Blog como Portfólio: saiba como criar o seu e conquistar mais clientes!

Os blogs são ótimas ferramentas para você usar como portfólio. Afinal, a maior parte da produção de um redator web é dedicada a blogs, não é mesmo?

Além disso, blogs contêm todas as funcionalidades para você interagir com os seus prospects e clientes. Através dele, você poderá estabelecer uma estratégia de conteúdo que vai mostrar a qualidade do seu trabalho e encontrar os melhores clientes!

Enquanto isso, conheça as dicas mais valiosas que separamos para você arrasar no seu blog como portfólio!

Faça o download deste post inserindo seu e-mail abaixo

Como escolher as melhores peças para o meu blog

Antes de escolher seus melhores trabalhos, é preciso definir um objetivo para o seu blog. Os mais indicados são:

  • portfólio para conseguir trabalhos freelancer;
  • autopromoção para gerar reconhecimento.

Com esses objetivos, você poderá projetar seu blog não apenas pensando em conquistar mais clientes, mas em construir seu nome no mercado e, quem sabe, se tornar um profissional de referência.

Além disso, esses objetivos devem nortear toda a criação do seu blog, desde o endereço do domínio até o design da página.

Definido o propósito, é hora de escolher os conteúdos que vão mostrar um pouco do seu trabalho para possíveis clientes. Aqui estão alguns pontos que devem ser considerados:

Qualidade

Para compor o blog em que você vai expor seus melhores trabalhos, dê preferência para aqueles que mostrem a qualidade do seu trabalho. Escolha os textos mais bem desenvolvidos, que tenham sido aprovados — e até elogiados — pelo cliente, que tratem de temas atuais e que sejam de fácil leitura.

Priorize os trabalhos mais recentes para manter o portfólio atualizado. Trabalhos recentes dão a sensação de que você está sempre trabalhando e profissionais requisitados são referência de qualidade!

Atenção também para a gramática e ortografia, bem como para as fontes e cores escolhidas.

Versatilidade

Ao escolher os conteúdos que serão expostos, procure selecionar exemplos de diferentes temas e abordagens. Isso mostra ao cliente que você é um profissional versátil, capaz de produzir bons textos sobre qualquer assunto.

Essa dica é válida para redatores que desejam produzir textos especificamente para um blog pessoal e utilizá-los como portfólio também.

Escrever sobre temas que te agradam e interessam pode ser uma forma de apresentar um pouco da sua identidade ao mercado. Entretanto, é preciso ter cuidado ao tratar de temas mais sensíveis, como política, assunto em alta no momento.

Expressar opiniões e posicionamentos muito pessoais pode te atrapalhar com alguns clientes. Um motivo para isso é que as empresas, em geral, contratam redatores para escrever como ghost writers, ou seja, falando em nome da companhia. E seus posicionamentos pessoais não te ajudariam muito para esse perfil de trabalho.

Conhecimento

Se você trabalha com algumas temáticas específicas (como economia, gestão, saúde, entretenimento, etc.), vale a pena expressar isso em seu blog.

Selecione conteúdos que mostrem seus conhecimentos nessas áreas e se posicione como um especialista! Esse tipo de autopromoção é saudável e deve ser encorajado, uma vez que favorece a identificação dos clientes com o seu tipo de trabalho.

Evidentemente, ser um redator especialista em conteúdo sobre tecnologia e inovação não significa que você não possa expor trabalhos sobre arquitetura, por exemplo. Pelo contrário, você ganha em duas frentes: conquista os clientes que buscam por especialistas em produção sobre tecnologia e mostra versatilidade para os demais que gostarem do seu estilo.

O que postar além dos melhores trabalhos

Com o blog, é possível ir além do simples portfólio mostrando os melhores momentos da sua carreira. Para conquistar mais ainda a atenção e admiração dos clientes, invista em conteúdos diversificados sobre a sua atuação.

Você pode expor peças-fantasma — aqueles artigos que não foram aprovados, mas que agregam valor ao seu portfólio — ou que você produziu por vontade própria e acha que merecem divulgação.

Também é possível descrever alguns casos de sucesso de que você participou, citando os resultados alcançados com os conteúdos que produziu e outros detalhes das experiências.

Se você produz conteúdo com apoio de entrevistas e/ou fotografia, pode ainda capturar momentos “por trás das câmeras” e mostrar como funciona o seu processo de criação. Essa estratégia cria aproximação com os visitantes e atesta seu comprometimento com a qualidade do resultado final.

Quais cuidados são importantes

Cuidar de um blog não é nenhum bicho de sete cabeças. Com alguns cuidados simples, você poderá manter seu portfólio sempre atualizado e disponível para ser encontrado pela web. Confira:

Escolha uma boa plataforma

Você pode optar por um domínio próprio (www.seusite.com.br), que dá mais identidade e personalidade ao seu blog. No entanto, essa modalidade exige um pagamento constante (mensal, semestral ou anual) para manter aquele nome e URL. Fique atento para realizar os pagamentos nas datas corretas ou você pode perder seu domínio!

Outra opção são as plataformas de blog já conhecidas, como o WordPress. Muito popular, o WordPress tem uma interface bastante amigável e intuitiva e uma grande quantidade de temas gratuitos disponíveis.

Além dele, o Medium vem conquistando seu espaço entre os amantes de “textões” e pode ser uma ótima alternativa para interagir com amigos e outros colegas de profissão!

As últimas alternativas (mas não menos eficazes!) são as plataformas próprias para criar portfólios. Em geral, permitem o upload de arquivos em PDF, link building com as postagens originais e arquivos de mídia (imagens, vídeos e áudios). São indicações: Clippings.meJourno Portfolio, entre outros.

Faça uma boa descrição de si mesmo

Se o cliente entra no seu blog e se encanta com o seu trabalho, com certeza vai querer saber mais sobre quem está por trás daqueles conteúdos. Capriche na descrição pessoal e não deixe de incluir pelo menos uma forma de contato!

Você pode fazer um link para o seu perfil do LinkedIn, por exemplo, que vai trazer informações importantes sobre a sua carreira e experiências prévias.

E não se esqueça de mencionar na descrição os formatos de conteúdo que você produz, sua disponibilidade para emprego formal ou trabalho freelancer e outros dados que achar relevantes.

O importante é que o cliente possa sair do seu blog conhecendo um pouco da sua atuação e com as informações mais importantes para decidir te contatar.

Agora você já está preparado para criar um portfólio invejável. E, para dar seguimento na sua carreira como freelancer, é hora de estruturar o seu empreendimento. Conheça o nosso kit de documentos que vão te poupar do trabalho administrativo (e focar em criar uma boa experiência para os seus usuários)!

Como se tornar um(a) redator(a) freelancer? Saiba agora mesmo!

Seja nas redes sociais ou na mesa do bar entre amigos, você provavelmente já ouviu alguém dizer que é redator freelancer, ou redator web. Devido à popularidade crescente do marketing de conteúdo, essa modalidade de trabalho está cada vez mais comum.

Como os horários e tarefas de um freelancer são mais flexíveis, essa é até mesmo uma maneira de complementar a renda e garantir um dinheiro extra ao final do mês.

Mas como se tornar um redator freelancer? O que exatamente se faz nessa profissão? Nós temos as respostas para essas e outras perguntas! Veja:

Faça o download deste post inserindo seu e-mail abaixo

O que é um redator freelancer/ghost writer?

Redator freelancer ou ghost writer é uma pessoa contratada especialmente para a elaboração de um texto, com pauta definida, público-alvo, adequação de linguagem, palavras-chave, referências e direcionamento textual.

Quanto mais organizada a empresa que contrata seus serviços, mais completo é o pitch (pauta do texto a ser escrito), com todas essas informações que eventualmente devem estar presentes no produto final.

O redator recebe por tarefa realizada e não precisa, necessariamente, aceitar todos os trabalhos que lhe são oferecidos. Quanto maior for sua identificação com os temas propostos e com a linguagem do texto, melhor a qualidade do trabalho final.

A quem pertencem os direitos autorais do texto?

Na relação entre redator freelancer e empresa que o contrata, independentemente da natureza dessa empresa, os direitos patrimoniais do texto que você elabora pertencem exclusivamente a ela.

Ou seja, você vende também os direitos de uso do texto.

Assim, os posts, e-books e outros conteúdos textuais eventualmente elaborados podem ser publicados sob a autoria de quem te contratou, sem referências a você. E isso também impede que o texto seja reproduzido ou copiado sem autorização da empresa.

Onde seus textos serão utilizados?

Esses textos são utilizados nos mais variados locais, com diversos propósitos. Por exemplo, se você escreve um e-book sobre finanças pessoais e dicas sobre como organizar seu orçamento, esse material pode ser distribuído por uma empresa a seus clientes, para atrair mais acessos e negócios para seu site.

O mesmo ocorre com as postagens em blogs institucionais, que normalmente buscam aumentar o número de acessos ao site da empresa e, eventualmente, transformar esses usuários em clientes.

Quais são os objetivos dos seus clientes?

O mais importante ao escrever um texto como redator freelancer é atender aos objetivos do cliente. De nada adianta um texto muito bem escrito se, ao final, você acaba fazendo uma crítica ao produto do cliente, ou se você recomenda que ele procure o concorrente.

Na verdade, seguir o pitch à risca é a melhor estratégia para que isso não aconteça. Tenha em mente que seu post é uma parte bem pequena de uma estratégia muito maior do cliente, que visa a gerar leads, educar o consumidor sobre seu produto, aumentar o número de acessos em suas páginas e conversões em vendas, entre outras coisas.

Por que se tornar um redator freelancer?

Existem diversas vantagens relacionadas ao trabalho como redator freelancer. A primeira delas é a comodidade, já que você pode escrever seus textos de casa, sem a necessidade de cumprir um horário fixo do outro lado da cidade todos os dias.

Flexibilidade também é outro importante aspecto, já que você escolhe os textos que quer escrever, na medida em que tem mais ou menos tempo para isso.

Se estiver com muito tempo livre no final de semana, por exemplo, você pode pegar várias tarefas de uma só vez. Assim, você garante aquela renda extra ao final do mês, ainda que não precise deixar seu trabalho fixo para isso.

Mas há uma série de outros motivos pelos quais a carreira de redator freelancer pode lhe encantar. Além de ser uma oportunidade de trabalhar com flexibilidade, aumentar a sua renda e ter a chance de trabalhar com aquilo que você realmente gosta, ser um redator freelancer pode ser divertido e mudar bastante a sua rotina. Confira por que você deveria considerar essa opção de carreira!

1. Flexibilidade na escolha de clientes e demandas

Quando falamos na flexibilidade da vida de freelancer, muitos tendem a imaginá-la como a mera possibilidade de trabalhar quando quiser. E, embora esse seja um dos pontos altos de ser o próprio patrão, há muito mais contido no termo “flexibilidade” do que você pode imaginar. Um dos aspectos mais incríveis da vida de freelancer é escolher trabalhar no que e para quem quiser.

Talvez você tenha um trabalho, ou tenha acabado de se desligar de uma empresa. Provavelmente um dos pontos que mais lhe incomodam nessa experiência é o de não ter poder sobre os projetos que abraça. Pelo menos é o que muitos freelancers citam como motivo para optar por essa carreira.

O fato que as demandas chegam até a sua mesa e você não pode dizer se gostaria de fazê-las, ou não, pode tornar sua rotina enfadonha. Mas isso jamais acontecerá na sua carreira como profissional autônomo. É que o freelancer tem a liberdade de escolher que projetos lhe atraem, quanto receberá por eles e como os abordará.

Toda essa flexibilidade resulta em uma vida profissional menos maçante. Ou, pelo menos, na certeza de que tudo o que optou por fazer estava dentro das próprias expectativas. Muito mais do que trabalhar quando quiser, um autônomo tem a chance de trabalhar no que quiser. E isso é motivo o suficiente para considerar a vida de redator freelancer.

2. Oportunidade para aprender (e ensinar!)

Outro ponto importante para muitas pessoas é não ficar estagnado na própria carreira. E em um escritório isso pode acontecer com facilidade. Afinal, você eventualmente se torna um especialista em um tipo de trabalho e continua repetindo aquilo dia após dia.

Porém, um freelancer não precisa se resignar a isso. Ele tem a chance de aprender coisas novas e também de ensiná-las. Pode ser que no começo você tenha mais facilidade para lidar apenas com aquelas tarefas que dizem respeito às suas especializações profissionais, mas em pouco tempo verá que pode ser muito divertido sair da sua área de conforto.

Ler sobre um assunto a fim de entendê-lo e abordá-lo em uma postagem é uma oportunidade de crescimento profissional. Ela abrirá novos horizontes e, quem sabe, lhe despertará uma paixão até então desconhecida. E, quanto mais você aprende pelo caminho, mais prazer tem em aceitar ingressar em projetos nos quais jamais se imaginou.

3. Uma rotina profissional completamente diferente da que você tem hoje

Um ponto muito importante na vida do freelancer é que a rotina é definida por ele próprio. Isso significa que você pode trabalhar na hora que quiser, mas isso é só uma fração do impacto que essa escolha profissional terá na sua rotina. Redatores definem exatamente como será o seu processo criativo e isso faz toda a diferença.

Está cansado de acordar todos os dias e se repetir? Saiba que como freelancer isso raramente acontecerá.

Você pode alternar metodologias de produtividade para encontrar o ritmo certo ou criar o seu próprio jeito de fazer as coisas. Aprender mais sobre os assuntos que precisa escrever com artigos acadêmicos ou postagens em blogs. Escolher se acha melhor produzir as suas tarefas linearmente ou de acordo com a inspiração.

O que isso significa é que se tem completo domínio sobre a rotina. E, se você não é daquelas pessoas que acha o máximo ver todos os dias se passarem exatamente como os anteriores, isso pode ser o que faltava para lhe convencer.

4. Trabalhe exclusivamente com aquilo que gosta de fazer

Outra coisa que faz com que freelancers amem os seus trabalhos é que eles possibilitam descobrir o que realmente os agrada. Muitos começam a carreira, como já mencionamos, falando apenas daquilo que fazem ou faziam em seus trabalhos. Outros veem ingressar na carreira de redator como uma oportunidade de falar de seus hobbies.

Como freelancer, se você se dedicar bastante, em pouco tempo poderá fazer apenas aquelas tarefas que mais lhe agradam. E isso significa que a sua qualidade de vida será muito melhor.

Afinal, há sempre uma parte dos nossos trabalhos que não nos apetece. Na carreira como freelancer isso pode lhe encaminhar para jobs mais significativos.

5. Melhore a sua renda

O freelancer trabalha exatamente o quanto quer. Então, ele pode definir metas de ganhos que cabem apenas a ele cumprir. Em vez de ter um salário fixo no final de cada mês, sua renda é variável.

Pode parecer assustador no começo, mas a verdade é que geralmente isso funciona ao seu favor. Uma conta inesperada pode ser paga colocando algumas horas de trabalho a mais na sua semana. O que seria um problema para alguém com renda previsível se torna algo facilmente contornável na vida do profissional autônomo.

6. Viaje e trabalhe de onde bem entender

Claro que não podíamos deixar de endereçar esse ponto. Redatores freelancers não estão presos a uma mesa e uma cadeira. Eles podem trabalhar viajando pelo mundo e esse pode ser o seu grande sonho.

Com planejamento financeiro, disciplina e muita dedicação, um freelancer não tem barreiras geográficas que o limitem. Use isso a seu favor!

7. Obtenha ganhos constantes participando de plataformas

Para garantir a própria renda você não precisa ser um redator freelancer que busca constantemente novos contatos e tem de cativar clientes. Há por aí plataformas de produção de conteúdo que conectam profissionais como você e empresas que precisam dos seus serviços. Elas funcionam administrando os pagamentos, lidando com o atendimento e oferecendo todas aquelas coisas que pode ser difícil demais fazer sozinho.

Um bom briefing que guie as suas demandas, por exemplo, ou orientações sobre o perfil dos consumidores que lerão os textos que você produziu. Tudo isso pode deixar um freelancer atarefado demais para se dedicar àquilo que gosta de fazer, no caso, escrever.

Uma plataforma também lhe garantirá uma renda mais ou menos fixa. Ela vai lhe permitir prever o seu ganho a cada mês e se organizar melhor na sua jornada como freela.

O que você precisa saber para ser um redator freelancer?

Sabe aquelas dicas que ninguém dá para quem está começando na profissão? Pois então! Nós separamos as informações mais essenciais que você precisa saber para se tornar um redator freelancer. Confira!

Crie um portfólio online

No mercado de freelancers, é bastante comum uma empresa ou um cliente pedir alguns textos que você escreveu antes de solicitar os seus serviços como redator.

Por meio desse material, eles avaliam a qualidade do trabalho, analisam o seu conhecimento em relação à forma de escrita na WEB e comparam se a linguagem que você utiliza está de acordo com a o projeto que eles têm em mente.

Portanto, é recomendável que você tenha um bom portfólio para impressionar o cliente. Opte pelo modelo online, pois esse tipo de formato mostra o poder da sua criatividade e as suas habilidades com ferramentas da web.

O seu portfólio não precisa ser uma grande obra de arte feita à mão, pois na internet há diversas ferramentas práticas e gratuitas para você apresentar o seu trabalho para os clientes.

Além de haver vários templates prontos e gratuitos na internet, dentro dos padrões atuais de um bom design, o que mais pode chamar atenção dos seus clientes é o seu conteúdo exposto em seu portfólio.

E se você não tem textos publicados, não se preocupe. Faça um blog e mostre o seu trabalho. Comece pela área que você mais domina.

Não importa se as suas preferências são esportes, medicina, tecnologia músicas ou novelas. Pratique e mostre o seu trabalho.

Aumente o seu networking

Uma das melhores formas de se tornar um redator freelancer é ampliando a sua rede de contatos, afinal, quem não é aparece não é lembrado. Para conhecer novos profissionais e encontrar possíveis clientes você pode seguir alguns caminhos.

