? Que tal aproveitar para elaborar um artigo assinado pelo apresentador? Fazemos isso aqui na Rock Content com o nosso webinar quinzenal Bastidores do Marketing e dá muito certo. 

Por exemplo, mais recentemente, Carolina Simões, uma das especialistas em Estratégia de Conteúdo aqui na Rock Content, fez um webinar em inglês com o tema How to create content that will rank in 2024 (Como criar conteúdo que vai ranquear em 2024). 

Depois, pedimos para ela adaptar a apresentação em formato de blog post e localizá-lo para português, para publicar aqui no blog, adicionando informações extras que não foram para o webinar. Confira a versão final aqui. 

Mesmo conteúdo, diferentes formatos, adaptando-se ao público e chegando a pessoas com preferências distintas. Bingo! 

Invista em conteúdo interativo 

Conteúdo interativo é um tipo de material que permite a interação direta do usuário, como quizzes, calculadoras e hubs de conteúdo. Esses formatos aumentam o engajamento, expandem a base de dados e incentivam a produção de futuros conteúdos. 

No contexto do Google E-E-A-T, o conteúdo interativo melhora a experiência do usuário e demonstra a autoridade e a confiabilidade do site, contribuindo para uma melhor classificação nos resultados de busca. 

Além disso, ao fornecer uma experiência mais envolvente e personalizada, o conteúdo interativo pode aumentar a retenção e a satisfação do usuário.

Leia também: Como a Rock Content utiliza o conteúdo interativo na estratégia de marketing

Conte com edição humana

A figura do editor se torna essencial nesse contexto. Embora a IA possa auxiliar na geração de ideias e na otimização inicial do conteúdo, por meio de prompts bem redigidos e completos, a edição humana é essencial para garantir a qualidade, autenticidade e relevância do material.

O editor especialista vai verificar dados, informações, a pertinência das citações e adequar o conteúdo conforme necessário.

Recentemente, um profissional de SEO, Gustavo Dionisio Garcia, compartilhou em seu LinkedIn os resultados intrigantes de um experimento pessoal que iniciou há cerca de um ano, quando o ChatGPT começou a ganhar destaque. 

Com uma pitada de humor sobre suas habilidades visuais, Garcia apresentou um gráfico comparativo de dados extraídos do Google Search Console, exibindo o desempenho de conteúdos 100% humanos, 100% gerados por IA sem revisão humana, 100% IA com revisão humana e humanos com revisão em IA, que você vê abaixo:

Fonte: post do Gustavo Dionisio no LinkedIn

É essencial salientar que os dados apresentados por Garcia, embora não sejam de um estudo científico formal, são resultado de testes práticos realizados por um especialista na área. Eles demonstram que a colaboração entre IA e humanos pode ser eficaz quando integrada de maneira estratégica e responsável.

A principal mensagem é focar na criação de conteúdo que atenda às necessidades do público-alvo, buscando resultados significativos e dedicando-se ao estudo contínuo. A maneira como a IA será integrada nesse processo, seja como ferramenta de apoio, seja em conjunto com o esforço humano, dependerá exclusivamente da estratégia e escolha de cada um.

Conheça o WriterAcess Humanizer

Atentos à demanda de combinação de esforço humano + IA e a importância do editor humano para atendê-la da melhor forma, a Rock Content criou o WriterAccess Humanizer

Por meio dessa ferramenta, você contrata editores profissionais que analisam o conteúdo gerado por IA, verificam a precisão dos dados, a pertinência das informações, a relevância das citações e ajustam o material para que esteja em harmonia com a voz e a estratégia da marca. 

Este processo assegura que o conteúdo IA não só engaje o público-alvo, mas que também esteja alinhado com as melhores práticas de SEO.

Aposte no User Generated Content (UGC)

Essa abordagem permite aproveitar o conteúdo autêntico e natural produzido pelo público, como avaliações, postagens em mídias sociais e vídeos, para promover a marca de forma orgânica e confiável. 

Exemplo de UGC nas redes sociais: gopro

Além de fortalecer o engajamento e a lealdade do cliente, o UGC pode aumentar a visibilidade da marca e proporcionar insights valiosos sobre as preferências e comportamentos do público-alvo.

Pense em SEO e User Experience sempre em conjunto

Vendo tudo o que mostramos até agora, deu para perceber a importância da experiência do usuário ao produzir o seu conteúdo. Aqui na Rock Content, isso é lei: pensamos sempre em SEO e experiência do usuário em um conjunto

Para começar seu novo momento de autoanálise com relação ao seu conteúdo e sua estratégia de SEO atual, responda mentalmente às seguintes questões: 

  1. O conteúdo está fácil de ler e adaptado para dispositivos móveis?
  2. Ao clicar em um link interno, ele está contextualizado com o momento da leitura? 
  3. O leitor consegue identificar os principais pontos daquele texto ao realizar uma leitura mais dinâmica, ou seja, dando saltos entre os intertítulos e o parágrafo logo abaixo de cada um deles? 
  4. Ao ler a introdução, você ficaria com vontade de continuar lendo? 
  5. Caso tenha banners inseridos, eles contêm ofertas relevantes para a pessoa interessada naquele tema? Eles atrapalham a leitura? 
  6. Os CTAs são adequados? Os links estão funcionando? 
  7. Você teria paciência de ler este conteúdo estruturado da forma que está? 
  8. Você conversa com outros stakeholders da empresa (profissionais de Customer Success, UX, UI etc.) para entender as necessidades dos usuários, suas dúvidas e feedbacks antes de produzir conteúdo?

Se respondeu ‘não’ a muitas dessas perguntas, é importante rever o UX do seu site/blog o quanto antes. 

Ao priorizar as necessidades e expectativas dos usuários, as empresas podem melhorar a satisfação do cliente, aumentar a lealdade à marca e, em última análise, impulsionar o crescimento dos negócios.

Esses elementos são indicativos de um conteúdo bem fundamentado e confiável. Esse olhar e cuidado humano são essenciais para evitar a dependência excessiva da IA e para manter a singularidade e a profundidade do conteúdo. 

Talvez você já tenha notado pessoas comentando coisas como “obrigada, ChatGPT” para comentários em redes sociais e conteúdos engessados que, bem, parecerem ter sido 100% redigidos por IA. 

Acreditamos que nenhuma marca deseja ter esse tipo de associação, certo? 

Conteúdo orientado por especialista: a chance de se destacar

Como falamos anteriormente, a Rock Content valoriza materiais especializados que incluem citações de especialistas e dados confiáveis. E temos visto os resultados disso na prática.

O que é conteúdo orientado por especialista?

Esse tipo de conteúdo é construído por redatores especializados em conteúdo e SEO, mas recebe o embasamento de especialistas no assunto, oferecendo conhecimento e perspectiva em primeira mão sobre um tema específico. 

Notando as mudanças no universo do marketing digital, SEO e conteúdo desde o advento do ChatGPT em 2022, pensamos em estratégias para implementar e entender como pensar conteúdo orgânico nesse cenário dominado, cada vez mais, por IA. 

E ficamos felizes em ver que, mesmo em meio a essas mudanças, nossos clientes que contaram com esse tipo de conteúdo só cresceram em tráfego orgânico — enquanto quem manteve uma estratégia mais tradicional de SEO teve declínio: 

Sabemos que encontrar especialistas no setor pode não ser uma tarefa fácil, que demanda tempo e dedicação. Por isso, contamos com os especialistas da nossa rede de talentos para essa etapa. 

Os dados do exemplo abaixo são de uma postagem do blog iFood Parceiros, um de nossos clientes, criada inteiramente com nosso grupo de talentos em um fluxo de trabalho de produção de conteúdo orientado por especialistas: 

Ao atualizar conteúdos orientados por especialistas, obtemos melhorias significativas não apenas no ranqueamento, como também na taxa de cliques (CTR). 

Estamos falando de um aumento de 67% na posição na SERP e de 398% na taxa de cliques em três meses após as atualizações seguindo esse formato.

O papel da Inteligência Artificial na criação de conteúdo

Já entendemos que a Inteligência Artificial não é uma vilã para o Google. E muito menos para a gente aqui na Rock Content.

Na WriterAccess, nossa plataforma com uma rede de mais de 15.000 freelancers especializados, incluindo redatores, editores, estrategistas de conteúdo e designers, contamos com ferramentas de IA desenvolvidas especificamente para auxiliar na geração de ideias e na produção de conteúdos otimizados. 

Elas contribuem (e muito!) para ganharmos agilidade e eficiência, e potencializam a escalabilidade e a criatividade de nossos conteúdos — o que, em nossa opinião, é a melhor maneira de usar IA na produção de conteúdo. 

Leia também: Como a equipe da Rock Content utiliza a Inteligência Artificial

Imagem: Página inicial da WriterAccess

AI Content Idea Generator 

[Conheça a versão gratuita aqui]

Encontre ideias de conteúdo para seu calendário editorial com nossa lista gerada por IA. Essa ferramenta ajuda a encontrar tópicos atuais e relevantes para seu público-alvo, servindo como uma fonte de inspiração para construir conteúdos que engajam e dialogam com sua audiência.

AI Persona Builder

[Conheça aqui]

O AI Persona Builder é uma ferramenta que utiliza Inteligência Artificial para auxiliar na criação de personas detalhadas e precisas para estratégias de marketing de conteúdo. 

Com base em dados e análises, essa ferramenta gera perfis de público-alvo que refletem as necessidades, interesses e comportamentos dos potenciais clientes, facilitando a criação de conteúdos mais direcionados e eficazes.

Leia também: Testado e aprovado: AI Persona Builder para criar buyer personas eficazes em minutos

Bônus: se você tem a versão paga do Chat-GPT, pode testar também o plugin Persona Creator da Rock Content direto no GPT-4 (aqui está o caminho).

AI Content Wizard

[Conheça aqui]

Utilizando uma análise aprofundada e customizada, o AI Content Wizard identifica oportunidades de conteúdo, analisa as lacunas de palavras-chave e fornece pautas para blogposts otimizados para conquistar as melhores posições no Google. 

Com insights detalhados sobre sua audiência e concorrência, a ferramenta é projetada para entregar uma estratégia de conteúdo alinhada com as necessidades do seu negócio, prontamente aproveitadas pela nossa rede de talentos freelancers para criar conteúdos que se destacam pela qualidade e relevância.

AI Backlink Matcher

[Experimente aqui]

O AI Backlink Matcher é outra inovação da WriterAccess que transforma a maneira como os profissionais de SEO e marketing de conteúdo abordam a construção de backlinks. Esta ferramenta utiliza IA para analisar conteúdo e identificar oportunidades de backlinks altamente relevantes, contribuindo para o aumento da autoridade e visibilidade online.

Fazer match entre seu conteúdo e sites de alto valor para backlinks pode ser uma tarefa árdua e complexa, mas o AI Backlink Matcher simplifica esse processo. Ele fornece recomendações personalizadas que se alinham com o conteúdo e o nicho do seu negócio, facilitando a obtenção de backlinks de qualidade que podem elevar seu posicionamento nos motores de busca.

Leia também: É possível utilizar Inteligência Artificial para Link Building? Conheça o AI Backlink Matcher 

AI Copilot 

[Veja aqui]

AI Copilot é a nova ferramenta da Rock Content para criação de conteúdo com Inteligência Artificial. AI Copilot te ajuda a criar desde artigos para blog (com o bônus que ela já foi criada pensando especificamente na criação de conteúdos e SEO) até posts para mídias sociais, e-mails, anúncios e mais.

Ele redige textos considerando a persona do público-alvo, palavras-chave relevantes para o setor, informações da marca, entre outros fatores essenciais para a criação de conteúdo otimizado e alinhado com os objetivos de marketing. 

Além disso, usando AI Copilot para criar artigos para blog, você recebe recomendações de humanização e tem a opção de solicitar a edição do seu conteúdo por um professional especializado para garantir que a versão final estará revisada com um toque humano.

Imagem: Página inicial da AI Copilot

Embora a AI Copilot seja capaz de produzir conteúdos inteiros, tendo em vista tudo o que apresentamos aqui, é altamente recomendado que esses textos passem por uma edição humana (não à toa, você consegue enviar o conteúdo para nossos editores freelancers direto na plataforma, se quiser).

É importante pensar nos diferenciais de qualidade que mencionamos ao longo deste artigo, como conteúdo orientado por especialistas, dados atualizados e referências confiáveis, garantindo assim a autenticidade e relevância do material. 

Giuseppe Caltabiano, VP de Marketing da Rock Content, reforça essa necessidade de usar a IA com sabedoria para ter os melhores resultados: 

“Nosso foco é priorizar a produção de conteúdo de qualidade, utilizando a Inteligência Artificial como um recurso para aumentar a produtividade e a eficiência, sem substituir o expertise e a originalidade humana“.

Essa estratégia assegura que o conteúdo não apenas atenda aos critérios de E-E-A-T, mas também se destaque por sua autenticidade e valor informativo.

Ao seguir essas diretrizes, os criadores de conteúdo podem garantir que seu trabalho seja centrado no usuário, respeite as diretrizes do Google e mantenha uma qualidade superior que não pode ser replicada pela IA. 

É o que afirma Roger Montti, do Search Engine Journal

“As qualidades importantes do conteúdo são aquelas fornecidas por um humano que uma IA é incapaz de oferecer, como a origem, a evidência de expertise, a origem e o background que um humano traz para o tópico sobre o qual se escreve. Humanos trazem a Experiência, Expertise, Autoridade e Confiabilidade.

Conclusão

Apesar do susto que atualizações mais aprofundadas nos algoritmos do Google possam causar, não deixe de lado o objetivo principal delas: garantir que os resultados da busca sejam sempre os melhores possíveis para o usuário, com conteúdo original, pertinente, confiável, atualizado e útil. Ao focar sempre nesse princípio, as chances de core updates afetarem o seu tráfego diminui consideravelmente. 

E, sejamos otimistas: essas mudanças com relação ao uso de IA para criar conteúdo também trazem oportunidades para melhorar o seu conteúdo e ficar à frente da concorrência

O Google Core Update de março de 2024 não é um bicho de sete cabeças se você estiver preparado e informado. E essa preparação envolve não apenas compreender o update, mas também saber como integrá-lo em sua estratégia de marketing de conteúdo de forma efetiva. 

Aproveite a combinação única de inovação em IA e a mestria de talentos humanos especializados em uma variedade de indústrias. Dê o próximo passo para um conteúdo excepcional: experimente o WriterAccess Humanizer gratuitamente!

Como criar conteúdo que ranqueia no Google em 2024

O comportamento dos usuários está em constante evolução. Em uma sociedade pós-pandemia e marcada pelo crescimento da inteligência artificial, isso é mais evidente do que nunca.

