Google Core Update: vou ser penalizado por usar IA para criar conteúdo?

Se você atua com Marketing de Conteúdo e SEO, é bem provável que tenha ouvido falar do Google Core Update de março de 2024, com foco em remover spam e conteúdo ruim dos mecanismos de busca, e toda a discussão sobre uso de IA para criar conteúdo.  

Essa está sendo considerada uma das mais importantes atualizações do Google dos últimos tempos. Sites com conteúdo considerado de má qualidade foram simplesmente retirados da SERP (Search Engine Results Page, ou Página de Resultados do Mecanismo de Pesquisa).

Coincidentemente ou não, a grande maioria desses sites era alimentado por conteúdos gerados em massa por Inteligência Artificial, com pouquíssima (ou nenhuma) edição humana. 

Mas e aí, o Google está penalizando sites que usam IA na criação de conteúdo? Spoiler alert: a resposta mais simplificada é não. Porém, em SEO, nada é tão simples e óbvio assim. Entenda as nuances! 

Core Update de março e IA: o que você precisa saber

O fato de muitos dos sites penalizados pelo Google conterem diversas páginas geradas por Inteligência Artificial instaurou um certo pânico no mundo do SEO, com afirmações de que, a partir dessa atualização, o Google passaria a penalizar qualquer tipo de uso de IA. 

Vemos muitas discussões e preocupações acompanhadas de perguntas como: “Vou perder tráfego? Minhas páginas vão continuar ranqueando no Google? É o fim da IA na produção de conteúdo?”.

Não posso mais usar IA para criar conteúdo?

Por aqui, não trabalhamos com pânico infundado. Então, respire fundo: o Google não disse nada diretamente sobre penalizar uso de Inteligência Artificial. O que foi dito — e sempre é — está relacionado a conteúdo de má qualidade e não original, feito apenas para mecanismos de busca, e não pessoas. 

Então, de forma resumida, você não vai ser penalizado porque usou IA no seu site; mas pode ser penalizado se fez conteúdo ruim e superficial, pensando só em atingir as primeiras posições da SERP.

A questão principal é analisar, de forma sincera, se o seu conteúdo é útil, aprofundado, confiável e que prioriza pessoas. 

Isso não é algo novo para profissionais de SEO. Em janeiro de 2022, em uma das várias atualizações do Google, um dos fundadores da Rock Content, Vitor Peçanha, já enfatizou:

“O buscador vem aperfeiçoando sua interpretação da consciência humana e se transformando para focar no usuário e no ser humano. Ele também deve se adaptar para sobreviver, caso contrário, os resultados das buscas não serão tão valiosos. O Google está forçando todos nós a nos concentrarmos nas necessidades de pessoas reais. Ignore o Google. Satisfaça os usuários”.

Espera-se que a combinação dessa atualização com os esforços anteriores, que vêm sendo feitos desde do lançamento do Google Helpful Content de 2022, resulte em uma redução de 40% no conteúdo de baixa qualidade e não original nos resultados de pesquisa. 

Atualização após atualização, o Google reforça o objetivo de garantir a qualidade e relevância do conteúdo que está ranqueando.

Se não penaliza IA, como a atualização do Google de março de 2024 funciona?

As core updates do Google, que foram ainda mais frequentes ao longo de 2023 (com modificações feitas em março, agosto, outubro e novembro), têm sempre o objetivo de melhorar a qualidade dos resultados de pesquisa.

Agora, não há mais um indicador ou sistema usado para realizar essa análise, mas um conjunto de sistemas. 

O foco dessa mais recente atualização, divulgada em 5 março de 2024 e que tem o prazo de um mês para ser finalizada, está sendo:

  1. Aprimoramentos na classificação de qualidade: a atualização inclui melhorias nos algoritmos de classificação para destacar informações mais úteis nos resultados de pesquisa e reduzir o conteúdo não original. 
  2. Atualização e aprimoramento das políticas de spam: as políticas de combate ao spam foram revisadas para excluir da pesquisa os conteúdos de mais baixa qualidade, como sites expirados usados como repositórios de spam.

Segundo Elizabeth Tucker, diretora da área de produto da Google:

“Esta atualização envolve aprimorar alguns de nossos sistemas principais de classificação para nos ajudar a entender melhor se as páginas da web são inúteis, têm uma experiência de usuário ruim ou parecem ter sido criadas para mecanismos de busca em vez de pessoas”. 

Temos um artigo completo aprofundando em como o Core Update do Google de março funciona. Recomendamos a leitura, caso você queira saber mais.

Uma batalha contra conteúdos medíocres, não contra a Inteligência Artificial

O Google está penalizando conteúdo de má qualidade escrito em massa para atrair cliques — independentemente de como ele é criado. 

Se você ainda está em dúvida, esse é o comentário de Danny Sullivan e Chris Nelson, em nome da Equipe de qualidade da Pesquisa Google sobre o uso de Inteligência Artificial

“Recompensando conteúdo de alta qualidade, não importa como foi produzido. O objetivo dos sistemas de classificação do Google é recompensar conteúdo original e de alta qualidade que demonstre qualidades do que chamamos de E-E-A-T: experiência, autoridade e confiabilidade. 

Ao avaliar seu conteúdo dessa maneira, independentemente de você usar o conteúdo de IA ou não, será mais fácil se manter de acordo com o que nossos sistemas buscam recompensar.”

A relação entre os sites penalizados após a atualização e o uso da Inteligência Artificial vem do fato de que, muitas vezes, o conteúdo gerado por IA de forma generalizada carece de alguns atributos de qualidade, por vezes sendo raso, superficial e até mesmo desatualizado.

A Originality.ai trouxe alguns dados interessantes relacionando sites que usavam IA em massa e o processo de desindexação (ou seja, quando o Google não mostra mais sua página ou seu site no ar): 2% dos sites analisados sofreram sanções manuais. E metade dos sites que foram totalmente desindexados tinham mais de 90% de conteúdo gerado por IA. 

Fonte: Originality.ia 

Fonte: Originality.ia 

Fonte: Chris Long 

(Tradução da imagem)

Chris Long | VP de Marketing da Go Fish Digital e Palestrante na MozCon: O Google está mirando em sites com grande volume de conteúdo de IA. Há inúmeros relatos de sites sendo COMPLETAMENTE desindexados das buscas:

Em 5 de março, o Google anunciou a Core Update Março 2024, que falava sobre tomar medidas contra sites com “conteúdo em escala”.

No dia seguinte, Mark Williams-Cook foi um dos primeiros a citar um estudo de caso onde um site de IA estava sendo completamente removido.

Parece que os proprietários de sites estão recebendo penalidades do tipo ação manual. No Google Search Console, estão recebendo notificações de “spam puro” que informam sobre a penalidade contra eles (via Bill Hartzer).

Lily Ray twittou um exemplo de 10 sites que foram completamente removidos das buscas da noite para o dia.

Jacky Chou teve todos os sites vinculados à conta do Search Console que ele gerencia removidos. Sites que não estavam na conta não foram afetados.

Julian Goldie tem um canal no YouTube onde frequentemente fala sobre estratégias de conteúdo de IA para SEO. Ele relatou que muitos dos sites que ele gerencia foram afetados.

Estou fazendo algumas análises adicionais sobre esses tipos de sites, mas parece que tinham uma produção agressiva de conteúdo, utilizavam IA nessa produção e ganhavam muitas novas páginas e tráfego orgânico rapidamente.

Resumo da ópera: o problema não é a IA em si, mas conteúdo ruim, de má qualidade, sem fontes, pouco original, com experiência do usuário inadequada. 

Inclusive, nas palavras do Google

“Não há nada novo ou especial que os criadores precisam fazer para essa atualização [de março 2024], desde que eles tenham criado um conteúdo satisfatório feito para as pessoas”.

Agora, talvez você esteja se perguntando: “Ok, entendi. Mas o que é exatamente conteúdo de qualidade aos olhos do Google?”. Eles têm um guia bem completo explicando como criar conteúdo útil, confiável e que prioriza as pessoas. Vamos destrinchar isso logo abaixo!

Google E-E-A-T e a criação de conteúdo confiável

Uma dessas estratégias envolve o foco na E-E-A-T: Experience (experiência), Expertise (expertise), Authoritativeness (autoridade) e Trustworthiness (confiabilidade). A E-E-A-T é uma métrica importante usada pelo Google para avaliar a qualidade do conteúdo. 

Apesar de não ser diretamente um fato de ranqueamento, o Google afirma que “é útil usar uma combinação de fatores que identifique o conteúdo com E-E-A-T adequado”.

E o que cada item dessa sigla significa? 

  • E: Experiência (Experience) – Avalia se o conteúdo foi criado com conhecimento prático ou vivência no assunto abordado.
  • E: Especialização (Expertise) – Verifica se o autor do conteúdo tem conhecimento especializado no tema.
  • A: Autoridade (Authoritativeness) – Considera a reputação do autor e do site em relação ao assunto tratado.
  • T: Confiança (Trustworthiness) – Avalia a confiabilidade do autor, do conteúdo e do site.

O próprio Google afirma que, desta lista, o mais importante é a confiança, com os outros itens complementando esse fator principal.

Analisando na prática…

Imagine que você está com uma dúvida sobre pagamento de horas extras e adicional noturno na sua empresa. Ao buscar sobre o assunto, esbarra com um artigo em um blog mais genérico, com parágrafos muito longos, apenas texto. 

Nenhum indício de que aquele conteúdo foi escrito (ou averiguado) por um profissional de RH ou Departamento Pessoal. As informações estão aparentemente corretas, mas não há nada que você já não tenha lido antes. 

Porém, ao buscar informações em outra fonte, encontrou um artigo escrito por Rodrigo Antunes, que trabalha na área de RH há mais de 10 anos e é chefe de Departamento Pessoal numa empresa de tecnologia da informação. 

Ele fala de leis, traz dados recentes e acrescenta informações ligadas à experiência dele atuando na empresa. No meio do conteúdo, há uma calculadora que ajuda você a ter uma noção de quanto vai pagar em horas extras esse mês. Além de ser fácil de ler no celular, escaneável, com links internos para aprofundar mais informações. 

Qual parece mais atraente? 

Deu para perceber que implementar estratégias de marketing de conteúdo focadas em E-E-A-T pode ajudar seu site a se alinhar com as expectativas do Google Core Update. 

Afinal, em meio de uma leva de conteúdos produzidos apenas por IA com afirmações genéricas, você estará estabelecendo uma relação com pessoas que estão saturadas desse mais do mesmo, trazendo insights realmente relevantes, experiências únicas, novas perspectivas e histórias que conectam. 

Dicas práticas para criar conteúdo que prioriza as pessoas

Já entendemos que, ao criar conteúdo, mais do que se perguntar se você vai ser penalizado por IA, é fundamental basear-se nas diretrizes do Google para a produção de material útil e confiável, com foco no usuário. 

Não sabe por onde começar? A própria gigante das buscas encoraja uma autorreflexão sincera com base nas perguntas a seguir: 

Perguntas que o Google encoraja você a se fazer para avaliar o seu conteúdo atual: é hora da autoavaliação. 

Após esse momento de autorreflexão, mãos à obra. O que priorizar, então? 

Leia também: Como criar conteúdo que ranqueia no Google em 2024

Citar fontes de dados e pesquisas de fontes de autoridade 

Pense em órgãos governamentais, entidades reconhecidas da área, universidades, centros de pesquisa, publicações acadêmicas e autoridades no setor. Ou seja, nada de usar apenas a experiência do primo de segundo grau que leu num grupo de WhatsApp. 

Entreviste especialistas 

Busque especialistas no assunto desejado e faça perguntas para se aprofundar no tema do conteúdo. Incluir evidência de especialização envolvida e o histórico do autor são sinais externos tipicamente associados à expertise e trazem a confiabilidade tão estimada pelo Google. 

Esses especialistas podem ser da sua própria empresa ou referências externas, ou até mesmo uma mistura de ambos. Percebeu que, aqui mesmo neste artigo, trouxemos desde falas relevantes de autoridades do Google até do Peçanha, um dos fundadores da Rock Content?

Importante: certifique-se de que as pessoas escolhidas para contribuir com o seu artigo sejam realmente autoridades com experiência e expertise para contribuir com o tema. Não adianta pegar “qualquer fala” que você achou aleatoriamente na internet, tampouco trazer apenas citações que não foram feitas especificamente para seu conteúdo.

Aqui na Rock Content, por exemplo, nossa equipe seleciona especialistas específicos para cada nicho de mercado de nossos clientes, garantindo relevância e confiabilidade.

Aproveite os especialistas da própria empresa

Está fazendo um conteúdo sobre design? Chame o líder do setor para dar uma dica, comentar sobre o assunto, trazer a experiência de dentro da sua marca para o assunto. Traz confiança, originalidade e, de quebra, trabalha a autoridade do seu negócio.

Faça webinars, entrevistas, lives ou simplesmente peça um comentário sobre o assunto para incluir nos seus conteúdos. Coloque entre aspas, com nome, cargo e perfil no LinkedIn, por exemplo. 

Considere utilizar um mesmo conteúdo de diferentes formas

Não é preciso inventar a roda o tempo todo. Tem um artigo que está performando muito bem, que sempre atrai tráfego? Que tal transformá-lo em um carrossel para redes sociais, adaptando o conteúdo para o formato? 

Outra possibilidade: fez um webinar com algum especialista no YouTube? Que tal aproveitar para elaborar um artigo assinado pelo apresentador? Fazemos isso aqui na Rock Content com o nosso webinar quinzenal Bastidores do Marketing e dá muito certo. 

Por exemplo, mais recentemente, Carolina Simões, uma das especialistas em Estratégia de Conteúdo aqui na Rock Content, fez um webinar em inglês com o tema How to create content that will rank in 2024 (Como criar conteúdo que vai ranquear em 2024). 

Depois, pedimos para ela adaptar a apresentação em formato de blog post e localizá-lo para português, para publicar aqui no blog, adicionando informações extras que não foram para o webinar. Confira a versão final aqui. 

Mesmo conteúdo, diferentes formatos, adaptando-se ao público e chegando a pessoas com preferências distintas. Bingo! 

Invista em conteúdo interativo 

Conteúdo interativo é um tipo de material que permite a interação direta do usuário, como quizzes, calculadoras e hubs de conteúdo. Esses formatos aumentam o engajamento, expandem a base de dados e incentivam a produção de futuros conteúdos. 

No contexto do Google E-E-A-T, o conteúdo interativo melhora a experiência do usuário e demonstra a autoridade e a confiabilidade do site, contribuindo para uma melhor classificação nos resultados de busca. 

Além disso, ao fornecer uma experiência mais envolvente e personalizada, o conteúdo interativo pode aumentar a retenção e a satisfação do usuário.

Leia também: Como a Rock Content utiliza o conteúdo interativo na estratégia de marketing

Conte com edição humana

A figura do editor se torna essencial nesse contexto. Embora a IA possa auxiliar na geração de ideias e na otimização inicial do conteúdo, por meio de prompts bem redigidos e completos, a edição humana é essencial para garantir a qualidade, autenticidade e relevância do material.

O editor especialista vai verificar dados, informações, a pertinência das citações e adequar o conteúdo conforme necessário.

Recentemente, um profissional de SEO, Gustavo Dionisio Garcia, compartilhou em seu LinkedIn os resultados intrigantes de um experimento pessoal que iniciou há cerca de um ano, quando o ChatGPT começou a ganhar destaque. 

Com uma pitada de humor sobre suas habilidades visuais, Garcia apresentou um gráfico comparativo de dados extraídos do Google Search Console, exibindo o desempenho de conteúdos 100% humanos, 100% gerados por IA sem revisão humana, 100% IA com revisão humana e humanos com revisão em IA, que você vê abaixo:

Fonte: post do Gustavo Dionisio no LinkedIn

É essencial salientar que os dados apresentados por Garcia, embora não sejam de um estudo científico formal, são resultado de testes práticos realizados por um especialista na área. Eles demonstram que a colaboração entre IA e humanos pode ser eficaz quando integrada de maneira estratégica e responsável.

A principal mensagem é focar na criação de conteúdo que atenda às necessidades do público-alvo, buscando resultados significativos e dedicando-se ao estudo contínuo. A maneira como a IA será integrada nesse processo, seja como ferramenta de apoio, seja em conjunto com o esforço humano, dependerá exclusivamente da estratégia e escolha de cada um.

Conheça o WriterAcess Humanizer

Atentos à demanda de combinação de esforço humano + IA e a importância do editor humano para atendê-la da melhor forma, a Rock Content criou o WriterAccess Humanizer

Por meio dessa ferramenta, você contrata editores profissionais que analisam o conteúdo gerado por IA, verificam a precisão dos dados, a pertinência das informações, a relevância das citações e ajustam o material para que esteja em harmonia com a voz e a estratégia da marca. 

Este processo assegura que o conteúdo IA não só engaje o público-alvo, mas que também esteja alinhado com as melhores práticas de SEO.

Aposte no User Generated Content (UGC)

Essa abordagem permite aproveitar o conteúdo autêntico e natural produzido pelo público, como avaliações, postagens em mídias sociais e vídeos, para promover a marca de forma orgânica e confiável. 

Exemplo de UGC nas redes sociais: gopro

Além de fortalecer o engajamento e a lealdade do cliente, o UGC pode aumentar a visibilidade da marca e proporcionar insights valiosos sobre as preferências e comportamentos do público-alvo.