  • Participar de feiras e eventos da sua área;
  • Inscrever-se em cursos que possam otimizar o seu trabalho;
  • Cadastrar-se na Plataforma Rock Content.

A plataforma Rock Content pode fornecer jobs diários de redação em mais de cinquenta áreas do conhecimento.

Além disso, possui uma comunidade de freelancers fortíssima, cujos membros podem fazer contato direto com especialistas dentro da empresa e também entre si.

Para entrar nesse time de redatores, faça a sua candidatura nas áreas disponíveis. Certamente você encontrará uma área em que é especialista!

Estude!

Todo mundo sabe que um bom texto deve seguir as normas da gramática, ter coerência e coesão para impressionar o cliente e, especialmente o leitor de um blog.

No entanto, na internet a situação é um pouco diferente. Além dessas duas características, um artigo precisa ter escaneabilidade.

Então, como desenvolver essa técnica?

Praticando e estudando!

Encontre demandas nos locais corretos

Para evitar problemas como pagamentos e alinhamento da estratégia, busque tarefas como freelas em empresas de confiança.

Antes de definir os termos do job, pergunte a colegas de profissão se eles já trabalharam com a pessoa que está lhe oferecendo trabalho. Isso é fundamental para trazer mais confiança tanto para você como para o cliente.

Seja persistente!

Para ter sucesso como um profissional freelancer é fundamental que você seja persistente. Como já destacamos nesse texto, o processo de escrita na internet é diferente.

Pode levar um tempo até você se adaptar à mudança. Mas nada melhor que a prática para atingir a qualidade que as empresas e clientes procuram.

Não fique desanimado no primeiro “não” que você ouvir. Isso é absolutamente normal! Saiba lidar com feedbacks para aperfeiçoar o seu trabalho e conquistar cada vez mais a confiança dos seus clientes, combinado?

O que um redator freelancer precisa saber para se destacar?

Agora que você já sabe como se tornar um redator freelancer, que tal descobrir algumas dicas para se destacar no mercado de trabalho? Veja abaixo as orientações que separamos para você:

  • Pesquise e utilize boas referências para seus textos. Mas nada de copiar conteúdo!
  • Nunca é demais reforçar essa dica: é preciso seguir a pauta da redação! Caso contrário, terá que refazer seu texto até produzir exatamente o que pediram de você;
  • Aprenda como impressionar o seu cliente com o título do seu artigo. Separe um tempinho do seu tempo para essa etapa do texto. Ela é muito importante, pois a persona só prosseguirá com a leitura se ele for interessante. Use números, escolha os adjetivos corretamente, desperte a curiosidade do seu leitor;
  • Evite a procrastinação, o atraso de tarefas e o desleixo com a empresa que o contratou. Você pode até ser freelancer, mas isso não é sinônimo de falta de profissionalismo;
  • Atenção ao português! Por mais informal que seja a linguagem de seu texto, isso não significa que você possa jogar a gramática no lixo! Cuidado com as gírias e regionalismos e procure, ao máximo, manter um texto sem erros de gramática e grafia;
  • Para permanecer no mercado de freelancer, é necessário produzir ótimos materiais para se destacar em relação aos outros redatores. Portanto, capriche, não tenha preguiça e siga as orientações do cliente.

Ferramentas para freelancers

Agora que você já sabe como se destacar nesse mercado, vale a pena entender quais ferramentas podem contribuir para que seu trabalho como freelancer seja ainda mais produtivo.

Por isso, organizamos quais os principais recursos que podem melhorar a qualidade do seu trabalho, garantir sua competitividade e aumentar a eficiência operacional de sua escrita.

Grammarly

O Grammarly é uma importante ferramenta para a verificação gramatical e ortográfica de textos. Além de colaborar para a elaboração de conteúdos alinhados com as principais regras, você consegue evitar diversos erros que podem prejudicar sua imagem e criar alguns constrangimentos.

Você pode utilizá-lo na criação de emails para clientes, produção de textos para redes sociais, elaboração de conteúdos para o seu portfólio e demais materiais produzidos com a sua assinatura.

Essa ferramenta ainda apresenta uma extensão do Chrome que revisa e sugere diversas edições que facilitam seu dia a dia. Ela é compatível com programas como o Gmail, o WordPress, o Google Docs e demais contas de mídias.

Vale destacar que a extensão é gratuita — oferecendo sugestões básicas de escrita — enquanto nos pacotes pagos há recursos mais complexos. Neles, é possível identificar o uso inadequado de vírgulas, a falta de artigos, o uso de adjetivos inadequados e demais mudanças que agregam valor aos conteúdos. Além disso, as sugestões de melhorias apresentam uma explicação, ajudando a melhorar continuamente sua escrita.

Notion

O Notion é um recurso importante para trazer mais organização e planejamento para a realização de atividades comuns à rotina de um redator freelancer. Essa ferramenta foi criada para aumentar a produtividade, permitindo armazenar documentos de uma maneira personalizada e adaptada ao estudo do usuário.

Por meio dele, você consegue organizar os materiais por meio de três abordagens: notas em diversos formatos — tais como textos, vídeos, slides, links e demais formatos —, projetos e catálogos.

Além disso, essa ferramenta pode ajudar quem é redator freelancer com o gerenciamento de projetos, organização das ideias para os textos, modelos de documentos e gerenciador de informações pessoais. Essa organização tende a aumentar a produtividade e gerar aumento no faturamento como freela.

Google Drive

Para quem precisa armazenar dados, o Google Drive pode ser uma boa alternativa. Nele, você pode incluir documentos, vídeos, fotos, pdfs e muitos outros arquivos que são utilizados no seu trabalho como freelancer.

Além disso, essa ferramenta permite o trabalho online e o compartilhamento com outras pessoas. Isso significa que você pode encaminhar para o seu cliente as informações por meio dele tranquilamente.

Proposify

Ter uma boa estrutura comercial pode garantir mais trabalhos para quem é freelancer, o que significa maior faturamento. O Proposify pode ajudar nessa área, por meio da criação de propostas atraentes.

Entre os benefícios que ele apresenta está o fato de que é muito simples e produtivo elaborar as suas ofertas na plataforma, além de ter um design bem atraente para fechar com os clientes.

A ferramenta ainda permite a adição de peças audiovisuais, o que ajuda a agregar valor às propostas. Ela ainda oferece feedbacks sobre métricas importantes que vão ajudar a entender se a proposta estava boa e se é possível melhorá-la.

Trello

Trabalhar como freelancer pode gerar ótimos resultados para você. Ao usar a ferramenta acima, as chances de fechar mais propostas é boa, o que vai exigir que você implemente outras soluções para gerenciar os projetos que faz parte.

É aí que a Trello entra em ação. Esse recurso oferece uma maneira simples e fácil para fazer a gestão dos seus trabalhos, permitindo que você tenha uma visualização das atividades que tem que cumprir.

É possível criar cartões e aspectos visuais para entender suas tarefas e gerenciar o seu tempo de maneira efetiva. Essa solução vai potencializar a gestão das suas tarefas e permitir aumentar a produtividade no trabalho como freelancer.

Bonsai

Para quem é freelancer de conteúdo ou em outra área, o Bonsai também é um recurso que vale ser avaliado. Essa ferramenta ajuda no faturamento dos seus contratos, além de simplificar a sua criação, revisão e assinatura.

Ao linkar essa ferramenta, com a Proposify, é possível ter um comercial tão eficiente quanto as empresas de grande porte. O Bonsai ainda conta com modelos para facilitar o andamento dos seus fechamentos, além de permitir a integração com sistemas de pagamentos como o Paypal e o Stripe, por exemplo.

Esse tipo de recurso simplifica a vida de quem é freelancer. Caso você ainda não esteja nessa área e quer saber como ser freelancer de sucesso, conhecer essas ferramentas vai permitir que tenha bons resultados. Há ainda as diversas plataformas nas quais você pode atuar. 

Plataformas para você trabalhar como freelancer

Conhecer boas empresas que demandam serviços de freelancers é relevante para quem quer saber como começar. Existem várias opções que você pode explorar, com sistemas diferentes. Quer saber quais são elas? Então, continue a leitura e confira, a seguir!

GetNinjas

O primeiro site que você pode utilizar para entender como trabalhar de freelancer é o GetNinjas. Por meio dele, é possível oferecer uma diversidade de serviços como profissional autônomo.

A plataforma faz a ligação entre quem oferta e quem demanda trabalho. Para isso, basta criar um perfil grátis e esperar para conseguir empresas buscando por você. Para conseguir potencializar os seus resultados na plataforma, é possível assinar o plano premium.

Workana

Outra plataforma possível para quem quer saber como ser freelancer é a Workana. Assim como a descrita acima, ela tem uma versão gratuita que pode gerar demandas pelos seus serviços.

Porém, para potencializar os resultados e conseguir enviar mais propostas para as companhias que estão buscando por profissionais freelancers, assinar o plano premium é uma opção interessante.

Fiverr

O Fiverr é uma plataforma desenvolvida para conectar os freelancers com clientes que estão em busca de conteúdos de redação, assim como design, tradução, programação e muitas outras atividades, especialmente ligadas ao marketing digital.

Por meio dele, é possível ter diversidade de serviços, maior flexibilidade para a entrega de conteúdos, além da possibilidade de ampliar sua rede de contatos.

WriterAccess

Para quem deseja ter acesso a diversas oportunidades e uma ampla variedade de projetos para trabalhar, vale a pena conhecer o WriterAccess. Em um ambiente com mais de 40 mil clientes, você certamente encontrará projetos incríveis e que, além de trazer um ótimo retorno financeiro, trazem a possibilidade de aprender uma das profissões mais valorizadas no marketing digital.

Além das oportunidades disponíveis, a plataforma dispõe de ferramentas de inteligência artificial para lhe conectar com clientes que apresentam demandas alinhadas ao seu perfil. Assim, fica ainda mais fácil encontrar bons trabalhos, seja para obter uma renda extra ou para iniciar uma nova etapa em sua carreira profissional.

Que tal iniciar sua carreira como freelancer com o WriterAccess? Aqui, você consegue verificar diversos materiais sobre SEO, atuar como freelancer e até contratar, caso seja o objetivo do seu projeto!

O que é Resenha? Entenda a diferença entre Resenha e Resumo!

Gêneros textuais fazem parte do cotidiano das pessoas que estudam — seja no colégio, ensino superior, pós-graduação, mestrado, doutorado etc. — e também daquelas que são operadoras das palavras, certo?

Se algumas dessas opções se encaixa no seu perfil, você bem sabe, assim como nós, que, embora gêneros textuais sejam instrumentos corriqueiros na nossa rotina, hora ou outra surgem dúvidas sobre as características de cada um.

Por isso, neste post, vamos explicar direitinho o que é resenha e mostrar de uma vez por todas qual é mesmo a diferença desse tipo de texto para um resumo. Agora, deixe o celular de lado e preste atenção! Vamos lá?

Faça o download deste post inserindo seu e-mail abaixo

O que é Resenha?

A resenha é caracterizada por transmitir a opinião de uma pessoa sobre determinado conteúdo. Pode ser um livro, filme ou texto desde que o escritor faça uma abordagem analítica sobre esses formatos.

Geralmente, na resenha, são apresentados pontos de vista sobre o conteúdo de determinada obra; sua estética, em caso de filmes; sobre a intenção do trabalho; o contexto de sua produção, entre outros aspectos que variam a depender do objeto avaliado.

O que é Resumo?

Já o resumo tem a intenção única de compilar os principais argumentos utilizados pelo autor para explanar uma ideia ou conceito. Trata-se de uma síntese bem objetiva sobre o assunto apresentado, na qual não são inseridos quaisquer conteúdos novos por parte de quem está resumindo.

Resenha na prática

“A Netflix sabe mesmo como surpreender seus espectadores. Sem muita divulgação, disponibilizou em seu catálogo uma série com nome em espanhol e sem rostos conhecidos no elenco. O que ela não esperava, porém, é que La Casa de Papel fosse se tornar uma das melhores do ano. Lançado ainda em 2017, o seriado prende a atenção do público desde o primeiro capítulo.”

A passagem acima foi escrita por Paula Ramos em resenha crítica publicada no site Poltrona Nerd.

Resumo na prática

“Lançada em 2017, a série La Casa de Papel é disponibilizada pela Netflix e conta a história de oito ladrões que se trancam na Casa da Moeda da Espanha para realizar aquele que seria o maior roubo da história do país, sob o comando do Professor, quem lidera o grupo é o responsável por recrutar e reunir o bando.”

Deu para notar a diferença? No primeiro exemplo, a autora do texto emite claramente sua opinião sobre a obra: para ela, a produção é surpreendente e prende a atenção do público desde o início.

Já quando estamos falando de um resumo, nota-se que a autora do texto (no caso, esta redatora que vos escreve) se isenta de adjetivar o conteúdo, trazendo no texto somente aqueles elementos que são fatos: quantos e quem são os personagens, qual o enredo da trama, ou seja, nenhum elemento opinativo.

5 características da resenha

Bom, seguimos na missão de deixar ainda mais claro o que é uma resenha. Se você ainda não entendeu, [email protected] [email protected], por gentileza, siga sem olhar o celular, beba uma água e volte sua atenção bem aqui.

Neste tópico falaremos especificamente das características que compõem esse gênero textual. Em resumo, a resenha:

  1. Traz opiniões assinadas;
  2. Usa adjetivos com frequência;
  3. Pode ser escrito na primeira pessoa do plural (nós);
  4. Descreve sucintamente a obra analisada: autor, enredo, contexto; elenco, etc.;
  5. Recomenda o consumo ou não do conteúdo analisado.

Resenha = opinião!

Ainda que não seja uma opinião igual a sua, a resenha crítica emite SEMPRE o ponto de vista do resenhista, que é aquele quem escreve o texto. Inclusive, é importante ressaltar que esse tipo textual vem sempre assinado pelo responsável, ok?

Também nesse gênero, a apreciação do autor pode vir embasada, claro, com comparações a outras obras, metáforas e, claro, eles: os adjetivos — assunto do tópico a seguir!

Resenha da resenha = é maravilhosa, brilha como pôr do sol de verão!

Embora uma resenha possa não ser apresentada com adjetivos e metáforas tão óbvias, decerto que aparecerão algumas palavras que dão ideia de qualidade, que podem ser boas ou ruins.

Resenha = certa liberdade de escrita

Nesse gênero, há uma leve restrição somente ao uso da primeira pessoa do singular (eu), que não é muito utilizado e recomendado. Geralmente, os resenhistas escrevem esse tipo de conteúdo na primeira pessoa do plural (nós) ou na terceira pessoa do singular ou plural (ele ou eles), dando um tom mais impessoal ao texto, ainda que se trate de uma avaliação própria.

Meio louco, não é? Mas. acredite: é assim!

Resenha = contém elementos do resumo

Esse tópico pode confundir um pouco, por isso, é importante esclarecer: quando se trata de uma resenha as caraterísticas da obra aparecem apenas para deixar o leitor a par das informações relevantes que contextualizam a análise como nome do diretor do filme, quais os personagens do elenco, quando foi lançada e o enrendo da obra.

Se você olhar, por exemplo, o trecho da resenha crítica que citamos lá em cima, notará que a autora citou o ano de lançamento e o elenco de atores desconhecidos até então para embasar a própria opinião de que a série surpreende o espectador.

Resenha = call to action

Ainda que esteja longe de ser uma ação do Marketing de Conteúdo o final da resenha crítica nos mostra uma interseção com as redações para a web, acredita? Pois é!

Isso porque, ao final de uma análise crítica, o autor geralmente recomenda uma ação para quem está do outro lado da telinha: ler ou não o livro, assistir ou não ao filme, comprar ou não um cd, ou música, entre outras “call to action” do universo resenhístico.

E, então, aposto que suas dúvidas sobre o que é resenha foram todas dizimadas, não é mesmo? Confira o nosso guia completo sobre copywriting e aprenda também a produzir textos incríveis na web!

Textos Argumentativos: quais são as características essenciais para uma redação perfeita?

Lembra-se de quando você tinha que produzir incontáveis textos argumentativos para se preparar para o Enem durante o ensino médio ou cursinho? Provavelmente, você deve ter se cansado de ler, estudar e se posicionar sobre os assuntos do momento, fazer diversas propostas de intervenção com um único objetivo: convencer o leitor acerca do seu ponto de vista sobre o tema.

Mas quais são as características do texto argumentativo?

Texto argumentativo é aquele que tem como principais características defender uma ideia, hipótese, teoria ou opinião e o objetivo de convencer o leitor para que acredite nela. Tem uma estrutura bem definida: apresenta sua tese e depois utiliza justificativas e alegações com o propósito de persuadir a sua audiência.

A boa notícia é que a maioria dos tópicos que você aprendeu nas aulas de redação da escola e do cursinho podem ajudar bastante, hoje, no conteúdo que você produz para a web. Sim! Isso porque há vários elementos nos textos argumentativos que também são utilizados na escrita para internet.

Ou seja, dá para investir seus conhecimentos passados em sua carreira como redator. Maravilha, não é mesmo? Veja o que será abordado a seguir:

Faça o download deste post inserindo seu e-mail abaixo

Introdução

Diferentemente da experiência do estudante, que, com certeza, terá sua redação lida até o final, esse é um momento crucial para o produtor de conteúdo web: é quando o leitor decide se segue o texto ou não. Bom, e sem uma introdução, no mínimo, interessante, o leitor definitivamente não continuará até o fim.

Algumas dicas que contaremos a seguir podem te ajudar a delinear o início do texto de uma maneira mais atraente. Entretanto, existe uma característica infalível de bons textos argumentativos que pode ser aplicada a todos os seus blogs posts. Todos? Sim, todos. E qual é? Seja claro e objetivo!

