5 Exemplos Geniais de QR Codes no Marketing

Uso do QR Code

QR (Quick Response) codes continuam sendo uma forma criativa de direcionar tráfego e se conectar com o seu público. Mas será que eles ainda são úteis nessa era ultra-digital? Ou já se juntaram aos celulares flip e aos pagers?

Na verdade, QR codes ainda são uma ferramenta valiosa para profissionais do marketing. De fato, o uso deles cresceu 28% de 2018 para 2019.

QR codes não são a opção certa para todas as empresas. No entanto, muitos negócios encontraram formas inovadoras e únicas de não só fazer você usar esses códigos, mas também aumentar seu reconhecimento de marca através deles.

Como usar QR codes em seu negócio

Como você pode aproveitar essa tendência crescente em seu negócio? Tenha em mente que é possível usar muito mais do que endereços de sites.

  1. Direcione clientes ao seu currículo, perfil do Linkedin ou site;
  2. Use um QR code em uma mala direta, cartão de visitas ou cartão postal para oferecer um desconto;
  3. Dê aos seus clientes uma visão dos bastidores da sua nova ação de divulgação no Facebook;
  4. Compartilhe um menu digital para seu restaurante, food truck ou buffet;
  5. Direcione usuários para baixar seu app;
  6. Leve-os a uma página com informações mais detalhadas que não caberiam em um anúncio impresso, como uma página de produto ou lista de preços;
  7. Ofereça vídeos com instruções passo a passo ou um guia de instalação para imprimir;
  8. Faça o QR code enviar um tweet ou fazer check-in no Foursquare quando lido;
  9. Permita que o usuário se inscreva em um evento, como um webinário;
  10. Use o QR code para permitir que consumidores optem por receber um lembrete via mensagem SMS;
  11. Leve-os a um vídeo especial “exclusivo” no YouTube;
  12. Entre conteúdo de RA.

Quem usa QR codes?

Em 2011, 14 milhões de americanos leram QR codes. Mas a novidade cansou rápido, e a maioria dos profissionais de marketing declarou oficialmente a Morte do QR code.

Por que eles não se tornaram populares? A maioria dos smartphones precisava de um app adicional para lê-los, o que adicionava mais um passo ao processo pouco intuitivo. Mas hoje a maioria dos smartphones lê QR codes nativamente, o que deixa o processo muito mais simples. 

Agora, uma média de 11 milhões de domicílios nos E.U.A. escaneiam QR codes todos os anos. Eles estão voltando com tudo.

E então, como você pode explorar o poder dos QR codes? Aqui estão alguns dos exemplos mais memoráveis do uso de QR codes, e algumas dicas para fazer esta estratégia funcionar para a sua marca. 

1. Anúncios criativos para apps

Aqui está uma forma muito chamativa de usar QR codes, em um anúncio do Burger King durante a premiação do VMA. O QR code foi incluído em um anúncio em vídeo várias vezes e levava os usuários a baixarem o app do Burger King. (Eu recomendo assistir o vídeo completo, ele é super inteligente!)

QR Code

2. Cartões de celebração e listas de reprodução

Aqui está uma ideia criativa e interessante: que tal combinar cartões de celebração e listas de reprodução? Essa é a nova versão de se gravar uma fita, e as imagens QR, como são chamadas, foram desenvolvidas pela mesma agência britânica que criou os anúncios não-oficiais do Instagram e do jogo Angry Birds. 

Se o usuário tiver o Spotify Premium em seu celular, pode ler o código e abrir a lista de reprodução instantaneamente. As listas incluem praticamente todos os interesses e ocasiões, incluindo música para geeks, música para cozinhar, e o grande favorito das fitas: canções românticas. 

3. QR dão vida nova a lugares entediantes

Qual foi a última vez que você foi a um museu? Se sua resposta foi “em uma excursão da escola” ou “só velhos vão a museus”, você vai se surpreender.

O Museu Sukiennice, na Polônia, adicionou uma nova dimensão aos seus quadros para transformar cada uma delas em uma série de histórias sobre insanidade, intriga, engano, guerra e muito mais.

O museu contratou atores para contar os “Segredos Por Trás dos Quadros” . Os visitantes liam o QR code de cada quadro para ouvir a história diretamente de cada “pintor”.  

Sukiennice “Secrets Behind Paintings” 

4. Celebre com mensagens de presente e papel de embrulho personalizado Personalized Gift Messages and Wrapping Paper

É impossível não admirar as formas inteligentes como profissionais de marketing atraem clientes usando QR codes durante o período de festas. Por exemplo, a loja JC Penney lançou “Santa Tags” que permitem que o comprador do presente grave uma mensagem personalizada. Quem recebe o presente pode ler o QR code para ouvir a mensagem. 

J. C. Penney Santa Tags 

5. QR codes que compartilham sua vida  toda em um gráfico só

Ainda não vimos QR codes em lápides, mas eles podem ser usados para marcar sua presença em um velório (similar ao Foursquare) e informar à família quem estava presente. Eles também podem ser usados para fornecer informações sobre como chegar ao local de um velório ou enterro.

Atualmente, pessoas mais velhas geralmente não sabem o que são QR codes. Mas ao serem  informadas sobre como os QR codes (conhecidos como Códigos de Memórias nessa indústria) funcionam, elas ficam maravilhadas.

Quem mais acredita que nomes e datas serão substituídos por QR codes compartilhando a história da vida dos nossos entes queridos no futuro?

Como obter seu próprio QR code

QR Code
QR Code

Exemplo de um QR code estilizado feito pelo Custom QR Codes.

A forma mais rápida de obter um QR code (gratuitamente) é no QR Stuff. Por uma pequena taxa adicional, você também terá acesso a analytics. 

Se você quiser alguma coisa mais estilosa, o RCode Monkey cria códigos de forma parecida com logos, permitindo que você selecione cores, tamanhos e modelos. 

Perguntas frequentes sobre QR codes

Como os usuários leem QR codes?

A maioria dos celulares mais novos têm leitores de QR codes em seus apps de câmera. Assim, os usuários só precisam apontar a câmera para o código e a opção de abrir o link aparece na tela.

Quem usa QR codes?

11 milhões de domicílios nos E.U.A. declaram que usam QR codes. 

Como posso criar um QR code?

Existem geradores de QR codes online, tanto gratuitos quanto pagos. Alguns também permitem que você adicione uma logo ao seu QR code, como o BeaconStac.

Onde devo colocar QR codes?

Existem muitas opções dependendo do nicho em que você atua, incluindo cartões de visita, mesas de atendimento ao consumidor, ou cartões com informações de produtos para lojas. 

Conclusão: possíveis problemas com o uso de QR codes

Antes de adotar essa nova tendência, é importante saber que pode haver alguns problemas com QR codes. 

Eles podem parecer spam

Spammers agora estão usando QR codes como uma forma de encher smartphones de lixo (você sabia que isso aconteceria, certo?). Hackers e golpistas espertos podem usar QR codes para disfarçar downloads de malware e forçar seu celular a mandar mensagens constantemente, a $1 cada. Como alguns leitores de QR code permitem o uso de URLs reduzidas, não há como saber para onde esses links apontam.

É por isso que, assim como com o seu computador, é importante saber como o seu scanner de QR code funciona, o que vai ser baixado, e se você pode ou não confiar na fonte do código.

Nem todo mundo tem um leitor de QR codes

QR codes nem sempre são a melhor forma de interagir com o seu público. Algumas pessoas podem não saber usar QR codes ou não fazer o esforço de usar o celular. E acredite se quiser, algumas pessoas não têm smartphones! 

Comunicação limitada

QR codes levam usuários a uma URL específica, e só. Dependendo do seu motivo para usar um QR code, pode ser mais vantajoso direcionar as pessoas ao seu site, onde você tem um chat ao vivo, ou encorajá-las a curtir sua página no Facebook para continuar a conversa.

Você já usou QR codes em sua divulgação? Que tipos de resultados teve? Compartilhe suas ideias nos comentários abaixo! 

Como Criar uma História de Marca Autêntica que Gere Mais Confiança

Como Criar uma História de Marca Autêntica que Gere Mais Confiança

Storytelling é tendência. Cada vez mais marcas entendem o poder das histórias para transformar sua presença online e criar confiança.

Marcas icônicas como Disney e Coca-Cola já perceberam há muito tempo o poder de suas histórias para criar uma conexão com seu público. Marcas como a Apple têm histórias lendárias como parte de seu status.

Mas no que consiste uma história? Como uma história desenvolve autenticidade? Mais especificamente, como a história de uma marca cria esse sentimento de confiança que os clientes buscam?

Histórias de Marca Geram Confiança

Existe uma boa razão para a popularidade das histórias entre marcas, negócios e pessoas. 

Histórias são uma ferramenta poderosa na comunicação humana. Pesquisas mostram que as respostas do cérebro humano ao poder descritivo das histórias têm efeitos extremamente profundos, influenciando tanto o córtex sensorial quanto o motor.

Ler uma história é ter uma experiência e sincronizar nossas mentes com o assunto da história. 

Os cientistas chamam isso de acoplamento neural.

Imagens de cérebros

No processo de acoplamento neural, um emissor e um receptor compartilham uma história que permite que suas marcas interajam de forma dinâmica.

Não, não se trata de “telepatia”, ainda que alguns cientistas usem esse termo ao tentar descrever o fenômeno. É uma atividade cerebral que acontece em duas pessoas ao mesmo tempo, afetando as mesmas áreas do cérebro durante o processo de storytelling.

Pesquisadores de Princeton usam a metáfora do espelhamento: “a atividade cerebral do receptor espelha a atividade do emissor.” Um acoplamento neural bem sucedido produz melhor compreensão, entendimento, antecipação e receptividade. 

O efeito líquido da compreensão, entendimento e receptividade é a confiança. Ao contar uma história e se conectar com o leitor, quem conta a história consegue gerar real confiança no leitor. 

Histórias geram confiança. Mas não é qualquer história que serve. Você precisa contar uma história que tenha as características certas — características que gerem acoplamento neural e que tenham essas características de construção de integridade.

E como criar uma história de marca que gere confiança?

A História da Sua Marca Precisa de Personalidade

Susan Gunelius tem a melhor descrição disso:

Histórias de marca não são materiais de marketing. Não são anúncios nem pitches de venda. Histórias de marca devem ser contadas tendo a persona da marca e a personalidade do redator como seu centro. Histórias chatas não vão atrair nem reter leitores, mas histórias cheias de personalidade vão. 

Ou seja, sua história não deve ser uma figura mitológica que domina a lenda e enche a empresa de vida e poder. Não. Sua história deve, na verdade, ser inspirada pela presença de pessoas que participam, criam, conectam e desenvolvem a saga de crescimento e sucesso. 

A personalidade impulsiona a história, mas a história não é a biografia de um indivíduo. É a evolução de uma entidade contada com personalidade.

Pessoas confiam em outras pessoas. A razão fundamental pela qual sua história deve ser baseada em personalidade é que assim ela vai mostrar alguém de verdade para seus clientes confiarem. 

Mantenha Uma História Simples Para Sua Marca

A história do Buffer é simples. Por mais que a descrição da origem da empresa tenha algumas milhares de palavras, ela é conceitualmente bem direta:

  • Problema
  • Solução
  • Sucesso

Pronto. Se tentarmos enfiar mais coisas na história, vamos perder o embalo que é essencial para o seu sucesso. 

Histórias mais simples são melhores. É o que diz a ciência e a experiência reafirma. Embora a gente adore a complexidade de uma trama como a do Harry Potter, não dá para importar esse mesmo modelo complexo para a história de uma marca. É preciso simplicidade. 

Toda história tem início, meio e fim. O modelo de três partes mencionado acima leva essa progressão:

  • Início: Problema: Explique o problema que você se propõe a resolver.
  • Meio: Solução: Descreva como você o resolveu.
  • Fim: Sucesso: Mostre sua animação com o sucesso que tudo isso gerou.

Essa é a forma de uma história que as pessoas esperam. Tudo começa de algum lugar, certo?

Mas tenha cuidado com o final. Ele não deve soar como o fim da estrada, e sim como o início de uma nova aventura.

Histórias simples são mais confiáveis. Como algumas das marcas mais famosas do mundo já mostraram, a complexidade de uma história pode acabar com a confiança. 

Foque em Por Que Sua Marca Existe

Por que seu negócio existe?

A resposta deve ser uma história.

Respostas como “para ganhar dinheiro” são de quem pensa muito pequeno. Seu negócio deve fazer dinheiro. Tudo certo. Mas por que sua marca existe? Qual é a razão? 

A resposta para essa pergunta requer que você conte uma história.

Uma marca como a TOMS Shoes usa sua história como alicerce da sua existência. O slogan “Um para um” significa que cada par de TOMS comprado é um par doado a alguém que precisa. A TOMS existe para melhorar vidas.

Jovens atletas

A história deles descreve toda a razão pela qual a empresa existe. Isso gera confiança. Clientes cautelosos se perguntam “por que eu deveria comprar com você?” Se você conseguir responder a essa pergunta com uma história real, você conquistará a confiança desse cliente. 

Use Sua História Para se Conectar com Clientes

Em sua essência, uma história não é exatamente sobre sua empresa. Sua empresa é o material, mas o objetivo da história é criar uma conexão com seus clientes. 

Conte sua história de uma forma que diga aos seus clientes “nos identificamos com você, entendemos você, somos como você.”

Poucas coisas conseguem comunicar esse nível de engajamento quanto uma história.

Uma marca como a North Face se conecta com pessoas ativas e aventureiras. Toda a ideia da marca é inspirar aventura e atividades ao ar livre. O mantra deles é “Nunca pare de explorar”. A história da marca comunica esse ideal.

Texto sobre marca

O tipo de cliente que quer ser parte dessa história vai se identificar com as origens e o legado da North Face.

Quando a sua história se conecta com o cliente-alvo, você cria confiança. Você ganha.

Lembre-se: Clientes Compram Parte da História, Não Só um Produto

Eu escrevi “clientes compram parte da história” (não só são parte da história). A diferença é fundamental.

Por quê? Porque um cliente não só participa da história em si, mas participa de uma transação monetária. Ele se engaja na história comprando no negócio que está contando a história. 

Quando um cliente compra seu produto, ele deve se sentir como se estivesse comprando parte da história da sua marca. 

A melhor forma de explicar isso é usar o exemplo da Patagonia, uma marca que leva isso a um outro nível.

A Patagonia usa o termo “visual usado” para descrever suas roupas que duram anos. Os produtos em si, itens que os clientes compram, são parte da história da marca.

As histórias que vestimos

A Patagonia sabiamente chama isso de “histórias que vestimos.” É tão importante que a Patagonia fez um filme sobre.

Essa é a forma ideal de storytelling. Por quê? Por que ela coloca a história diretamente no produto. Os clientes estão comprando aquele produto, e, ao fazer isso, eles estão comprando a história da marca. 

O cliente vira dono da história, e, portanto, confia nela. O cliente passa a ser parte da história. Ele a comprou. Literalmente. 

Faça com que Outras Pessoas Contem a História da Sua Marca

Eu já expliquei o que é a história, mas e o como? Como se faz isso? 

Por um lado, a história cuida de si mesma. Uma boa história é compartilhável. Outras pessoas vão gostar e se engajar com a história. Dito isso, existem algumas coisas que você pode fazer para tornar suas histórias mais virais:

  • Construa sua marca pessoal. Lembra de como uma marca é recheada de personalidade? Você e sua equipe são as personalidades por trás de tudo. Aumente seu alcance através de sua marca pessoal.
  • Seja ativo nas redes sociais. As histórias vão se espalhar através do poder das redes sociais. Trechos e acontecimentos são passados adiante, retuitados, curtidos e explicados ponto a ponto. Nesse meio tempo, você constrói uma presença e uma marca que fica viva na consciência social do público.
  • Conte a história em todos os lugares. Faça com que a história seja parte de quem você e a empresa são. Comunique-se usando o poder da história. Seja escrevendo um guest post, organizando uma biografia ou tuitando sobre seu dia, dê à história uma presença elemental.
  • Estimule seus clientes a contarem a história. Depoimentos de clientes são uma das maneiras mais eficientes de divulgar sua história. Os próprios clientes vão experimentar a sequência problema/solução/sucesso da história. Se eles estiverem satisfeitos, eles vão adorar falar sobre. Use essas histórias no seu site e nos seus materiais de marketing. Elas vão reforçar a história da marca. 
  • Estimule o storytelling em todos os lugares. Quando a sua marca alcançar as massas, a história dela vai ficar mais cristalizada na consciência do público. Não deixe então de contá-la em detalhes.

Um ótimo exemplo de marca com um storytelling de sucesso vem do Ben Silbermann, co-fundador do Pinterest. Mesmo sendo um cara reservado e de poucas palavras, Ben conta a história dele com paixão e autenticidade. Sua marca pessoal cresceu conforme ele e sua equipe foram contando sua história. Ela cresceu.

Histórias são um veículo para geração de confiança e credibilidade. Quando as pessoas passam a ouvir sua história em mais lugares, isso reforça a confiança delas. E quando elas começam a contar a história, elas passam a confiar ainda mais.

Como Ser um Melhor Storyteller da Sua Marca

Histórias de marca são um jeito poderoso de gerar confiança. Mas como criar uma história autêntica?

  1. Adicione Personalidade
    Histórias de marca devem ser contadas tendo a persona da marca e a personalidade do autor como foco.
  2. Simplifique sua História
    Histórias simples são melhores. A ciência diz isso e a experiência reafirma.
  3. Foque em Por Que sua Marca Existe
    Por que sua marca existe? A resposta deve ser uma história, como a “um para um”, da TOMS.
  4. Conecte-se com Seus Clientes
    Faça com que sua história mostre como você se identifica com seus clientes e como você os entende.
  5. Lembre-se que os Clientes Compram Sua História, Não só Seus Produtos
    Quando um cliente compra seu produto, ele deve sentir como se estivesse comprando parte da história da sua marca.
  6. Faça com que Outras Pessoas Contem Sua História
    Estimule seus clientes a compartilharem sua história nas palavras deles.

Perguntas Frequentes Sobre Como Criar uma História de Marca Autêntica

Como começar a escrever uma história de marca autêntica?

O primeiro passo para escrever uma história de marca autêntica é pensar por que você abriu sua empresa. Que problemas você estava tentando resolver para os seus clientes?

Qual um bom exemplo de uma história de marca?

A TOMS Shoes tem uma ótima história de marca. Enquanto viajava pela Argentina, o fundador viu crianças vivendo na pobreza e correndo por aí descalças. Ele criou uma empresa de sapatos que doava um par de sapatos para uma criança em situação de pobreza a cada par de sapatos vendidos.

Quais são as qualidades de uma boa história de marca?

Uma boa história de marca engaja, é curta e gera emoção.

Por que sua marca precisa de uma história?

As pessoas estarão mais inclinadas a confiar na sua marca e, no fim das contas, comprar com você, se elas conseguirem formar uma conexão emocional. O jeito mais fácil de fazer isso é através de uma história de marca emocional e que gere identificação. 

Como Criar uma História de Marca Autêntica – Conclusão

Histórias têm poder. Mas não se prenda muito à sua história. 

Lembre-se, uma história é um modelo para a vida de um negócio. Ela não deve criar uma armadilha, e sim servir de estímulo. Algumas marcas ficam tão presas em suas histórias que acabam se esquecendo do valor de sua ativação presente. É claro que você pode honrar o legado da sua marca, mas você ainda deve viver no presente. 

A melhor coisa sobre uma história é que ela é viva. Histórias de verdade continuam sendo contadas, continuam seguindo e se conectando com pessoas. Mantenha sua história viva, sempre impressionando seus clientes e dê a eles a melhor experiência possível. 

Sua história vai criar a base de confiança, mas só a experiência pessoal de um cliente irá segmentá-la como algo duradouro.

Como você vai contar a história da sua marca? 

Web Analytics: O Que é e As 15 Principais Ferramentas Para Você Usar

trabalho do profisiional web analytics

Quer uma boa razão para entender o que é web analytics?

Já pensou em usar dados sobre os visitantes do seu site para tomar decisões mais inteligentes para o seu negócio? Com a ajuda da ferramenta, isso é possível.

O processo é capaz de ajudar qualquer empresa a abandonar o achismo para entender o comportamento do consumidor de modo mais preciso.

Permite, inclusive, que descubra de onde eles vêm e o que fazem assim que entram em suas páginas.

Não por acaso, isso que facilita a mensuração do desempenho de estratégias de marketing digital e SEO, além de gerar vários outros benefícios.

Bacana, não é mesmo?

Só para que tenha ideia do quanto é algo relevante do ponto de vista empresarial, até mesmo a tradicional Universidade de Harvard parou para estudá-lo.

E sabe qual foi a conclusão dos pesquisadores?

Que as empresas que sabem como usar web analytics em suas estratégias são 5% mais produtivas e 6% mais assertivas ao tomar decisões com base em dados.

São ganhos em produtividade e assertividade que você quer, para assim otimizar investimentos em marketing e direcionar melhor suas ações?

Então, saiba que veio a um post completo sobre o tema.

A partir de agora, vou explicar desde o que é web analytics até quais as ferramentas mais completas para usar os dados do seu site em benefício dos negócios.

Vamos lá?

O que é web analytics?

gráfico linear e em pizza de web analytics

Web analytics é o processo de medir, coletar, analisar e produzir relatórios de dados de navegação e de interação gerados pelos usuários na internet. Isto é, estruturar e coletar dados para entender como é o comportamento da audiência no universo digital.

Considerando que, a cada instante, é gerado um enorme volume de dados por consumidores de todo o mundo, é preciso saber como analisar essas informações para tornar as ações mais assertivas.

É disso que se trata o web analytics, o que fica mais claro ao entendermos o seu principal objetivo.

Qual o objetivo do trabalho de web analytics?

profissional de web analytics

O principal objetivo do trabalho de web analytics é analisar os dados levantados para que o gestor possa tomar decisões com menos risco e mais inteligência.

Em outras palavras, colocar dinheiro no lugar certo. Ou seja, onde existe certeza de que haverá resultado.

Trata-se de algo muito importante quando olhamos para os bilhões de dólares que empresas de todo o mundo desperdiçam ao usar estratégias de marketing ineficientes.

Assim sendo, usar web analytics também é uma forma de otimizar o negócio com base em dados do passado e direcionar melhor os investimentos.

Afinal, quanto melhor você conhecer seu cliente, melhor será a sua venda.

Qual a importância do web analytics

Não posso deixar de ressaltar a importância do web analytics antes de esclarecer qual o seu objetivo.

A melhor forma de fazer isso é comparar com o que era o marketing antes da Transformação Digital.

Ao veicular um anúncio em um outdoor, por exemplo, tudo o que se podia fazer era torcer e esperar que os clientes aparecessem.

Essa era a única maneira de saber se a ação tinha dado resultado.

Com a digitalização e as ferramentas de analytics, o jogo virou a favor das empresas, que passaram a fazer marketing inbound, ou seja, de dentro para fora.

Com a possibilidade de medir a eficácia de suas ações, agora podem decidir com critérios mais sólidos quais estratégias aplicar.

Claro que essa mudança de paradigma trouxe uma série de vantagens, que só reforçaram a importância da análise de dados com fins de marketing digital.

Confira a seguir algumas delas.

Mensuração de tráfego

O marketing tradicional era bastante limitado porque raramente permitia saber onde estavam localizadas as pessoas impactadas e o que as levava a pesquisar produtos e serviços. 

A partir do web analytics, tornou-se possível conhecer e contar o número de visitantes que acessam um site, ainda que venham de diferentes fontes.

Não menos importante, é por meio dela que você monitora o número de conversões, bem como a origem de cada uma delas.

Saber o que funciona

Investir em uma campanha de marketing implica riscos, sendo o principal deles a falta de retorno sobre o investimento.

Sendo assim, é preciso saber antes de lançar uma estratégia o que dá certo e o que não dá.

A resposta para esse desafio está na análise de dados web, realizada com base em campanhas anteriores.

Controle da bounce rate

A taxa de rejeição, ou bounce rate, consiste na proporção de visitantes que acessam um site mas não permanecem navegando.

Ela é medida pelas ferramentas de analytics.

Não existe um tempo padrão, mas boa parte dos profissionais de marketing trabalham com períodos entre 10 e 20 segundos.

Portanto, quem permanecer menos que isso entrará na estatística como rejeição.

Esse é um indicador muito importante, já que sinaliza que um site não está retendo tráfego.

Ajuda a encontrar o público certo

Em marketing digital, quanto mais “granular” for uma estratégia, melhores são os resultados. 

Isso quer dizer que é necessário dialogar com públicos bastante específicos, sempre com base em uma persona.

A criação dessa persona depende de dados, os quais são coletados via web analytics.

Identificação das páginas de saída

Tão importante quanto saber o que faz as pessoas encontrarem seu site é saber por onde elas saem depois de navegar nele.

Essa é mais uma vantagem da análise de dados web, o que leva a conhecer melhor o comportamento on-site, que por sua vez pode revelar o comportamento de compra.

Digamos, por exemplo, que as pessoas que acessam sua loja costumam sair em uma página de um certo produto.

Isso pode indicar que elas até estão interessadas em comprar mas, ao chegar na “hora H”, estão desistindo em razão de fatores que caberá a você identificar.

Melhora as taxas de conversão

Uma vez que passo a conhecer o que está minando os meus esforços de marketing digital, posso começar a agir para reverter essa situação.

Seria o caso de um conteúdo de fundo de funil que gera tráfego, mas que, por algum motivo, não gera as conversões esperadas.

A partir dos dados de analytics, posso entender o que se passa, de maneira que minhas ações de conversão sejam mais efetivas.

Otimização de campanhas

Ferramentas de análises de dados web permitem monitorar com riqueza de detalhes os dados dos acessos.

Para quem roda mais de uma campanha ao mesmo tempo, isso é fundamental para saber o que está e o que não está dando certo.

Ao saber o que gera resultados, posso descartar as campanhas ineficazes, ganhando conhecimento valioso para o futuro, além de otimizar os investimentos.

Os 2 tipos de análises usadas

profisisonal de análises web e gráficos colorido

Existem basicamente dois tipos de análises usadas para o web analytics: a análise descritiva e a análise preditiva e prescritiva.

A primeira ajuda você a entender o todo e a detalhar as informações como precisa. Já a segunda, oferece a oportunidade de analisar minuciosamente esses detalhes.

Cada uma delas envolve o uso de determinadas perguntas para a interpretação dos dados coletados.

Descubra quais são:

1. Análise descritiva

descrição de análise web

“O que?” e “Qual?” são os dois questionamentos da análise descritiva.

Uma análise que funciona como um simples resumo sobre os dados obtidos e, com isso, dá margem para ações corretivas.

Ou seja, ajuda uma empresa a entender o que aconteceu e qual resultado obtido antes de seguir para análises preditivas e preditivas de ações futuras.

O principal objetivo desse tipo de análise de dados de web analytics é identificar o significado das informações coletadas.

E, a partir disso, prever ações sobre o que pode ser feito para se atingir melhores resultados no futuro.

Quer um exemplo simples e fácil de entender? Vamos lá!

Se quer descobrir o que houve para receber um número menor de visitantes no seu site, deve se perguntar primeiramente “O que aconteceu?”.

Em seguida, “Quantos visitantes recebi no período analisado?”, “Quais páginas mais geraram tráfego?” e “Quais atitudes tomar para melhorar o número de visitantes?”.

Feito isso, basta seguir para a análise preditiva e prescritiva para obter todos os detalhes e construir um entendimento sobre o tema em questão.

Você tanto identifica o problema quanto a solução para ele.

2. Análise preditiva e prescritiva

A análise preditiva e prescritiva serve para ajudar uma empresa a entender por que um determinado resultado aconteceu e analisar todos os detalhes sobre ele.

Isto é, perceber as causas e consequências do ocorrido e, assim, se antecipar para o futuro.

Tomando como exemplo o site com menos visitantes, novamente.

Vamos supor que o problema é que deixou de incluir links de entrada nos posts de sua página no Facebook.

Afinal, fazer essa inserção era um padrão em sua estratégia de marketing digital.

Então, é hora de questionar:

  • Por que isso aconteceu?
  • E se eu voltar a incluir esses links?
  • O que vai acontecer?
  • O que de melhor pode ocorrer?

É chamada de modelo preditivo a análise que permite a identificação do que precisa fazer, a partir de padrões que conhece, para alcançar melhores resultados.

Quando você já sabe qual padrão gera melhores números ou costuma causar problemas, pode prever o futuro e reduzir os riscos de suas ações de marketing.

Assim, fazer testes para entender o que faz mais sentido propor para alcançar o resultado que deseja.

Como você pode ver, tanto a análise descritiva quanto a análise preditiva e prescritiva funcionam como poderosas ferramentas de aprendizado.

Elas ajudam você a compreender o que está acontecendo no presente e a identificar quais métricas precisa adotar para melhorar os resultados do futuro.

Métodos de coleta de dados

máquina representando coleta de dadoa

Quando o assunto é como coletar dados de tráfego, existem três métodos mais comuns no mercado do web analytics: análise de log, análise de tag e análise híbrida.

A escolha do método de coleta de dados é o ponto de partida para a produção de relatórios estatísticos.

Geram subsídios para que os profissionais de business intelligence (BI) possam entrar em ação e ajudar as empresas a tomar decisões estratégicas mais acertadas.

Saiba mais sobre estes métodos agora!

1. Log analysis / Análise de log

A análise de log coleta os registros gerados automaticamente pelo servidor web.

Esses registros são processados em um arquivo de texto, que se chama log e contêm todos os acessos ao site.

Por meio dele, é possível coletar informações, a exemplo de acessos feitos por robots e spiders, histórico, imagens visualizadas, IP, local de origem, páginas visitadas, entre outras.

A principal vantagem de trabalhar com esse método de coleta de dados é que as informações são levantadas automaticamente.

E a principal desvantagem é que, como registra um grande volume de dados, acaba coletando também alguns classificados como desnecessários.

Além disso, mede apenas formulários completos, não páginas em cache.

2. Page tagging / Análise de tag

aplicativo google targetting

Já a análise de tag, usa marcações (tags) em páginas que se deseja monitorar para enviar informações para um servidor de análise.

Esses scripts são acrescentados diretamente ao código fonte das páginas.

No entanto, captura informações do visitante e também do navegador.

Feito isso, envia os dados para uma plataforma de web analytics pré-configurada.

A principal vantagem da análise de tag é que permite que essas tags de monitoramento sejam instaladas a qualquer página.

Com isso, possibilita um controle maior sobre as informações a serem acompanhadas.

Outro ponto positivo é que registra páginas contidas no cache.

Então, fica mais fácil saber quantos foram os visitantes únicos e quais itens foram preenchidos individualmente em um formulário.

E como nem tudo são flores, também tem seus pontos negativos.

Entre eles, a necessidade de habilitar o JavaScript e a limitação de acompanhamento apenas às páginas onde são instaladas as tags.

Tudo isso requer certo esforço, que aumenta caso tenha muitas delas.

3. Análise híbrida

Como o nome entrega, a análise híbrida soma os prós da análise de log e da análise de tag. Por isso, é o método de coleta de dados mais completo do mercado.

Então, a principal vantagem é que permite que as empresas possam otimizar a coleta de dados.

Já a desvantagem está no fato de gerar um maior volume de dados.

Principais métricas analisadas

profissional de análise e globo com gráficos e símbolos sobre analise

Depois de definir o melhor método de coleta de dados, é hora de selecionar as métricas a serem analisadas.

Para fazer a melhor escolha, leve em consideração o que quer medir e analisar.

Vamos a exemplos!

Custo de Aquisição por Cliente (CAC)

O famoso Custo de Aquisição por Cliente mede o valor que a sua empresa gasta para poder ganhar um novo cliente.

Um cálculo que é feito a partir da divisão do investimento em aquisição de clientes pela quantidade de novos clientes.

Esta métrica ajuda você a planejar promoções de aquisição e a medir a eficiência dos investimentos realizados até então.

Lifetime Value (LTV)

Embora cause muitas dúvidas, é chamado de Lifetime Value o valor que o cliente gera para a sua empresa enquanto se relaciona com ela.

O cálculo do LTV se baseia na multiplicação da média de tempo em que ele fica na sua empresa pelo ticket médio do seu produto.

Assim sendo, permite a identificação de quanto cada cliente vai render para o seu negócio.

Uma análise que mostra se a sua empresa está gastando mais para trazer clientes ou “pagando” por eles.

Trata-se de algo extremamente importante para que entenda a saúde do negócio.

A análise dessas duas métricas que acabamos de ver permite que otimize investimentos, reduza o CAC e crie ações para aumentar o LTV.