As pessoas estão mudando a maneira como consomem e produzem conteúdo online, como pesquisam e como interagem entre si e com as marcas.

Então, é natural que toda a estrutura da internet, incluindo mecanismos de busca, redes sociais e sites de notícias, esteja se adaptando a essas novas tendências.

O Google é um exemplo disso. 

No ano passado, vimos o gigante das buscas dar mais importância ao conteúdo de qualidade e, mais recentemente, neste mês, testemunhamos uma das maiores e mais importantes atualizações do Google Core, que removeu completamente sites de baixa qualidade dos resultados de busca.

Além disso, há também a Google Search Generative Experience, que promete transformar completamente a forma como interagimos com os resultados de busca hoje num futuro próximo.

De fato, o Google está se ajustando rapidamente. 

E para nós, donos de marcas, profissionais de marketing e especialistas em SEO, surge a pergunta inevitável: como criar conteúdo que ranqueia em 2024?

Aqui na Rock Content, estamos acompanhando de perto todas essas mudanças, desde o surgimento de novas ferramentas de IA até as atualizações do Google e as mudanças no comportamento do usuário.

Após vários teste e implementação de mudanças na forma como produzimos conteúdo (para nós e para nossos clientes), reunimos insights importantes com base em estudos recentes, nossa experiência e dados reais, para ajudar você a adaptar seu conteúdo para o futuro do SEO. Confira!

Search Generative Experience: Como será o futuro das SERPs?

Antes de mais nada, vale reforçar que temos um artigo totalmente dedicado a explicar a Search Generative Experience (SGE), e recomendo fortemente que você o leia se quiser aprofundar o assunto.

Aqui, explicarei brevemente como as SERPs do Google funcionarão em um futuro próximo, com a influência da IA, para ajudar você a entender melhor as estratégias de conteúdo que compartilharei posteriormente.

Leia também: Como o SGE (Search Generative Experience) vai impactar a busca orgânica em 2024?

Como mencionei, o algoritmo do Google está mudando. E precisamos prestar atenção nisso para continuar gerando tráfego orgânico.

Como a SERP do Google funciona hoje?

O blog da Rock Content na posição “zero” da SERP para a palavra-chave “Marketing Direto”, mostrado nos recursos de snippet

Agora, se a pergunta do usuário é mais complexa, o Google tenta apresentar resultados próximos que sejam relacionados ao tópico. Mas, se não houver nada tão específico que já tenha sido publicado por terceiros, ele não é capaz de ajudar.

Quando fazemos perguntas bem específicas, o Google mostra os resultados que melhor se encaixam na nossa intenção de pesquisa, mas raramente encontra a resposta exata de que precisamos. Neste exemplo, o Google descartou a parte dos “200 reais” da minha pesquisa e mostrou artigos mais generalistas em vez de me dar a resposta específica que eu queria.

De certa forma, o algoritmo obriga as pessoas a simplificarem suas perguntas. Ele prioriza suas páginas de resultados que direcionam o usuário para a melhor resposta, considerando principalmente os seguintes atributos:

  • Informação bem organizada;
  • Perguntas e respostas objetivas;
  • Expertise e autoridade;
  • Interatividade dentro das páginas;
  • Links estratégicos;
  • Materiais multimídia;
  • Dados estruturados;
  • Usabilidade.

Como a SERP do Google funcionará com IA (SGE)?

O exemplo acima ainda está em testes, mas foi apresentado pelo Google aqui como algo que será o futuro.

[embedded content]

A SGE do Google é um recurso alimentado por IA adicionado à interface de pesquisa que já conhecemos. Ela aproveita o poder da tecnologia de IA para aprimorar os resultados de pesquisa, oferecer visões gerais úteis da SERP e otimizar o processo de navegação na web.

Como você pode ver, o Google continua oferecendo respostas simples como sempre fez, mas agora está menos dependente da disponibilidade de uma página externa que responda a essa intenção de pesquisa. O Google mesmo apresenta uma resposta por meio da IA.

Em outras palavras, o mecanismo de busca agora é capaz de responder a perguntas únicas e específicas, como a do exemplo anterior.

Isso significa que o SEO morreu?

Levante a mão se você já ouviu algo assim este ano. As pessoas sempre tentam matar o SEO de vez em quando.

Não, pelo contrário. O SEO é mais importante do que nunca, e está elevando o nível do seu “jogo”.

O Google continua sendo um mecanismo de busca. Ainda não sabemos ao certo como o Google dará crédito ao conteúdo que gera respostas por meio de pesquisas impulsionadas por IA. Precisamos esperar para ver.

Leia também: O SEO na era da Inteligência Artificial

Mas também precisamos lembrar que, mesmo quando a SGE se tornar parte de nossa rotina de pesquisa, ainda teremos, logo abaixo da resposta gerada por IA, nossa tradicional SERP, com menos opções de resultados na primeira página e priorizando a mesma estrutura e qualidade de conteúdo.

E, falando nisso…

A atualização do Google de março de 2024 e o foco na qualidade do conteúdo

O Google vem enfatizando a importância de conteúdo de alta qualidade, útil, confiável e centrado nas pessoas há algum tempo. Vimos inúmeras atualizações nos últimos anos, todas apontando para esse foco.

Em março de 2024, isso ficou mais claro do que nunca: a mais recente atualização do algoritmo busca reduzir em 40% o conteúdo de baixa qualidade e não original nos resultados de busca. Temos um artigo completo explicando todos os detalhes sobre essa atualização, que eu recomendo fortemente que você leia aqui.

Mas a conclusão é: você não pode ficar com o mesmo conteúdo e estratégias de SEO e esperar o mesmo crescimento.

Estamos enfrentando novas formas de interagir e distribuir conteúdo, com a mesma regra de ouro. Como declarado pelo Google Search Liaison no X:

“A principal orientação do Google é focar em fazer coisas para seus leitores que sejam úteis. Por exemplo, se faz sentido para seus leitores verem a assinatura de um artigo (e pode ser que sim!), faça isso por eles. Não faça isso porque você ouviu dizer que ter a assinatura do autor em seu artigo melhora seu ranking no Google (não melhora).

Coloque seus leitores e público em primeiro lugar. Seja útil para eles. Se você fizer isso, se estiver fazendo coisas para eles, é mais provável que se alinhe com sinais completamente diferentes que usamos para recompensar o conteúdo.”

E onde se encaixa o conteúdo gerado por IA nessa equação?

Talvez você tenha ouvido dizer que o Google está penalizando conteúdo gerado por IA. Bem, preciso esclarecer que o gigante das buscas não fez nenhuma declaração direta sobre penalizar conteúdo criado por inteligência artificial.

No entanto, quando entendemos que conteúdo de qualidade é o que o Google está priorizando agora, eu convido você a refletir:

Em 2024, com o uso generalizado de Inteligência Artificial, é mais fácil do que nunca criar conteúdo, mas também aumenta a probabilidade de gerar, publicar e consumir conteúdo pobre, superficial, impreciso e medíocre.

Quando analisamos a maioria dos sites que foram desindexados após a atualização do Google, o que encontramos é um padrão de conteúdo gerado em massa por IA com muito pouca (ou nenhuma) edição humana, resultando em conteúdo genérico, superficial e desatualizado que viola as diretrizes de spam do Google.

Isso significa que as marcas precisarão criar um conteúdo ainda melhor, pois o padrão de qualidade e as expectativas do usuário só continuam a aumentar. Conteúdo de alta qualidade torna-se vital para se diferenciar e obter resultados.

O valor e o potencial de resultados de conteúdo medíocre cairão drasticamente (linha azul), enquanto o valor e o potencial de resultados de conteúdo de alta qualidade aumentarão (linha laranja).  (Via LinkedIn)

Em um contexto em que a IA diminui a eficácia do SEO, um bom conteúdo vale ouro.

E então… qual é o futuro do SEO? E como se preparar para isso?

Agora que você entende para onde o Google está indo, é hora de ser prático: como você adapta sua estratégia de conteúdo para garantir que atenda às expectativas do futuro do SEO?

Podemos dividir as melhores práticas de planejamento de SEO em duas frentes:

  • Estratégia para escolha de tópicos;
  • Elementos essenciais de otimização on-page.

Vamos falar de cada um desses separadamente?

Estratégia para escolha de tópicos

A premissa principal deve ser produzir conteúdo focado na experiência do usuário, transmitindo experiência, expertise, autoridade e confiança (E-E-A-T, em inglês). Isso significa produzir conteúdo com novas informações e abordagens, que as ferramentas de IA não podem produzir, para obter uma vantagem competitiva.

Na prática, o foco deve ser em temas que:

  • Exijam análise aprofundada;
  • Ajudem o usuário a tomar decisões com base em seu contexto;
  • Transmitam expertise humana e um nível mais elevado de especialização;
  • Explore informações relacionadas a contextos e eventos recentes, priorizando a originalidade.

Case: palavra-chave em alta

Como mencionei, tudo o que estou apresentando neste artigo é baseado em pesquisa e fatos, e, mais importante ainda, em nossa própria experiência. Realizamos uma série de testes e atualizações em nossa própria estratégia, assim como na de nossos clientes, para garantir que nossos números continuem crescendo em uma realidade onde muitos sites estão perdendo tráfego.

Aqui está um bom exemplo de um artigo que criamos:

  • Uma análise aprofundada;
  • Expertise humana;
  • Originalidade;
  • E, mais importante ainda, um contexto atual e em alta.

Em julho de 2023, aproveitamos o buzz em torno do filme da Barbie para criar um artigo sobre o marketing do filme, que rapidamente se tornou o artigo mais acessado do mês, trazendo um pico de tráfego além dos artigos evergreen.

Este artigo foi escrito por uma de nossas Especialistas em Conteúdo, que engenhosamente trouxe sua expertise não apenas como profissional de marketing, mas como fã da “Barbieland”, para criar um artigo único, altamente oportuno, relevante para nosso público, com dados atualizados, que aproveitou uma palavra-chave em tendência do momento.

Elementos essenciais de otimização on-page

Além da estratégia adotada na escolha dos tópicos a serem explorados, alguns elementos precisam ser priorizados para garantir uma vantagem competitiva sobre a concorrência.

Algumas táticas que devem ser priorizados durante a produção de conteúdo incluem:

  • Inclusão de trechos com citações de especialistas, dando o devido crédito e inserindo hiperlinks para suas redes profissionais;
  • Identificação dos autores e suas qualificações/experiência;
  • Inclusão de elementos multimídia (vídeos, infográficos, materiais incorporados etc.) com o objetivo de trazer informações complementares e reforçar a intenção de busca no conteúdo;
  • Uso frequente de dados e informações de pesquisas e instituições/órgãos relacionados ao tema;
  • Utilizar conteúdos interativos embedados em seu conteúdo principal, como mini quizzes e calculadoras, para trazer uma experiência personalizada e ajudar sua persona a tomar decisões individuais.

Como isso se aplica em termos práticos?

Vamos pegar, como exemplo prático, como alguns títulos de blog posts poderiam ficar adotando as novas práticas discutidas aqui:

Exemplos de títulos que funcionavam antes das mudanças do Google Exemplos mais funcionais agora, para o futuro do SEO
Descubra quais são as 7 profissões do futuro Profissões do futuro: pesquisadores apontam quais são as principais
Como abrir um restaurante? Abrindo um restaurante: experiências daqueles que tiveram sucesso
Como fazer um aplicativo? Entenda o processo Como criar um aplicativo? Desenvolvedor explica
Como padronizar processos na gestão da empresa? Padronização de processos: especialista lista 5 segredos
O que é um documento eletrônico? Documento eletrônico: advogado explica os usos

Case: tráfego orgânico orientado por especialistas

Outro case que apoia nossa hipótese, desta vez de nossos clientes (cujos nomes manteremos confidenciais por motivos de privacidade), demonstra como o uso de conteúdo orientado por especialistas pode alavancar o crescimento do tráfego. Dê uma olhada no gráfico abaixo:

O “conteúdo orientado por especialistas” utiliza entrevistas com especialistas no assunto, oferecendo conhecimento e perspectiva em primeira mão sobre um tema específico. Esse tipo de material integra citações e ideias do especialista, enriquecendo a narrativa e oferecendo perspectivas originais que envolvem o público com análises autoritativas e perspicazes.

Como você pode ver, os blogs que implementaram conteúdo orientado por especialistas consistentemente desde o início demonstram um padrão claro de crescimento constante.

Por outro lado, aqueles que gradualmente introduziram conteúdo orientado por especialistas mostram sinais de estagnação com flutuações ocasionais. Além disso, os blogs que aderem a estratégias tradicionais de SEO sem se adaptarem à especialização de conteúdo estão enfrentando uma queda no tráfego.

Isso destaca a importância do conteúdo orientado por especialistas para se manter competitivo e alcançar um crescimento sustentável no cenário de SEO atual.

A tabela abaixo também mostra melhorias alcançadas em apenas três meses por um de nossos clientes (que também manteremos o nome confidencial), incluindo um aumento de 398% na taxa de cliques (CTR) e um aumento de 67% no posicionamento na SERP.

É importante reforçar que nossos clientes vêm de diversos setores. Para garantir que entregássemos conteúdo orientado por especialistas que refletisse a qualidade esperada, contamos com nossa base de 15.000 redatores dentro da WriterAccess, nosso marketplace de talentos.

Também adotamos um processo de entrevista com especialistas para garantir citações atuais e relevantes. Os resultados falam por si.

E um aviso importante…

Neste artigo, foquei no que você precisa fazer para elevar o nível do seu conteúdo e garantir uma vantagem competitiva nesta nova era de mudanças em SEO.

É claro que, além das dicas trazidas aqui, as boas práticas de SEO continuam sendo cruciais. Então, lembre-se de elaborar um plano de conteúdo robusto, realizar pesquisas de palavras-chave, implementar estratégias de construção de links, otimizar elementos dentro e fora da página, entre outros.

Se precisar de um pouco de ajuda aplicando o básico, você pode conferir nosso checklist de SEO.

Conclusão

Como você pode ver, produzir conteúdo personalizado, humanizado e de alta qualidade é essencial para atrair a atenção do usuário e também ter sucesso no futuro dos mecanismos de busca. Então, o foco da sua produção de conteúdo de SEO deve ser nesses elementos em 2024.

Se eu puder dar uma última dica, recomendo que experimente a WriterAccess e veja como nossos talentos podem ajudar você a criar conteúdo que não apenas sobrevive, mas também prospera no futuro do SEO. Você pode se inscrever aqui para um teste gratuito de 14 dias.

A sua empresa está pronta para o futuro?

Core Update de Março de 2024: Atualização do Google Remove Sites de Baixa Qualidade

A atualização do Google de março de 2024 está tendo um impacto significativo no mercado de SEO. Ela busca especificamente melhorar a qualidade da pesquisa, tendo como alvo e removendo conteúdos de baixa qualidade e spam das suas páginas de resultados.