Pense em SEO e User Experience sempre em conjunto

Vendo tudo o que mostramos até agora, deu para perceber a importância da experiência do usuário ao produzir o seu conteúdo. Aqui na Rock Content, isso é lei: pensamos sempre em SEO e experiência do usuário em um conjunto

Para começar seu novo momento de autoanálise com relação ao seu conteúdo e sua estratégia de SEO atual, responda mentalmente às seguintes questões: 

  1. O conteúdo está fácil de ler e adaptado para dispositivos móveis?
  2. Ao clicar em um link interno, ele está contextualizado com o momento da leitura? 
  3. O leitor consegue identificar os principais pontos daquele texto ao realizar uma leitura mais dinâmica, ou seja, dando saltos entre os intertítulos e o parágrafo logo abaixo de cada um deles? 
  4. Ao ler a introdução, você ficaria com vontade de continuar lendo? 
  5. Caso tenha banners inseridos, eles contêm ofertas relevantes para a pessoa interessada naquele tema? Eles atrapalham a leitura? 
  6. Os CTAs são adequados? Os links estão funcionando? 
  7. Você teria paciência de ler este conteúdo estruturado da forma que está? 
  8. Você conversa com outros stakeholders da empresa (profissionais de Customer Success, UX, UI etc.) para entender as necessidades dos usuários, suas dúvidas e feedbacks antes de produzir conteúdo?

Se respondeu ‘não’ a muitas dessas perguntas, é importante rever o UX do seu site/blog o quanto antes. 

Ao priorizar as necessidades e expectativas dos usuários, as empresas podem melhorar a satisfação do cliente, aumentar a lealdade à marca e, em última análise, impulsionar o crescimento dos negócios.

Esses elementos são indicativos de um conteúdo bem fundamentado e confiável. Esse olhar e cuidado humano são essenciais para evitar a dependência excessiva da IA e para manter a singularidade e a profundidade do conteúdo. 

Talvez você já tenha notado pessoas comentando coisas como “obrigada, ChatGPT” para comentários em redes sociais e conteúdos engessados que, bem, parecerem ter sido 100% redigidos por IA. 

Acreditamos que nenhuma marca deseja ter esse tipo de associação, certo? 

Conteúdo orientado por especialista: a chance de se destacar

Como falamos anteriormente, a Rock Content valoriza materiais especializados que incluem citações de especialistas e dados confiáveis. E temos visto os resultados disso na prática.

O que é conteúdo orientado por especialista?

Esse tipo de conteúdo é construído por redatores especializados em conteúdo e SEO, mas recebe o embasamento de especialistas no assunto, oferecendo conhecimento e perspectiva em primeira mão sobre um tema específico. 

Notando as mudanças no universo do marketing digital, SEO e conteúdo desde o advento do ChatGPT em 2022, pensamos em estratégias para implementar e entender como pensar conteúdo orgânico nesse cenário dominado, cada vez mais, por IA. 

E ficamos felizes em ver que, mesmo em meio a essas mudanças, nossos clientes que contaram com esse tipo de conteúdo só cresceram em tráfego orgânico — enquanto quem manteve uma estratégia mais tradicional de SEO teve declínio: 

Sabemos que encontrar especialistas no setor pode não ser uma tarefa fácil, que demanda tempo e dedicação. Por isso, contamos com os especialistas da nossa rede de talentos para essa etapa. 

Os dados do exemplo abaixo são de uma postagem do blog iFood Parceiros, um de nossos clientes, criada inteiramente com nosso grupo de talentos em um fluxo de trabalho de produção de conteúdo orientado por especialistas: 

Ao atualizar conteúdos orientados por especialistas, obtemos melhorias significativas não apenas no ranqueamento, como também na taxa de cliques (CTR). 

Estamos falando de um aumento de 67% na posição na SERP e de 398% na taxa de cliques em três meses após as atualizações seguindo esse formato.

O papel da Inteligência Artificial na criação de conteúdo

Já entendemos que a Inteligência Artificial não é uma vilã para o Google. E muito menos para a gente aqui na Rock Content.

Na WriterAccess, nossa plataforma com uma rede de mais de 15.000 freelancers especializados, incluindo redatores, editores, estrategistas de conteúdo e designers, contamos com ferramentas de IA desenvolvidas especificamente para auxiliar na geração de ideias e na produção de conteúdos otimizados. 

Elas contribuem (e muito!) para ganharmos agilidade e eficiência, e potencializam a escalabilidade e a criatividade de nossos conteúdos — o que, em nossa opinião, é a melhor maneira de usar IA na produção de conteúdo. 

Leia também: Como a equipe da Rock Content utiliza a Inteligência Artificial

Imagem: Página inicial da WriterAccess

AI Content Idea Generator 

[Conheça a versão gratuita aqui]

Encontre ideias de conteúdo para seu calendário editorial com nossa lista gerada por IA. Essa ferramenta ajuda a encontrar tópicos atuais e relevantes para seu público-alvo, servindo como uma fonte de inspiração para construir conteúdos que engajam e dialogam com sua audiência.

AI Persona Builder

[Conheça aqui]

O AI Persona Builder é uma ferramenta que utiliza Inteligência Artificial para auxiliar na criação de personas detalhadas e precisas para estratégias de marketing de conteúdo. 

Com base em dados e análises, essa ferramenta gera perfis de público-alvo que refletem as necessidades, interesses e comportamentos dos potenciais clientes, facilitando a criação de conteúdos mais direcionados e eficazes.

Leia também: Testado e aprovado: AI Persona Builder para criar buyer personas eficazes em minutos

Bônus: se você tem a versão paga do Chat-GPT, pode testar também o plugin Persona Creator da Rock Content direto no GPT-4 (aqui está o caminho).

AI Content Wizard

[Conheça aqui]

Utilizando uma análise aprofundada e customizada, o AI Content Wizard identifica oportunidades de conteúdo, analisa as lacunas de palavras-chave e fornece pautas para blogposts otimizados para conquistar as melhores posições no Google. 

Com insights detalhados sobre sua audiência e concorrência, a ferramenta é projetada para entregar uma estratégia de conteúdo alinhada com as necessidades do seu negócio, prontamente aproveitadas pela nossa rede de talentos freelancers para criar conteúdos que se destacam pela qualidade e relevância.

AI Backlink Matcher

[Experimente aqui]

O AI Backlink Matcher é outra inovação da WriterAccess que transforma a maneira como os profissionais de SEO e marketing de conteúdo abordam a construção de backlinks. Esta ferramenta utiliza IA para analisar conteúdo e identificar oportunidades de backlinks altamente relevantes, contribuindo para o aumento da autoridade e visibilidade online.

Fazer match entre seu conteúdo e sites de alto valor para backlinks pode ser uma tarefa árdua e complexa, mas o AI Backlink Matcher simplifica esse processo. Ele fornece recomendações personalizadas que se alinham com o conteúdo e o nicho do seu negócio, facilitando a obtenção de backlinks de qualidade que podem elevar seu posicionamento nos motores de busca.

Leia também: É possível utilizar Inteligência Artificial para Link Building? Conheça o AI Backlink Matcher 

AI Copilot 

[Veja aqui]

AI Copilot é a nova ferramenta da Rock Content para criação de conteúdo com Inteligência Artificial. AI Copilot te ajuda a criar desde artigos para blog (com o bônus que ela já foi criada pensando especificamente na criação de conteúdos e SEO) até posts para mídias sociais, e-mails, anúncios e mais.

Ele redige textos considerando a persona do público-alvo, palavras-chave relevantes para o setor, informações da marca, entre outros fatores essenciais para a criação de conteúdo otimizado e alinhado com os objetivos de marketing. 

Além disso, usando AI Copilot para criar artigos para blog, você recebe recomendações de humanização e tem a opção de solicitar a edição do seu conteúdo por um professional especializado para garantir que a versão final estará revisada com um toque humano.

Imagem: Página inicial da AI Copilot

Embora a AI Copilot seja capaz de produzir conteúdos inteiros, tendo em vista tudo o que apresentamos aqui, é altamente recomendado que esses textos passem por uma edição humana (não à toa, você consegue enviar o conteúdo para nossos editores freelancers direto na plataforma, se quiser).

É importante pensar nos diferenciais de qualidade que mencionamos ao longo deste artigo, como conteúdo orientado por especialistas, dados atualizados e referências confiáveis, garantindo assim a autenticidade e relevância do material. 

Giuseppe Caltabiano, VP de Marketing da Rock Content, reforça essa necessidade de usar a IA com sabedoria para ter os melhores resultados: 

“Nosso foco é priorizar a produção de conteúdo de qualidade, utilizando a Inteligência Artificial como um recurso para aumentar a produtividade e a eficiência, sem substituir o expertise e a originalidade humana“.

Essa estratégia assegura que o conteúdo não apenas atenda aos critérios de E-E-A-T, mas também se destaque por sua autenticidade e valor informativo.

Ao seguir essas diretrizes, os criadores de conteúdo podem garantir que seu trabalho seja centrado no usuário, respeite as diretrizes do Google e mantenha uma qualidade superior que não pode ser replicada pela IA. 

É o que afirma Roger Montti, do Search Engine Journal

“As qualidades importantes do conteúdo são aquelas fornecidas por um humano que uma IA é incapaz de oferecer, como a origem, a evidência de expertise, a origem e o background que um humano traz para o tópico sobre o qual se escreve. Humanos trazem a Experiência, Expertise, Autoridade e Confiabilidade.

Conclusão

Apesar do susto que atualizações mais aprofundadas nos algoritmos do Google possam causar, não deixe de lado o objetivo principal delas: garantir que os resultados da busca sejam sempre os melhores possíveis para o usuário, com conteúdo original, pertinente, confiável, atualizado e útil. Ao focar sempre nesse princípio, as chances de core updates afetarem o seu tráfego diminui consideravelmente. 

E, sejamos otimistas: essas mudanças com relação ao uso de IA para criar conteúdo também trazem oportunidades para melhorar o seu conteúdo e ficar à frente da concorrência

O Google Core Update de março de 2024 não é um bicho de sete cabeças se você estiver preparado e informado. E essa preparação envolve não apenas compreender o update, mas também saber como integrá-lo em sua estratégia de marketing de conteúdo de forma efetiva. 

Aproveite a combinação única de inovação em IA e a mestria de talentos humanos especializados em uma variedade de indústrias. Dê o próximo passo para um conteúdo excepcional: experimente o WriterAccess Humanizer gratuitamente!

WriterAccess Humanizer: onde conteúdos por IA encontram autenticidade

A Inteligência Artificial é uma ferramenta poderosa para um cenário digital onde o conteúdo é rei. O problema é que, nessa corrida de conteúdos gerados em massa por IA, a alma do storytelling pode acabar se perdendo. 

Em pesquisa recente, 84% dos profissionais de marketing afirmam que a IA impactou suas estratégias de SEO. Isso, somado às recentes atualizações do Google sobre qualidade de conteúdo, faz com que a autenticidade se torna mais essencial do que nunca.

É por isso que criamos um serviço projetado especificamente para dar vida ao conteúdo gerado por IA e garantir que ele se conecte tanto com os algoritmos de busca quanto com os corações humanos: WriterAccess Humanizer

Neste post, vamos explorar funciona esse novo recurso da WriterAccess, nossa plataforma de conteúdos, e os problemas que ele ajuda a resolver.

As lacunas do conteúdo gerado por IA

Embora o conteúdo gerado por IA seja cada vez mais comum, sabemos que não é capaz de trazer a mesma profundidade e autenticidade que uma produção humana. Alguns elementos ajudam a identificar essa diferença entre os dois tipos de conteúdo, como você confere a seguir.

Conteúdo superficial

A Inteligência Artificial tende a fornecer visões gerais, baseadas no conhecimento comum. Dessa forma, não oferece análises aprofundadas, ideias originais ou novas perspectivas.

Linguagem artificial

O conteúdo gerado por IA pode conter expressões dramáticas ou até mesmo clichês, lembrando roteiros de “filme B”.

Escrita padronizada

Observamos com certa frequência um padrão repetitivo no tamanho e estilo dos parágrafos, levando a uma leitura monótona.

Redundância

A Inteligência Artificial costuma reiterar as ideias. Com isso, o conteúdo pode parecer redundante para os usuários, afetando a experiência.

A consequência disso tudo é que o conteúdo gerado por IA, por vezes, não consegue se conectar genuinamente com as emoções e experiências humanas. O resultado pode sair com tom frio, impessoal e, bem… robótico. Embora seja especialista em imitar estruturas e palavras-chave, a IA não é capaz de criar com a profundidade, criatividade e aspectos emocionais dos redatores humanos.

Os riscos do conteúdo gerado por IA

Elencamos os problemas relacionados ao conteúdo elaborado por IA do ponto de vista do estilo. Mas também é preciso considerar outro aspecto fundamental para as empresas: os resultados de negócios que chegam por meio de conteúdo que agrada e engaja o público-alvo.

Como as metas do marketing de conteúdo geralmente envolvem o alcance das publicações e atração de público, é necessário contar com um bom SEO ou um investimento consistente em mídia paga — e claro, aqui preferimos o SEO!

Sabemos que o Google e seu algoritmo está sempre evoluindo, mas uma característica permanece: o conteúdo deve ser envolvente e útil para quem lê (ou seja, os humanos). É por isso que, além de otimizar todos os elementos relacionados ao SEO on-page e off-page, devemos prezar pela qualidade e humanização do conteúdo.

O Google anunciou uma grande atualização em 5 de março de 2024, com o objetivo de reduzir o conteúdo não-original e de baixa qualidade em 40%. Como resultado, vários sites perderam tráfego e alguns foram completamente desindexados. Não coincientemente, o estudo da Originality AI apontou que 100% dos sites afetados tiveram alguns posts gerados por Inteligência Artificial.

Com o aumento do uso da IA para criação de conteúdo, a atualização do Google no sentido de priorizar conteúdo útil para leitores humanos era esperada. Mas sua empresa está preparada para correr o risco de perder todo o tráfego orgânico de seu site sem aviso prévio?

Nossa solução: combinar a IA com um toque humano

Você não precisa abandonar de vez a IA na sua estratégia de conteúdo. Nós podemos ajudar. 

O WriterAccess Humanizer representa um novo capítulo em nossos serviços de criação de conteúdo, unindo a eficiência da IA com a criatividade humana.

O objetivo desse novo serviço, oferecido em nossa plataforma de conteúdo, é combinar a criação de conteúdo por IA (que pode ser feita na ferramenta que você preferir) com a edição humana com nossos criadores de conteúdos freelancers, treinados especificamente para isso. 

Queremos te ajudar a aprimorar o conteúdo gerado por IA com a sutileza e as nuances que somente a experiência humana pode fornecer. Com esse serviço, conseguimos atender à necessidade de conteúdo gerado por IA, reduzindo o risco e oferecendo um excelente custo-benefício.

WriterAccess Humanizer: foco na autenticidade

A personalização é fundamental para se destacar em um mundo saturado por conteúdos mediocres. Seja sua empresa uma startup ou multinacional, o Humanizer adapta o conteúdo para transmitir a voz única da marca, garantindo que sua mensagem seja lembrada pelo público.

O Humanizer nasceu do desejo de elevar o conteúdo gerado pela IA a um novo patamar, que vai além das estratégias básicas de palavra-chave e SEO. Então, por que continuar produzindo conteúdo genérico quando você pode criar algo autêntico?

Sem espaço para fake news

Sabemos que a IA pode ter algumas alucinações ou, até mesmo, inventar informações. Por exemplo, o chatbot Bard do Google afirmou certa vez que o Telescópio Espacial James Webb tinha capturado as primeiras imagens do mundo de um planeta fora do nosso sistema solar, o que estava incorreto. A resposta do Bard pareceu convincente e alinhada com o comando inserido, mas foi desmentida após a verificação dos fatos.

Prevenir a criação de conteúdo falso ou desatualizado por tecnologias generativas é uma tarefa difícil. Ainda que, no futuro, a IA possa ser capaz de resolver esse problema, os modelos de linguagem atuais são projetados para criar frases prevendo a probabilidade de ocorrência de determinadas sequências. 

Ou seja, não é levado em consideração se as afirmações geradas são verdadeiras ou não.

Na era da desinformação, a verdade é o seu maior diferencial, e o WriterAccess Humanizer ajuda as empresas que dependem da IA para criar conteúdo. 

Nossos editores humanos verificarão os fatos relatados no seu conteúdo para garantir que ele seja confiável, além de atrativo para seu público! Em outras palavras, proporcionamos à sua marca uma verificação humana rigorosa, garantindo conteúdos verdadeiros.

Uma interface simples e rápida

O Humanizer impressiona pela sua simplicidade. Os clientes carregam seu conteúdo gerado por IA e nossos especialistas humanos cuidam de tudo.

Você pode esperar receber seu primeiro rascunho em menos de 2 dias e solicitar revisões adicionais conforme necessário. Aprimoramos os textos gerados por IA graças aos nossos editores humanos qualificados, que garantem conteúdos aderentes à marca, com fatos precisos e narrativas que engajam.

Esse processo agiliza a criação de conteúdo e melhora a qualidade das publicações. Assim, oferecemos às marcas uma vantagem competitiva e uma ferramenta útil para os profissionais de marketing.

Conclusão

O WriterAccess Humanizer é o elo que faltava entre a eficiência da IA e a conexão humana. À medida que o marketing de conteúdo evolui com o uso da Inteligência Artifical, o Humanizer combina tecnologia com visão humana, garantindo que seu conteúdo não apenas informe, mas também inspire!

O que é Generative Engine Optimization (GEO) e qual o impacto em SEO? Entenda!

A era da inteligência artificial (IA) está transformando tudo ao nosso redor, inclusive a forma como buscamos informações online. 

Com o surgimento de generative engines (motores geradores), como o Gemini (ex-Bard) do Google e o Bing Chat da Microsoft, as pesquisas tornaram-se mais dinâmicas e abrangentes, gerando respostas multimodais que vão além do texto. Mas espere aí: já ouviu falar em Generative Engine Optimization (GEO)? 

Se você está se sentindo perdido em meio a tantas siglas e termos técnicos, não se preocupe: não é o único. Vamos descomplicar tudo isso e entender como a IA está revolucionando as pesquisas nos mecanismos de busca.

Curioso para saber formas de adaptar sua estratégia de Marketing de Conteúdo a essa nova realidade? Continue lendo!

O que é Generative Engine Optimization (GEO)?