Recomendo a leitura deste artigo, onde falo mais sobre CAC e LTV.

As 16 principais ferramentas de web analytics

ferramentas de análise web

Para escolher a melhor ferramenta de web analytics e, literalmente, ver a “mágica” acontecer, não há segredo.

É só levar em consideração a definição das métricas que quer acompanhar.

Assim, você pode optar por aquela que melhor se encaixa à sua necessidade atual.

Confira quais são as 16 principais ferramentas de web analytics do mercado:

1. Excel

Aplicativo Excel como exemplo e ferramenta de web analytics

Embora o Excel seja o tipo de ferramenta 8 ou 80, continua sendo uma das mais completas para a análise de dados.

Com a ajuda dele, fica muito mais fácil estruturar informações, organizá-las, fazer cálculos com agilidade e representar seus resultados em gráficos.

2. Google Sheets

aplicativo google planilha mobile

Semelhante ao Excel, mas em nuvem, o Google Sheets (ou Planilhas) é uma solução oferecida pelo Google e gratuita.

É bastante indicada caso precise dividir suas planilhas com outros membros da sua equipe.

Vocês podem, inclusive, trabalham simultaneamente nesses documentos, além de compartilhar por e-mail.

Conta ainda com armazenamento em nuvem.

3. Tableau

aplicativo mobile tableau para web analytics

Considerada uma ferramenta de web analytics bem completa, o Tableau permite a análise de um grande volume de dados.

Possui um design atraente, inclusive, em gráficos e tabelas.

Outra facilidade é que oferece a integração com programas como Hadoop e Salesforce.

4. Google Analytics

lupa em google analytics como exemplo de aplicativo para web analytics

Só quem já usou o Google Analytics sabe o quanto facilita a análise de dados de campanhas digitais e sites.

Com ele, você pode descobrir quantas visitas recebeu, o número de novos usuários do seu site e quanto tempo permaneceram em suas páginas.

Não é à toa que é a ferramenta mais usada por empresas e profissionais de todo o mundo, que querem acompanhar de perto seus resultados no mundo digital.

Bastante intuitiva, pode ser usada mesmo por quem não tem conhecimento aprofundado em data analytics.

Basta incluir a tag de rastreamento no código fonte do seu site.

5. Adobe Analytics

Parecido com o Google Analytics, o Adobe Analytics tem como diferencial as soluções que oferece para lojistas e varejistas.

O que permite a integração dos negócios com as informações digitais.

6. Crazy Egg

O Crazy Egg é uma ferramenta de mapa de calor, que permite a identificação das áreas mais nobres do seu site. O que inclui até mesmo o scroll, o botão de rolagem no mouse.

Uma forma de descobrir quais informações que os usuários mais buscam no site e inseri-la na área nobre, caso não esteja ainda.

7. Google Attribution

Com o diferencial de unir as informações geradas por outras plataformas de data analytics do Google, o Google Attribution promete revolucionar a análise de dados.

Oferece maior clareza para a geração de insights e a possibilidade de segmentar as informações levantadas no funil de vendas.

8. AT Internet

Muito parecida com o Adobe Analytics, a AT Internet tem como diferencial o fato de ter suporte em português e atender muitos clientes no Brasil.

9. Aidax

É ferramenta brasileira de web analytics que você quer?

A Aidax pode ser a solução.

Oferece praticamente as mesmas informações que o Google Analytics, mas seus principais destaques são:

  • Funil retroativo versus funil cronológico
  • Criação de gatilhos sobre o que os usuários visualizaram em seu site e a criação de e-mail marketing direcionado para esses assuntos.

10. Navegg

Ainda no clima das ferramentas brasileiras, a Navegg é a principal delas quando o assunto é segmentação dos usuários.

Com uma área destinada apenas à audiência, permite uma análise aprofundada sobre o seu público-alvo.

Detalha desde a idade e sexo dos usuários até os interesses deles.

Outro diferencial é que, ao contrário do Google Analytics, não tem limite de hits.

11. Web Trends Analytics

web trends analytics como exemplo

O Web Trends Analytics permite que você acompanhe a jornada do usuário pelo seu site e também o desempenho de suas campanhas digitais em tempo real.

12. Woopra

Com preço acessível, o Woopra facilita a análise de dados quantitativos como origens e conversões, além de mensurar o LTV e análise de corte.

13. Hotjar

A Hotjar oferece mapa de calor, permite gravar o que o visitante do seu site faz ao entrar nele e quais dificuldades teve para comprar.

Ou seja, informações privilegiadas para fazer os ajustes necessários em suas páginas de conversão.

14. Lucky Orange

Com algumas semelhanças em relação ao Hotjar, o Lucky Orange dispõe de um dashboard geográfico para que observe o comportamento de usuário por região.

15. Google Data Studio

Como você pode ver, o Google está bombando na minha lista das principais ferramentas de web analytics.

Agora, é a vez de falar do Google Data Studio, outra solução de análise de dados oferecida pela gigante e que merece sua atenção.

Permite a criação de dashboards e é integrada ao Google Analytics e outras fontes de dados, como o Google Docs.

Ferramentas de Teste A/B

Nenhuma destas ferramentas de web analytics que apresentei acima seria tão eficaz se não contasse com certos recursos acessórios.

Um deles é o teste A/B, que consiste em uma avaliação da performance de duas campanhas com o mesmo objetivo, mas com criativos diferentes.

É um recurso muito usado em email marketing, assim como em campanhas que utilizem banners e contem com botões de CTA.

Conheça a seguir algumas das ferramentas mais eficazes do mercado para você potencializar os resultados obtidos pelas de web analytics.

1. Optimizely

A Optimizely tornou-se uma “queridinha” dos profissionais de marketing digital em razão da facilidade em ser implementada.

Sua instalação é muito rápida, exigindo apenas que seja adicionada uma linha de javascript no site para funcionar.

Ela conta ainda com uma série de modalidades de testes, com destaque para os de:

  • Promoções
  • Design
  • Frete grátis
  • Call to action
  • Cores de botões
  • Alterações nos menus
  • Tamanho das fontes
  • Hierarquias de conteúdo.

2. Visual Website Optimizer (VWO)

Verdadeiro “bombril” das ferramentas de teste A/B, o VWO conta com uma ampla gama de recursos para otimização de campanhas.

Você pode, por exemplo, testar URLs, mapas de calor, mapas de clique, acompanhar conversões, monitorar abandono de carrinho e muito mais.

Ela é tão completa que permite que você faça um redesign completo em seu site, tomando como base os dados de analytics coletados.

3. Google Optimize

A principal vantagem do Google Optimize é poder ser integrado ao Google Analytics, que por sinal, está em sua quarta versão.

Diferentemente da ferramenta de análise de dados web, o Optimize não é 100% gratuito.

Ainda assim, a versão free conta com recursos valiosos para fazer testes A/B, permitindo testar variações de sites e apps.

4. Unbounce

Um dos recursos mais legais do Unbounce é o construtor avançado, com comandos de arrastar e soltar para criar páginas de destino.

Outro recurso incrível é a inteligência artificial, Smart Traffic, usada para monitorar o comportamento do usuário.

5. Adobe Target

Também integrável ao Google Analytics, o Adobe Target gera relatórios que você pode usar para testes de UX, personalização e otimização de ofertas de marketing.

Entre suas features, estão as ferramentas de segmentação de público-alvo.

Ajuda ainda a personalizar metas em diferentes testes, conforme as hipóteses que você definir.

6. Dynamic Yield

Além dos testes A/B, a plataforma Dynamic Yield realiza testes multivariados e de URL, sem contar os de aplicativos, e-mails e anúncios.

Ela conta com um editor WYSIWYG (sigla para “what you see is what you get”, pois tem uma visualização prévia fiel ao resultado final) para criar variações, incluindo layout, design, localização, cabeçalho de widgets, entre outras opções.

Outra função interessante é a alocação automática de tráfego para as variações de melhor desempenho, maximizando as conversões já durante o teste.

7. AB Tasty

Um dos mais interessantes recursos da AB Tasty é o teste de funil, pelo qual você pode experimentar alterações em várias páginas ao mesmo tempo. 

Para validar os resultados dos testes, a ferramenta também fornece uma visualização em tempo real, bem como seus respectivos níveis de confiança estatísticos.

8. Split Hero

Disponível para WordPress, a Split Hero permite testar até quatro variações de uma página.

Uma característica que me agrada na ferramenta é a sua simplicidade, o que a torna bem manuseável até mesmo por leigos.

9. WordPress Landing Pages 

Plugin nativo do editor de sites mais conhecido do mercado, a WordPress Landing Pages tem um recurso interessante, que é o teste A/B na própria landing page.

Ele conta com um editor visual, com o qual você pode construir páginas visando conversões, permitindo fazer cópias, se assim desejar.

10. Nelio A/B Testing

Desenvolvido pela Nelio Software, essa ferramenta de teste A/B também é disponibilizada como um plugin do WordPress.

Ela ajuda a definir, gerenciar e acompanhar os testes A/B, combinados com mapas de calor, sendo compatível com o WooCommerce

Você pode testar ainda nomes alternativos, imagens em destaque e descrições para seus produtos.

11. Marketing Optimizer

A lista de recursos do plugin Marketing Optimizer, também para WordPress, é extensa, incluindo:

  • Rastreamento automático das páginas do WordPress
  • Criação de variações de página a partir da interface da própria página
  • Testes de página de destino
  • Modelos de landing pages gratuitos.

12. Oracle Maxymiser

O Oracle Maxymiser é equipado com recursos poderosos, como otimização de funil, análise preditiva, direcionamento e segmentação avançados.

Seu diferencial é ter uma pegada voltada também para profissionais de TI, ajudando assim a orientar os esforços junto com os times de marketing.

13. Wasabi A/B Testing platform

Já o Wasabi A/B Testing Service tem uma proposta diferente.

Seu objetivo é ser um projeto aberto, com base em API, com a qual é possível realizar testes em qualquer tipo de dispositivo.

Apesar de ser mais indicado para quem tem conhecimentos em programação, nada impede que leigos se aprofundem em seu uso, desde que disponham de dados para isso. 

14. Title Experiments

Como o nome sugere, tudo que o Title Experiments faz é testar os títulos de seus conteúdos.

Ele usa o princípio do teste A/B para experimentar diferentes variações de títulos para obter taxas de cliques mais altas. 

Funciona como um plugin do WordPress e permite monitorar os acessos dos conteúdos que tiveram seus títulos testados.

Conclusão

Viu só como o web analytics não era tão difícil quanto imaginava?

Quando você aprende a fazer a análise de dados sobre o seu cliente pode melhorar ainda mais suas estratégias de marketing e as vendas.

Tudo pronto para alcançar resultados de sucesso?

Então, me conte quais são as suas expectativas ao incluir o web analytics em seus processos de inteligência de negócios. Deixe seu comentário abaixo!

Churn: O Que É, Como Funciona e 10 Dicas Para Reduzi-lo

ilustração do título Churn Rate e símbolos relacionados

Você lê ou ouve falar em churn e torce o nariz?

Eu sei que o universo de marketing, vendas e gestão é recheado de termos estrangeiros e que a tradução deles nem sempre faz muito sentido aos negócios.

Mas, confie em mim: você precisa saber qual é o churn do seu negócio.

E digo isso porque essa é uma métrica relacionada ao item responsável por fazer qualquer empresa sobreviver, crescer e prosperar: seus clientes.

Quem gosta de séries policiais, sem dúvidas, vai adorar saber o que é churn, como calcular e a importância de acompanhar essa métrica.

Isso porque, a partir da análise do churn rate (taxa de churn), você pode investigar por que seus clientes abandonam seu produto ou serviço.

E, a partir daí, desenvolver estratégias para melhorar a retenção dos clientes.

Quer ser o detetive do próprio negócio, desvendar o que atrapalha o seu crescimento e maximizar os resultados?

É uma boa escolha!

Churn não é só mais uma, mas é “a” métrica.

E você vai entender o motivo ao longo deste artigo.

Vou falar não só sobre o que é churn e sobre sua importância, mas também explicar como calcular e como reduzir o churn rate.

Vamos nessa?

O que é churn?

mão masculina de profissional executivo assinalando título Churn Rate

Churn rate é uma métrica utilizada na gestão de clientes que mostra a taxa de consumidores que uma empresa perdeu em determinado período e o total de receitas envolvidas nesse processo. Seu cálculo considera o número de clientes perdidos na comparação com o total que o negócio possuía no início da relação.

Em tradução livre do inglês, o significado de churn é agitar, chacoalhar.

O nome estrangeiro pode dar origem a alguma confusão, mas aqui vai uma dica: churn rate é o mesmo que taxa de rotatividade ou taxa de cancelamento.

Os três termos são bastante usados por aí, mas se referem à mesma métrica: a porcentagem de clientes que deixam de comprar da sua empresa em um certo período.

E se a relevância desse indicador ainda não está exatamente clara, eu explico.

Essa é uma métrica que impacta em nada mais, nada menos do que no seu faturamento.

E que negócio vai para a frente sem dinheiro? Nenhum, é claro.

Por isso, é bom estar alerta às suas variações de tempos em tempos.

Acompanhar de perto os movimentos das taxas de cancelamento e, a partir daí, pensar em estratégias para reduzi-las é uma boa prática.

Indica a sua disposição em cuidar da saúde financeira do negócio.

Quando você sabe quantos clientes estão deixando de comprar seus produtos ou contratar seus serviços (e o principal: por que estão fazendo isso) pode olhar melhor para dentro.

Ou seja, identificar oportunidades de melhoria e resolver problemas que sequer sabia que existiam até então.

É um trabalho de investigação, como comentei no início do texto.

E o churn é peça-chave para o sucesso dele.

Fórmula churn rate

ilustração de calculadora com resultado demonstrado o título churn rate

Espero que você já esteja mais confortável agora ao ouvir falar sobre o churn.

O próximo passo é se dedicar ao cálculo da métrica.

Não gosta de matemática? Sem problemas, pois você vai perceber que, ao aprender a fórmula churn rate, tudo fica muito simples.

Veja só como é básica:

  • Churn rate = número de clientes que abandonaram sua empresa durante um determinado período / número de clientes que você tinha no início dele x 100

Quer um exemplo prático? É pra já!

Você precisa:

  1. Definir o período de análise
  2. Encontrar o número de clientes fujões
  3. Conhecer o número de clientes que a empresa tinha lá no início do período de análise.

Vamos supor que eram 84 clientes e, um ano depois, são 77, ok?

Nesse caso, foram 7 abandonos.

Veja o cálculo e descubra a taxa:

  • Churn = 7 / 84 x 100
  • Churn = 8,33.

Neste exemplo, você perdeu 8,33% dos clientes em um ano.

O que é e como calcular Net MRR Churn

A exemplo de outros tipos de cálculo, no caso do churn, podemos adicionar “camadas” para torná-lo ainda mais preciso.

Nesse caso, é válido calcular regularmente o Net Monthly Recurring Revenue (MRR) Churn Rate.

Trata-se da diferença entre o percentual de receita perdida pela saída de clientes, a receita total e a receita que vem de novos clientes e de upsell.

Seu cálculo pode ser feito pela fórmula abaixo:

  • Net MRR Churn = (Receita perdida com cancelamentos – Receita de expansão) / Total de receita no período anterior * 100 = Percentual de Net MRR Churn.

É um bom churn? Ou um indicativo de que a falência vem aí?

Mais à frente, vou responder se existe um churn ideal.

O que é churn negativo?

Você viu que churn é a taxa de cancelamento de uma empresa, certo? Então, o churn negativo ocorre quando o negócio ganha mais clientes do que perde.

Ou seja, a rotatividade da clientela freia e, em vez de reduzir o número de novos compradores, a companhia consegue atrair mais clientes para seus produtos ou serviços.

Um sonho para todo negócio, claro.

O que é churn de clientes?

O churn de clientes é esse mesmo que você tem visto por aqui. Trata-se da taxa de desistência por parte dos compradores.

Então, a métrica calcula o percentual de perdas durante determinado período, comparando o total de clientes no começo e do fim do tempo analisado.

Por outro lado, o churn de receita mensura as perdas financeiras que a rotatividade de clientes gerou para o caixa da empresa.

É interessante comparar as duas métricas para avaliar, especialmente, a participação dos compradores para o negócio.

Se uma empresa tem churn de cliente de 5% mas o de receita foi de 30%, isso significa que cada pessoa que deixou de comprar da companhia afetou negativamente em 6% o faturamento do negócio.

Nesse caso, você pode ver que cada cliente tem participação significativa na receita da empresa.

Mas, se um negócio tem taxa de rotatividade de 5% e o faturamento foi afetado em apenas 7%, isso quer dizer que cada cliente tem menos impacto sobre o caixa desta organização, percebe?

Quais os tipos de churn?

Descobrir o churn é muito importante para seu negócio.

Mas, além de saber a proporção de pessoas que deixaram de comprar na sua empresa, você deve buscar as motivações para a desistência.

Por isso, conhecer os tipos de cancelamento é um importante passo nessa compreensão.

Vamos a eles!

1 – Churn Involuntário

Como dá para imaginar, o churn involuntário acontece quando o cliente deixa de efetivar a compra por razões que vão além da sua vontade.

Por exemplo, uma pessoa que faz assinatura de um plano de academia e o serviço não é renovado automaticamente pode entrar para a estatística de cancelamento involuntário.

Dessa forma, a rotatividade pode ter como causa a própria empresa que está fazendo a venda ou outros elementos, como operadoras de cartão.

Se esse for o caso, o cancelamento é um dos mais simples de resolver entre os outros tipos de churn.

Basta identificar o motivo e atuar para capturar o cliente de volta.

2 – Churn Voluntário

No churn voluntário, é o próprio cliente que decide cancelar a compra do produto ou serviço.

Esse é um dos mais comuns tipos de cancelamento e que exige um trabalho mais profundo para entender as causas.

Ele pode simplesmente não querer mais o item ou pode ter ido para a concorrência devido a ofertas melhores.

A insatisfação com o atendimento, inadequação do produto ou alta do preço são algumas das variadas causas da rotatividade voluntária.

Aí, não tem muito segredo: é tentar conversar diretamente com o cliente e entender a sua motivação.

Vale pegar o telefone e ligar, enviar mensagem, solicitar o preenchimento de pesquisa de satisfação e, até mesmo, uma visita ao ex-comprador.

Identificado o motivo, trace estratégias para reconquistar o cliente.

3 – Logo Churn

Logo churn é apenas mais um termo para definir o churn de cliente.

Ou seja, é a mesma métrica que aponta a taxa de perda de compradores do negócio em determinado tempo.

4 – Renue Churn

O renue churn, por sua vez, é a medida do impacto da redução de clientes sobre o faturamento da empresa.

Isto é, outra nomenclatura para a definição de taxa de cancelamento de receita – que você já viu por aqui.

5 – Churn negativo

Por fim, o churn negativo é a taxa que representa um crescimento do número de clientes de uma empresa durante certo período.

Também já falei sobre ele.

Quais os impactos do churn no seu negócio?

Seja qual for o ramo do seu negócio, ainda mais se ele vive de receitas recorrentes, é certo que você terá que lidar com a churn rate.

Ela está presente nos mais variados segmentos, como mostra o site Statista (em inglês).

No varejo, por exemplo, a média é de 24%, enquanto no setor financeiro é de 25%, e por aí vai.

Então a questão é: o que fazer para que a taxa de cancelamentos seja mínima?

Gosto de perguntas como essa, mas a resposta não é direta. 

Para dar conta de um desafio como a redução da churn rate, precisamos antes considerar as diversas causas que levam ao cancelamento e à perda de clientes.

Não menos importante, é necessário entender os seus impactos sobre a performance de um negócio, a fim de dimensionar corretamente seus danos.

A primeira coisa que gostaria de destacar é um fator que faz toda a diferença no churn porque afeta diretamente o relacionamento com o cliente.

Acompanhe.

Coleta de feedback

Embora a insatisfação nem sempre seja a causa para um cancelamento ou para deixar de comprar, em grande parte dos casos, ela está por trás de um churn elevado.

Para saber se um cliente está ou não satisfeito, preciso me comunicar com ele, de modo que ele possa expressar suas opiniões.

Em boa parte das empresas para as quais trabalhei, as que registravam altas taxas de churn tinham um problema comum: a falta de feedback dos clientes.

Isso pode acontecer por diversos motivos, mas em geral, a falta de feedbacks é causada pela falta de canais de diálogo que sejam acessíveis e que não tomem tempo demais.

Melhora de processos

Outra coisa que aprendi ao longo da minha carreira em marketing é que ninguém melhora sem críticas e correções.

Taxas de cancelamento dizem muito sobre isso porque apontam justamente para o que a empresa precisa melhorar.

É como um efeito cascata: a partir do churn, o negócio pode saber em que pontos está deixando a desejar.

Sabendo disso, seus gestores vão em busca de orientação, começando, como vimos, pela coleta de feedbacks.

Esses feedbacks, por sua vez, serão a base para melhorar os processos falhos e que estejam refletindo negativamente na ponta final: a entrega para o cliente.

Redução da taxa de rejeição

Dizem que quando temos uma boa notícia, contamos para dez pessoas, enquanto as más são repassadas para cem.

Esta pesquisa da BrightLocal (em inglês) é interessante porque dá números para diferenciar os impactos das boas e más experiências. 

Ela revela que 67% das pessoas considerariam registrar uma boa experiência, contra 40% dos que registrariam uma experiência ruim.

Outro estudo, da PwC, revela que 32% das pessoas deixam de fazer negócios depois de uma experiência ruim, mesmo que seja uma marca que gostem.

Por essa razão, sempre falo da experiência do cliente, já que esse é um elemento decisivo para a performance de um negócio, reduzindo a churn rate.

No ambiente online, isso tem a ver com a chamada experiência do usuário (UX), outro tema que sempre abordo nos meus artigos aqui no blog.

Receitas recorrentes

Ainda que o churn possa ser analisado em qualquer tipo de negócio, em certos segmentos ele se torna um indicador tão importante quanto o fluxo de caixa.

É o caso dos que se sustentam à base de mensalidades ou anuidades, como acontece com os de Software as a Service (SaaS), clubes e assinaturas em geral.

Para esses segmentos, o trabalho de redução do churn deve ser constante, tendo em vista os impactos que a perda de clientes gera no longo prazo.

Afinal, quando se trata de receitas recorrentes, o prejuízo é sempre multiplicado por 12, considerando que uma assinatura é paga por um ano.

Propaganda espontânea

Como vimos, uma churn rate elevada tem relação direta com a falta de canais para o cliente enviar feedbacks.

Falando como um cliente, confesso que, se a empresa não me dá voz, é certo que vou expressar minha insatisfação por outros meios.

O mesmo se aplica na hora de elogiar.

De um jeito ou de outro, é certo que vou dizer para alguém o que sinto sobre uma marca.

Essa é a essência da propaganda espontânea que, diferentemente do que se imagina, não começa no cliente, mas na empresa.

Afinal, quando a marca trabalha para ser bem vista e avaliada, temos então dois impactos positivos esperados: a redução do churn e o aumento da propaganda boca a boca.

Credibilidade

De acordo com o estudo da BrightLocal, 77% das pessoas buscam saber as opiniões de outros clientes antes de comprar.

Aqui, a matemática é muito simples.

Se a maioria das opiniões das pessoas forem boas, então a imagem da empresa será positiva.

Desta forma, ela ganha credibilidade, que, se trabalhada continuamente, pode se tornar inabalável.

Nem precisamos ir muito fundo na análise para concluir que uma empresa na qual as pessoas confiam provavelmente registrará churn rate mínima.

Fluxo de caixa

Lembre-se que o churn representa um problema de longo prazo, ainda mais em negócios que trabalham no modelo da recorrência.

Afinal, um aluno que cancela um curso que pagaria em 12 parcelas representa menos recursos ao longo de um ano.

Imagine, então, se nesse curso 10 alunos cancelam seus planos todos os meses?

A perda de receitas provocada por uma taxa de churn elevada só pode levar ao desequilíbrio financeiro, refletindo-se em um fluxo de caixa instável.

Como o fluxo de caixa é a base da gestão financeira em um negócio, é fundamental manter o controle sobre esse indicador, junto com o acompanhamento do churn.

Fidelização de clientes

A esta altura, você deve ter observado que os impactos do churn estão interligados.

Se uma empresa mantém canais abertos para o cliente dar seus feedbacks, ela tende a melhorar os serviços prestados e a qualidade dos seus produtos.

A partir disso, as pessoas começam a sentir que são realmente ouvidas, voltando a fazer negócios e indicando a marca para amigos e parentes.

Uma churn rate baixa, portanto, sinaliza que a empresa está sendo bem sucedida em preservar sua carteira de clientes.

Ela tende assim a fidelizar clientes com muito mais efetividade, o que significa menos gastos com prospecção, uma etapa do processo de vendas que é sempre cara.

Market share

Você já parou para pensar que seu negócio atua em um mercado com um número limitado de clientes?

Quantas pessoas, por exemplo, se matriculam todo mês nos cursos de inglês em um bairro da Zona Sul do Rio?

Por isso, o termo market share, ou seja, a repartição de um mercado, é usado para definir a proporção do mercado que uma empresa detém.

As que têm market share maior necessariamente tiram clientes das suas concorrentes.

A taxa de cancelamento tem a ver com isso, porque é uma métrica que aponta para a fatia do mercado que uma empresa abocanha.

Como calcular o churn em 4 passos

mãos de equipe executiva discutindo sobre graficos e cálculos

Você já viu de forma resumida no tópico anterior como é a fórmula de churn rate, certo?

Então, vou detalhar agora como encontrar cada um dos elementos e o que levar em consideração ao realizar o cálculo.

São apenas quatro passos.

Confira!

Passo 1: Defina um período de análise

A taxa de churn pode ser calculada no período de tempo que você definir, seja ele semanal, mensal ou anual.

Olhe para a realidade do próprio negócio para definir a periodicidade.

Passo 2: Some o número de clientes que cancelou o seu produto ou serviço durante esse período

Observe a sua base de clientes e identifique quantos deles deixaram de adquirir seus produtos ou serviços dentro do tempo estipulado.

Se você tiver um controle rígido nesse aspecto, não será difícil descobrir.

Passo 3: Divida o número de clientes que cancelaram pelo número de clientes ativos no início do período

Agora, divida pela quantidade de clientes ativos que sua empresa tinha no início desse período para conhecer seu churn rate.

Passo 4: Multiplique esse resultado por 100 para saber a porcentagem de churn

Como você vai perceber, o resultado do cálculo que acaba de fazer será um número decimal. Então, para transformá-lo em porcentagem é só multiplicar ele por 100.

Recomendo que sempre transforme em porcentagem para ficar mais fácil de comparar com outros períodos e entender o aumento e diminuição do churn.

Quer saber quanto essa redução de clientes impactou em seu orçamento?

Basta usar a mesma fórmula substituindo o número de clientes pelo valor pago por eles:

  • Churn de receita = soma do valor pago pelos clientes que deixaram de comprar de você.

Qual a diferença entre churn e churn de receita (MRR churn)?

mão masculina de profissional executivo assinalando sigla MRR de tipo de Churn Rate

Lá vem mais estrangeirismos.

Mas não se assuste, pois é bem simples de entender.

Os dois tipos de churn se referem à taxa de cancelamentos, mas com uma diferença pontual – e significativa.

O churn, como agora você já sabe, se refere ao número de clientes que deixaram de fazer negócio com sua empresa.

Já o churn de receita indica o tamanho do tombo. Ou seja, quanto de receita você perdeu com esses cancelamentos.

É sempre importante traduzir as perdas em números financeiros para mensurar o real impacto delas.

Especialmente em modelos de negócios que contam com um número limitado de clientes, a perda de um deles pode representar somas expressivas no orçamento.

Não dá para simplesmente ignorar e brigar com a realidade.

Existem uma taxa ideal de churn?

dupla executiva analisando resultados em tablets e laptops

Acredito que, assim como todo empreendedor, seu maior sonho é zerar o índice de cancelamento. Afinal, nenhuma empresa quer que os clientes deixem de comprar delas ou contratar seus serviços.

Acertei?

Então, é legal saber que a taxa ideal de churn é a mais baixa possível.

Para manter a saúde financeira do seu negócio, tenha em mente que ela deve ser sempre menor que o número de novos clientes.

Em outras palavras: ter mais clientes entrando e se mantendo com você do que saindo.

Tenho certeza de que você gostaria de saber qual o churn ideal, mas não há uma resposta mágica para a sua inquietação, um número definitivo.

No exemplo anterior que apresentei, a taxa era de 8,33%.

Lincoln Murphy, que é uma das maiores referências em Customer Success, diria que você deve ligar o sinal de alerta depois do número que encontrou.

Para ele, a churn rate ideal fica entre 5% e 7% ao ano.

Mas ele próprio ressalta que essa não é uma ciência exata, até porque negócios de perfis diferentes não tem como encontrar o mesmo percentual.

O segredo, além de fazer o cálculo e acompanhar os dados com relativa frequência, é associar o churn a outras métricas.

O NPS (Net Promoter Score) é uma boa pedida, pois indica a satisfação do cliente com a sua marca ou empresa.

Para saber mais sobre o NPS, leia este artigo que preparei sobre o tema.

Tipos de negócio onde se aplica a análise churn

“Poxa Neil, o meu negócio está no varejo. Posso usar o churn para avaliar minha performance mesmo assim?”

Minha resposta é um enfático sim.

O churn pode ser usado por qualquer tipo de empresa, do mais simples estabelecimento varejista à mais sofisticada empresa do ramo B2B.

Porém, como já destaquei, ele é uma métrica quase obrigatória para modelos de negócio que operam com receitas recorrentes.

Vamos conhecer os principais deles na sequência. 

SaaS

Digamos que você usa o Ubersuggest para fazer o seu SEO e otimizações em seu site.

Seu negócio cresce e, com isso, vem a necessidade de recorrer a uma plano pago para obter mais ferramentas de análise, a fim de entender as causas das suas taxas de churn.

Assim são os serviços prestados online por meio de Software as a Service, como é o caso de soluções como o Ubersuggest e outras do gênero.

Clubes de assinatura 

O modelo de clube de assinatura é um tremendo sucesso nos Estados Unidos.

No Brasil, como revela uma pesquisa da Vindi, ele está em crescimento, com um salto de 10% no volume de negócios registrado entre 2019 e 2020.

Assim como os SaaS, empresas que trabalham com assinaturas têm no churn uma métrica essencial para medir suas performances.

Cursos e escolas

Da mesma forma, cursos e escolas sustentam seus modelos de negócio a partir das mensalidades pagas pelos alunos ou pelos seus pais.

Desta forma, seus gestores precisam monitorar o churn constantemente, de maneira que possam controlar melhor as entradas e saídas de receitas.

10 dicas para você reduzir o churn rate da sua empresa

dupla a frente de laptop discutindo resultados e gráficos

Como evitar que os clientes abandonem seu negócio?

Bem, esta é uma busca constante de todo gestor. E também não existe resposta pronta, lamento dizer.

Certamente, se a retenção de clientes fosse como reunir os amigos em nossas casas, nunca gostaríamos de vê-los saindo pela porta.

Mas que dá vontade de ficar na porta impedindo que eles saiam dá, não é mesmo?

No mundo real, dos negócios, não é assim que a coisa funciona.

Para reter e fidelizar clientes, o primeiro passo é mostrar que seus produtos ou serviços são indispensáveis para eles.

O segundo? Gerar valor até não querer mais.

Isto é, inserir seu produto no dia a dia do cliente, ajudando ele a resolver seus problemas e atendendo às suas necessidades.

A melhor estratégia de redução de churn é aquela que consegue fazer com que o cliente precise de você, não consiga ficar sem seus produtos ou serviços.

Quer ideias de estratégias para diminuir o número de clientes que cancelam a relação com a sua empresa?

Tenho 10 dicas para embasar a missão resgate de churn para que chegue cada vez mais perto da sua taxa de churn ideal.

Vamos lá!

1. Invista na primeira impressão

A primeira impressão é a que fica, já diz uma expressão popular brasileira.

Parece clichê, mas faz todo sentido no mundo dos negócios.

Quanto mais encantado com a primeira experiência ao usar seu produto ou serviço o cliente ficar, maiores são as chances de ele continuar comprando de você.

Uma primeira impressão positiva cria expectativa de outras ainda melhores.

2. Alinhe as suas expectativas com as dos clientes

mulher segurando smartphone e sorrindo junto de ilustrações de feedback positivo

Como falei na dica anterior, é importante que o cliente crie expectativas altas sobre o seu negócio.

Mas se elas não foram atendidas, as chances de o churn crescer são altíssimas.