Essa não é a primeira vez que vemos o Google se movimentando para priorizar conteúdos de qualidade, mas a atualização do Google Core Update de março 2024 está sendo descrita como uma das maiores e mais impactantes dos últimos tempos.

A expectativa é que essa atualização reduza em 40% o conteúdo de baixa qualidade e não original nos resultados de pesquisa. Vários sites já foram afetados e completamente removidos dos índices nas últimas semanas.

Mas calma, nada de pânico. Vamos te mostrar os detalhes desta atualização, o que o Google espera do seu conteúdo daqui para frente e como se adaptar a essas mudanças de forma eficaz.

Entendendo o Core Update do Google de Março 2024

A mais recente atualização do Google, anunciada em março de 2024, representa uma mudança significativa na forma como a gigante das buscas avalia e ranqueia os sites. Abaixo, vamos analisar mais a fundo as principais conclusões vindas diretamente da fonte:

Melhorias no ranking de qualidade

O Google está impulsionando seus sistemas principais de ranqueamento por meio de melhorias no seu algoritmo, com o objetivo de priorizar a entrega de informações mais úteis e relevantes, enquanto diminui o conteúdo não original nos resultados de pesquisa.

Isso inclui aperfeiçoar os sistemas de classificação para identificar páginas da web não úteis, como páginas com uma experiência do usuário ruim ou conteúdo criado especificamente para motores de busca, não para audiências humanas.

A diretora de produto do Google, Elizabeth Tucker, revela: “Esta atualização traz mais do que apenas ajustes algorítmicos. É um movimento estratégico para remodelar a narrativa em torno da qualidade de pesquisa do Google. Queremos enfatizar que a IA não é a inimiga; nosso foco está em garantir que conteúdo valioso e relevante suba para o topo.”

Novas políticas anti-spam

Para reduzir o volume de conteúdos de baixa qualidade e spam, o Google está implementando políticas anti-spam novas e aprimoradas. Elas buscam manter o conteúdo de menor qualidade fora dos resultados de pesquisa. O foco está em três áreas:

  • Abuso de domínios expirados: foca na manipulação dos rankings de pesquisa pela compra de domínios expirados e seu reaproveitamento para hospedar conteúdo de baixa qualidade.
  • Abuso de conteúdo em escala: o Google tem como objetivo restringir a criação de um grande volume de páginas com o intuito de manipular as classificações de pesquisa, resultando em altas quantidades de conteúdo não original e de baixo valor.
  • Abuso da reputação do site: mira na publicação de páginas de terceiros com mínima supervisão ou engajamento mínimo do site hospedeiro para manipular as classificações de pesquisa.

Redução de resultados de baixa qualidade e não originais

Partindo das iniciativas de 2022, o Google está aprimorando seus sistemas de classificação para reduzir conteúdo não útil e não original. O foco está em identificar páginas que possam parecer não úteis ou oferecer uma experiência ruim para o usuário. Além disso, mira em páginas criadas apenas para satisfazer a termos de buscas específicos.

Como mencionamos antes, o objetivo é reduzir o conteúdo de baixa qualidade e não original nos resultados de pesquisa em cerca de 40%.

Penalidades mais rápidas e comunicação inconsistente

Um destaque desta atualização é a implementação das “ações manuais”.

Quando o Google detecta um site que não segue suas diretrizes, pode impor uma “ação manual”, resultando na remoção completa do site de seus resultados de pesquisa, também conhecida como “desindexação”.

A partir de 5 de março, houve um aumento perceptível no número dessas notificações aparecendo no painel de ações manuais do Google Search Console para vários sites. Isso costuma resultar na exclusão total dos sites afetados dos resultados de pesquisa do Google.

(Tradução da imagem)

Ações manuais

1 problema detectado

Páginas afetadas por ações manuais podem ter seus recursos de exibição reduzidos, classificações mais baixas ou até mesmo remoção dos resultados de pesquisa do Google.

Spam puro

Descrição: Páginas neste site parecem usar técnicas de spam agressivas, como geração automática de texto sem sentido, cloaking, content scraping de outros sites e/ou violações repetidas ou flagrantes das políticas de spam do Google para pesquisa na web.

Afeta: Afeta todas as páginas.

Relatos nas redes sociais indicam casos em que sites foram completamente desindexados e foram aplicadas penalidades afetando todas as páginas.

No entanto, há algumas inconsistências na comunicação, com algumas empresas recebendo notificações por e-mail, enquanto outras percebem a ação manual em seu Google Search Console.

Somando isso à complexidade desta atualização, parece que as ações do Google vão além de simples penalidades para a remoção completa de certos sites de seus resultados de pesquisa. Essa ação parece ser principalmente direcionada a sites que utilizam predominantemente conteúdo gerado por IA.

Figuras influentes no campo do marketing digital compartilharam exemplos claros de sites conhecidos desaparecendo do índice do Google praticamente da noite para o dia.

A severidade dessa medida destaca a grande importância da conformidade com as diretrizes do Google e os perigos potenciais de depender muito fortemente da IA para a geração de conteúdo.

(Tradução da imagem)

Mark Williams-Cook | Diretor na Candour e Fundador da AlsoAsked: Estou vendo sites com conteúdo em massa de IA não sendo penalizados, mas completamente desindexados do Google agora, a coisa ficou séria.

Tenho tentado alertar as pessoas ao longo do último ano sobre os perigos potenciais de “roubos de SEO” e produção em massa de conteúdo de IA, e os primeiros indícios são de que o Google está agindo agora.

Um exemplo disso: o FreshersLive teve 10 milhões de visitantes na semana passada, hoje está completamente desindexado. Zero tráfego do Google. (grato a Kashif Riaz por este exemplo)

(Tradução da imagem)

Chris Long | VP de Marketing da Go Fish Digital e Palestrante na MozCon: O Google está mirando em sites com grande volume de conteúdo de IA. Há inúmeros relatos de sites sendo COMPLETAMENTE desindexados das buscas:

Em 5 de março, o Google anunciou a Core Update Março 2024, que falava sobre tomar medidas contra sites com “conteúdo em escala”.

No dia seguinte, Mark Williams-Cook foi um dos primeiros a citar um estudo de caso onde um site de IA estava sendo completamente removido.

Parece que os proprietários de sites estão recebendo penalidades do tipo ação manual. No Google Search Console, estão recebendo notificações de “spam puro” que informam sobre a penalidade contra eles (via Bill Hartzer).

Lily Ray twittou um exemplo de 10 sites que foram completamente removidos das buscas da noite para o dia.

Jacky Chou teve todos os sites vinculados à conta do Search Console que ele gerencia removidos. Sites que não estavam na conta não foram afetados.

Julian Goldie tem um canal no YouTube onde frequentemente fala sobre estratégias de conteúdo de IA para SEO. Ele relatou que muitos dos sites que ele gerencia foram afetados.

Estou fazendo algumas análises adicionais sobre esses tipos de sites, mas parece que tinham uma produção agressiva de conteúdo, utilizavam IA nessa produção e ganhavam muitas novas páginas e tráfego orgânico rapidamente.

Sobre IA e conteúdo de qualidade

É importante reforçar que o Google não fez nenhuma declaração em relação ao conteúdo gerado por IA nos resultados de pesquisa, mas a regra está mais clara do que nunca: a prioridade é para o conteúdo de alta qualidade, útil, confiável e focado nas pessoas.

Barry Schwartz complementa: “A especificidade desta atualização é importante. O Google não está apenas penalizando; eles estão claramente definindo seus alvos. O abuso de conteúdo em escala, abuso de domínios expirados e abuso da reputação do site estão em destaque. É um convite para os sites aprimorarem suas estratégias.”

O algoritmo do Google consegue distinguir conteúdo original e de alta qualidade que demonstra expertise, experiência, autoridade e confiabilidade (E-E-A-T).

E é aqui que a atualização do Google e seu Core Update de março se cruza com a discussão sobre conteúdo gerado por IA.

Quando analisamos a maioria dos sites que foram desindexados na última semana após a atualização do Google, o que encontramos é um padrão de conteúdo gerado por IA em massa com muito pouca (ou nenhuma) edição humana, resultando em conteúdo genérico, superficial e desatualizado que viola as diretrizes de spam do Google, agora mais do que nunca.

Conforme diz Matt G. Southern, do Search Engine Journal: “Uma década atrás, havia preocupações com o aumento do conteúdo humano gerado em massa. Em vez de proibir todo o conteúdo gerado por humanos, o Google melhorou seus sistemas para recompensar conteúdo de qualidade.

Agora, o Google diz que continuará a adotar uma abordagem responsável em relação ao conteúdo gerado por IA, mantendo um alto padrão de qualidade e utilidade das informações nos resultados de pesquisa.”

O argumento de Matt é reforçado por Giuseppe Caltabiano, VP de Marketing da Rock Content: “Isso serve como um lembrete para criadores de conteúdo e profissionais de SEO focarem na produção de conteúdo genuinamente valioso que atenda às necessidades de seu público, em vez de recorrer a soluções automatizadas que comprometem a qualidade em prol da eficiência.”

A estratégia do Google: lidar com spam sem antagonizar a IA

Vamos esclarecer uma coisa: o Google não está travando uma guerra contra a IA. O objetivo principal é combater o conteúdo sem originalidade e relevância.

Na verdade, essa atualização é um esforço direcionado para erradicar conteúdo fraco e repetitivo, independentemente de ser criado por IA ou outros métodos.

É um apelo por conteúdo real, não um descarte total da IA.

Indo mais fundo na postura do Google, não se trata de minar o potencial do conteúdo impulsionado por IA, mas sim garantir que cada material agregue um valor genuíno. O foco está em remover a mediocridade, seja ela proveniente de processos automatizados ou de métodos tradicionais de criação de conteúdo.

Entender o ponto de vista do Google requer reconhecer que a IA é uma ferramenta, não um adversário. A busca do Google é recompensar conteúdo significativo e envolvente que ressoa com os usuários. A dança complexa entre algoritmos e criação de conteúdo centrada no humano está no centro da visão do Google para uma experiência online mais enriquecedora.

Valorizando o diferencial humano

Conforme a realidade do SEO se adapta às mudanças, a mensagem é clara: a IA não é a inimiga, a batalha é contra a mediocridade. Tanto os sites impulsionados por IA quanto os convencionais devem abraçar essa mudança, priorizando o conteúdo de qualidade para lidar com sucesso com as atualizações do Google.

No centro desta narrativa está uma celebração da experiência humana na criação de conteúdo.

Beth Ashton, do The Independent, aponta com razão: “É essencial encontrar esse equilíbrio. O combate do Google contra o spam é válido, mas há uma responsabilidade de colaborar com os criadores de conteúdo para um futuro que se mantenha ao longo do tempo. Penalizações rápidas fazem parte da equação, mas uma igual atenção deve ser dada à recompensa por conteúdo de qualidade.”

No aprimoramento dos algoritmos, o objetivo não é descartar a tecnologia, mas combiná-la com o diferencial humano, garantindo que o cenário de conteúdo seja rico em substância, não apenas um volume superficial.

Percepções da Rock Content sobre conteúdo e autoridade pós-atualização

Como pioneira em soluções de conteúdo, a Rock Content permanece na linha de frente, orientando os clientes por essas evoluções.

Há algum tempo, estamos monitorando de perto todas as mudanças – desde o surgimento de novas ferramentas de IA até atualizações do Google e novos comportamentos do usuário. Realizamos inúmeros testes e nos aprofundamos no que define um conteúdo de qualidade, como criá-lo adequadamente e, o mais importante, garantir o crescimento sustentável de nossos clientes.

Nossas percepções sobre produção de conteúdo e construção de autoridade pós-atualização foram projetadas para capacitar as empresas a criar conteúdo de alta qualidade que não apenas esteja de acordo com as diretrizes do Google, mas também garanta as primeiras posições no ranking.

Aqui, compartilharemos descobertas-chave de nossa pesquisa e dicas práticas para ajudá-lo a se manter à frente no dinâmico mundo digital.

Conteúdo com o envolvimento de especialistas desempenha um papel fundamental no crescimento do tráfego orgânico

Este gráfico comparativo mostra o impacto positivo do conteúdo impulsionado por especialistas no crescimento do tráfego orgânico (por motivos de confidencialidade, os nomes dos clientes neste estudo foram omitidos):

“Conteúdo impulsionado por especialistas” é uma forma de conteúdo criado por meio de entrevistas com especialistas no assunto (SMEs), oferecendo conhecimento e perspectiva de primeira mão sobre um tópico específico. Esse tipo de conteúdo integra citações diretas e insights do especialista, enriquecendo a narrativa.

Ao examinar dados de vários clientes, podemos observar tendências distintas: blogs que implementaram consistentemente conteúdo impulsionado por especialistas desde o início demonstram um padrão claro de crescimento constante.

Em contraste, aqueles que introduziram gradualmente conteúdo impulsionado por especialistas mostram sinais de estagnação com flutuações ocasionais. E, por fim, blogs que aderem a estratégias tradicionais de SEO sem se adaptar à especialização de conteúdo estão enfrentando um declínio no tráfego.

Essas percepções destacam a importância do conteúdo com envolvimento de especialistas para permanecer competitivo e alcançar um crescimento sustentável no cenário atual de SEO.

A estratégia de SEO sugerida pela Rock Content vem de um planejamento rigoroso e refinamento contínuo, particularmente em resposta às atualizações do algoritmo do Google.

A tabela acima mostra as melhorias expressivas alcançadas em apenas três meses por um de nossos clientes, incluindo um crescimento de 398% na CTR (Taxa de Cliques) e um aumento de 67% no posicionamento SERP (Página de Resultados do Mecanismo de Busca).

O gráfico ilustra ainda mais o sucesso dessa abordagem, com uma ascensão constante nas sessões de tráfego orgânico.

Esses resultados não apenas enfatizam o poder do conteúdo impulsionado por especialistas, mas também reforçam nosso compromisso em melhorar as estratégias de SEO em alinhamento com as atualizações do Google.

Experiência, Toque Pessoal e Pesquisas Centradas em Pessoas

No segundo trimestre de 2023, notamos que as atualizações do algoritmo do Google enfatizaram experiências e expertise, destacando uma busca mais centrada no humano. Esse desenvolvimento contrasta com o aumento do conteúdo gerado por IA, enfatizando a importância contínua da expertise humana para consultas complexas e análises profundas.

Nossas hipóteses sugerem que o valor único da visão de especialistas e a adaptabilidade em tempo real (com checagem de fatos e dados atualizados) permanecem fatores decisivos.

Para se destacar no ruído digital, o conteúdo deve ser elaborado com um toque pessoal e ancorado por fontes credíveis e transparentes. Esses são os pilares que dão ao conteúdo sua vantagem em um mercado saturado.

