O que é Resenha? Entenda a diferença entre Resenha e Resumo!

Gêneros textuais fazem parte do cotidiano das pessoas que estudam — seja no colégio, ensino superior, pós-graduação, mestrado, doutorado etc. — e também daquelas que são operadoras das palavras, certo?

Se algumas dessas opções se encaixa no seu perfil, você bem sabe, assim como nós, que, embora gêneros textuais sejam instrumentos corriqueiros na nossa rotina, hora ou outra surgem dúvidas sobre as características de cada um.

Por isso, neste post, vamos explicar direitinho o que é resenha e mostrar de uma vez por todas qual é mesmo a diferença desse tipo de texto para um resumo. Agora, deixe o celular de lado e preste atenção! Vamos lá?

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O que é Resenha?

A resenha é caracterizada por transmitir a opinião de uma pessoa sobre determinado conteúdo. Pode ser um livro, filme ou texto desde que o escritor faça uma abordagem analítica sobre esses formatos.

Geralmente, na resenha, são apresentados pontos de vista sobre o conteúdo de determinada obra; sua estética, em caso de filmes; sobre a intenção do trabalho; o contexto de sua produção, entre outros aspectos que variam a depender do objeto avaliado.

O que é Resumo?

Já o resumo tem a intenção única de compilar os principais argumentos utilizados pelo autor para explanar uma ideia ou conceito. Trata-se de uma síntese bem objetiva sobre o assunto apresentado, na qual não são inseridos quaisquer conteúdos novos por parte de quem está resumindo.

Resenha na prática

“A Netflix sabe mesmo como surpreender seus espectadores. Sem muita divulgação, disponibilizou em seu catálogo uma série com nome em espanhol e sem rostos conhecidos no elenco. O que ela não esperava, porém, é que La Casa de Papel fosse se tornar uma das melhores do ano. Lançado ainda em 2017, o seriado prende a atenção do público desde o primeiro capítulo.”

A passagem acima foi escrita por Paula Ramos em resenha crítica publicada no site Poltrona Nerd.

Resumo na prática

“Lançada em 2017, a série La Casa de Papel é disponibilizada pela Netflix e conta a história de oito ladrões que se trancam na Casa da Moeda da Espanha para realizar aquele que seria o maior roubo da história do país, sob o comando do Professor, quem lidera o grupo é o responsável por recrutar e reunir o bando.”

Deu para notar a diferença? No primeiro exemplo, a autora do texto emite claramente sua opinião sobre a obra: para ela, a produção é surpreendente e prende a atenção do público desde o início.

Já quando estamos falando de um resumo, nota-se que a autora do texto (no caso, esta redatora que vos escreve) se isenta de adjetivar o conteúdo, trazendo no texto somente aqueles elementos que são fatos: quantos e quem são os personagens, qual o enredo da trama, ou seja, nenhum elemento opinativo.

5 características da resenha

Bom, seguimos na missão de deixar ainda mais claro o que é uma resenha. Se você ainda não entendeu, [email protected] [email protected], por gentileza, siga sem olhar o celular, beba uma água e volte sua atenção bem aqui.

Neste tópico falaremos especificamente das características que compõem esse gênero textual. Em resumo, a resenha:

  1. Traz opiniões assinadas;
  2. Usa adjetivos com frequência;
  3. Pode ser escrito na primeira pessoa do plural (nós);
  4. Descreve sucintamente a obra analisada: autor, enredo, contexto; elenco, etc.;
  5. Recomenda o consumo ou não do conteúdo analisado.

Resenha = opinião!

Ainda que não seja uma opinião igual a sua, a resenha crítica emite SEMPRE o ponto de vista do resenhista, que é aquele quem escreve o texto. Inclusive, é importante ressaltar que esse tipo textual vem sempre assinado pelo responsável, ok?

Também nesse gênero, a apreciação do autor pode vir embasada, claro, com comparações a outras obras, metáforas e, claro, eles: os adjetivos — assunto do tópico a seguir!