Se já navegou por sites de avaliações de consumidores, como o Reclame Aqui e TripAdvisor, sabe do que estou falando.

Eles mostram bem o quanto expectativas não atendidas e a insatisfação figuram entre as principais queixas dos clientes, seja em qual for o segmento.

E, obviamente, quanto mais eles reclamarem, mais tendem a deixar de comprar produtos ou serviços nas empresas que não estão agradando.

Por isso, procure ser sempre honesto tanto sobre o que quer entregar quanto ao se relacionar com seu cliente.

Assim, as expectativas são alinhadas.

3. Entregue a melhor experiência

garota sorridente segurando balão demonstrando satisfação em frente a laptop no chão

Acredito que, assim como eu, você também já passou por uma péssima experiência ao comprar um produto ou contratar um serviço.

Acontece com todo consumidor, afinal.

E posso imaginar que, se a empresa não ofereceu uma solução adequada para seu problema, você deixou de ser cliente – e aumentou a taxa de churn dela.

Tire lições do que aconteceu para a realidade do seu negócio.

Considerando o perfil exigente e imediatista do consumidor na era digital, mais do que nunca, é preciso investir em um atendimento e suporte de qualidade.

Então, que tal se colocar no lugar dos seus clientes para identificar em quais pontos pode qualificar a sua operação para entregar a melhor experiência?

Fazendo isso, sua taxa de churn tende a cair – e de forma rápida, inclusive.

4. Aprenda com os erros

mão masculina escrevendo com lápis em caderno junto de folhas amassadas

Para não repetir os mesmos erros e afastar ainda mais seu cliente, nada melhor do que mapear as reclamações que se mostram recorrentes.

Assim, você tem informações valiosas em mãos para criar um plano de contingência e se preparar para lidar com diferentes situações.

Para cada motivo que gera uma queixa, liste pelo menos uma possível solução.

Se tiver uma equipe de vendas, conte com ela para incrementar essa lista e até mesmo auxiliar futuros colaboradores a saberem como lidar com imprevistos.

Faça um brainstorming, troque ideias e construa soluções conjuntas.

5. Entenda por que seus clientes cancelam

mulher com expressão corporal demonstrando insatisfação

Com a correria do mundo dos negócios, é comum que muitas empresas ainda ignorem o que os clientes têm a dizer.

Seja por descuido ou falta de preparo, não sabem o que estão perdendo com isso.

Afinal, ouvir o que o seu cliente tem a dizer é a forma mais poderosa de obter insights para transformar seu negócio.

É uma maneira de prever, inclusive, se ele tem risco de churn ou se aparenta estar satisfeito com seus produtos.

Então, saber como vai a taxa de churn da sua empresa é ótimo, mas construir uma relação de valor com o cliente é ainda melhor.

6. Melhore sua operação com base no feedback recebido e nas lições aprendidas

Já falei na dica 4, mas ressalto mais uma vez para ter certeza de que gravou bem isso: os clientes querem ser ouvidos.

Problemas não são gastos, mas investimentos.

Ao mostrar que sua empresa leva em consideração o feedback deles e que aprende com seus erros, tende a melhorar a percepção do público sobre o seu negócio.

Um trabalho gradativo que, de pouco em pouco, pode até elevar sua margem de lucro futuramente.

7. Identifique quais são os clientes com maior chance de ir embora

Você não precisa de uma bola de cristal para saber quais clientes não estão mais tão empolgados com seus produtos ou serviços.

Basta monitorar as interações deles com a sua marca, feedbacks transmitidos e indicadores de satisfação.

Percebeu que um cliente está dando sinais de que não está mais tão empolgado ou feliz com a sua empresa?

Então, é hora de entrar em ação para reconquistá-lo.

Se conseguir reverter a situação, ponto para você!

Se não, valeu a tentativa.

Seja qual for o resultado da sua experiência, deixe tudo registrado para aprender cada lição.

8. Tenha um bom time de Customer Success

mão masculina de profissional executivo assinalando bonequinho representando crescimento

Concorda que descobrir por que os clientes estão indo embora sem pensar em como resolver esses problemas é o mesmo que nada?

Então, a dica é estruturar uma equipe de Customer Success – o chamado Sucesso do Cliente.

Mas por que digo isso?

Porque esse time vai ajudar você a garantir que os clientes tenham uma experiência melhor com seus produtos e serviços, tirando o melhor proveito deles.

Quando isso muda – e o consumidor já não vê mais graça nas suas soluções -, o que ele faz?

Sim, esse cliente deixa de consumir ou simplesmente cancela o contrato.

É tudo o que você quer evitar.

Então, é papel do Customer Success, literalmente, proporcionar o sucesso do cliente.

Fazer com que ele aproveite ao máximo tudo o que as soluções que ele comprou da sua empresa oferecem a ele.

9. Invista em automação

automação no churn rate

Com a automação de processos, você deixa as tarefas repetitivas para robôs e foca a equipe de vendas na satisfação do cliente.

É o que mais importa para o sucesso de qualquer negócio, certo?

Cliente satisfeito compra mais e fica mais tempo com você.

Use a tecnologia disponível a seu favor.

10. Analise os dados

análise de dados de churn rate em tela de computador de mesa

A última dica e não menos importante veio para lembrar que nenhuma das anteriores fará tanto sentido sem uma eficiente análise de dados.

Olhe para todos eles com a devida atenção e se aprofunde para fazer cruzamentos e identificar padrões.

Registre tudo o que for aprendendo, para trazer mais eficiência para o seu processo de vendas.

Entender onde está falhando vai ajudar você a evitar os mesmos erros no futuro e, assim, a diminuir o churn como tanto deseja.

Perguntas frequentes sobre churn

Ainda está com dúvidas sobre churn?

Fique tranquilo, pois trago agora as principais perguntas e respostas a respeito da taxa de cancelamento dos clientes.

O que é índice de churn?

O índice de churn nada mais é do que outro nome para a própria taxa de rotatividade.

Ou seja, é a medida dos cancelamentos confrontada com o total de clientes ativos durante certo período.

Como calcular Net MRR Churn?

Calcular o Net MRR Churn é bem simples. Basta seguir este passo a passo:

  1. Determinar o período a ser analisado (por exemplo, de janeiro a março)
  2. Descobrir o número de clientes ativos no começo do período analisado (nesse caso, em janeiro)
  3. Descobrir o número de clientes ativos no fim do período analisado (aqui, em março)
  4. Calcular a diferença entre os ativos no fim e no início do tempo analisado (ou seja, número de março (-) número de janeiro)
  5. Então, você deve pegar esse número da diferença e dividir pelo número de ativos no início do período analisado (no exemplo, a diferença entre março e janeiro dividida pelo número de clientes ativos em janeiro)
  6. Em seguida, basta multiplicar por 100 o valor encontrado e, assim, você terá descoberto a taxa de net churn

Utilizando o exemplo, se em janeiro a empresa tinha 50 clientes e, em março, 47, o cálculo fica dessa forma:

  • Net churn = (50-47) / 50 = 6%.

Como evitar churn?

Em primeiro lugar, aceite que sua empresa sempre terá algum percentual de cancelamento.

Como você viu, existe até o churn involuntário, que é quando o próprio cliente não percebe a desistência ou não consegue reativar sua compra.

Mesmo que exista uma taxa baixa e aceitável para o seu negócio, você precisa ficar atento para evitar que o números tomem uma dimensão indesejada.

Por isso, é muito importante verificar com certa frequência o que os clientes têm achado dos produtos/serviços, estrutura da empresa, conveniências e atendimento.

Então, elabore um cronograma para coletar feedbacks da clientela.

Por outro lado, apenas saber o que pode estar errado não é o suficiente.

Você deve tomar medidas que solucionem as reclamações dos clientes na raiz dos problemas.

Assim, detectar causas de insatisfação dos clientes e trabalhar para resolvê-las é a melhor forma para evitar números altos de cancelamento em sua empresa.

Como reduzir o churn?

Se os índices de rotatividade do cliente já estão altos, você precisa acender a luz vermelha de emergência e tomar medidas mais assertivas para o seu negócio.

Então, é preciso intensificar o trabalho para descobrir as causas. Se necessário, monte uma equipe dedicada para essa operação.

Depois que vocês encontrarem a motivação para os cancelamentos, elaborem estratégias para solucionar os problemas que desestimulam ou, mesmo, impedem novas vendas.

Assim, cada caso terá uma resposta para a redução do churn, mas algumas dicas gerais podem ajudar a sua empresa a reter os clientes por mais tempo.

Acompanhe:

  • Capriche no atendimento
  • Entregue o que foi prometido
  • Treine sua equipe para ter o foco na satisfação do cliente
  • Automatize alguns processos operacionais e garanta maior eficiência para operações básicas
  • Avalie e reavalie constantemente as informações coletadas sobre a clientela e seu comportamento (leia este artigo sobre o NPS)
  • Esteja sempre pronto a ouvir os clientes – eles podem ter sugestões ótimas!

Conclusão

Neste artigo, falei sobre o churn, uma métrica de nome estranho, mas muito eficiente para ter controle sobre seus clientes e as receitas que eles geram.

Você precisa evitar que os consumidores decidam abandoná-lo, pular do barco e nadar até o concorrente.

E só vai ter sucesso nessa jornada se monitorar as preferências dele, o que o deixa satisfeito na relação com a sua empresa e o que o aborrece.

Ficar de olho no churn rate do negócio é uma estratégia valiosa para descobrir problemas que possam vir a prejudicar outros clientes.

É claro que existem vários fatores que influenciam a permanência ou não deles em sua base.

Mas ao olhar para a taxa de churn, você pode investigar por que desistiram.

Com isso, pode se antecipar a problemas, ajustar seus processos e, assim, mostrar na prática que tem foco no consumidor e que a satisfação dele vem em primeiro lugar.

Pronto para medir o churn do seu negócio e otimizar cada vez mais a sua operação? Qual resultado encontrou no seu negócio?

Divida a sua experiência com a gente aqui nos comentários!

Pipeline de Liderança: O Que é, Como Usar e Os 6 Benefícios

profissionais representando pipeline de liderança

O pipeline de liderança é um caminho infalível para desenvolver líderes de alta performance, desde o primeiro cargo de gestão até o patamar de CEO.

Se você achava que os líderes já nasciam prontos, saiba que – felizmente – a arte de liderar pode ser aprendida.

Com esse modelo, você poderá formar gestores prontos para direcionar sua empresa ao sucesso.

Mas, para isso, eles terão que passar por várias transições e provar que têm as competências necessárias para ocupar altos cargos.

Quer saber como guiá-los por essa jornada?

Siga a leitura e descubra quais as etapas do pipeline de liderança e como criar a linha de sucessão da sua empresa.

O que é pipeline de liderança?

rede de profissionais de pipeline de liderança

Pipeline de liderança é um modelo de desenvolvimento de líderes que traça um caminho com seis principais transições, desde a liderança de si mesmo até a gestão de grandes empresas. O processo foi criado pelo consultor de negócios Ram Charan, para ajudar empresas a desenvolver seus líderes de forma personalizada.

Em parceria com os consultores Stephen Drotter e James Noal, Charan lançou o livro The Leadership Pipeline: How to Build the Leadership Powered Company (John Wiley & Sons, 2010), publicado originalmente em 2000.

Até hoje, a obra é utilizada com um guia para identificar e formar líderes nas empresas, de acordo com o perfil e habilidades de cada profissional.

No caso, “pipeline” é um termo inglês que significa canalização: uma metáfora para se referir aos diferentes canais e ramificações da liderança.

Na introdução, já nos deparamos com a frase: “Esta é uma era em que a demanda por liderança excede – e muito – a oferta”.

De fato, há uma escassez de líderes preparados para lidar com o cenário de rápidas mudanças da era digital.

De acordo com o relatório State of Leadership Development 2015, do Brandon Hall Group, 71% das empresas confessam que seus líderes não estão prontos para tomar a frente da organização no futuro.

Além disso, apenas 25% possuem sucessores prontos para assumir os cargos mais altos, enquanto meros 19% acreditam que seus programas de desenvolvimento de lideranças são efetivos.

Esse panorama é preocupante para as organizações, que precisam mais do que nunca de ferramentas como o pipeline de liderança para avançar na formação de seus heads.

Surgimento da pipeline de liderança

Como destaquei logo no início, a teoria do pipeline de liderança foi criada por Ram Charan, no livro The Leadership Pipeline: How to Build the Leadership Powered Company.

Ela parte da experiência profissional de Ram e dos co-autores Stephen Drotter e James Noel, todos com sólida carreira em cargos de liderança em grandes empresas. 

James Noel, por exemplo, foi vice-presidente de Desenvolvimento Executivo do Citibank, enquanto Stephen Drotter tem passagens por cargos diretivos em empresas como Goodyear, BHP e Chase Manhattan, entre outras.

Para que serve a pipeline de liderança

As estatísticas não mentem e, nesse sentido, os criadores do pipeline de liderança deram uma grande contribuição para o meio corporativo numa questão crítica: o processo sucessório.

Isso vale não apenas para o cargo de CEO da empresa, mas para todas as funções diretivas e de supervisão.

Afinal, quem nunca ouviu falar do diretor ou supervisor que foi contratado porque é amigo do dono da empresa ou parente de um membro do alto escalão?

Pode dar certo, é claro, mas é um risco colocar em funções estratégicas pessoas que, em certos casos, mal conhecem a empresa, sua cultura e processos.

Nesse aspecto, o pipeline de liderança é a melhor receita para minimizar riscos e promover a meritocracia.

Conheça a partir de agora outras utilidades da sua aplicação.

Qualificação de gestores

Líderes não se improvisam.

Até que um profissional se torne apto para estar à frente de empresas ou de pessoas, é necessário cumprir um trajeto, no qual ele desenvolverá uma série de hard skills.

Desenvolver um pipeline de liderança na empresa é uma maneira de assegurar que esse percurso seja seguido à risca, de modo que no final de cada etapa o gestor esteja plenamente qualificado.

Habilidades para gerir tarefas

A falta de critérios para nomear pessoas em cargos de liderança nasce do desconhecimento sobre as competências, habilidades e aptidões para certos cargos.

Nas empresas cujos diretores e CEOs são formados pelo PL, esse gap não existe, já que, até chegar aos cargos mais altos, eles percorreram todos os escalões da empresa.

Com essa valiosa experiência, eles ganham um know how de valor inestimável para saber que tipo de habilidades são necessárias para cada função dentro da organização.

Isso sem contar suas próprias competências, que em um pipeline são aprimoradas no mais elevado padrão, tanto estratégico quanto operacional.

Gestão do tempo

A gente vê nos clubes de futebol brasileiros as dificuldades que certos gestores têm para encontrar um treinador que traga bons resultados em um trabalho de longo prazo.

Como no esporte a pressão por vitórias é sempre muito grande, a maioria acaba indo embora antes do fim do contrato, levando o clube a gastar mais tempo e dinheiro em busca de um novo profissional.

Por analogia, a mesma situação se aplica às empresas, que perdem muito tempo em processos seletivos sem nenhuma garantia de encontrar a pessoa certa.

Além disso, tem a questão da gestão do tempo no dia a dia.

Afinal, todo líder precisa extrair o máximo rendimento em uma jornada de trabalho, delegando tarefas e orientando em sua execução.

Com o pipeline de liderança, os desafios relacionados ao uso do tempo podem ser superados com menos esforço, já que solidifica os critérios para delegação de tarefas e responsabilidades.

Valores para guiar uma equipe

Como vimos, no último estágio do pipeline de liderança, o líder deve estar pronto para se tornar CEO de uma empresa.

Nesse ponto, sua carreira está mais que consolidada e pesa mais para que ele assuma o cargo máximo seus valores e visão do futuro.

Um líder formado de acordo com o pipeline dificilmente não terá os atributos necessários para estar à frente de uma corporação, por maior que ela seja.

Isso porque sua própria carreira serve como testemunho das aptidões morais e éticas necessárias.

Refinamento dos processos seletivos 

Nas empresas que não contam com um pipeline de liderança, as nomeações em geral se baseiam nas experiências passadas e relações pessoais.

Já nas que são orientadas por esta teoria, os critérios de escolha são mais objetivos, a partir de requisitos definidos conforme as necessidades de cada cargo.

Esse refinamento começa com os processos seletivos dos cargos mais baixos, passando pelos de supervisão até chegar à direção.

Ferramenta de diagnóstico

Outra utilidade do PL é que ele serve como um parâmetro, ajudando a identificar o que dá certo e o que não dá certo em um cargo de liderança.

Esse é mais um “drama” pelo qual passam as empresas que contratam um profissional, mas não sabem se o mantêm ou rescindem seu contrato quando os resultados não são bons.

Por meio do conhecimento consolidado pelas práticas de um pipeline, é possível saber exatamente o que funciona e, com isso, tomar as decisões e medidas necessárias.

Assim, a empresa ganha a capacidade de responder em tempo hábil aos desafios, mesmo em contextos de crise ou se tiver que contratar um novo líder.

Preparar sem pular etapas

Experiência não é algo que possa ser adquirido só em cursos ou na base do “feeling” pessoal.

Negócios que são geridos por profissionais sem a rodagem e o preparo adequado pagam caro por isso, arriscando-se inclusive a fechar as portas por conta de líderes inadequados.

Ao adotar o pipeline, elas asseguram que cada um dos seus setores e divisões terá à frente uma pessoa que já conhece os processos indispensáveis para exercer a função.

Garante também uma transição segura, promovendo aos cargos mais altos somente aqueles que se enquadrem em requisitos previamente estabelecidos.

As 6 etapas do pipeline de liderança

equipe empresarial

A teoria do pipeline de liderança parte da premissa de que o potencial não é inato, ou seja, todo profissional pode evoluir para se tornar um líder de sucesso.

Essa ideia é importante para derrubar o mito de que a liderança é um dom, abrindo caminho para o desenvolvimento de vários estilos de gestão.

Porém, para chegar à posição de líder, os profissionais precisam superar muitos desafios e passar por várias etapas de transição, que exigem diferentes graus de conhecimento e habilidade.

No pipeline de liderança, essas passagens são sistematizadas em seis principais estágios.

Conheça cada um deles a seguir.

Transição 1: de gerenciar a si mesmo para gerenciar os outros

A primeira transição do pipeline de liderança marca a passagem do colaborador individual para seu primeiro cargo de gestão.

Geralmente, os profissionais que começam a se destacar na equipe passam a receber novas responsabilidades, até que sejam considerados elegíveis para uma promoção.

Quanto mais resultados um colaborador produz, maiores as chances de ser escolhido para adentrar o pipeline de liderança.

Nesse primeiro estágio, é comum que haja resistência da parte dos profissionais mais capacitados.

Isso porque a liderança exige a delegação de tarefas, e não é fácil transmitir aos outros as tarefas que você domina e gostaria de executar por conta própria.

Logo, a transição inicial marca a mudança da execução para a gestão, criando as condições necessárias para desenvolver um grande líder.

Para cumprir essa etapa, o profissional precisa ser capaz de planejar, delegar funções, preencher vagas, motivar e avaliar o desempenho dos outros.

Em termos de valores, ele deve adotar uma nova visão de seu trabalho, assumindo a responsabilidade de guiar a equipe.

Transição 2: de gerenciar os outros para gerenciar gerentes

Na segunda passagem, o objetivo do líder é aprender a gerenciar outros líderes.

A partir desse momento, o profissional deixa de fazer qualquer contribuição individual à empresa e passa a exercer exclusivamente o papel de gestão.

Para isso, ele precisa se desprender de qualquer função de seu antigo cargo e área de origem, dando lugar às atribuições e competências da liderança.

Seu papel será desenvolver os novos líderes da empresa que estão na primeira fase do pipeline, selecionando os melhores candidatos e oferecendo todo o apoio na transição.

As habilidades de coaching são muito bem-vindas nesse estágio, que é focado no treinamento e capacitação dos próximos líderes.

Também é exigida do gestor de segunda linha a capacidade de identificar os profissionais que estão realmente dispostos a seguir o caminho da liderança.

Afinal, muitos colaboradores ficam entusiasmados com a ideia de liderar, mas, na realidade, contribuem mais com o negócio em suas funções individuais.

Transição 3: de gerenciar gerentes para gerenciar uma função

A terceira transição exige um alto nível de maturidade, pois é o estágio de desenvolvimento do líder funcional.

Nesse ponto, o profissional deixa de gerenciar pessoas e passa a ser responsável por uma função dentro da empresa, muitas vezes respondendo por uma área inteira do negócio.

É o caso dos gerentes de marketing, finanças, vendas, RH, TI e outros departamentos da organização.

Para ocupar essa posição, é preciso ter conhecimento profundo sobre a área em questão e dominar o pensamento estratégico, além de tomar decisões baseadas nos objetivos gerais do negócio.

O gestor desse nível terá que participar das reuniões com os líderes de outras áreas para alinhar as estratégias e integrar o trabalho das equipes.

Por isso, é importante que ele desenvolva competências avançadas de comunicação e saiba fazer previsões para agir em curto, médio e longo prazo.

Transição 4: de gerente operacional a gerente de negócios

A quarta transição é considerada a mais desafiadora – e gratificante – na carreira do líder.

Nesse momento, o profissional recebe autonomia para gerenciar negócios, ou seja, se torna responsável por integrar áreas e coordenar seus gestores.

Normalmente, é uma fase de grandes mudanças e novidades para o líder, principalmente se ele passou boa parte de sua trajetória à frente de uma área específica.

De repente, ele precisará aprender sobre diferentes funções e adquirir habilidades para trabalhar com um cenário muito mais amplo, envolvendo vários departamentos e equipes.

Ao invés de cuidar somente dos KPIs da área, o líder passa a monitorar as métricas mais abrangentes e cruciais para o negócio, como a participação de mercado, lucros do período e rentabilidade.

Ou seja: os resultados financeiros passam a figurar entre suas prioridades.

Também é o momento de se concentrar mais no pensamento analítico do que nas execuções, liberando espaço na agenda para pesquisar, refletir e planejar o futuro da empresa.

Outro ponto importante é aprender a escutar os gerentes operacionais e ouvir seus conselhos, além de mediar seus interesses em sintonia com os objetivos e metas do negócio.

Transição 5: de gerente de negócios a gerente de grupo

À primeira vista, a quinta transição não parece tão complicada.

Afinal, se um líder é capaz de gerenciar uma empresa com sucesso, ele será capaz de gerenciar duas ou mais, certo?

Não necessariamente, pois garantir o sucesso do negócio que está sob sua direção não é o mesmo que trabalhar pelo sucesso de outros negócios.

Por isso, a maior dificuldade desse estágio é gerenciar várias empresas ao mesmo tempo e atender às necessidades de seus gestores de negócios, sem usurpar a autoridade deles ou falhar na coordenação do grupo.

Para gerir um grupo, são necessárias várias competências adicionais, que envolvem habilidades avançadas de negócios.

Por exemplo, o líder precisa dominar a análise de dados para tomar decisões inteligentes, reduzindo os riscos ao máximo e eliminando as escolhas baseadas somente em experiência ou observação.

Nesse nível, o profissionalismo da liderança deve ser impecável, e a lucratividade é o principal objetivo.

Outra capacidade indispensável é a de integrar os gerentes de negócios, priorizando os interesses do grupo como um todo.

Por fim, a habilidade de lidar com estratégias de portfólio complementa o perfil do gerente de grupo, que precisa dominar uma dimensão muito mais ampla de mercado, indústria e governo.

Lembrando que, nas empresas menores, o próprio CEO costuma ser encarregado da gestão do grupo.

Transição 6: de gerente de grupo a administrador de empresa

Finalmente, a última transição leva ao mais alto posto da administração de empresas: o CEO.

Para honrar essa posição, é muito importante que o líder tenha passado por todas as transições e adquirido as competências necessárias para estar no topo da hierarquia corporativa.

A passagem em si não está tão ligada às habilidades, que a essa altura já são indubitáveis, mas sim aos valores do profissional.

Como líder de uma empresa, ele deve mudar seu mindset para uma visão estratégica de longo prazo, tendo a inovação como horizonte.

Além disso, a perspectiva do CEO deve ser global, o que exige uma atualização constante e conhecimentos aprofundados sobre o cenário econômico, político, tecnológico, social e ambiental.

Ao invés de enxergar pessoas, áreas e empresas de um grupo, o líder passa a ver a organização como um todo, de uma perspectiva única.

Ao mesmo tempo, ele personifica a marca, tornando-se o representante oficial da empresa em qualquer ocasião.

Logo, a transição exige uma mudança no estilo de vida, forma de se apresentar e se comunicar.

Como usar o pipeline de liderança na empresa?

ilustração de líderes e processos

O autor do pipeline de liderança deixa claro que o modelo não precisa ser seguido à risca pelas organizações.

Na verdade, a ideia é adaptá-lo à realidade da empresa, mantendo os princípios básicos das passagens.

Um dos fatores mais flexíveis é o tamanho, pois o porte da empresa pode exigir menos (ou até mais) transições para a liderança.

O importante é usar o modelo para desenvolver planos de carreira e planejar sucessões com antecedência, dando o tempo necessário para que os líderes evoluam até o ponto de maturidade desejado.

Além disso, a empresa deve incluir no programa as competências, valores e habilidades necessários a cada transição, utilizando alguma forma de avaliação para comprovar o estágio do líder.

6 Vantagens do uso do pipeline de liderança na sua empresa

uso do pipeline de liderança nas empresas

A popularidade do pipeline de liderança se deve às vantagens que esse modelo traz para as empresas.

Confira os principais benefícios em adotá-lo.

1. Planejamento de sucessões facilitado

Como vimos, a escassez de líderes é um problema sério para as empresas, e muitas sequer possuem profissionais na linha de sucessão para os cargos mais importantes.

Por isso, o pipeline de liderança é fundamental para facilitar o plano de desenvolvimento, seleção e sucessão de líderes.

Dessa forma, a empresa pode contar com gestores capacitados para garantir seu futuro.

2. Clareza de atribuições

Com o pipeline de liderança, ficam claras as atribuições e responsabilidades de cada nível gerencial, sem margem para inconsistências.

Assim, é mais fácil assegurar que somente profissionais plenamente capacitados ocupem os cargos de liderança.

3. Identificação de talentos

Muitas vezes, é um desafio para as empresas reconhecer quem são os talentos com potencial para liderança.

Ao implementar o pipeline de liderança, a organização abre oportunidades para os profissionais que querem seguir carreira na gestão e pode identificar mais facilmente seus futuros líderes.

Afinal, uma das grandes vantagens do método é desmistificar a ideia dos líderes natos, mostrando que todos podem evoluir até os cargos mais altos da gestão.

4. Suporte ao T&D

O pipeline de liderança também oferece um suporte crucial à área de treinamento e desenvolvimento (T&D).

Ao estabelecer as competências-chave para cada nível de liderança, o modelo permite que o RH desenvolva treinamentos sob medida, para dar todo o apoio necessário à formação dos líderes.

Logo, faz toda a diferença embasar o treinamento no pipeline de liderança.

5. Melhora na avaliação de desempenho

avaliação de desempenho de empresas

Ao se basearem no pipeline de liderança, os líderes conseguem avaliar seu desempenho e identificar gaps de competência com mais precisão.

Dessa forma, fica claro quais são os pontos que devem ser melhorados e qual transição exige mais atenção e dedicação do gestor.

6. Agilidade na formação de líderes

Por fim, uma das principais vantagens do pipeline de liderança é a agilidade no processo de desenvolvimento e formação dos líderes.

Com as transições bem definidas, o profissional tem um caminho específico para seguir e pode passar rapidamente de um nível ao outro, de acordo com sua motivação e desempenho.

Além disso, o líder sabe exatamente quais são os critérios para evoluir na carreira, o que evita a perda de tempo com habilidades desnecessárias ou falta de competências do pipeline de liderança.

Cursos de pipeline de liderança

Lembre-se: liderança é um dom, mas quem não tem este atributo de forma tão natural, não precisa se preocupar, já que ela pode também ser desenvolvida ao longo da vida.

Para isso, um bom ponto de partida é fazer cursos que vão capacitar você como gestor nos aspectos estratégico, operacional e de relacionamento.

Certamente eles não substituem a experiência prática, mas são um ótimo referencial para construir uma base que poderá levar a alçar voos mais altos.

Com eles, você também poderá evidenciar suas qualidades profissionais e como líder, chamando a atenção de potenciais recrutadores e quem sabe de futuros parceiros de negócios.

Udemy

Sempre recomendo os cursos da Udemy em razão da abrangência e dos programas completos em todos eles.

Na área de liderança, as opções são bastante variadas, com cursos que vão desde a formação básica até o avançado Fast MBA de Liderança e Gestão de Pessoas.

Entre as habilidades desenvolvidas neste curso, estão:

  • Aprender a contratar os profissionais certos 
  • Prestar suporte às equipes e funcionários 
  • Definir metas e indicadores de resultados conforme os objetivos
  • Delegar funções
  • Avaliar o desempenho e dar feedbacks assertivos
  • Conhecer o seu próprio comportamento e o dos seus liderados, de modo a colocar as pessoas certas nas funções certas.

IBC Coaching

A IBC também se destaca pela oferta variada de cursos que, no caso, são mais voltados para a formação de coaches.

O de Leader Coaching, por exemplo, capacita o profissional a exercer cargos de liderança conforme a abordagem coaching de autogestão, comunicação e alto desempenho.

Além das aulas em sala, os alunos participam de atividades práticas, nas quais testam seus conhecimentos e habilidades aprendidas ao longo do curso.

Enteléquia

Para quem quer se introduzir nos conceitos básicos de liderança em um curso online, o curso Liderança e formação de novos Líderes, da Enteléquia, é uma alternativa.

O conteúdo inclui tópicos como Cultura Organizacional, Responsabilidade do Líder e Comunicação, entre outros.

Caput Consultoria

Um dos poucos cursos focados exclusivamente no conceito de pipeline de liderança é o da Caput Consultoria.

Nele, você será apresentado à metodologia do Pipeline de Liderança e às diversas maneiras de avançar na carreira de gestor por essa perspectiva.

Aprenderá ainda a identificar as funções que cabem em cada nível de liderança em uma empresa, de modo a reconhecer as habilidades necessárias para cada um.

Também desenvolverá a habilidade de reconhecer os comportamentos que levam à má performance dos líderes, estejam eles em posições táticas, operacionais ou estratégicas.

A partir desses conhecimentos, espera-se que a empresa desenvolva a capacidade de formar seus próprios líderes, como preconiza o pipeline de liderança.

Fundação Fritz Müller

Em seu Programa de Desenvolvimento de Líderes, a Fundação Fritz Müller qualifica o aluno a desenvolver habilidades fundamentais para montar times de alta performance. 

Ao longo do curso, ele desenvolve também a visão do negócio e do mercado, com foco em resultados no longo prazo.

De acordo com o programa, o curso também qualifica para identificar e desenvolver habilidades e soft skills fundamentais para o exercício da gestão de recursos, processos e pessoas.

Dessa forma, o profissional sairá do curso capacitado para transitar com desenvoltura em cargos de liderança em seus aspectos técnico, prático e na esfera dos relacionamentos.

iPED 

Indicado para quem está dando os primeiros passos nos fundamentos da liderança, o módulo gratuito do curso gratuito de Introdução à Liderança da iPED aborda os seguintes tópicos:

  • De onde vem a liderança
  • As bases da liderança
  • Foco da liderança
  • Tipos de carreira
  • Pipeline da liderança
  • Para que ter um líder?
  • Chefe ou líder?
  • Tipos de líderes
  • Modelos de liderança
  • Autoconhecimento
  • Competências e Comportamentos.

Se quiser avançar, basta se matricular no módulo regular e pagar as taxas para fazer a versão completa do curso.

Conclusão

Agora você entende por que o pipeline de liderança é uma verdadeira fábrica de grandes líderes.

Ao passar por cada uma das transições, o líder comprova suas habilidades para planejar, delegar, controlar, direcionar e guiar pessoas para o sucesso profissional.

Assim, a escassez de lideranças fica para trás e a empresa descobre que seus futuros líderes sempre estiveram ali, aguardando uma oportunidade de desenvolver seu potencial.

Será que o modelo pode ajudar você a despertar a liderança em seus profissionais?

O que achou das transições e como elas poderiam se adaptar ao seu negócio?

Deixe um comentário descrevendo seu pipeline de liderança ideal.

Aguardo sua contribuição.

Como Ganhar Dinheiro na Internet: Veja Formas Incríveis

dinheiro na internet laptop

Tem como ganhar dinheiro na internet?

Sempre incentivo todos que me procuram querendo saber como ganhar dinheiro na internet.

Eu mesmo me coloco como um exemplo de que isso não só é possível, como também uma boa opção para construir uma carreira.