O que faz o conteúdo se destacar

Portanto, nossas hipóteses, testes e primeiros resultados refletem que o conteúdo que se destacará é aquele que carrega:

Abaixo, temos uma estrutura sugerida para um post de blog de um cliente, pensada de ponta a ponta para nossa base de talentos de nosso marketplace de conteúdo, em um fluxo de trabalho impulsionado por especialistas:

  • Elabore um briefing de conteúdo para blog, incluindo 3 perguntas a serem respondidas e um perfil profissional a ser entrevistado;
  • Obtenha respostas escritas de um especialista profissional na área, relacionadas à sua experiência e análise sobre o assunto;
  • Escreva o conteúdo, considerando a entrevista como a principal referência e fonte de citações.

Usando esse formato, alcançamos resultados além das expectativas em um cenário em que todos estavam perdendo tráfego.

O poder da sinergia: IA e editores humanos se unem

Vamos ser claros: a IA para criação de conteúdo veio para ficar. Por que não combinar as forças da IA com insights e expertise humanos? Conheça nossa equipe na WriterAccess, nossa plataforma de criadores de conteúdo e especialistas, combinado à ferramentas de IA próprias para conteúdo e SEO, prontos para escalar o seu conteúdo.

Imagine o seguinte: uma plataforma projetada para elevar seu conteúdo, garantindo que ele atenda aos mais recentes padrões do Google. O WriterAccess é mais do que apenas uma ferramenta; é sua proteção contra conteúdo spam e sua chave para usar o potencial da IA sem ser penalizado.

Conclusão

Vamos redefinir nossa abordagem em relação às atualizações do Google. Elas não são obstáculos, mas sim oportunidades, direcionando a criação de conteúdo para mais qualidade e relevância. É um apelo para abraçar a colaboração, reconhecendo que a fusão da IA e da expertise humana nos impulsiona para uma era dinâmica de criação de conteúdo.

Vamos abraçar essa transformação em vez de evitá-la. Descubra o WriterAccess e veja como nossa rede de mais de 15.000 freelancers profissionais pode ajudar você a criar conteúdo que não apenas sobrevive, mas prospera no sempre mutável cenário de SEO.

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Por que as garrafas Stanley viraram febre? Desvendando o fenômeno

Já se pegou pensando por que essas garrafas, que começaram com uma pegada super prática, de repente se tornaram o must-have do momento? Nessa análise, vamos fuçar nos motivos por trás dessa popularidade estrondosa.

De estretágias de marketing à psicologia do consumidor, descubra como as garrafas Stanley transcenderam sua função original para se tornarem ícones de estilo de vida, aspiração e status social.

A história da ascensão viral das garrafas Stanley é de cair o queixo. Estamos falando de como a garrafa Quencher da Stanley virou um fenômeno cultural. Então, se ajeita aí, pega sua bebida favorita (de preferência num copo Stanley) e vamos desvendar esse mistério.

A Evolução das garrafas Stanley: De Utensílios a Acessórios de Estilo de Vida Icônicos

As garrafas Stanley, que surgiram em 1913 como companheiras de aventuras ao ar livre, passaram por uma transformação radical. Imagina só, elas saíram dos canteiros de obras para as mesas de café da galera mais antenada. É uma evolução digna de aplausos.

Olhando de relance, uma garrafa é só uma garrafa, certo? Mas aí entra a garrafa Stanley, e a história muda. A pergunta “por que as garrafas Stanley são tão populares?” vai além do visual. A Stanley sacou uma mistura de qualidade, nostalgia e um toque de genialidade nas redes sociais que transformou um simples recipiente em um item de desejo. O segredo? Uma combinação de charme da marca tradicional com um olhar apurado para o que o consumidor moderno quer.

No marketing, ser adaptável é mais do que uma habilidade – é o que te faz vencer o jogo. Além disso, as garrafas Stanley não só se adaptaram, mas também dominaram essa arte ao longo de um século, tornando-se um símbolo de versatilidade que nunca sai de moda.

Nos últimos quatro anos, a Stanley lançou mais de 100 cores, transformando um item prático em um statement de moda. A lição de marketing aqui? A cor comunica mais do que palavras.

Target's New Stanley Cup Colors Have Fans Rushing To The Nearest Store

As cores não são apenas tons; elas são expressões de emoções, personalidade e individualidade. Nessa revolução das cores, a Stanley não só entendeu, mas abraçou a essência de cada matiz. Agora, todo mundo quer uma garrafa Stanley para cada vibe, para cada momento – um verdadeiro reconhecimento da habilidade da marca em contar histórias visuais.

A Febre das Cores: Um Toque de Gênio

A estratégia de cores da Stanley foi um golpe de mestre. Eles não só lançaram um produto, mas uma paleta que capturou as tendências do momento. Ao lançar novas cores em edições limitadas regularmente, eles criaram um frenesi de empolgação e expectativa. Essa jogada inteligente não só manteve o interesse vivo, mas também fez das garrafas itens colecionáveis, aumentando ainda mais sua popularidade.

Em um mundo onde as tendências mudam tão rápido quanto os desafios do TikTok, a Stanley conseguiu se manter relevante através das gerações. O efeito de posse, onde quanto mais você usa algo, mais valor ele tem para você, é um ponto psicológico chave.

Ser trendy é legal, mas ser atemporal é demais. As garrafas Stanley encontraram esse equilíbrio perfeito.

A Influência do TikTok e a Revolução Quencher: Stanley Criando Tendências

Na era do TikTok, onde os tempos de atenção são mais curtos que um vídeo viral, as garrafas Stanley não só sobreviveram, mas se destacaram. Com mais de 7 bilhões de visualizações sob a hashtag #stanleycup, esse fenômeno é mais do que um reflexo da influência do TikTok. É uma história de como vídeos curtos podem dar início a uma revolução cultural.

A estratégia certa nas redes sociais pode levar uma marca do esquecimento à fama da noite para o dia. A ascensão da Stanley no TikTok mostra o poder do conteúdo autêntico gerado pelo usuário. Quando influenciadores e usuários comuns compartilharam seu amor sincero pela marca, as garrafas Stanley não só se tornaram populares; elas se tornaram parte da identidade das pessoas.

Mas como uma marca que começou com foco nos trabalhadores da construção civil se transformou em um acessório desejado por todos? A jogada mestra veio com o modelo Quencher e a aposta estratégica do The Buy Guide – um movimento que iniciou uma revolução e revelou uma verdade do marketing: conhecer seu público é como encontrar um tesouro.

Via TikTok

O Mercado Feminino: Conquistando um Novo Público

Uma das jogadas inteligentes da Stanley foi abraçar um segmento muitas vezes esquecido pelas marcas de utensílios para bebibdas: as mulheres. Ao reconhecer e atender às preferências femininas, a Stanley não só ampliou seu mercado, mas também criou uma comunidade de fãs da marca. Essa inclusão estratégica foi fundamental para a popularidade generalizada das garrafas.

Sustentabilidade: Uma Caneca para o Consumidor Consciente

Num mundo onde a sustentabilidade é mais do que uma tendência, é uma necessidade, as garrafas Stanley brilham. Seu design durável e a mensagem da marca sobre sustentabilidade ecoam com os consumidores que buscam fazer escolhas responsáveis. Esse alinhamento com os valores dos consumidores tem sido crucial para construir confiança e lealdade.

Colaboração é fundamental: Parcerias Estratégicas

A habilidade da Stanley em escolher os parceiros certos para colaborações ampliou seu alcance e apelo. Seja em produtos co-branded ou alinhando-se com iniciativas eco-conscientes, essas parcerias ajudaram a Stanley a se manter relevante e empolgante.

Além da Garrafa: Criando um Estilo de Vida

O sucesso da Stanley não é só sobre vender garrafas; é sobre vender um estilo de vida. Com um marketing inteligente e uma mensagem de marca consistente, eles criaram um ecossistema onde ter um produto Stanley significa pertencer a uma comunidade. Esse senso de pertencimento transforma clientes em fãs fiéis.

Para os profissionais de marketing, a história da Stanley é uma fonte de lições valiosas. Autenticidade, engajamento estratégico com o público, aproveitar a nostalgia e abraçar as plataformas digitais não são apenas jargões, mas os pilares de uma estratégia de marca de sucesso. A Stanley mostra que entender seu público e atender genuinamente às suas necessidades pode transformar um produto simples em um ícone cultural.

Surfando na Onda Viral: A Maestria de Conteúdo da Stanley

A maestria de conteúdo da Stanley desempenhou um papel significativo em sua viralidade. Criando conteúdo compartilhável e envolvente que ressoava com o estilo de vida e valores de seu público, eles não só venderam produtos; eles criaram momentos. Seu uso estratégico de hashtags, desafios e parcerias com criadores de conteúdo transformou a garrafa Stanley em um símbolo de um estilo de vida vibrante e ativo que muitos desejam.

Quando a ícone da Geração Z, Olivia Rodrigo, declara seu amor pela garrafa Stanley, você sabe que a marca acertou em cheio. A lição aqui? Influenciadores podem transformar uma marca em um estilo de vida.

Uma garrafa Stanley agora simboliza uma pessoa bem hidratada, dinâmica e antenada. Não é só sobre a bebida; é sobre o que a sua garrafa diz sobre você. Aprendizado? Seu produto não é apenas um produto; é uma história.

Na era das redes sociais, sua marca é a história que você conta. As garrafas Stanley se tornaram contadoras de histórias nas mãos de cada usuário.

Engajamento com Autenticidade: Construindo Confiança e Lealdade

Um dos segredos do sucesso da Stanley é seu compromisso inabalável com a autenticidade. Em uma era em que os consumidores são bombardeados com anúncios e recomendações, a abordagem da Stanley foi refrescantemente genuína. Eles se concentraram em construir relacionamentos reais com seu público, engajando-se em conversas e ouvindo feedback. Esse engajamento autêntico criou um profundo senso de confiança e lealdade entre os consumidores, tornando a marca não apenas uma escolha, mas uma comunidade.

Domínio do Marketing FOMO: A Urgência em Cada Gole das Garrafas Stanley

O medo de perder (FOMO – do inglês ‘fear of missing out’) não é apenas uma tática psicológica; é o ingrediente secreto da Stanley. Edições limitadas, colaborações e lançamentos esgotados criam um senso de urgência que todo profissional de marketing sonha em alcançar.

As garrafas Stanley esgotando mais rápido que pão quente não é mágica; é FOMO em ação. 

A exclusividade pode ser uma ferramenta poderosa, e a Stanley usou isso com maestria. Ao tornar certos produtos ou cores disponíveis por tempo limitado, eles criaram um senso de urgência que impulsionou as vendas e o burburinho nas redes sociais. Essa estratégia de escassez e exclusividade não só fez com que possuir uma garrafa Stanley se tornasse um símbolo de status, mas também aumentou ainda mais seu desejo.

De US$ 75 milhões para impressionantes US$ 750 milhões em vendas apenas em 2023 – essa é a transformação da Stanley. A mudança estratégica da empresa, liderada por Terrence Reilly, mostra o impacto de uma reformulação de marca bem executada.

No marketing, a reinvenção não é uma opção; é uma necessidade. A história de sucesso da Stanley é um testemunho disso. 

Alavancando Conteúdo Gerado pelo Usuário: Os Verdadeiros MVPs

Central para o sucesso viral da Stanley foi seu uso hábil de conteúdo gerado pelo usuário (UGC). Ao incentivar e exibir as experiências reais dos clientes, as garrafas Stanley se tornaram mais do que um produto; elas se tornaram uma experiência compartilhada. Além disso, esse UGC não só forneceu recomendações autênticas, mas também ampliou o alcance da marca exponencialmente, tornando cada cliente um embaixador em potencial.

Parcerias que Fazem a Diferença

A colab com a Starbucks não só criou um burburinho; ela gerou filas que dobravam quarteirões. A lição para os profissionais de marketing? Colaborações devem ser mais do que uma fusão de logotipos; elas devem contar uma história que cativa o público.

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Uma colaboração deve parecer um filme de sucesso – ansiosamente antecipado, completamente desfrutado e deixando o público querendo mais. A Stanley acertou em cheio.

O legado centenário da Stanley não é um relicário do passado; é uma força motriz por trás de seu sucesso contemporâneo. Equilibrar nostalgia com inovação é um desafio de marketing, e a Stanley está fazendo isso muito bem.

Inovação sem raízes é uma árvore sem galhos. As garrafas Stanley têm raízes profundas, e é por isso que elas podem alcançar o céu.

A Arte de Construir Comunidade

Além de ser um recipiente para bebidas, as garrafas Stanley se tornaram um símbolo de comunidade. De fóruns online a encontros locais, os fãs da marca estão criando uma comunidade. Profissionais de marketing, tomem nota: seu produto não é apenas uma mercadoria; é um conector.

Na era digital, a comunidade é uma moeda. As garrafas Stanley se tornaram o emblema de uma comunidade que bebe junta e permanece junta.

Conclusão: Uma Odisseia de Marketing com a Stanley

Então, por que as garrafas Stanley são tão populares? Não é apenas o aço inoxidável ou as cores vibrantes; é a capacidade da marca de se adaptar, se reinventar e se tornar um símbolo de estilos de vida diversos. De suas origens utilitárias a se tornarem um fenômeno global, a jornada da Stanley é uma história de adaptabilidade, inovação e um profundo entendimento da psique humana.

Como vimos, a popularidade das garrafas Stanley vai muito além de sua funcionalidade. É uma história de genialidade no marketing, onde entender o comportamento do consumidor, alavancar as redes sociais e manter-se fiel aos valores da marca pode criar uma sensação viral. Então, para todos os profissionais de marketing, peguem uma página do livro da Stanley: inovem, envolvam-se e sempre, sempre ouçam seu público. No mundo do marketing, as melhores histórias são aquelas vividas pelos próprios clientes.

A ascensão da Stanley é mais do que um estudo de caso; é um plano para a imortalidade da marca na era digital. Ao unir tradição com tendências e qualidade do produto com narrativa perfeita, a Stanley não apenas vendeu garrafas; eles criaram uma cultura. E nesta cultura, todos estão convidados à mesa, garrafa na mão, prontos para fazer história.

O Google vai acabar com os cookies, mas não totalmente: Tudo o que você precisa saber

Apesar do cenário de constantes mudanças do marketing digital, o Google surpreendeu a todos ao tomar a decisão de acabar com os cookies de terceiros para alguns usuários do Chrome. Há poucos dias, o Chrome eliminou os cookies de 30 milhões de usuários, ou cerca de 1% de toda sua base. Além disso, os cookies no Chrome serão completamente eliminados até o final deste ano – ou quase!