É uma abordagem inovadora de otimização de motores de busca que se adapta à era dos motores de busca baseados em inteligência artificial, também conhecidos como generative engines (GEs, ou motores geradores). 

Nunca ouviu falar do termo GEO? Não se preocupe: ele é bem recente, tendo sido oficializado em um estudo colaborativo realizado em novembro de 2023 pela Universidade de Princeton, Georgia Tech, o Instituto Allen de IA e o IIT Delhi.

Mas o que é Generative Engine?

Antes de falar sobre otimização para generative engines, precisamos entender o que elas são, certo? 

De acordo com os pesquisadores do estudo, “os motores geradores geralmente atendem às consultas sintetizando informações de múltiplas fontes e resumindo-as com a ajuda de Modelos de Linguagem de Grande Escala (LLMs)”.

Assim, as GE não apenas buscam a informação, mas também geram uma resposta à pergunta da pessoa usuária a partir de múltiplas fontes, o que pode incluir texto, vídeo, infográfico, ofertas de e-commerce e o que mais parecer pertinente para responder de forma satisfatória à dúvida. 

Exemplos mais conhecidos são Gemini (ex-Bard), Bing Chat e Google SGE. 

Qual o impacto de GEO no SEO?

A perspectiva é que essa mudança traga um alto impacto para negócios e pessoas, sobretudo pensando em tráfego e otimização para mecanismo de busca (Search Engine Optimization, ou SEO).

Giuseppe Caltabiano, VP de Marketing da Rock Content, fez a seguinte observação:

“Generative Engines representam uma mudança transformadora no paradigma dos motores de busca, oferecendo respostas diretas e abrangentes às consultas dos usuários e, assim, potencialmente reduzindo a necessidade de visitar sites de forma direta. Isso pode levar a uma queda no tráfego orgânico para os sites e impactar severamente sua visibilidade”.

A diminuição de tráfego não é novidade no mundo do marketing digital. De acordo com a pesquisa “2024 Digital Experience Benchmark Explorer”  da Contentsquare, em diversas indústrias, 55% dos sites registraram menos tráfego em 2023 que no ano anterior.

Com a IA-Search, muitos apostam que haja uma queda ainda maior de tráfego com intensificação dos resultados ‘zero clique’, sobretudo aqueles com intenções menos específicas, ou seja, mais no topo do funil. 

A lógica é simples: a resposta dada pela IA a essas dúvidas mais gerais provavelmente já vai satisfazer esse usuário, diminuindo as chances de ele clicar e ir até o seu site. 

E tendo em vista que muitos negócios se baseiam em tráfego e visibilidade online para gerar conversão e venda, há a discussão de como as GEs têm um potencial muito alto de afetar a economia daqueles que trabalham com Marketing de Conteúdo em geral.  

É justamente por isso que surgiu o GEO: para ajudar esse grupo a lidar melhor com essa mudança pela qual estamos passando e sem muita certeza de quais serão os próximos passos. 

Nas palavras do estudo:

“Para abordar isso, apresentamos a GENERATIVE ENGINE OPTIMIZATION (GEO), um novo paradigma para auxiliar criadores de conteúdo a melhorar a visibilidade de seu conteúdo nas respostas do GE por meio de um framework de otimização para otimizar e definir métricas de visibilidade.

A ideia é que, ao entender e implementar métodos GEO, os criadores de conteúdo aumentem significativamente a visibilidade em ambientes de busca movidos por IA.

GEO e SEO, qual a diferença? 

Após entender a definição de cada termo, você pode estar se perguntando: mas e o SEO? Não existe mais? Não seriam as mesmas técnicas? Qual a diferença? Entenda melhor a seguir. 

Foco em algoritmos de IA

O GEO se concentra em otimizar o conteúdo para algoritmos de IA dos motores geradores. 

Já o SEO tradicional visa melhorar a classificação nas páginas de resultados de motores de busca (SERPs) com base em diferentes critérios, como palavra-chave, backlinks, qualidade do conteúdo, experiência do usuário e velocidade de carregamento da página. 

Respostas multimodais

Como vimos, os motores geradores geram respostas multimodais, combinando informações de várias fontes e com variados formatos, em contraste com os resultados baseados em links mais relevantes para responder à dúvida do SEO tradicional.

Dúvidas complexas 

Ao realizar buscas com consultas longas e detalhadas, as páginas de resultados dos motores de busca (SERPs) muitas vezes não conseguiam abordar toda a demanda específica, optando por fornecer conteúdos que consideravam mais relevantes para a dúvida de forma geral. 

No entanto, com a evolução das Generative Engines (GEs), essas plataformas passam a gerar respostas considerando palavras-chave mais específicas e de fundo de funil, oferecendo soluções mais precisas e direcionadas às necessidades dos usuários. 

Isso implica uma mudança na abordagem de criação de conteúdo, exigindo uma atenção maior às dúvidas detalhadas e específicas do público-alvo.

Relevância do posicionamento na SERP

No modelo tradicional de motor de busca, a visibilidade é frequentemente medida pelo ranking médio de um site nas páginas de resultados de busca.

No entanto, essa métrica é menos relevante para os motores geradores, que priorizam respostas estruturadas ricas em vez de uma simples lista de links.

Tabela comparando os resultados de uma busca mais tradicional e os resultados de uma GEs. Fonte da imagem: artigo “GEO: Generative Engine Optimization” (novembro/2023)

Quais os principais exemplos de Generative Engines?

Tudo parece muito teórico? É bem mais simples do que parece e está bem próximo do nosso dia a dia nos últimos tempos. Como mencionamos na introdução, temos exemplos de GEs bem populares atualmente. 

Gemini (ex-Bard)

Gemini é uma ferramenta de inteligência artificial desenvolvida pelo Google, inicialmente chamada de Bard. Funciona como um assistente de linguagem generativa, capaz de compreender e responder a perguntas complexas, além de gerar conteúdo relevante e informativo. 

Utilizando técnicas avançadas de processamento de linguagem natural e aprendizado de máquina, Gemini visa oferecer respostas mais precisas e humanas. Pode ser usado no lugar do Google Assistente, inclusive. 

Clique no “play” abaixo e veja um vídeo de como funciona uma pesquisa e resposta no Gemini.

Vídeo com pesquisa feita no Gemini

Bing Chat

É um motor de busca desenvolvido pela Microsoft, projetado para fornecer resultados de pesquisa relevantes e precisos para os usuários. 

O Bing Chat utiliza uma versão modificada do ChatGPT, desenvolvido pela OpenAI, para fornecer suas funcionalidades de conversação, permitindo que o chatbot responda a perguntas e participe de conversas de maneira mais natural e informativa.

Assim, o Bing incorpora recursos de inteligência artificial para aprimorar a experiência de busca, oferecendo respostas diretas e personalizadas às consultas dos usuários.

Clique no “play” abaixo e veja um vídeo de como funciona uma pesquisa e resposta no Bing.

Vídeo com pesquisa feita no Bing Chat

SGE do Google

O SGE, ou Search Generative Experience, é uma iniciativa do Google para integrar capacidades de geração de linguagem natural baseadas em IA aos seus resultados de pesquisa. 

Ele visa melhorar a capacidade do mecanismo de busca de fornecer respostas diretas, resumos e explicações geradas de forma inteligente para as consultas dos usuários. 

Utilizando modelos de linguagem avançados, o SGE busca entender a intenção do usuário e gerar respostas que sejam informativas, concisas e contextualmente relevantes.

Abaixo, você confere um Gif de como funciona uma pesquisa e resposta com o Google SGE.

Gif ilustrando uma busca via Google SGE
Gif ilustrando uma busca via Google SGE

Como foi possível notar, atualmente, as fontes usadas para gerar a resposta são sinalizadas em forma de link com título e pequeno resumo. Assim, caso a pessoa deseje, pode clicar e ler a fonte completa. 

Entendido o que e quais são as principais GEs e a importância dessa nova forma de pesquisa, podemos passar para o próximo passo. 

Como funcionam as estratégias de otimização para GEO?

Elas são projetadas para melhorar a visibilidade do conteúdo nos motores geradores, que sintetizam respostas a partir de várias fontes. 

Essas estratégias diferem em alguns momentos das práticas tradicionais de SEO, pois se concentram em tornar o conteúdo mais relevante e atraente para os algoritmos de IA desses motores de busca avançados.

A pesquisa que trouxemos no início enfatiza a importância de se adaptar a esse paradigma emergente, pois as estratégias tradicionais de otimização para motores de busca podem não se traduzir diretamente em sucesso no contexto de busca impulsionada por inteligência artificial.  

Inclusive, as descobertas do estudo sugerem que a dominância e relevância de uma marca nas páginas de resultados de motores de busca do Google não garante visibilidade semelhante em ambientes de busca por IA. 

Sobre isso, Giuseppe Caltabiano afirma que:

“Essa mudança também provoca uma redefinição da concorrência no espaço de SEO, pois a paisagem agora inclui não apenas os players estabelecidos, mas também novas startups que são hábeis em aproveitar os algoritmos de IA para sua vantagem”.

À medida que os algoritmos de IA se tornam mais sofisticados, compreender e otimizar o conteúdo para esses sistemas requer uma abordagem mais dinâmica e focada na naturalidade da linguagem e na relevância do contexto. 

Quais são as principais estratégias de otimização para GEO?

O estudo colaborativo mencionado na introdução examinou nove estratégias distintas voltadas para otimizar o conteúdo do site especificamente para motores geradores. 

Conforme enfatizado por Giuseppe Caltabiano,

“[as estratégias] parecem ser uma combinação de técnicas tradicionais de SEO, como otimização de palavras-chave, aderência aos princípios de E-E-A-T (Expertise, Authoritativeness, Trustworthiness e Experience), riqueza semântica e uso de links externos, todas adaptadas às demandas exclusivas das plataformas de busca gerativas”. 

Estas estratégias incluem:

Authoritative (Autoritativo)

Modifica o estilo do texto do conteúdo da fonte para ser mais persuasivo e autoritário, fazendo afirmações com confiança.

Keyword Stuffing (Saturação de Palavras-chave)

Modifica o conteúdo para incluir mais palavras-chave da consulta do usuário, semelhante às estratégias tradicionais de otimização de SEO.

Statistics Addition (Acréscimo de Dados Estatísticos) 

Modifica o conteúdo para incluir estatísticas quantitativas em vez de discussão qualitativa sempre que possível, adicionando evidências baseadas em dados.

Cite Sources (Citação de Fontes)

Menciona as fontes utilizadas para apoiar afirmações ao longo do conteúdo do site.

Quotation Addition (Adição de Citações)

Incorpora citações de fontes relevantes para melhorar a autenticidade e profundidade do conteúdo do site.

Easy-to-Understand (Facilidade de Entendimento)

Simplifica a linguagem e estrutura do conteúdo do site, tornando-o mais acessível e atraente para o motor gerador e usuários.

Fluency Optimization (Otimização da Fluência)

Melhora a fluência e legibilidade do texto do site, garantindo uma experiência de leitura suave e coerente.

Unique Words (Palavras Únicas)

Adiciona vocabulário único e intrigante ao conteúdo do site, tornando-o mais destacado e aumentando seu apelo.

Technical Terms (Termos Técnicos)

Incorpora termos técnicos e jargão relevante para o domínio ou indústria, demonstrando expertise e atendendo a públicos específicos.

Quais as estratégias mais eficazes na otimização para GEO?

Nesse estudo, as três estratégias que se destacaram em termos de eficácia foram Cite Sources, Quotation Addition e Statistics Addition, que, com mudanças mínimas no conteúdo original, melhoraram a visibilidade do site em 30-40% nas GEs em comparação com as demais estratégias. 

O estudo mostrou também que a eficácia das estratégias de otimização variou dependendo do domínio do conhecimento. 

Por exemplo, a otimização Autoritativo funcionou melhor para conteúdo relacionado ao domínio histórico, enquanto a Citação de Fontes foi mais eficaz para consultas de pesquisa factuais, e a Acréscimo de Dados Estatísticos provou ser benéfica para perguntas relacionadas a leis e ao governo. 

Imagem: artigo “GEO: Generative Engine Optimization” (novembro/2023) 

Ainda de acordo com o estudo, adicionar mais palavras-chave da consulta de pesquisa ao conteúdo (Saturação de Palavras-chave) não foi eficaz e teve um desempenho pior do que a linha de base em 10%.

Giuseppe também compartilha uma lista com dicas mais práticas que estão sendo sugeridas por diversos especialistas, como Malte Landwehr, para ter um norte de como influenciar positivamente a IA-Search. 

Elas incluem as estratégias do estudo que mencionamos acima, mas vão além, com outras sugestões como:

  • Tenha avaliações de usuários reais.
  • Tenha uma análise de especialista.
  • Tenha uma lista de prós e contras.
  • Tenha um resumo para qualquer conteúdo longo que seja relevante, mas muito extenso para ser citado.
  • Adicione mais conteúdo. Não apenas aumente o número de palavras, mas o número de palavras únicas relacionadas.
  • Tenha UGC (conteúdo gerado pelo usuário). Resuma-o de forma citável.
  • Escreva sobre novos tópicos e eventos que não fazem parte dos dados de treinamento dos LLMs (modelos de linguagem de grande escala).
  • Certifique-se de não ter problemas de rastreamento ou indexação.
  • Mencione e explique termos técnicos relevantes para o seu tópico.
  • Mantenha o conteúdo atualizado.
  • Use listas, especialmente para aspectos-chave do tópico que você está cobrindo.
  • Todos os conselhos comuns sobre EEAT (Experiência, Expertise, Autoridade e Confiança) se aplicam também.

Essas descobertas e surgimento de primeiras estratégias sublinham a importância de adaptar o conteúdo para atender às demandas dos motores geradores, utilizando estratégias específicas de GEO para manter e melhorar a visibilidade online em um ambiente de busca cada vez mais dominado por IA.

O que esperar do futuro do SEO com o GEO?

Como toda novidade, muita coisa pode (e está) mudando rápido. Giuseppe Caltabiano traz uma discussão importante à tona: quantas pessoas estão realizando buscas via IA atualmente? E como isso vai impactar (mais) o tráfego, já em queda, como vimos? 

“Em primeiro lugar, a taxa na qual os usuários estão migrando dos motores de busca tradicionais para os motores de busca gerativos movidos por IA permanece ambígua, com um relatório da Gartner prevendo um declínio significativo de 50% no tráfego de busca orgânica até 2028 devido à proliferação da busca por IA.” 

Outra análise interessante é sobre como as GEs escolhem suas fontes, sobretudo com relação à SERP e a questão do posicionamento. Vimos que ter uma boa posição na SERP não está diretamente relacionado com ser eleito pelos motores geradores.

Durante o evento SEO Square da Semji de outubro de 2023, os palestrantes Sélim Dahmani e Amiel Adamony da HubSpot France, em sua conferência “Allier le contenu à l’expérience utilisateur : la clé pour convertir avec votre site web en 2023” (“Aliar o conteúdo à experiência do usuário: a chave para converter com o seu site em 2023”, disponível aqui), já enfatizavam a necessidade de focar os esforços de marketing de conteúdo para se tornar uma das fontes utilizadas pela IA na geração de respostas.

Agora, testemunhamos o surgimento do GEO com foco justamente nessa questão. 

Em outra palestra do mesmo evento, “L’avenir du SEO s’appelle Google SGE”, de Charley Bouzerau e Jérémie Conde, os dois mostraram, inclusive, que a maioria dos sites presentes no Google SGE como fontes das respostas geradas (aparecendo ao lado ou embaixo da resposta em si) não seguia exatamente a ordem dos top 10 da SERP, e muitos nem estavam nesse top 10.

Tradução: A maioria dos sites presentes no SGE não estão no top 10. Pesquisa: tênis de trilha

  • Em azul: todos os sites estavam no top 10.
  • Em vermelho: alguns estavam no top 10.
  • Em amarelo: nenhum estava no top 10

 

Imagem: apresentação de “L’avenir du SEO s’appelle Google SGE”, de Charley Bouzerau e Jérémie Conde, de outubro/2023 (“O futuro do SEO se chama Google SGE”, disponível aqui)

Por um lado, há quem defenda que isso abre novas possibilidades para marcas e sites menores ganharem visibilidade. 

Por outro, conforme Giuseppe Caltabiano destaca, pode ser que isso dê ainda mais relevância a marcas de grande autoridade:

“Existe uma perspectiva oposta que sugere que os motores de busca baseados em IA podem favorecer, por natureza, sites maiores e mais estabelecidos, potencialmente exacerbando a disparidade entre essas entidades e pequenas empresas no ecossistema digital”. 

Nenhuma das afirmações ou dados que trouxemos é ou se propõe a ser uma verdade absoluta. São nortes a ter em mente nesse momento de muitas mudanças e com tendências sendo desenhadas. 

Na conclusão do estudo sobre GEO, inclusive, os próprios pesquisadores o definiram como “(…) um primeiro passo para entender o impacto dos motores gerativos no espaço digital e o papel da OTIMIZAÇÃO DE MOTORES GERATIVOS nesta nova era dos motores de busca”.  

Logo, a própria disciplina ainda está em fase inicial e muita coisa certamente vai mudar. 

Porém, por tudo o que vemos notando, além das técnicas tradicionais de SEO, entendemos que o investimento profundo nos princípios de EEAT (Experience, Expertise, Authoritativeness e Trust) se tornam ainda mais relevantes na era AI-Driven. 

Afinal, como mostrado, muitos critérios usados pela GEs parecem estar atrelados a eles, que visam garantir que os usuários recebam conteúdo de alta qualidade, confiável e relevante em suas buscas online.

EEAT e GEO: qual a relação?