Para quem está tentando, mas não consegue, deixo uma pergunta: será que você está fazendo do jeito certo?

Como veremos mais à frente, a internet não se diferencia do meio físico em relação às falsas promessas de ganhos fáceis com pouco trabalho.

As alternativas que vou mostrar para você, pelo contrário, dependem de muito esforço, dedicação e, claro, de conhecimento.

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Você sabia que o site que ranqueia em primeiro lugar com a palavra-chave “como ganhar dinheiro na internet” recebe aproximadamente 22.495 visitas orgânicas e possui uma pontuação de domínio de 91?

Quer saber mais? Veja o relatório completo aqui.

Formas Incríveis Para Você Ganhar Dinheiro na Internet em 2022

homem impressionado com ganho de dinheiro pelo smartphone

Para quem deseja aprender como ganhar dinheiro na internet, não faltam possibilidades inteligentes.

Desde o trabalho de pesquisas online até a revenda de produtos, não é difícil encontrar algo que goste de fazer.

O que vou mostrar agora são 55 formas incríveis e legítimas de fazer negócios online e transformá-los em uma renda extra ou até mesmo na sua nova carreira.

Sem perder mais tempo, vamos começar!

Antes de continuar, você gostaria de saber qual o tráfego ideal que seu site deveria ter hoje? Clique aqui e faça o teste para descobrir.

Qual deveria ser o tráfego ideal do seu site hoje?

Crie um blog e ganhe dinheiro com ele

tela do laptop com acesso a blog

O que começou com um espaço para expressar suas opiniões, hoje, se tornou em uma fonte de renda altamente lucrativa.

Mas se engana quem pensa que é só fazer um blog e começar a ganhar dinheiro da noite para o dia.

Esse é um negócio que exige uma visão de longo prazo.

Primeiro, é preciso identificar um assunto que sempre tenha buscas online, como saúde, finanças, comportamento, marketing e empreendedorismo.

Segundo, você precisa ter apreço pela área e gostar de escrever a respeito.

Com o tempo, sua redação melhora, você consegue identificar quais tópicos são mais relevantes para seus leitores e, assim, vai aumentando o tráfego do blog até transformá-lo em uma possibilidade definitiva de fazer dinheiro online.

Uma vez que seu blog recebe um grande volume de tráfego, você pode monetizá-lo.

Como?

Negociando espaços para publicidade paga, com a venda de produtos de afiliados ou a partir de seus próprios produtos digitais.

Quer criar seu blog agora?

Neste outro artigo, você confere um passo a passo completíssimo para ter um blog de sucesso e ganhar dinheiro na internet.

como ranquear conteúdo novo mais rapido

Crie um site para ganhar dinheiro com marketing de afiliados

equipe fazendo parcerias laptop

A ideia por trás do marketing de afiliados é simples: você recomenda determinados produtos ou serviços digitais.

Quando alguém faz uma compra pelo link que você recomendou, ganha uma comissão.

O pagamento é feito com base em uma porcentagem de cada venda ou uma quantia definida.

Essa regra de remuneração vai depender do programa de afiliados que você participar.

Então, se quer investir nesse negócio, o primeiro passo é criar um site ou blog, definir um nicho de mercado e conseguir tráfego.

Também vale apostar nas redes sociais para isso.

Como afiliado, você possui um link exclusivo, que precisa ser massivamente divulgado.

Uma vez que você constrói uma base consolidada de visitantes, pode se afiliar a um programa e começar a recomendar produtos que sejam úteis para seu público.

Quer um exemplo?

Digamos que você tenha um site sobre o mundo fitness.

Você pode criar postagens que revisem produtos e suplementos relevantes e, sempre que mencionar o produto, incluir um link de afiliado para tentar gerar uma venda.

Gostou? Quer saber mais?

Então, não deixe de conferir meu artigo sobre como encontrar um nicho rentável no marketing de afiliados.

Para quem deseja aprender como ganhar dinheiro na internet, esse é um prato cheio.

Curso online

Tem muito conhecimento e experiência em uma determinada área?

Então, está esperando o que para juntar essa expertise e transformá-la em um curso online para ganhar dinheiro?

Esse tipo de negócio está cada vez mais popular entre empreendedores de primeira viagem e, provavelmente, continuará crescendo em popularidade.

Para começar, não há nenhum segredo.

Escolha um segmento de mercado de acordo com sua experiência (moda, culinária, gestão, etc.) e defina bem seu público-alvo.

Conhecer bem seu público oferece insights importantes sobre qual conteúdo é mais relevante e útil para ele.

Além disso, evita que você crie um material pelo qual ninguém se interesse.
Os próximos passos incluem pesquisar sobre esse tema, definir qual o melhor formato e começar a produção.

Com o material pronto, escolha uma plataforma confiável para hospedar seu curso e comece a divulgação na internet.

Para isso, vale usar redes sociais, blog, site ou qualquer outro canal que você tenha à disposição.
Aprenda mais sobre como criar cursos online, vender e ganhar dinheiro neste outro artigo.

Monte um e-commerce (loja virtual) e ganhe dinheiro vendendo produtos

imagem compras na internet referente a e-commerce
Com plataformas como Shopify e até mesmo o próprio WordPress disponíveis no mercado, você tem um atalho para o sucesso.

Nelas, dá para criar uma loja virtual personalizável e poderosa em poucos minutos e começar a vender produtos físicos de maneira mais fácil do que imagina.

O custo inicial fica por conta da construção do seu e-commerce.
Em seguida, você precisa pensar no estoque e na logística de entrega dos seus produtos.

Quanto ao inventário, o que muitos empreendedores de primeira viagem fazem é comprar produtos fabricados em países estrangeiros, como o AliExpress.

Assim, adquirem por preço menor e apostam na revenda por um preço maior em suas lojas.

Nada impede também de criar e vender seus próprios produtos, mas pode ser um pouco arriscado e custoso caso seja seu primeiro negócio online.

Quanto ao envio dos produtos, você pode fazer o atendimento ao cliente por conta própria ou optar pelo dropshipping, onde o fabricante cuida disso para você.

Vou trazer mais detalhes sobre esse outro modelo de negócio à frente.

De momento, se quer apostar no e-commerce, recomendo este guia completo sobre como criar sua primeira loja virtual.

Crie ebooks e audiobooks

O e-book é um dos formatos mais utilizados na produção de conteúdo.

A sua popularidade se deve à facilidade de criação e distribuição e também à sua alta taxa de conversão no marketing digital.

Você mesmo já deve ter baixado e-books pela internet.
Então, por que não começar a ganhar dinheiro também com esse produto digital?

Uma opção que vale a pena é usar a plataforma Kindle para vender livros digitais.
Aliás, você pode criar ebooks e audiobooks explorando temáticas ligadas ao próprio marketing digital e empreendedorismo.

Essa é também uma alternativa para quem escreve ficção ou gostaria de transformar a sua experiência profissional em livro.

Crie um site para ganhar dinheiro com marketing de afiliados

A ideia por trás do marketing de afiliados é simples: você recomenda determinados produtos ou serviços digitais.

Quando alguém faz uma compra pelo link que você recomendou, ganha uma comissão.

O pagamento é feito com base em uma porcentagem de cada venda ou uma quantia definida.

Essa regra de remuneração vai depender do programa de afiliados que você participar.

Então, se quer investir nesse negócio, o primeiro passo é criar um site ou blog, definir um nicho de mercado e conseguir tráfego.

Também vale apostar nas redes sociais para isso.
Como afiliado, você possui um link exclusivo, que precisa ser massivamente divulgado.

Uma vez que você constrói uma base consolidada de visitantes, pode se afiliar a um programa e começar a recomendar produtos que sejam úteis para seu público.
Quer um exemplo?

Digamos que você tenha um site sobre o mundo fitness.

Você pode criar postagens que revisem produtos e suplementos relevantes e, sempre que mencionar o produto, incluir um link de afiliado para tentar gerar uma venda.

Gostou? Quer saber mais?

Então, não deixe de conferir meu artigo sobre como encontrar um nicho rentável no marketing de afiliados.

Para quem deseja aprender como ganhar dinheiro na internet, esse é um prato cheio.

Venda espaços para anúncios

Oferecer espaços de uma página na internet para a veiculação de anúncios publicitários é uma das formas mais comuns de monetizar um site.

Então, se você tem um site bem estruturado e com um tráfego perene, pode estar com uma verdadeira galinha de ovos de ouro nas mãos.

O segredo, então, é saber transformar a oportunidade em ganhos.

Por falar neles, dá para dizer que as receitas são proporcionais à popularidade da página ou da rede de anúncios que está integrada, uma vez que você será pago pelo número de impressões ou de cliques no seu site.

Isso significa que, quanto maior a audiência, mais alto o valor que você pode cobrar por esses espaços.

Para começar é simples: você pode integrar uma rede de anúncios no site ou, então, criar e publicar você mesmo os seus anúncios.

Para a primeira opção, existem várias opções de rede de anúncios, como o Google Adsense, o Ezoic e o Media.net.

Aqui, seu site passa por uma análise e aprovação antes de começar a funcionar.

Já para quem tem um site com a audiência bem estabelecida, a segunda opção pode ser a mais rentável.

Geralmente, nesse caso, as empresas do nicho pagam bem para publicar no seu site ou até mesmo para você criar o conteúdo patrocinado.

Observe ainda como essa pode ser uma evolução natural para rentabilizar o seu site.

Nada impede, por exemplo, que comece com um blog, como sugeri na primeira dica.

Depois, conforme a audiência cresce, agregar novos recursos.

Faça serviços digitais

estudante lendo e-book livro digital como produto

Pesquisas recentes indicam que mais de 60% dos brasileiros estão ativos nas redes sociais.

Para mim, esse dado já seria suficiente para reforçar a oportunidade de usar estas plataformas como negócio.

Se o interesse pelas redes sociais é grande e há inúmeras disponíveis, por que não aproveitar esse espaço para oferecer os seus serviços e ganhar dinheiro online?

Digamos que você é bom em escrever artigos ou produzir vídeo e fotos.

Nesse caso, o Instagram pode ser um canal para você mostrar as suas habilidades, atraindo uma grande audiência com dicas e ensinamentos.

Alcançando muitos seguidores, a sua página começa a atrair a atenção dos anunciantes, que poderão pagar para ter espaço em suas publicações. 

O mesmo acontece no Youtube, onde profissionais de diversas áreas transmitem a sua experiência, monetizando a partir de uma certa quantidade de assinantes.

Crie audiobooks e programas em áudio

smartphone com acesso a um livro em audio e fone de ouvido

Os audiobooks estão caindo no gosto popular e não é à toa.

A praticidade de poder absorver o conteúdo enquanto você está fazendo outras coisas, como dirigindo ou praticando exercícios, por exemplo, é um dos fatores que explicam essa popularidade.

Sem contar que é um bom aliado na inclusão social, ajudando deficientes visuais a consumirem conteúdo que antes não podiam.

A lógica de produção é bem parecida com a do e-book, sobre o qual acabei de falar.

No entanto, o segredo para narrar um audiobook com maestria é, primeiramente, estruturar um bom roteiro com começo, meio e fim para que as ideias fiquem claras e coesas.

Não faça nada de improviso. Veja como um negócio que precisa ser levado a sério e ter um planejamento claro.

Além disso, ter boa dicção e escolher um local adequado, sem muito barulho ou intervenções, são outros pontos importante caso opte por essa opção de ganhar dinheiro na internet.

Compre e venda sites

Ao final, você pode gravar todo o webinário e disponibilizar para download no seu site e cobrar uma taxa pelo acesso.

Sites são como empresas.

Quando ganham valor de mercado, eles podem ser negociados, gerando lucro para quem criou.

Você pode investir nisso, criando um site sobre um assunto em que seja especialista.

Depois de ganhar uma boa audiência, esse site pode ser vendido, como acontece com as startups mais promissoras do mercado.

Aliás, essa é uma via de mão dupla, na qual você pode tanto vender quanto comprar.

Você pode começar verificando algumas plataformas como EmpireFlippers, Flippa e We Sell Your Site.

Essa é uma boa opção para quem tem “olho clínico” e sabe detectar oportunidades de negócio.

Faça e-mail marketing

Para quem está realmente interessado em ganhar dinheiro online, o e-mail marketing é certamente uma boa forma de lucrar.

Mas tem que ser feito da maneira certa.

A primeira dica é ter uma lista sólida de contatos.

Afinal, de nada adianta enviar qualquer mensagem para quem não está interessado no que você tem a dizer.

Lembre-se: “o dinheiro está nas listas”.

Então, antes de tentar comercializar qualquer coisa, certifique-se de que são pessoas da lista que se inscreveram voluntariamente para receber seus e-mails.

Você precisa construir primeiro uma base, um público realmente interessado em suas comunicações.

E existem muitas maneiras de colocar as pessoas na sua lista.

Pense no que você pode oferecer que vai despertar sua atenção e vontade de participar da lista.

Pode ser um e-book ou cupons de desconto, por exemplo.

A segunda preocupação é investir em uma boa ferramenta de e-mail marketing.

Uma ferramenta eficaz oferece inúmeras opções de configuração.

Talvez, a mais importante seja a possibilidade de personalização.

E-mails personalizados têm chances maiores de ser abertos, pois criam uma identificação por parte daquele que receba mensagem.

Gosta da ideia?

Então, confira mais algumas dicas sobre como otimizar suas campanhas de e-mail marketing.

Revenda hospedagens

Basicamente, revender hospedagens significa comprar espaço em disco e largura de banda larga de um host e, em seguida, vender isso para seus próprios clientes.

É um negócio um pouco mais técnico, mas não menos rentável.

Ele permite que você hospede vários sites em contas de hospedagem compartilhada independente.

É como alugar um bloco de apartamentos e, depois, deixar os imóveis para uso por clientes individuais.

Com uma conta de revenda de hospedagem, você gerencia o ambiente do servidor para que seus clientes estejam totalmente focados em seus negócios e projetos online.

Para conseguir lucros efetivos, comece selecionando um provedor confiável de hospedagem na web e que possa fornecer suporte aos clientes.

Afinal, é bem provável que você precise de suporte ao longo do caminho.

Em seguida, você pode atrair seus clientes com serviços ilimitados.

Opções são espaço em disco ilimitado, largura de banda ilimitada, segurança SSL, proteção contra malware e suporte técnico.

Certifique-se de definir preços realistas para seus planos de hospedagem e que ajudarão você a atingir suas metas e objetivos.

Compre e ganhe domínios

Da mesma forma que você pode comprar e vender sites, também pode fazer isso para domínios.

Lembrando que domínio é o endereço eletrônico de um site.

Para lucrar com esse tipo de negócio, basicamente, existem duas maneiras.

Ou você identifica e compra domínios que ainda não estão reservados, mas tem possibilidades de serem procurados por empresas no futuro.

Ou procura por domínios desvalorizados, compra por um valor mais baixo, faz todo um trabalho para ele se destacar nos motores de busca e, então, os vende por um preço mais alto quando o momento for oportuno.

Dependendo da procura, você pode até colocar seus domínios em leilões para tentar aumentar o lucro.

Interessante, não é mesmo?

Crie um canal no YouTube

Criar um canal no YouTube é como começar um blog ou site.

A diferença é que você está trabalhando em vídeo, não escrevendo.

Para começar, você precisa escolher se vai produzir vídeos educacionais (tutoriais, guias, vídeos de “como fazer”, etc.) ou conteúdo para entretenimento (resenhas de produtos, webseries, etc.).

Existem outras categorias, claro, mas os canais mais bem-sucedidos geralmente se enquadram nessas aí.

A beleza do YouTube é que você pode continuar testando diferentes conteúdos e estilos até descobrir o que funciona melhor para você.

Com isso em mente, basta criar, configurar seu canal do YouTube e começar a enviar conteúdo.

A vantagem é que a maioria dos smartphones (com um tripé, de preferência) funcionam bem para criar vídeos.

Ou seja, você não precisa comprar uma mega câmera para começar.

A partir do momento em que você começa a postar conteúdo regularmente, consegue criar uma base de inscritos e mais visualizações para seus vídeos.

Para aumentar a popularidade do canal, é preciso divulgar seus vídeos em outras redes sociais.

Dessa forma, você realmente verá o dinheiro entrar.

Além disso, interaja com comentários e crie uma comunidade em torno dos vídeos que você está fazendo para que as pessoas o compartilhem com os amigos.

Se a oportunidade interessa, não deixe de conferir meu guia completo sobre como criar um canal no YouTube.

Trabalhe como assistente virtual

acesso a videos de maquiagem e produtos

Tornar-se um assistente virtual é uma opção atraente para aqueles que desejam ganhar dinheiro na internet trabalhando em casa.

O serviço é o mesmo de um assistente administrativo tradicional e as áreas de atuação são muito amplas.

Por exemplo, na área de administração e finanças, o assistente pode responder e-mails, produzir relatórios e planilhas, controlar o fluxo de caixa e emitir notas fiscais.

Já na área de marketing digital, ele pode fazer o planejamento de ações com clientes, programação de postagens, gestão de redes sociais e relacionamento pós-vendas.

A vantagem é que todo o trabalho pode ser feito remotamente de qualquer lugar que você esteja, contando que tenha um dispositivo com acesso à internet.

Sites como o Workana, Indeed e UpWork são exemplos de plataformas que você pode usar para encontrar essas demandas.

Só não se esqueça de redigir um contrato sólido para ambas as partes, incluindo as atividades a serem desenvolvidas, os valores a serem pagos, os resultados esperados da sua atuação profissional e outros pontos importantes.

Venda softwares e serviços de programação

Não tem como negar que os smartphones trouxeram junto à tecnologia uma necessidade insaciável de softwares e serviços de programação.

Estamos a todo momento procurando algum aplicativo ou programa que resolva um determinado problema ou até mesmo um jogo para distração.

Nesse contexto, você pode ter um negócio extremamente bem-sucedido se investir na criação de softwares que realmente ajudem e atendem às necessidades das pessoas.

O processo não é nada complicado, como você pode supor.

Primeiro, você precisa definir um nicho de mercado, encontrar um problema que ele enfrenta e bolar uma ideia inovadora para solucioná-lo.

Em seguida, é preciso validar a ideia com clientes reais para ter uma noção se realmente aquilo será útil e, então, contratar desenvolvedores para criar, lançar e dimensionar seu software.

Caso tenha habilidade, você mesmo pode desenvolver o software, o que pode ser mais barato mas, naturalmente, pode levar mais tempo também.

Independentemente da forma que você vai desenvolver, se o seu software for aceito na AppleStore e no Google Play Store, ganhará dinheiro toda vez que alguém fizer o download ou pagar por um recurso premium do seu software.

Dê aulas particulares e ensine o que você sabe

Se você tem muito conhecimento em uma área específica e confiança para passá-lo adiante, pode transformá-lo em dinheiro facilmente.

Como? Ao se tornar um tutor virtual.

A vantagem é que você não precisa de um espaço físico para receber seus alunos, o que já reduz possíveis custos.

Você pode dar suas sessões de tutoria individual pelo Skype ou qualquer outra plataforma que permita chat em vídeo.

Se houver muita demanda, você pode até realizar webinários online.

Dessa forma, consegue ajudar um número maior de pessoas diretamente sobre aquele tópico que está ensinando.

Apenas estipule um valor acessível para seus clientes e ao mesmo tempo rentável para você.

A forma de pagamento também fica a seu critério.

Se quer algo mais seguro, pode receber por meio do PayPal.

Mas puder ser mais informal, pode receber por depósito ou transferência bancária.

Crie um curso no Udemy

Se você tem bastante conhecimento sobre uma área específica e não sabe como monetizá-lo ainda, pode criar um curso online e colocá-lo à venda no Udemy.

A plataforma é o espaço perfeito para desenvolver cursos técnicos e profissionalizantes que ensinam as pessoas a fazer alguma tarefa complicada ou aprender alguma outra habilidade que tenha bastante procura.

Existem diversas categorias de cursos na plataforma.

Na prática, você pode ensinar praticamente qualquer coisa na Udemy.

Mas é preciso ter em mente que são mais de 80 mil cursos.

Então, a competição pode ser acirrada.

No entanto, desde que seu curso seja algo realmente útil para o público que você escolher, ele pode se tornar uma ótima fonte de renda passiva.

Crie aulas online no Skillshare

Skillshare é uma comunidade de aprendizado online com milhares de aulas de design, negócios, tecnologia e muito mais.

É um ótimo pontapé inicial para quem tem conhecimentos específicos e quer monetizá-lo de alguma forma.

O processo para se tornar um professor da plataforma é bem simples.

Basta se cadastrar, gravar suas aulas e enviar para o site.

O pagamento é feito de acordo com o número de alunos que assistem à sua aula.

Obviamente, não é modelo de negócios com lucros rápidos.

Pode levar algum tempo até você criar credibilidade e um base sólida de alunos.

Então, para aproveitar ao máximo sua oportunidade no Skillshare, você precisa:

  • Ter um roteiro bem escrito para seu vídeo
  • Microfone de qualidade
  • Programa de edição de vídeo e áudio.

Teste sites e dê feedback

Se você sabe tudo que um site precisa ter para ser bom, então, é a hora de fazer uma renda extra testando páginas e dando um feedback para os desenvolvedores.

Claro, esse tipo de negócio não vai te deixar milionário.

Mas é uma boa forma de conseguir dinheiro em casa no seu tempo livre.

Primeiramente, você precisa se cadastrar em alguma plataforma de testes de usabilidade, como UsabilityHub ou UserZoom, para conectar-se com possíveis clientes.

Os proprietários dos sites passam as instruções dos pontos e aspectos que precisam ser testados e, em seguida, você realiza o teste e, quando finalizar, recebe por isso.

Geralmente, os testes são rápidos, o que te permite fazer vários por dia.

O que você precisa para começar é ter um dispositivo conectado à internet, microfone e, caso seja uma exigência da empresa, um software para capturar a tela enquanto você realiza o teste.

Grave e venda webinários

Produzir webinários pode ser uma ótima maneira de criar seguidores no seu nicho, demonstrar que você é um especialista em sua área e obter lucro.

Primeiro, você precisa encontrar pessoas interessadas naquilo que você tem a falar.

Depois, é precisa hospedar seu webinário em alguma plataforma e incluir elementos interativos para que o público possa fazer perguntas e se envolver com o tópico.

Ao final, você pode gravar todo o webinário e disponibilizar para download no seu site e cobrar uma taxa pelo acesso.

O melhor é que existem ferramenta específicas que permitem criar webinars profissionais para seus espectadores, como o Webinars on Air, e que se encarregam de todos esses aspectos técnicos da hospedagem.

Trabalhe como designer gráfico

profissional de design grafico

Cá entre nós: basta dar uma volta no centro da sua cidade que você verá milhares de empresas com um design péssimo.

Então, se você tem uma mente criativa e conhecimentos técnicos das ferramentas de edição, pode começar a ganhar dinheiro online trabalhando como designer gráfico para essas e outras empresas.

O primeiro passo é criar um portfólio com seus melhores trabalhos.

Ele servirá para mostrar do que você é capaz e para agregar valor ao seu serviço.

Em seguida, você pode se cadastrar em algum dos vários sites de freelancers para procurar ofertas de trabalho e fazer as suas propostas.

No mais, nada impede de ir pessoalmente nas empresas locais e oferecer seus serviços para melhorar as suas identidades visuais.

Torne-se um influenciador digital

youtuber gravando conteudo

Tem muitos seguidores nas redes sociais? Já pensou em se tornar um influenciador digital e começar a ganhar dinheiro com isso?

Os ganhos de um digital influencer podem ser extremamente altos.

Grandes marcas, empresas de equipamentos e até mesmo startups estão dispostas a desembolsar boas quantias por postagem para chegar à frente do seu público.

O que você faz é promover produtos em suas fotos e legendas, desde vestir certas roupas até fotos de ação de você usando o produto de fato.

À medida que seus seguidores e sua influência cresce, você pode começar simplesmente a receber brindes em troca de uma foto sua com o item na foto, o famoso “recebidos da semana”.

Sites como o Hype Factory ajudam você a se conectar com empresas preparadas para pagar por sua influência.

Não dá dinheiro da noite para o dia, mas o potencial é gigante.
Escrevi um artigo sobre como se tornar um influenciador de sucesso e acho que vale a sua leitura.

17 gráficos que mostram o futuro do marketing de conteúdo

Gerencie Redes Sociais para pessoas e empresas

Muitas empresas estão ocupadas demais executando suas operações cotidianas.

Por isso, acabam negligenciando suas contas no Facebook, Twitter, Pinterest ou qualquer outra rede social.

O lado positivo é que boa parte delas está dispostas a pagar a alguém com o conhecimento e tempo para fazer isso por elas.

Então, se você tem um jeito para as mídias sociais, pode ser pago para gerenciar uma ou várias plataformas para terceiros.

Você verá que oportunidades não faltam.

A grande vantagem é que pode fazer tudo remotamente na palma da sua mão.

Basta ter um smartphone conectado à internet.

Apenas se certifique de gerenciar bem seu próprio tempo para que consiga atender a todas as demandas nos perfis dos seus clientes.

Crie um Podcast

podcast sendo ouvido no smartphone

Com a correria do dia a dia, as pessoas estão sempre procurando cada vez mais absorver conteúdo de forma passiva.

E o que melhor para fazer isso do que um podcast?

É fato que não é a forma mais fácil de ganhar dinheiro.

Afinal, há muita logística envolvida na produção, desde a escrita do roteiro até a edição da versão que será publicada.

A sorte é que o mercado de podcasts tem uma sede insaciável por conteúdo novo e de qualidade.

E, felizmente, para quem está tentando começar, agora, é mais fácil do que nunca.

O pontapé inicial é encontrar o seu nicho, contar histórias interessantes e fomentar um público-alvo engajado.

A medida em que seu público cresce, as oportunidades de se conectar- aos patrocinadores para monetizar o podcast acompanham esse ritmo.

Então, se você quer investir nesse tipo de negócio, veja também algumas dicas de como conseguir mais downloads para seu podcast neste outro artigo que criei.

Responda pesquisas online

As pesquisas online não pagam tanto quanto algumas das outras opções que destacamos, mas, mesmo assim, continuam sendo uma opção válida para ganhar dinheiro extra na internet.

Geralmente, você recebe as pesquisas por e-mail.

Assim, o primeiro passo para quem quer uma renda extra com pesquisas remuneradas é criar uma conta de e-mail específica para o negócio.

Em seguida, precisa se cadastrar em alguma empresa especializada em fazer avaliações de atendimento, produtos ou serviços.

A cada pesquisa que você responder, ganha pontos que vão se acomulando e, depois, são convertidos em benefícios, prêmios ou, se você preferir, em dinheiro real, sacado através do PayPal.

Cada empresa tem sua própria política de pagamento pelas pesquisas.

Então, é bom você conhecer bem os critérios de cada uma.

Utilize o Clarity FM para vender sua expertise

O Clarity.Fm é um serviço de consultoria no qual você pode encontrar especialistas em diferentes áreas e solicitar uma chamada por telefone.

Essas chamadas têm taxas e tempo pré-definidos.

Nesse período, o cliente pode tirar suas dúvidas, aprender novas habilidades, receber orientações sobre desenvolvimento de negócios, uma consultoria profissional e por aí vai.

Portanto, se você é expert em alguma área específica, como finanças, marketing, design, gestão ou qualquer outra, pode cobrar por seus concelhos.

O primeiro passo é se registrar no site e configurar seu perfil com informações sobre suas áreas de especialização, realizações e dar informações de preço.

A partir daí, você é listado na categoria correspondente.

Clientes que estiverem procurando pelos conhecimentos que você tem a oferecer, provavelmente, enviarão uma solicitação de chamada.

Se ultrapassar o tempo acordado, o cliente será cobrado pelo valor adicional, da mesma forma que ele será reembolsado caso a duração seja mais curta que o previsto.

Ao completar a chamada, tanto você quanto o cliente podem deixar comentários sobre a cooperação.

Ganhe Dinheiro com Anúncios no YouTube

Uma das formas de monetizar seu canal no YouTube é vendendo espaço publicitário neles.

Depois de criar o canal, ter um número considerável de espectadores e ser aprovado no programa de parceria do YouTube, pode cobrar das empresas para anunciar no início de seus vídeos.

A cada 1.000 visualizações, você ganhará entre 2 a 4 dólares, em média.

Pode não parecer muito, mas, se você tiver vários vídeos com muitas visualizações mensais, vai notar que o dinheiro começa a entrar.

Sites como o Izea te ajudam a se conectar com empresas dispostas a pagar para anunciar no seu canal.

Neste outro post, você aprende melhor como gerar 1000 visualizações nos seus vídeos todo mês.

Venda produtos em marketplaces e sites de compra e venda

Basicamente, marketplaces são como shoppings virtuais, ou seja, um site onde as pessoas podem comprador de vários vendedores em um único local.

MercadoLivre, Amazon e eBay são grandes exemplos de marketplace.

Neles, você encontra praticamente tudo.

E com cerca de 3,2 bilhões de pessoas navegando pela internet ativamente, não é difícil encontrar interessados em seus produtos.

Então, para conseguir fazer dinheiro nesse negócio, é preciso definir um nicho de mercado para atuar e identificar que tipo de produtos aquele público consome mais.

O interessante desse modelo é que você pode trabalhar por meio de dropshipping, o que reduz os custos com inventário e frente.

Você anuncia os produtos, faz a venda, mas quem se encarrega de embalar e entregar o produto é o próprio fornecedor.

Faça dropshipping

O dropshipping é um modelo de e-commerce no qual você pode vender produtos físicos online sem necessariamente ter que lidar com estoque, manuseio e frete dos produtos.

O primeiro passo é firmar uma parceria com um fornecedor que faça dropshipping e definir o preço de atacado dos produtos que você deseja vender na sua loja virtual.

Quando um cliente compra um produto, você recebe o pagamento e, então, encaminha os detalhes do pedido diretamente ao fornecedor, pagando o preço por atacado acordado para aquele item.

Então, o fornecedor envia o pedido diretamente ao cliente final.

Mas tenha cuidado.

Apesar de não ter um custo inicial elevado (a parte de criar seu site), fazer dropshipping não é tão fácil quanto parece.

É preciso dedicar muito tempo e esforço para gerar tráfego, garantir credibilidade para sua loja virtual e, claro, escolher fornecedores confiáveis.

Trabalhe como consultor de marketing digital

A popularidade do marketing digital só cresce e, com ela, a procura por profissionais de grande habilidade.

Então, se você tem experiência nessa área, por que não se estabelecer como um consultor de marketing digital freelancer?

O primeiro passo é criar um portfólio com seus melhores trabalhos, ter um perfil no LinkedIn ou, se quiser investir mais um pouco, pode criar um site próprio.

Isso tudo serve para garantir confiança no seu trabalho e facilitar a captação de clientes.

Essencialmente, seu trabalho é analisar as estratégias de marketing dos seus clientes e, com base nos seus conhecimentos, aconselhar sobre mudanças para melhorar o desempenho da empresa.

Para começar sua captação de clientes, você pode usar um dos inúmeros sites que falamos ao longo do texto, como o Workana ou 99Freelas.

Esse é apenas o ponto de partida de um negócio altamente promissor.

Para quem não sabe como ganhar dinheiro na internet, considero essa uma excelente opção.

Traduza textos

É fluente em uma língua estrangeira?

Aí está uma boa oportunidade para encontrar trabalho como tradutor ou intérprete online.

As opções são várias: tradução de artigos acadêmicos, posts de blog ou ebooks, transcrição de vídeos gravados pelos clientes ou até mesmo tradução simultânea pelo Skype ou outro serviço de vídeo online.

Tudo vai depender das suas habilidades com o idioma.

Geralmente, os sites de trabalho freelancer contam com uma categoria específica para tradução.

Você pode começar a procura por eles.

Se torne redator para web

livros em papel e aparelho Kindle

Com a ascensão do Inbound Marketing, muitas empresas estão à procura de conteúdo novo e exclusivo para seus blogs e sites o tempo todo.

Nesse contexto, trabalhar como um redator freelancer pode ser uma boa oportunidade de ganhar dinheiro trabalhando de casa.

O melhor é que você não precisa de um alto investimento para começar.

Tudo que você precisa é ter boas habilidades de escrita, claro, um computador e saber explorar a internet para encontrar boas referências e fontes seguras.

Uma vez que criar seu portfólio online, pode se cadastrar em plataformas, como 99Freelas e Workana, para buscar ofertas de trabalho.

Redatores freelancers costumam cobrar por palavra e, geralmente, o próprio cliente já te instrui sobre a qualidade dos artigos, o nicho, o número de palavras e prazo do job.

Trabalhe como copywriter

Copywriting é o processo de escrever de forma persuasiva para promover uma pessoa, produto, negócio, ideia ou opinião.