Trazendo clareza e objetividade ao texto

Dar clareza e objetividade ao texto demonstra conhecimento, segurança e autoridade sobre o tema que está se discorrendo. Portanto, nesse primeiro momento, é interessante usar citações de impacto, perguntas retóricas ou dados e exemplos que reforcem aquilo que você deseja falar. Na prática, mais elementos em comum com o texto argumentativo, está vendo?

Só que, no marketing de conteúdo, há alguns adendos: contar histórias e fazer perguntas que a persona certamente faria para si são bons caminhos para engajar o seu leitor logo nas linhas iniciais. A sugestão é sempre entender bem o perfil da pessoa com quem seu texto vai dialogar. Agora vamos a alguns exemplos e tipos de introdução:

Narração

“Joana tem 18 anos e deseja cursar jornalismo na faculdade. Hoje, sua vida no cursinho pede escolhas e a jovem já sabe: terá de estudar, no mínimo, oito horas por dia para alcançar seu sonho. Assim como Joana, há milhares de jovens brasileiros que passam a maior parte do dia debruçados sobre livros. Será mesmo que o modelo vigente de ensino funciona no país?”

Esse é um exemplo de introdução para o texto argumentativo que traz a história de um personagem para reforçar a postura do escritor, nesse caso, sobre o modelo tradicional de educação.

Claramente, percebe-se que ele vai questionar o sistema atual de ensino. Ponto positivo, pois o leitor já nota que o autor está disposto a não encher linguiça.

Definição

Outra possibilidade para entregar valor já no início do seu texto é conceituando o tema sobre qual vai escrever. Por exemplo, neste post, uma boa dica seria começar:

“Textos argumentativos são aqueles que apresentam recursos, justificativas e alegações com o objetivo principal de persuadir o leitor sobre determinado ponto de vista. Mas será mesmo que é possível usar elementos desse tipo textual também para escrever blog posts? Será que é simples recordar desses recursos para construir um bom texto dissertativo?”

Citação

“A imaginação é mais importante que a ciência, porque a ciência é limitada, ao passo que a imaginação abrange o mundo inteiro”

A frase do cientista Albert Einstein pode ser um convite à reflexão sobre o número de horas que os jovens brasileiros têm de investir estudando matérias como física, química ou matemática para conseguir ingressar no ensino superior. Será mesmo que o sistema de educação brasileiro está formando pessoas?

Trazer a ideia de outras pessoas ao seu texto pode conferir mais credibilidade ao seu ponto de vista. Esse elemento pode se tornar um valioso ponto de conexão com o leitor, uma vez que a citação desperte sua atenção sobre o tema.

Estrutura

Todo texto argumentativo — não importa se é um artigo de opinião, uma dissertação do Enem ou um blog post — deve apresentar 3 elementos:

  1. tese, ou seja, o ponto de vista que será defendido, da qual já falamos;
  2. Os argumentos, que sustentam esse ponto de vista;
  3. conclusão, que condensa e reforça o que foi apresentado.

Talvez você esteja pensando que, nos tempos de cursinho, viu essa divisão com os nomes de introdução, desenvolvimento e conclusão. Bom, qualquer texto que se preze, seja ele argumentativo ou não, precisa ter introdução, desenvolvimento e conclusão.

Agora, no caso dos textos argumentativos, existem várias estruturas que são possíveis.

Vamos ver algumas delas mais a fundo:

Começando pela tese

Essa é a estrutura tradicional e indicada para quem vai prestar Enem. O texto se inicia com a apresentação da tese na introdução, defendida pelos argumentos desenvolvidos nos parágrafos seguintes e, por fim, retomada na conclusão, agora com o reforço dos argumentos elencados.

Começar pela tese é uma boa maneira de construir uma introdução sucinta e honesta, que diz rapidamente para o leitor qual é o objetivo daquele texto.

Começando pelos argumentos

Nesse caso, os argumentos são apresentados primeiro e seu desdobramento lógico leva à tese. A ideia é conduzir o raciocínio do leitor, de maneira que ele chegue à mesma conclusão que o texto à medida que lê.

Essa é uma boa estrutura para causar curiosidade ou para apresentar opiniões controversas, que podem fazer com que o leitor se feche aos argumentos caso sejam compartilhadas logo no início.

Um bom exemplo de formato de texto para a web que geralmente é construído seguindo essa estrutura são aqueles que explicam ao leitor por que investir em um CRM (ou qualquer que seja o produto), por exemplo, pode ser benéfico para a empresa.

Cada intertítulo é um argumento a mais e, ao final, costuma haver uma frase sintetizando todas as vantagens, que cumpre o papel de tese do texto.

Estratégias argumentativas

Antes de entrar de cabeça nas estratégias que podem melhorar seus textos argumentativos, uma pergunta: você sabe a diferença entre estratégia e argumento?

Explicando resumidamente, argumento são todas as informações que você usa para defender seu ponto de vista. Já as estratégias são as maneiras como você expõe, articula e apresenta essas informações.

Aqui, nos aproximamos bastante dos campos da retórica e da lógica, áreas de estudo da Filosofia. E você pensou que aquelas aulas meio entediantes do ensino médio nunca mais seriam úteis!

Mas, não precisa tirar seu livro de escola do armário, porque vamos te explicar sobre algumas estratégias argumentativas que você pode usar nos seus textos:

Analogia

A analogia é uma figura de linguagem que consiste em estabelecer paralelos e semelhanças entre situações, a princípio, distintas.

Com isso, é possível aproximar a situação em questão das experiências vividas pelo seu leitor (ou, no caso do marketing de conteúdo, pela sua persona), simplificando o entendimento de algo fora da sua realidade.

Quando bem aplicada, essa estratégia permite aumentar o apelo emocional do texto (sobre o qual vamos falar daqui a pouco). Para isso, porém, é preciso garantir que ela não seja simplista demais.

Apelo emocional

Essa estratégia tem a ver com algo chamado pathos, termo que, para os gregos, designava a paixão e o sentimento. A ideia aqui é despertar a emoção no seu leitor, a fim de conquistar o lado emocional que faz parte da formação de qualquer opinião, por mais racional que ela seja.

Para escrever um texto com bastante apelo emocional, é importante conhecer as dores da sua persona e elencar argumentos próximos da sua realidade.

Apesar do nome “apelo emocional”, porém, o ideal é não exagerar demais. Afinal, você não quer que seu texto fique com um tom excessivamente piegas e meloso!

Prolepse

Esse é o nome chique que se dá à estratégia de se antecipar aos argumentos do seu interlocutor (no caso de um texto, do seu leitor).

Essa estratégia é facilmente observada em debates políticos, em que um candidato, já conhecendo as pautas de seu adversário, desconstrói seus argumentos antes mesmo que ele possa apresentá-lo, exigindo dele jogo de cintura para contra-argumentar.

A prolepse pode ser usada, por exemplo, para estruturar um texto sobre a importância de se manter fisicamente ativo. Você pode começar sua produção listando as principais objeções às atividades físicas (é difícil encontrar tempo, fazer exercícios é chato) e desconstruir cada uma delas em um intertítulo.

Tipos de argumento

Agora que você já conhece algumas estratégias que podem te ajudar no seu texto, vamos ver alguns tipos de argumento que você pode usar para sustentar sua tese:

Argumento de autoridade

Esse argumento toma emprestada a credibilidade da sua fonte, como um instituto de pesquisa, um pesquisador ou uma testemunha, tão importante para os jornalistas.

Como a força desse argumento vem justamente da sua fonte, é fundamental incluir links para as pesquisas mencionadas ou citar a instituição por trás delas. Dizer “pesquisas apontam” é o mesmo que não dizer nada, justamente porque, quando você faz isso, está deixando de fora a credibilidade do argumento.

Vale mencionar também que, quando você está escrevendo como ghost writer (o que é o caso da maioria das produções de conteúdo para a web), a sua própria autoridade não significa nada, pois o seu nome não está atrelado ao texto.

Não importa se você for phD no assunto sobre o qual está escrevendo: será necessário sustentar seus argumentos com fontes verificáveis e confiáveis.

Argumento de ilustração

Aqui, trata-se usar exemplos para confirmar que os pontos levantados são, de fato, observáveis na realidade. Vale mencionar que os exemplos não precisam ser apenas positivos: se a ideia é comprovar, por exemplo, a necessidade de colocar uma coleira de identificação no seu cãozinho, você pode citar tanto casos em que a presença da coleira teve final feliz como situações em que, por não ter identificação, o animal não foi encontrado.

Argumento por lógica

Você, provavelmente, já viu por aí aqueles exercícios simples de lógica, compostos de 3 sentenças, como “Todo homem é mortal. Sócrates é homem. Logo, Sócrates é mortal”. Essa é a estrutura básica de qualquer argumento lógico.

Mas não se preocupe: não é preciso dividir todo o seu texto em premissas e conclusões e tentar entender o raciocínio lógico entre elas. Argumentar por lógica é bem mais simples do que isso — relações de causa e consequência e de condicionalidade são excelentes exemplos de argumentos lógicos.

Falácias lógicas: como evitá-las!

Primeiro, vamos à definição das falácias, que nada mais são do que tentativas de convencer o leitor por meio de informações que não seguem uma lógica coerente. Na prática, por exemplo, significa usar argumentos desconexos para criar um apelo emocional exagerado ou deturpar o argumento de uma pessoa para um contra-ataque mais impactante.

Ou seja, na verdade, essa é uma maneira de enfraquecer o seu argumento. Então, evitar alguns caminhos que nos induzem ao uso dessas falácias é ideal. Utilizando o exemplo citado acima, seria algo nesse sentido: “Todo homem é mortal. Sócrates é homem. Joana não é homem. Logo, Joana é imortal”. Oi?

Portanto, não seja esse redator que usa esse tipo de argumento por lógica utilizando uma sequência non-sense para sustentar seu ponto de vista.

Outro exemplo que você deve evitar é apelar para a popularidade de um argumento não válido como forma de referendar seu posicionamento. São aquelas alegações sobre as quais a maior parte das pessoas certamente concordaria, mas que não são, de fato, verdadeiras.

Exemplos desse uso são muito comuns em discursos e textos que falam sobre senso de justiça, por exemplo, ao avaliar quem deveria estar ou não custodiado. Tão logo identifique as falácias lógicas no seu texto, retire-as.

Conclusão

Essa etapa do texto é ideal para retomar o seu ponto de vista, reforçá-lo e, se possível, aproximá-lo da realidade. No caso do marketing de conteúdo, um bom caminho é sugerir à persona como aquele blog post pode ser útil na vida dela ou, quem sabe, convidá-la a estudar mais sobre o tema sobre o qual discorre.

No geral, esse é o momento em que o autor do texto diz ao leitor: eu me importo contigo, desejo que você aprenda e quero te oferecer ainda mais conteúdo.

Outro atributo importante de uma boa conclusão é incluir a chamada para ação, em inglês intitulada call to action. Ela deve indicar o passo seguinte que você deseja que o leitor faça a partir do seu texto, como compartilhar conteúdo nas redes sociais, deixar comentário ou baixar e-book.

Para os casos do texto argumentativo, essa é a hora em que você tem para finalizar a conversa, apresentando uma solução e/ou sugestão para o problema posto. Mais uma vez, lembre-se: momento para ser sucinto e direto… Sem delongas!

Bom, fale a verdade: você imaginou que tivesse tanta coisa por trás das redações que você escrevia se preparando para o Enem? Ou que poderia aplicar todo esse conhecimento na sua carreira como redator? Pois bem, nós também não!

Dicas para elaborar argumentos melhores

A principal característica de um bom texto argumentativo é ser convincente. Chamar a atenção do leitor para um ponto de vista, dissertar sobre um tema controverso ou simplesmente vender um produto certamente é uma tarefa difícil, já que todos possuímos pensamentos distintos e baseados em experiências únicas.

Por isso, utilizar justificativas que sejam cabíveis é necessário. Não adianta, você não seduzirá ninguém apenas impondo uma opinião ou determinando uma posição. O leitor possui suas próprias convicções e, certamente, não mudará de ideia no caso de uma argumentação maldotada.

Pense em uma discussão do dia a dia. Falácias e gritos não terão o resultado esperado, e podem até ter o efeito contrário.

Por isso, a seguir, apresentamos uma série de dicas para elaboração de argumentos que convencem e convertem.

Use dados estatísticos

As pesquisas são um dos melhores métodos para provar que algo faz sentido. Os números não mentem, são exatos, diferentemente das opiniões, que são subjetivas.

Por exemplo, você sabia que apenas 8% dos brasileiros são capazes de se expressar corretamente? Isso reforça ainda mais a importância dos textos argumentativos, sendo o foco desse conteúdo. Percebe como isso traz força ao artigo?

É claro que a credibilidade do realizador da pesquisa também conta muito. Por isso, vale citar que os dados apresentados foram coletados em parceria pelo Instituto Paulo Montenegro (IPM) e a ONG Ação Educativa no ano de 2016. Como organizações sérias, o leitor provavelmente acreditará nas informações.

Por isso, as estatísticas são um elemento fundamental para elaborar uma redação perfeita. Elas trazem um elemento extra e, muitas vezes, incontestáveis sobre o que foi dito.

Em uma sala de aula, o professor faz uma pergunta aos alunos: qual é a maior empresa do mundo? Alguns alunos se propõem a respondê-la.

Um deles diz que é a companhia X, pois possui maior receita. Outro, acha que é a empresa Y, por apresentar um maior valor em branding. Um terceiro alega que é a organização Z, que possui maior infraestrutura e número de funcionários.

Perceba que nenhum deles está errado, mas utilizam dados relevantes para fortalecer seus argumentos. Não menospreze o valor das estatísticas.

Recorra ao storytelling

Há alguns dias, fui assistir a um jogo de futebol em um desses botecos de esquina. Cruzeiro e Atlético se enfrentavam pelas semifinais do Estadual.

De repente dois bêbados começaram a discutir, um representante de cada time, é claro. O primeiro disse que o Cruzeiro é o maior time das Minas Gerais, pois tem a maior torcida e o maior número de títulos. O outro o contrariou, dizendo que o Atlético venceu mais estaduais, tem a torcida mais apaixonada e revela mais jogadores para o exterior.

Um terceiro indivíduo se aproxima:

— Nada disso. O maior time de Minas é o América.

Indignados, os outros dois torcedores questionam o rapaz. Querem saber o motivo da alegação, ao que ele responde:

— Ora, é simples. Eu não estou bêbado.

O exemplo anterior é uma anedota contada pelos mineiros. O recurso de contar histórias para revelar um ponto de vista é muito bem-vindo em redações. Elas facilitam a compreensão do leitor e os mantém atentos ao próximo parágrafo.

Cite fontes

No mundo atual, com o advento da internet e o empoderamento do consumidor, as pessoas são influenciadas o tempo todo. Por isso, não nenhum exagero dizer que a autoridade nunca foi tão relevante.

Pense bem: se há alguns anos alguém lhe dissesse que o design de um produto é tão importante quanto à performance, provavelmente você duvidaria. Foi o que ocorreu em uma das palestras de Steve Jobs e, apenas depois disso, a experiência do usuário se tornou prioridade para muitos segmentos do mercado.

Isso porque a visão de especialistas tende a ser ouvida e considerada. Tente focar em autoridades sobre o assunto em questão.

Se você defende o desenvolvimento sustentável, vale à pena citar a opinião do ambientalista Carlos Bochuhy para reforçar o argumento. Caso pretenda criticar a soberania norte-americana sobre as demais nações do continente, que tal apresentar o documentário sobre o tema do diretor Michael Moore? E se precisar salientar os malefícios do tabaco ao corpo humano, revisite uma citação do médico Dráuzio Varella.

Certamente, as pessoas se sentirão muito mais confortáveis ao ouvirem alguém que entende do assunto.

Evite o absolutismo

Esse é um termo muito mais utilizado em questões políticas do que nos demais assuntos, não é mesmo? Porém, em uma redação, é muito comum encontrar esse tipo de construção.

Aqui, a dica é simples: afaste-se de opiniões contundentes e sem margem para contestação. Lembre-se de que muitos leitores podem discordar, então, não haja como se fosse o dono da razão.

Em vez disso, tente convencê-lo por meio de ideias e esteja aberto à discussão. Às vezes, vale a pena inclusive citar contrapontos, para mais tarde desmantelá-lo. O seu posicionamento pode gerar polêmicas, o que é bom, desde que não ultrapasse os limites do respeito.

Concorde para gerar empatia

Uma das técnicas de persuasão mais conhecidas é a geração de empatia. Você pode, por exemplo, colocar-se no lugar do leitor. Ao se enxergar em determinada situação, ele certamente continuará a leitura em busca de resolver os próprios problemas ou aprender mais sobre o assunto.

Um bom exemplo, neste próprio texto, seria iniciá-lo assim:

“Não é fácil redigir um texto argumentativo. Convencer alguém de que o seu ponto de vista é o correto é uma dificuldade para muitos redatores de conteúdo e vestibulandos.”

Mais à frente, o leitor teria a resposta para essa pergunta. Ao fazer isso no início, você tem a chance de capturar a sua atenção logo de cara, mas é possível utilizar o recurso ao longo do artigo.

Quer estar em uma das maiores plataformas de freelancers e ter a possibilidade de atender a diversas empresas pelo mundo?? Conheça o WriterAccess!

Referência de Site ABNT: veja como fazer com exemplos para não errar mais!

Fazer a referenciação de site correta é essencial para evitar processos de plágios em conteúdos acadêmicos, além de deixar o seus trabalhos bem mais completos e relevantes.

Então, se você quer saber como não cometer erros ao usar referências online nos seus trabalhos, continue a leitura desse nosso post!

Faça o download deste post inserindo seu e-mail abaixo

Como fazer referência de site em textos acadêmicos?