Em uma explicação rápida, EEAT é um acrônimo para Expertise, Experience, Authoritativeness e Trustworthiness, usados para avaliar a qualidade e a confiabilidade do conteúdo de um site. Eles se referem a:

  • Expertise (Experiência): refere-se ao conhecimento e à habilidade do autor do conteúdo em um determinado assunto ou área;
  • Experience (Experiência): relaciona-se com a profundidade e a relevância da experiência do autor no tópico, garantindo que o conteúdo seja informativo e útil para o usuário;
  • Authoritativeness (Autoridade): mede o reconhecimento e a credibilidade do autor e do site no campo em questão;
  • Trustworthiness (Confiabilidade): avalia a confiabilidade e a segurança do site, incluindo aspectos como a precisão do conteúdo e a proteção das informações do usuário.

A relação entre EEAT e GEO é intrínseca, pois o EEAT serve como um excelente norte em mudanças voltadas a mecanismos de busca. 

Essas mudanças sempre têm em mente inclusive o que o Google enfatiza desde sempre e com ainda mais frequência depois do Google Helpful Content: fornecer aos usuários o conteúdo mais relevante, útil e de alta qualidade. 

Portanto, manter o foco na excelência do conteúdo e seguir o estabelecido pelo EEAT é uma estratégia sólida não apenas para o SEO tradicional, mas também para navegar com sucesso nas mudanças trazidas pela ascensão da busca por IA. É nisso que acreditamos, mesmo com a ascensão da IA Search e muitas dúvidas nesse sentido.

Conclusão

Sabemos que é muita coisa nova e parecemos navegar por um mar tortuoso com um barco que não funciona muito bem. 

Porém, não pense em largar tudo e modificar toda sua estratégia de conteúdo do dia para a noite, apostando todas as fichas na Generative Engine Optimization para manter a relevância e a visibilidade em ambientes de busca movidos por IA. Lembre-se de que tudo está em fase inicial. Observe as movimentações, acompanhe as novidades, faça testes, meça resultados e tente de novo. 

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Cross-selling e upselling: o que são e como impactam seu negócio

Cross-selling e upselling são estratégias fundamentais para qualquer profissional de marketing, proprietário de negócios ou gestor que queira otimizar as vendas e aprimorar a experiência do cliente. Ambas as táticas buscam aumentar o valor da compra do cliente, mas se distinguem em sua aplicação e objetivos.

E os números reforçam esse potencial: segundo estudos da McKinsey, empresas que adotam essas estratégias conseguem aumentar as conversões em até 60%, além de um ganho de 30% no ROI (Retorno sobre Investimento) das ações de marketing. Nada mal, não é mesmo?

O que acha, então, de entender como implementar essas estratégias no seu negócio? Continue a leitura e confira!

O que é cross-selling e upselling?

O cross-selling, ou venda cruzada, incentiva a compra de produtos complementares ou relacionados ao item originalmente selecionado pelo cliente. Essa abordagem não só eleva o valor do pedido, como também enriquece a experiência do consumidor, já que as empresas passam a oferecer uma solução ainda mais completa.

Por exemplo, ao adquirir um smartphone, o cliente pode ser estimulado a comprar também um carregador portátil (power bank).  

Mas essa estratégia exige um profundo conhecimento sobre os produtos oferecidos e sobre as necessidades e preferências dos clientes, permitindo recomendações personalizadas e pertinentes.

Enquanto isso, o upselling foca em convencer clientes a escolher uma versão mais cara ou avançada do produto ou serviço inicialmente desejado, aumentando assim o valor médio do pedido. Isso é feito ao destacar os benefícios adicionais, melhorias de desempenho ou maior valor agregado da opção superior.

Utilizando o mesmo exemplo do smartphone, o upselling ocorreria ao sugerir um modelo com maior capacidade de armazenamento ou recursos avançados, ressaltando as vantagens dessas características superiores durante a abordagem no pipeline de vendas.

Porém, para que tudo isso funcione, é fundamental adotar uma abordagem baseada em dados, na qual o comportamento de compra e as preferências das personas são analisados para identificar oportunidades de venda cruzada e upselling sem parecer insistente ou agressivo.

Nesse contexto, ferramentas de CRM e análise de dados possibilitam a personalização das ofertas.

Além de entender o que é cross sell e up sell, o treinamento da equipe de vendas e suporte para reconhecer e aproveitar essas oportunidades é essencial, garantindo que as recomendações sejam relevantes e gerem valor tanto para o cliente quanto para o negócio ao final das negociações.

Quais são os benefícios do cross-selling e upselling?

Mas é importante entender exatamente quais são os ganhos ao apostar no cross-selling e upselling para o seu negócio, não acha? Pensando nisso, separamos alguns motivos.

Aumento da receita e do valor médio do pedido

Implementar estratégias de up sell e cross sell resulta em um aumento significativo da receita e eleva o valor médio dos pedidos. Ao sugerir produtos complementares ou versões superiores dos itens selecionados, empresas não apenas ampliam o leque de compras, mas também potencializam o valor de cada transação.

Mas essa tática não se limita a aumentar os lucros por venda: ela também otimiza o custo de aquisição do cliente, maximizando o retorno sobre investimento. Por exemplo, uma loja de eletrônicos que recomenda uma garantia estendida ou acessórios adicionais no momento da compra de um laptop tem grandes chances de aumentar o ticket médio.

Melhoria na experiência do cliente

As estratégias de venda cruzada e elevação de categoria de produto também contribuem para enriquecer a experiência do cliente — seja na compra online, seja na compra presencial. Ao oferecer produtos que complementam ou melhoram a compra inicial, as empresas demonstram compreensão e atenção às necessidades e desejos dos consumidores.

Essa abordagem personalizada não apenas satisfaz expectativas, mas muitas vezes as supera, promovendo uma percepção positiva da marca. Por exemplo, a recomendação de um software de edição ao comprar um novo computador para fotografia reforça como essas estratégias podem ser usadas para agregar valor à experiência de compra.

Fortalecimento das relações com os clientes

Outro ponto importante da aplicação dessas estratégias é consequência dos dois tópicos acima: fortalecer o relacionamento com os clientes. Quando bem executadas, essas estratégias são percebidas como um serviço adicional, mas não uma tentativa agressiva de vendas, o que estabelece uma relação de maior confiança e lealdade.

Um exemplo disso é uma assinatura de serviço de manutenção sugerida com a compra de equipamentos de alta tecnologia, reforçando a preocupação com a durabilidade e o desempenho a longo prazo do produto adquirido. Um caminho que estimula mais compras, mas também promove a promoção boca a boca positiva.

Quais são as melhores estratégias de cross-selling?

O que fazer, então, para aproveitar todos esses benefícios e implementar as estratégias de cross-selling no seu negócio?

Produtos complementares

Uma estratégia eficaz de cross-selling começa com a identificação de produtos complementares que enriquecem ou melhoram a utilização do item principal adquirido pelo consumidor. Esse processo requer um entendimento profundo do comportamento de compra e das necessidades do cliente.

Por exemplo, a oferta de capinhas de celular e protetores de tela no ponto de venda de smartphones não apenas aumenta o valor da transação, mas também melhora a satisfação do cliente, protegendo seu celular. Este método depende da análise de dados de vendas para identificar combinações de produtos frequentemente comprados juntos.

Ofertas personalizadas

A personalização das ofertas também é crucial para o sucesso das vendas cruzadas: utilizando dados do histórico de compras dos clientes, é possível criar recomendações altamente relevantes que se alinham com os interesses e necessidades individuais.

Técnicas de email marketing, automação e segmentação podem ajudar essa abordagem. Enviar um e-mail personalizado que sugere acessórios específicos para o modelo de câmera recém-adquirido por um cliente demonstra um entendimento das preferências do consumidor, ajudando nas conversões e criar essa conexão com o cliente.

Ofertas pós-venda

Após a conclusão de uma compra, as oportunidades de cross-selling precisam continuar com as ofertas no pós-venda. Uma dica aqui é adotar um sistema automatizado que envia ofertas personalizadas ou lembretes de produtos que complementam a compra recente — o que pode reengajar clientes e incentivar vendas adicionais.

Após a venda de uma impressora, por exemplo, o envio periódico de uma oferta de tinta de reposição ou papel especializado pode não apenas atender às necessidades futuras do cliente, mas também promover uma experiência de compra contínua.

Quais são as táticas de upselling para maximizar lucros?

Já para aplicar o upselling, é importante adotar outras estratégias que ajudem a potencializar os seus lucros.

Destacar benefícios de versões superiores

A essência do upselling está na capacidade de destacar os benefícios de produtos ou serviços superiores de forma que os clientes percebam o valor adicional. Para isso, é necessário apresentar comparações claras que ilustrem as vantagens das versões mais avançadas.

No contexto de serviços de streaming, por exemplo, uma estratégia eficaz envolve evidenciar as diferenças entre planos básicos e premium, como acesso a conteúdo exclusivo, maior qualidade de transmissão ou a possibilidade de múltiplos acessos simultâneos, estimulando os clientes a considerarem o upgrade.

Criar urgência com ofertas por tempo limitado

Além disso, promoções e descontos temporários são táticas que também ajudam a estimular decisões rápidas de compra. O objetivo aqui é criar um senso de urgência em torno da possibilidade de upgrade que pode motivar os clientes a agir imediatamente, em vez de adiar a decisão.

Um exemplo muito comum é oferecer descontos especiais em upgrades durante o período de renovação de assinaturas. Uma tática que vai ajudar a acelerar o processo de decisão e, ao mesmo tempo, maximizar a conversão, aproveitando o momento em que o cliente já está considerando o valor do serviço.

Pensar em pacotes e combos

Outro ponto que precisa ser considerado é oferecer pacotes que combinam o produto ou serviço atual do cliente com uma versão superior por um preço atrativo. A tática para fazer isso é criar um incentivo financeiro para o upgrade, mas também simplificar a decisão do cliente, apresentando uma solução completa e vantajosa.

Uma dica aqui pode ser criar um pacote que inclua um smartphone mais inovador com um plano de dados maior e serviços adicionais e, somados ao preço mais competitivo, pode encorajar os clientes a optarem pela versão mais cara, percebendo o valor agregado no conjunto de ofertas.

Não tem certeza se esse é o momento certo de fazer uma proposta de upsell? Guilherme Rui, Account Executive aqui da Rock Content, traz uma dica de ouro: 

“O principal ponto é conhecer o momento do seu cliente e saber contar uma história. O upsell deve ser um processo natural: todo cliente contrata um produto ou serviço por conta de uma dor específica e, ao longo do processo de ongoing, é esperado que esse mesmo cliente passe a identificar novos desafios e objetivos; faz parte do processo de amadurecimento. O importante é isso estar sempre bem claro e alinhado com o cliente, para que, no momento de apresentar uma proposta de upsell, aquela história faça sentido, mostrando de onde ele veio, o que foi conquistado em parceria e aonde ele quer chegar”.

Quais são as principais dúvidas sobre cross-selling e upselling?

O que acha de aproveitar para tirar algumas das suas principais dúvidas sobre o assunto? Confira no FAQ (Frequently Asked Questions) abaixo!

Qual o objetivo do cross-selling?

O objetivo do cross-selling é aumentar o valor do pedido do cliente, sugerindo produtos complementares ou relacionados à sua compra original, melhorando assim a experiência de compra e maximizando a receita.

O que é produto com upsell?

Um produto com upsell é aquele para o qual o vendedor oferece uma versão superior ou adições que aumentam seu valor, incentivando o cliente a gastar mais em uma compra melhorada.

O que é oferta upsell?

Uma oferta upsell é uma proposta que busca convencer o cliente a adquirir uma versão mais cara ou avançada do produto ou serviço inicialmente escolhido, destacando seus benefícios adicionais.

Qual a diferença entre upsell e downsell?

A diferença entre upsell e downsell está na direção da venda: o upsell encoraja a compra de itens mais caros, enquanto o downsell oferece opções mais acessíveis caso o cliente não esteja disposto a aceitar a oferta de upsell.

Em resumo, o cross-selling e o upselling são táticas que podem ajudar empresas que desejam vender mais sem precisar, necessariamente, aumentar o número de clientes ou reduzir os preços dos seus produtos. A lógica é justamente aproveitar os diferenciais e a variedade das soluções para conseguir mais vendas. 

Para terminar, antes de pensar em estratégias de cross-selling e upselling, vale ter em mente outra observação do Guilherme: 

Uma venda começa muito antes de um vendedor entrar na jogada. O desafio mais comum é gerar confiança no cliente, mas essa confiança vai ser construída lá atrás, durante o ongoing e não apenas no momento de uma proposta comercial. O cliente enxerga a empresa como uma coisa só, e um upsell/cross-sell é um trabalho em conjunto entre os stakeholders envolvidos no ongoing e o vendedor”. 

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Como evitar a Refação e otimizar processos em uma agência de marketing

Você já se pegou refazendo um trabalho porque houve falha na comunicação ou o processo não foi bem definido?

Este é um cenário comum em muitas agências de marketing, e pode ser um grande gargalo na produtividade da equipe. Mas, como lidar com a “refação” e otimizar os processos internos de uma agência de marketing?

Em primeiro lugar, é crucial enfatizar a importância da organização de processos dentro de uma agência. A otimização dos processos pode ser a diferença entre o sucesso e o fracasso de um projeto. Sem uma estrutura clara e um processo bem definido, a queda na produtividade é praticamente inevitável.

E aqui entra o termo “refação”, o vilão do desperdício de tempo. A refação pode ser entendida como a necessidade de repetir uma tarefa que já foi realizada, seja por um erro, falha de comunicação ou falta de clareza nas etapas do processo.

Além de consumir um tempo que poderia ser dedicado a novos projetos, também pode gerar frustração na equipe e afetar a qualidade do trabalho entregue ao cliente.

Mas então, como evitar a refação e otimizar processos em uma agência de marketing? O segredo está na elaboração de um briefing bem estruturado e no uso de ferramentas que facilitam a gestão de projetos e o acompanhamento de métricas de crescimento.

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A importância da organização de processos na agência de marketing

No mundo acelerado das agências de marketing, a organização de processos internos é crucial para o sucesso. Afinal, gerenciar eficazmente o fluxo de trabalho e os projetos é fundamental para garantir a entrega pontual e a alta qualidade do resultado final.

Porém, muitas agências enfrentam dificuldades ao tentar estruturar seus processos internos. A falta de uma organização clara e bem definida pode levar ao retrabalho desnecessário, prejudicando a produtividade da equipe e a satisfação do cliente. É neste contexto que a adoção de uma solução eficaz de gestão, pode fazer toda a diferença.

Com o Studio, agências de marketing podem otimizar seus processos, reduzindo o tempo gasto em tarefas administrativas e permitindo que a equipe se concentre em tarefas mais estratégicas. Além disso, o software oferece a ajuda da Inteligencia Artifical para a criação de briefing.  Por fim, vale ressaltar que a organização de processos não é apenas uma questão de eficiência, mas também de crescimento. 

Tela do Studio - briefing com inteligência artificial

Tela do Studio - briefing com inteligência artificial

Com processos bem estruturados e o suporte de uma ferramenta, as agências de marketing podem aumentar sua capacidade de atender a mais clientes e expandir seus negócios.

Refação: o vilão do desperdício de tempo

Em qualquer negócio, tempo é dinheiro. Em uma agência de marketing, isso é ainda mais evidente. A necessidade de refazer um trabalho já realizado, é um dos grandes vilões do desperdício de tempo. A falta de clareza nos processos e na comunicação pode levar a erros e mal-entendidos que resultam na necessidade de refazer um trabalho, levando a perda de tempo e recursos valiosos.

Imagine a seguinte situação: você tem uma grande campanha de marketing para entregar. A ideia é fantástica, a estratégia está bem alinhada, a equipe está motivada. No entanto, no meio do caminho, há uma falha de comunicação. Um detalhe é esquecido, uma etapa é pulada. O resultado? Refação.

Todo o esforço que foi colocado naquela peça precisa ser redirecionado para corrigir o erro. Isso não apenas atrasa a entrega do projeto, mas também desmotiva a equipe e aumenta os custos.

Mas a refação não é apenas um desperdício de tempo. Ela também é uma oportunidade de aprendizado. A cada erro cometido, temos a chance de refletir sobre o que deu errado e como podemos melhorar. Isso, por sua vez, leva a melhorias nos processos internos e a uma maior eficiência no futuro. Então, da próxima vez em que se deparar com a refação, não a veja apenas como um obstáculo, mas também como uma oportunidade de crescimento.

O poder do briefing bem estruturado na solução de problemas

Uma das maiores dificuldades em uma agência de marketing é lidar com a falta de clareza nas informações, que acaba gerando a indesejada refação. No entanto, a solução para esse problema pode estar em um lugar bem simples: o briefing.

Um briefing bem estruturado, consistente e claro é a chave para a eficiência dos processos e para a eliminação da refação. Ao adotar o software Studio, suas funcionalidades permitem a criação de briefings completos e eficientes, com todas as informações necessárias para a execução do projeto. Além disso, com o auxílio da Inteligência Artificial, o Studio consegue analisar e sugerir pontos de melhoria no briefing, tornando-o ainda mais assertivo. Os benefícios de um briefing bem feito vão além da redução do retrabalho.

E para as agências que ainda tem dúvidas sobre a eficácia dessa estratégia, o Studio disponibiliza relatórios inteligentes que permitem acompanhar a evolução dos projetos e a produtividade da equipe. Dessa forma, é possível verificar na prática como um briefing bem estruturado pode transformar a dinâmica de trabalho e levar a agência a um outro nível de performance e sucesso.

O software é uma ferramenta robusta que fornece os recursos necessários para transformar esses desafios em oportunidades de crescimento e sucesso. 

Não perca mais tempo com processos ineficientes e refações, dê o próximo passo para otimizar sua agência de marketing.

Entre em contato conosco e deixe o Studio contribuir para o crescimento do seu negócio.

[Nova pesquisa] Personalização é o segredo para dominar o marketing de conteúdo em 2024

Se o mundo digital é uma arena de batalha, o conteúdo é uma arma poderosa. Mas há um detalhe importante: as pessoas estão mais exigentes do que nunca! Seus momentos de atenção são mais curtos, e os motores de busca estão dando prioridade ao “conteúdo útil” como nunca antes.