Então, se você tem boas habilidades para escrever e acha que consegue levar uma pessoa à ação através da sua escrita, pode se aventurar como um copywriter pela mundo da internet.

Você pode fazer copywriting tanto no seu próprio site quanto para terceiros – o que pode ser mais viável para quem está começando nessa área.

O importante é saber trabalhar bem os gatilhos mentais para criar uma escrita mais concisa e criativa, conferindo mais credibilidade para seu negócio e chamando a atenção de clientes em potencial.

Aprenda como ser um copywriter especialista em mais um artigo que criei para você.

Trabalhe como anunciante no Facebook Ads

Se você conhece bem todos os recursos que a plataforma tem, pode monetizar esse conhecimento, oferecendo seus serviços como anunciante do Facebook Ads.

O mais difícil inicialmente pode ser encontrar clientes, porque o trabalho em si não é tão complicado.

Basicamente, você vai criar campanhas patrocinadas na plataforma, configurar a segmentação e, então, colocar os links no ar.

Depois disso, basta monitorar o desempenho dos anúncios para fazer ajustes quando necessários para trazer o retorno sobre o investimento esperado pelo seu cliente.

Trabalhe como anunciante no Google Ads

O Google é o maior mecanismo de buscas que temos, com 94% do total de tráfego orgânico na internet.

Assim, é um dos primeiros lugares onde os consumidores vão atrás de informação.

Então, se você souber gerenciar as campanhas do Google Ads, um dos serviços de publicidade paga da empresa, pode oferecer seus serviços a clientes que estejam interessados em aumentar sua visibilidade online.

Para procurar clientes, você pode se cadastrar em sites de trabalhos freelances, encontrar ofertas e fazer sua proposta.

Basicamente, o trabalho se resume em criar campanhas de links patrocinados e display, configurá-las, fazer o gerenciamento e a otimização para contribuir com os objetivos do cliente.

Use o Google Adsense

Lucrar com a veiculação de anúncios no seu site ou blog é um dos caminhos mais comuns quando se quer ganhar dinheiro na Internet.

E o Google Adsense está aí para te provar isso.

O Adsense é uma das inúmeras plataformas do Google e totalmente gratuito. Ou seja, você não precisa desembolsar uma grande quantia para começar.

Basta cadastrar seu site ou blog na plataforma e configurar suas preferências.

O pagamento geralmente é feito por clique (PPC) ou por impressão do anúncio (quando um número de visualizações é atingido).

Você não consegue controlar o conteúdo do anúncio.

Portanto, para otimizar os ganhos, a dica é que você tenha site bem estruturado, responsivo e escolha um local adequado na sua página para a exibição de anúncios.

Quer ganhar dinheiro com o Adsense? Confira este artigo que preparei.

Faça transcrições em sites como rev.com

Transcrever vídeos para legendas é uma ótima oportunidade de trabalhar em casa.

E um dos líderes na oferta desse tipo de serviço, é o Rev.com.

O foco da plataforma está em transcrições, legendas e traduções de alta qualidade a um preço acessível para indivíduos e empresas.

O cadastro no Rev.com é gratuito, mas você terá que passar no teste de habilidades e enviar até três amostras antes de ser aprovado.

A maioria dos freelancers podem começar a trabalhar em menos de 48 horas após a inscrição ser aprovada.

Segundo o site, os ganhos giram em torno de 25 a 40 dólares por hora de áudio e o pagamento é feito semanalmente via PayPal.

Trabalhe como freelancer

O que você viu até aqui são ideias de negócios que você pode escalar com certa facilidade, o que aumenta as possibilidades de ganho.

Já no trabalho freelancer, isso fica mais difícil.

Mas essa é uma ideia que se revela vantajosa por outras razões.

O primeiro passo é decidir qual o seu objetivo.

Você está só procurando por uma renda extra ou quer fazer do freelancer a sua renda fixa?

Definir bem isso vai ajudar a flexibilizar melhor seus horários.

Até porque você pode começar com esse trabalho mesmo quando possui outro emprego, aproveitando melhor o seu tempo.

Seja ao optar por trabalhos pontuais ou investir nisso em período integral, a próxima etapa é escolher um nicho rentável para atuar.

O ideal é que ele atenda, ao mesmo tempo, às suas habilidades e aos seus interesses.

Mesmo que seja um nicho bem concorrido, lembre que clientes não faltam para bons profissionais.

O que você tem que saber é onde procurar por eles.

Comece criando seu perfil e pesquisando por anúncios de trabalho em sites como o Workana, 99Freelas, Freelancer.com, Crowd, UpWork e por aí vai.

Essas plataformas já são especializadas em trabalho freelancer.

Nelas, você encontra dezenas de empresas procurando por freelancers com habilidades específicas.

Se junte a uma empresa remota

O número de empresas e startups que estão adotando o trabalho remoto é cada vez maior.

A vantagem é que muitas dessas funções remotas não exigem conhecimentos especializados.

Geralmente, elas são mais voltadas para serviços de atendimento ao cliente, como suporte ou ações de pós-vendas, na qual você usa ferramentas de colaboração e comunicação online para fazer seu trabalho de onde estiver.

Outro ponto positivo é que os horários são bem flexíveis.

Você pode se dedicar a uma empresa em tempo integral e garantir uma renda fixa ou apenas reservar algumas horas durante o dia para realizar essas tarefas e complementar seus ganhos.

Trabalhe com a DogHero

O Brasil ostenta hoje o posto de segundo maior mercado mundial de produtos pet, perdendo apenas para os Estados Unidos.

acesso pela internet a um site

Isso abre a possibilidade de explorar não só a venda de itens como rações, utensílios, roupas e medicamentos, como também os serviços para os donos de animais de estimação.

Foi com essa proposta que nasceu a DogHero, plataforma que conecta pessoas que precisam de cuidados para seus cães e aquelas que se dispõem a ajudar.

É possível contratar desde passeadores de cães a veterinários, que prestam atendimento domiciliar.

Pelo DogHero, você pode oferecer hospedagem noturna ou diurna (creche) e também serviços de pet sitter, em que o cuidador permanece com o cão na casa do dono.

Trabalhe com gestão de SEO

Repare que, em quase todas as possibilidades que exploramos até aqui, a busca do Google tem algum tipo de influência.

Não restam dúvidas de que quem aparece com destaque nos resultados orgânicos das buscas vende mais e melhor.

Por isso, cresce em importância o serviço de otimização para motores de busca, em que um site é preparado para aparecer nas primeiras posições.

Vale destacar um dado curioso: entre 2016 e 2018, as buscas contendo o termo “não funciona” aumentaram em 65%, segundo informou o próprio Google (em inglês).

Sendo assim, quem presta serviços de manutenção em geral e conta com canais otimizados na internet têm mais chances de ser encontrado.

Isso é só um exemplo e se aplica a outros tipos de negócio.

Portanto, quem oferece soluções em SEO certamente encontrará um amplo mercado para explorar e ganhar dinheiro.

Seja um afiliado

Use programas de afiliados reconhecidos

Além da Amazon, existem vários outros programas de afiliados com boa reputação.

Eles se especializam em conectar você a comerciantes a procura de afiliados para vender seus produtos.

O funcionamento é praticamente o mesmo.

Você divulga um link específico de afiliado e os ganhos são calculados em cima das compras efetuadas através deste link.

A chave do sucesso é conhecer bem seu público e o próprio produto para ser capaz de atrair a atenção e despertar o desejo da compra em possíveis clientes.

Entre os programas de afiliados mais reconhecidos, estão os seguintes:

O melhor é que boa parte desses programas cobram taxas de comissão relativamente baixas para fazer essa conexão entre você e os comerciantes.

Além disso, tendem a oferecer porcentagens de comissão muito mais atrativas.

Boa forma de descobrir como ganhar dinheiro na internet, concorda?

Seja afiliado na Amazon

E por falar nessa gigante, o programa de afiliados da Amazon é um ótimo lugar para começar a ganhar dinheiro na internet.

O cadastro é simples, gratuito e não precisa de avaliações de outros anunciantes.

A própria plataforma oferece ferramentas para você criar os links dos produtos da Amazon, que são vinculados dentro do seu próprio site.

Uma vez que alguém clica em algum desses links, é redirecionado para a página do produto no site da Amazon.

Se, dentro de 24 horas, esse usuário efetuar uma compra, você pode ganhar uma comissão de até 15% do total da compra por ter alugado à Amazon o espaço publicitário em seu site.

Portanto, com uma boa estratégia de marketing, quanto mais tráfego relevante você conseguir, mais dinheiro você fará com seu site.

Seja um afiliado autoridade

Esse é o modelo de negócio online ideal para quem tem uma audiência consolidada através de um blog, vlog ou redes sociais.

Se esse for seu caso, você pode – e deve – usar sua influência, sua autoridade, para promover produtos e levar seu público a comprá-los.

É o que acontece bastante no caso de blogueiros e digital influencers.

Ao se especializarem em um nicho, eles criam uma forte presença online nos canais de comunicação.

A entrega de conteúdo relevante gera um reconhecimento por parte dos seguidores.

Consequentemente, eles conseguem passar muita credibilidade ao indicar um produto, aumentando as chances de fechar uma venda através do seu link de afiliado.

Entretanto, nada impede de começar do zero, caso ainda não tenha autoridade no seu nicho.

Mas garanta a escolha por um programa de afiliados idôneo.

Também busque conhecer e testar o produto para não indicar uma solução ruim e manchar a sua reputação.

Seja um afiliado investidor

Já esse tipo de marketing de afiliados não exige muito trabalho de você.

Afinal, não há necessidade de configurar um site específico nem produzir conteúdo.

Aqui, você está lidando essencialmente com publicidade PPC (pay-per-click), sem conexão entre você e o consumidor final.

Você apenas exibe anúncios com links de afiliados em plataformas que permitem esse tipo de marketing, na esperança de alguém clicar no link, comprar o produto e você ganhar uma comissão.

Lembrando que, para colocar os anúncios no ar, é preciso ter um investimento financeiro – daí o nome afiliado investidor.

O valor do investimento pode variar de acordo com a plataforma (como Google Ads e Facebook Ads) e o produto escolhido.

Venda fotografias e vídeos

Já imaginou ganhar uma quantia decente de dinheiro vendendo suas fotos e vídeos para sites, blogs ou bancos de imagens?

Contando que você forneça imagens de alta qualidade, isso é totalmente possível.

Quanto melhor o equipamento e quanto mais experiência você tiver, melhores serão suas imagens, e mais lucrativo será esse negócio.

E são muitas as vantagens de vender fotos online.

Você não precisa de nenhum treinamento especial, as oportunidades são abundantes e não depende de um site próprio para começar.

Existem inúmeras empresas de banco de imagens no mercado que você pode se afiliar e ganhar uma comissão pelas fotos vendidas.

Você envia uma foto uma vez e pode vendê-la várias vezes.

Ou seja, é uma boa fonte de renda passiva.

Cada plataforma tem seu próprio regulamento e taxas.

Dentre os mais comuns, estão as seguintes:

Para ampliar as suas possibilidades, procure tirar fotos de diferentes categorias, desde paisagens até pessoas trabalhando ou em uma sala reunião, por exemplo.

Tenho um artigo sobre criação de fotos para mídias sociais, cujas dicas são válidas também para esse formato de negócio.

Utilize o Etsy para vender suas criações

O Esty funciona basicamente como um Ebay para artesãos e artistas, permitindo que pessoas do mundo todo comercializem os seus trabalhos.

Portanto, se você tem boas habilidades e gosta de fazer artesanato e outras criações manuais, a plataforma pode ser uma alternativa para rentabilizar essas habilidades sem sair de casa.

Todo o processo para vender no Etsy é muito simples.

O primeiro passo é, claro, escolher produtos que as pessoas queiram comprar.

Se você já sabe o que quer vender, ótimo.

Mas, caso ainda não tenha uma ideia, o melhor caminho é começar vendendo tipos de produtos que já tenham muita procura.

Dessa forma, se você tem um catálogo de produtos interessantes, mesmo que já tenha muita oferta no mercado, você tem boas chances de conseguir vender seu trabalho.

Em seguida, é preciso criar uma conta de vendedor.

Nesse momento, o interessado é solicitado a configurar sua vitrine virtual e colocar pelo menos cinco produtos à venda.

Para cada produto listado, é cobrada uma taxa de U$0,20, válida por 4 meses ou até o produto ser vendido.

Além disso, a plataforma cobra uma “comissão” de 5% sobre o valor de cada venda.

Por isso, preste atenção nas taxas e impostos antes de construir seu negócio online.

Venda produtos digitais

Produtos digitais, como o nome sugere, são para consumo online.

Seja qual for o tipo de formato, o objetivo principal é transmitir informações úteis que vão tornar a vida do seu público melhor.

O primeiro passo é encontrar um nicho rentável e definir bem sua buyer persona.

Conhecendo as necessidades e objetivos do seu público, fica mais fácil levantar tópicos e produzir um conteúdo que realmente vai atrair a atenção e solucionar problemas de potenciais clientes.

Os formatos são variados, os mais comuns são:

  • E-books
  • Podcasts
  • Videoaulas
  • Webinários
  • Sites de assinatura.

Você pode começar devagar, por exemplo, com um e-book em formato PDF ou um vídeo protegido por senha e, com o tempo, ir adaptando o conteúdo ao formato que seu público mais consome.

Quem sabe não esteja aí um futuro negócio totalmente dedicado aos produtos digitais?

Mas como ganhar dinheiro na internet dessa forma?

A monetização acontece de várias formas.

Você pode criar um site básico e colocar seus produtos à venda, vender através de plataformas próprias para infoprodutos, anunciá-los nas redes sociais, fazer campanhas de e-mail marketing, entre outras estratégias.

Uma vez que você disponibiliza o produto, ele pode ser comprado repetidamente.

É praticamente ganhar dinheiro enquanto você dorme.

Claro, você terá que lidar com o atendimento ao cliente e ficar de olho nas vendas.

Mas é muito menos trabalhoso do que ter que acompanhar e enviar produtos físicos.

Neste artigo, você pode aprender tudo sobre infoprodutos.

Venda seus serviços com as redes sociais

Mais de 60% dos brasileiros estão ativos nas redes sociais.

Esse é um dado fantástico, que só reforça a oportunidade de usar esses canais como negócio.

Se o interesse pelas redes é grande e há inúmeras delas disponíveis, por que não aproveitar esse espaço para oferecer seus serviços e ganhar dinheiro online?

E esse é um projeto relativamente simples. Quer ver só?

O primeiro passo é encontrar um nicho de mercado que vá ao encontro das suas habilidades.

Em seguida, você precisa identificar qual ou quais plataformas seu público passa a maior parte do tempo.

A partir daí, é preciso garantir sua presença lá, criando um perfil e mantendo todas as informações de contato atualizadas.

Uma vez que você sabe com quem e onde falar, pode usar as postagens para oferecer seus serviços, educar a audiência ou até mesmo direcioná-la para alguma landing page do seu site.

Além disso, a maioria das plataformas possuem ferramentas próprias que permite patrocinar seus anúncios, otimizando o alcance do mesmo com a segmentação.

Eu escrevi um artigo recente sobre as redes sociais mais usadas no Brasil e acho que o conteúdo vai ser útil para você começar a empreender nessa área.

Venda seus produtos na Amazon

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A proposta aqui é bem parecida com a que destaquei lá no início sobre a criação de um e-commerce.

Mas tem uma importante diferença: o foco principal aqui é usar especificamente a plataforma da Amazon para vender seus produtos.

Com mais de um bilhão de produtos na sua vitrine virtual, você tem inúmeras opções de produtos para comercializar.

A própria Amazon oferece um serviço que possibilita a venda, o Fulfillment by Amazon (FBA).

Você fica responsável por escolher os produtos, mas o armazenamento, a embalagem e o envio se dão por conta da Amazon.

Isso significa que você pode escalonar seu negócio mais rapidamente, pois não precisa armazenar produtos em sua própria casa ou perder tempo com postagem.

Venda produtos no Mercado Livre

Maior marketplace do Brasil, o Mercado Livre tem hoje cerca de 300 milhões de usuários cadastrados.

É a essa audiência que você passa a ter acesso ao cadastrar uma loja nessa plataforma.

É possível vender praticamente tudo no Mercado Livre.

De produtos novos a usados, nada escapa ao olhar do imenso público que acessa diariamente a plataforma, onde se realizam cerca de 10 compras por segundo.

Tal como outros marketplaces, nele o lojista tem a vantagem de não precisar lidar com logística de entregas e seus custos sempre pesados.

Venda seus produtos na Magazine Luiza

Tela de ipad no aplicativo pinterest

Quem tem fome de empreender, mas não tem tantos recursos para começar, pode aproveitar a visibilidade e estrutura de um marketplace.

Nesse tipo de e-commerce, a loja fica hospedada em uma plataforma de comércio eletrônico de grande porte, aproveitando assim seu tráfego e credibilidade.

Uma das maiores em atividade no Brasil é a Magazine Luiza, também conhecida como Magalu.

Entre as diversas vantagens desse modelo, está o amplo suporte oferecido pela plataforma, que permite ao lojista vender para todo o Brasil.

Outro ponto positivo é que não há taxas.

O retorno do marketplace é cobrado nas vendas, quando é aplicada uma comissão.

Ou seja, você não precisa de nenhum aporte financeiro inicial e só paga se vender.

Cuidados com oportunidades

Depois de descobrir como ganhar dinheiro na internet, é bom manter os pés no chão.

A internet abriu várias portas para empreendedores de primeira viagem, e isso não tem como negar.

Mas, ao mesmo tempo, ela também criou uma concorrência considerável.

Então, mesmo que fazer uma renda extra seja totalmente possível, estar atento para não cair em uma armadilha evita prejuízos.

Desconfie dos sites de questionários

Embora existam muitas empresas sérias, pela minha experiência posso dizer com segurança que boa parte dos sites que pagam por respostas são de reputação duvidosa.

Muitos deles funcionam também como aplicativos, oferecendo pagamentos em troca de respostas, que ficam registradas sem que o respondente receba um centavo sequer.

Fuja dos apps que pagam para ver anúncios e PTC

Outra furada são os sites que pagam para ver anúncios e os do tipo “paid-to-click”.

Alguns até realmente pagam, mas o valor é tão irrisório que não compensa o tempo gasto.

Gerar renda passiva do nada

Sim, é possível gerar renda passiva fazendo parte de programas de afiliados e Adsense.

Mas é claro que isso não acontece em um estalo de dedos ou apenas se cadastrando nessas plataformas.

Na verdade, a renda passiva só ocorre a partir da geração de tráfego qualificado, que depende de um sólido trabalho de SEO e conteúdo.

Melhores sites para freelancer

Conheça agora os melhores sites para conseguir trabalho freelancer no Brasil e no mundo.

GetNinjas

O mais legal do GetNinjas é a variedade de profissionais que podem se cadastrar e oferecer os seus serviços.

É uma boa plataforma para:

  • Assistência técnica
  • Aulas
  • Autos
  • Consultoria
  • Design e Tecnologia
  • Eventos
  • Moda e beleza
  • Reformas e reparos
  • Saúde
  • Serviços Domésticos.

A diversidade de atividades é realmente grande.

Praticamente qualquer serviço pode ser incluído aí, desde montadores de móveis a serviços de pedreiro, passando por mudanças e frete.

Claro que a turma do marketing digital tem o seu espaço, podendo oferecer serviços como desenvolvimento de sites, produção de conteúdo, edição de fotos e muito mais.

uTest

A proposta do uTest é conectar empresas que desenvolvem as mais variadas soluções com pessoas dispostas a testá-las antes do lançamento.

Assim como na Upwork, os pagamentos são em dólar, o que não deixa de ser um atrativo a mais.

O cadastro é simples e rápido, incluindo um teste de habilidades.

Os ganhos são variáveis, dependendo da pontuação do tester, como são chamadas as pessoas que se cadastram na plataforma.

Checkealos 

Em uma linha similar à do uTest, o Checkealos é uma plataforma em que empresas testam as suas soluções com foco na experiência do usuário.

Funciona assim: você se cadastra e, se tiver trabalhos para o seu perfil, começa a prestar serviços em sessões que podem pagar até US$ 10.

Para isso, precisa falar inglês ou espanhol e ter uma conta no PayPal para receber os pagamentos.

O processo de cadastro no Checkealos é muito rápido.

Basta informar os dados pessoais, o idioma de preferência (inglês ou espanhol) e está feito!

Gigwalk

Gigwalk é um aplicativo para smartphone e iOS que paga aos usuários para concluir uma ampla variedade de tarefas curtas, inclusive testes de usabilidade em sites.

A remuneração varia entre US$ 3 e US$ 100 e as tarefas podem durar de 5 minutos a algumas horas para serem concluídas, com pagamentos feitos também via PayPal.

Outro ótimo recurso é a pesquisa por área, que permite localizar trabalhos em outras cidades que não sejam a de origem.

Validately

Na mesma linha dos sites que pagam para fazer testes, o Validately contrata para completar testes de mobile e website para as mais variadas empresas. 

Os pagamentos variam de acordo com o objetivo, mas, de acordo com o site, a maioria dos testes paga cerca de US$ 10 por tarefas que levam de 10 a 15 minutos para serem concluídas.

Há tarefas que pagam até US$ 70, cuja duração é de pelo menos uma hora.

Um ponto positivo é o prazo de pagamento, que é feito em sete dias úteis após a conclusão da tarefa.

PingPong

A diferença do PingPong para os outros sites de testes é que o trabalho consiste basicamente em ser entrevistado para opinar sobre produtos.

Há trabalhos em diversos idiomas, os principais em inglês e espanhol.

Os pagamentos também são feitos em sete dias e o que é melhor: em euros, via Wise ou PayPal. 

A única coisa que você vai precisar é de um computador com webcam e microfone e uma conexão de internet estável, não importa em que país esteja.

Freelancer

Uma das mais conceituadas plataformas de freelancers do mundo, o Freelancer.com abre espaço para diversas categorias, com foco em marketing digital e design.

Os jobs são variados, com pagamentos que podem partir de US$ 10 até grandes orçamentos na casa dos cinco dígitos.

Appen

A plataforma Appen, que incorporou a antiga Leapforce, é uma plataforma de dados, com ênfase em tecnologia de Inteligência Artificial.

Ela paga pessoas em todo o mundo para responder a questionários com base nas intenções de busca conforme os algoritmos do Google, entre outras soluções do gênero.

Apesar de o site ser em inglês, há oportunidades para falantes de diversos idiomas, inclusive português.

Textbroker

Já a proposta do Textbroker é mais voltada à produção de conteúdo.

Uma vez cadastrado como redator, você será avaliado em uma escala de uma a cinco estrelas.

Quanto mais alta a avaliação, mais trabalhos você receberá.

Os pagamentos também são em dólar, transferidos via PayPal assim que as tarefas são aprovadas.

Guru

Outra plataforma de trabalho freelancer de grande prestígio é a Guru.com.

Ela é particularmente indicada para desenvolvedores, programadores e produtores de conteúdo, com budgets bastante atrativos.

A única ressalva é a exigência do inglês, já que todos os trabalhos são para quem fala o idioma.

Test IO 

No Test IO, você é pago para testar sites, aplicativos e jogos e pode ganhar até US$ 50 caso encontre uma falha ou um bug.

Também ganha, mas um pouco menos, mesmo se não encontrar falha alguma. 

Os pagamentos são mensais via PayPal, transferência bancária ou Skrill.

Loop 11

A Loop 11 é uma empresa sediada na Austrália, também com foco na realização de testes de usabilidade.

Para se tornar um testador, basta concluir um teste de qualificação para verificar as suas aptidões, em cinco minutos.

Durante o teste, você deverá permitir o acesso à webcam e ao microfone para que possa falar em voz alta e ter a sua participação registrada.

LinkedIn

O LinkedIn é muito citado como rede social voltada a empregos, mas é também uma ótima plataforma para ganhar dinheiro online.

Na busca por empregos, você pode encontrar oportunidades de todos os tipos, desde trabalho fixo a freelas em regime home office, nos mais variados países e cidades.

Maiores mitos do trabalho online

Veja agora mitos mais comuns quando o assunto é ganhar dinheiro na internet.

Ganhar Dinheiro Fácil na Internet é Possível

Seria bom se fosse verdade, mas não existe nenhuma fórmula, nenhum algoritmo, que garanta que trabalhar online é sinônimo de ganhar dinheiro fácil.

É verdade que muitas das ideias de negócios que expomos durante o artigo são realmente fáceis de aplicar e não requerem burocracia ou investimento para começar.

Mas a parte fácil pode ser apenas dar o “start” no seu projeto.

Uma vez que seu negócio está rodando, é preciso ter muita dedicação para que ele prospere.

Afinal, se fosse tão fácil assim, estaríamos todos ricos, não é mesmo?

Não existe sucesso da Noite Para o Dia

Por mais prático que possa ser, se alguém falar que conseguiu ganhar muito dinheiro da noite para o dia, é melhor desconfiar.

A verdade nua e crua é que você não vai estar nadando em dólares no curto prazo.

Ganhar dinheiro online de forma constante e duradoura requer realmente investir tempo e muito esforço na empreitada.

É a consistência que proporciona lucros no médio e longo prazo.

Se receber qualquer sinal de promessa de dinheiro fácil e rápido, tente averiguar a procedência do negócio para não cair em golpes.

Qual deveria ser o tráfego ideal do seu site hoje?

Perguntas Frequentes Sobre Ganhar Dinheiro na Internet

Como ganhar dinheiro na Internet em 2022?

Todas as 55 formas que detalhamos neste artigo vão te ajudar a ganhar dinheiro na Internet. São formas atuais e testadas. Desde que você se dedique, você conseguirá ganhar dinheiro na internet.

O que vender na internet para ganhar dinheiro em 2022?

Para ganhar dinheiro na internet, você na grande maioria das vezes, terá que vender alguma coisa. Atualmente uma das melhores coisas para vender na internet são infoprodutos.

Quantos seguidores é preciso para ganhar dinheiro no Instagram?

Basta cuidar bem do engajamento em seu perfil. Existem pessoas por aí com cerca de 10.000 seguidores recebendo até US$ 100 para promover roupas, sapatos e acessórios, por exemplo em publiposts.

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O que vender para ganhar dinheiro na internet?

Mesa com diversos artigos de escritório e mãos femininas abrindo uma caixa

É possível vender praticamente tudo pela web.

Desde mercadorias físicas a serviços e infoprodutos, as chances de lucrar explorando um negócio online são quase infinitas.

Para isso, é preciso ter alguma capacidade de empreender, além de foco e resiliência para não ficar no meio do caminho e, claro, continuar aprendendo.

Dentre todas estas dicas que listamos, escolha aquela ou aquelas que mais se aplicam ao seu perfil e coloque mãos à obra.

Como ganhar dinheiro na internet sem ter que pagar nada?

Quem pretende vender produtos físicos, pode começar abrindo uma loja em um marketplace, nos quais só se paga comissão quando uma venda é realizada. 

Outra opção nesse sentido é o dropshipping, modalidade de e-commerce em que o lojista só lida com o marketing, atuando como um revendedor de marcas conhecidas, que se responsabilizam pela logística de entregas.

Já nas plataformas de trabalho freelancer, quem busca trabalho pode aproveitar a quantidade de contatos gratuitos oferecidos para encontrar boas oportunidades.

Conclusão

Este foi um guia super completo que ensina como ganhar dinheiro na internet.

Listei ao longo do texto 55 formas incríveis para você começar agora mesmo.

Não há receita milagrosa e nem mágica: é preciso arregaçar as mangas e começar a trabalhar.

Mas a excelente notícia é que não faltam opções.

Certamente, alguma delas se encaixa nos seus gostos e habilidades, não é mesmo?

Agora, você já tem as ferramentas na mão para construir um negócio lucrativo online e ser bem-sucedido.

Explore a Internet, procure histórias de sucesso e utilize isso como sua fonte de inspiração.

Se você tentar, também pode ter um final feliz.

Então, qual das ideias para ganhar dinheiro na internet mais agradaram você? Deixe seu comentário e compartilhe o artigo!

Pós-venda: O Que É e Como Fazer Um Processo Eficiente

profisional assinalando símbolos representando o processo de pós venda

Pós-venda é um conjunto de estratégias voltadas ao cliente depois que ele realiza uma compra. Um bom pós-venda é uma excelente estratégia para a fidelização do seu cliente, além de ser uma saída mais barata para garantir futuras vendas. Por isso, você deve encarar esse relacionamento com seu cliente como se fosse um namoro, ou melhor, um casamento.

Quando o assunto é pós-venda, muitas empresas ainda deixam a desejar.

Elas podem até finalizar o processo de compra de maneira impecável, mas acabam deixando passar a oportunidade de continuar esse ciclo.

Falta organização, planejamento e equipe especializada para manter o relacionamento da empresa com o cliente.

É uma pena que seja assim. Mas nunca é tarde para reverter o prejuízo.

A verdade é que um bom pós-venda é uma excelente estratégia para a fidelização do seu cliente, além de ser uma saída mais barata para garantir futuras vendas.

Por isso, você deve encarar esse relacionamento com seu cliente como se fosse um namoro, ou melhor, um casamento – daqueles bem duradouros.

Olhe para seu cliente com atenção, escute o que ele tem a dizer, faça agrados, dê presentes, invista em pequenos mimos.

E o principal: não se canse de lembrá-lo sobre o quanto ele é importante.

A consequência desse esforço todo aponta para o surgimento de uma relação de confiança entre a empresa e o consumidor.

Porque uma coisa é certa: no casamento ou nos negócios, quem não dá assistência, perde para a concorrência.

Então, acompanhe a leitura e vamos rumo às bodas de ouro!

Antes de continuar, se você quer aumentar sua vendas e saber quais são as melhores estratégias para promover seu negócio online, clique aqui para receber o Guia Completo de Marketing Digital.

guia completo de marketing digital

O que é o pós-venda?

cliente sorridente após compra de automóvel

Pós-venda consiste em toda interação entre cliente e vendedor depois que uma venda é realizada.

Essa é uma experiência pela qual todo consumidor passa um dia, principalmente em compras com maior valor agregado.

Eletrodomésticos, eletrônicos e veículos são alguns dos produtos que mais demandam um pós-venda eficiente.

Isso porque eles apresentam um risco mais elevado de chegar ao consumidor final com defeitos ou de não corresponder às suas expectativas.

Nesses e em outros casos, é o time de pós-venda que deverá trabalhar para que o cliente sinta que teve seus anseios atendidos.

Para que serve o pós-venda

O pós-venda é muito mais do apagar incêndios.

Se bem estruturado, pode ser um verdadeiro trunfo, ajudando negócios de diferentes segmentos a conquistar mais clientes.

Pense, por exemplo, como seria incrível comprar um produto simples, como uma camisa, e receber uma mensagem da loja só para saber se está tudo bem com o produto.

O pós-venda pode servir como um setor estratégico para o marketing, impulsionando vendas e melhorando a reputação da empresa.

Entenda a seguir como isso pode acontecer.

Por que se dedicar ao pós-venda?

mulher profissional em pós vendas por telefone

Segundo o nosso guru do marketing Philip Kotler, “conquistar um novo cliente custa de 5 a 7 vezes mais que manter um atual”.

Não é difícil entender o porquê disso.

O consumidor que não conhece o perfil da empresa vai exigir um esforço muito maior para conquistá-lo, como investimento em novas campanhas e propagandas.

Enquanto isso, o cliente atual, já familiarizado com a proposta e com os produtos da empresa, dispensa apresentações.

Este estudo sobre a Importância de Reter o Consumidor Online revelou que um simples aumento de 5% na retenção do cliente pode elevar os lucros da empresa entre 25% e 125%.

Já pensou no quanto o cliente fidelizado pode ajudar a empresa a atrair novos clientes ao indicar sua marca por onde passar?

Então, voltemos a refletir sobre esse casamento que é o pós-vendas.

Aqui, não estou falando de uma simples ligação depois que o consumidor adquire o produto: o foco é cultivar uma relação duradoura e de qualidade.

Por isso, é preciso abordá-lo da maneira correta.

Uma outra vantagem do pós-venda, bastante proveitosa para o seu negócio, é a possibilidade de obter constantes feedbacks dos clientes.

Se você tem falhado em algo ou se não sabe como se diferenciar da concorrência, ouvir o seu público é uma excelente prática.

Isso certamente vai ajudar a empresa a melhorar a qualidade dos produtos e serviços.

Mais à frente, vou explicar melhor de que maneira esse relacionamento pode ser cultivado.