As temidas normas da ABNT não servem para atrapalhar a sua vida. Na verdade, elas são usadas para garantir a padronização do trabalho e agilizar o processo de revisão, avaliação e pesquisa futuras.

Parece difícil inicialmente, mas é simples fazer a referência de artigos, sites e outras fontes online.

Para fazer uma referência de site conforme as normas da ABNT, você deve incluir os seguintes elementos:

  • autor do conteúdo (pessoa ou organização);
  • título da página;
  • local de publicação, se houver (não é o site);
  • data de publicação do conteúdo;
  • endereço eletrônico (URL), disponibilizado entre os sinais “< >” no seguinte formato: “Disponível em: <URL>”;
  • data de acesso ao site: “Acesso em: data”.

Basta prestar atenção em algumas particularidades. Veja:

Fonte editorial

Quando fazemos as referências de livros é comum citarmos o nome da editora, o número do exemplar e o local que o material foi impresso. Isso permite verificar se a obra realmente existe.

Na internet, não temos essa diversidade de informações. A única forma da pessoa que consultar seu texto encontrar o artigo original é acessando a URL ou endereço do site. Por isso, na hora de fazer a referência é preciso inserir o endereço exato de onde consultou o conteúdo.

Como fazer isso? Colocando a URL entre os sinais “< >” e antes da expressão “Disponível em:”. Veja abaixo um exemplo:

PEÇANHA, Vitor. O que é Marketing Digital? Entenda o conceito e aprenda agora mesmo como fazer!. 2018. Disponível em: <httpss://rockcontent.com/br/blog/marketing-digital/> Acesso em: 28 mar. 2018.

Data

Quem nunca acessou um conteúdo online e meses depois, ao clicar no link, não o encontrou mais? Bom, os materiais na internet podem sumir ou ser alterados a qualquer momento.

Por isso, é importante mencionar na referência a data em que o material foi publicado e o dia em que você o acessou, usando a expressão “Acesso em:”. Também é preciso manter um padrão na grafia da data, colocando o mês abreviado. Confira o exemplo a seguir:

RABELO, Agnes. Transformação Digital e mercado SaaS: como essas tendências atuam mutuamente. 2018. Disponível em: <httpss://rockcontent.com/br/blog/transformacao-digital-e-mercado-saas/>. Acesso em: 12 abr. 2018.

Não sabe o dia que o conteúdo foi publicado na internet? Calma! É só usar uma data aproximada do ano da publicação entre colchetes, por exemplo, [2015?].

Autor

Não é porque está na internet que o conteúdo não tem dono. É importante citar o nome do autor nas suas referências. Para isso, o modelo é igual ao que fazemos com os livros, ou seja, escrevemos o sobrenome em caixa alta, seguido do nome. Confira:

BARRA, Guilherme. Análise preditiva: o poder de ver o futuro. 2018. Disponível em: <httpss://rockcontent.com/br/blog/analise-preditiva/>. Acesso em: 3 abr. 2018.

O grande desafio, portanto, dos textos online é que nem sempre possuem a identificação de quem escreveu. Nesse caso, você pode fazer a citação substituindo a autoria pela organização responsável pelo conteúdo, por exemplo:

BLOG MARKETING DE CONTEÚDO. WordPress.com ou wordpress.org? Afinal, qual eu devo escolher?. 2017. Disponível em: <httpss://rockcontent.com/br/blog/wordpress-com-ou-wordpress-org/>. Acesso em: 9 jan. 2018.

Aproveite e confira outros conteúdos que vão te ajudar na Vida Acadêmica!

Rumo a nota máxima: quais as dicas para não errar nas referências?

São tantos detalhes, que é fácil cometer deslizes ao construir as referências. Mas lembre-se: essa parte do seu trabalho acadêmico também é revisada e pode fazer você perder pontos caso tenha erros.

Pensando nisso, separamos 3 dicas para fazer uma referência perfeita. Confira:

Invista em fontes de credibilidade

É muito fácil encontrar informações na internet, mas, nem tudo deve ser citado em materiais acadêmicos. A não ser que o seu objeto de estudo seja o Wikipedia ou Buzzfeed, nada de usar sites genéricos nas referências.

Sendo assim, procure por trabalhos de autores renomados e cheque sempre a credibilidade da informação. Você pode até consultar sites para ler sobre o tema que está escrevendo, mas cite na sua pesquisa apenas aqueles que são confiáveis. Uma boa dica é pesquisar suas referências no Google Acadêmico, SciELO e sites de órgãos oficiais.

Anote a referência imediatamente

Achou aquele texto completo e perfeito para o seu trabalho? Faça na mesma hora a referência no padrão correto. Separe um documento no seu computador para ir registrando todas as referências.

Essa prática te ajuda de duas formas: você não arrisca perder ou esquecer o link do conteúdo e otimiza o seu tempo quando precisar formatar o trabalho final. A organização é a sua melhor aliada para fazer citações.

Use a tecnologia a seu favor

É inevitável. Por mais que você se prepare, ainda surgirão dúvidas na hora de fazer a referenciação. A boa notícia é que já existem ferramentas digitais, como o Mendeley e o MORE, que podem ajudá-lo a organizar e formatar de acordo com as normas da ABNT todas as referências do seu trabalho.

Se precisar revisar qualquer informação será bem mais fácil acessar os programas para conferir se fez tudo conforme as regras.

O que é Portfólio? Guia completo sobre como fazer e exemplos para criar um portfólio impecável

Você se desenvolveu profissionalmente e agora quer divulgar o seu trabalho? Após ter se esforçado tanto para dominar sua área de atuação, agora é preciso divulgar seus serviços e causar uma ótima impressão para conseguir bons clientes, e é aí que entra o portfólio.

Mas você sabe o que é um portfólio? Trata-se de um material que ajuda não só na divulgação, mas também na valorização do seu trabalho

Por isso, é essencial entender bem como se faz um portfólio e conhecer alguns conceitos de design que devem ser aplicados em sua montagem, de forma que ele realmente encante seu potencial cliente.

Este guia especial foi preparado para ajudar você a fazer um ótimo portfólio e ter sucesso na divulgação do seu trabalho.

Além de explicar o que é um portfólio, vamos te mostrar como criar um excelente portfólio:

Faça o download deste post inserindo seu e-mail abaixo

O que é portfólio?

O portfólio é uma compilação de materiais ou trabalhos desenvolvidos por um profissional (ou empresa) que demonstra suas habilidades, competências, qualificações e experiências. Um portfólio pode ser usado para atrair clientes, fechar negócios, candidatar a empregos e outros fins acadêmicos.

Isso significa que o portfólio tem um objetivo diferente do currículo. No caso desse segundo, você o usa para se apresentar e ajudar uma empresa a conhecer seu perfil profissional. Já o portfólio, por outro lado, é uma coleção de amostras de trabalhos que você já realizou.

No caso de um fotógrafo, por exemplo, o portfólio será composto por fotos tiradas em vários de seus trabalhos. Quanto ao de um redator, terá uma coleção de textos que ele já escreveu. Um designer, por outro lado, poderá apresentar artes que já tenha criado.

Conforme você verá neste guia, existem várias categorias de portfólios que podem ser usadas de acordo com diferentes objetivos profissionais, mas vamos começar comentando quais são os dois tipos de portfólio que você pode usar.

Os tipos de portfólio

Impresso

Há casos em que vale a pena recorrer a essa opção. Se você é arquiteto, por exemplo, e está visitando alguém que está interessado nos seus serviços, abrir o portfólio impresso e apresentar algumas amostras do seu trabalho pode causar um grande impacto no potencial cliente.

Mesmo que seja possível mostrar fotos em um tablet ou celular, a beleza de um portfólio impresso é marcante, e isso pode significar até mesmo fechar negócio imediatamente. Mas é importante lembrar que, caso você decida ter um portfólio impresso, não deve economizar na qualidade do papel e da impressão. Faça algo realmente profissional.

Digital

Esse tipo de portfólio tem várias vantagens:

  • pode ser compartilhado facilmente;
  • tem baixo ou nenhum custo;
  • pode ser montado de modo relativamente simples no seu próprio computador.

Dependendo dos serviços que você presta, talvez nem mesmo faça sentido pensar em um portfólio físico. Designers e redatores web, por exemplo, têm um trabalho digital, logo, seu portfólio também precisa ser digital.

Na verdade, para qualquer pessoa que tenha um trabalho remoto, essa é a opção que faz mais sentido. Citamos agora há pouco o caso de um arquiteto que talvez precise apresentar um portfólio físico durante uma visita. Se esse mesmo profissional quiser divulgar seus trabalhos em plataformas de freelancers, o portfólio digital será essencial.

Basicamente, você pode montar um portfólio digital de duas maneiras.

PDF

O Portable Document File é universal, já que praticamente todo mundo tem um visualizador de PDF, como o famoso Adobe Reader. Esse tipo de arquivo pode conter inúmeras páginas, o que faz dele uma boa maneira de organizar as amostras do seu trabalho.

Se você é um expert dos programas de diagramação, produzir seu portfólio em PDF será o de menos. Por outro lado, se essa não é a sua área, saiba que você pode usar softwares gratuitos para fazer isso.

Por exemplo, o LibreOffice Writer, um editor de textos similar ao Microsoft Office, tem a função de exportar em PDF, de forma que você pode usá-lo para montar um portfólio bem bonito.

Plataformas online

Behance é uma plataforma que pertence à Adobe e é a preferida dos profissionais criativos. Sua interface é clean e intuitiva, e é uma ótima maneira de divulgar seu trabalho.

Se você quer sair fora da caixa e surpreender quem deseja conhecer o seu trabalho como videomaker pode usar também um bom editor de vídeos online que permita uma edição simples a partir de templates exclusivos para criar o seu portfólio. A InVideo é uma plataforma feita exatamente para isso.

A plataforma Cargo Collective também é bem tradicional na área de criação de portfólios e tem a vantagem de ser simples e funcional.

Também vale citar o Google Sites, serviço gratuito da Google que ajuda você a criar, de forma intuitiva e rápida, uma página web que pode servir como portfólio.

As funções básicas do WordPress são bem intuitivas. Mas, caso você queira se aprofundar, vale a pena fazer o curso gratuito WordPress na Prática, disponível na Rock University.

Até este ponto de nosso guia, já ficou bem evidente a importância de um portfólio e quais plataformas podem ser usadas para montá-lo. Agora você vai conhecer um passo a passo para fazer o seu e arrasar!

Como fazer um excelente portfólio

Em vez de sair copiando e colando seus trabalhos no portfólio de qualquer jeito, o melhor é fazer algo bem planejado. Na sequência, apresentaremos algumas dicas que vão ajudar bastante.

1. Defina seu objetivo

Tenha em mente qual é o objetivo do seu portfólio. Será que ele servirá para ajudar você a conseguir mais jobs de redação? Seu interesse é conseguir um emprego em uma agência de publicidade? Ou você é um estudante e quer registrar seu progresso a fim de avaliar seu desenvolvimento de tempos em tempos?

Se você tem uma loja, talvez queira fazer um portfólio para divulgar seus produtos. Caso trabalhe com fotografia, certamente quer apresentar amostras de fotos tiradas em casamentos, formaturas e outros eventos.

Assim, tenha em mente qual é o objetivo do seu portfólio, já que isso vai guiar você nas próximas etapas.

2. Escolha os seus principais trabalhos

O portfólio não deve parecer um diário, contendo inúmeras informações e fotos de todos os trabalhos que você já fez. É claro que, se você começou há pouco tempo, certamente terá poucos trabalhos para apresentar. Mas, se não for esse o caso, selecione os projetos dos quais você mais se orgulha.

Talvez você saiba que, no caso de um currículo, existe um princípio semelhante. Da mesma forma que recrutadores não estão interessados em toda e qualquer informação sobre você — e eles nem têm tempo para isso —, um portfólio deve ser objetivo em mostrar para seu potencial cliente o que você é capaz de fazer.

Por isso, um fotógrafo ou um arquiteto, por exemplo, devem separar as melhores fotos de seus principais projetos e incluí-las no portfólio.

3. O portfólio de quem nunca trabalhou na área

Se você acabou de terminar os estudos ou está mudando sua área de atuação, talvez ache que não tem nada para incluir no seu portfólio, mas não é bem assim.

Veja o que você pode colocar no seu portfólio:

  • trabalhos de faculdade;
  • projetos pessoais;
  • serviços feitos para conhecidos, mesmo que você não tenha cobrado.

Entre as opções apresentadas, projetos pessoais têm a vantagem de dependerem só de você. Assim, você pode desenvolver seus próprios trabalhos e incluí-los no portfólio.

4. Apresente a pessoa que está por trás dos projetos

É claro que, para um recrutador ou um potencial cliente, verificar a qualidade do seu trabalho é muito importante. Acontece que a pessoa que está por trás daqueles projetos — no caso, você — ocupa um papel fundamental na negociação. Afinal, quem será contratado: você ou o seu portfólio?

Por isso, na montagem do seu portfólio, é bom criar uma sessão para se apresentar. Ela pode se chamar, por exemplo, “Sobre mim”, e conter informações sobre seu contexto profissional e suas qualificações.

Nessa página, você pode contar sobre como começou a trabalhar na área, incluir uma foto bem bonita do seu rosto e apresentar depoimentos de clientes. Essa é uma maneira de colocar o portfólio para andar de mãos dadas com o seu marketing pessoal.

Já que o leitor dessa página está considerando a possibilidade de contratar você, aproveite para inserir um CTA no fim do texto, incentivando o potencial cliente a contratar os seus serviços.

5. Aposte na simplicidade

Esse princípio se aplica tanto aos portfólios baseados em imagens quanto aos baseados em textos. No primeiro caso, deixar de lado a simplicidade pode resultar em um material poluído e feio, fazendo com que o potencial cliente não se agrade em olhá-lo.

No caso dos portfólios baseados em textos, pense no seguinte: ao pesquisar no Google, você provavelmente passa os olhos pela tela em busca de algum resultado que atenda às suas necessidades. Depois de encontrar o que precisa, você acessa a página e começa a ler o conteúdo.

Mas o que você faz ao perceber que o texto não é objetivo e fica dando voltas em vez de esclarecer logo o assunto? A maioria dos usuários fecha a página e continua procurando no Google. Você não quer que o recrutador ou o potencial cliente feche seu portfólio sem analisá-lo, não é mesmo?

Por isso, seja objetivo, levando em conta:

  • a escolha das palavras — não tente usar palavras difíceis. Um dos segredos da boa comunicação escrita é o uso de palavras simples;
  • a construção das ideias — não escreva frases que demandam um alto nível de concentração. Evite frases e parágrafos grandes, bem como inversões, intercalações e encadeamentos complexos de ideias.

6. Facilite a leitura e a navegação

Além de produzir um texto claro e objetivo, há outros fatores que influenciam a leitura do material, e um deles é a fonte — ou o tipo de letra. Nesse momento, talvez você se sinta tentado a deixar de lado as fontes tradicionais, como Arial e Times New Roman, a fim de usar uma fonte bem bonitinha e desenhada.

O problema é que isso pode causar estranheza, parecer extravagante e prejudicar a leitura e a compreensão. Por isso, escolha uma fonte bem sóbria e facilite ao máximo a tarefa de quem está avaliando o seu trabalho.

Para facilitar a navegação, imagine seu portfólio como um guarda-roupa. Esse móvel tem várias portas e gavetas, e todas as suas roupas e outros itens estão organizados de alguma forma que faça sentido.

De modo similar, crie categorias na página principal a fim de que o visitante navegue sem ter dificuldades para encontrar o que precisa. Isso significa que seu portfólio terá um modelo de navegação parecido com o de um website comum.Nota do editor:
Você pode encontrar outras dicas para criar seu portfólio no ebook “Como montar o seu portfólio como produtor de conteúdo”.

3 dicas de design para o seu portfólio

Mesmo que você não seja um profissional do design, é importante ter algumas noções da área, de modo que seu portfólio seja de bom gosto. Por isso, fique ligado nas dicas que separamos!

1. Criação da capa

Essa questão se aplica aos portfólios impressos e também aos digitais em PDF. Entretanto, o princípio também pode ser levado em conta ao criar a página inicial do seu portfólio online.

A não ser que você seja da área do design, não é preciso se preocupar tanto em fazer uma superprodução na capa. Por isso, use um layout simples e coloque seu nome e contatos, como email e telefone.

2. Qualidade das fotos

Leve em conta que seu portfólio será visualizado em diversos dispositivos, como notebook, desktop, celular ou tablet, e é importante que a visualização das fotos fique boa em qualquer um deles. Por isso, dê preferência a imagens com boa resolução.

Entretanto, não esqueça que, geralmente, quanto maior é a qualidade de uma foto, maior é o tamanho do arquivo, o que pode resultar em maior tempo de carregamento do portfólio online. Por isso, é importante encontrar um equilíbrio, de forma que a experiência do seu potencial cliente não seja prejudicada na hora do carregamento do site.

3. Cores

Para escolher as cores que serão usadas no portfólio, é necessário ter, além de bom gosto, uma noção de como combiná-las. Para quem não é um expert do design, isso pode acabar se tornando uma tarefa difícil. Ainda bem que algumas ferramentas estão aí para nos ajudar!

Com a Palettable, você é guiado por um rápido e simples processo de definição de uma paleta de cores. Mas, se você quiser criar uma paleta que combine perfeitamente com uma foto que você já tem, a melhor opção é a Colorfavs. Nessa plataforma de funcionamento bem intuitivo, você faz o upload de uma imagem e descobre qual paleta de cores vai combinar melhor com ela.

Assim que você define a paleta, fica muito mais fácil aplicar as cores corretas nos elementos do seu portfólio.

As principais categorias de portfólios

Portfólio Acadêmico: como fazer um portfólio para faculdade

Imagine como seria interessante ter uma coleção dos pontos altos de toda a sua vivência acadêmica! Na verdade, seria não apenas interessante, mas também útil.