Isso significa que sua estratégia de conteúdo precisa de uma grande revisão, e a personalização é o segredo para desbloquear todo o seu potencial.

Este artigo é o primeiro de uma série que destaca as descobertas mais importantes do State of Marketing Report de 2024, um estudo abrangente conduzido por líderes do mercado como HubSpot, Litmus, Rock Content e Search Engine Journal.

Hoje, vamos nos aprofundar no futuro do marketing de conteúdo, um futuro onde a personalização é soberana.

Resumo

O problema: uma crise de conteúdo em um mercado saturado

  • A atenção do público dura pouco e o conteúdo genérico se confunde com o restante.
  • Os motores de busca priorizam “conteúdo útil” que atende à intenção do usuário.
  • Muitos profissionais de marketing têm dificuldade em gerar ideias novas de conteúdo e em obter engajamento.

A solução: personalização é a chave

  • Conheça seu público: faça pesquisas, analise conversas nas redes sociais e baseie-se em métricas do site para descobrir suas necessidades e interesses.
  • Mapeamento de conteúdo: com base em sua pesquisa, crie um plano com temas, formatos e canais que geram identificação com seu público.
  • Pesquisa de palavras-chave com um toque pessoal: direcione palavras-chave de cauda longa que demonstrem intenção específica do usuário.

Personalização gera engajamento

  • Títulos e conteúdo genéricos são ignorados.
  • Títulos personalizados que abordam necessidades específicas chamam atenção.
  • Conteúdo personalizado ao longo do texto (exemplos, soluções) resulta em maior engajamento (cliques, compartilhamentos, comentários).

Conteúdo personalizado atrai o tráfego certo

  • Palavras-chave abrangentes atraem um público geral, não necessariamente consumidores interessados.
  • Conteúdo personalizado segmenta grupos específicos dentro do seu público (por exemplo, esportistas iniciantes ou experientes).
  • Isso atrai leads qualificados que já estão interessados no que você tem a oferecer.

Atendendo às expectativas E-E-A-T do Google

  • A atualização de março de 2024 do Google prioriza conteúdo útil e informativo que demonstra expertise (E-E-A-T).
  • Conteúdo personalizado se alinha naturalmente com o E-E-A-T porque aborda as necessidades de um público específico.
  • Isso aumenta as chances de seu conteúdo se posicionar bem nos resultados de busca.

Alcançando seu público: a personalização se destaca em meio ao ruído

  • Segmentação de conteúdo: divida seu público em grupos e personalize o conteúdo para cada um.
  • Conteúdo dinâmico: utilize ferramentas do site para entregar conteúdo com base no comportamento do usuário.
  • Personalização de email marketing: personalize assunto, saudações e recomendações de conteúdo.

Desbloqueando a geração de leads: personalização converte

  • Conteúdo genérico não consegue se conectar com o público e convertê-lo em leads.
  • Conteúdo personalizado que aborda seus problemas e oferece soluções promove confiança e prepara o terreno para a conversão.
  • CTAs claros: diga ao público o que fazer em seguida (inscrever-se, visitar a página do produto, contatar vendas).
  • Iscas para leads: ofereça recursos para download (ebooks e outros materiais) em troca de informações do usuário.
  • Landing pages personalizadas: certifique-se de que as landing pages sejam consistentes com o conteúdo e ofereçam um caminho claro para a conversão.

A urgência da personalização: o futuro do marketing de conteúdo

  • Ao priorizar as necessidades do seu público e criar conteúdo que gere identificação com ele em um nível pessoal, você alcançará seus objetivos de marketing.
  • Crie conteúdo que toque diretamente nos corações e mentes de seu público. O futuro do marketing de conteúdo é pessoal.

A crise de ideias de conteúdo: entender seu público é a resposta

Imagine esta situação: você entra em um mercado lotado, sobrecarregado por uma sinfonia incessante de gritos e vendedores disputando sua atenção. Todos parecem estar vendendo os mesmos produtos genéricos, seus discursos se misturando em um ruído indistinguível. Infelizmente, isso é uma metáfora para o estado atual do conteúdo online.

O relatório State of Marketing de 2024 revela uma verdade alarmante: o maior obstáculo para os profissionais de marketing é a criação de ideias de conteúdo. Surpreendentemente, 16% dos entrevistados têm dificuldade em encontrar ideias para novos conteúdos. Mas a solução não está em forçar temas aleatórios ou recorrer a estratégias sensacionalistas. A resposta está em entender seu público-alvo: suas necessidades, desejos, dores e aspirações.

Ao criar conteúdo que aborda suas preocupações específicas diretamente, você vai gerar um fluxo constante de ideias relevantes e envolventes.

Pense nisso assim: em vez de gritar características genéricas do produto no mercado lotado, você identifica um cliente com um problema específico e oferece a ele uma solução direcionada. De repente, sua voz se destaca no meio do ruído, e você tem toda a atenção dele.

Veja como a personalização pode ajudar você a superar essa crise de ideias de conteúdo:

  • Pesquisa de público: Realize pesquisas, analise conversas nas redes sociais e aproveite as métricas do seu site para obter insights aprofundados sobre seu público-alvo. Quais são seus interesses? Que perguntas eles continuam fazendo? Quais desafios eles enfrentam?
  • Mapeamento de conteúdo: Com base em sua pesquisa de público, crie um mapa de conteúdo que detalhe tópicos, formatos e canais de distribuição que ressoem com eles.
  • Pesquisa de palavras-chave com um toque pessoal: Não confie apenas em palavras-chave generalistas. Procure por termos de cauda longa que demonstrem intenção de usuário específica. Esses “micro-nichos” apresentam oportunidades de ouro para criar conteúdo altamente personalizado.

O enigma do engajamento: personalização gera interação

Conteúdo genérico é ignorado e ponto final. Ele se mistura ao ruído de fundo do mercado digital, incapaz de capturar a atenção ou gerar qualquer resposta significativa. Já o conteúdo personalizado que atende diretamente às necessidades de seu público gera ação.

O relatório State of Marketing destaca outro desafio importante para os profissionais de marketing: criar conteúdo que receba altos níveis de engajamento online. Surpreendentemente, 16% dos entrevistados lutam com esse aspecto. Aqui é onde a personalização entra em ação.

Imagine que você cria um blog post chamado “5 maneiras de melhorar suas habilidades culinárias em casa”. Esse título genérico pode atrair alguns cliques, mas ele carece da personalização necessária para realmente engajar. Agora, considere estas alternativas:

  • “Eleve o nível dos jantares da semana: 5 receitas fáceis e deliciosas para profissionais ocupados” (direcionado a profissionais ocupados)
  • “Domine a arte da confeitaria: um guia para iniciantes na criação de doces perfeitos” (direcionado a iniciantes em confeitaria)
  • “Saudáveis e econômicas: 5 ideias de preparo de refeições acessíveis para entusiastas da saúde” (direcionado a pessoas preocupadas com a qualidade de vida)

Esses títulos personalizados capturam imediatamente a atenção do leitor porque abordam necessidades e interesses específicos. Essa abordagem personalizada continua ao longo do próprio conteúdo. Você utiliza exemplos relevantes, aborda dores comuns dentro desse segmento e oferece soluções adaptadas à situação específica deles.

O resultado é um maior engajamento na forma de cliques, compartilhamentos, comentários e até mesmo mensagens diretas de leitores interessados.

Leia também: Como criar conteúdo que ranqueia no Google em 2024

O triunfo no tráfego: o poder da atração personalizada

Os dias de depender de palavras-chave generalistas para atrair visitantes para o site estão ficando para trás. Os motores de busca estão se tornando cada vez mais sofisticados, priorizando conteúdo que não apenas corresponde às consultas de pesquisa, mas também demonstra relevância para a intenção do usuário.

A personalização possibilita direcionar seu conteúdo para segmentos específicos do público. Esse foco preciso atrai o tipo certo de tráfego: potenciais clientes que já estão interessados no que você tem a oferecer.

Imagine que você é uma empresa que vende equipamentos voltados para trilhas. Usar uma palavra-chave genérica como “tênis de caminhada” pode atrair um público amplo, incluindo caminhantes casuais e até fashionistas procurando calçados modernos.

Mas ao personalizar seu conteúdo, você pode segmentar para grupos específicos dentro da comunidade de entusiastas da caminhada.

  • Crie conteúdo para caminhantes experientes: Foque em análises técnicas de equipamentos, recomendações de trilhas desafiadoras e dicas para técnicas avançadas.
  • Desenvolva conteúdo para iniciantes: Guias de equipamentos para compras pela primeira vez, dicas sobre como escolher as trilhas certas e informações essenciais de segurança.
  • Atenda a interesses específicos dos entusiastas por trilhas: Crie conteúdo para mochileiros, caminhantes de um dia ou demais interessados em aventuras específicas como escalada em montanha ou caminhadas no deserto.

Essa abordagem direcionada atrai leads qualificados. Eles já estão interessados em trilhas e estão ativamente buscando informações relevantes para suas necessidades específicas. Ao oferecer conteúdo valioso e personalizado, você se estabelece como uma fonte confiável e aumenta as chances de convertê-los em clientes fiéis.

Como seu conteúdo pode atender às expectativas de E-E-A-T do Google

A atualização de março de 2024 do Google enfatiza a priorização de conteúdo que seja útil, informativo e demonstre expertise.

Esse foco na qualidade se alinha perfeitamente com o conceito de marketing de conteúdo personalizado. Quando você cria conteúdo que aborda as necessidades específicas e dores de um público específico, está essencialmente criando peças informativas e úteis.

O algoritmo do Google provavelmente favorecerá esse conteúdo personalizado, pois ele demonstra uma compreensão mais aprofundada do tema e atende diretamente à intenção do usuário. Ao priorizar a personalização, você não está apenas criando conteúdo que gera identificação com seu público, mas também criando conteúdo que atende aos fatores de classificação em constante evolução do Google.

Aliás, já adiantei os possíveis impactos nos rankings de resultados de conteúdo, dependendo de como você cria o conteúdo.

Agora é a hora de agir dentro da janela de 2 meses oferecida pelo Google para garantir que você esteja criando conteúdo humano que seja confiável, que gera autoridade e é realmente útil para seu público. A base E-E-A-T (Experience, Expertise, Authoritativeness, Trust) é mais importante do que nunca.

Aqui estão as melhores dicas:

  • Nas próprias palavras do Google, “evite criar conteúdo focado apenas em mecanismos de busca”.
  • Elabore um briefing criativo robusto para sua marca e público para personalização do seu conteúdo.
  • Solicite pedidos de profissionais 6 estrelas.
  • Conte com a equipe da WriterAccess para recomendações de talentos dos nossos melhores redatores em cada setor ou nicho.
  • Converse com os redatores antecipadamente em nossa ferramenta de reunião para garantir alinhamento com seu público-alvo.
  • Tenha cuidado com o uso excessivo de conteúdo gerado por IA ou ferramentas de IA.

Os freelancers do WriterAccess são qualificados e estão prontos para criar conteúdo de valor com base nas necessidades da sua marca e público. Em outras palavras, conteúdo que ranqueia!

Alcançando seu público: a personalização se destaca em meio ao ruído

Imagine novamente aquele mercado lotado onde todos estão gritando a mesma mensagem. Os motores de busca estão inundados com conteúdo genérico, tornando difícil para os usuários encontrar o que eles realmente procuram.

A personalização permite que você se destaque do ruído e alcance seu público-alvo diretamente. Ao falar a língua dele e atender às suas necessidades, você se torna um farol que eles não podem ignorar.

Aqui estão algumas técnicas de personalização para alcançar o público certo:

  • Segmentação de conteúdo: Divida seu público em grupos distintos com base em dados demográficos, interesses e comportamento online. Em seguida, adapte seu conteúdo para gerar identificação com cada segmento.
  • Conteúdo dinâmico: Use ferramentas de personalização de sites para oferecer conteúdo que se adapta com base no comportamento e preferências do usuário. Por exemplo, um visitante que retorna pode ver uma postagem de blog diferente de alguém que está fazendo sua primeira visita.
  • Personalização no email marketing: Aproveite os dados do usuário para personalizar assuntos de emails, saudações e recomendações de conteúdo. Isso aumenta o engajamento e a taxa de cliques.

Desbloqueando a geração de leads: personalização converte

Conteúdo que gera identificação gera leads. E o conteúdo genérico muitas vezes falha em se conectar com o público em um nível mais específico, levando a uma desconexão entre conteúdo e conversões.

O relatório State of Marketing também destaca que, para 14% dos entrevistados, criar conteúdo que gera leads é outro desafio considerável. Quando você cria conteúdo personalizado que aborda os problemas específicos do seu público e oferece soluções valiosas, você está nutrindo a confiança e preparando o terreno para a conversão.

Vamos voltar ao exemplo de equipamentos para trilhas. Imagine um cliente em potencial lendo seu post no blog personalizado intitulado “As 5 melhores mochilas para aventuras de fim de semana”. O artigo aborda suas necessidades específicas, oferece análises detalhadas e oferece sugestões claras de compra. Essa abordagem personalizada promove a confiança e o posiciona como um especialista.

Agora, considere estas etapas adicionais para direcioná-los ainda mais pelo funil de conversão:

  • Inclua CTAs claros: Diga ao seu público o que você quer que ele faça em seguida, seja assinar sua newsletter, visitar sua página de produto ou entrar em contato com sua equipe de vendas.
  • Ofereça iscas aos leads: Ofereça materiais valiosos para download, como ebooks, whitepapers ou códigos de desconto em troca de informações do usuário. Isso permite que você capture leads e os nutra com mensagens de marketing direcionadas.
  • Personalize suas landing pages: Garanta que suas landing pages estejam consistentes com o conteúdo que levou o usuário até lá. Reforce a mensagem personalizada e ofereça um caminho claro para a conversão.

Conclusão: a urgência da personalização

O relatório State of Marketing de 2024 pinta um retrato claro: a personalização é o futuro do marketing de conteúdo.

Ao priorizar as necessidades do seu público e criar conteúdo que gera identificação a nível pessoal, você não apenas se destacará em um espaço online sobrecarregado, mas também gerará leads, aumentará o engajamento e alcançará seus objetivos de marketing.

Então, abandone aquela abordagem genérica e comece a criar conteúdo que toque diretamente nos corações e mentes do seu público. O futuro do marketing de conteúdo é pessoal, e está na hora de abraçá-lo.

5 modelos de relatórios e como montar um

Coletar, organizar e analisar os dados da empresa é uma tarefa fundamental para tomar melhores decisões, incorporar mais estratégia e potencializar os resultados do negócio. Para isso, contar com modelos de relatórios de diferentes setores é uma ótima forma de obter informações de forma organizada.

Esse tipo de solução ajuda a simplificar a visualização dos indicadores e, com isso, entender o que realmente está acontecendo em seu negócio. 

Quer saber quais são os principais modelos de relatório existentes e quais as informações fundamentais que eles devem apresentar? Então, continue a leitura e confira este post agora mesmo!

5 modelos de relatórios e como aplicá-los

Cada tipo de relatório oferece insights específicos que podem ajudar a melhorar os resultados de diferentes áreas da empresa. 

Por isso, neste tópico, vamos explorar os principais modelos de relatórios e como aplicá-los efetivamente na rotina do seu negócio. Confira a seguir!

1. Financeiro

O relatório financeiro é fundamental na hora de entender como está a saúde financeira da empresa. Ele ajuda a demonstrar os resultados alcançados, além de descrever indicadores financeiros que auxiliam na tomada de decisão.

Uma estrutura usual traz dados sobre:

  • Balanço Patrimonial: representa a posição financeira da empresa em um determinado momento, mostrando os ativos (bens e direitos), passivos (obrigações) e o patrimônio líquido (investimentos dos proprietários e lucros acumulados).
  • DRE (Demonstração do Resultado do Exercício): resume as operações financeiras da empresa em um determinado período, geralmente um ano fiscal, apresentando a receita total, subtraindo os custos e despesas e mostrando o lucro ou prejuízo líquido resultante.
  • Fluxo de Caixa: Mostra o movimento de caixa e equivalentes de caixa dentro de um período, ajudando a entender a capacidade da empresa de gerar caixa e financiar suas atividades, pagando dívidas e distribuindo dividendos.

É recomendável elaborar esse tipo de relatório trimestralmente, com comparações com períodos passados. Esse cuidado vai ajudar a avaliar o desempenho financeiro em relação a metas estabelecidas.

Por meio desse tipo de relatório, é possível selecionar os melhores investimentos, entender o melhor momento para expansão ou fazer cortes de custos necessários a fim de manter a sustentabilidade. 

2. Vendas

Esses relatórios ajudam a monitorar e avaliar como estão os resultados das ações comerciais e, a partir disso, permitem otimizar as estratégias.

Em geral, esse documento contém:

  • Resumo de Vendas: apresenta um panorama geral das vendas realizadas em um determinado período, incluindo o volume total de vendas e a comparação com períodos anteriores.
  • Análise do Funil de Vendas: examina as diferentes etapas do funil de vendas, desde a prospecção até o fechamento, destacando as taxas de conversão em cada estágio e identificando gargalos;
  • Indicadores de Desempenho: inclui métricas chave como a taxa de conversão, ticket médio, ciclo de vendas e taxa de retenção de clientes, que ajudam a avaliar a eficácia das estratégias de vendas;
  • Desempenho por Produto ou Serviço: detalha as vendas por produto ou serviço, permitindo identificar quais itens estão gerando mais receita e quais podem precisar de ajustes em termos de marketing ou estratégia de vendas;
  • Análise Regional ou por Segmento de Cliente: fornece insights sobre o desempenho das vendas em diferentes regiões geográficas ou segmentos de clientes, o que pode ajudar a direcionar esforços de marketing e vendas de forma mais eficaz;
  • Comparação com Metas: compara os resultados reais de vendas com as metas estabelecidas para o período, ajudando a avaliar o desempenho e a definir objetivos futuros.