O importante é ter em mente o seguinte: você precisa de uma estratégia de pós-venda porque ela garante:

Assistência técnica e assessoria

Não é de hoje que as empresas que vendem bens de consumo contam com setores dedicados ao pós-venda.

Veículos, por exemplo, demandam revisões periódicas que ficam a cargo da montadora.

Já uma marca de telefones celulares precisa disponibilizar para seus clientes uma rede de pontos de assistência técnica caso eles apresentem defeito.

Há ainda a questão da assessoria prestada ao cliente.

Certos produtos, em função da complexidade em sua operação, podem gerar dúvidas quanto ao seu uso.

Um pós-venda pode ajudar a esclarecer sobre aspectos técnicos, além de dar dicas para obter o melhor rendimento ou sugerir alternativas para melhor aproveitamento dos produtos vendidos.

Fidelização do cliente

Segundo Jill Griffin, em seu artigo “Lealdade do Consumidor” (em inglês), a probabilidade de uma marca vender para um cliente que já a conhece está entre 60% e 70%.

Um engano que já vi certas empresas cometerem em seus esforços de marketing é focar demais na prospecção, ignorando os clientes antigos.

Além de custar mais caro, focar apenas em atrair novos consumidores traz um risco: o de formar um público apenas interessado em promoções e benefícios.

A melhor forma de gerar receitas recorrentes é investir em estratégias de fidelização daqueles que já conhecem suas soluções.

Nesse sentido, o pós-venda é sem dúvida o canal mais indicado, já que é por ele que a empresa mostra que está realmente interessada no melhor para o seu consumidor.

Solução de problemas

Imagine que você acabou de comprar um celular e, por um motivo qualquer, a bateria não carrega quando o carregador é conectado.

Embora isso seja indício de algum defeito, em certos casos pode ser apenas falta de conhecimento sobre detalhes técnicos.

Por isso, antes de enviar o aparelho para conserto, vale fazer contato por meio do setor de pós-venda para saber se existe uma solução mais simples.

Suponha que, nesse caso, o problema não está no carregador ou no aparelho, mas na voltagem da sua casa, que não é compatível com a do equipamento.

Além de evitar toda a perda de tempo em levar para reparos, nesse caso o cliente ainda aprendeu algo novo para que, no futuro, possa comprar com conhecimento de causa.

Redução do churn

Negócios que operam no modelo de assinaturas ou mensalidades lidam o tempo todo com os cancelamentos, ou churn, como também são conhecidos.

Aliás, em negócios assim, o pós-venda é tão importante quanto o próprio atendimento na hora da venda, em razão da prestação recorrente.

Portanto, é preciso manter uma equipe de pós-venda sempre “ligada” de maneira a atender o cliente na hora em que ele mais precisar.

Uma empresa que vende Software as a Service (SaaS) seria um bom exemplo disso.

Afinal, sempre existirá a possibilidade de um servidor cair ou a plataforma apresentar algum tipo de instabilidade.

Então, para evitar que o cliente se aborreça e cancele sua assinatura, é fundamental disponibilizar um suporte capaz de solucionar seus problemas, se possível em tempo real.

Avaliações positivas

De acordo com uma pesquisa da Podium (em inglês), 93% das pessoas afirmam que as opiniões de outros consumidores têm impacto em suas decisões de compra.

Logo, opiniões negativas representam não apenas um problema de imagem (que já é grande), mas um sério risco para o negócio em termos de receitas.

Voltemos ao exemplo da loja de roupas que entrou em contato com o comprador de uma simples camisa só para saber se estava tudo bem com o produto.

Uma demonstração de interesse tão sincera como essa certamente não vai passar batida, concorda?

Se o cliente não publicar na internet o quanto se sentiu prestigiado, no mínimo ele vai contar para amigos e parentes sobre a atenção que recebeu.

Aumentar a brand equity

Brand equity é a soma das estratégias, ferramentas e técnicas usadas para aumentar o valor da marca.

Note que é um conceito bastante relativo, dependendo do mercado em que uma certa marca atua, seus valores e objetivos.

A Coca-Cola, nesse aspecto, tem um valor de marca imenso, se comparada com o simpático refrigerante Mineirinho.

Contudo, para muitas pessoas no estado do Rio de Janeiro, onde ele é vendido, é bem provável que seja até mais valorizado que a Coca-Cola.

O pós-venda também serve para reforçar a boa imagem de uma marca perante o seu público, seja ele local ou internacional, independentemente do segmento em que a empresa atue.

Evitar contencioso

A defesa do consumidor existe para fazer valer os direitos das pessoas em suas relações de consumo sempre que se sentirem lesadas.

Arrisco dizer que boa parte das ações movidas nesse segmento da justiça poderiam ser evitadas se a empresa buscasse o diálogo.

Nesse sentido, um bom pós-venda pode garantir que um litígio não gere prejuízos ainda maiores.

Por meio da negociação, a empresa pode propor soluções que sejam atrativas para ambas as partes.

Vale destacar que, uma vez na justiça, a tendência em geral é de que a decisão seja favorável ao consumidor.

Dessa forma, o pós-venda é um canal que pode ajudar não só a recuperar o bom relacionamento como também evitar que a empresa tenha sua imagem arranhada.

Continuar melhorando

A filosofia Kaizen de melhoria contínua não se aplica somente à indústria de transformação.

Ela pode e deve ser praticada por todas as empresas dedicadas a atividades também em setores como comércio, serviços e até no agronegócio.

Além de ser uma maneira de se aperfeiçoar, melhorar continuamente previne que o negócio caia na zona de conforto.

Com um pós-venda estruturado, a empresa pode coletar opiniões, críticas e sugestões fundamentais para continuar melhorando.

Isso sem contar que, ao mostrar interesse no que o consumidor tem a dizer, ela abre caminho para moldar seus produtos e serviços aos interesses do cliente.

Aumentar o market share

Em um cenário no qual o cliente é omnichannel, todo cuidado é pouco, já que esse perfil de consumidor é exigente e migra facilmente para a concorrência quando percebe que não está sendo bem atendido.

Em médio e longo prazo, o mau atendimento faz com que uma marca perca mercado.

Por outro lado, existe também o processo inverso, de atrair para a empresa os clientes que compram com os concorrentes.

Para todos os casos, o pós-venda é essencial para manter os clientes fiéis e, além disso, atrair os que consomem produtos ou serviços das outras marcas.

Quais as etapas do funil de pós-venda?

pós venda presente no funil de vendas

O atendimento de pós-venda não deve ser feito de maneira aleatória, sem um plano ou sem critérios.

O cliente moderno, ao mesmo tempo que é contatado o tempo todo pelas empresas após adquirir produtos, dificilmente mantém lealdade a alguma delas.

Já imaginou o porquê?

Talvez o erro esteja na abordagem, na tática utilizada, no canal escolhido.

A verdade é que só há um jeito de saber: construindo uma estratégia personalizada, com a cara do seu negócio, levando em conta o seu perfil de cliente.

Mas você não precisa começar do zero.

Existe um programa que deve ser estudado para que cada etapa seja bem-sucedida.

Ele é chamado de funil pós-venda e pode ser resumido em quatro estágios principais:

1. Adoção

email marketing como ferramente de pós venda

No pós-venda, a ação começa a partir do momento em que o consumidor passa a utilizar o produto ou serviço da empresa.

É nessa hora, então, que ações devem ser executadas para não deixar a relação esfriar.

E não precisa ser nada muito elaborado ou custoso. Por vezes, basta ser criativo.

Que tal enviar um e-mail de boas-vindas ou uma carta de agradecimento em nome da sua loja?

Dependendo do produto adquirido, você pode também enviar ao cliente informações de uso, dicas de conservação e manutenção, entre outros materiais bacanas.

Até mesmo artigos de blog com essa pegada ou uma newsletter especialmente criada para perfis com essa necessidade podem funcionar muito bem.

Tudo depende de conhecer detalhes sobre os seus clientes, como em qualquer ação de marketing.

Em casos de produtos mais complexos, algumas empresas trabalham com consultoria online especializada para ajudar a tirar dúvidas e resolver problemas dos consumidores.

Funciona bem no seu caso?

Como estratégia comercial, aproveite também para oferecer descontos para uma próxima compra.

Isso faz com que ele se sinta especial e acolhido, e não só mais um número estatístico.

2. Retenção

mulher sorridente acessando smartphone

O start no seu pós-venda com o cliente já foi dado e ele, provavelmente, já tem alguma impressão sobre a sua empresa.

É provável que ela seja positiva, mas não fique no “achismo”.

Nesta etapa, as pesquisas de satisfação são fundamentais.

Pergunte ao cliente o que ele achou do produto ou serviço e se coloque à disposição para atendê-lo sempre que desejar.

Esses feedbacks são essenciais para orientar quais pontos da empresa merecem atenção especial.

E o seu ganho enquanto empresa é duplo:

  • Você ganha uma oportunidade de qualificar a oferta ou a maneira como ela acontece
  • E ganha também um cliente mais satisfeito, possivelmente inclinado a falar bem de você.

3. Expansão

cumprimento representando fechamento de negócio como fruto do pós venda

Agora que a relação com o cliente já deu um passo à frente, invista em relatórios sobre essa interação.

Há quanto tempo o cliente adquiriu seu produto ou serviço?

Seria hora de apresentar algo novo ou complementar?

A fase da expansão representa exatamente o que parece: uma estratégia para fazer novos negócios.

Você vai trabalhar para que o cliente volte a comprar e também para que ele o recomende a outros possíveis consumidores.

4. Advocacy

letras em blocos formando a palavra advocacy como processo importante do pós venda

A advocacia, do inglês advocacy, representa o cenário ideal para grande parte das empresas.

Imagine que bom seria ter um montão de clientes atuando como verdadeiros advogados da sua marca?

É disso que se trata este estágio. É a concretização de tudo o que você fez nas fases anteriores do funil.

E para essa tarefa, as redes sociais tendem a cair como uma luva.

Não tem muita ideia do que fazer?

Aproveite essas ferramentas para lançar desafios, como sortear prêmios para quem utilizar a hashtag da sua marca.

Ou, quem sabe, oferecer algum tipo de benefício ao cliente que recomendar sua empresa a algum amigo.

Sabe aquelas campanhas do tipo “indique e ganhe”? São um bom artifício para conquistar defensores da marca.

Como fazer um pós-venda eficiente?

profissional de maquiagem usa o pós venda como importante ferramenta

Ao chegar até aqui, você já conhece o conceito de pós-venda, sabe para que ele serve, entende a sua importância e até as principais etapas da estratégia.

Então, chegou o momento de detalhar quais serão as ações e precauções para que o planejamento dê certo e os objetivos sejam alcançados.

Resumo para você três atitudes que precisam estar na ordem do dia.

Veja quais são:

Não prometa o que não pode cumprir

Criar falsa expectativa é a pior coisa que você pode fazer nesse relacionamento e vai queimar seu filme com o cliente logo de cara.

Prometeu? Cumpra!

Não pode prometer? Seja sincero.

Neste casamento, você não quer que o cliente se sinta traído e vá atrás de outra opção, certo?

Demonstre interesse pelo cliente

cliente sorridente acessando laptop

Você sabe dizer quais os desejos e as dores do seu cliente? Seus interesses e necessidades?

Há uma maneira infalível de cumprir essa missão com sucesso: escute o que ele tem a dizer.

Pode ser a partir de pesquisas de satisfação, por exemplo.

Isso vai ajudar você a conhecê-lo de verdade e apresentar soluções apropriadas.

De quebra, mostra que você realmente se preocupa com ele.

Esteja disponível

Nunca esteja ocupado demais para atender seu cliente.

É com você que ele conta para resolver os problemas dele de maneira rápida e eficiente.

Portanto, agilidade!

Com o vínculo estabelecido, é bem provável que ele fique muito decepcionado se você estiver sempre tratando de assuntos mais importantes que ele.

Nesse namoro, para o cliente, é o mesmo que se sentir usado – e depois descartado.

Qual o melhor método de aplicar o pós-venda?

ilustração de personagens criando classificação positiva

A ideia é que o processo de pós-venda nunca fique parado.

Portanto, siga este passo a passo:

1. Faça um follow up

profissional de pós venda

Pós-vendas não é sobre entrar em contato com ele apenas uma vez.

Cuide do relacionamento com seu cliente e se mantenha por perto.

Apareça quantas vezes for preciso.

Mais que isso: não faça ligações apenas com objetivo de vender.

Pergunte ao cliente como ele está, se está precisando de alguma coisa ou se o produto adquirido atendeu às suas expectativas.

Para isso, siga um bom script de vendas para colher um feedback proveitoso, com perguntas pré-definidas.

Peça que ele avalie com notas, entre ruim e ótimo, sobre a satisfação quanto ao seu serviço.

Ou ainda, pergunte, de 0 a 10, o quanto ele recomendaria a sua empresa para outras pessoas.

2. Avise sobre as novidades de sua empresa

garota feliz recebdno contato de empresa por telefone no processo de pós venda

Está lançando novos produtos ou serviços?

Ótimo! Corra para avisar seus atuais clientes em primeira mão.

Não deixe que eles fiquem sabendo das novidades por terceiros.

Lembre que esse cliente já faz parte da sua rede de relacionamentos e, por isso, merece um tratamento especial.

Lembre de datas especiais

mulheres animadas recebendo entregas

Quem não adora ser lembrado no dia do aniversário?

Mas sabe o que é melhor do que receber uma ligação ou uma mensagem de felicitação?

Isso mesmo: ganhar presentes!

Então, não pense duas vezes antes de presentear seu cliente com brindes ou uma amostra grátis.

Dê preferência a itens que tenham tudo a ver com a proposta da sua marca.

E nem precisa pesar no seu orçamento. A ideia é fazer com que o cliente sinta que você se importa com ele.

Já imaginou seu cliente feliz da vida postando o brinde no Facebook ou nos stories do Instagram, dizendo quanto sua loja é maravilhosa?

#NuncaFalha.

Crie programas de fidelização

Essa estratégia vai aproximar ainda mais você de seu cliente, já que oferece uma espécie de recompensa.

E não há nada mais justo, concorda?

A essa altura, ele já mostrou que é fiel à sua empresa, e não espera nada menos do que ser valorizado.

Dê ao cliente motivos para seguir comprando.

Invista em marketing de conteúdo

ilustração de mão segurando pequeno laptop com conteúdos

Já pensou em produzir material relevante de qualidade para seu cliente?

Se não, está mais do que na hora.

Invista em conteúdos ricos, gratuitos, com informações úteis e que solucionem o problema dos consumidores.

Se quiser ir além, ofereça e-books para complementar o conteúdo.

Pode apostar: esses materiais são valiosíssimos na hora de cativar ainda mais o cliente

Dê descontos

Já que o cliente escolheu a sua marca para efetuar uma ou mais compras, por que não agradá-lo com descontos para a próxima rodada?

Não deixe de oferecer a ele ofertas exclusivas para estimulá-los a comprar ainda mais.

É mais uma forma de fazer com que o consumidor se sinta especial e único.

Assim, além de fidelizar o cliente atual, também gera mais incentivo para que um novo apareça na jogada, justamente para usufruir desses benefícios personalizados.

Peça feedback

Como já destacado, as opiniões dos clientes servem para orientar quanto ao que fazer para melhorar produtos e serviços.

Por isso, é fundamental estar sempre com o radar ligado, não só pedindo feedbacks como buscando pelo que as pessoas dizem de forma espontânea nas redes sociais e fóruns.

Tenha um atendimento humanizado

Embora os chatbots sejam um avanço muito útil, em certos casos não há nada que substitua a presença humana na parte do atendimento.

Essa presença é indispensável para solucionar casos mais complexos ou com potencial mais elevado de evoluir para uma contenda judicial.

O que faz um profissional de pós-venda?

profissional de pós venda

O que faz um profissional de pós-venda?

Entre as diversas atribuições do profissional de pós-venda, destacam-se:

  • Atendimento ao cliente em caso de defeitos de fabricação, devoluções e trocas de produtos
  • Solução de dúvidas sobre o funcionamento dos produtos ou sobre como utilizar um serviço
  • Manter o bom relacionamento, estreitando os laços com o consumidor de forma proativa
  • Servir como um representante da empresa em casos de reclamações em fóruns online
  • Atuar para que o cliente tenha a melhor experiência possível com os produtos e serviços adquiridos.

Os próprios vendedores da empresa

vendedores de empresa por telefone

Neste caso, é o próprio vendedor que continua a relação com cliente, sendo responsável pelos telefonemas, e-mails, envio de propostas e brindes.

Além disso, também é importante que ele conte com um bom sistema de dados para ter sempre em mãos as informações atualizadas dos clientes.

Caso o pós-venda seja feito pelo vendedor, é bom avaliar com bastante cuidado a questão da sua disponibilidade.

De nada adianta ter um grande número de clientes se o vendedor não puder se dedicar às ações do seu funil.

Uma equipe especializada em pós-venda

Esta pode ser uma alternativa vantajosa, já que o foco da equipe estará voltado exclusivamente para o pós-venda.

Por outro lado, o vínculo com o cliente acaba sofrendo uma ruptura, já que o primeiro contato dele foi com o vendedor.

Quer uma dica?

Seja qual for a opção de equipe escolhida pela sua empresa, garanta com que todos os setores estejam sempre integrados.

Se o problema for a falta de conhecimento sobre o cliente, que tal recorrer a ferramentas que disponham de todas as informações sobre eles?

Um sistema de CRM, por exemplo, pode ajudar toda a empresa nessa troca de informações em tempo real, sem maiores complicações.

Exemplos de pós-venda para você se inspirar e ajudar a montar o seu

profissional de pós venda comemorando ao falar no celular

Chegando ao final do artigo, separei dois exemplos de pós-vendas que é para você se inspirar e começar a montar a sua estratégia.

Vamos lá?

Toyota

Em 2018, a Toyota ocupou a liderança da pesquisa de satisfação com pós-venda feita pela consultoria J.D Power.

Entre outros aspectos, o levantamento avaliou entre quase 5.000 consumidores a qualidade do serviço prestado após a aquisição dos veículos, tal como revisão, retirada do veículo e consulta técnica.

Em entrevista à Revista Venda Mais, o diretor do departamento de pós-venda Toyota Frank Peter Gundlach deixou uma importante lição:

“É preciso ter em mente que o foco deve ser a satisfação do cliente, não apenas o retorno que as ações de pós-venda trarão”.

Resort Gaylord Opryland

Este caso aconteceu em um resort nos Estados Unidos.

Em 2012, uma hóspede chamada Christina McMenemy, que já havia estado no resort por três anos seguidos, entrou em contato com a equipe do local por meio das redes sociais.

Na ocasião, ela queria saber onde o hotel havia comprado os despertadores do quarto, pois havia gostado muito e queria comprar um igual.

O resort então respondeu que o produto não era comercializado em lojas, mas o assunto não ficou por isso mesmo: Christina logo recebeu o despertador do hotel em sua casa como cortesia.

Será que ela voltou a se hospedar no resort?

Conclusão

Ainda resta alguma dúvida sobre a importância de investir no pós-vendas?

Tenho certeza que não.

Retomando a analogia que fiz desse relacionamento como sendo um verdadeiro casamento, é certo que, quanto mais atenção o cliente receber – contanto que da maneira adequada, claro – mais fiel ele tende a ser à sua marca.

Já se o cliente não tiver o tratamento que merece, é divórcio na certa.

Afinal, a fila anda, não é mesmo?

A boa notícia é que ainda dá tempo de se adaptar e preparar a sua empresa para oferecer um excelente serviço de pós-vendas.

Faça isso para que seu cliente continue sempre pensando em você.

E aproveite para contar: como você tem se dedicado ao pós-venda hoje? Que ações pretende colocar em prática em breve?

Divida sua experiência nos comentários!

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Mapa Mental: O Que É, Como Funciona, Aplicações e Como Fazer?

homem observando ilustração de organograma

Um mapa mental é uma ferramenta de gestão de informações. Mapas Mentais são utilizados para otimizar a memorização a partir da representação visual de conceitos e ideias de forma simplificada, organizando as informações e, assim, contribuindo para o aprendizado.

Qual é a primeira coisa que vem à sua mente quando você ouve falar sobre mapas mentais?

Se imagina alguém lendo seus pensamentos para ir a algum lugar ou mesmo um poder sobrenatural, passou longe. É melhor não levar tão a sério os filmes de ficção que assiste.

Embora pareça um conceito estranho em um primeiro momento, mapas mentais podem ajudar muito o seu cérebro e trazer benefícios bem bacanas para o seu dia a dia.

Sim, é isso mesmo. Porque esse é um conceito que tem aplicação nas mais diferentes áreas da vida, seja para atingir objetivos pessoais ou profissionais.

Já parou para pensar sobre o volume de informações que o mais poderoso órgão do corpo humano precisa processar todos os dias?

Não é à toa que arquiva cerca de mil terabytes delas e que tenha mais conexões do que o número de estrelas na galáxia.

Usar um mapa mental é como “compactar espaço em disco” e dar uns dias de folga para o cérebro.

Analogias curiosas à parte, essa é uma ferramenta que pode trazer benefícios reais para a sua memória, produtividade e aprendizagem.

Gostou da ideia?

Neste artigo, você vai descobrir mais sobre o tema, além de aprender a usar mapas mentais na prática.

Quer mais organização e resultados?

Então, vamos começar!

Antes de continuar, se você quer aumentar sua vendas e saber quais são as melhores estratégias para promover seu negócio online, clique aqui para receber o Guia Completo de Marketing Digital.

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O que é um mapa mental?

caderno com anotações sobre mapas mentais

Também chamado de mapa da mente, o mapa mental é uma ferramenta de gestão de informações.

Ele reduz, simplifica e seleciona o que é mais relevante como uma representação visual de conceitos e ideias.

Assim, facilita a análise, a memorização e a organização de informações.

A ferramenta também contribui para o aprendizado, para a criatividade e traz mais clareza para processos de tomada de decisão.

Por tudo isso, se posiciona como um modo bastante eficaz para compreender e resolver problemas das mais diversas origens.

Outras de suas características mais marcantes são a flexibilidade e consequente acessibilidade.

Significa dizer que o mapa mental pode ser simples ou mais elaborado, além de feito à mão ou por aplicativos e programas específicos.

Qual a origem e aplicação dos mapas mentais?

moça simulando anotações

Criados pelo psicólogo, escritor e consultor em educação Tony Buzan, na década de 1970, os mapas mentais surgiram para ajudar pessoas a turbinar o cérebro.

Naquela época, Buzan percebeu que anotações lineares não funcionavam tão bem para a aprendizagem.

E, a partir desse problema, como uma espécie de sacada de Design Thinking, ele fez testes para identificar o que daria melhores resultados.

Depois de testar várias ideias, pegou palavras-chave e conceitos e juntou tudo em outra folha, em uma espécie de diagrama.

Nesse modelo, escreveu um tópico central e, em volta, foi organizando o pensamento e ramificando as informações.

Em seguida, adicionou cores e desenhos para facilitar o entendimento.

E foi assim que ele criou uma versão bem parecida de mapa mental com a qual usamos hoje.

Como funciona um mapa mental?

homem executivo fazendo anotações e ilustrações sob imagem

Antes de explicar como funciona o mapa mental, vamos a uma imagem.

Ela traz informações em inglês, mas é útil por questão de referência.

Aliás, vale visitar o site iMindMap, de onde obti essa imagem, para ver outros exemplos de mapa mental.

Mas observe como é interessante o movimento das informações e como elas se conectam a partir de um tema central, que neste caso é literatura.

mapa mental com a palavra literatura ao centro

Como um diagrama, o mapa mental parte do centro de uma página em branco, onde está o tema central.

E dele surgem representações de ideias, seja através de imagens, símbolos ou palavras.

Todas essas ramificações são relacionadas ao assunto principal, localizado no meio do documento.

As informações são dispostas da mesma maneira que são entendidas pelo cérebro.

Isto é, tudo acontece a partir de uma ideia central que vai sendo desdobrada – o que fortalece as sinapses neurais (associações).

Imagine uma árvore, onde você pode ver a raiz e suas ramificações. A raiz seria a ideia central de um mapa mental.

Já suas ramificações as imagens e palavras associadas a ela e que dão sentido ao tema.

Quais as aplicações para os mapas mentais?

ilustração de homem com cabeça aberta e pensamento com formatos web

Por tudo o que vimos até aqui, os mapas mentais são bastante eficazes para expressar e conectar ideias, além de aumentar a compreensão sobre elas.

E o mais interessante é que eles podem ser usados para qualquer atividade.

Você pode confirmar essa versatilidade do instrumento ao conferir os seguintes exemplos de aplicações:

  • Anotar ideias que possam surgir durante o expediente, eventos ou reuniões
  • Eliminar a procrastinação e dar mais foco nas atividades do dia a dia
  • Estruturar projetos
  • Em versão colaborativa, para tornar as informações ainda mais completas
  • Facilitar a realização e a organização de insights em brainstorming
  • Filtrar prioridades
  • Melhorar a comunicação com clientes, colegas ou gestores
  • Planejar tarefas, incluindo reuniões, palestras e projetos
  • Roteirizar conteúdos

Brainstorming

Se você, assim como eu, costuma participar de reuniões de brainstorming, sabe bem o quanto a atividade é favorável às novas ideias.

Por isso, essa técnica deve ser bastante explorada, e digo mais: potencializada.

Para otimizar o brainstorming e extrair as melhores ideias, você pode aplicar os mapas mentais.

Após a tempestade de ideias, você pode definir e escrever o tema central em um papel ou quadro, por exemplo.

E, com isso, organizar os pensamentos que surgiram em ramificações.

Essa distribuição visual vai ajudar você a enxergar as ideias com outros olhos, permitindo avaliar se elas fazem sentido ou não.

Tomar notas

Mapa mental tomar notas

Seja durante uma aula, em uma reunião ou em um evento, o ato de tomar nota é essencial para registrar informações e compreendê-las.

Mas a verdade é que somente anotar não garante o entendimento e a recordação do assunto.

É preciso aplicar métodos adequados para que o processo seja eficaz.

Um deles é o mapa mental.

Em primeiro lugar, ele ajuda o seu cérebro a captar as relações, hierarquias e conexões sobre o assunto.

Além disso, ajuda a tomar as notas mais relevantes, uma vez que o conteúdo todo deve caber em uma página.

Isso sem falar que o desenho visual contribui (e muito) para a memorização.

Planejamento

Até no planejamento o mapa mental tem seu valor.

E isso vale não só para o planejamento de projetos, mas de eventos também.

O mapa mental pode ajudar a resumir as principais informações em tópicos.

Assim, com ele, você garante uma visão geral do projeto ou evento.

Além disso, se você fizer um mapa colaborativo, outros colegas e parceiros podem usá-lo e ficar por dentro de tudo o que deve ser feito.

Gerenciamento de reuniões

Para a sua reunião não ser mais um daqueles encontros improdutivos, em que as pessoas saem mais perdidas do que chegaram, vale investir no mapa mental.

Você pode usá-lo, por exemplo, para substituir a tradicional ata de reunião.

Devido aos recursos visuais, o mapa mental contribui para que todos encontrem facilmente os temas que foram discutidos e as responsabilidades de cada um. 

Use a ferramenta para gerenciar as suas reuniões e perceba a diferença na organização e eficiência.

Gestão de ideias

Mapa mental gestão de ideias

A gestão de ideias é, basicamente, a materialização de pensamentos.

Um dos momentos mais propícios para isso é o brainstorming.

Mas ele não é o único.

Afinal de contas, sempre é tempo de geração de ideias.

Elas podem surgir em qualquer situação, até mesmo nos locais mais inusitados.

Quando elas vêm, é preciso anotá-las, nem que seja em um guardanapo de restaurante, por exemplo. 

Para que as ideias não se percam, é importante organizá-las, e o mapa mental está aí para auxiliar.

O método também permite analisar os riscos e avaliar o potencial dos pensamentos.

Isso é o que eu chamo de uma verdadeira gestão de ideias, não é mesmo?

Gestão do conhecimento

O mapa mental é um grande aliado da gestão, seja ela de reuniões ou de ideias, como já vimos, mas também do conhecimento. 

Para quem não sabe, a gestão do conhecimento é um conceito que consiste em criar, compartilhar, usar e gerenciar o conhecimento.

Só por essa definição já fica claro como o mapa mental se insere no meio disso tudo, concorda?

Ele apoia todas as etapas, desde a captura das fontes de conhecimento até a aplicação dele, tornando o processo muito mais visual.

Vale acrescentar que a gestão de conhecimento é bastante comum no mundo empresarial, mas também pode ser usada no âmbito pessoal e profissional.

Basta ter um objetivo em mente e colocar em prática.

Por que fazer mapas mentais?

mapa mental por que fazer

A essa altura, você já não deve ter mais dúvidas sobre o que é o mapa mental e onde ele pode ser aplicado.

Mas, talvez, ainda tenha dificuldade de definir e compreender as razões para fazê-lo. 

Veja a seguir as vantagens de usar os mapas mentais:

Mapas mentais estruturam informações

Com diversas informações em mãos, filtrá-las para aproveitar as mais relevantes nem sempre é uma tarefa fácil.

Mas os mapas mentais ajudam muito nessa missão.

Primeiramente, porque as informações são trazidas em tópicos, o que diminui a quantidade de texto, por exemplo.

Além disso, tem as ramificações, que fazem com que as informações não fiquem perdidas e desconexas.

Mapas mentais melhoram a memória

Podemos dizer que os mapas mentais são verdadeiros camaradas da memória.

E, convenhamos, uma ajuda nesse aspecto é sempre bem-vinda.

Os mapas mentais servem como um condensador visual.

O fato de trazer todas as informações reunidas em um só lugar, organizadas por cores, imagens e outros elementos, faz com que o cérebro seja estimulado a lembrar.

Além disso, ao montar o mapa, você também pratica a memorização.

Mapas mentais estimulam a criatividade

Sem dúvida, os mapas mentais potencializam o processo criativo.

Os mesmos argumentos usados para justificar a melhora da memória também são válidos para explicar o aumento da criatividade.

Isto é, o uso de cores, signos, símbolos e figuras são excelentes recursos para destravar o bloqueio criativo e fazer as ideias pipocarem. 

Mapas mentais facilitam a colaboração

Você pode fazer um mapa mental para usar sozinho, como para estudar uma matéria da faculdade.

Mas também há a opção de elaborar um mapa colaborativo, geralmente de maneira digital, que pode ser compartilhado com colegas e profissionais, para que eles também insiram as informações que julguem relevantes.

Assim, o mapa mental carrega as ideias de todos os envolvidos em uma atividade, por exemplo.

Quem precisa de mapas mentais?

Mapa mental quem precisa de

Os mapas mentais são úteis em diferentes ocasiões. 

Eles servem para os estudos e também se aplicam à rotina profissional e às questões pessoais.

  • Profissionais criativos: quem trabalha com marketing, design e inovação, por exemplo, tem no mapa mental um fiel companheiro. Afinal, a ferramenta ajuda a potencializar o processo criativo
  • Gestores: uma boa gestão está intimamente ligada à organização, e o mapa mental faz com que esse requisito seja cumprido mais facilmente. Por isso é que os gestores precisam de mapas mentais
  • Consultores: consultores, normalmente, lidam com muitas informações e dados de seus clientes. O mapa mental, como sabemos, ajuda a estruturá-las. Vale dizer ainda que a ferramenta pode ajudar os consultores na apresentação de planos e resultados
  • Professores: os professores são os grandes responsáveis pela transmissão de conhecimento, e é seu dever fazer com que os alunos assimilem o conteúdo. Nem preciso dizer que o mapa mental cumpre esse papel, certo?
  • Estudantes: os estudantes talvez sejam os maiores adeptos dos mapas mentais. Isso porque estão na fase de aprendizado e precisam dos melhores recursos para ampliar o seu conhecimento
  • Qualquer pessoa: a verdade é que toda e qualquer pessoa precisa dos mapas mentais. Ele pode ajudar até mesmo a organizar as tarefas do dia a dia e tornar a sua rotina muito mais produtiva.

Quais são as vantagens de utilizar mapas mentais?

ilustração de mapa mental com lupa e ramificações

Então, vale a pena utilizar mapas mentais?

Essa é uma questão que só você pode responder, conforme a sua necessidade.

Mas existem vantagens que são bastante interessantes, principalmente relacionadas com a melhora da produtividade e da concentração.

Confira as principais delas:

  • Absorver e lidar melhor com as informações
  • Aprender com mais facilidade
  • Compreender, visualizar e solucionar problemas
  • Desenvolver a criatividade
  • Facilitar a transmissão de ideias, o compartilhamento de raciocínios e procedimentos
  • Impulsionar a memorização de maneira espontânea e através de associações naturais

Perceba que todas partem de um benefício em comum: comunicar o que você quiser transmitir e com muito mais eficiência.