Cookie GIF by NBC

A verdadeira história dos cookies 

A mudança que o Google fez em relação aos cookies de terceiros é um grande avanço no debate constante sobre a privacidade do usuário e a busca por anúncios personalizados. Essa mudança está obrigando as empresas a repensar suas estratégias publicitárias, encorajando a criatividade em um ambiente em que a privacidade do usuário é prioridade.

Como isso impacta as plataformas SaaS?

A falta de cookies de terceiros cria obstáculos e oportunidades para as empresas do setor de Software como Serviço (SaaS), que estão fortemente concentradas em anúncios direcionados. As empresas de SaaS terão que reconsiderar suas estratégias de anúncio sem esses cookies. O estudo de diferentes estilos de anúncios, o uso de seu próprio conjunto de dados ou o uso de tecnologias inteligentes como a Inteligência Artificial, para fornecer orientação precisa, podem ser exemplos disso.

E o que muda no marketing B2B?

No setor de business-to-business (B2B), dizer adeus aos cookies exige uma reconstrução de estratégia. Profissionais de B2B devem considerar a adoção de táticas como marketing baseado em contas, aprimoramento de estratégias de conteúdo, melhoria de sistemas de gerenciamento de relacionamento com o cliente (CRM), exploração de iniciativas colaborativas dentro da comunidade B2B e avaliação do impacto dessa mudança em setores como indústria, finanças e saúde.

Privacy Sandbox: O Novo Jogo do Google

Mas não se preocupe! O Privacy Sandbox do Google é um recurso valioso. Ao garantir um ambiente sólido de privacidade, essa iniciativa visa mudar a forma como monitoramos os dados dos usuários. 

SaaS e B2B podem aproveitar isso, buscando o melhor equilíbrio entre fornecer aos usuários uma experiência personalizada e proteger seus dados.

A colaboração na comunidade Privacy Sandbox pode fortalecer o espírito de equipe, ajudando os times a superar obstáculos, aproveitar oportunidades importantes e navegar pelas leis de privacidade globais.

Simples passos para a adaptação de SaaS e B2B

Verifique como seus dados são armazenados:

Profissionais de marketing B2B e fornecedores de SaaS devem revisar cuidadosamente suas práticas de dados para garantir que elas estejam alinhadas com os novos padrões de privacidade. Colaborar em auditorias dentro de grupos do setor pode trazer alguns insights e promover uniformidade.

Uso Inteligente de Dados Primários: 

As plataformas SaaS podem colocar seus dados primários para trabalhar de forma estratégica, mantendo os anúncios direcionados e respeitando as regras de privacidade.

Isso pode envolver a criação de recompensas atraentes para usuários que compartilham dados e a oferta de serviços relevantes com base nas informações fornecidas por eles diretamente.

Conectando-se à tecnologia de ponta e anúncios contextuais:

Entusiastas de B2B podem se concentrar em anúncios contextuais, mergulhando na essência do conteúdo e entendendo como os usuários interagem com ele. 

Eles também estão se inserindo em novas tecnologias, aproveitando a Inteligência Artificial para refinar seu direcionamento. 

Colaborar com especialistas em tecnologia permite se manter à frente nas tendências tecnológicas e compreender as implicações do ‘Metaverso’ para a publicidade.

Informe o Usuário e Seja Transparente:

Ambas as equipes de SaaS e B2B podem obter êxito ao manter os usuários informados. Fornecer insights essenciais sobre práticas de dados constrói confiança.

Além disso, oferecer aos usuários informações sobre por que os anúncios direcionados são atraentes pode criar uma legião de usuários engajados e antenados.

Mudanças para Profissionais de Marketing:

Os profissionais de marketing estão desbravando esse novo território. A mudança de cookies é como recalcular a rota do GPS, levando esses profissionais a flexibilizar suas habilidades com novos dados, criar campanhas contextuais matadoras, mergulhar em novas tecnologia, promover o trabalho em equipe e ficar por dentro das novidades e tendências da sua indústria.

Dando uma espiada no que está por vir:

Além do burburinho da mudança nos cookies do Google, vamos dar uma visão mais O foco está em coisas como:

  • Dar aos usuários o controle: as regulamentações globais de privacidade, como o GDPR e o CCPA, estão dando aos usuários mais controle sobre seus dados. 
  • A ascensão da tecnologia: a tecnologia legal, como a criptografia e a anonimização, está ajudando as empresas a proteger os dados dos usuários de forma mais eficaz.
  • O surgimento de novas tecnologias: o Metaverso e outras novas tecnologias estão levantando questões sobre privacidade de dados.

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A colaboração com os colegas do setor pode ajudar as empresas a se alinharem com essas tendências e aproveitar as oportunidades que elas oferecem. Por exemplo, as empresas podem colaborar para desenvolver novos padrões de privacidade ou para compartilhar insights sobre como as novas tecnologias estão impactando a privacidade de dados.

Onde a privacidade e as ideias legais se fundem:

Claro, as regras de privacidade podem ser um pouco difíceis de entender, mas também são o toque secreto que faz a inovação na tecnologia ferver. Os rockers do SaaS e B2B podem usar esse tempo de transição para criar ideias novas, não apenas para seguir as regras, mas para estabelecer novos padrões para o tratamento de dados.

O ponto onde privacidade e as boas ideias se encontram é onde a verdadeira mágica acontece – com tecnologia de ponta focada na aprovação do usuário, transparência e dando aos dados aquele tratamento VIP merecido.

A Nova Era Digital Pós-Mudança de Cookies do Google

À medida que as equipes de SaaS e B2B navegam nessa onda de transformações na cena do marketing digital, o mais importante é unir forças e olhar para frente.

Promover a privacidade, esclarecer usuários sobre vantagens e desvantagens, gerenciar dados primários com expertise e explorar novas tecnologias não são apenas respostas a desafios, mas estratégias inteligentes para criar um ambiente digital ético, amigável e repleto de inovação.

Nesta era de revolução digital, onde a privacidade é a chave do sucesso, as empresas que se sobressaem nesses princípios não estão apenas cumprindo requisitos de conformidade – elas lideram na promoção de experiências positivas. 

O caminho adiante exige manter o ritmo, engajar-se nas discussões e cumprir a promessa de um ambiente online onde os usuários se sintam seguros, valorizados e no controle de sua jornada digital.

Últimas palavras

Em resumo, o declínio dos cookies não marca o fim da personalização; é um palco aberto para as empresas redefinirem seu engajamento com o público. 

Ao navegar pelos padrões de privacidade em constante evolução, as equipes de SaaS e B2B não apenas acompanham a jornada – elas estão abrindo caminho para o futuro do marketing digital.

A jornada ainda está em andamento, mas a parada final promete uma cena que gira em torno de promover a inovação e a privacidade do usuário.

Considere este artigo seu acesso aos bastidores, dando aos profissionais de marketing as informações e estratégias para navegar em águas agitadas. À medida que a arena digital continua girando, estar por dentro, saber aproveitar as mudanças e construir conexões, fatalmente levará ao sucesso.

Encarar o futuro do marketing digital exige mais do que apenas percepções – requer maestria. Pronto para reinventar sua estratégia de conteúdo pós a revolução nos cookies do Google? 

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Tendências de conteúdo para 2024: descobrindo novas possibilidades

Que a verdade seja dita: eu nunca fui bom de previsões e antecipação de tendências. Aliás, 2023 confirmou isso claramente: quem poderia imaginar que a IA seria tão relevante no ano passado? Acredito que não fui o único surpreendido por isso.

De modo geral, 2023 funcionou como um ótimo lembrete de que algumas coisas simplesmente não seguem um roteiro, principalmente no dinâmico universo da tecnologia, marketing e conteúdo.

Em vez de tentar decifrar uma bola de cristal, optei por direcionar minha atenção para as possibilidades e tendências emergentes que já estão transformando os panoramas de marketing e conteúdo. A ideia é identificar as bases do futuro, as coisas que poderão mudar a forma como nos engajamos e nos conectamos nos próximos anos.

O caminho de 2023 até 2024

O mundo do marketing e do conteúdo nunca esteve tão dinâmico. O ano de 2023 tratou de desbancar as previsões, presenteando-nos com uma mistura de disrupção e oportunidades emocionantes.

Um grande destaque para 2024 é a ascensão constante da IA. Esse tema já está inundando a internet com uma variedade de conteúdos, alguns brilhantes, outros nem tanto.

Mas aqui está a parte mais empolgante: o ano de 2024 será marcado pela busca do equilíbrio perfeito, combinando a eficiência da IA com o toque singular da criatividade humana. Estou falando de conteúdo envolvente e de alta qualidade que verdadeiramente se conecta com o público.

Enquanto isso, o Google está correndo atrás do prejuízo. Com o ChatGPT ganhando cada vez mais destaque, a plataforma de pesquisa está concentrando seus esforços na experiência do usuário e em perspectivas mais diversas. Adeus às pesquisas genéricas; agora, espere encontrar conteúdos personalizados que realmente geram identificação com diferentes perfis.

Leia também: O paradoxo da IA: o impacto do ChatGPT no marketing de conteúdo

Além disso, o Google e outras grandes plataformas de publicidade continuarão atribuindo méritos aos resultados orgânicos, distorcendo efetivamente a percepção da eficácia dos esforços pagos.

Por fim, conforme o cenário se desenvolve, os criadores de conteúdo B2B se destacam ao assumirem o papel de verdadeiros arquitetos de narrativas que vão além da simples informação, proporcionando ao público conteúdos valiosos, envolventes e autênticos. O ano de 2024 é o momento para brilhar, entregando um conteúdo genuíno e valioso que realmente envolve e conecta.

Por todas essas razões, 2024 vem como um ano de mudanças, evolução e, de certa forma, estabilização.

O cenário do conteúdo está mudando

  • O conteúdo torna-se uma mercadoria, mas, ao mesmo tempo, novas oportunidades estão se revelando.
  • A excelência no conteúdo é agora comparada ao novo ouro.
  • Os criadores de conteúdo B2B estão ganhando destaque, enfatizando a confiança em vozes individuais em vez de marcas impessoais. ️
  • Os profissionais de marketing estão indo além das plataformas digitais tradicionais, descobrindo novos caminhos para o conteúdo.
  • A pesquisa online está evoluindo para algo mais envolvente. O Google e outros sistemas de busca não se limitam mais a fornecer respostas diretas; agora, estão trocando essas respostas por experiências, histórias e perspectivas diversas.

O conteúdo será uma mercadoria, mas novas possibilidades estão surgindo

O conteúdo está se encaminhando para se tornar uma mercadoria.

A onda crescente de criação de conteúdo impulsionada pela IA generativa ameaça transformar todas as plataformas em um mar de artigos, postagens de blog e posts de redes sociais praticamente indistinguíveis.

Imagine uma paisagem inundada por uma onda gigantesca de informações carentes de autenticidade e insights. O custo de geração de conteúdo está caminhando para zero graças ao conteúdo gerado por IA.

Antes, tínhamos redatores dedicados para criar conteúdo manualmente, otimizando para palavras-chave específicas. No entanto, agora, com a IA capaz de gerar esse tipo de conteúdo em minutos e o acesso generalizado a essas ferramentas, o valor do conteúdo deixou de ser baixo para ser praticamente zero.

Conforme o custo de criar conteúdo medíocre diminui, o seu valor percebido também diminui. Mas, ao mesmo tempo que a mediocridade perde espaço, surge uma nova possibilidade valiosa: o conteúdo de alta qualidade.

Neste novo cenário, aquele trabalho excepcional, perspicaz e original se torna a força vital do engajamento e do crescimento.

À medida que o custo de criação de conteúdo de alta qualidade inicialmente diminui, há um ponto em que seu valor não apenas se mantém, mas aumenta, tornando-se um farol no vasto oceano de conteúdo.

As experiências humanas autênticas ganharão valor, ajustando-se às demandas e dinâmicas do mercado. Experiências autênticas, contadas com o poder da criatividade humana, serão a nova moeda.

Em tempos passados, o SEO e as estratégias de outbound marketing dominavam, mas em um mundo onde a eficácia da IA diminui sua relevância, o que conduz as marcas para a visibilidade é o brand awareness, impulsionado por conteúdos impactantes.

Já não basta apenas ser visto; é essencial ser lembrado, criar identificação e estabelecer relacionamentos genuínos com clientes em potencial.

Neste cenário em evolução, o verdadeiro valor do conteúdo não está na quantidade, mas na qualidade, na sua capacidade de se destacar e estabelecer conexões de verdade. O poder das narrativas autênticas e envolventes, criadas com um toque humano, sempre prevalecerá sobre a maré da mediocridade algorítmica. Não estamos nos afogando em conteúdo; em vez disso, estamos navegando em direção a um oceano repleto de verdadeiros tesouros.

Foque em criar conteúdo excelente

Com 4,6 bilhões de conteúdos produzidos diariamente, o desafio de atrair a atenção do público nunca foi tão grande. E isso só tende a piorar com a ascensão da IA.

Contudo, esse tsunami traz consigo uma oportunidade de ouro: destacar-se na concorrência por meio de um conteúdo excepcional que se conecta verdadeiramente com as pessoas.

Veja só as previsões da Forrester para 2024:

“A IA generativa pouco personalizada prejudicará a experiência de compra para 70% dos compradores B2B. Os primeiros testes de marketing com IA generativa resultarão em ideias simples, ofertas inadequadas e traduções sem nuances locais, aumentando a frustração dos compradores B2B já saturados de conteúdo irrelevante.”Previsões da Forrester para 2024

A Forrester prevê que mais de 70% desses compradores ficarão insatisfeitos com o material compartilhado pelos fornecedores. No entanto, não devemos descartar completamente a IA.

Jon Miller, um nome conhecido no mercado de conteúdo, vê a IA como um valioso copiloto, capaz de amplificar a criatividade humana e o pensamento estratégico. A verdadeira mudança de jogo em 2024 não será a automação sem estratégia, mas a criação intencional de conteúdo excepcional.

“Em 2024, veremos muitas postagens em nossos feeds sociais destacando falhas de IA, como fatos inventados, personalização inadequada e ofertas inconvenientes. Embora possam ser divertidas, esses problemas nos lembram que, por enquanto, a IA é mais útil como um copiloto do que como um piloto automático. Ela amplifica as habilidades humanas e colabora com nossa criatividade e pensamento estratégico.”Jon Miller, CMO, Demandbase

As previsões da Forrester reforçam a necessidade das marcas contarem com um conteúdo excepcional para se sobressaírem.

É nesse ponto que você entra. Deixe de lado os artigos entupidos de palavras-chave e as postagens de blog robotizadas.