À medida que o tempo passa, você vive experiências acadêmicas valiosas, como a produção e apresentação de trabalhos, as notas alcançadas por meio deles, palestras e participações em seminários, teses, certificados de cursos extras e outras atividades.

Fazer um portfólio da faculdade para ter esse documento em mãos permite que você faça uma autoavaliação do seu desenvolvimento nos estudos, além de ser muito útil na hora de procurar oportunidades para começar a atuar no mercado.

Nesse caso, ele acaba assumindo a função de portfólio profissional, servindo para apresentar os pontos altos da sua vida acadêmica e comprovar a sua capacidade para assumir determinada função.

A estrutura dessa categoria de portfólio lembra a de um trabalho acadêmico. Note alguns dos elementos que ele deve conter:

  • capa;
  • folha de rosto;
  • dedicatória;
  • agradecimentos;
  • sumário;
  • introdução;
  • o conteúdo propriamente dito;
  • conclusão.

Essa estrutura se aplica ao portfólio impresso e ao digital em PDF. No caso do online, basta você adaptar a ideia. 

A capa, por exemplo, é a página inicial do portfólio online. O conteúdo da folha de rosto, a dedicatória, os agradecimentos e o sumário também podem ser colocados na página inicial, de forma que sejam visualizados à medida que o leitor rolar a página.

Seus trabalhos e outros itens podem ser organizados em categorias, de maneira que sejam acessados por meio de um menu lateral ou no alto da página inicial.

Isso significa que é importante tirar um tempo para planejar seu portfólio acadêmico online, de forma que o resultado seja parecido com um guarda-roupas bem organizado. Lembra da comparação que fizemos alguns tópicos atrás?

Portfólio de redator

Existem algumas particularidades interessantes no portfólio de um redator. Em muitos casos, esse profissional escreve como ghost writer — ou escritor-fantasma —, de forma que, ao finalizar a produção do artigo e entregá-lo ao cliente, o profissional não tem o direito de compartilhá-lo.

Você, redator, quando atua como ghost writer, não tem o direito de dizer que é o responsável pela escrita do conteúdo. A ideia é que, com o perdão do trocadilho, ninguém quer que um fantasma apareça, entende?

Nesses casos, geralmente o cliente assina a autoria do artigo. Assim, ele não ficaria nem um pouco satisfeito ao descobrir que você está prejudicando a estratégia dele, não é mesmo?

É claro que, se o acordo entre as partes permitir, aquele trabalho poderá fazer parte do portfólio. Afinal, é muito legal fazer com que todos saibam a respeito de alguns clientes importantes que você talvez tenha.

No entanto, também seria interessante você criar um blog e produzir seu próprio conteúdo. Dessa forma, além de evitar qualquer problema com direitos autorais, ao desenvolver sua própria estratégia de marketing e fazê-la funcionar, você se torna seu próprio case de sucesso.

Portfólio de fotografia

Nesse tipo de portfólio, é claro que as fotografias devem assumir um papel central. Em sites e blogs, a recomendação comum é prestar bastante atenção ao tamanho dos arquivos, de forma que as imagens não sejam pesadas, a fim de não prejudicar a experiência do usuário.

Entretanto, já que o foco do fotógrafo (entendeu o trocadilho?) está justamente nas fotografias, é importante caprichar na qualidade das imagens. Acontece que existem outros fatores que colaboram para a valorização dos seus trabalhos, como o layout.

Mas você pode customizar seu portfólio como bem entender, e é aqui que entra um dos recursos fantásticos de personalização no WordPress: os templates

Eles são como “skins” que permitem mudar a cara de um site de forma simples. Sabe o que isso tem a ver com os fotógrafos? É que existem temas desenvolvidos justamente para a criação de portfólios fotográficos.

Não é um show? Que tal conhecer 3 templates gratuitos?

3 templates gratuitos de WordPress para portfólios fotográficos

1. Vantage

Vantage oferece um design profissional e muito criativo. Além disso, uma das características de seu layout é a valorização das imagens. Conheça a aparência dele:

Vantage
2. Pictorico

Pictorico é outro tema que, em função de seu layout, consegue apresentar seus trabalhos de forma que até os detalhes sejam valorizados. Veja como ele é:

Pictorico
3. Portfolio Lite

Se você prefere um design moderno e, ao mesmo tempo, minimalista, vale a pena conhecer o Portfolio Lite. É possível configurá-lo para funcionar com a exibição de um slideshow na página inicial, o que é ótimo para quem quer mostrar fotos. Veja uma prévia desse modelo:

De produtos

Essa categoria de portfólio é como um catálogo e deve apresentar seus produtos de uma maneira que realmente cative quem está folheando ou navegando nele.

As fotos devem ser de alta qualidade, indo muito além da resolução. É necessário dar atenção, por exemplo, à iluminação. Além disso, é bom que as imagens mostrem detalhes importantes dos produtos, o que pode ser conseguido com criatividade na hora de definir o ângulo da fotografia.

Fotos contextualizadas também têm um grande poder. Então, em vez de apenas mostrar os produtos em um fundo branco, vale a pena apresentá-los sendo utilizados. Por exemplo, se você produz e vende camisetas, fotografe modelos vestindo as peças.

Além disso, embora o potencial cliente talvez se interesse em conhecer algumas especificações técnicas dos produtos, é essencial usar a parte textual para apresentar os benefícios de adquirir e usar aqueles itens, tentando despertar as emoções do comprador.

Por exemplo, em vez de apenas mencionar o nome do tecido, explique que ele oferece maior conforto e facilidade na hora de passar. Ou seja, dê destaque aos benefícios, em vez de focar apenas nas características. Entendeu a ideia?

Para empresas

Essa categoria tem algumas características que outras também têm. Por exemplo, é preciso apresentar os serviços e produtos da sua empresa, assim como acontece no portfólio de produtos. E, assim como em um portfólio profissional, deve-se informar os dados de contato, como email e telefone.

Um portfólio para empresa também deve apresentar a missão, a visão e os valores dela, bem como um breve histórico do negócio. Também vale a pena mencionar alguns clientes mais importantes.

Além disso, é válido incluir fotos da equipe e uma espécie de minicurrículo de alguns dos colaboradores, a fim de comprovar a capacidade de sua empresa para atender às necessidades do cliente.

Ter um portfólio da sua empresa impresso e em suas mãos durante uma reunião pode ajudar o cliente a tomar uma decisão imediata e contratar logo os seus serviços. No caso do portfólio online, é uma ótima ferramenta para fechar negócios com clientes distantes.

5 exemplos de portfólio para se inspirar

1. Desiree Adaway

Desiree Adaway

Veja que portfólio interessante. Desiree é uma consultora cujo serviço é ajudar empresas a desenvolver uma cultura inclusiva e igualitária. Por isso, ela não tem uma foto de produto para mostrar, não é verdade?

Então, ela tomou a ótima decisão de colocar uma foto bem bonita de si mesma, o que causa um grande impacto em quem visita o site.

2. Elisabeth Lundin

Elisabeth Lundin

Elisabeth é uma redatora freelancer que criou um portfólio com uma frase bem bolada logo na página inicial: “Vamos contar a sua história”.

Depois de pressionar o botão “Clique para começar”, o visitante é conduzido a uma área do site em que pode conhecer em detalhes os serviços da profissional.

3. John Green

John Green

Sim, é ele mesmo! O autor dos livros “A culpa é das estrelas”, “Tartarugas até lá embaixo” e “Quem é você, Alasca?” tem um portfólio simples, mas que cumpre bem o objetivo de divulgar seus trabalhos.

4. Clarissa Rodriguez

Clarissa Rodriguez

Clarissa oferece cursos online para ajudar estudantes a estudarem melhor. Além de ensinar técnicas de estudo, ela também trabalha com consultorias personalizadas para orientar estudantes sobre como aprender de forma eficaz.

Ela é um tipo de profissional que não tem produtos físicos para fotografar, mas colocou na página inicial uma foto de si mesma. Além disso, o layout, as cores e as fontes são de bom gosto e contribuem para a beleza do portfólio.

5. Anna Ellenberger

Anna Ellenberger

Com um portfólio de layout simples e cores bem trabalhadas, Anna mostra que realmente entende daquilo que se propõe a fazer: design. Repare que, no menu superior, ela incluiu opções estratégicas, como “Sobre mim”, “Portfólio” e “Contrate-me”.

Como divulgar seu portfólio

Se você vai apresentar seu portfólio a um recrutador para concorrer a uma vaga que tenha sido anunciada, não tem segredo: é só comparecer no local e no horário marcados e fazer uma boa entrevista. Do contrário, é preciso fazer uma boa divulgação.

É claro que você pode percorrer seu bairro ou sua cidade para procurar boas oportunidades de negócios. Nesse caso, tenha consigo o seu portfólio e alguns cartões de visita. Entretanto, vale a pena explorar todo o potencial para se destacar nas redes sociais e, para fazer isso, você precisa ter em mente em qual rede seu potencial cliente ou parceiro está.

LinkedIn

O LinkedIn, por exemplo, é uma rede profissional que oferece a oportunidade de criar conexões com pessoas que podem se tornar clientes ou parceiros. Acontece que não basta criar seu perfil, enviar diversas solicitações de conexão e começar a mostrar seu portfólio.

Você precisa ter uma boa noção de como se apresentar na rede e se tornar referência em sua área. O Kit de Marketing Pessoal no LinkedIn, por exemplo, ensina como configurar o perfil de forma otimizada e produzir conteúdo com a intenção de construir autoridade.

Dessa maneira, em relativamente pouco tempo você se torna conhecido, de forma que, quando apresentar seu portfólio, as pessoas tenham o interesse de conhecê-lo.

Facebook

Mas é claro que o Facebook também pode ser útil na sua divulgação. Você pode, por exemplo, pedir que seus amigos e familiares ajudem compartilhando seu portfólio.

Além disso, se você criar uma página para o seu negócio, existe a opção de impulsionar publicações e direcioná-las a pessoas que tenham certo perfil determinado por você.

Blog

Você pode ter um blog, em vez de apenas um portfólio online. Já falamos neste guia sobre como vale a pena para os redatores terem seu próprio blog. Entretanto, o marketing de conteúdo é uma ferramenta muito poderosa para profissionais de praticamente qualquer área.

Uma estratégia de marketing de conteúdo envolve, basicamente, atrair pessoas por meio de conteúdo relevante. A intenção é produzir material de qualidade, de forma que potenciais clientes encontrem você a partir de alguma pesquisa feita no Google.

Em uma estratégia bem estruturada, essas pessoas entram em um funil de vendas. Isso significa que, após serem atraídas, desenvolvem um relacionamento de confiança com você à medida que resolvem problemas com a ajuda do seu conteúdo.

Depois de algum tempo, entram em contato com seu portfólio, passam a considerar a possibilidade de contratar você, até que tomam a decisão de adquirir seu produto ou serviço.

Após a leitura deste guia especial, você certamente já entendeu o que é um portfólio e como a qualidade dele pode contribuir muito para a valorização do seu produto ou serviço. Se fizer uma boa divulgação, você vai encontrar boas oportunidades que o ajudarão a crescer em sua carreira. Então, o que acha de começar a montar seu portfólio hoje mesmo? O importante é sempre planejar seus objetivos de forma clara!

O que é Coesão Textual? Conheça sua importância e os elementos da coesão com exemplos!

Recentemente, revisando um conteúdo, percebi faltar coesão no texto. No feedback, apontei essa questão para a redatora, mostrando que é importante usarmos palavras e expressões como “portanto”, “dessa forma”, “por exemplo”, “assim”, “entretanto”, “porém”, “mas”, “por isso”, entre outras.

Ela respondeu dizendo que esses termos são supérfluos, e que seu uso está ligado a estilo, motivo pelo qual ela prefere não utilizá-los.

E você, entende bem do que se trata a coesão textual? Sabe por que ela é tão importante como se faz para tornar o texto mais coeso? Continue a leitura e entenda isso de uma vez por todas!

Faça o download deste post inserindo seu e-mail abaixo

O que é coesão textual?

A coesão textual se refere à harmonia entre as ideias de um texto, de forma que haja uma conexão lógica entre elas. Essa amarração é feita por meio de preposições, conjunções, advérbios e locuções adverbiais.

No curso “Gramática para preparadores e revisores de texto”, a instrutora Ibraíma compara a coesão a uma costura que une as ideias do texto, de maneira que ele forme um todo bem harmônico.

Para ficar mais fácil de entender o que é coesão textual, dê uma olhada no texto a seguir.

“Muitos brasileiros guardam dinheiro na poupança. Há investimentos de renda fixa que oferecem um retorno um pouco melhor. Aplicações de renda variável são uma boa solução para se obter lucros mais interessantes. É importante formar uma reserva de emergência antes.”

Compare-o com uma versão coesa:

Embora muitos brasileiros guardem dinheiro na poupança, há investimentos de renda fixa que oferecem um retorno um pouco melhor. Além disso, aplicações de renda variável são uma boa solução para se obter lucros mais interessantes. Antes, porém, é importante formar uma reserva de emergência.”

Agora vamos pensar no seguinte: será que os conectivos que foram adicionados são realmente supérfluos? Entenda, a seguir, a importância da coesão textual.

Por que a coesão textual é importante?

Os elementos da coesão — preposições, conjunções, advérbios e locuções adverbiais — deixam claro qual é a relação lógica entre cada ideia, dando ao leitor uma indicação do rumo que a frase vai tomar. Percebe como isso ajuda na compreensão?

Acontece que a falta desses elementos passa a impressão de que o conteúdo é difícil de entender. Afinal, no decorrer da leitura de cada frase, o leitor fica tentando descobrir se aquele trecho está, por exemplo, apresentando um motivo, um exemplo ou uma sugestão, ou adicionando argumentos ao que foi explicado antes.

O problema é que isso geralmente leva a uma compreensão pobre do conteúdo, além da possibilidade de a pessoa nem querer terminar a leitura. Com o uso de conectivos, porém, você ajuda o leitor a saber o que deve esperar da frase, mesmo estando só no início dela.

Quais são os tipos de coesão?

Nas revisões que eu faço, percebo que os redatores não têm grandes dificuldades com a coesão referencial, mas a sequencial muitas vezes acaba sendo deixada de lado. Conheça a seguir as diferenças entre elas.

Coesão referencial

A coesão referencial acontece de várias formas. Veja a seguir quais são elas.

Referenciação

Está relacionada com as palavras que usamos para nos referir a elementos que estão no texto ou fora dele. Por exemplo:

Bruna está de férias. Ela disse que iria passear no Uruguai.”

“Não se esqueça disto: é importante estudar sempre.”

Substituição

Isso acontece quando usamos um termo para substituir outro, ou até uma oração inteira. Por exemplo:

“Redatores leem muito. Revisores também.”

“Estava interessada em fazer o curso de branding, e foi o que fez.”

Elipse

Envolve omitirmos alguma informação que pode ser deduzida a partir do contexto. Veja um exemplo:

“Minha esposa gosta de séries; eu, de filmes.”

Referência lexical

Esse tipo de referência é muito útil para evitarmos repetições de palavras. Veja dois exemplos:

“A menina se aproximou, segurando um saquinho cheio de balas. Depois de encarar a mãe por um momento, a criança mostrou um doce e perguntou: “Aceita?””

Isaac Asimov produziu a quantidade impressionante de 463 obras, incluindo grandes clássicos envolvendo robôs. Assim, não é à toa que o autor seja considerado um mestre da ficção científica.”

Coesão sequencial

A coesão sequencial é responsável por tornar um texto fluido como um rio. A falta dela, por outro lado, transforma um conteúdo em algo parecido com as ruas de algumas cidades do interior de Minas, com buracos que obrigam os carros trafegarem bem devagar.

Entre no seu carro e experimente trafegar pelo texto a seguir:

“Por muito tempo, a renda fixa ofereceu ganhos bastante interessantes. A taxa Selic diminuiu a ponto de reduzir a atratividade das aplicações conservadoras. Muitas pessoas têm procurado formas de manter uma boa lucratividade na carteira de investimentos. A bolsa de valores se apresenta como uma solução. É essencial estudar e entender bem o mercado de ações.”

O trecho que você acabou de ler tem alguns redutores de velocidade. Afinal, para ter uma compreensão perfeita, o próprio leitor precisa descobrir se as frases têm uma relação de adição, causa, adversidade, tempo, condição, e assim por diante, o que toma tempo e exige maior concentração — algo que usuários da internet não têm sobrando.

Entretanto, nós, como redatores, podemos facilitar as coisas e deixar claro como cada frase se relaciona — e os conectivos desempenham um papel muito importante nessa questão. Compare o texto anterior com uma versão coesa:

“Por muito tempo, a renda fixa ofereceu ganhos bastante interessantes. Entretanto, a taxa Selic diminuiu a ponto de reduzir a atratividade das aplicações conservadoras, de modo que muitas pessoas têm procurado formas de manter uma boa lucratividade na carteira de investimentos. Nesse sentido, a bolsa de valores se apresenta como uma solução, embora seja essencial estudar e entender bem o mercado de ações.”

Andar de carro por uma pista lisinha e bem sinalizada é outra coisa, não é? Por isso, sempre que estiver produzindo um conteúdo escrito, lembre-se de que, embora a relação entre as frases seja óbvia para você, seu leitor pode não estar tão por dentro do assunto.

Na verdade, ele pode ser um completo iniciante em relação ao que está lendo. Assim, se faltar “sinalização no trajeto”, ou seja, coesão textual, a pessoa provavelmente terá dificuldade na compreensão.

Gostou das dicas deste artigo? Já que estamos conversando sobre escrever bem, aproveite para baixar o ebook “63 erros para evitar na escrita”!