Isso acontece porque, quando criamos mapas mentais, trabalhamos os dois lados do cérebro: criativo e racional.

Em outras palavras, é a forma mais fácil de estruturar ideias e pensamentos.

Sabe o que é ainda melhor do que todas essas vantagens?

Fazer mapas mentais é de graça e você tem diferentes opções para criá-los.

Explico quais são elas a seguir.

Como fazer um mapa mental? [Passo a passo]

caneca vermelha com café e anotações em guardanapo

Quer aplicar os mapas mentais em atividades que fazem parte da sua vida para entender até que ponto são vantajosos?

Para maximizar a sua aprendizagem e produtividade, você pode optar por criar seu mapa mental manualmente ou digitalmente.

Nesse caso, é preciso usar um software específico.

Vou trazer agora um passo a passo para passar logo da teoria para a prática, começando com aquilo que você vai precisar.

Materiais

caderno e lápis coloridos sb mesa de madeira

Se quiser fazer o mapa mental à mão, no papel, você só vai precisar de materiais básicos de desenho, como: folha de papel sulfite e canetas ou lápis coloridos.

Já se preferir usar um aplicativo ou programa de computador para criar seu mapa mental, você só precisa ter acesso a eles.

Existem vários softwares e sites disponíveis para isso – mais à frente, trago uma lista de opções para você.

Antes de começar a montar o seu, você só precisa pensar em qual situação quer retratar, qual seu objetivo e de onde virá a informação.

Isso feito, mãos à obra!

1. O título

ilustração de homem ao lado de checklist

No meio da folha, insira o tema principal do mapa mental a ser criado dentro de uma elipse.

Tenha em mente que é dele que vão partir todas as informações relacionadas. É como um guarda-chuva.

Então, deve responder à seguinte pergunta:

  • Qual é o objetivo em questão?

2. Primeiras ramificações

papel sulfite com anotações de ramificações lâmpada no centro e mãos com canetas

Agora que você já definiu o tema central, que é o elemento principal de qualquer mapa mental, separe as suas ramificações.

Permita que o sistema de associações do seu cérebro possa fazer isso por você.

Puxe linhas que representem informações, ideias ou conceitos relacionados diretamente com seu título.

Em uma reunião de brainstorming, por exemplo, as primeiras ramificações são formadas depois que a equipe é questionada sobre o que pensa ao ouvir certa palavra.

3. Ramificações seguintes

Continue ligando outros ramos ao seu tema central, criando subtópicos para que se encaixem dentro de outros e assim por diante.

A ideia é representar visualmente a hierarquização das informações. Isto é, aprofundar os conteúdos ao ramificar cada vez mais o seu mapa mental.

Então, fique à vontade para criar quantos tópicos primários, secundários e terciários forem necessários para facilitar a organização de informações.

A ordem aqui é liberdade total e criatividade à solta. Então, faça quantos níveis quiser.

Afinal, quem está montando e quem será diretamente beneficiado pela criação desse mapa mental é você.

A partir daí, tudo fica mais fácil!

4. Símbolos, cores e desenhos

nuvens coloridas representando organograma colorido com ramificações

Como o objetivo é condensar as informações e facilitar a memorização, há um truque importante para aproveitar o melhor do mapa mensal: ser objetivo.

Evite escrever frases muito compridas aos mapas mentais que foram criados.

Assim, fica mais fácil para visualizar e compreender todas as informações destacadas.

Uma boa dica para isso é optar pelo uso de palavras-chave.

Se você quer falar, por exemplo, sobre “quais estratégias de marketing digital estão trazendo melhores resultados em 2019”, coloque apenas: estratégias digitais 2019.

Existem, ainda, outros recursos que você pode usar para formar associações mais sólidas.

Procure destacar certas informações com cores, desenhos e símbolos.

Um exemplo está no uso do amarelo para indicar referências e do verde para as suas ideias.

Ou, então, um sinal de soma para unir dois conceitos, a exemplo de “inbound+outbound”.

A única regra que vale é: use recursos que facilitam a sua memorização.

5. Revisões e edições

homem concentrado segurando caneta a frente de anotações coloridas em vidro

Terminou o mapa mental?

Então, chegou a hora de revisar e editar as informações para que fiquem ainda mais claras, simples e objetivas.

Uma vantagem de estruturar informações em mapas mentais é exatamente essa.

Como eles não são lineares, fica bem mais fácil incluir ramificações sem que isso prejudique o resto do mapa.

É um processo que, sem sombra de dúvidas, vai contribuir para que você alcance os seus objetivos de modo prático e rápido.

Vale incorporar à sua rotina.

Para que seu cérebro possa organizar informações da melhor forma possível, continue treinando o processo.

Você vai descobrir até novas formas de incrementar seus próximos mapas mentais e deixá-los cada vez melhores.

16 aplicativos e sites para criar mapas mentais

mulher pensativa a frente de laptop segurando caderno e caneta

Como prometi antes, selecionei aplicativos e sites gratuitos para criar mapas mentais como uma forma de facilitar a elaboração do instrumento.

Existem também softwares pagos, mas acredito que, com esta lista, você já terá bons recursos para começar agora mesmo.

Confira:

Depois de testar as opções e encontrar a sua preferida, volte aqui no artigo e deixe seu comentário para ajudar outras pessoas na escolha, combinado?

Quais as práticas recomendadas de design de mapas mentais?

Mapa mental práticas recomendadas de design de

O design é uma ciência que utiliza atributos visuais para resolver problemas.

Dessa forma, para chegar a uma solução adequada, o designer aposta em ilustração, desenho e outros atributos visuais.

Notou alguma semelhança com os mapas mentais?

A verdade é que o processo de design tem uma série de pontos em comum com a técnica.

Por isso, vale muito a pena unir os dois.

Veja a seguir duas práticas que ajudam a aplicar o mapa mental no design:

Organize seus pensamentos e ideias usando cores

Na área de design, as ideias surgem o tempo todo.

A elas se misturam os conhecimentos sobre o usuário e o mercado.

Para organizar todos esses pensamentos e informações, vale usar o mapa mental separando cada categoria por cor.

Com isso, é possível até estruturar o fluxo da interação.

Use imagens, ilustrações e ícones

Além das cores, as imagens, ilustrações e ícones fazem toda a diferença no mapa mental.

Você pode, por exemplo, inserir prints dos protótipos e referências.

Lembre sempre: quanto mais visual for o seu mapa, mais rápido e fácil será achar as informações e compreendê-las.

Exemplos de mapas mentais

Agora que passamos por todas as explicações sobre os mapas mentais, é hora de ficar por dentro de alguns exemplos aplicados.

Veja só esse mapa mental criado pelo advogado Bruno Fuga:

Mapa mental exemplo

Além dele, você encontra uma infinidade de modelos pela internet.

No site Venngage, por exemplo, é possível conferir 15 opções de mapa, desde mapa mental simples, para negócios, brainstorming e até gestão do tempo.

Dê uma espiada por lá depois de terminar de ler este conteúdo.

Como um mapa mental pode ser útil para o meu dia a dia?

homem sorridente a frente de fundo amarelo segurando caderno de anotações

Até aqui, você já aprendeu bastante sobre o mapa mental e talvez esteja convencido de que vale a pena experimentar a ferramenta.

Mas, talvez, ainda não tenha encontrado uma ocasião perfeita para isso.

Quer uma ideia?

Então, responda com sinceridade: por acaso, você já se pegou em dias difíceis, se sentindo bloqueado diante de um projeto, quando até teve alguns insights interessantes, mas não conseguiu transformá-los em nada produtivo?

Acontece com qualquer um. Mas não precisa ser assim.

Mapas mentais existem justamente para enfrentar situações como essa.

Com esse instrumento, você pode desenvolver uma visão sistêmica de negócio e, a partir daí, ordenar e expressar pensamentos de modo visual, lógico, claro e preciso.

E se ainda tem dúvidas sobre quais contextos podem ser beneficiados com o uso de mapas mentais, elas acabam agora.

Montei uma lista para mostrar a você em quais situações eles podem ser – extremamente – úteis.

Vamos lá?

Para organizar as atividades de sua rotina diária

Uma forma de organizar a lista de coisas que você precisa fazer, os assuntos que precisa abordar em uma reunião ou resumir aquele livro que acabou de ler.

Pode ser útil até para programar uma viagem ou entender o que ainda precisa cumprir para realizar aquele sonho antigo.

Sabe uma série de pequenas ações que levam a metas e, por fim, a um objetivo maior?

Experimente organizar tudo com um mapa mental.

Identificação de oportunidades

ilustração com um homem de dentro de um balão

A ferramenta pode ajudar você a mapear e a entender melhor o mercado e suas principais tendências, o que é ótimo para quem tem uma empresa ou pretende abrir uma.

Pode ser importante, por exemplo, para conhecer as necessidades do consumidor e definir perfis de clientes.

Planejamento do negócio

equipe analisando planejamento

O mapa mental facilita a elaboração de um plano de negócio ou projeto.

Então, seja para expandir mercado ou lançar um novo produto, experimente organizar o processo dessa forma.

Planejamento de marketing e vendas

homem fazendo anotações sob mesa cercado de símbolos relacionados a dineiro e vendas

Mapas mentais casam muito bem com marketing e vendas.

Pode ser usado, por exemplo, para construir estratégias mais “amarradas”, como planejar a criação de conteúdo digital ou preparar as próximas ações em pontos de venda.

Planejamento de recursos humanos

mãos sob mesa com ilustração sobre recursos humanos no centro

Também se mostra útil para incrementar processos de recrutamento e seleção, incluindo perguntas para entrevista de emprego e avaliações de desempenho.

Para gestores da área, é uma mão na roda.

Mas auxilia também os profissionais.

Caso esteja em busca de uma recolocação no mercado, é útil até para que possa se preparar para processos seletivos, incluindo a sabatina por recrutadores.

Aprendizado

mão feminina acessando laptop com caderno e caneta ao lado

Estamos falando de uma maneira bem mais dinâmica e fácil para compreender e memorizar as informações que você precisa em um curto período de tempo.

Lembre que você pode levar o mapa mental com você para onde for e voltar a ele sempre que precisar.

O mesmo vale para revisões e ajustes, que podem ser feitos a qualquer momento.

Organizar um evento

equipe organizando evento com calendário em mesa

Serve, inclusive, para a organização de eventos.

Quer um exemplo?

O já citado lançamento de um produto no mercado ou mesmo na inauguração de uma nova loja.

Onde encontrar inspirações de mapas mentais?

Mapa mental inspirações

Ainda que os mapas mentais tenham princípios bem estabelecidos, como o tema central e as ramificações, o modo de fazê-lo deve ser pessoal.

O que eu quero dizer com isso é que você precisa desenhar o mapa mental do jeito que seja mais simples e fácil para a sua visualização e entendimento.

Há quem prefira usar recursos tecnológicos, mas também existem aqueles que gostam do papel.

Tem gente que gosta mais de usar ícones para ilustrar, outros escolhem imagens.

Quem é você na criação dos mapas mentais?

Para encontrar o seu tipo ideal, vale olhar modelos para se inspirar. No Pinterest, ao buscar por “mapa mental”, você encontra uma série de opções para todos os gostos e necessidades.

Perguntas frequentes sobre mapas mentais

O que é um mapa mental?

Um mapa mental é uma ferramenta de gestão de informações. Mapas Mentais são utilizados para otimizar a memorização a partir da representação visual de conceitos e ideias de forma simplificada.

Como funciona o mapa mental?

Como um diagrama, o mapa mental parte do centro de uma página em branco, onde está o tema central.
E dele surgem representações de ideias, seja através de imagens, símbolos ou palavras.
Todas essas ramificações são relacionadas ao assunto principal, localizado no meio do documento.

Quais são as vantagens de utilizar um mapa mental?

Confira as principais delas:
Absorver e lidar melhor com as informações;
Aprender com mais facilidade;
Compreender, visualizar e solucionar problemas;
Desenvolver a criatividade;
Facilitar a transmissão de ideias, o compartilhamento de raciocínios e procedimentos;
Impulsionar a memorização de maneira espontânea e através de associações naturais.

Como um mapa mental pode ser útil para o meu dia a dia?

Para organizar as atividades de sua rotina diária;
Identificação de oportunidades;
Planejamento do negócio;
Planejamento de marketing e vendas;
Planejamento de recursos humanos;
Aprendizado;
Organizar um evento.

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Conclusão

Inegavelmente versáteis, os mapas mentais não são só formas de organizar informações sistematicamente, embora essa talvez seja a sua característica mais marcante.

A ferramenta tem potencial para melhorar a maneira como você se comunica em diferentes sentidos.

E como vimos neste artigo, traz ganhos reais para o seu cérebro e para a realização das atividades que fazem parte da sua rotina. Seja dentro ou fora do ambiente de trabalho.

O que quero dizer com isso é que podem ser usados em qualquer campo da sua vida.

Até mesmo para relaxar ao preparar uma receita que pipocou na sua timeline do Facebook.

Um modo de lidar melhor com a avalanche de informações que precisam ser processadas todos os dias.

Quando você organiza seus pensamentos, ganha até mais segurança para seguir com suas metas e objetivos diários.

Experimente criar um mapa mental para ver como tudo fica mais fácil e claro para você.

Pode parecer complicado em um primeiro momento, mas, com a prática, a ferramenta logo vai ser incorporada à sua rotina.

Depois disso, não se esqueça de voltar aqui e compartilhar a sua experiência nos comentários.

Conte como foi desenvolver seus primeiros mapas, como ajudaram você e os resultados que alcançou.

E, agora, qual será o seu primeiro uso da ferramenta?

guia completo de marketing digital

Algoritmo: Significado, exemplos e como usá-lo [2021]

o que são os algoritmos na internet

Embora o preceito seja semelhante ao da matemática, um algoritmo tecnológico realiza ações automatizadas recebendo valores de entrada e produzindo valores de saída. Um exemplo claro disso, é o algoritmo do Google.

Os algoritmos fazem parte de nosso cotidiano.

Mesmo que você não saiba, eles estão presentes em algumas das mais famosas ferramentas da internet.

Isso inclui redes sociais, mecanismos de buscas, plataformas de vídeo e música e muito mais.

Mas, afinal, por que eles são importantes?

Bom, quando pensamos em marketing, compreender seu funcionamento é essencial.

Isso porque o seu estudo permite encontrar vantagens para melhorar o desempenho das suas campanhas na web.

Em outras palavras, conhecer seus segredos é um diferencial competitivo.

Quando os descobrimos, traçamos estratégias mais eficientes e otimizadas, o que nos aproxima de resultados melhores.

E quem não deseja isso para sua empresa, marca ou projeto?

Se você quer saber o que são e como usar algoritmos em favor de suas ações online, chegou ao lugar certo.

A partir de agora, vou falar sobre esse universo robótico e indicar caminhos para que tenha sucesso no uso dessas informações.

Vamos lá?

O que é algoritmo na internet?

como os algoritmos funcionam na internet

Em seu conceito original, um algoritmo é uma sequência de regras que têm como finalidade solucionar problemas.

Ou seja, são passos esquemáticos que realizam uma tarefa.

Na matemática, são utilizados como uma maneira alternativa para realizar cálculos.

Porém, ao transferirmos o conceito para a tecnologia da informação, ele foi ressignificado.

Embora o preceito seja semelhante, um algoritmo tecnológico realiza ações automatizadas recebendo valores de entrada e produzindo valores de saída.

Para facilitar a compreensão, vamos recorrer a um exemplo com uma ferramenta que utilizamos em nosso dia a dia: o Google, cujo algoritmo é apelidado de Googlebot.

Por isso, vamos considerar que as equações matemáticas que o compõem são robôs.

Quando um usuário realiza uma pesquisa, eles entram em ação.

Eles varrem a internet em busca da página que melhor responde à dúvida do internauta.

A seguir, varre novamente a internet para descobrir a segunda melhor página.

O mesmo para a terceira e, assim, sucessivamente.

Assim, é criado o ranqueamento do Google.

Claro que todos esses processos acontecem em um piscar de olhos, então, não percebemos a quantidade de ações que está sendo realizada.

Agora você me pergunta: mas como os robôs decidem qual é a melhor página?

Bom, é aí que entram os critérios do bot: os fatores de ranqueamento.

Eles são mais de 200, nem todos conhecidos, então, vale citar apenas alguns dos mais importantes.

O primeiro é a ocorrência da palavra-chave.

Quando os bots identificam uma coincidência entre o termo pesquisado e keywords no título, subtítulos, tags, meta tags, descrição e ao longo de um texto, atribuem uma determinada pontuação.

De modo similar, quando identificam que há uma boa quantidade e qualidade de links externos que apontam para a página, ela ganha alguns pontos.

Quando percebem que os usuários que entram em uma página e passam um tempo proporcional ao tamanho do conteúdo e continuam a navegação dentro do domínio, mais alguns números no scoreboard.

Veja bem, aqui, eu acabo de citar três deles.

Há muitos outros, como velocidade de carregamento de página, design responsivo, sitemap, idade da página e uma série de demais estratégias de white hat.

Essas são, portanto, algumas das mais conhecidas técnicas de SEO (Searching Engine Optimization).

Agora, perceba também que os robôs são inteligentes.

Isso quer dizer que são adaptáveis.

Eles identificam novas páginas e as indexam automaticamente à busca, coletando dados diários que elevam ou reduzem o seu posicionamento nos resultados de pesquisa, páginas conhecidas como SERPs (Searching Engine Result Pages).

Todas essas informações são armazenadas em um grande banco de dados que é retroalimentado a cada dia.

Muito interessante, não é?

Eu sei, parece um tanto quanto complexo, e cada plataforma possui o seu próprio algoritmo.

Mas é exatamente assim que se torna possível avaliar essas equações baseadas em métricas e encontrar brechas para se destacar no ambiente digital.

Como surgiram os algoritmos?

Esta talvez você não sabia: os algoritmos já existiam há muitos anos antes da criação dos computadores.

Sim, é verdade.

Eles estão presentes na Matemática há séculos – como no Crivo de Eratóstenes e no Algoritmo de Euclides.

Com o passar do tempo, o conceito matemático foi incorporado ao universo da computação.

Em 1968, Barbara Liskov adaptou o algoritmo para ser utilizado na programação.

A doutora em Ciência da Computação pela Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, passou a estudar os programas não como questões técnicas, mas matemáticas.

Dessa forma, ela conseguiu aprimorar a linguagem de programação com a inserção dos comandos através dos algoritmos.

A sua adaptação à computação foi considerada revolucionária para os programadores e, em 2008, Barbara recebeu o Prêmio Turing – o Nobel da Computação – pelo feito.

Como funcionam os algoritmos?

funções dos algoritmos

Um algoritmo funciona de maneira automatizada e inteligente.

No entanto, os desenvolvedores não nos entregam quais são as informações e equações utilizadas para o cálculo do conteúdo que é entregue ao usuário.

Isso, é claro, faz com que surja todo um novo nicho de negócio.

É por isso que existem milhões de pesquisadores dedicados à experimentação e estudo dessas áreas.

Cada mecanismo possui suas próprias características.

Em nosso exemplo, utilizamos o mecanismo de buscas do Google, mas o Yahoo!, o Bing e o Baidu possuem seus próprios motores.

O mesmo vale para cada rede social, que considera diferentes fatores.

Nesse caso, as interações (ou engajamento) têm um peso muito maior, já tais plataformas são utilizadas para o convívio.

Em suma, trata-se de um trabalho constante que avalia o comportamento do usuário e habilita novas configurações, proporcionando a ele a melhor experiência possível.

Qual importância dos algoritmos para sua estratégia de marketing digital?

importancia dos algoritmos para o marketing digital

Como você percebeu, os algoritmos são muito importantes para o marketing digital.

Eles são essenciais para cumprir os objetivos das campanhas.

Por exemplo, se a sua meta é gerar tráfego orgânico (ou gratuito), você deve investir na otimização para mecanismos de buscas.

Afinal, eles são responsáveis por uma parcela considerável dos cliques na internet e um meio natural para que desconhecidos descubram as páginas do seu site.

No entanto, se você deseja aumentar o reconhecimento da marca e elevar o seu branding, as redes sociais são uma ótima opção.

Conhecer o algoritmo da plataforma de interação escolhida fará com que seus posts tenham maior engajamento, alcance e uma imagem positiva na percepção do usuário.

Além, é claro, de fazer com que o seu número de seguidores aumente.

Esses são diferenciais competitivos.

Quando você investe no entendimento do algoritmo, os indicadores de suas ações de marketing online tendem a crescer.

Importância dos algoritmos na computação

Você já viu até aqui como os algoritmos estão presentes no seu dia a dia e de que forma são importantes para a sua estratégia de marketing digital.

Mas, é claro que eles também são muito relevantes na programação.

Afinal, é da computação que os algoritmos partem para as outras áreas de uso.

Primeiro, a gente precisa entender como funciona uma linguagem de programação.

Ela é, basicamente, um conjunto de “palavras” que fazem com que a máquina funcione – computador, celular ou outra qualquer.

Então, a linguagem comunica ao objeto a maneira como ele deve executar as suas tarefas habituais – como ligar, desligar, abrir um navegador, tocar uma música, entre outras.

Cada uma dessas funções precisa de uma espécie de comando. E, na computação, quem dá a ordem são os algoritmos.

Se a gente for entender os algoritmos de maneira mais visual ou gráfica, dá para imaginá-los como um grande fluxograma.

Assim, eles sinalizam quais e como as operações devem ser realizadas pela máquina, através de uma complexa linguagem de programação.

Exemplos de algoritmos

Não existe apenas um tipo de algoritmo em marketing digital.

Cada sistema e cada empresa vai desenvolvê-lo de acordo com suas necessidades de comando.

Então, são muitos os formatos de algoritmos, que atendem a sistemas diferentes.

Alguns exemplos mais famosos nesse universo são os desenvolvidos e utilizados pelas seguintes empresas:

  • Google (Googlebot)
  • Facebook (EdgeRank)
  • Twitter
  • Instagram
  • YouTube
  • LinkedIn
  • Spotify
  • TikTok.

Você sabia que até mesmo uma receita de bolo pode ser considerada um algoritmo?

Manuais de instrução, funções matemáticas e qualquer outra sequência lógica de raciocínio que leva a uma ação são exemplos de algoritmos.

Quais os principais benefícios de usar um algoritmo ao seu favor?

Existem muitos benefícios gerados ao compreender o funcionamento dos algoritmos.

Imagine, por exemplo, que você invista em atividades de inbound marketing.

Nessa tática, espera-se que completos desconhecidos tornem-se clientes por meio de uma ferramenta conhecida como funil de vendas.

Agora, faça a si mesmo uma pergunta: como pessoas que sequer conhecem o seu site podem parar nas suas páginas?

Há duas respostas possíveis para ela: por meio da publicidade paga (ou links patrocinados) ou de maneira orgânica.

No segundo caso, você precisará contar com o auxílio de ferramentas digitais, e os algoritmos são as principais.

Assim, você consegue atrair visitantes para a suas páginas, nas quais são utilizados outros métodos para convencê-los a se tornarem leads, estabelecer um relacionamento duradouro e, por fim, fazer uma oferta.

Em resumo, compreender o algoritmo significa entender o funcionamento da mente do usuário e se adequar às suas preferências.

Por isso, muitos especialistas defendem a teoria de que os motores de pesquisa são a representação mecânica do pensamento do internauta.

É essa mesma ferramenta que realiza sugestões de novos conteúdos em canais como o YouTube, por exemplo.

Ao interpretá-los, podemos elaborar novas ações que multiplicam seus ganhos com os investimentos em marketing.

A seguir, conheça alguns dos principais benefícios adquiridos.

Prever tendências

O conhecimento de algoritmos permite que você esteja um passo à frente na etapa do planejamento.

Isso significa que é possível prever tendências e se posicionar antes mesmo que updates ocorram.

Isso mesmo: esses mecanismos sofrem atualizações constantes.

Por exemplo, há algum tempo, o Google renovou seu algoritmo, dando maior importância às páginas que se adaptam a diferentes tipos de tela.

Quem já havia otimizado as páginas do blog ou site previamente, ganhou diversos pontos no ranqueamento e viu seus índices de desempenho aumentarem.

Mediação

Podemos dizer que um algoritmo é um mediador de conteúdo.

Afinal, é ele que decide o que o usuário verá.

Essa ferramenta coleta dados o tempo todo.

Enquanto você navega pelo Facebook, identifica quem são os usuários e tipos de posts com que mais interage.

Assim, seu objetivo principal é entregar publicações de qualidade que se adaptem ao seu interesse.

Isso gera algumas polêmicas, como quando a plataforma de Mark Zuckerberg foi acusada de vender dados do usuário.

No entanto, é também uma oportunidade para criar conexões entre marcas e pessoas.

Automação

Os algoritmos são ferramentas automáticas.

Imagine o quão trabalhoso seria se houvesse uma equipe dedicada à avaliação manual de cada busca realizada pelos milhões de internautas ao redor do globo.

Complicado, não é?

Por um lado, isso dificulta ações de inteligência.

Mas, por outro, nos permite compreender seu funcionamento ao identificar padrões de comportamento do mecanismo.

Dessa maneira, podemos elaborar ações de marketing que funcionam no piloto automático.

Isso é muito comum, por exemplo, em lojas virtuais, que utilizam ferramentas robóticas para criar URLs que se adequem à intenção de busca do usuário.

Evolução

Como dito, algoritmos são ferramentas adaptativas.

Ou seja, diante da leitura do comportamento do usuário, são readequados para melhor atendê-lo.

Obviamente, isso representa um novo leque de oportunidades para profissionais de marketing.

Uma página do topo do Google não estará lá para sempre.

Assim que o mecanismo identifica outra webpage de maior qualidade, ela ganha sua posição.

De modo similar, suas relações nas redes sociais mudam ao longo do tempo.

Graças a isso, temos a chance de explorar esse recurso e evoluir nossas estratégias de marketing.

Recomendação com base no conteúdo

É preciso lembrar que algoritmos são voltados à experiência do usuário.

Ou seja, fazem recomendações personalizadas de acordo com o comportamento online de cada um.

Recomendação com base na colaboração

Enquanto você navega por um site, seja ele um blog, rede social ou e-commerce, os algoritmos recolhem informações.

Isso quer dizer que suas contribuições têm impacto direto nos resultados e publicações que serão exibidos para você.

Transfira isso para a gigantesca massa de pessoas utilizando a web simultaneamente e temos as recomendações baseadas em suas atividades.

Como são usados os algoritmos na internet?

uso dos algoritmos nas páginas da internet

Agora, você deve estar se perguntando: afinal, como os algoritmos são usados online?

Bom, até aqui, vimos que cada plataforma possui o seu próprio conjunto de análise.

Então, vou falar sobre os principais delas de forma individual.

Algoritmo do Google

No exemplo inicial deste texto, falei bastante sobre o algoritmo do Google.

Ele se baseia nas intenções de busca, levando em conta o comportamento coletivo dos usuários.

Em outras palavras, posso dizer que as páginas que respondem às dúvidas de uma pessoa têm influência nos resultados exibidos às outras.

Algoritmo do Facebook

O algoritmo do Facebook, por sua vez, é voltado às interações.

Ou seja, curtidas, compartilhamentos, comentários, cliques, visualizações e outras reações sociais alimentam o mecanismo.

Além, é claro, de seu histórico.

Você pode facilmente perceber que as publicações dos amigos com quem você interage com regularidade aparecem com maior frequência no seu feed.

algoritmo significado exemplos como usa-lo em 2021

Data de publicação

Um dos principais fatores que os algoritmos do Facebook analisam para decidir sobre a relevância de um post é a data de sua publicação.

Nesse caso, a regra é clara: quanto mais recente for a publicação, maior será a sua distribuição.

Ou seja, conforme o post vai ficando antigo, o algoritmo o mostra para menos pessoas.

O Facebook faz isso considerando também a data do último acesso do usuário.

Então, quanto mais acessos ele fizer, mais recentes tendem a ser os conteúdos que ele visualizará na sua timeline.

Tipo de conteúdo

algoritmo tipo de conteúdo

Perceba que no Facebook, assim como no Google e outras redes sociais, os critérios usados pelo algoritmo para mostrar conteúdos seguem uma via de mão dupla.

De um lado, estão as características e atributos do conteúdo. 

Teor, data de publicação, textos e links são fatores que pesam na hora do robô do Facebook decidir o que mostrar e o que não mostrar.

Por outro, está o usuário. Com suas preferências, interações e comportamento, ele também exerce alguma influência.

É por isso que, geralmente, o algoritmo do Facebook dá preferência para conteúdo nativo sobre links externos, aqueles no qual a imagem que aparece é clicável.

Faz sentido, afinal, é muito mais seguro apontar para publicações no próprio Facebook do que para conteúdos externos e que não estão sujeitos aos mesmos mecanismos de controle.

Origem do post

Conteúdos em perfis pessoais têm preferência no feed sobre aqueles publicados por empresas.

De qualquer forma, o algoritmo também considera as interações anteriores do usuário.

Então, se você interagir mais com empresas do que com pessoas, é provável que vá ver mais conteúdos de páginas comerciais relacionadas. 

O mesmo vale para as interações com perfis pessoais.

Logo, quanto mais você stalkear a página de alguém, mais vai ver conteúdos dessa pessoa. 

Engajamento

Publicações que viralizam têm mais chances de serem distribuídas para mais pessoas por mais tempo.

Sendo assim, se uma publicação “bombar” com muitas curtidas, comentários e compartilhamentos, provavelmente, ele terá seu alcance potencializado.

Outra forma de isso acontecer é se uma publicação tiver um grande alcance entre as pessoas que estiverem conectadas a seu perfil.

Ou seja, se bombar entre seus amigos, são muito altas as chances de que você também veja esse conteúdo.

Algoritmo do Twitter

Houve um tempo em que o Twitter não tinha um algoritmo.

Ou seja, todas as publicações eram exibidas de maneira cronológica.

Hoje, o usuário tem a opção de personalizar o seu feed para que ele seja exibido de acordo com as interações (com algoritmo) ou na ordem em que foram postados.

Tweets rankeados

algoritmo tweets rankeados

Diferentemente do Facebook, o Twitter tem uma espécie de “curadoria” interna.

Ela faz com que, ao acessar a rede, o usuário veja primeiro alguns tweets selecionados previamente em sua timeline antes de ver os dos seus amigos e das páginas seguidas.

Nesse caso, o Twitter adota um critério parecido com o do Facebook para determinar o que vai aparecer, pautado na repercussão de certos conteúdos entre os amigos do usuário.

Em outras palavras: se uma publicação tiver bom alcance e engajamento entre as pessoas na sua rede, é bem provável que ela apareça entre os tweets rankeados.

Timeline

Já na timeline padrão, o algoritmo faz com que apareçam primeiro os tweets mais recentes das pessoas e páginas que você segue.

Ele também prioriza tweets curtidos ou respondidos pelas pessoas que você segue ou que sigam o seu perfil – ou seja, é mais uma questão de engajamento.

O mesmo princípio se aplica para tweets que tenham sido alvo de interações por páginas curtidas e anúncios.

Caso você tenha perdido

O algoritmo do Twitter tem, ainda, outro critério de exibição de conteúdos, segundo o qual o usuário visualiza tweets mais antigos.

O que vale nesse caso é a relevância do conteúdo para a pessoa conforme as suas interações anteriores e suas próprias publicações.

Por exemplo: se você publicar algo sobre bolo de fubá, em um próximo acesso, há boas chances de você ver em seu feed algum conteúdo relacionado.

Nesta seção, vale também a frequência de acessos. Portanto, só deve receber indicações de leituras antigas quem fica um certo tempo sem fazer login.

Algoritmo do Instagram

algoritmo do instagram

O Instagram é um aplicativo peculiar, já que possui diferentes algoritmos que influenciam entre si: um para os Stories, um para o feed, outro para o reels e um quarto para o IGTV.

Eles basicamente têm um funcionamento similar ao do Facebook e são estimulados mediante às interações.

No feed, temos as marcações, comentários e likes.

Já nos Stories, as visualizações têm um impacto maior, já que o próprio usuário seleciona manualmente aqueles que deseja acessar.

No caso das publicações vistas no reels, aparecem apenas conteúdos de contas que o usuário não segue, desde que o algoritmo entenda que podem ser relevantes.

Por sua vez, os vídeos do IGTV mostrados são todos de contas seguidas, desde que o algoritmo os considere de interesse do usuário.

Temporalidade

Uma curiosidade sobre o Instagram é que, quando foi lançado, em 2010, não havia qualquer algoritmo para determinar o que aparecia em um feed, apenas a ordem cronológica.