Ofereça o que a IA não consegue replicar

  • Conexão emocional: conte histórias que gerem identificação, despertem curiosidade e explorem emoções humanas verdadeiras.
  • Insights exclusivos: mergulhe fundo em seu nicho, oferecendo perspectivas valiosas e soluções viáveis.
  • Voz autêntica: abandone aquele tom robótico e deixe a personalidade da sua marca brilhar.
  • Experiências personalizadas: crie conteúdo feito sob medida para o seu público, e não produzido em massa para bots.

Conteúdo de alta qualidade, alto impacto e alto desempenho

Mas afinal, o que significa realmente um conteúdo excepcional?

Com grandes volumes de conteúdo mediano gerado por IA inundando a web, as pessoas agora buscam por conteúdos que contem histórias pessoais, ofereçam experiências compartilháveis, apresentem perspectivas intrigantes e ofereçam insights únicos.

É isso que entendemos como conteúdo de qualidade?

A qualidade depende do contexto. Podemos concordar ou discordar sobre a qualidade de um conteúdo específico, e por isso é fundamental esclarecer qual é o contexto dele. A qualidade pode ser subjetiva, mas o impacto não.

O conteúdo de alto desempenho vai além da simples informação: ele evoca emoções, impulsiona ação e gera resultados mensuráveis. É aqui que ultrapassamos a ideia de “qualidade” e entramos no reino do conteúdo de alto impacto.

Jay Acunzo, uma autoridade respeitada desse segmento, define conteúdo de alta qualidade como conteúdo de alto impacto, onde o impacto é proporcional ao seu valor e originalidade.

O conteúdo de alta qualidade deve ser esclarecedor e transmitir uma perspectiva pessoal.

Os principais pilares do conteúdo de alto impacto:

  • Histórias pessoais e experiências compartilháveis: A conexão humana se desenvolve em momentos compartilhados. Ou seja, é o caso de conteúdo que revela vulnerabilidades, celebra triunfos e convida o público a se destacar.
  • Insights exclusivos e novas perspectivas: Desafie as normas, ofereça pontos de vista únicos e vá além do superficial. Num mar de mesmice, insights únicos são o que mais chama a aatenção.
  • Entregas impactantes: Domine a arte de contar histórias. Entregue sua mensagem com inteligência emocional, garantindo que ela gere identificação profunda com seu público.

O pensamento estratégico, a adaptabilidade e a compreensão do público-alvo que os humanos têm são fundamentais para criar conteúdo excepcional.

A IA pode servir como apoio na análise de dados para otimização, mas a estratégia central muitas vezes se origina de ideias de humanos.

Conteúdo de alta qualidade ou alto impacto pode ser entregue por personalidades em quem confiamos. Sobre isso, você vai ler a seguir.

Leia também: Como a equipe da Rock Content utiliza a Inteligência Artificial

O ano do criador B2B

2024 será o ano do criador B2B. O segmento de criadores de conteúdo está repleta de influenciadores de consumo e marcas de estilo de vida, mas agora está migrando para o segmento B2B. Essa mudança não é apenas uma tendência passageira, mas sim uma transformação significativa na confiança.

As pessoas buscam aprender, se inspirar e se conectar com vozes individuais que oferecem experiência aliada a histórias envolventes. Não se trata apenas de habilidades de marketing, mas sim de compartilhar conhecimentos e histórias impactantes.

As redes sociais amplificam essa mudança. Seus feeds são inundados com a autenticidade e a capacidade de identificação dos indivíduos, deixando as páginas das marcas sem espaço.

O veredicto é claro: para marcas B2B em 2024, ter uma boa estratégia de criação de conteúdo não é apenas algo bom de se ter, é algo obrigatório. 

Os profissionais de marketing começarão a abraçar a humanização do B2B, a libertar criadores ainda não descobertos e a ver as suas marcas não apenas sobreviverem, mas também prosperarem na era da conexão genuína.

A busca por novas plataformas

Gigantes da web como Amazon, Google e Facebook construíram seus impérios com base na confiança e no valor do usuário. Mas, como sugere o termo perspicaz de Cory Doctorow, “enshittificação”, isto muitas vezes toma um rumo negativo.

As plataformas priorizam os lucros em detrimento dos usuários, fazendo com que tanto os consumidores como as empresas se sintam explorados e encurralados.

Vamos começar com uma definição. Aqui está como Cory Doctorow se refere a “enshittificação” de plataformas web, incluindo Amazon, Google, Facebook, LinkedIn e outras:

“Primeiro, eles são bons para seus usuários; então eles abusam de seus usuários para melhorar as coisas para seus clientes corporativos; por fim, eles abusam desses clientes corporativos para recuperar todo o valor para si próprios. Então, eles morrem.

Chamo isso de enshittificação, uma consequência aparentemente inevitável da combinação entre a facilidade de modificar a forma como uma plataforma distribui valor e a natureza de um ‘mercado bilateral’, onde a plataforma lida com compradores e vendedores, mantendo todos dependentes uns dos outros e absorvendo uma fatia crescente do valor que circula entre eles.” – Cory Doctorow

A questão sobre se essa evolução inevitavelmente leva ao desaparecimento da plataforma, como sugerido por Doctorow, ainda é um tema de debate.

Existem exemplos recentes notáveis, como o Facebook ou o X/Twitter, que muitos argumentam terem entrado em um estado de utilidade reduzida.

Veja o caso da Amazon, por exemplo. No início, ela funcionava no prejuízo, vendendo seus produtos abaixo do custo enquanto se expandia para um mercado mais abrangente. Com o tempo, a plataforma passou por uma mudança estrutural, com resultados de pesquisa influenciados por canais pagos, alterando a experiência do usuário e levantando questões sobre a promessa original da plataforma de ser a loja onde se encontrava de tudo.

O mesmo acontece com o X/Twitter, Inc. de Musk, hoje uma plataforma com doença terminal, um lugar terrível para se estar, seja você um usuário, uma empresa de mídia ou um anunciante.

Leia também: O X de Elon Musk. É o fim do Twitter?

Isto tem reflexos significativos para os profissionais de marketing B2B, conforme destacado na conversa de Rand Fishkin com Justyna Brownbridge: Rand observa a tendência das plataformas de publicidade de reivindicar crédito pelos resultados orgânicos, distorcendo a eficácia percebida dos esforços pagos.

Em resposta a esses desafios, Rand recomenda uma abordagem estratégica de “reinvestir os esforços de conteúdo pago em canais experimentais”.

Isso significa se afastar das plataformas estabelecidas e explorar proativamente os canais emergentes que possam oferecer um potencial inexplorado. Em um cenário de evolução, torna-se essencial que os profissionais de marketing B2B permaneçam adaptáveis, enfatizando a experimentação e uma postura com visão de futuro.

A exploração de territórios desconhecidos, como proposta por Fishkin, reforça a necessidade dos profissionais de marketing anteciparem as mudanças do mercado e procurarem proativamente novos caminhos para além das plataformas estabelecidas. Num mundo onde as plataformas de publicidade parecem estar numa passagem só de ida para o lixo, vamos permanecer ágeis, experimentais e um passo à frente.

Indo das respostas às experiências

A era de ser apenas um lugar para encontrar respostas está desaparecendo para o Google. Sentindo a pressão de rivais de IA como o ChatGPT, o gigante das buscas está tomando uma atitude ousada: mudando seu foco de respostas para experiências enriquecedoras.

Não se trata apenas de ajustar algoritmos; é uma mudança fundamental na forma como o Google vê seu papel no cenário da informação.

Leia também: Google anuncia seu chatbot Bard. Qual será o impacto em SEO e no marketing digital?

O Google está claramente ameaçado pelo ChatGPT como um mecanismo para se obter respostas. Se os usuários acessam o ChatGPT para ter respostas às suas perguntas, há menos sessões que eles podem monetizar.

Percebendo essa ameaça, o Google está dinamizando sua estratégia para reter o engajamento do usuário, priorizando experiências e personalização. A iniciativa envolve uma atualização significativa em suas diretrizes EAT (Expertise, Authoritativeness, Trustworthiness), colocando uma nova ênfase na experiência do mundo real dos criadores de conteúdo.

Um resultado intrigante disso é a introdução da Search Generative Experience, desenvolvida por LLMs (Large Language Models, ou grande modelos de linguagem), um recurso que adiciona uma resposta gerada própria aos resultados de pesquisa.

Essa melhoria não apenas altera a experiência de pesquisa, mas também se alinha com a mudança abrangente em direção a um conteúdo que prioriza a qualidade em vez da quantidade.

Leia também: O que é a Search Generative Experience que chegou ao Brasil e como impacta o SEO?

Além disso, o Google lançou o recurso de Perspectivas, um novo filtro que concede aos usuários acesso a conteúdo selecionado de diversas plataformas, como YouTube, Reddit, TripAdvisor e fóruns de nicho.

Esta mudança significa um afastamento de uma abordagem exclusivamente orientada por algoritmos, reconhecendo o valor do conteúdo com curadoria do usuário no enriquecimento dos resultados de pesquisa. Eles acreditam que seu modelo baseado em indexação pode lhes dar uma vantagem ao responderem a usuários do mundo real. Isso é algo que o ChatGPT não tem.

Perspectivas do Google

A mudança de paradigma em direção ao conteúdo experiencial torna-se claramente aparente em junho de 2023, com o Reddit tendo um aumento substancial na visibilidade dos resultados de pesquisa.

As sessões mensais dispararam de 69 milhões para impressionantes 200 milhões. O catalisador disso? Conversas do Reddit se transformando em repositórios inestimáveis ​​de experiências da vida real, respondendo a dúvidas por meio de discussões envolventes.

O pivô do Google em relação às experiências é mais do que apenas uma mudança tática; é uma profecia para o futuro da criação de conteúdo e exploração digital.

A lição é clara: os criadores de conteúdo e profissionais de marketing devem recalibrar suas estratégias para se alinharem à priorização de experiências do Google.

O conteúdo que não apenas fornece informações, mas também reúne uma narrativa rica em experiências do mundo real, está preparado para captar a atenção dos sites de busca e dos usuários, definindo uma nova era na criação de conteúdo e na exploração digital.

Nesta nova era, o segredo do sucesso não está em saber tudo, mas em oferecer experiências que despertem a curiosidade, aprofundem a compreensão e formem conexões significativas.

Como o Google está respondendo a isso?

  • EAT 2.0: Os principais critérios de ranqueamento do Google estão passando por uma reformulação. Expertise, autoridade e confiabilidade estão agora interligadas com a experiência do mundo real. Os criadores de conteúdo com conhecimento em primeira mão e perspectivas únicas subirão no ranking.
  • Experiência generativa de pesquisa (SGE): Imagine resultados de pesquisa com respostas instantâneas, atualizações ao vivo e elementos interativos. A SGE aproveita os LLMs do Google para transformar informações em experiências dinâmicas, misturando pesquisa e exploração.
  • Perspectivas: O Google abre as portas para a web com curadoria de usuários. O recurso de Perspectivas permite filtrar resultados por meio de diversas vozes em plataformas como YouTube, Reddit e fóruns. Essa mudança de silos orientados por algoritmos para insights alimentados pela comunidade acrescenta um toque humano à jornada de pesquisa.

O que criadores de conteúdo e profissionais de marketing devem aprender com isso?

  • Abrace histórias e narrativas do mundo real. Crie conteúdo que vá além de fatos e números, oferecendo insights e perspectivas baseadas em suas experiências únicas.
  • Envolva-se com sua comunidade. Construa relacionamentos com seu público em diversas plataformas, não apenas no seu site. Participe ativamente de fóruns, discussões e sessões de perguntas e respostas.
  • Concentre-se em qualidade em vez de quantidade. Invista em conteúdo autêntico e bem pesquisado que agregue valor genuíno. A era do excesso superficial de palavras-chave acabou.

Conclusões

Três poderosas ondas estão transformando o cenário da criação de conteúdo e marketing, delineando um caminho para marcas que buscam relevância numa era dominada pela IA e pela evolução dos algoritmos de busca.

A primeira reforça o desafio colocado pelo excesso de conteúdo medíocre que satura o espaço de marketing. A necessidade das marcas superarem essa concorrência se torna essencial.

Essa inundação necessita de uma mudança estratégica em direção a conteúdos de alta qualidade que não só captem a atenção, mas também proporcionem valor genuíno.

Ao mesmo tempo, um segundo acontecimento se desdobra no meio dos sites de busca que priorizam experiências envolventes e perspectivas diversas em vez de simplesmente entregar informações, com o Google tomando medidas proactivas para garantir o seu território contra a influência crescente do ChatGPT.

A estratégia de defesa é clara: favorecer experiências e perspectivas dos usuários. Isto marca um afastamento da era da abundância de informação para uma era onde a qualidade do conteúdo é fundamental, principalmente a sua dimensão experiencial. Não se trata apenas de responder perguntas, e sim de oferecer insights, histórias e perspectivas que repercutam no público.

A terceira questão é sobre grandes plataformas de anúncios e a oportunidade para os profissionais de marketing descobrirem novos caminhos no que diz respeito à distribuição de conteúdo. 

O ponto ideal está na elaboração de conteúdo altamente experiencial, o tipo de conteúdo que não apenas informa, mas envolve o público em narrativas, experiências e perspectivas.

Os principais rebrandings de 2023 – e o que podemos aprender com eles

Você também está com a sensação que piscou e o ano acabou? Mas, ao mesmo tempo, temos que admitir que nesse 2023 muita coisa aconteceu. 

A Inteligência Artificial explodiu e se tornou o principal assunto das rodas de marketing e negócios — e, nessas conversas, teve gente que comemorou e gente que ficou com o pé atrás.

Outro assunto que veio a tona mais que o “normal” (e também acabou dividindo opiniões) ao longo de 2023 foi o “rebranding”. Alguns a gente amou e ficou babando na genialidade ao redesenhar uma marca, outros nos deixaram na dúvida se realmente entendeu a proposta, e claro que alguns outros a internet simplesmente não perdoou.

É por isso que, nesse artigo, vou relembrar com você os principais rebrandings de 2023, o que motivou as marcas a abraçarem a mudança, e também quero compartilhar um pouquinho de como fizemos isso aqui na Rock Content com um de nossos principais produtos:  WriterAccess, nosso marketplace de conteúdo.

Atenção: Não vai ser meu objetivo aqui falar se gostei ou não das escolhas feitas pelas marcas, ok?! Vamos focar nas motivações estratégicas e os resultados. Quer saber a minha opinião pessoal? Me chama lá no LinkedIn, vai ser um prazer conversar contigo. 

Mas, antes de tudo, o que é rebranding?

Aqui no blog da Rock Content, tem um texto incrível do Cayo que vai te contar tudo sobre branding. Mas, se você estiver com pouco tempo, aqui vai um resumão.

Antes do rebrand vem o brand

Construir uma marca não é uma tarefa fácil, é preciso trabalhar diariamente para que as pessoas comecem a associar a seu produto a mensagem, a uma função. 