Resenha da resenha = é maravilhosa, brilha como pôr do sol de verão!

Embora uma resenha possa não ser apresentada com adjetivos e metáforas tão óbvias, decerto que aparecerão algumas palavras que dão ideia de qualidade, que podem ser boas ou ruins.

Resenha = certa liberdade de escrita

Nesse gênero, há uma leve restrição somente ao uso da primeira pessoa do singular (eu), que não é muito utilizado e recomendado. Geralmente, os resenhistas escrevem esse tipo de conteúdo na primeira pessoa do plural (nós) ou na terceira pessoa do singular ou plural (ele ou eles), dando um tom mais impessoal ao texto, ainda que se trate de uma avaliação própria.

Meio louco, não é? Mas. acredite: é assim!

Resenha = contém elementos do resumo

Esse tópico pode confundir um pouco, por isso, é importante esclarecer: quando se trata de uma resenha as caraterísticas da obra aparecem apenas para deixar o leitor a par das informações relevantes que contextualizam a análise como nome do diretor do filme, quais os personagens do elenco, quando foi lançada e o enrendo da obra.

Se você olhar, por exemplo, o trecho da resenha crítica que citamos lá em cima, notará que a autora citou o ano de lançamento e o elenco de atores desconhecidos até então para embasar a própria opinião de que a série surpreende o espectador.

Resenha = call to action

Ainda que esteja longe de ser uma ação do Marketing de Conteúdo o final da resenha crítica nos mostra uma interseção com as redações para a web, acredita? Pois é!

Isso porque, ao final de uma análise crítica, o autor geralmente recomenda uma ação para quem está do outro lado da telinha: ler ou não o livro, assistir ou não ao filme, comprar ou não um cd, ou música, entre outras “call to action” do universo resenhístico.

E, então, aposto que suas dúvidas sobre o que é resenha foram todas dizimadas, não é mesmo? Confira o nosso guia completo sobre copywriting e aprenda também a produzir textos incríveis na web!

O que é Auto-GPT e o que profissionais de marketing digital devem saber?

Em apenas alguns meses, os modelos de IA baseados em linguagem passaram de “não ser do interesse de nenhuma pessoa” para se tornar um dos tópicos mais populares de conversas por aí. Eles também já estão mudando a forma como as pessoas realizam pesquisas, abordam a criação de conteúdo e muito mais.

O ChatGPT é um tema que está facilmente conquistando mais manchetes no momento, graças à sua incrível capacidade de manter conversas surpreendentemente semelhantes às humanas sobre praticamente qualquer assunto. Mas alternativas como a nova versão com inteligência artificial do Bing Search e do Google Bard também estão causando algum rebuliço.

Agora, um novo jogador entrou na conversa coletiva sobre a IA — o Auto-GPT. Mas do que se trata o Auto-GPT, o que o torna diferente e o que os profissionais de marketing experientes precisam saber sobre isso para se manterem à frente do jogo?

Auto-GPT: o que é e como é diferente do ChatGPT?

Se você passou muito tempo usando modelos de linguagem ampla (LLM) como o ChatGPT, também está ciente de sua maior desvantagem geral. Por mais humano que o ChatGPT possa soar quando está respondendo a uma pergunta ou apresentando uma solução para um problema específico, ainda não é capaz de passar para a próxima tarefa por conta própria.

Para continuar uma interação do ChatGPT, cabe a você instruí-lo sobre o que fazer a seguir. Você precisa pedir que ele elabore o tópico atual, faça outra pergunta ou diga qual é o próximo passo, mesmo quando parece ser óbvio.

É exatamente assim que o Auto-GPT – um exemplo de IA forte versus IA fraca – é diferente. Em vez de esperar que um usuário humano informe o que vem a seguir em uma sequência com várias etapas, o Auto-GPT pode gerar seus próprios prompts e agir de acordo, criando efetivamente um looping de ação. O programa é capaz de continuar dessa maneira até que a tarefa seja concluída.