Esses dados já permitem observar com clareza os resultados do comercial do negócio.

Além disso, com eles, é possível entender quais estratégias estão proporcionando bons resultados, além de permitir ajustes para que a empresa alcance as metas de vendas e consiga manter um fluxo de entrada de recursos na intenção de manter as operações e lucratividade.

3. Marketing

Esse tipo de documento, em geral, ajuda a fazer a avaliação do sucesso das campanhas, além de permitir entender o desempenho em diferentes canais de marketing e os resultados de segmentos específicos de público-alvo. Por isso, costuma conter os seguintes dados:

  • Agenda (Sumário): uma visão geral do que será tratado no relatório, organizado por seções para facilitar a navegação;
  • Objetivo Principal: o principal objetivo que o relatório visa atingir, como aumentar a geração de leads ou melhorar a taxa de conversão;
  • Indicador-Chave: o KPI (Key Performance Indicator) principal que será usado para medir o sucesso em relação ao objetivo principa. Para analisar a geração de leads, você pode considerar a quantidade de pessoas que preencheram um formulário de newsletter, por exemplo;
  • Meta: o valor-alvo que se deseja atingir para o indicador-chave dentro do período abordado pelo relatório;
  • Destaques do Mês: os principais eventos, realizações ou mudanças ocorridas no período em questão que tiveram impacto significativo na estratégia de marketing;
  • Geração de Tráfego e o Canal Utilizado: análise do tráfego gerado para o site ou outras plataformas digitais, destacando os canais que mais contribuíram (orgânico, pago, redes sociais, etc.);
  • Evolução do Tráfego Orgânico com Análise de Palavras-Chave: avaliação do desempenho do tráfego orgânico, incluindo análise de palavras-chave novas, perdidas e melhoradas;
  • Geração de Leads: quantidade de leads gerados no período e comparação com períodos anteriores;
  • Geração de MQLs (Marketing Qualified Leads): número de leads que foram qualificados como prontos para serem abordados pela equipe de vendas;
  • Geração de Clientes: quantidade de leads ou MQLs que se converteram em clientes durante o período;
  • Performance de Materiais Ricos: análise do desempenho de materiais como e-books, infográficos, webinars, etc., em termos de geração de leads e engajamento;
  • Campanhas de Email Marketing: avaliação das campanhas de email marketing, incluindo taxa de abertura, cliques, conversões e taxa de rejeição (bounce rate);
  • Próximos Passos: recomendações e ações planejadas para o próximo período com base nos insights obtidos no relatório.

Assim, você pode ter uma visão mais clara do Retorno sobre Investimento (ROI) obtido em cada segmentação realizada, além de identificar os canais de marketing mais eficazes para direcionar investimentos.

4. Gestão

Os relatórios de gestão permitem avaliar o desempenho geral da empresa, observando como ela está avançando em relação às metas e objetivos que foram determinados no planejamento estratégico.

Assim, é possível melhorar diversos pontos. Para isso, um bom modelo conta com:

  • Avaliação de Desempenho: uma análise do desempenho geral da empresa, incluindo uma comparação entre os resultados alcançados e as metas estabelecidas no planejamento estratégico;
  • Indicadores Relacionados às Projeções das Metas: uma seleção de indicadores-chave de desempenho (KPIs) que ajudam a medir o progresso da empresa em relação às suas metas e objetivos;
  • Análise Financeira: um resumo da situação financeira da empresa, incluindo dados sobre receitas, despesas, lucratividade e fluxo de caixa;
  • Avaliação de Riscos: uma análise dos riscos potenciais que a empresa pode enfrentar e das medidas adotadas para mitigá-los;
  • Gestão de Recursos Humanos: uma visão geral do desempenho e do desenvolvimento da equipe, incluindo informações sobre contratações, demissões, treinamentos e satisfação dos funcionários;
  • Análise de Mercado: uma avaliação do ambiente de mercado em que a empresa opera, incluindo tendências do setor, concorrência e oportunidades de crescimento;
  • Comunicação Interna: uma avaliação da eficácia da comunicação interna na empresa, abordando ferramentas utilizadas, fluxos de informação e engajamento dos funcionários;
  • Gestão de Projetos: um resumo do status dos principais projetos em andamento, incluindo objetivos, prazos, recursos alocados e progresso alcançado;
  • Próximos Passos: recomendações e ações planejadas para o próximo período com base nos insights obtidos no relatório, visando a melhoria contínua da gestão da empresa.

A partir desse relatório, pode-se melhorar aspectos cruciais a fim de manter a empresa bem gerenciada e em direção aos resultados pretendidos. Além disso, ele possibilita melhorar a comunicação interna e o engajamento da equipe.

5. Processo

Entender como os processos internos estão se desenrolando no dia a dia de trabalho permite encontrar pontos de otimização e melhorias. A partir disso, pode-se manter a empresa competitiva no mercado.

Para isso, o relatório deve observar:

  • Descrição dos Processos Avaliados: um resumo dos processos internos que estão sendo analisados no relatório, incluindo o escopo e as etapas principais de cada processo;
  • Indicadores de Desempenho (KPIs): os principais indicadores utilizados para medir o desempenho dos processos, como tempo de ciclo, taxa de erro, custos de operação, entre outros;
  • Análise de Desempenho: uma avaliação detalhada do desempenho dos processos com base nos indicadores de desempenho, destacando áreas de sucesso e pontos que necessitam de melhorias;
  • Identificação de Problemas e Áreas de Melhoria: uma seção dedicada à identificação de problemas específicos nos processos e áreas potenciais para otimização;
  • Recomendações: sugestões para melhorar os processos avaliados, incluindo ações corretivas e estratégias de otimização;
  • Plano de Ação: um plano detalhado para implementar as recomendações, incluindo prazos, responsáveis e recursos necessários.

A partir dele, ainda deve ser possível encontrar melhores práticas e padrões para otimizar processos, permitindo que a empresa alcance eficiência operacional na intenção de aumentar os lucros. 

Agora que você já conhece os principais modelos, que tal visualizar a estrutura usual deles? Veja mais, a seguir.

O que não pode faltar em um modelo de relatório?

Como deu para perceber, um bom relatório deve conter alguns pontos relevantes para visualizar as informações com clareza e usá-las a fim de melhorar os resultados do negócio. Lembre-se sempre de deixar seu relatório claro para um público mais amplo e facilmente escaneável.

Nesse sentido, a estrutura deve contar com os seguintes aspectos:

  • título — ajuda a entender qual o tema do relatório, poupando tempo na hora de fazer buscas e aproveitar as informações;
  • sumário — oferece uma visualização clara das seções e páginas que se encontram determinados assuntos;
  • introdução — oferece uma contextualização do escopo do relatório, bem como os objetivos que ele visa atingir;
  • indicadores (também chamados de KPIs) — métrica quantitativa que vai ser usada como base para analisar se uma meta foi ou não atingida. Eles permitem entender de forma clara os resultados, se são positivos, negativos ou estáveis;
  • resultados  — sintetiza os principais pontos e as descobertas mais importantes, além de oferecer as implicações práticas dos resultados. Lembre-se de que números soltos não dizem muita coisa: precisamos de um parâmetro de comparação (mês ou trimestre anterior, por exemplo) e a meta a ser alcançada;
  • considerações — aqui você pode incluir recomendações, sugestões para ações futuras ou qualquer outro comentário relevante que ajude a empresa a agir com base nos insights do relatório. Mais do que apenas apresentar os dados, mostre um plano de ação e ideias do que fazer a partir dos aprendizados. 

É possível incorporar outros fatores em seu modelo de relatório, mas, a partir dessa estrutura, já é possível ter uma visão clara dos principais pontos obtidos nas diferentes áreas da empresa.

Quais são as vantagens de criar relatórios?

Fazer os relatórios da empresa é um passo fundamental para ter informações organizadas a fim de tomar as decisões. 

A seguir, saiba mais sobre os benefícios dos modelos de relatórios!

Visualização clara de informações

O uso de relatórios bem estruturados traz para a gestão da agência uma apresentação visual e organizada dos dados. Desse modo, fica mais fácil entender as informações mais complexas de maneira simples e rápida.

Essa possibilidade surge a partir do uso de recursos visuais, como gráficos, tabelas e dashboards, que facilitam a interpretação, permitindo que a sua equipe identifique padrões e tendências.

Por exemplo, ao observar dados financeiros da agência por meio de gráficos de barras, é possível visualizar como as receitas e despesas estão evoluindo. Dessa forma, você consegue identificar pontos sensíveis e melhorar a gestão por ter facilidade de visualizar os dados.

Tomada de decisões com dados

Encontrar formas de tomar decisões mais eficientes na hora de direcionar a sua empresa para o melhor caminho possível é fundamental a fim de ter sucesso no longo prazo. 

Nesse sentido, a criação de relatórios oferece dados precisos e relevantes, fundamentais para a tomada de decisões estratégicas.

Com a possibilidade de analisar informações consolidadas e bem organizadas, os gestores têm uma base sólida para escolher estratégias e direcionar recursos de maneira mais eficaz.

Imagine que a sua agência precise tomar a decisão de como alocar o orçamento de Marketing de maneira eficiente. Com os relatórios, é possível verificar quais campanhas estão trazendo maior retorno e fazer uma alocação mais precisa.

Acompanhamento de desempenho

A organização dos dados da empresa por meio de relatórios ajuda a monitorar os resultados ao longo do tempo. Essa possibilidade é fundamental no intuito de identificar pontos fortes e fracos.

Por meio desse monitoramento, é viável avaliar os ajustes que podem ser efetuados para alcançar as metas da empresa e mantê-la competitiva e crescendo no mercado em que escolheu atuar.

Suponha que você tem um relatório de indicadores para cada setor da empresa. Eles fornecem informações cruciais para acompanhar o avanço e, sempre que necessário, fazer ajustes.

Aumento da transparência

Ter transparência nas diferentes áreas da empresa é fundamental para conseguir tomar decisões adequadas, que realmente potencializem os resultados do negócio. 

Logo, o relatório serve para fazer a prestação de contas, além de promover uma divulgação clara e transparente dos resultados obtidos para todos que precisam entender o que está acontecendo com o negócio.

Além disso, podem ser usados na relação da empresa com investidores, parceiros de negócio e até mesmo com o público. 

Por exemplo, um relatório de responsabilidade social detalha as práticas éticas, impactos ambientais e iniciativas sociais da empresa, trazendo mais autoridade.

Agilidade

Por fim, ao usar boas ferramentas e contar com modelos padronizados, é possível agilizar a coleta e organização dos dados. Assim, os líderes do time podem tomar as decisões e antecipar possíveis problemas que colocassem em risco o desempenho do negócio.

Ou seja, o uso de relatórios pode ajudar a apresentar respostas rápidas a mudanças no mercado de atuação da sua empresa. Com isso, as chances de manter o negócio competitivo são altas.

Porém, é preciso entender quais são os tipos de relatórios que devem ser usados, além de contar com soluções e modelos que facilitem a criação desses documentos, proporcionando agilidade e estratégia para a empresa.

Ao compreender o que são modelos de relatórios e como eles podem ajudar em diferentes pontos da sua empresa, fica mais fácil tomar decisões embasadas e que possibilitem alcançar as metas da empresa. Por isso, vale contar com opções já prontas para serem usadas no seu negócio. 

Como sabemos que elaborar um modelo de relatório pode ser um desafio, estamos aqui para facilitar a sua vida. Não perca tempo tentando organizar suas informações do zero! Baixe agora nossos modelos gratuitos e otimize o acompanhamento dos resultados das suas ações de marketing.

Boilerplate: entenda seu significado e sua importância

Você já ouviu falar no termo boilerplate? O termo, que vem lá do século XVII, é muito popular hoje em dia principalmente nas áreas de comunicação, jurídica e no desenvolvimento de programas.

Se você quer entender como utilizar o conceito para otimizar a comunicação e a produção de soluções digitais, veja tudo sobre ele a seguir. Acompanhe!

O que é boilerplate code HTML?

É um código padrão que serve como ponto de partida para o desenvolvimento de páginas web. Ele inclui elementos essenciais como a estrutura básica do documento, metadados, links para folhas de estilo CSS e scripts JavaScript, facilitando a criação rápida e consistente de websites.

Mas, para entender melhor o que é um boilerplate, vale iniciar pela origem do termo, que existe bem antes de sequer existirem computadores ou internet.

Um pouco de história…

O termo em inglês data ainda do século XVII, denominando as placas metálicas que eram gravadas com o nome da empresa e afixados a objetos que identificassem quem os produziu.

Mas a forma como utilizamos o termo hoje vem de mais tarde, do fim do século XIX. Era usado para definir as chapas criadas com textos e ilustrações que seriam utilizadas na impressão de múltiplas cópias ou edições de jornais da época — sem precisar refazer a matriz todas as vezes.

Marketing entrando na jogada

Anos depois, o nome boilerplate foi apropriado pelo Marketing para determinar textos padrões sobre empresas que possam ser replicados em diversos canais sem alteração para identificação do negócio e o que oferece.

E o campo jurídico também!

Também existe da mesma forma no contexto jurídico, sendo aplicado como blocos textuais padrões que funcionam para todo tipo de contrato de uma mesma natureza.

Assim, no campo jurídico, boilerplate refere-se a cláusulas padrão ou termos genéricos que são frequentemente usados em contratos, acordos e documentos legais. 

Essas cláusulas são tipicamente utilizadas para economizar tempo e garantir consistência em diversos documentos, abordando aspectos comuns como limitações de responsabilidade, jurisdição, direitos autorais e confidencialidade. Embora sejam padronizadas, é importante revisá-las cuidadosamente para garantir que atendam às necessidades específicas de cada caso.

E foi essa característica de reprodução que levou o conceito até a rotina dos desenvolvedores. Na programação, o boilerplate code HTML é um trecho de código que pode ser repetido em vários pontos sem que seja necessário alterações significativas.

Portanto, é uma forma de otimizar o trabalho de programadores, permitindo que eles repliquem seções que exigem muitas linhas de código sem ter que reescrever tudo novamente.

Quais são os benefícios do código boilerplate?

Para entender por que desenvolvedores utilizam código boilerplate, basta analisar as vantagens que o hábito traz para quem o inclui em seu fluxo de trabalho. Veja os principais.

Redução do tempo de trabalho

Com seções replicáveis de código, o uso de boilerplate reduz bastante o tempo de trabalho, já que programadores não precisam reescrever trechos inteiros, alterando apenas mudanças pontuais necessárias em cada instância.

Redução de falhas

A repetição de trabalho é um dos pontos mais críticos de falha em fluxos produtivos. Quando você tem boilerplates prontos e revisados, evita que haja inconsistência entre trechos replicados e reduz a possibilidade de falhas por erro humano.

Compartilhamento

Seja para acelerar o trabalho de colaboradores ou fazer onboarding dos iniciantes, os boilerplates servem como compartilhamento de conhecimento entre desenvolvedores.

Além de inserir rapidamente seções de código no trabalho, esses trechos pré-produzidos podem ser estudados para entendimento mais rápido sobre as práticas adequadas àquela solução digital.

Polimento do código

A introdução de sites, lojas virtuais e aplicativos no fluxo de atração de clientes hoje é fundamental para o sucesso de empresas. Quanto maior a qualidade da experiência, maior o sucesso comercial.

Quando você reduz o tempo de trabalho e as falhas, pode utilizar o tempo disponível para polir ainda mais o código e a interação do público com seu produto. Até mesmo os boilerplates podem ser trabalhados para um código mais simples e eficiente.

Modulação de soluções digitais

Com o tempo, empresas que utilizam boilerplate code HTML em suas soluções tendem a formar um repositório de funções básicas que podem ser facilmente inseridas, retiradas e reorganizadas.

Assim, você pode ajustar sua interação com o público com a velocidade que o mercado de hoje exige. Desde mudanças de layout até novas funcionalidades que destaquem sua solução da concorrência.

Como estruturar seu site de forma eficiente com boilerplate code HTML

Para tirar o melhor proveito de boilerplates, sua utilização deve ser pensada desde a concepção de um site ou aplicação digital.

Portanto, o primeiro passo para estruturar esse código é definir as funcionalidades e a experiência do usuário (UX) de forma modular, replicável e escalável.

Essa definição não é feita apenas pelos desenvolvedores, mas um alinhamento com o setor de Marketing e relacionamento com o cliente. É o momento de definir elementos de interação que vão fazer parte do branding da empresa e devem ser consistentes em qualquer situação de engajamento.

Alguns exemplos são: formatos de conteúdos, tipos de interação do usuário, identidade visual, posição de elementos como botões e menus etc.

Quanto maior a eficiência de uma UX modular, mais replicável e intercambiável ela é. A partir da consolidação desses elementos, devs podem focar nos boilerplates que mais agilizam processos e garantem a qualidade da experiência em qualquer situação.

Depois disso, é hora de executar. A seguir, você verá mais dicas sobre como fazer isso.

Dicas e melhores práticas para usar boilerplate code HTML de maneira eficaz

Ao estruturar um projeto de desenvolvimento pensando na utilização de boilerplates, gestores podem incluir etapas de execução do plano com mais facilidade e diminuir o tempo entre ideação e entrega no médio e longo prazo.

O ideal é que cada nova implementação se torne uma economia de tempo lá na frente. Veja as práticas indicadas para facilitar ainda mais o processo.

Mapeie as possibilidades de replicação e escalabilidade

Esta primeira etapa se conecta diretamente com o tópico anterior. Após o alinhamento de metas comerciais e a definição das funcionalidades nucleares de um site ou app, é hora de mapear oportunidades de construir esses módulos como boilerplate.

Priorize ações e funções que sejam mais presentes na UX desejada e que se conectam diretamente ao objetivo da marca, ou seja, aquelas interações que estarão presentes no futuro mesmo com mudanças de estratégia e cenários de mercado.