Todo profissional de marketing quer que seu produto seja lembrando espontaneamente pelos clientes. Nós trabalhamos para criar marcas que sejam memoráveis.

Assim, quando falamos de rebranding, não estamos falando apenas de mudar os elementos visuais de uma marca, estamos falando de algo maior, que precisa ter uma estratégia, que precisa ser muito bem pesado antes de ser implementado – e é isso que vamos analisar dentro da nossa lista de rebrandings de 2023. 

Na era das redes sociais, onde os clientes estão ativamente expressando suas opiniões, uma empresa que investe em redesenhar sua marca está automaticamente disposta a passar por um momento de desconforto com a sua audiência. 

Então por que fazer isso? O que leva uma marca a optar por um rebranding? A necessidade de comunicar uma mudança estratégica, que envolve alterações no propósito e na proposta de valor da marca. 

O rebranding impacta a essência da marca em diversos níveis, exigindo uma abordagem mais profunda.

Ao optar por fazer um processo de rebranding, as empresas estão buscando comunicar para o mercado mudanças tanto internas quanto externas, como fusões, mudanças na visão dos executivos, novas tecnologias ou concorrentes. 

Esse não é um processo simples de ser feito e, normalmente, reflete um trabalho de muitos meses (ou até anos). 

Aqui estão 10 grandes rebrandings de 2023

WriterAccess

Para começar essa retrospective dos maiores rebrandings de 2023, nada melhor do que falar de um projeto que tocamos aqui dentro da Rock Content em um de nossos principais produtos: WriterAccess, nosso marketplace de conteúdo.

Em abril de 2022, a Rock Content deu um passo significativo em direção à expansão de sua oferta de serviços de Marketing de Conteúdo ao adquirir a WriterAccess, um marketplace sediado nos EUA especializado em conectar talentos freelancers (como redatores, editores, designers e estrategistas digitais) a clientes que buscam conteúdo de alta qualidade. 

Após anúncio da aquisição, a logo de WriterAccess passou a ter uma tag “by Rock Content”. Mas sabíamos desde o princípio que esta seria uma mudança provisória.

No início de 2023, chegou o momento de atualizarmos realmente a identidade visual.

Com a nova logo, buscamos comunicar para o mercado que WriterAccess agora é parte integral do leque que produtos da Rock Content. 

Para que o produto tivesse coesão com as demais soluções da Content Cloud (Ion, Studio e Stage), o verde de WriterAccess deu lugar para o azul da Rock Content. A tipografia e o ícone também foram atualizados, dando coesão entre todos os nossos produtos.

Nokia

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No final de fevereiro, pela primeira vez em 60 anos, a Nokia lançou sua nova identidade de marca, que incluia um novo logotipo, acompanhado por uma paleta de cores vibrante. 

A mudança tinha como objetivo transformar a percepção da Nokia de uma empresa de telefones celulares para uma inovadora empresa de tecnologia B2B.

Na nova logo, predominam características geométricas e abstratas, substituído a tipografia clássica. 

A Lippincott, que trabalha com a Nokia a mais de 15 anos, simplificou as letras do logotipo para que se leiam como “Nokia” apenas quando estão juntas, e a forma de algumas letras também foram reaproveitadas como gráficos distintos. 

Outra mudança foi no propósito de marca para: “Na Nokia, criamos tecnologia que ajuda o mundo a agir em conjunto”, a fim de refletir a criação de tecnologia que promove a ação global.

Johnson & Johnson

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Esse foi um dos rebrandings de 2023 que gerou controvérsias na internet. Quando a Johnson & Johnson fez o anúncio do seu rebrand, também foi para anunciar uma mudança de posicionamento. A nova identidade visual marcou uma mudança significativa, substituindo a tradicional fonte cursiva do logotipo por uma abordagem mais moderna. 

Essa alteração teve como objetivo refletir uma transformação mais ampla na empresa, que passou a se concentrar em inovações em saúde e os desafios mais complexos na área.

Essa transformação incluiu a renomeação da divisão farmacêutica, que era anteriormente conhecida Janssen, para Johnson & Johnson Innovative Medicine. Além disso, a linha de produtos de consumo, mais amplamente conhecida, incluindo as marcas BandAid e Listerine, passaram a ser chamadas de Kenvue. 

Porem, a estratégia de reposicionamento optou por fazer essa transição de forma gradual, e assim manter temporariamente o nome Johnson & Johnson nos produtos até ocorra uma substituição completa do estoque.

A mudança de design, do logotipo que era utilizado desde 1987, foi conduzida pela Wolff Olins, dando prioridade em construir uma identidade online que fosse mais eficaz e, assim, mais alinhando com as demandas da Era Digital. 

Isso envolveu não apenas a modernização do logotipo, mas também manter a cor vermelha e o símbolo “&”, que foi redesenhado para ser mais globalmente reconhecível. 

A nova logo da Johnson & Johnson não só está alinhada com as tendências atuais de design farmacêutico, como também pode ser vista na identidade Kenvue e no recente redesenho da GSK (também pela Wolff Olins). E certamente fornece um sinal visual de que a marca mudou. 

Western Union

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A Western Union é globalmente conhecida quando falamos em transações financeiras. A empresa está presente em mais de 200 países e territórios e, em 2023, também foi uma da empresa que anunciou o seu rebrand. 

Diante do crescente uso de pagamentos digitais e da diminuição de serviços bancários tradicionais, a Western Union fez seu rebranding para alinhar a empresa com as expectativas dos consumidores e criar uma ponte entre seus serviços atuais e futuros, investindo em sua plataforma online e aplicativo.

O rebranding foi liderado pela agência Love Street and Company de Los Angeles. 

O novo logotipo representa uma mudança significativa quando comparamos à identidade anterior da empresa. O novo design é mais moderno e dinâmico. 

A mudança incluiu a alteração da tipografia e criação de um monograma abstrato. A paleta de cores, com o tradicional amarelo vibrante, foi mantida para dar continuidade de reconhecimento de marca.

Pepsi

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Para celebrar seus 125 anos, a A Pepsi anunciou o seu rebranding primeiro na América do Norte e, ao logo de 2024, no mundo todo. 

Após quase 15 anos desde a última atualização, a empresa trouxe uma homenagem à rica herança da marca, incorporando elementos contemporâneos.

O novo logotipo se destaca pela tipografia personalizada em negrito, introduzindo um “pulso” característico e uma paleta de cores atualizada. O preto ganha destaque, refletindo o compromisso da marca com a Pepsi Zero Sugar, que é uma das tendências de consumo atuais. 

Além disso, a Pepsi buscou não apenas modernizar sua imagem, mas também garantir flexibilidade e impacto em um mundo digital em constante expansão

A introdução de movimento e animação na nova identidade visual visa proporcionar versatilidade em diferentes contextos, desde prateleiras de varejo até espaços digitais, permitindo colaborações criativas e mantendo a marca relevante em diferentes pontos de contato. 

Max

Em um primeiro momento, talvez você tenha estranhado a notícia que o HBO Max ia passar a ser chamado apenas de Max. Mas, quando analisamos a estratégia por trás dessa ação, fica claro que o rebranding era necessário.

Em uma primeira análise, o objetivo foi apresentar a mistura da programação. Inicialmente, a HBO Max era o sucessor da HBO, mas incluía conteúdo além das ofertas tradicionais do canal a cabo. 

Por isso, ao adotar o nome Max, a Warner Bros. Discovery quis destacar que, dentro do streaming, há conteúdos mais diversificados para além da HBO.

Outro favor que motivou o rebranding foi o desejo de tornar o serviço de streaming mais “amigável para a família”, uma vez que a marca HBO poderia estar limitando o alcance do serviço para famílias com crianças.

Reddit

O Reddit passou por uma transformação significativa em sua identidade visual, marcando uma nova fase em sua história. 

O projeto, em parceria com a agência de design Pentagram, resultou em uma identidade visual mais coesa e atualizada, com destaque para a icônica mascote Snoo, que agora possui uma versão em 3D.

Além da revitalização da mascote, o redesenho incluiu a introdução de novas tipografias, como a Reddit Sans e a Reddit Display, bem como uma paleta de cores expandida para representar a vibrante diversidade das comunidades presentes na plataforma. 

O novo logotipo, composto pela cabeça estilizada do Snoo e a marca nominal “Reddit”, reflete a evolução da plataforma para uma era mais madura, preparando-se para uma possível oferta pública inicial em 2024.

A plataforma utilizou o rebranding para reafirma seu compromisso em ser o ponto de encontro digital para comunidades de todos os tipos, celebrando a inclusão e a expressão criativa de seus usuários.

Petz 

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Ao fazer o seu rebranding, a Petz tinha o objetivo de integrar suas marcas próprias e serviços. A empresa buscou mostrar que oferece mais do que apenas produtos, tornando-se um ecossistema completo para tutores e seus animais de estimação. 

A transformação inclui a unificação de aplicativos, facilitando o acesso a serviços veterinários e de banho, e a repaginação do programa de fidelidade, agora chamado de Clubz. 

Sobre o novo design foi criado pela agência Ginga, trazendo uma nova logo que, apesar de apresentar um peso maior, ainda mantém uma aparência sintática e carismática. 

Essa foi uma identidade desenvolvida para funcionar tanto no offline, em lojas físicas, quanto online no app, site e redes sociais.  

Itaú

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Outra marca que, na lista dos rebrandings de 2023, movimentou a internet.

O banco Itaú é o líder no ranking de marcas mais valiosas do Brasil em 2023 e, quando anunciou seu rebranding optando por uma transformação profunda em sua identidade visual, chamou a atenção de todo o mercado brasileiro.

A nova identidade preserva elementos como o uso do quadrado abaulado, associado à pedra preta (itaú em tupi-guarani), destacando ainda mais esses símbolos e modernizando a comunicação. O design flexível e contemporâneo transmite uma imagem de segurança, cuidado e prontidão para atender as necessidades dos clientes.

Além das mudanças visuais, a estratégia inclui a atualização da tagline para “Feito de Futuro”, reforçando o compromisso do Itaú com as futuras gerações. 

A paleta de cores foi repensada para reforçar os valores de flexibilidade e modernidade, categorizando cada área de atuação do banco por cores distintas. 

A tipografia também passou por ajustes, tornando-se mais ousada e arredondada, visando uma maior legibilidade e uma conexão mais próxima com o público.

A mudança na tipografia, juntamente com a associação de cores, busca criar uma atmosfera amigável e acessível para todas as gerações. 

Twitter X

Posso falar sem medo de estar errada, entre os rebrandings de 2023, o mais polêmico foi o Twitter. Esse case ainda vai ser comentado por muitos anos nas aulas de marketing pelo mundo. 

Mas, caso você esteve em outro planeta ou off do mundo digital e quer se inteirar sobre o caso do Twitter, a história completa foi contada em nosso blog post

O rebranding do Twitter, agora chamado de “X”, aconteceu sobre a liderança de Elon Musk. 

Desde que Musk adquiriu oficial a rede social em 2023, a empresa passou por mudanças drásticas. Quem lembra da demissão de cerca de 80% de seus funcionários? Ou da introdução de medidas como limitar o número de postagens e mensagens diretas?

Sobre o rebranding, o anúncio veio após uma série de tweets misteriosos de Musk, revelando o novo nome e logotipo. 

A mudança para “X” reflete a visão de Musk de transformar o Twitter em um “aplicativo completo”, ou “super app”, semelhante ao chinês WeChat, incorporando não apenas interações sociais, mas também funcionalidades financeiras e de compras. 

A escolha da letra “X” é consistente com a visão de Musk, que já usou a mesma letra em sua empresa SpaceX.

Para muitos especialistas em marketing, a mudança foi um erro, pois destruiu uma marca construída ao longo de 17 anos, além de diversas outras críticas e memes que surgiram após o anúncio do rebranding.

E, afinal, por que tantas marcas fizeram rebranding em 2023?

Você provavelmente já deve ter percebido que desde a COVID-19, o mundo vem passando por grandes mudanças e cada vez mais aceleradas. No mundo do branding isso não é diferente. 

Um estudo feito pela Hanover Research mostrou que 75% das empresas passaram por uma reformulação de marca desde 2020. Já uma pesquisa feita pela UPCity em 2022 concluiu que 51% das empresas alteram sua identidade visual desde a pandemia da COVID-19

Mas o que tem motivado essas empresas a investirem nesse tipo de reposicionamento? 

Pelo que consegui perceber ao estudar sobre o assunto, chego a dois pontos principais: necessidade e oportunidade

A necessidade é motivada por razões como fusão, mudança na liderança ou uma crise que impacta a forma como a empresa é percebida pelo público.

Já a oportunidade, surge de expectativa de crescimento, mudança significativa no produto ou serviço, ou até uma reorganização da empresa diante do mercado. 

Independente do motivo que leve uma empresa a investir no rebranding, esse é um processo que demanda tempo, e que não traz ganhos financeiros em um curto prazo, e dependendo das estratégias escolhidas pode trazer um desconforto para o público. Mas é sempre (ou deveria ser) uma estratégia que busca construir um futuro melhor. 

Teve mais uma centena de marcas que fizeram parte dos rebrandings de 2023, mas essa é a nossa lista. Teve alguma marca aqui que também chamou sua atenção? Se você fosse escrever esse texto, teria escolhido outras marcas para relembrar? 

Compartilhe esse texto nas redes sociais contando a sua opinião pra gente.

Desafios do marketing de filmes em tempos de greves de atores

É curioso pensar em uma greve que reúne todo o elenco de profissionais de Hollywood, desde roteiristas e equipe até atores mundialmente famosos. Mas é exatamente isso que estamos vivenciando agora. Novas séries e conteúdo cinematográfico estão parados, enquanto aqueles responsáveis por lhes dar vida buscam condições de trabalho mais justas e reconhecimento.

A indústria do entretenimento, um reino de criatividade e inovação, está enfrentando um desafio sem precedentes: roteiristas e atores uniram-se em um esforço coletivo, envolvendo-se em greves que estão causando inquietações pelo cenário do marketing de filmes.

A greve do Sindicato de Roteiristas da América (WGA), iniciada em 2 de maio, reuniu mais de 11.000 roteiristas em sua causa. Seguindo o exemplo, a greve do Sindicato de Atores de Cinema (SAG), que surgiu em junho de 2023, contou com o apoio impressionante de 65.000 atores.

As demandas expressas por essas greves abrangem contratos justos, estabilidade salarial e a resolução de questões relacionadas ao avanço tecnológico. Mas à medida que as greves persistem, seus efeitos se espalham profundamente, alterando de maneira significativa estratégias de promoção, paradigmas de publicidade e o panorama do marketing de filmes — revelando caminhos até então inexplorados.