O Auto-GPT também pode pesquisar na Web novas informações que possam ser consideradas ao concluir uma tarefa, enquanto o ChatGPT é limitado ao que já foi ensinado. Isso torna o Auto-GPT mais semelhante ao novo Bing Search, que utiliza a tecnologia GPT-4 para transmitir informações e executar comandos.

Embora o Auto-GPT seja baseado na mesma tecnologia do ChatGPT, não é um produto OpenAI. É um aplicativo de código aberto disponível para qualquer pessoa no GitHub, embora os usuários interessados devam estar preparados para configurá-lo primeiro.

Do que o Auto-GPT é capaz?

O ChatGPT é fantástico em muitas tarefas, incluindo escrever código, projetar software e programar. No entanto, sua incapacidade de lidar com tarefas complexas de várias etapas o limita a aplicativos mais curtos e simples.

O Auto-GPT, por outro lado, pode fazer coisas como desenvolver e programar vários aplicativos do começo ao fim. Graças ao seu alcance e capacidades, você também pode usá-lo para:

  • Realizar pesquisas de mercado complexas
  • Localizar, compilar e organizar informações
  • Fazer um brainstorming e descrever planos de negócios, estratégias de publicidade e muito mais
  • Construir sites
  • Gerar códigos de depuração
  • Escrever um email

Quais são as desvantagens do Auto-GPT?

Como o ChatGPT e programas semelhantes, o Auto-GPT definitivamente tem a capacidade de ser útil para profissionais de todos os tipos. No entanto, está longe de ser perfeito e vem associado a certas desvantagens. Aqui estão alguns exemplos a serem considerados.

  • Os usuários encontraram casos em que o Auto-GPT abordou tarefas de maneiras inesperadas, imprevisíveis ou indesejáveis
  • Como os desenvolvedores configuraram o Auto-GPT usando os mesmos modelos de idioma do ChatGPT, ele pode produzir as mesmas imprecisões e cometer erros.
  • O Auto-GPT geralmente tem dificuldades para lembrar de tarefas concluídas anteriormente ao tentar lidar com novas.

E, por mais eficientes que os programas baseados em IA possam ser em algumas coisas, eles não se destacam tão bem em outras. Por exemplo, um programa de IA não pode ter empatia com um ser humano ou falar de uma experiência humana genuína e prática da maneira que uma pessoa pode.

Por esta razão, nenhum programa de IA — mesmo um tão eficiente quanto o Auto-GPT — será capaz de substituir os seres humanos. E, claro, é essencial que os especialistas humanos participem plenamente de todas as tarefas atribuídas às ferramentas de IA para garantir precisão e correção.

O que o Auto-GPT significa para os profissionais de marketing?

Os profissionais de marketing digital, escritores de conteúdo e outros profissionais não precisam se preocupar que o Auto-GPT ou qualquer outro programa de IA os substitua ou os tornem obsoletos, pois os programas não podem duplicar a originalidade humana.

No entanto, o Auto-GPT pode ser uma ferramenta útil que facilite e ajude profissionais de marketing a otimizar fluxos de trabalho e conclusão de projetos. Pesquisa, organização, codificação e tarefas semelhantes podem ser concluídas mais rapidamente. Enquanto isso, os membros da equipe podem se concentrar em tarefas que exigem criatividade, originalidade e experiência humana.

Por fim, a tecnologia de IA está evoluindo rapidamente e não há como dizer onde a indústria poderá estar daqui a alguns meses. No entanto, mesmo as melhores soluções de IA sempre exigirão uma mente humana no comando.

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Textos Argumentativos: quais são as características essenciais para uma redação perfeita?

Lembra-se de quando você tinha que produzir incontáveis textos argumentativos para se preparar para o Enem durante o ensino médio ou cursinho? Provavelmente, você deve ter se cansado de ler, estudar e se posicionar sobre os assuntos do momento, fazer diversas propostas de intervenção com um único objetivo: convencer o leitor acerca do seu ponto de vista sobre o tema.

Mas quais são as características do texto argumentativo?