Crie padrões de formatação e comentários

A ideia do boilerplate code HTML é facilitar e agilizar a programação. Para que isso aconteça, é preciso que o próprio formato do código tenha padrões predeterminados.

Assim, quando for preciso adicionar um deles ao desenvolvimento, ele precisará de quase nenhum ou nenhum ajuste por parte dos programadores, mitigando a chance de erros.

Organize os boilerplates para facilitar o acesso e o uso

Ainda dentro da mesma ideia, como garantir que todos os desenvolvedores, internos e parceiros, consigam acessar e utilizar boilerplates com facilidade?

Isso depende muito da forma como você os estrutura. A organização de repositórios de código passa por uma indexação adequada, desde a nomeação dos arquivos até indicações claras de uso.

O uso de plataformas como o GitHub facilita essa estruturação, ou você mesmo pode criar seu sistema interno de referência e acesso.

Crie uma documentação completa para seus boilerplates

Boilerplates costumam ser utilizados por vários perfis de desenvolvedores dentro da empresa: veteranos que já estão acostumados com o fluxo de trabalho, novatos em período de adaptação, colaboradores externos, até mesmo que não tem muito contato com desenvolvimento, mas precisa fazer ajustes pontuais — como o Marketing para sites e aplicativos.

Nesses casos, elaborar uma documentação adequada não só agiliza processos como diminui o peso em programadores que precisam estar o tempo todo orientando o uso dos trechos de código.

Essa documentação deve contar com cenários de uso para cada boilerplate, instruções de implementação, falhas comuns no processo e troubleshooting (processo de diagnosticar e resolver problemas em sistemas ou equipamentos, identificando a causa raiz e implementando soluções). 

Exemplos de uso de código boilerplate

Existem várias abordagens para boilerplates que aumentem a eficiência do desenvolvimento. Alguns exemplos são:

  • funções para elementos que se repetem na experiência do usuário, como botões e formulários;
  • blocos de texto e imagens que serão replicados em vários canais digitais — o uso padrão do termo na comunicação;
  • criação de ferramentas e conteúdos modulares para fácil rearranjo em interfaces digitais;
  • scaffolding, como é chamado o conjunto de boilerplates para que desenvolvedores júnior e novos colaboradores possam se inserir mais rapidamente no fluxo de desenvolvimento.

Estas são apenas algumas das maneiras de incluir o uso de boilerplate em seu código. Toda oportunidade de otimizar o trabalho é uma chance de aumentar o sucesso de empresas na era digital.

Quando o boilerplate deve ser usado?

Se há qualquer oportunidade de construir módulos de texto para serem usados em escala, há uma oportunidade de uso para boilerplate.

Abrindo ainda mais a discussão para todo tipo de negócio, existem 3 usos principais para a técnica. Veja quais são.

Marketing e comunicação

O boilerplate no Marketing surge como uma prática de produção de conteúdos replicáveis em escala, que gerem visibilidade a partir da consistência em mensagem e linguagem entre vários canais.

O termo boilerplate no Marketing é visto mais como definição daqueles textos “Sobre Nós” que encontramos em sites institucionais, lojas, press releases etc. Mas pode ser qualquer conteúdo em que alguns elementos textuais possam ser repetidos.

Jurídico

Um dos usos mais comuns dos boilerplates é em contratos jurídicos. Quando empresas trabalham com serviços, não precisam reescrever cláusulas fundamentais para cada novo contratante.

Isso facilita, inclusive, a adição de cláusulas para serviços com tiers de adesão que apresentam ofertas e procedimentos diferenciados.

Desenvolvimento

Como você viu neste artigo, um dos grandes usos do boilerplate é na programação, com a construção de trechos de código que podem ser repetidos e implementados sem grandes ajustes.

Mas lembre-se: boilerplate não é o mesmo que template ou modelo. Seu objetivo não é criar uma peça monolítica, mas componentes para desenvolvimento mais modular.

Sabendo onde aplicar a técnica e estruturando seu repositório, o boilerplate code HTML vai agilizar o seu trabalho, integrar mais a equipe e permitir canais digitais ainda mais encantadores para o público.

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Como criar conteúdo que ranqueia no Google em 2024

O comportamento dos usuários está em constante evolução. Em uma sociedade pós-pandemia e marcada pelo crescimento da inteligência artificial, isso é mais evidente do que nunca.

As pessoas estão mudando a maneira como consomem e produzem conteúdo online, como pesquisam e como interagem entre si e com as marcas.

Então, é natural que toda a estrutura da internet, incluindo mecanismos de busca, redes sociais e sites de notícias, esteja se adaptando a essas novas tendências.

O Google é um exemplo disso. 

No ano passado, vimos o gigante das buscas dar mais importância ao conteúdo de qualidade e, mais recentemente, neste mês, testemunhamos uma das maiores e mais importantes atualizações do Google Core, que removeu completamente sites de baixa qualidade dos resultados de busca.

Além disso, há também a Google Search Generative Experience, que promete transformar completamente a forma como interagimos com os resultados de busca hoje num futuro próximo.

De fato, o Google está se ajustando rapidamente. 

E para nós, donos de marcas, profissionais de marketing e especialistas em SEO, surge a pergunta inevitável: como criar conteúdo que ranqueia em 2024?

Aqui na Rock Content, estamos acompanhando de perto todas essas mudanças, desde o surgimento de novas ferramentas de IA até as atualizações do Google e as mudanças no comportamento do usuário.

Após vários teste e implementação de mudanças na forma como produzimos conteúdo (para nós e para nossos clientes), reunimos insights importantes com base em estudos recentes, nossa experiência e dados reais, para ajudar você a adaptar seu conteúdo para o futuro do SEO. Confira!

Search Generative Experience: Como será o futuro das SERPs?

Antes de mais nada, vale reforçar que temos um artigo totalmente dedicado a explicar a Search Generative Experience (SGE), e recomendo fortemente que você o leia se quiser aprofundar o assunto.

Aqui, explicarei brevemente como as SERPs do Google funcionarão em um futuro próximo, com a influência da IA, para ajudar você a entender melhor as estratégias de conteúdo que compartilharei posteriormente.

Leia também: Como o SGE (Search Generative Experience) vai impactar a busca orgânica em 2024?

Como mencionei, o algoritmo do Google está mudando. E precisamos prestar atenção nisso para continuar gerando tráfego orgânico.

Como a SERP do Google funciona hoje?

O blog da Rock Content na posição “zero” da SERP para a palavra-chave “Marketing Direto”, mostrado nos recursos de snippet

Agora, se a pergunta do usuário é mais complexa, o Google tenta apresentar resultados próximos que sejam relacionados ao tópico. Mas, se não houver nada tão específico que já tenha sido publicado por terceiros, ele não é capaz de ajudar.

Quando fazemos perguntas bem específicas, o Google mostra os resultados que melhor se encaixam na nossa intenção de pesquisa, mas raramente encontra a resposta exata de que precisamos. Neste exemplo, o Google descartou a parte dos “200 reais” da minha pesquisa e mostrou artigos mais generalistas em vez de me dar a resposta específica que eu queria.

De certa forma, o algoritmo obriga as pessoas a simplificarem suas perguntas. Ele prioriza suas páginas de resultados que direcionam o usuário para a melhor resposta, considerando principalmente os seguintes atributos:

  • Informação bem organizada;
  • Perguntas e respostas objetivas;
  • Expertise e autoridade;
  • Interatividade dentro das páginas;
  • Links estratégicos;
  • Materiais multimídia;
  • Dados estruturados;
  • Usabilidade.

Como a SERP do Google funcionará com IA (SGE)?

O exemplo acima ainda está em testes, mas foi apresentado pelo Google aqui como algo que será o futuro.

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A SGE do Google é um recurso alimentado por IA adicionado à interface de pesquisa que já conhecemos. Ela aproveita o poder da tecnologia de IA para aprimorar os resultados de pesquisa, oferecer visões gerais úteis da SERP e otimizar o processo de navegação na web.

Como você pode ver, o Google continua oferecendo respostas simples como sempre fez, mas agora está menos dependente da disponibilidade de uma página externa que responda a essa intenção de pesquisa. O Google mesmo apresenta uma resposta por meio da IA.

Em outras palavras, o mecanismo de busca agora é capaz de responder a perguntas únicas e específicas, como a do exemplo anterior.

Isso significa que o SEO morreu?

Levante a mão se você já ouviu algo assim este ano. As pessoas sempre tentam matar o SEO de vez em quando.

Não, pelo contrário. O SEO é mais importante do que nunca, e está elevando o nível do seu “jogo”.

O Google continua sendo um mecanismo de busca. Ainda não sabemos ao certo como o Google dará crédito ao conteúdo que gera respostas por meio de pesquisas impulsionadas por IA. Precisamos esperar para ver.

Leia também: O SEO na era da Inteligência Artificial

Mas também precisamos lembrar que, mesmo quando a SGE se tornar parte de nossa rotina de pesquisa, ainda teremos, logo abaixo da resposta gerada por IA, nossa tradicional SERP, com menos opções de resultados na primeira página e priorizando a mesma estrutura e qualidade de conteúdo.

E, falando nisso…

A atualização do Google de março de 2024 e o foco na qualidade do conteúdo

O Google vem enfatizando a importância de conteúdo de alta qualidade, útil, confiável e centrado nas pessoas há algum tempo. Vimos inúmeras atualizações nos últimos anos, todas apontando para esse foco.

Em março de 2024, isso ficou mais claro do que nunca: a mais recente atualização do algoritmo busca reduzir em 40% o conteúdo de baixa qualidade e não original nos resultados de busca. Temos um artigo completo explicando todos os detalhes sobre essa atualização, que eu recomendo fortemente que você leia aqui.

Mas a conclusão é: você não pode ficar com o mesmo conteúdo e estratégias de SEO e esperar o mesmo crescimento.

Estamos enfrentando novas formas de interagir e distribuir conteúdo, com a mesma regra de ouro. Como declarado pelo Google Search Liaison no X:

“A principal orientação do Google é focar em fazer coisas para seus leitores que sejam úteis. Por exemplo, se faz sentido para seus leitores verem a assinatura de um artigo (e pode ser que sim!), faça isso por eles. Não faça isso porque você ouviu dizer que ter a assinatura do autor em seu artigo melhora seu ranking no Google (não melhora).

Coloque seus leitores e público em primeiro lugar. Seja útil para eles. Se você fizer isso, se estiver fazendo coisas para eles, é mais provável que se alinhe com sinais completamente diferentes que usamos para recompensar o conteúdo.”

E onde se encaixa o conteúdo gerado por IA nessa equação?

Talvez você tenha ouvido dizer que o Google está penalizando conteúdo gerado por IA. Bem, preciso esclarecer que o gigante das buscas não fez nenhuma declaração direta sobre penalizar conteúdo criado por inteligência artificial.

No entanto, quando entendemos que conteúdo de qualidade é o que o Google está priorizando agora, eu convido você a refletir:

Em 2024, com o uso generalizado de Inteligência Artificial, é mais fácil do que nunca criar conteúdo, mas também aumenta a probabilidade de gerar, publicar e consumir conteúdo pobre, superficial, impreciso e medíocre.

Quando analisamos a maioria dos sites que foram desindexados após a atualização do Google, o que encontramos é um padrão de conteúdo gerado em massa por IA com muito pouca (ou nenhuma) edição humana, resultando em conteúdo genérico, superficial e desatualizado que viola as diretrizes de spam do Google.

Isso significa que as marcas precisarão criar um conteúdo ainda melhor, pois o padrão de qualidade e as expectativas do usuário só continuam a aumentar. Conteúdo de alta qualidade torna-se vital para se diferenciar e obter resultados.

O valor e o potencial de resultados de conteúdo medíocre cairão drasticamente (linha azul), enquanto o valor e o potencial de resultados de conteúdo de alta qualidade aumentarão (linha laranja).  (Via LinkedIn)

Em um contexto em que a IA diminui a eficácia do SEO, um bom conteúdo vale ouro.

E então… qual é o futuro do SEO? E como se preparar para isso?

Agora que você entende para onde o Google está indo, é hora de ser prático: como você adapta sua estratégia de conteúdo para garantir que atenda às expectativas do futuro do SEO?

Podemos dividir as melhores práticas de planejamento de SEO em duas frentes:

  • Estratégia para escolha de tópicos;
  • Elementos essenciais de otimização on-page.

Vamos falar de cada um desses separadamente?

Estratégia para escolha de tópicos

A premissa principal deve ser produzir conteúdo focado na experiência do usuário, transmitindo experiência, expertise, autoridade e confiança (E-E-A-T, em inglês). Isso significa produzir conteúdo com novas informações e abordagens, que as ferramentas de IA não podem produzir, para obter uma vantagem competitiva.

Na prática, o foco deve ser em temas que:

  • Exijam análise aprofundada;
  • Ajudem o usuário a tomar decisões com base em seu contexto;
  • Transmitam expertise humana e um nível mais elevado de especialização;
  • Explore informações relacionadas a contextos e eventos recentes, priorizando a originalidade.

Case: palavra-chave em alta

Como mencionei, tudo o que estou apresentando neste artigo é baseado em pesquisa e fatos, e, mais importante ainda, em nossa própria experiência. Realizamos uma série de testes e atualizações em nossa própria estratégia, assim como na de nossos clientes, para garantir que nossos números continuem crescendo em uma realidade onde muitos sites estão perdendo tráfego.

Aqui está um bom exemplo de um artigo que criamos:

  • Uma análise aprofundada;
  • Expertise humana;
  • Originalidade;
  • E, mais importante ainda, um contexto atual e em alta.

Em julho de 2023, aproveitamos o buzz em torno do filme da Barbie para criar um artigo sobre o marketing do filme, que rapidamente se tornou o artigo mais acessado do mês, trazendo um pico de tráfego além dos artigos evergreen.

Este artigo foi escrito por uma de nossas Especialistas em Conteúdo, que engenhosamente trouxe sua expertise não apenas como profissional de marketing, mas como fã da “Barbieland”, para criar um artigo único, altamente oportuno, relevante para nosso público, com dados atualizados, que aproveitou uma palavra-chave em tendência do momento.

Elementos essenciais de otimização on-page

Além da estratégia adotada na escolha dos tópicos a serem explorados, alguns elementos precisam ser priorizados para garantir uma vantagem competitiva sobre a concorrência.

Algumas táticas que devem ser priorizados durante a produção de conteúdo incluem:

  • Inclusão de trechos com citações de especialistas, dando o devido crédito e inserindo hiperlinks para suas redes profissionais;
  • Identificação dos autores e suas qualificações/experiência;
  • Inclusão de elementos multimídia (vídeos, infográficos, materiais incorporados etc.) com o objetivo de trazer informações complementares e reforçar a intenção de busca no conteúdo;
  • Uso frequente de dados e informações de pesquisas e instituições/órgãos relacionados ao tema;
  • Utilizar conteúdos interativos embedados em seu conteúdo principal, como mini quizzes e calculadoras, para trazer uma experiência personalizada e ajudar sua persona a tomar decisões individuais.

Como isso se aplica em termos práticos?

Vamos pegar, como exemplo prático, como alguns títulos de blog posts poderiam ficar adotando as novas práticas discutidas aqui:

Exemplos de títulos que funcionavam antes das mudanças do Google Exemplos mais funcionais agora, para o futuro do SEO
Descubra quais são as 7 profissões do futuro Profissões do futuro: pesquisadores apontam quais são as principais
Como abrir um restaurante? Abrindo um restaurante: experiências daqueles que tiveram sucesso
Como fazer um aplicativo? Entenda o processo Como criar um aplicativo? Desenvolvedor explica
Como padronizar processos na gestão da empresa? Padronização de processos: especialista lista 5 segredos
O que é um documento eletrônico? Documento eletrônico: advogado explica os usos

Case: tráfego orgânico orientado por especialistas

Outro case que apoia nossa hipótese, desta vez de nossos clientes (cujos nomes manteremos confidenciais por motivos de privacidade), demonstra como o uso de conteúdo orientado por especialistas pode alavancar o crescimento do tráfego. Dê uma olhada no gráfico abaixo:

O “conteúdo orientado por especialistas” utiliza entrevistas com especialistas no assunto, oferecendo conhecimento e perspectiva em primeira mão sobre um tema específico. Esse tipo de material integra citações e ideias do especialista, enriquecendo a narrativa e oferecendo perspectivas originais que envolvem o público com análises autoritativas e perspicazes.

Como você pode ver, os blogs que implementaram conteúdo orientado por especialistas consistentemente desde o início demonstram um padrão claro de crescimento constante.

Por outro lado, aqueles que gradualmente introduziram conteúdo orientado por especialistas mostram sinais de estagnação com flutuações ocasionais. Além disso, os blogs que aderem a estratégias tradicionais de SEO sem se adaptarem à especialização de conteúdo estão enfrentando uma queda no tráfego.

Isso destaca a importância do conteúdo orientado por especialistas para se manter competitivo e alcançar um crescimento sustentável no cenário de SEO atual.

A tabela abaixo também mostra melhorias alcançadas em apenas três meses por um de nossos clientes (que também manteremos o nome confidencial), incluindo um aumento de 398% na taxa de cliques (CTR) e um aumento de 67% no posicionamento na SERP.

É importante reforçar que nossos clientes vêm de diversos setores. Para garantir que entregássemos conteúdo orientado por especialistas que refletisse a qualidade esperada, contamos com nossa base de 15.000 redatores dentro da WriterAccess, nosso marketplace de talentos.

Também adotamos um processo de entrevista com especialistas para garantir citações atuais e relevantes. Os resultados falam por si.

E um aviso importante…

Neste artigo, foquei no que você precisa fazer para elevar o nível do seu conteúdo e garantir uma vantagem competitiva nesta nova era de mudanças em SEO.

É claro que, além das dicas trazidas aqui, as boas práticas de SEO continuam sendo cruciais. Então, lembre-se de elaborar um plano de conteúdo robusto, realizar pesquisas de palavras-chave, implementar estratégias de construção de links, otimizar elementos dentro e fora da página, entre outros.