O que é Storytelling? O guia para você dominar a arte de contar histórias e se tornar um excelente Storyteller

Você pode ter ideias e mensagens brilhantes para transmitir, mas se não souber como fazer isso da melhor maneira, de nada adianta — sua audiência continuará formada por cadeiras vazias (ou poucos cliques).

Sua escrita ainda pode não ser cativante o bastante. A de vários escritores de sucesso também não era no começo. É uma questão de encontrar a sua voz, desenvolver a sua habilidade e aprender a contar histórias capazes de encantar seus leitores.

Diante da enorme quantidade de conteúdos à qual estamos submetidos 24 horas por dia, é preciso apresentar um diferencial claro para o seu público e não ser “apenas mais um”.

Para isso, uma das melhores técnicas que existem é a que você está prestes a aprender: o storytelling. Mas, em primeiro lugar…

Faça o download deste post inserindo seu e-mail abaixo

O que é storytelling?

Storytelling é a arte de contar, desenvolver e adaptar histórias utilizando elementos específicos — personagem, ambiente, conflito e uma mensagem — em eventos com começo, meio e fim, para transmitir uma mensagem de forma inesquecível ao conectar-se com o leitor no nível emocional.

Vale a pena parar e ler o parágrafo anterior novamente. Ele resume perfeitamente a técnica de contar histórias, e o desenvolvimento deste artigo será para esmiuçá-la e explicá-la melhor.

Vamos começar pelos motivos de se preocupar em contar boas histórias em seus conteúdos.

Qual é a importância do storytelling?

Ao contar boas histórias, você garante que está produzindo um material único. Por mais que seja sobre um tema desgastado ou de conhecimento geral, o seu conteúdo abordará uma perspectiva única: a sua.

Muito mais do que isso:

Histórias levam o público em uma jornada

Nós já temos a Wikipedia para nos fornecer conteúdos diretos listando puramente os fatos e os dados. Não há motivo para você escrever como essa enciclopédia online, até porque vai ser bastante complicado superá-la nas páginas do Google.

Então, leve o seu leitor em uma jornada. Por mais que o seu conteúdo não seja uma narrativa, é possível fazer isso com tópicos bem estruturados e explorando o encadeamento de ideias.

Quando você pensa na experiência e na jornada do usuário e conta com um conteúdo escaneável, tem o necessário para o início de um storytelling bem-sucedido.

Histórias geram identificação

Histórias lidas no momento certo jamais te abandonam. Você pode esquecer o autor ou o título. Pode até não lembrar precisamente o que aconteceu. Mas se você se identifica com uma história, ela continua com você para sempre. (Neil Gaiman)”

Uma boa história desperta o interesse e a identificação do leitor.

Uma história melhor faz com que o leitor se imagine no papel do personagem principal.

Uma história espetacular faz com que o leitor percorra cada passo na pele do protagonista, sofrendo com ele e enfrentando todos os obstáculos no caminho, movido pela esperança de superar o conflito e vibrando quando isso ocorre.

Histórias despertam emoções

Além da identificação, as histórias também acionam nosso lado emocional, seja por despertar alguma memória do leitor, seja por fazê-lo se imaginar na pele do personagem.

Com isso, temos o resultado final:

Histórias nos seduzem com facilidade

A comunicação humana é feita por histórias desde sempre.

Por isso, a grande maioria dos textos sobre storytelling costuma abrir falando sobre os tempos das cavernas e sobre como histórias eram contadas em pedras antes mesmo de existirem idiomas.

Assim, é muito mais fácil transmitir uma mensagem quando ela está ancorada em uma história.

Confira um compilado dos nossos principais conteúdos para te ajudar a escrever melhor!

Quais são os principais elementos do storytelling?

Embora não exista uma receita de bolo para contar boas histórias, existem quatro elementos que estão sempre presentes.

Então, vamos começar já pelo mais importante.

1. Mensagem

É comum separarmos o storytelling em duas partes:

  1. story: a história e a mensagem a serem transmitidas;
  2. telling: a forma como essa mensagem é apresentada.

Caso a mensagem seja forte, é possível que ela surta efeito mesmo com um telling fraco. Mas, caso ela seja fraca, dificilmente você conseguirá salvar o seu conteúdo com técnicas para contá-la.

A ideia passada é o que pode transformar e marcar a vida das pessoas.

Textos, histórias e palestras que deixam a audiência entusiasmada momentaneamente existem aos montes, mas conteúdos que marcam de verdade e fazem com que você continue lembrando deles são escassos.

Esses são os que conseguem conciliar as duas partes do storytelling, ao trabalhar bem os próximos três elementos com a mensagem.

2. Ambiente

Simplesmente porque os eventos precisam acontecer em algum lugar, tê-lo bem descrito facilita que o público embarque na jornada.

3. Personagem

O personagem é quem percorre toda a jornada e sofre uma transformação que leva à transmissão da mensagem.

Mas, para passar por essa transformação, ele deve superar o próximo elemento:

4. Conflito

O principal fator que deixa a audiência interessada na história é o conflito: o desafio que surge para o personagem a fim de motivá-lo a percorrer toda a jornada.

Um conflito muito simples não desperta interesse, pois não gera identificação. Afinal, conquistas muito fáceis não costumam ser valorizadas.

Ele deve ser mais elaborado e também não pode ser facilmente superado. Nesse caso, teríamos uma história romantizada, que pode até despertar emoções, mas dificilmente gera identificação.

Portanto, o conflito deve ser elaborado e de difícil superação, a ponto de exigir a transformação do personagem para que seja superado.

Nesse ponto, é comum surgir a seguinte dúvida:

Todo storytelling é uma narrativa?

Embora toda narrativa seja storytelling, a recíproca não é verdadeira.

Eles funcionam bem como sinônimos para não repetirmos o mesmo termo várias vezes. Porém, arte de contar histórias, storytelling e narrativa não são exatamente a mesma coisa.

É possível incorporar alguns elementos do storytelling nos seus conteúdos sem necessariamente transformá-los em narrativas.

A ideia do show, don’t tell (mostrar para não falar) é uma excelente maneira de ilustrar isso: a descrição de um evento ou dado funciona muito melhor para explicação, entendimento e identificação do que sua apresentação de forma simples e direta.

Como fazer storytelling com os seus conteúdos

1. Conteúdo é a história

Esse é o método mais óbvio e é o primeiro que nos costuma vir à mente ao pensar em storytelling.

Uma verdadeira narrativa completa e ambientada, com personagens, obstáculos, conflito e uma jornada bem definida para levar à transformação do protagonista.

Pense no seu filme favorito e certamente você identificará cada um desses elementos.

2. Storytelling como parte do conteúdo

Trata-se do uso de uma história que serve de exemplo ou ilustração para facilitar o entendimento de um tema.

Por exemplo, o artigo Show me the money: como entender os clientes me fez ganhar mais dinheiro menciona uma cena do filme Jerry Maguire como ponto de partida para explicar como entender melhor os clientes pode te levar a ganhar mais dinheiro.

Porém, uma ressalva: é necessário tomar cuidado com storytelling sem sentido:

“João acorda todos os dias às duas horas da manhã.

Outro fato interessante sobre João é que ele nunca mais será citado no meu texto. Eu só queria introduzir um post sobre insônia e resolvi colocar João na introdução.

Aí, seu texto fica parecendo Batman vs. Superman, com uns personagens jogados lá dentro só para dar um exemplo inútil.”

3. História usada como estrutura do conteúdo

Esse é o método mais utilizado no Marketing de Conteúdo.

Em vez de apresentar uma história no texto, ele é estruturado com base em uma história e explora vários elementos do storytelling, mesmo que não sejam apresentados de forma clara.

Storytelling no Marketing de Conteúdo

Você se lembra dos quatro elementos do storytelling, certo?

  1. Mensagem;
  2. Ambiente;
  3. Personagem;
  4. Conflito.

Para mostrar como a arte de contar histórias pode ser trabalhada — ou explorada — no Marketing de Conteúdo, vamos usar este texto de exemplo.

O personagem é você, que se motivou a encarar o conflito de aprender mais sobre storytelling. E, assim, embarcou em uma jornada: consumir todo este artigo na esperança de que ele seja transformador e inovador o bastante para resolver o seu conflito.

O ambiente é a internet. Mais especificamente, pode ter envolvido uma rede social, um e-mail ou o próprio Google e acabou mudando de cenário para o blog da Comunidade Rock Content.

E a mensagem? Essa eu não posso revelar ainda, ou o conflito seria muito facilmente resolvido e teríamos uma história romantizada demais para ser digna da sua leitura.

Portanto, no Marketing de Conteúdo, os conceitos de persona e resposta à intenção do usuário estão extremamente ligados ao storytelling.

Além desses elementos, existem também estágios ou etapas que podem ser identificados em uma história, que variam conforme a estrutura adotada. A seguir, falaremos de duas das mais famosas.

O modelo Pixar de contar histórias

Responsável por inúmeros sucessos, como Toy Story e Procurando Nemo, o estúdio de animação Pixar aplica o storytelling com maestria em seus filmes, e a estrutura utilizada é extremamente simples.

1º ato: apresentação

Era uma vez…

Somos apresentados aos personagens em seu mundo, com toda a rotina acontecendo normalmente até que…

Temos o evento que anuncia o conflito!

Resultado de imagem para finding nemo boat gif

2º ato: a jornada

Por causa do conflito, temos uma série de outros acontecimentos que se tornam obstáculos para o protagonista. E por causa de cada obstáculo, temos um novo, até chegar ao conflito final.

Finding Dory GIF

Nesta jornada, acompanhamos a transformação do personagem principal, que costuma ainda chegar ao fundo do poço antes de se transformar para, enfim, resolver o conflito.

3º ato: a mudança

Somos reapresentados aos personagens em sua nova rotina, agora transformados pela resolução do conflito.

Com base nessa mudança, a mensagem é transmitida e, assim, emociona e impacta a audiência.

Resultado de imagem para finding nemo ending gif

O modelo Joseph Campbell: a Jornada do Herói

A Jornada do Herói é apresentada no livro “O Herói de Mil Faces”, de Joseph Campbell. Também chamada de Monomito, ela é basicamente um estudo que identifica um padrão narrativo em histórias famosas.

Como você vai notar, várias das etapas são similares às do modelo Pixar, mas de uma forma mais estendida.

Quer publicar esse infográfico no seu blog ou site? É só copiar e colar o código a seguir em seu post, ou página:

<a href="https://rockcontent.com/br/talent-blog/jornada-do-heroi/" target="_blank"><img title="Jornada do Herói" src="https://rockcontent.com/br/wp-content/uploads/sites/2/2023/04/a-jornada-do-heroi.png" alt=”Jornada do Herói"/></a>

1. O mundo comum

Somos apresentados ao herói — o protagonista — e o seu mundo.

finding nemo morning GIF by Disney Pixar

2. O chamado para aventura

Momento em que o conflito é apresentado ao herói.

finding nemo boat GIF

3. A recusa ao chamado

O protagonista se vê em um conflito interno entre o seu desejo e a sua necessidade, de forma que, inicialmente, ele pode se render à zona de conforto do seu mundo atual.

Wishing Well High Disney Pixar GIF

4. O encontro com o mentor

Quando algo ou alguém chama a atenção do herói para a necessidade de agir. Pode ser um mentor, um evento ou até mesmo uma coisa.

Finding Nemo GIF

5. A travessia para o novo mundo

O protagonista decide abandonar o mundo comum e embarca de vez na jornada.

Scared Disney Pixar GIF

6. Os testes, os aliados e os inimigos

Nosso herói encontra novos aliados e inimigos e, ao enfrentar novos desafios, ele aprende as regras e o funcionamento do novo mundo.

Finding Nemo Ocean GIF

7. A aproximação

O primeiro desafio é superado!

Finding Nemo Disney GIF

8. A provação traumática

Momento em que o protagonista encara o conflito de maior impacto em toda a história e pode ser levado ao fundo do poço, antes de superá-lo.

finding nemo stay GIF

9. A recompensa

Vencido o conflito, nosso herói recebe a recompensa após vencer seus medos e ter novas descobertas. A recompensa costuma ser a mensagem transmitida.

Its Gonna Be Okay Finding Nemo GIF

10. O caminho de volta

Começa o retorno do herói para o seu mundo.

finding nemo fish GIF

11. A ressurreição do herói

Surge um novo conflito e o protagonista é testado outra vez; agora, ele precisa utilizar sua recompensa para superar o desafio.

12. O retorno com o elixir

Quando nosso herói — agora transformado — retorna definitivamente para o seu mundo e está apto a mudar a vida de todos com a recompensa trazida por ele: o elixir.

Segundo Joseph Campbell, ao passar por cada um desses estágios, temos uma narrativa completa.

Mas a verdade é que você não precisa segui-los à risca. Vale muito mais tomar essa estrutura como base e adaptá-la para o seu caso, priorizando sempre a criatividade.

Afinal, se todos os conteúdos seguirem essa estrutura como uma receita de bolo, estaremos de volta ao problema do overload de conteúdos iguais.

Dicas e técnicas de storytelling para contar boas histórias em seus artigos

Para fazer um bom Storytelling é importante aprender algumas técnicas essenciais para aplicar os conceitos que vimos até aqui.

Leve o leitor de um ponto A até um ponto B

Histórias sem final ou sem ordem cronológica podem funcionar muito bem em filmes artísticos e na literatura, mas não são indicadas quando temos um objetivo claro e uma mensagem que deve ser facilmente transmitida e reproduzida.

Cada narrativa deve ser constituída pela simples estrutura: introdução, desenvolvimento e conclusão.

Sua história precisa pegar o leitor pela mão e conduzi-lo sem muitas turbulências. Para isso, uma boa escaneabilidade e um bom encadeamento de ideias são fundamentais para não transformar o seu texto em um obstáculo para o herói.

Seja criativo

Qualquer história pode ser criada, tudo vai depender do que você vai oferecer para o seu público.

Mas é claro que, para produzir uma boa narrativa, você necessita de um tema que seja relevante, contendo problemas que eles tenham e que você possa resolver.

Todo leitor gosta de ser surpreendido, e por essa razão obras que usam recursos narrativos como plot twists (viradas na trama) e quebras de expectativas são tão populares. Use a criatividade para atrair e envolver o seu leitor, mas tome cuidado para que a trama não fuja do objetivo principal.

Indicação de leitura:
Para aprender mais sobre os conceitos e técnicas de aplicar a criatividade em seus conteúdos, confira nosso Guia da escrita criativa

Transmita sensações positivas com o conteúdo

De acordo com um artigo publicado pela Scientific American, as histórias que estimulam emoções positivas são mais amplamente compartilhadas do que aquelas que provocam sentimentos negativos, e o conteúdo que produz uma maior excitação emocional tem maiores chances de viralizar.

Estimule o público a terminar o conteúdo com um sentimento positivo no peito. Isso não significa que o conteúdo deve apenas falar de coisas boas e não exibir problemas!

O principal objetivo é que, no final, uma solução seja apresentada e que, de preferência, ela seja um serviço ou produto oferecido pelo cliente que você atende.

Dicas de como não fazer storytelling

Contar histórias romantizadas

As principais vantagens do storytelling são a possibilidade de se conectar com o leitor emocionalmente e escapar do overload, correto?

Ao romantizar as histórias, você acaba suavizando ou comprometendo o conflito, o que traz uma situação onde tudo acontece de forma muito fácil — e isso acaba dificultando a identificação do leitor por ser muito distante da realidade.

Seu storytelling, assim, pode até ser apreciável, mas jamais será inesquecível. Basta lembrar das centenas de filmes de comédia romântica que são lançados. Quantos de fato se tornam clássicos?

Utilizar personagens rasos ou superficiais

Quando um protagonista é excessivamente simplificado ou genérico, é mais difícil desenvolver empatia por ele e, consequentemente, a identificação do leitor acaba comprometida.

Um bom herói deve ter suas virtudes e seus pontos fracos para enriquecer a trama e trabalhar junto com o conflito. Se ele é superficial demais, a sua transformação também é afetada e a mensagem transmitida terá menos impacto.

Apresentar a mensagem de forma muito direta

Ir direto ao ponto funciona em muitas situações. No storytelling, nem tanto.

Antes de transmitir sua ideia, é necessário envolver o público utilizando os estágios e elementos apresentados ao longo deste artigo.

Novamente, temos a ideia do show,don’t tell. Mas também não a leve tão a sério, chegando ao ponto de entediar sua audiência antes de ter a oportunidade de transmitir sua mensagem.

3 exemplos para inspirar suas novas histórias

1. Always: Like a Girl

httpss://www.youtube.com/watch?v=XjJQBjWYDTs

A campanha #likeagirl da Always foi lançada originalmente em 2014, mas mesmo nos anos seguintes, continua representando o sentimento de muitas mulheres. E aí está a conexão que ela causou.

O enredo de suas peças e interações com o público eram baseadas na frase pejorativa “você está fazendo isso como se fosse uma menina”.

Mas, em vez de utilizá-la em situações de fraqueza ou delicadeza, reforçava cada uma de suas palavras em ocorrências que mostravam a força da mulher e como não havia nada que as impedia de fazer qualquer coisa que desejassem, nem o preconceito, nem seu fluxo menstrual.

2. Dove: Retratos da Beleza

httpss://www.youtube.com/watch?v=Il0nz0LHbcM

Em uma dinâmica, a Dove pediu que várias pessoas se descrevessem para um artista. Ele, por sua vez, desenhava cada detalhe minucioso que lhe era descrito. Rugas, pintas e outros elementos da feição eram sempre os mais mencionados.

No segundo momento, pediam que descrevessem outras pessoas que estavam no grupo da dinâmica. A comparação entre os dois desenhos mostrava como as pessoas se enxergavam sempre mais negativamente do que as outras.

Com isso, a Dove quis elevar a autoestima de seu público, mostrar que era preciso se amar mais. A experiência foi transformada em um vídeo que viralizou sua mensagem.