Isso viria a mudar somente seis anos depois, quando viriam a ser implementados algoritmos que utilizavam critérios parecidos com os do Facebook, que por sinal adquiriu a rede social em 2012.

Em meio a essas mudanças, foi mantida a ordem cronológica como critério para destacar conteúdos na timeline, ainda que sem a mesma relevância de antes.

Engajamento

Já o critério do engajamento segue um padrão praticamente idêntico ao que é utilizado pelo algoritmo do Facebook e de outras redes.

Assim sendo, quanto mais engajamentos um post tiver logo nos primeiros minutos depois de publicado, mais pessoas tendem a ser impactadas.

Note que, nesse caso, estamos falando das publicações que aparecem na timeline comum. 

Como vimos, para cada tipo de publicação, o Instagram adota algoritmos com critérios diferentes.

De qualquer forma, o engajamento dos amigos do usuário com certo conteúdo é um fator praticamente comum a todos eles, inclusive no reels.

Relacionamento

Pelo critério do relacionamento, terão prioridade para aparecer em um feed conteúdos publicados por pessoas ou páginas com as quais o usuário tenha interagido.

O mesmo vale para os stories. 

Então, quanto mais visitas e engajamentos uma pessoa tiver com certo perfil, mais prioritárias as suas postagens passam a ser em seus stories também.

Algoritmo do YouTube

O YouTube tem uma influência muito maior do mecanismo de buscas que as demais redes sociais, se assemelhando mais ao Google que ao Facebook.

É por isso que existe o SEO para YouTube, que leva em consideração os termos de pesquisa utilizados para realizar a busca.

Além disso, as recomendações automáticas levam em conta o comportamento das pessoas dentro da plataforma.

Desempenho

algoritmo desempenho youtube

Ainda que o YouTube possa até ser considerado uma rede social em alguns aspectos, nele, os critérios de algoritmização precisam considerar outros fatores.

Isso porque a qualidade e relevância de um vídeo nessa plataforma é ainda mais importante para a sua distribuição e alcance do que as interações que recebe.

Dessa forma, os robôs que rastreiam os acessos devem se orientar por métricas que expressem o desempenho de um vídeo. 

Embora nem todos os segredos do algoritmo do YouTube sejam conhecidos, sabe-se que existem três métricas de desempenho fundamentais.

São elas:

  • Session time: em que é registrado o tempo de cada sessão, contando aquele em que o usuário não está assistindo um vídeo
  • Watchtime: em que é registrado o tempo em que um usuário permanece assistindo a um vídeo
  • Consistency: na qual é avaliada a frequência de postagens de um canal. Quanto mais frequentes, mais chances de que seus vídeos alcancem mais pessoas.

Além dessas métricas, o algoritmo do Youtube também leva em consideração:

  • Popularidade do vídeo: em que o algoritmo avalia a taxa de crescimento e se o vídeo está recebendo acessos em ritmo acelerado
  • Temporalidade: quanto mais novo, mais alcance um vídeo pode ter
  • Cliques: em que são cruzados os dados de impressões para o cálculo da CTR, a taxa de cliques
  • Interações: as métricas sociais do vídeo, como comentários, curtidas e “não gostei”.

Personalização

Tal como as principais redes sociais, o YouTube também estabelece como critério para determinar o alcance de um vídeo as preferências do usuário.

Nesse caso, ele coloca na balança fatores como:

  • O número de vezes que um vídeo apareceu para o usuário
  • Vídeos marcados com “não tenho interesse”
  • Engajamentos anteriores com outros vídeos
  • Tópicos e canais acessados
  • O tempo gasto ao assistir um vídeo.

Sempre é bom destacar que os critérios usados pelos algoritmos (não só os do YouTube, como os das redes sociais e os do Google) não são completamente conhecidos.

Afinal, algoritmos são programados com linhas de cálculo relativamente complexas, nas quais uma série de fatores, fórmulas e critérios de sintaxe são inseridos.

O mesmo raciocínio vale para o LinkedIn, a rede social voltada para contatos profissionais, cujos algoritmos vamos conhecer a seguir.

Algoritmo do LinkedIn

A maior rede social de mercado do mundo conecta profissionais ao redor do mundo.

Aqui são levados em conta os meios de interação, como curtidas, comentários e compartilhamentos, além de outros formatos como a visualização de conteúdo no LinkedIn Pulse.

Recentemente, foram inseridas outras reações sociais na plataforma, como “parabéns”, “amei”, “genial” e “interessante”.

Qualidade do conteúdo

Os robôs que determinam se um conteúdo merece mais ou menos alcance no LinkedIn avaliam em primeiro lugar sua relevância.

Para isso, eles buscam saber se a publicação é de baixa qualidade ou se é spam

Se não for nenhum dos dois, o algoritmo procura estimar se vale a pena ou não aumentar o alcance do conteúdo, baseado também nos interesses de cada usuário.

Engajamento

Sendo uma rede social, no LinkedIn os dados de engajamento são fundamentais para determinar o alcance de uma postagem.

Por isso, seus algoritmos consideram também a quantidade de curtidas, comentários, interações e compartilhamentos como sinalizadores de que o post merece chegar a mais pessoas.

O que está em alta?

Da mesma forma que o Twitter, o Linkedin valoriza publicações que estejam em alta ou que tratem de temas virais.

Paralelamente, seus algoritmos também consideram a reputação do perfil que faz a publicação, bem como a relevância do conteúdo para os usuários individualmente.

Algoritmo do Spotify

O Spotify é um dos maiores serviços de streaming da atualidade.

Ele oferece aos usuários o acesso a milhões de músicas, podcasts e outros conteúdos em áudio.

Uma das grandes vantagens da plataforma é que ela permite a criação de playlists personalizadas e acessíveis mesmo no modo off-line.

Assim, o usuário pode selecionar seus conteúdos favoritos em listas próprias.

Mas, além desses arquivos específicos, quem acessa o Spotify percebe que a plataforma vez ou outra oferece músicas ou podcasts novos.

E, curiosamente, são conteúdos que têm relação com o estilo musical ou tema ouvido com frequência pelo usuário.

É claro que as sugestões do Spotify não surgem “do nada”. Elas são criadas pelo algoritmo da plataforma de streaming.

Então, basicamente, o algoritmo do Spotify rastreia seus hábitos de escuta e sugere novos artistas e produtores de conteúdo em áudio de acordo com suas preferências.

Algoritmo do TikTok

O Tik Tok é uma das redes sociais mais recentes e famosas.

O aplicativo é um espaço para compartilhamento de vídeos editados pelo próprio usuário.

Como rede social, as interações entre os “tik tokers” são fundamentais para alimentar o funcionamento dos algoritmos do app chinês.

Então, ele considera o engajamento dos conteúdos para gerar novas recomendações ao usuário.

Resumidamente, o algoritmo do Tik Tok funciona de forma bem parecida com o do YouTube e muitos usuários usam o algoritmo para conseguir mais seguidores no Tik Tok.

Como vender mais na internet com a ajuda dos algoritmos?

aumento de vendas com algoritmos

Os algoritmos são poderosos aliados na hora de otimizar as vendas.

Quando bem utilizados, eles cumprem diferentes funções de marketing.

Ou seja, podem auxiliar, acelerar e otimizar as conversões em quaisquer estratégias de marketing online.

Por conta disso, sua compreensão deve ser avaliada a cada dia, reforçando a importância do desenvolvimento constante.

Conclusão

Neste artigo, falei sobre os algoritmos, dando destaque especial para aquilo que é necessário para alcançar melhores resultados de marketing.

Você conferiu conceitos e entendeu como funcionam essas ferramentas.

Também leu sobre a sua importância, principais benefícios e como eles são utilizados online em diferentes plataformas.

Chegando ao final do texto, recomendo uma reflexão.

Afinal, como você estuda e avalia os algoritmos na internet?

Que oportunidades eles podem oferecer para o seu negócio?

Não deixe de pensar a respeito e, se tiver qualquer dúvida, deixe um comentário para que a nossa conversa não termine aqui.

Que contribuições à sua estratégia espera alcançar ao explorar melhor os algoritmos?

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}

Business Intelligence: O Que É, Importância, Benefícios e Como Adotar

ilustraçao de bussines intelligence

Que proveito você tira do business intelligence no dia a dia?

Se ainda não tem uma estratégia que se favorece do conceito, é hora de começar a construir.

Isso vale especialmente para quem tem um negócio para gerenciar.

Já se foi o tempo em que as empresas tomavam decisões com base em achismos ou amparadas apenas por experiências anteriores.

Com a evolução da tecnologia, ampliamos o acesso a dados para fazer escolhas mais inteligentes.

E, na gestão de negócios, isso aparece de forma mais marcante.

Foi o que deu início a conceitos, princípios e processos de business intelligence.

Quer saber mais sobre o assunto?

Neste artigo, vou explicar o que é business intelligence e para que serve.

Posso garantir que aplicar o conceito e usar suas ferramentas vai ajudar o seu negócio a alavancar resultados.

Fique por dentro!

O que é Business Intelligence e para que serve?

ilustração sobre business intelligence acompanhada de título

Antes de te explicar o que é business intelligence (BI), gostaria de perguntar o que entende por inteligência de negócios.

Faça uma rápida reflexão sobre isso.

Provavelmente, pensou em algo como uma empresa que consegue realizar ações inteligentes para vender mais ou fazer mais negócios.

Estou certo?

Sendo bem sincero, se imaginou isso, passou bem perto do verdadeiro conceito de BI.

Embora muitos profissionais o classifiquem apenas como uma ferramenta de negócio, business intelligence é um conjunto de processos.

Como tal, consiste na coleta, na organização, na análise, no compartilhamento e no monitoramento de informações para melhorar a gestão de negócios.

É um instrumento que se vale de dados para embasar a tomada de decisão, o que repercute positivamente em tudo o que a empresa faz.

Como já era de se imaginar, tem tudo a ver com a tecnologia, que é quem torna o conceito possível de ser aplicado.

Ou seja, conta com softwares bastante completos e dinâmicos capazes de gerar, agrupar, cruzar e comparar dados.

São eles que decidem, por exemplo, para onde a empresa vai a partir de agora.

Isso fica mais claro ao avançarmos sobre o objetivo do business intelligence.

Qual é o principal objetivo do Business Intelligence BI?

símbolos relacionados ao business intelligence

O principal objetivo da inteligência de negócios é oferecer suporte para a tomada de decisão e para o monitoramento dos resultados dos investimentos de uma empresa.

Então, funciona como um processo de interpretação e análise de informações para identificar oportunidades e prevenir riscos.

E isso facilita a construção de vantagens competitivas sustentáveis e agrega valor ao negócio.

Quer um exemplo prático?

Coloque-se no lugar do gestor que não sabe se lança uma franquia da marca, se expande o negócio para novas unidades, se atrai investidores, se apresenta um novo produto ou se faz tudo isso.

Empiricamente, baseado na própria intuição, ele pode tomar um caminho perigoso para o futuro da empresa.

Na melhor das hipóteses, fará uma escolha não assertiva. Ou seja, sem ter a menor ideia sobre os resultados originados a partir dela.

É isso que um processo de business intelligence se propõe a evitar.

Como você pode ver, o BI contribui diretamente para o planejamento estratégico empresarial.

Além de dar mais velocidade e qualidade ao processo de tomada de decisões, otimiza processos e alavanca a eficiência operacional.

Mas já estou entrando nos benefícios dele, e quero falar com mais detalhes sobre eles no próximo tópico.

O que é um sistema de business intelligence?

Os processos em BI dependem do uso de ferramentas desenvolvidas com essa finalidade.

Em outras palavras: trata-se de uma área em que a tecnologia tem um papel central, já que só se desenvolve inteligência de negócios quando se conta com softwares adequados.

Por um sistema de BI, é possível coletar dados, armazená-los e tratá-los para que se transformem em conhecimento.

Também é uma ferramenta indispensável para quem precisa de apoio em seus processos decisórios.

Ou seja, uma empresa só é realmente data-driven quando conta com esse tipo de solução.

Cabe ressaltar que para empresas em que não há ainda processos de BI estruturados, pode ser bastante desafiadora a escolha de um sistema.

Uma referência que pode facilitar a decisão é o Quadrante Mágico da Gartner, onde constam as melhores soluções em Business Intelligence do mercado.

Qual o processo de business intelligence?

grafico em azul no fundo da foto e mulher segurando folha de papel

BI tem tudo a ver com dados.

A essa altura, você provavelmente deve ter percebido que os processos nessa área estão diretamente relacionados ao conceito de Big Data.

Afinal, uma das definições para inteligência de negócios é o uso de dados para apoiar as decisões em uma empresa.

O processo em BI trata de fazer com que os dados em massa possam ser coletados das fontes certas e estruturados por meio de algoritmos complexos.

Um ponto importante a destacar é que até mesmo pequenas e médias empresas já despertaram para a necessidade de ter algum tipo de BI desenvolvida.

É o que revela a Grand View Research, segundo a qual mais de 46% das pequenas empresas usam ferramentas de inteligência de negócios como um elemento central de sua estratégia.

Por que o business intelligence é importante?

homem na lateral da imagem mexendo em uma tela digital saindo graficos dela

As PMEs despertaram para a inteligência de negócios não foi por acaso.

De acordo com um estudo da Markets and Markets, a previsão é para que o mercado global de BI expanda de US$ 23,1 bilhões em 2020 para US$ 33,3 bilhões em 2025.

Isso sem contar que ainda estamos em plena transformação digital, em que a tecnologia em rede dita cada vez mais os rumos do mercado.

Nesse contexto, o fluxo de informação é constante, sendo proporcional à quantidade de dados disponíveis.

Todos nós somos geradores de informação, se analisarmos friamente.

Não é à toa que o CEO da Mastercard disse que “dados são o novo petróleo”.

Por outro lado, esses dados por si sós não significam muita coisa quando não se sabe o que fazer com eles.

É nesse ponto que a BI revela toda a sua importância, já que é só por ela que uma empresa se habilita a transformar dados brutos em informação útil.

Qual a diferença entre o BI tradicional e o BI moderno?

imagem azul com ilustraçao de business intelligence

“Quer dizer então que, antes dos computadores e da internet, as empresas não tinham inteligência de negócios”?

Na verdade, não. Antes mesmo da internet existir, as empresas já se dedicavam a desenvolver sua BI de alguma forma.

Como todo ramo de conhecimento, o de business intelligence evoluiu, deixando para trás antigas práticas, usos e costumes da BI tradicional.

Uma diferença marcante nesse sentido é a forma como os relatórios são elaborados.

Na antiga BI, eles eram documentos estáticos e que em muitos casos se limitavam apenas a contemplar o que já tinha passado.

Com as ferramentas e técnicas atuais, os relatórios passaram a ser dinâmicos e, ainda melhor, a ser elaborados por diversas cabeças.

Eles são também mais interativos, já que podem ser construídos a partir de dados compartilhados, via plataformas de gestão e de comunicação instantânea. 

O software Tableau é um bom exemplo dessa evolução. 

Nele, os dados são visualizados sempre em gráficos intuitivos, com uma interface simples e cheia de recursos que permitem cruzá-los com outros dados.

10 benefícios do Business Intelligence

título business intelligence com diversos termos relacionados

Depois de entender o que é business intelligence e para que serve, fica muito mais fácil entender seus benefícios.

Mas, para não restar nenhuma dúvida, vou listar agora os principais.

1. O BI Pode aumentar o faturamento do seu negócio

maior faturamento representado com pilha de moedas e calculadora

Com acesso a um volume maior de informações estratégicas, você tem tudo o que precisa para tomar decisões que conduzam o negócio ao sucesso, aumentando as vendas e, por consequência, o faturamento.

Pode, inclusive, identificar o desempenho de suas estratégias de marketing e usar os indicadores para desenvolver novos produtos e planejar campanhas com muito mais chance de acerto.

Afinal, saberá quais são as principais demandas dos clientes e quais delas ainda não estão sendo atendidas.

2. Business Intelligence amplia o controle sobre riscos

Toda empresa está suscetível a riscos. Quanto a isso, não existe fórmula mágica.

No entanto, com o acesso a dados de inteligência, é possível garantir que eles fiquem sob controle.

Determinadas informações podem ajudar sua empresa a prevenir, inclusive, aquelas ameaças que possam se transformar em crises futuramente.

3. Dá maior competitividade à empresa

Com a inteligência de negócios, até mesmo empresas que estão em fase de expansão em mercados já saturados conseguem ganhar competitividade.

Simplesmente porque elas têm as informações certas para isso.

4. Facilita a identificação de oportunidades

Ao obter acesso a dados valiosos, seja de mercado ou sobre o comportamento do consumidor, você pode aproveitar oportunidades antes dos concorrentes.

Fica muito mais fácil identificar essas brechas.

5. Melhora as rotinas internas

Como o business intelligence envolve todas as áreas de um negócio, coloca o gestor em uma posição ainda mais estratégica.

Ao olhar para as ferramentas disponíveis, ele pode avaliar o desempenho dos setores e de toda a cadeia operacional.

Assim, tem o embasamento de que precisa para fazer ajustes que possam otimizar as atividades da empresa e trazer eficácia aos processos.

Até mesmo o tempo para realizar tarefas rotineiras pode ser reduzido dessa forma.

6. BI Otimiza processos

Ao implementar uma estratégia centrada em business intelligence, um benefício leva ao outro.

Como o BI torna a análise de dados ágil, também dá velocidade a possíveis ajustes de processos que sejam necessários.

Ou seja, acelera mudanças positivas.

7. Permite o reconhecimento do mercado

homem segurando estrela representando satisfação e qualidade

Conhecer bem seus concorrentes atuais é imprescindível para se manter no mercado.

Mas só isso não basta: é preciso também conhecer as ameaças, se atualizar sobre tendências e conhecer profundamente seus consumidores.

Se você já usou alguma vez a ferramenta Análise SWOT, sabe que ela só se torna valiosa quando conta com as informações necessárias.

Então, você precisa de dados.

Com o cruzamento deles, tem acesso a um panorama completo, com uma visão total de mercado.

É uma grande vantagem se você ainda tem dificuldade de saber quais são os competidores mais próximos de você e como se diferenciar deles.

8. O Business Intelligence possibilita encontrar rapidamente as falhas

O business intelligence torna mais fácil encontrar os gargalos da estrutura organizacional.

Afinal, o que dizem as suas principais métricas? Onde estão os gaps de desempenho? Onde é possível melhorar a performance?

Dessa forma, a tecnologia oportuniza ao gestor tomar as ações necessárias para resolver esses problemas antes que se tornem prejuízos.

9. Reduz custos

Acredito que não exista empresa que não queira reduzir seus custos operacionais hoje em dia.

Ainda mais com o atual cenário econômico do Brasil, com recessão recente.

Até para isso o business intelligence oferece solução.

Com a inteligência de dados, você usa menos recursos sem perder eficiência ou competitividade.

Pode usar isso, inclusive, para fazer investimentos estratégicos com mais consistência.

10. Torna a gestão de informações mais eficiente

gestão de informações

O BI entende que informações são fontes valiosas de insights esclarecedores, sem que se tornem confusos ou gerem frustração.

Através das ferramentas certas, você pode ter acesso a todos os dados relevantes para o seu negócio em dashboards simplificados.

E isso facilita e agiliza a tomada de decisões.

Fique ligado, pois, na sequência, vou falar sobre as principais ferramentas.

Business intelligence exemplos

mao masculina segurando um celular em que sai o holograma de um cerebro dele

O mercado está repleto de casos de sucesso no uso de BI.

Um deles é o da Toyota, em que os relatórios passaram a ser um problema em vez de solução.

Os computadores da empresa geravam reports quilométricos, mas sem nenhuma utilidade prática e cheios de dados imprecisos.

A solução foi contratar um Chief Intelligence Officer (CIO), que se encarregasse de implementar uma política e estratégia de business intelligence.

Com isso, descobriu-se que a empresa precisava de um data warehouse no qual seus dados pudessem ser armazenados e geridos.

Para encurtar a história, basta dizer que, depois dessa iniciativa, o ROI foi de impressionantes 506%.

Outro caso a se destacar é o da Coca-Cola Bottling Company, uma das empresas engarrafadoras parceiras da Coca-Cola.

Ela tinha um problema parecido com o da Toyota, ou seja, relatórios com pouca utilidade e que não orientavam as decisões.

Com a solução em BI então adotada, ela conseguiu automatizar processos até então manuais de geração de relatórios.

O resultado foi a economia de mais de 260 horas por ano na geração de reports, o que dá mais de seis semanas, considerando uma jornada semanal de 40 horas.

Diferença entre Business Intelligence e Big Data

ilustração com titulo sobre Big Data

Percebeu quantas vezes falei em dados até chegar aqui?

É que o business intelligence se refere à inteligência de dados para a tomada de decisões e avaliação de desempenho.

Por falar nisso, é comum que seja confundido com outro conceito que também está na moda.

Sabe de qual tendência estou falando?

Sim, big data!

São duas fontes de informações estratégicas para os negócios – e você provavelmente já sabe. Mas e a diferença entre eles, qual seria?

É comum que muita gente ainda confunda os dois conceitos, mas é importante entender que possuem suas diferenças:

  • BI é levantar os dados certos para serem aproveitados nos momentos certos
  • Já big data é um grande volume de dados e informações com os quais os profissionais de ciência de dados identificam padrões e correlações

Enquanto o business intelligence serve para analisar e embasar ações, o big data amplia o acesso a novas possibilidades.

É um processo que permite manipular um número gigante de informações, algo que parecia impossível sem a tecnologia (e era mesmo).

Juntos, eles têm todo potencial necessário para fortalecer mais ainda a tomada de decisões.

Ou seja, o que era bom só com o BI fica melhor ainda quando inclui o uso do big data.

Isso porque torna a compreensão dos dados abrangente e inovadora.

O poder dessa união é tão surpreendente que já chamou a atenção de gigantes da inovação, como Amazon e Uber.

Tem certeza que ainda precisa de outro motivo para levar para o seu negócio?

Como os principais setores usam o business intelligence?

um homem e uma mulher conversando sobre uma mesa de trabalho

Claro que BI pode ser aplicado em todo e qualquer negócio, não importa o setor.

No varejo, por exemplo, ele pode ser usado para melhorar a gestão do estoque e até mesmo para analisar o perfil de fornecedor ideal.

Também é uma poderosa ferramenta para fazer análises de rentabilidade, podendo ser por vendedor, por equipe ou por loja, por exemplo.

Embora na indústria o conceito seja quase um lugar-comum, vale sempre destacar que BI aplicado a processos industriais resultam em menos desperdício de insumos.

Ajuda, ainda, a consolidar dados dos diversos setores que compõem uma planta industrial por meio de ERPs específicos.

Até na agricultura os processos de BI já são uma realidade.

Um exemplo disso são as análises preditivas de colheitas realizadas com base em previsões meteorológicas.

Como aplicar Business Intelligence na sua empresa?

business intelligence aplicado em empresas

Antes de falar sobre a aplicação do conceito de BI, queria aproveitar a oportunidade para eliminar um mito que vejo muito por aí.

O business intelligence não deve ser usado apenas pelo profissional qualificado para lidar com dados de inteligência de mercado.

Ele precisa ser aproveitado por toda a organização. Isto é, por todos os setores da empresa.

Então, tenha claro para você que não deve se limitar a um cargo ou ferramenta.

Já vi muitos casos de organizações que até tinham a preocupação com o uso de dados, mas que não sabiam ao certo o que fazer com eles.

Inteligência de dados não é checar apenas as informações disponíveis nos dashboards, mas pesquisar o que está por trás deles.

E, assim, encontrar soluções para alavancar os resultados do negócio.

Por isso, procure dedicar um tempo considerável para isso.

Inteligência empresarial significa garimpar dados, informações, insights, fraquezas e oportunidades.

E não apenas esperar que elas caiam de paraquedas dentro da empresa.

O que é uma ferramenta de Business Intelligence?

sobreposição de imagem de acesso a computador e dados executivos

Após entender o que é business intelligence, para que serve e como aplicar, é chegado o momento de conhecer as suas ferramentas.

Só para que fique mais fácil de entender: ferramentas de BI são softwares que coletam e processam dados não estruturados de diversas fontes.

Isso inclui desde jornais e revistas até documentos, emails, redes sociais e vídeos.

Servem para facilitar a busca por informações, por meio de consultas. E, ainda, para fundamentar análises como painéis e relatórios de visualizações de dados.

São mais usadas para consultas e relatórios comerciais, mas podem ser integradas a outros aplicativos de análise de dados para proporcionar insights mais aprofundados.

Artigos sobre business intelligence

homem e mulher conversando sobre uma mesa de reuniao com um notbook aberto

Em uma área tão rica de conhecimento, certamente o que não faltam são publicações especializadas de qualidade.

Dentre as nacionais, vale destacar o site BI na prática, cujo autor é o consultor de Business Intelligence (BI) e Analytics Diego Elias.

Outro blog brasileiro de destaque é o BI9, o blog de Business Intelligence, em que, além de artigos sobre o assunto, são publicadas dicas sobre ferramentas como o Power BI, da Microsoft, e o ERP TOTVS.

Claro que no exterior também sobram sites e blogs sobre BI que valem a pena serem lidos.

Para que nossa relação não fique muito exaustiva, destaco para você 10 blogs para seguir, segundo uma lista publicada no site da Tableau.

Todos são escritos em inglês:

  • Datanami
  • Business Intelligence and Analytics
  • Big Data Made Simple
  • MIT Technology Review
  • Gartner
  • Forrester’s Business Intelligence Blog
  • Capterra
  • The Register
  • InformationWeek
  • Tableau Blog

Curso sobre business intelligence

Para quem quer ir ainda mais fundo em business intelligence, também vale a pena investir em cursos e especializações.

Dentre os cursos online, os da Udemy se destacam pela grande variedade de abordagens sobre o tema. 

É possível aprender desde os conceitos ligados ao Big Data até o uso de sofisticadas linguagens de programação com foco em BI.

Outro curso online que recomendo é o da Alura que, a exemplo da Udemy, é uma plataforma que oferece formação em business intelligence para todos os gostos.

Mas, se você prefere um curso ministrado por uma instituição de ensino mais tradicional, pode fazer o curso de verão de BI da ESPM, também 100% online.

Business Intelligence MBA

Cursos de MBA são indicados para aqueles que pretendem exercer funções de liderança nas empresas ou se destacar no mercado como referência na área.

No Brasil, um dos cursos de maior destaque é o da Fundação Getulio Vargas (FGV). 

No MBA Executivo em Business Analytics e Big Data, o futuro mestre desenvolverá sua capacidade analítica para gerir projetos com base em dados, estruturados ou não. 

As aulas são a distância, com videochamadas ao vivo.

Outra opção é o MBA em Inteligência de Negócios – Business Intelligence, da Estácio de Sá. 

Com duração de um ano, conta com aulas presenciais e online.

Vale destacar, ainda, o MBA Analytics – Data Science da FIA, a Fundação Instituto de Administração, com duração de 26 meses e carga horária de 560 horas/aula.

Profissional e salário do business intelligence

mulher olhando a tela do computador

Sendo um campo em franca expansão, é natural que muitas oportunidades estejam surgindo no mercado para quem trabalha com BI.

Segundo o site Vagas.br, um profissional em início de carreira pode ganhar R$ 3.069,00 de salário, vindo a ganhar até R$ 6.479,00.

De acordo com o site, a média salarial para Analista de BI, no Brasil, é de R$ 4.525,00.

Outro site de referência, o Glassdoor, apresenta números parecidos, com um salário médio na casa dos R$ 4.302,00.

Finalmente, na Catho, a média salarial para um analista de BI está estimada em R$ 3.415,53, com os estados de São Paulo e Minas Gerais sendo os que têm os salários mais altos.

Vagas de business intelligence

Caso você já tenha formação ou pretenda se formar em BI, vai precisar saber também onde encontrar vagas para trabalhar no setor. 

Veja algumas opções:

  • Catho
  • Vagas.com.br
  • Infojobs
  • Indeed
  • Linkedin.

Quais são as principais ferramentas de Business Intelligence?

sobreposição de imagem de dupla de colegas acessando computador e símbolos de ferramentas de business intelligence

Ficou interessado em encontrar uma ferramenta de business intelligence para chamar de sua?

Então, é legal saber que existem diferentes softwares disponíveis no mercado, desde os mais simples aos mais robustos.

Com isso, você certamente vai encontrar aquele que melhor atenda às necessidades do seu negócio da melhor forma.

Não deixe de dar uma olhada nestas 3 ferramentas de BI melhor avaliadas pelo Gartner Peer Insights Customers’ Choice 2018:

1. Microsoft Power BI

ícone do aplicativo mobile da ferramenta de business intelligence Microsoft Power BI

Quem acompanha a lista da Gartner já está acostumado a ver a Microsoft como líder.

Afinal, a gigante fundada por Bill Gates lidera o ranking há 11 anos consecutivos.

Com isso, investir no Microsoft Power BI é certeza de retorno garantido sobre o investimento.

Bastante robusta, a ferramenta conta com funcionalidades que permitem a integração entre centenas de fontes de dados.

Suas dashboards e relatórios são bastante simples de usar, o que a torna uma solução viável para profissionais de diferentes níveis de conhecimento em BI.

2. Tableau

tela inicial do aplicativo mobile da ferramenta de business intelligence Tableau

Com versões tanto para desktop quanto para servidor, o Tableau promete responder perguntas na velocidade em que pensamos nelas.

Não é à toa que figura há 6 anos na lista das mais bem avaliadas ferramentas de BI e análise de dados da Gartner.

Para lá de vantajosa, também é uma ferramenta simples de usar e com uma grande variedade de recursos disponíveis.

O que inclui o “arrasta e solta”, que facilita muito a vida de quem lida com uma grande quantidade de informações diariamente.

3. QlikView

página inicial do site web da ferraemtna de business intelligence qlikview

Presente na lista há 8 anos, a Qlik também oferece ferramentas de BI diferenciadas.

Mas a ferramenta que ocupa o terceiro lugar do ranking da Gartner é a mais conhecida delas: o QlikView, uma solução para a descoberta de dados.

Tanto o Microsoft Power Editor quanto o Tableau e QlikView ficaram com nota 4,3 no ranking, que é elaborado a partir do número de análises de clientes e avaliações recebidas. Antes que eu me esqueça: as notas vão de 1 a 5.

Funcionam como ferramentas interessantes para obter insights e identificar tendências.

3 tendências de Business Intelligence que você precisa acompanhar

ilustração sobre Business Intelligence

Embora muitos empreendedores vejam as tendências como formas de “estar na moda”, elas precisam ser observadas com a devida atenção.

Indicam não apenas os novos rumos que o mercado consumidor está tomando, mas também como o seu negócio deve se adaptar a essas mudanças.

Confira as três principais quando o assunto é business intelligence:

1. Localização das coisas

Já ouviu falar em internet das coisas e se surpreendeu com a forma com a qual conecta itens usados no dia a dia à internet?

Ela também está se reinventando e inspirando novas tecnologias.

Uma delas é a localização das coisas.

É uma solução que considera a localização e o contexto em que o dispositivo está inserido para proporcionar ao usuário informações personalizadas em tempo real.

2. Novos cargos e funções integrados com a análise de dados

Não são só as empresas que estão observando todo o potencial da análise de dados para os negócios, mas também escolas e universidades.

Muitas delas já oferecem cursos de business intelligence.

Então, a tendência é que cresçam cada vez mais as oportunidades profissionais na área de análise de dados.

3. Personalização de narrativas

Pensou que os dados só serviam para embasar decisões estratégicas ou confirmar se seu negócio está ou não indo bem no mercado?

Eles também servem para tornar a produção de conteúdo ainda mais poderosa e relevante.

Afinal, permitem a personalização de narrativas voltadas aos interesses e necessidades dos usuários.

Com o business intelligence, as chances de engajar, persuadir e converter ficam mais fortes do que nunca.

Conclusão: Esta pronto para as novas tendencias de Business Intelligence?

Finalizo este artigo com uma pequena provocação para ajudar você a refletir sobre a importância do BI para o seu negócio.

Aqui vai ela: por que tomar decisões com base em sua intuição se você pode usar a inteligência dos dados para alcançar sucesso?

Estamos na era digital e, como você viu até aqui, não faltam ferramentas para ajudar a obter resultados consistentes para a sua empresa.

Permita-se testar o business intelligence e “deixar ele trabalhar” pelo seu negócio.

Você, com certeza, vai se surpreender com o que vai encontrar pela frente.

E aí, como você usa os dados para melhorar seu desempenho empresarial? Já conseguiu testar alguma ferramenta de análise de dados ou iniciar alguma ação neste sentido?

Deixe seu comentário e divida com a gente a sua experiência e os resultados na gestão do seu negócio!

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