Greves na indústria do entretenimento

A base dessas greves é construída sobre questões fundamentais que assolam a indústria do entretenimento. Roteiristas e atores estão defendendo seus direitos em uma era marcada por avanços tecnológicos transformadores, como o surgimento de plataformas de streaming e entrega de conteúdo digital.

Essas mudanças alteraram modelos de receita, levando os sindicatos a se unirem em prol de estruturas de compensação que melhor reflitam o cenário contemporâneo da mídia. A greve dos atores, em particular, destaca a necessidade de compensação justa, à medida que os atores veem seu trabalho transcender as tradicionais telas de cinema e alcançar telas digitais de vários tamanhos em todo o mundo.

Mas como isso afeta a publicidade de produções cinematográficas? Bem, promover um filme é uma “dança complexa” que envolve a coreografia poderosa das estrelas, narrativas envolventes e estratégias de marketing inovadoras. No entanto, podemos dizer que a greve dos atores perturbou esse equilíbrio.

A ausência de estrelas-chave em eventos de promoção e circuitos de imprensa levou os estúdios a repensarem suas abordagens: os tapetes vermelhos continuam guardados, os programas noturnos carecem de seu carisma habitual e as entrevistas não são as mesmas sem o atrativo das estrelas. Os estúdios agora enfrentam o desafio de capturar a atenção do público sem a presença ilustre de seus atores favoritos.

Diante dessas greves, anunciantes e profissionais de marketing estão reformulando suas estratégias. Canais tradicionais, como comerciais de TV e outdoors, estão passando por uma metamorfose à medida que os estúdios se voltam para táticas mais inventivas.

As mídias sociais, antes um complemento à publicidade tradicional, agora estão assumindo o centro do palco. Os estúdios estão investindo em campanhas interativas, conteúdo sobre os bastidores e iniciativas de engajamento dos fãs para gerar interesse.

Essa mudança reflete a percepção da indústria de que, na ausência de meios promocionais tradicionais, o ambiente virtual pode ser explorado para manter o interesse do público.

→ Saiba como criar Conteúdo Interativo para sua estratégia de marketing

Estratégias eficazes de marketing de filmes

Em meio à turbulência, uma nova era de estratégias de marketing de filmes está surgindo. Os estúdios estão reavaliando sua dependência do modelo centrado nas estrelas e adotando abordagens alternativas. O foco está mudando para um storytelling que vai além de atores específicos e que ressoa com públicos diversos.

Além disso, profissionais de marketing na indústria cinematográfica estão explorando parcerias com talentos menos conhecidos, dando espaço para novas perspectivas e esforços promocionais econômicos. No meio desses tempos tumultuados na indústria do entretenimento, uma coisa fica bem clara: a resiliência e a inovação são os maiores ativos da indústria.

As greves de roteiristas e atores podem ter inaugurado uma era de incerteza, mas também catalisaram uma onda de criatividade e pensamento estratégico. Profissionais de marketing de filmes e estúdios estão aproveitando este momento como uma oportunidade para reavaliar sua abordagem para engajamento do público.

A ausência do poder das estrelas tem ido de encontro a uma vontade de contar histórias cativantes que ressoam com espectadores em todo o mundo. Isso representa uma mudança drástica na indústria, inaugurando uma nova era em que a qualidade do conteúdo e sua capacidade de cativar o público sobressaem à tradicional dependência do esplendor dos famosos.

O impacto disruptivo das greves de atores no marketing de filmes não é apenas um desafio; é um catalisador para a transformação. Essas greves estão compelindo a indústria a enfrentar questões há muito tempo varridas para debaixo do tapete vermelho de Hollywood, buscando uma remuneração justa e estruturas de compensação que reconheçam as mudanças tecnológicas em curso.

À medida que a poeira baixa e as greves caminham em direção à resolução, acredito firmemente que a indústria do entretenimento emergirá mais forte e mais sintonizada com a era digital. A resiliência demonstrada durante essas disputas trabalhistas serve como um testemunho do espírito persistente da indústria, demonstrando que mesmo diante da adversidade, ela tem a capacidade de evoluir, se adaptar e continuar entregando a magia do cinema ao público mundial.

Navegando nos Desafios de Marketing de Filmes em Meio às Greves de Atores - pessoas assistindo a um filme (imagem ilustrativa)

Navegando nos Desafios de Marketing de Filmes em Meio às Greves de Atores - pessoas assistindo a um filme (imagem ilustrativa)

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Acordo com influenciadores: prós e contras

O surgimento do marketing de influência no rastro das greves de atores coloca uma faca de dois gumes no centro do marketing de filmes. Por um lado, ele oferece uma espécie de “boia salva-vidas” para estúdios que buscam manter seu poder promocional na ausência das estrelas. Influenciadores, com seus seguidores dedicados e vozes autênticas, oferecem uma maneira de se conectar com o público em um nível pessoal.

Por outro lado, essa mudança para campanhas centradas em influenciadores traz um novo conjunto de considerações. A autenticidade se torna fundamental, pois os espectadores percebem rápido quando as recomendações parecem forçadas. Parcerias bem-sucedidas com influenciadores dependem não apenas do alcance, mas da harmonização de valores, interesses e da capacidade de transmitir a essência do filme de uma maneira que ressoe com seu público.

Além disso, a crescente dependência dos influenciadores tem profundas implicações para a realidade desses indivíduos: à medida que os profissionais de marketing de filmes competem cada vez mais por parcerias, os influenciadores têm mais oportunidades à disposição.

Dessa forma, eles estão agora em posição de ditar regras e buscar acordos alinhados com sua marca pessoal. Essa mudança destaca a necessidade de estúdios se envolverem em negociações transparentes e criar colaborações mutuamente benéficas.

Por último, as greves aceleraram de forma não intencional a maturação do marketing de influência na indústria cinematográfica, levando tanto estúdios quanto influenciadores a melhorar seu desempenho e entregar conteúdo que realmente cativa o público.

Considerações finais

A agitação infligida à indústria do entretenimento pelas greves lideradas por roteiristas e atores sem dúvidas se tornou o catalisador para uma transformação profunda no campo do marketing de filmes.

É um momento crucial que demanda uma mudança de paradigma e pensamento inovador. Tradições estabelecidas há muito tempo estão sendo questionadas, levando a indústria a explorar caminhos não convencionais que aproveitem o potencial do mundo digital.

Mas nesta era de incerteza, uma coisa é clara: a indústria do entretenimento está provando seu valor, demonstrando resiliência diante de desafios nunca experimentados.

Conforme as disputas trabalhistas evoluem, a indústria do entretenimento está moldando um futuro que se alinha com as dinâmicas em constante mudança da era digital. As estratégias que estão sendo criadas hoje refletem a capacidade de adaptação da indústria e seu compromisso inabalável de entregar conteúdo cativante para audiências globais.

É uma jornada em território desconhecido, onde a criatividade e a inovação reinam supremas, abrindo o caminho para uma nova era no marketing de filmes!

É o fim do Twitter? O que os profissionais de Marketing devem saber sobre o rebranding de Elon Musk do Twitter para X

Desde que Elon Musk adquiriu o Twitter em outubro do ano passado por modestos $44 bilhões, ele demitiu aproximadamente 80% de seus funcionários e introduziu mudanças controversas na plataforma, o que causou frustração entre os usuários.

Em 2022, compilamos algumas dessas mudanças e apresentamos uma retrospectiva desse ano controverso do Twitter.

Cerca de um mês atrás, ele anunciou limitações no número de postagens e mensagens diretas na plataforma, direcionadas principalmente aos usuários sem o selo de verificação azul.

No entanto, desta vez, após uma série misteriosa de tweets na noite de domingo, 23, Musk revelou em sua própria rede social que o Twitter está passando por um processo de rebranding e agora se chama “X.” Ele então apresentou o novo logotipo, apresentando um “X” preto e branco em vez do antigo pássaro azul.

Razões e motivações por trás do rebranding do Twitter

Elon Musk tem falado sobre sua intenção de criar o que ele chama de “aplicativo completo” há algum tempo. Quando ele adquiriu o Twitter, ele twittou (ainda podemos dizer “twittou” para esse período?) de sua conta: “Comprar o Twitter vai acelerar a criação do X, o aplicativo completo.

Ele estava proponSua ideia seria algo semelhante ao chinês WeChat, onde os usuários não apenas encontram entretenimento, mas também fazem compras e realizam outras transações financeiras.

De acordo com Walter Isaacson, que já estava escrevendo a biografia de Elon Musk antes mesmo da aquisição do Twitter, Musk enviou uma mensagem para ele, dizendo: “Estou muito animado para finalmente implementar o X.com como deveria ser, usando o Twitter como um acelerante!”

Mas por que substituir o nome da marca? Por que remover o logotipo do pássaro?

Isaacson também lembrou que, no início dos anos 2000, Musk já havia planejado usar a marca “X.com” para o que mais tarde se tornou o PayPal, mas não conseguiu convencer seus investidores na época.

No entanto, Musk reforçou seu misterioso desejo de usar a letra “X” em uma de suas marcas. Em 2002, ele nomeou sua empresa aeroespacial de SpaceX.

Como de costume, Musk esclareceu isso para os usuários do Twitter (agora conhecido como “X”):

“O Twitter foi adquirido pela X Corp tanto para garantir a liberdade de expressão quanto como um acelerador para o X, o aplicativo completo. Isso não é apenas uma simples mudança de nome da empresa, mas fazendo a mesma coisa.

O nome Twitter fazia sentido quando eram apenas mensagens de 140 caracteres indo e vindo – como pássaros twittando – mas agora você pode postar quase qualquer coisa, incluindo várias horas de vídeo.

Nos próximos meses, adicionaremos comunicações abrangentes e a capacidade de conduzir todo o seu mundo financeiro. O nome Twitter não faz sentido nesse contexto, então devemos nos despedir do pássaro.”

Linda Yaccarino, a CEO recentemente contratada do Twitter (agora X), acrescentou ainda: “X é o estado futuro de interatividade ilimitada – centrado em áudio, vídeo, mensagens, pagamentos/bancos – criando um mercado global para ideias, bens, serviços e oportunidades. Impulsionado pela inteligência artificial, o X nos conectará de maneiras que estamos apenas começando a imaginar.”

O que os especialistas estão dizendo sobre o rebranding do twitter?

Desde que o rebranding foi anunciado, muitos especialistas em marketing criticaram a decisão. Alguns deles estão firmes em afirmar que essa mudança é um grande erro. Aqui estão algumas dessas opiniões:

  • Becci Salmon, diretora de design da agência de publicidade FCB London, pertencente à IPG: Segundo o The Drum, Salmon diz que “Há muito a ser dito sobre a equidade da marca – a reputação e o reconhecimento do Twitter não foram construídos da noite para o dia,” e “Twitter, tweets, twittar – tudo isso faz parte do vocabulário, uma familiaridade que foi construída ao longo de 17 anos. [Musk está] destruindo uma marca que tem sido fundamental nas mídias sociais… minha primeira reação foi pensar que isso é algo que apenas um bilionário em uma viagem de ego faria.”

  • Mike Proulx, diretor de pesquisa e vice-presidente da Forrester: “Enquanto a visão de Musk é transformar o ‘X’ em um ‘aplicativo completo’, isso levará tempo, dinheiro e pessoas – três coisas que a empresa já não tem mais,” e também acrescentou que Musk “destruiu sozinho mais de quinze anos de uma marca que conquistou seu lugar em nosso léxico cultural,”

  • Richard Michie, CEO e fundador da The Marketing Optimist: Michie chamou o rebranding de “suicídio absoluto de marketing” e disse que “Elon Musk tem dado uma aula magistral sobre como matar uma marca com uma morte lenta e dolorosa.”

  • Mark Ritson, doutor em Marketing e ex-professor em programas de MBA de importantes escolas de negócios, incluindo a London Business School e o MIT: Ritson escreveu um artigo para o MarketingWeek listando “12 razões pelas quais o rebranding do Twitter para X é um erro” e disse “Ele está tomando essas decisões sozinho. Correndo nu durante a noite. Impulsionado pelo ego e um desejo veemente de tornar sua aquisição errada um sucesso.”

O que significa esse rebranding para os profissionais de marketing e empresas?

Há um pouco mais de duas semanas, o próprio Musk twittou: “Ainda estamos com fluxo de caixa negativo, devido a uma queda de ~50% na receita de publicidade, além de uma pesada carga de dívidas. Precisamos alcançar um fluxo de caixa positivo antes de termos o luxo de qualquer outra coisa“, em resposta a sugestões de recapitalização de usuários.

Mas com o que devemos realmente nos preocupar?

Uma pesquisa realizada pelo Pew Research Center, publicada em maio, fornece alguns dados sobre o comportamento dos usuários americanos na plataforma que preocupa os profissionais de marketing sobre seu potencial. Vale ressaltar que os Estados Unidos ocupam o primeiro lugar em número de usuários no Twitter.

A pesquisa do Pew Research Center destaca dois pontos principais:

  • Aqueles que usaram o Twitter no último ano relataram ter feito uma pausa na plataforma durante esse período.
  • Um quarto deles afirma que é pouco provável ou nada provável que estarão no Twitter daqui a um ano.

A verdade é que, com as pessoas considerando deixar a plataforma, as empresas estão hesitantes em investir em publicidade no Twitter. Na tentativa de lidar com isso, parece que a rede social do bilionário Musk tem tomado algumas ações rápidas.

Por exemplo, pouco antes do anúncio do rebranding, Musk postou que um plano de monetização estará disponível para qualquer pessoa que se junte à conta verificada.

Isso significa que os usuários terão a chance de ganhar dinheiro com anúncios que podem ser vistos em seus perfis, desde que paguem para ter uma conta verificada.

O futuro incerto da X.com

Para mim, parece que a X.com está fazendo uma tentativa desesperada para manter os “dois pássaros na mão”.

Com isso, a empresa assume uma posição de atrair os usuários de contas verificadas (pagas), tornando a adesão mais atraente (especialmente para criadores de conteúdo) e, consequentemente, aumentar o investimento dos anunciantes na plataforma.

No meio de tudo isso, outras redes sociais podem se beneficiar do momento e atrair a atenção dos anunciantes, incluindo a Threads, lançada recentemente.

Após experimentar uma queda significativa no número de usuários ativos, o aplicativo concorrente criado pela Meta e integrado com o Instagram tem uma grande chance de crescer novamente em meio à crise enfrentada pelo que agora é conhecido como “X”.

Em resumo, o caminho do “X” permanece incerto. As escolhas da empresa nos próximos meses serão cruciais para que eles se mantenham competitivos no acirrado mundo das redes sociais. Do contrário abrirão vantagem para seus concorrentes. Portanto, fique atento para ver como tudo isso vai se desenrolar e descobrir, finalmente, onde apostar as suas fichas!