3. Heineken: Mulheres também curtem futebol

httpss://www.youtube.com/watch?v=uSs6AnmSkeU

A história mostra homens sendo abordados secretamente para assistirem a final da Liga em um evento da cerveja, o que seria necessário convencer suas namoradas ou esposas a irem para um SPA.

O convite irrecusável, com uma boa compensação para suas companheiras não deixa dúvidas, e eles executam o plano.

Porém, no dia do jogo, descobrem que elas não foram enviadas para um SPA, e sim, para assistirem ao jogo ao vivo, em Milão. Com o nome “The cliché”, a campanha se diverte com o fato do senso comum achar que mulher não gosta de futebol.

Nota do editor:
Para conferir outros 4 cases de sucesso, basta conferir nosso artigo Exemplos de Storytelling: 7 cases de sucesso de grandes marcas

Finalizando a jornada: o caminho de volta

Após apresentar o conflito e percorrer toda a jornada com o herói, que ainda passa pela provação ao reforçarmos o que fazer e o que não fazer, chegamos ao momento de retornar para casa com o elixir.

Portanto, vale deixar claro que todos os tópicos aqui abordados são recomendações que podem ajudar a contar boas histórias, mas não os transforme em uma receita de bolo ou fórmula.

Com o storytelling, não existem mandamentos ou escrituras na pedra, e essa é a graça. Podemos reinventá-lo a cada texto e, por isso, sempre há uma forma de aprender algo novo.

Para seguir sua especialização na arte de contar histórias, confira nosso Minicurso de Storytelling, que tem mais de 3 horas de videoaulas para você aprender ainda mais como conquistar sua audiência.

Como fazer uma autoavaliação: 9 dicas imperdíveis para montar a sua

Pode parecer um clichê batido e repetitivo, mas alcançar nosso melhor diariamente é uma necessidade. Mais que isso, para muitos, é um desafio. Afinal, evoluir significa não só potencializar o que você já é bom, mas preencher suas lacunas e corrigir erros. Para isso, antes de tudo, é preciso saber como fazer uma autoavaliação.

Você, entretanto, já deve ter percebido que não é algo simples. Até sabemos nossos erros, falhas e pontos de desenvolvimento, mas qual é realmente o impacto de cada um desses fatores em nossas vidas profissionais? O problema pode ser ainda maior para freelancers. Afinal, sem uma liderança, não conseguimos ter feedbacks estruturados com frequência, e isso deixa tudo mais nebuloso.

Sabendo que esse é um assunto importante e de interesse de milhares de profissionais autônomos, vamos dedicar este post para falar sobre autoavaliação. O conteúdo passará pelos seguintes tópicos:

Faça o download deste post inserindo seu e-mail abaixo

Aproveite!

O que é autoavaliação?

Autoavaliação é uma prática que consiste em tecer uma análise sobre si próprio do ponto de vista profissional, apontando pontos positivos, melhorias a serem feitas e problemas a serem corrigidos.

Esse exercício pode ajudar pessoas a criarem planos de autodesenvolvimento para conseguirem ser ainda mais competentes em seus trabalhos por meio da autocrítica.

Naturalmente, a autoavaliação precisa estar acompanhada de um desejo genuíno de evolução. Isso passará por uma etapa pouco confortável para alguns, que é o momento de avaliar erros, dificuldades e problemas. Porém, é importante perceber que essa é a parte mais enriquecedora do exercício. Afinal, da análise sobre si próprio será possível buscar melhorias significativas.

A autoavaliação é constantemente solicitada em processos seletivos e até mesmo nas rotinas de avaliação do profissional dentro de empresas. No entanto, poucos profissionais podem aproveitar tanto de uma autoavaliação como os freelancers.

Sem liderança direta, essas pessoas precisam se autogerenciar, o que também deve incluir um entendimento sobre desenvolvimento profissional.

Por que é importante fazer uma autoavaliação?

Mais do que saber como fazer uma autoavaliação, muitas vezes precisamos saber o motivo de realizá-la. E isso é ainda mais relevante quando você está em um bom momento profissional. Afinal, é a hora de perceber quais pontos positivos estão impulsionando sua carreira para a profissionalização e, a partir disso, eliminar, corrigir e desenvolver os outros fatores um pouco mais problemáticos

De um modo geral, as autoavaliações podem nos trazer mais consciência sobre como atuamos profissionalmente, o que é ainda mais valioso para os freelancers. Por isso, listamos alguns bons motivos para você fazer a sua análise.

Maior consciência sobre si enquanto profissional

Como seres humanos, estamos constantemente interessados em saber quem somos, do que gostamos, como nossa personalidade influencia em nossos comportamentos, entre outros pontos. Já profissionalmente, é comum termos medo de encarar alguns fatos. E isso, naturalmente, não precisa ser algo na sua vida. Afinal, só podemos melhorar aqueles problemas que conhecemos.

Para o freelancer, ter maior consciência de si enquanto profissional ajuda a entender suas qualidades e habilidades, por exemplo, que vão determinar o preço do seu trabalho. Isso evita que essas pessoas entrem em contratos de prestação de serviços muito defasados. Da mesma forma, a autoavaliação traz a consciência sobre o que ainda precisa ser melhorado, algo totalmente normal!

Capacidade de ter um desenvolvimento autônomo

Nas empresas, os planos de carreira são ótimos medidores do momento atual de um profissional, uma vez que determinam projeções com metas a cumprir. Ou seja, para chegar ao próximo nível, o colaborador precisa desenvolver habilidades, alcançar metas, entre outras entregas. Mas isso nem sempre é claro para o freelancer, o que pode prejudicar sua trilha de desenvolvimento.

Com ajuda da autoavaliação, o horizonte de crescimento fica muito mais claro para quem não está numa estrutura corporativa como funcionário.

É sim muito possível e viável visualizar uma carreira enquanto freelancer, mas claro, desde que esse desenvolvimento seja planejado. A autoavaliação será de grande ajuda para entender seu momento atual e projetar o futuro.

Preencher possíveis lacunas na qualificação

Todos nós temos algo a melhorar na nossa qualificação profissional. Seja uma ferramenta que você não entende tanto como operar, seja seu comprometimento, cada um sabe onde o calo aperta. E isso não é algo que deveria fazer você sentir culpa. Mas claro, se você percebe a necessidade de melhorar nesses pontos, ótimo. Esse é um bom início para se desenvolver.

Neste contexto, a autoavaliação vai servir como uma ferramenta para que você pontue em quais questões precisa de mais atenção, esforços e preparo. Essas lacunas podem ser preenchidas no seu tempo, com os recursos que você tem, mas o importante é saber quais são e quanto geram de impacto. Depois disso, você precisa se organizar para buscar seu desenvolvimento nesses aspectos.

Leia também:

Corrigir hábitos ruins e erros enquanto profissional

Alguns hábitos também podem contribuir para que um profissional tenha uma avaliação pouco positiva sobre si próprio, mas o importante é que elas sejam pontuadas. Como ninguém é perfeito, você certamente conseguirá detectar esses comportamentos e práticas na sua rotina que vicie sabe melhor que ninguém que não são bons. Acontece, mas é importante lutar contra eles.

Aqui, mais uma vez, a autoavaliação é somente uma plataforma para que você consiga as informações que precisa. Tudo dependerá da sua capacidade de ter transparência, sinceridade e honestidade consigo. Esse é o caminho para identificar erros e traçar estratégias para corrigi-los.

Como fazer uma autoavaliação? Confira 9 dicas!

Quer saber como fazer uma autoavaliação? Ajudamos! Confira as 9 dicas essenciais que separamos para ter resultados concretos e um bom plano depois da análise!

1. Defina de quanto em quanto tempo

Primeiramente, você precisa determinar a periodicidade das autoavaliações que fará. Isso é importante para garantir que sempre trabalhará em prol da sua melhora enquanto profissional.

É comum realizar, minimamente, de seis em seis meses. Mas você pode também reduzir esse tempo para um período trimestral. Anualmente, talvez, seja um espaçamento muito grande, o que pode prejudicar a mensuração dos resultados e dar margem para relaxamento.

2. Liste pontos fortes

Primeiramente, comece pela parte mais confortável. Você vai listar todos os pontos positivos que enxerga em si enquanto profissional. Nesse caso, coloque tudo aquilo que você realmente enxerga como algo que faz a diferença no trabalho.

A partir desses pontos, você terá condições de analisar o que vem melhorando e aquilo que é a base das suas qualidades profissionais. Logo depois, você conseguirá identificar como direcionar esforços de desenvolvimento.

3. Liste os pontos fracos

Não há autoavaliação sem identificar os seus pontos fracos. Mas pense pelo lado bom: é melhor você fazer isso do que outra pessoa apontar suas falhas e problemas. Enquanto é transparente consigo, as chances de melhorar são muito maiores.

Lembre-se: este não é um exercício de culpa e não deve gerar frustração, raiva ou qualquer sentimento do tipo. A autoavaliação é o ponto de partida para sua melhora enquanto profissional. Portanto, aponte os pontos fracos de peito aberto e consciência limpa! Lidar com essas informações é também uma questão de inteligência emocional, então, estude também sobre o assunto.

4. Descreva como os pontos fortes ajudam você

Sabe seus pontos fortes? Agora é hora de mergulhar de cabeça neles! A ideia é entender como eles realmente fazem diferença no seu dia a dia. Portanto, é necessário descrever como ajudam você a realizar tarefas e a alcançar objetivos.

Assim, você consegue ter o real impacto de como suas qualidades podem ser importantes. Isso ajudará até mesmo na hora de vender seus serviços freelancer no futuro!

5. Descreva como os pontos fracos o prejudicam

Se você conhece seus problemas, consegue compreender como essas questões atrapalham você, seu cliente e todo o contexto de trabalho em que se encontra no dia a dia. Aqui, tente se lembrar como suas falhas e dificuldades têm gerado problemas para si no cotidiano profissional.

Mais uma vez, faça essa etapa sem peso na consciência e lembre-se de que esse é o primeiro passo para eliminar esses problemas da sua vida. Você fará o melhor possível por si!

Uma dica importante para quem é freelancer é conferir o nosso TREINAMENTO GRATUITO sobre comprometimento profissional:

[embedded content]

6. Defina objetivos de desenvolvimento

Em qual lugar você quer chegar? Quais conquistas deseja e acredita que a autoavaliação pode ajudar você a obter? Sempre tenha objetivos profissionais e entenda que eles estão atrelados ao cumprimento de algumas pequenas metas. E sem dúvidas, elas dependem do seu desenvolvimento profissional.

Seus objetivos podem ser ganhar mais, alcançar uma nova habilidade técnica, ter mais clientes, ou seja lá o que for. A ideia de descrever o que você quer é conseguir associar isso com as melhorias e correções que vai se propor por meio da autoavaliação.

7. Crie um plano de ação para melhorar os pontos fortes

Tudo que você tem de bom pode ser ainda melhor! E isso é fundamental para se destacar mais no mercado e ser um freelancer de primeira prateleira.

Portanto, determine um plano de ação para estudar mais, praticar suas habilidades e, gradativamente, conseguir melhorá-las. Defina em quanto tempo deseja isso e, lá na frente, faça uma nova autoavaliação para saber se chegou onde desejava!

8. Crie um plano de ação para corrigir os pontos fracos

Que tal trabalhar para melhorar nos pontos que ainda não estão tão bons? Só depende de você, mesmo que demore um pouco mais! Faça seu planejamento para conseguir, dentro de um calendário sólido, desenvolver suas habilidades e chegar no nível que você quer.

9. Faça uma avaliação geral sobre si próprio

Qual é a sua conclusão depois de fazer a autoavaliação? Daqui, esperamos que seja positiva, mas é claro, só você pode dizer se seu momento atual é animador e positivo.

É fundamental conseguir, ao fim da análise, ter um balanço que mostre seu status atual enquanto profissional. Esse “resultado” trará uma resposta rápida para si .

E aí, curtiu saber como fazer uma autoavaliação? Seu desenvolvimento, sobretudo se você é freelancer empreendedor, vai sempre depender da sua organização. Então, todo esforço valerá a pena!

E quanto ao seu portfólio, ele está em dia? Aproveite e confira este material incrível sobre como montar um e conseguir ainda mais clientes!

O que é tradução, quais são seus mitos e como trabalhar com ela

Ser tradutor freelancer nunca foi tão acessível quanto hoje. Estamos no ápice de fluidez de informações se pensarmos em toda a história da humanidade: com apenas alguns toques, podemos usar dispositivos para nos conectar com o mundo inteiro, em questão de segundos.

Processos que, há algumas décadas, tomavam muito tempo ou tinham custo financeiro elevado de execução estão ficando bem mais democráticos. Não precisamos investir uma quantidade de dinheiro enorme para entrar em contato com amigos e familiares que moram em outros estados ou países.

Tudo isso é produto da revolução tecnológica pela qual estamos passando há quase 30 anos, e tende a se desenvolver com ainda mais velocidade, impactando significativamente o nosso cotidiano.

O mercado de trabalho também mudou e está mais globalizado, interligado e acessível, principalmente para os freelancers. Inúmeras agências conectam profissionais e empresas, as plataformas são ótimas parceiras de negócios, os blogs estão aí para as comunidades mostrarem sua autoridade sobre diversos assuntos e as oportunidades para escalar o escopo de trabalho além das fronteiras locais são fatos cada vez mais comuns.

Estamos em uma época incrível, no timing certo, para trabalhar como tradutores e fazer com que a comunicação se torne mais fluida entre pessoas de línguas e culturas diferentes. É só pensar nos aplicativos que usamos diariamente: vários deles já são multilíngues, e quem está por trás disso são justamente profissionais da tradução. Interessante, não é mesmo?

E agora que você chegou até este ponto, que tal se aprofundar no assunto? Com certeza você aprenderá uma coisa ou duas, eu garanto!

Neste post, você vai ler sobre:

Faça o download deste post inserindo seu e-mail abaixo

1. O que é tradução

Tradução é um processo de decodificação de uma mensagem de uma língua de origem para uma língua de destino.

Parece bastante simples, mas é uma atividade cognitiva e de alta complexidade, que tem como demanda central a negociação de significado entre línguas. Você já tinha pensado nisso? Muito provavelmente, não! E está tudo bem com isso — afinal, seguindo a linha do Lawrence Venuti, autor da obra The Translator’s Invisibility, os tradutores estão sempre às sombras.

Outro ponto importante é que a tradução não é apenas meramente sintática ou lexical: é uma atividade entre culturas, sendo veiculada por meio da língua em seu registro escrito. Isto é, o que traduzimos para o português brasileiro deve ser relevante e próximo dos leitores do país. Afinal, é uma questão de identificação e empatia. A tradução serve para construir pontes e aproximar pessoas!

2. Mitos sobre a tradução

Vários de nós já escutamos coisas como: “ah, é só traduzir!”, “Google também faz”, “não entendo por que você demora tanto, é só ler e escrever”. Triste, né? Entretanto, é uma realidade que enfrentamos no trabalho com tradução, especialmente quando nosso interlocutor é leigo ou um potencial cliente que nunca teve contato com tradutores profissionais. A atividade tradutória está cheia de mitos que são próprios do segmento. No final do dia, traduzir é comunicar, e comunicar é inerente ao ser humano, então, não deveríamos nos surpreender com esses comentários.

Entendo que a comunicação é uma atividade essencialmente inclusiva, diferente da engenharia, por exemplo, que é exclusiva. Vocês já viram um leigo dando opinião sobre como um engenheiro civil tem que construir uma ponte basculante? Com certeza, isso é menos usual que com a gente.

Mas é claro que é importante estar preparado para vencer situações assim. Então, vou indicar um par de mitos e os argumentos que você pode usar para desvendá-los. Vamos lá?

2.1 Qualquer um pode traduzir

“Morei em [país], durante [tempo] e falo bem [língua], pode me passar o trabalho que eu o traduzo para você”. Sempre que eu escuto essa frase, o linguista e tradutor que carrego aqui dentro chora alto. Sério! Agora, vou explicar o porquê.

Temos que entender que uma pessoa que tem nível operativo eficaz em língua estrangeira não está automaticamente habilitada para:

  • Ensinar uma língua;
  • Interpretar uma língua, seja em modalidade simultânea ou consecutiva;
  • Analisar uma língua;
  • Traduzir uma língua.

Vou desenvolver os pontos um a um, combinado? Acompanhe e entenda!

Ensinar uma língua

Ensinar uma língua exige formação em metodologia e didática específicas. Como podemos integrar a leitura e a escrita em línguas afonéticas (a pronúncia não tem nada a ver com a redação, como no caso do francês, por exemplo), sem saber os passos certos para fazer isso?

Só falar a língua estrangeira não garante as ferramentas necessárias para guiar e nutrir o processo de aprendizado de alguém que está no zero, ou de alguém que precisa melhorar um nível C2, por exemplo. Línguas diferentes pedem teorias e práticas diversas.

Ensinar inglês como língua estrangeira é bem diferente de ensinar japonês como língua estrangeira. Um falante com domínio operativo eficaz, sinto dizer, não está preparado para isso.

Interpretar uma língua

Interpretar uma língua requer treinamento especial, muitas horas de prática, conhecimento quase nativo da língua de partida, agilidade mental, técnicas específicas para aumentar a capacidade de retenção e também desenvolvimento de um sistema de signos, quando a modalidade de interpretação é consecutiva longa.

Eu já vi muitos casos nos quais os intérpretes que moraram nos Estados Unidos por dois anos não tiveram bom desempenho na cabine justamente pela falta do preparo formal e da prática constante que a atividade demanda. Eu, particularmente, não trabalho mais como intérprete, porque, desde 2013, estou dedicado quase exclusivamente à tradução.