Se precisar de um pouco de ajuda aplicando o básico, você pode conferir nosso checklist de SEO.

Conclusão

Como você pode ver, produzir conteúdo personalizado, humanizado e de alta qualidade é essencial para atrair a atenção do usuário e também ter sucesso no futuro dos mecanismos de busca. Então, o foco da sua produção de conteúdo de SEO deve ser nesses elementos em 2024.

Se eu puder dar uma última dica, recomendo que experimente a WriterAccess e veja como nossos talentos podem ajudar você a criar conteúdo que não apenas sobrevive, mas também prospera no futuro do SEO. Você pode se inscrever aqui para um teste gratuito de 14 dias.

A sua empresa está pronta para o futuro?

Core Update de Março de 2024: Atualização do Google Remove Sites de Baixa Qualidade

A atualização do Google de março de 2024 está tendo um impacto significativo no mercado de SEO. Ela busca especificamente melhorar a qualidade da pesquisa, tendo como alvo e removendo conteúdos de baixa qualidade e spam das suas páginas de resultados.

Essa não é a primeira vez que vemos o Google se movimentando para priorizar conteúdos de qualidade, mas a atualização do Google Core Update de março 2024 está sendo descrita como uma das maiores e mais impactantes dos últimos tempos.

A expectativa é que essa atualização reduza em 40% o conteúdo de baixa qualidade e não original nos resultados de pesquisa. Vários sites já foram afetados e completamente removidos dos índices nas últimas semanas.

Mas calma, nada de pânico. Vamos te mostrar os detalhes desta atualização, o que o Google espera do seu conteúdo daqui para frente e como se adaptar a essas mudanças de forma eficaz.

Entendendo o Core Update do Google de Março 2024

A mais recente atualização do Google, anunciada em março de 2024, representa uma mudança significativa na forma como a gigante das buscas avalia e ranqueia os sites. Abaixo, vamos analisar mais a fundo as principais conclusões vindas diretamente da fonte:

Melhorias no ranking de qualidade

O Google está impulsionando seus sistemas principais de ranqueamento por meio de melhorias no seu algoritmo, com o objetivo de priorizar a entrega de informações mais úteis e relevantes, enquanto diminui o conteúdo não original nos resultados de pesquisa.

Isso inclui aperfeiçoar os sistemas de classificação para identificar páginas da web não úteis, como páginas com uma experiência do usuário ruim ou conteúdo criado especificamente para motores de busca, não para audiências humanas.

A diretora de produto do Google, Elizabeth Tucker, revela: “Esta atualização traz mais do que apenas ajustes algorítmicos. É um movimento estratégico para remodelar a narrativa em torno da qualidade de pesquisa do Google. Queremos enfatizar que a IA não é a inimiga; nosso foco está em garantir que conteúdo valioso e relevante suba para o topo.”

Novas políticas anti-spam

Para reduzir o volume de conteúdos de baixa qualidade e spam, o Google está implementando políticas anti-spam novas e aprimoradas. Elas buscam manter o conteúdo de menor qualidade fora dos resultados de pesquisa. O foco está em três áreas:

  • Abuso de domínios expirados: foca na manipulação dos rankings de pesquisa pela compra de domínios expirados e seu reaproveitamento para hospedar conteúdo de baixa qualidade.
  • Abuso de conteúdo em escala: o Google tem como objetivo restringir a criação de um grande volume de páginas com o intuito de manipular as classificações de pesquisa, resultando em altas quantidades de conteúdo não original e de baixo valor.
  • Abuso da reputação do site: mira na publicação de páginas de terceiros com mínima supervisão ou engajamento mínimo do site hospedeiro para manipular as classificações de pesquisa.

Redução de resultados de baixa qualidade e não originais

Partindo das iniciativas de 2022, o Google está aprimorando seus sistemas de classificação para reduzir conteúdo não útil e não original. O foco está em identificar páginas que possam parecer não úteis ou oferecer uma experiência ruim para o usuário. Além disso, mira em páginas criadas apenas para satisfazer a termos de buscas específicos.

Como mencionamos antes, o objetivo é reduzir o conteúdo de baixa qualidade e não original nos resultados de pesquisa em cerca de 40%.

Penalidades mais rápidas e comunicação inconsistente

Um destaque desta atualização é a implementação das “ações manuais”.

Quando o Google detecta um site que não segue suas diretrizes, pode impor uma “ação manual”, resultando na remoção completa do site de seus resultados de pesquisa, também conhecida como “desindexação”.

A partir de 5 de março, houve um aumento perceptível no número dessas notificações aparecendo no painel de ações manuais do Google Search Console para vários sites. Isso costuma resultar na exclusão total dos sites afetados dos resultados de pesquisa do Google.

(Tradução da imagem)

Ações manuais

1 problema detectado

Páginas afetadas por ações manuais podem ter seus recursos de exibição reduzidos, classificações mais baixas ou até mesmo remoção dos resultados de pesquisa do Google.

Spam puro

Descrição: Páginas neste site parecem usar técnicas de spam agressivas, como geração automática de texto sem sentido, cloaking, content scraping de outros sites e/ou violações repetidas ou flagrantes das políticas de spam do Google para pesquisa na web.

Afeta: Afeta todas as páginas.

Relatos nas redes sociais indicam casos em que sites foram completamente desindexados e foram aplicadas penalidades afetando todas as páginas.

No entanto, há algumas inconsistências na comunicação, com algumas empresas recebendo notificações por e-mail, enquanto outras percebem a ação manual em seu Google Search Console.

Somando isso à complexidade desta atualização, parece que as ações do Google vão além de simples penalidades para a remoção completa de certos sites de seus resultados de pesquisa. Essa ação parece ser principalmente direcionada a sites que utilizam predominantemente conteúdo gerado por IA.

Figuras influentes no campo do marketing digital compartilharam exemplos claros de sites conhecidos desaparecendo do índice do Google praticamente da noite para o dia.

A severidade dessa medida destaca a grande importância da conformidade com as diretrizes do Google e os perigos potenciais de depender muito fortemente da IA para a geração de conteúdo.

(Tradução da imagem)

Mark Williams-Cook | Diretor na Candour e Fundador da AlsoAsked: Estou vendo sites com conteúdo em massa de IA não sendo penalizados, mas completamente desindexados do Google agora, a coisa ficou séria.

Tenho tentado alertar as pessoas ao longo do último ano sobre os perigos potenciais de “roubos de SEO” e produção em massa de conteúdo de IA, e os primeiros indícios são de que o Google está agindo agora.

Um exemplo disso: o FreshersLive teve 10 milhões de visitantes na semana passada, hoje está completamente desindexado. Zero tráfego do Google. (grato a Kashif Riaz por este exemplo)

(Tradução da imagem)

Chris Long | VP de Marketing da Go Fish Digital e Palestrante na MozCon: O Google está mirando em sites com grande volume de conteúdo de IA. Há inúmeros relatos de sites sendo COMPLETAMENTE desindexados das buscas:

Em 5 de março, o Google anunciou a Core Update Março 2024, que falava sobre tomar medidas contra sites com “conteúdo em escala”.

No dia seguinte, Mark Williams-Cook foi um dos primeiros a citar um estudo de caso onde um site de IA estava sendo completamente removido.

Parece que os proprietários de sites estão recebendo penalidades do tipo ação manual. No Google Search Console, estão recebendo notificações de “spam puro” que informam sobre a penalidade contra eles (via Bill Hartzer).

Lily Ray twittou um exemplo de 10 sites que foram completamente removidos das buscas da noite para o dia.

Jacky Chou teve todos os sites vinculados à conta do Search Console que ele gerencia removidos. Sites que não estavam na conta não foram afetados.

Julian Goldie tem um canal no YouTube onde frequentemente fala sobre estratégias de conteúdo de IA para SEO. Ele relatou que muitos dos sites que ele gerencia foram afetados.

Estou fazendo algumas análises adicionais sobre esses tipos de sites, mas parece que tinham uma produção agressiva de conteúdo, utilizavam IA nessa produção e ganhavam muitas novas páginas e tráfego orgânico rapidamente.

Sobre IA e conteúdo de qualidade

É importante reforçar que o Google não fez nenhuma declaração em relação ao conteúdo gerado por IA nos resultados de pesquisa, mas a regra está mais clara do que nunca: a prioridade é para o conteúdo de alta qualidade, útil, confiável e focado nas pessoas.

Barry Schwartz complementa: “A especificidade desta atualização é importante. O Google não está apenas penalizando; eles estão claramente definindo seus alvos. O abuso de conteúdo em escala, abuso de domínios expirados e abuso da reputação do site estão em destaque. É um convite para os sites aprimorarem suas estratégias.”

O algoritmo do Google consegue distinguir conteúdo original e de alta qualidade que demonstra expertise, experiência, autoridade e confiabilidade (E-E-A-T).

E é aqui que a atualização do Google e seu Core Update de março se cruza com a discussão sobre conteúdo gerado por IA.

Quando analisamos a maioria dos sites que foram desindexados na última semana após a atualização do Google, o que encontramos é um padrão de conteúdo gerado por IA em massa com muito pouca (ou nenhuma) edição humana, resultando em conteúdo genérico, superficial e desatualizado que viola as diretrizes de spam do Google, agora mais do que nunca.

Conforme diz Matt G. Southern, do Search Engine Journal: “Uma década atrás, havia preocupações com o aumento do conteúdo humano gerado em massa. Em vez de proibir todo o conteúdo gerado por humanos, o Google melhorou seus sistemas para recompensar conteúdo de qualidade.

Agora, o Google diz que continuará a adotar uma abordagem responsável em relação ao conteúdo gerado por IA, mantendo um alto padrão de qualidade e utilidade das informações nos resultados de pesquisa.”

O argumento de Matt é reforçado por Giuseppe Caltabiano, VP de Marketing da Rock Content: “Isso serve como um lembrete para criadores de conteúdo e profissionais de SEO focarem na produção de conteúdo genuinamente valioso que atenda às necessidades de seu público, em vez de recorrer a soluções automatizadas que comprometem a qualidade em prol da eficiência.”

A estratégia do Google: lidar com spam sem antagonizar a IA

Vamos esclarecer uma coisa: o Google não está travando uma guerra contra a IA. O objetivo principal é combater o conteúdo sem originalidade e relevância.

Na verdade, essa atualização é um esforço direcionado para erradicar conteúdo fraco e repetitivo, independentemente de ser criado por IA ou outros métodos.

É um apelo por conteúdo real, não um descarte total da IA.

Indo mais fundo na postura do Google, não se trata de minar o potencial do conteúdo impulsionado por IA, mas sim garantir que cada material agregue um valor genuíno. O foco está em remover a mediocridade, seja ela proveniente de processos automatizados ou de métodos tradicionais de criação de conteúdo.

Entender o ponto de vista do Google requer reconhecer que a IA é uma ferramenta, não um adversário. A busca do Google é recompensar conteúdo significativo e envolvente que ressoa com os usuários. A dança complexa entre algoritmos e criação de conteúdo centrada no humano está no centro da visão do Google para uma experiência online mais enriquecedora.

Valorizando o diferencial humano

Conforme a realidade do SEO se adapta às mudanças, a mensagem é clara: a IA não é a inimiga, a batalha é contra a mediocridade. Tanto os sites impulsionados por IA quanto os convencionais devem abraçar essa mudança, priorizando o conteúdo de qualidade para lidar com sucesso com as atualizações do Google.

No centro desta narrativa está uma celebração da experiência humana na criação de conteúdo.

Beth Ashton, do The Independent, aponta com razão: “É essencial encontrar esse equilíbrio. O combate do Google contra o spam é válido, mas há uma responsabilidade de colaborar com os criadores de conteúdo para um futuro que se mantenha ao longo do tempo. Penalizações rápidas fazem parte da equação, mas uma igual atenção deve ser dada à recompensa por conteúdo de qualidade.”

No aprimoramento dos algoritmos, o objetivo não é descartar a tecnologia, mas combiná-la com o diferencial humano, garantindo que o cenário de conteúdo seja rico em substância, não apenas um volume superficial.

Percepções da Rock Content sobre conteúdo e autoridade pós-atualização

Como pioneira em soluções de conteúdo, a Rock Content permanece na linha de frente, orientando os clientes por essas evoluções.

Há algum tempo, estamos monitorando de perto todas as mudanças – desde o surgimento de novas ferramentas de IA até atualizações do Google e novos comportamentos do usuário. Realizamos inúmeros testes e nos aprofundamos no que define um conteúdo de qualidade, como criá-lo adequadamente e, o mais importante, garantir o crescimento sustentável de nossos clientes.

Nossas percepções sobre produção de conteúdo e construção de autoridade pós-atualização foram projetadas para capacitar as empresas a criar conteúdo de alta qualidade que não apenas esteja de acordo com as diretrizes do Google, mas também garanta as primeiras posições no ranking.

Aqui, compartilharemos descobertas-chave de nossa pesquisa e dicas práticas para ajudá-lo a se manter à frente no dinâmico mundo digital.

Conteúdo com o envolvimento de especialistas desempenha um papel fundamental no crescimento do tráfego orgânico

Este gráfico comparativo mostra o impacto positivo do conteúdo impulsionado por especialistas no crescimento do tráfego orgânico (por motivos de confidencialidade, os nomes dos clientes neste estudo foram omitidos):

“Conteúdo impulsionado por especialistas” é uma forma de conteúdo criado por meio de entrevistas com especialistas no assunto (SMEs), oferecendo conhecimento e perspectiva de primeira mão sobre um tópico específico. Esse tipo de conteúdo integra citações diretas e insights do especialista, enriquecendo a narrativa.

Ao examinar dados de vários clientes, podemos observar tendências distintas: blogs que implementaram consistentemente conteúdo impulsionado por especialistas desde o início demonstram um padrão claro de crescimento constante.

Em contraste, aqueles que introduziram gradualmente conteúdo impulsionado por especialistas mostram sinais de estagnação com flutuações ocasionais. E, por fim, blogs que aderem a estratégias tradicionais de SEO sem se adaptar à especialização de conteúdo estão enfrentando um declínio no tráfego.

Essas percepções destacam a importância do conteúdo com envolvimento de especialistas para permanecer competitivo e alcançar um crescimento sustentável no cenário atual de SEO.

A estratégia de SEO sugerida pela Rock Content vem de um planejamento rigoroso e refinamento contínuo, particularmente em resposta às atualizações do algoritmo do Google.

A tabela acima mostra as melhorias expressivas alcançadas em apenas três meses por um de nossos clientes, incluindo um crescimento de 398% na CTR (Taxa de Cliques) e um aumento de 67% no posicionamento SERP (Página de Resultados do Mecanismo de Busca).

O gráfico ilustra ainda mais o sucesso dessa abordagem, com uma ascensão constante nas sessões de tráfego orgânico.

Esses resultados não apenas enfatizam o poder do conteúdo impulsionado por especialistas, mas também reforçam nosso compromisso em melhorar as estratégias de SEO em alinhamento com as atualizações do Google.

Experiência, Toque Pessoal e Pesquisas Centradas em Pessoas

No segundo trimestre de 2023, notamos que as atualizações do algoritmo do Google enfatizaram experiências e expertise, destacando uma busca mais centrada no humano. Esse desenvolvimento contrasta com o aumento do conteúdo gerado por IA, enfatizando a importância contínua da expertise humana para consultas complexas e análises profundas.

Nossas hipóteses sugerem que o valor único da visão de especialistas e a adaptabilidade em tempo real (com checagem de fatos e dados atualizados) permanecem fatores decisivos.

Para se destacar no ruído digital, o conteúdo deve ser elaborado com um toque pessoal e ancorado por fontes credíveis e transparentes. Esses são os pilares que dão ao conteúdo sua vantagem em um mercado saturado.

O que faz o conteúdo se destacar

Portanto, nossas hipóteses, testes e primeiros resultados refletem que o conteúdo que se destacará é aquele que carrega:

Abaixo, temos uma estrutura sugerida para um post de blog de um cliente, pensada de ponta a ponta para nossa base de talentos de nosso marketplace de conteúdo, em um fluxo de trabalho impulsionado por especialistas:

  • Elabore um briefing de conteúdo para blog, incluindo 3 perguntas a serem respondidas e um perfil profissional a ser entrevistado;
  • Obtenha respostas escritas de um especialista profissional na área, relacionadas à sua experiência e análise sobre o assunto;
  • Escreva o conteúdo, considerando a entrevista como a principal referência e fonte de citações.

Usando esse formato, alcançamos resultados além das expectativas em um cenário em que todos estavam perdendo tráfego.

O poder da sinergia: IA e editores humanos se unem

Vamos ser claros: a IA para criação de conteúdo veio para ficar. Por que não combinar as forças da IA com insights e expertise humanos? Conheça nossa equipe na WriterAccess, nossa plataforma de criadores de conteúdo e especialistas, combinado à ferramentas de IA próprias para conteúdo e SEO, prontos para escalar o seu conteúdo.

Imagine o seguinte: uma plataforma projetada para elevar seu conteúdo, garantindo que ele atenda aos mais recentes padrões do Google. O WriterAccess é mais do que apenas uma ferramenta; é sua proteção contra conteúdo spam e sua chave para usar o potencial da IA sem ser penalizado.

Conclusão

Vamos redefinir nossa abordagem em relação às atualizações do Google. Elas não são obstáculos, mas sim oportunidades, direcionando a criação de conteúdo para mais qualidade e relevância. É um apelo para abraçar a colaboração, reconhecendo que a fusão da IA e da expertise humana nos impulsiona para uma era dinâmica de criação de conteúdo.

Vamos abraçar essa transformação em vez de evitá-la. Descubra o WriterAccess e veja como nossa rede de mais de 15.000 freelancers profissionais pode ajudar você a criar conteúdo que não apenas sobrevive, mas prospera no sempre mutável cenário de SEO.

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