Analisar uma língua

Analisar uma língua é uma habilidade 100% técnica. A formação acadêmica na área é absolutamente necessária. Quem faz uma boa revisão é alguém que, além de compreender questões de estilo, conhece profundamente a gramática da língua de trabalho. É a ferramenta mais eficaz para garantir qualidade.

Traduzir uma língua

A tradução é umas das atividades mais complexas e técnicas no universo das Letras, pelo fato de ser aplicável a qualquer campo do conhecimento e do mercado. Arrisco-me a dizer, também, que é a mais prática e a que tem um campo de trabalho maior fora das salas de aulas de graduação na área.

Quem traduz é um especialista em linguística contrastiva nas línguas com as que trabalha. Não quero só me referir à gramática — indispensável, porém, é apenas uma parte do todo —, mas também ao ambiente cultural de origem de uma língua.

Da mesma forma, quem traduz é especialista do ponto de vista técnico e estilístico da língua de destino e entende que o texto traduzido deve ser compreensível e relevante para o leitor final.

2.2 A máquina traduz tão bem quanto o ser humano

Este é um ponto bastante polêmico. Desde sua primeira concepção, no longínquo ano de 1954, o propósito da tradução feita pela máquina (machine translation) foi substituir o ser humano, com o objetivo de gerar textos da forma mais rápida possível. Isso, no contexto da Guerra Fria. Só de imaginar a quantidade enorme de informação que tinha que ser processada me dá arrepios.

Fast forward até hoje: passamos do Systran, primeiro tradutor web disponível para o público, a um dos projetos mais ambiciosos de inteligência artificial do Google: Neural Machine Translation. Sem dúvidas, o desenvolvimento da tecnologia e o equilíbrio cada vez maior entre sintaxe e semântica fizeram com que a tradução assistida por computador tenha se assemelhado mais ao trabalho desenvolvido pelo humano. Cada vez mais próxima, mas não tanto quanto seria o necessário. 

Mas, por quê? Bem, lá no começo eu falei algo sobre cultura e público-alvo. Justamente este é o ponto mais fraco das máquinas: elas ainda não são capazes de entender duplo sentido e temáticas mais sérias, como racismo, classismo ou sexismo velados, por exemplo.

Da mesma forma, a máquina, se bem é um produto cultural, não entende práticas culturais como o ser humano. Um exemplo que gosto vem da religião: como seria a tradução da oração “Pai Nosso”, feita pela máquina, para o fuzhou (língua de matriz chinesa)? Sintaticamente deve ser ok, mas, culturalmente, tenho minhas dúvidas.

A máquina faz um ótimo e rápido trabalho sintático, mas de nada adianta deixá-la solta sem o olho do pós-editor, no caso, o ser humano.

Outro detalhe importante: todas as melhorias pelas quais a máquina passa são testadas primeiro no par inglês<>espanhol, duas das três línguas com mais produção na internet. Então, se você trabalha com línguas exóticas, como estoniano, o melhor é nem pensar na máquina.

3. Conhecimentos necessários para traduzir

No mundo acadêmico e também no círculo de tradutores, são presentes as discussões sobre as habilidades que precisamos cultivar para executar nosso trabalho da melhor forma possível. Há quem defenda que a formação acadêmica é extremamente necessária, já que a linguística aplicada entrega bases teóricas fortes para garantir que não estamos traindo a essência da nossa atividade.

Já há outros que defendem que a tradução é uma arte, sendo que ela só melhora com o tempo de prática. Não é à toa que escritores, como Eco ou Saramago, também contribuíram em processos de tradução.

Pessoalmente, acredito que o conhecimento técnico é relevante em questões relacionadas ao limite de atuação (Quanto posso mudar daquele texto? Como posso expressar ‘X’ se a língua alvo não tem essa estrutura?). Mas também vejo que a tradução é uma arte, a qual só melhora com o exercício do trabalho.

Agora, existem certos conhecimentos que são fundamentais para se destacar no segmento, especialmente em um mercado competitivo e com tendência a crescer. Quer conhecê-los? Então, siga comigo!

3.1 Gramática contrastiva

Ter conhecimento técnico linguístico é fundamental. Na área de Letras, novamente, arrisco-me a dizer que a tradução é a mais diferente de todas, porque trabalha com dois sistemas em contraste e de forma paralela. A gramática contrastiva importa, porque oferece ferramentas para a previsão de diferenças estruturais entre línguas e também mostra a melhor forma de resolvê-las. Lembremos: as traduções precisam ser sempre naturais para nossos leitores-alvo, e a naturalidade também passa pela sintaxe.

Vamos pensar num exemplo? O futuro do subjuntivo é um tempo de alta incidência na língua portuguesa, porém, no espanhol, ele está em total desuso. Como passar a ideia de uma futura possibilidade incerta para uma língua que não entende a temporalidade dessa forma? A gramática contrastiva tem a resposta.

Agora extrapole essa ideia para línguas que são de matrizes diferentes. O assunto fica um tanto mais complicado, e se a pessoa não tiver conhecimento técnico qualificado em ambas as línguas, as probabilidades de ela entregar um texto traduzido que ninguém entenda são altas.

3.2 Consciência terminológica

Um dos primeiros ensinamentos da linguística aplicada à tradução é que nunca traduzimos para nós mesmos: o trabalho é direcionado sempre ao leitor. É algo que parece óbvio, porém, há tradutores que pecam nesse aspecto. A terminologia e o registro do texto que estamos traduzindo são, basicamente, as formas como nosso público se comunica e interage com o que está escrito e também reage ao conteúdo.

Suponhamos que você tem um texto de duas mil palavras para traduzir. Até aí, tudo bem. Mas o que acontece se o foco desse volume de informação é, por exemplo, sobre Direito Tributário? Pois é, o cenário se transforma completamente.

Um bom tradutor sempre dedica tempo para a criação de glossários, mapear sites de consulta confiáveis e fazer networking com especialistas que podem ser de muita utilidade no momento de trabalhar com conteúdos específicos.

Afinal, quem vai ler essas palavras pode ser um advogado especialista na área e, como tal, essa pessoa tende a perceber erros imediatamente. Isso nunca deve acontecer. Nesse processo, os tradutores são invisíveis.

3.3 Webwriting, copywriting e UX writing: localização

Temos de entender que trabalhar com tradução é uma atividade que está em constante mudança — a mesma palavra em latim já explica muito, translatare ou “ir até o outro lado” —, movida justamente pela evolução de línguas e tecnologias.

Eu sempre falo que o mundo digital é um prato cheio para tradutores. Sejamos sinceros: muitos de nós entramos na profissão porque desejamos traduzir literatura ou estar dentro do mundo diplomático. Mas a realidade é bem diferente, por uma série de motivos que não vêm ao caso explicar aqui.

Mas, bem, trabalhar com tradução para conteúdos produzidos para a internet e produtos digitais, como plataformas ou aplicativos, é um campo rico e cheio de novas oportunidades. Para investir nisso, precisamos ter conhecimento de webwriting, copywriting e UX writing.

O ambiente digital segue regras próprias para a criação de conteúdo, e no caso de plataformas e aplicativos, as melhores práticas de tradução devem funcionar pareadas com a usabilidade. Essa junção é uma parte do conceito de localização, que entende a harmonia textual, de interface e experiência de usuário, em aplicativos e plataformas multilíngues.

4. Ferramentas e tecnologia

Eu sempre digo: “gente, preciso de um prazo razoável para conseguir trabalhar, pelos seguintes motivos…” Então sigo com uma lista de vários itens. Mas aí entramos em um par de contradições: trabalho rápido e malfeito, ou trabalho que demora mais, porém executado corretamente? Se tenho que estudar a fundo o assunto, como sei que o meu texto não será estranho para o leitor-alvo, que pode ser um especialista na área?

Prazos apertados, porém, fazem parte do trabalho com tradução, é uma situação pela qual praticamente todos os profissionais da área vão passar e que gera um tanto de estresse.

Felizmente, temos a tecnologia do nosso lado! Lembra que comentei sobre como ela é importante? Então, o tradutor precisa adicionar uma pegada mais tecnológica às suas operações para garantir coerência terminológica e estilística em projetos de alto volume, como também para ter um controle maior sobre a própria produção.

Já existem inúmeras ferramentas de tradução assistida, ou CATs (Computer Assisted Translation Tools), como são conhecidas no meio, e aplicações para monitorar a produtividade. A seguir, vou indicar recursos que podem ajudar você!

4.1 CATs

São programas que, usando inteligência artificial e algoritmos internos, “pré-traduzem” segmentos e também aprendem a forma como eles são traduzidos. Resumindo: se um texto tiver várias repetições e passagens com muita coincidência estrutural e lexical, basta você traduzir a primeira que o sistema já traduz, automaticamente, os trechos iguais ou sugere possíveis traduções para partes que não têm correspondência de 100%, porém ainda com uma margem alta, fazendo portanto a “pré-tradução”.

Da mesma forma, você tem a possibilidade de criar glossários e memórias de tradução, usar dicionários e gerenciar projetos inteiros, desde a fase de tradução até a de garantia de qualidade. Sem dúvidas, as CATs são necessárias para profissionalizar nossa atividade.

A seguir, separei ferramentas assistidas mais famosas do mercado de tradução para você. Confira!

OmegaT

Particularmente, usei essa ferramenta por um tanto de tempo, inclusive na minha época de faculdade. Os aspectos mais interessantes dela são que tem código aberto, compatível com todos os sistemas operacionais, e, o mais importante, foi desenvolvida por tradutores.

O que posso destacar do último ponto é que você tem todos os recursos necessários para trabalhar bem: pode carregar dicionários, carregar memórias de tradução, importar glossários e criar glossários on the fly. Como é uma ferramenta instalada no seu computador, é ótima para clientes com NDA.

O ponto baixo é a interface: ao não ter designers trabalhando ativamente no desenvolvimento do programa, a parte visual pode parecer um pouco confusa no início. Realmente o apelo visual dela não é dos melhores, porém, se esse não for um problema para você, com certeza o sistema do OmegaT é de grande ajuda.

Trados

Posso apostar que todos já vimos anúncios de vagas de emprego pedindo experiência com o Trados. A ferramenta é uma das mais usadas do mercado, principalmente por agências que têm volume altíssimo de trabalho e precisam gerenciar uma equipe com múltiplos tradutores por projeto.

Como é um software pago, tem uma equipe de suporte disponível 24 horas por dia e muitíssimas funcionalidades (como alinhamento nativo de texto para criação de memórias de tradução, ferramentas de revisão de concordância e vários relatórios de controle de qualidade).

Além, é claro, do que esperamos de uma ferramenta desse tipo, como geração de memórias de tradução, tradução automática de segmentos com alta coincidência e uso de fontes terminológicas integradas — dito isso, você tem como imaginar que a licença é bem cara.

SmartCat

Eu aposentei o OmegaT ao começar a gerenciar todos os meus projetos no SmartCat. É uma ferramenta que, na sua versão gratuita, já atende bem freelancers que trabalham com um volume entre médio e alto. Ao mesmo tempo, você consegue delegar trabalho e designar funções específicas para cada membro da sua equipe, e a ferramenta gera relatórios simples de entender, em uma apresentação visual amigável.

A interface do SmartCat é intuitiva, fácil de usar e esteticamente limpa. Ela oferece várias opções de trabalho, que vão de tradução automatizada até tradução manual, além das funcionalidades clássicas de importação e criação de glossários, importação de memórias de tradução, tradução automática de segmentos de alta coincidência e por aí vai.

Ao trabalhar com inteligência artificial, a máquina aprende o estilo que o tradutor tem para escrever, então, o trabalho da máquina, conforme você a treina, é próximo do trabalho que você faria. Particularmente, eu recomendo!

Transifex

Transifex é uma ferramenta de tradução assistida também, orientada para processos de localização, porém, ela é específica para produtos digitais e plataformas.

O funcionamento não é diferente das ferramentas que listei, porém, a particularidade é que pode ser integrada a plataformas populares, como WordPress, GitHub ou Zendesk. Basicamente, o que você traduzir usando a ferramenta já aparecerá no site ou na plataforma de destino.

O processo é relativamente rápido e evita a necessidade de criar documentos com capturas de tela para traduzir os copies, por exemplo.

5. Passos para começar na carreira e fidelizar clientes

Agora que você sabe o que é tradução e conhece os aspectos fundamentais para se destacar neste trabalho, é a hora de pensar nisto: como posso entrar no mercado, estabelecer meu nome como referência e fidelizar meus clientes?

Neste último tópico, vou contar algumas coisas que, para mim, fizeram uma diferença enorme quando entrei com tudo na minha carreira de tradutor freelancer.

5.1 Não espere a formatura para colocar a mão na massa

Eu me formei em 2010, porém, comecei a trabalhar como tradutor em 2007, exatamente na metade do curso. Como já expliquei anteriormente, a prática no campo de tradução é importantíssima para melhorar elementos como velocidade e precisão lexical e também encontrar a melhor forma com que cada um de nós consegue para trabalhar.

As faculdades são ótimos lugares para fazer isso: muitos cursos usam artigos em línguas estrangeiras como parte dos materiais de estudo dos seus alunos, então, esse é uma ótima oportunidade para traduzir e, aos poucos, criar seu portfólio.

Não podemos esquecer que, para que o crescimento profissional aconteça, o networking é fundamental. Como exemplo, eu fui tradutor de uma empresa grande de mineração porque sempre me preocupei em fazer contatos já dentro da faculdade e usei esse meio para arrumar meu primeiro emprego como tradutor. Aproveite as oportunidades que aparecerem no caminho!

5.2 Procure agências e plataformas

Outra alternativa é buscar oportunidades em agências e plataformas. Ambas as opções funcionam com dinâmicas diferentes, as quais vou explicar agora.

Agências

Com agências, você pode trabalhar como tradutor in-house ou freelancer. A vantagem de trabalhar como in-house é ter a oportunidade de entender como é a gestão de projetos de alto volume, desde padronizações terminológicas e uso de ferramentas de tradução e edição até relacionamento com o time de freelancers. O aprendizado é enorme e acontece em relativamente pouco tempo. E seu salário é fixo. Se você procura tranquilidade mês a mês, é uma boa opção!

Já como freelancer, a dinâmica é um pouco diferente: grande parte das agências vão pedir um teste de tradução (reparou por que é importante começar antes da formação?), que pode variar em extensão. Uma vez aprovado, você já pode participar nos projetos das agências, que normalmente pedem o uso de um software específico, ou que experiência com um deles. Agências geralmente pagam por palavra, mas podem existir variações, como, por exemplo, não contabilizar os segmentos repetidos.

Você, como freelancer, pode usar a tabela do Sintra (Sindicato dos Tradutores) para ter uma referência de quanto cobrar por palavra com clientes diretos ou no momento de negociar com agências.

Plataformas

As plataformas são ótimas oportunidades para encontrar jobs. A vantagem é que você não precisa sair pesquisando potenciais clientes na internet, os quais possam se interessar pelos seus serviços, uma vez que, nas plataformas, os projetos já estão todos criados e disponíveis para os profissionais interessados no trabalho.

Saiba que, por cada trabalho publicado, são muitas as ofertas que os anunciantes recebem, então, seja paciente. Outra vantagem é que as plataformas oferecem soluções bem mais seguras para questões delicadas, como formas e prazos de pagamento.

Em contrapartida, quando trabalhamos com clientes particulares, nem sempre temos garantias de quando receberemos por uma entrega.

5.3 Faça parcerias com startups

As startups são ótimas formas de você trabalhar com produtos digitais e com webwriting, ou, de modo mais preciso, com SEO internacional aplicado à tradução.

Pela mesma natureza dessas empresas, é comum que elas procurem escalabilidade internacional com rapidez, especialmente quando se trata de aplicativos ou plataformas digitais. Já fica claro que é uma ótima oportunidade para trabalhar como tradutor e, quem sabe, consolidar uma carreira como tradutor especialista em localização de plataformas.

Outro ponto interessante é que startups trabalham em ecossistemas de empreendedorismo que são formados com centenas de empresas da mesma natureza, portanto, as chances de criar uma rede de contatos profissionais sólida é enorme.

De todas as formas, sempre que você pensar em vender o serviço, é fundamental conhecer o mercado e como posicionar a empresa nos motores de busca.

5.4 Dedique-se ao onboarding e ao pós-venda

onboarding e o pós-venda são fundamentais para ter sucesso como freelancer. No caso de quem trabalha com tradução, não é diferente, porém, a forma de dar conta disso é particular.

Algumas boas práticas de onboarding com projetos da área são:

  • Explique como funciona seu processo de trabalho;
  • Tire todas as dúvidas que o cliente poderia ter em relação ao seu trabalho;
  • Deixe claro o que você precisa do cliente (por exemplo, aprovação de glossários ou revisão final da tradução);
  • Alinhe as expectativas que você tem do cliente como parte do processo de tradução;
  • Estabeleça os tipos de comunicações e quando e como elas vão acontecer (call via hangouts, solicitações via Whatsapp ou email etc.).

pós-venda é uma das ações que mais fidelizam os clientes, já que mostra que você não apenas se preocupa com a execução do seu trabalho, mas também com o desempenho do material e os modos como você poderia melhorá-lo (dica: inclua o pós-venda no valor do seu trabalho).

Um ótimo exemplo disso seria uma última revisão de prova em um material que já foi diagramado, para garantir que o texto que foi traduzido está correto do ponto de vista sintático e lexical e que não apresenta inconsistências visuais vindas da diagramação, como quebras de linha problemáticas (as famosas “viúvas” do mercado editorial).

Como você viu neste conteúdo sobre o que é tradução, trabalhar na área é interessante e pode abrir portas para mercados internacionais. Também é algo apaixonante para quem acredita que a comunicação está aí para unir culturas e proporcionar experiências únicas para públicos ainda não explorados.

Se você tem vontade de investir nessa área, que tal se aprofundar mais no mundo da tradução? Baixe nosso ebook com o que você precisa saber para decolar sua carreira em tradução!