Texto argumentativo é aquele que tem como principais características defender uma ideia, hipótese, teoria ou opinião e o objetivo de convencer o leitor para que acredite nela. Tem uma estrutura bem definida: apresenta sua tese e depois utiliza justificativas e alegações com o propósito de persuadir a sua audiência.

A boa notícia é que a maioria dos tópicos que você aprendeu nas aulas de redação da escola e do cursinho podem ajudar bastante, hoje, no conteúdo que você produz para a web. Sim! Isso porque há vários elementos nos textos argumentativos que também são utilizados na escrita para internet.

Ou seja, dá para investir seus conhecimentos passados em sua carreira como redator. Maravilha, não é mesmo? Veja o que será abordado a seguir:

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Introdução

Diferentemente da experiência do estudante, que, com certeza, terá sua redação lida até o final, esse é um momento crucial para o produtor de conteúdo web: é quando o leitor decide se segue o texto ou não. Bom, e sem uma introdução, no mínimo, interessante, o leitor definitivamente não continuará até o fim.

Algumas dicas que contaremos a seguir podem te ajudar a delinear o início do texto de uma maneira mais atraente. Entretanto, existe uma característica infalível de bons textos argumentativos que pode ser aplicada a todos os seus blogs posts. Todos? Sim, todos. E qual é? Seja claro e objetivo!

Trazendo clareza e objetividade ao texto

Dar clareza e objetividade ao texto demonstra conhecimento, segurança e autoridade sobre o tema que está se discorrendo. Portanto, nesse primeiro momento, é interessante usar citações de impacto, perguntas retóricas ou dados e exemplos que reforcem aquilo que você deseja falar. Na prática, mais elementos em comum com o texto argumentativo, está vendo?

Só que, no marketing de conteúdo, há alguns adendos: contar histórias e fazer perguntas que a persona certamente faria para si são bons caminhos para engajar o seu leitor logo nas linhas iniciais. A sugestão é sempre entender bem o perfil da pessoa com quem seu texto vai dialogar. Agora vamos a alguns exemplos e tipos de introdução:

Narração

“Joana tem 18 anos e deseja cursar jornalismo na faculdade. Hoje, sua vida no cursinho pede escolhas e a jovem já sabe: terá de estudar, no mínimo, oito horas por dia para alcançar seu sonho. Assim como Joana, há milhares de jovens brasileiros que passam a maior parte do dia debruçados sobre livros. Será mesmo que o modelo vigente de ensino funciona no país?”

Esse é um exemplo de introdução para o texto argumentativo que traz a história de um personagem para reforçar a postura do escritor, nesse caso, sobre o modelo tradicional de educação.

Claramente, percebe-se que ele vai questionar o sistema atual de ensino. Ponto positivo, pois o leitor já nota que o autor está disposto a não encher linguiça.

Definição

Outra possibilidade para entregar valor já no início do seu texto é conceituando o tema sobre qual vai escrever. Por exemplo, neste post, uma boa dica seria começar:

“Textos argumentativos são aqueles que apresentam recursos, justificativas e alegações com o objetivo principal de persuadir o leitor sobre determinado ponto de vista. Mas será mesmo que é possível usar elementos desse tipo textual também para escrever blog posts? Será que é simples recordar desses recursos para construir um bom texto dissertativo?”

Citação

“A imaginação é mais importante que a ciência, porque a ciência é limitada, ao passo que a imaginação abrange o mundo inteiro”

A frase do cientista Albert Einstein pode ser um convite à reflexão sobre o número de horas que os jovens brasileiros têm de investir estudando matérias como física, química ou matemática para conseguir ingressar no ensino superior. Será mesmo que o sistema de educação brasileiro está formando pessoas?

Trazer a ideia de outras pessoas ao seu texto pode conferir mais credibilidade ao seu ponto de vista. Esse elemento pode se tornar um valioso ponto de conexão com o leitor, uma vez que a citação desperte sua atenção sobre o tema.

Estrutura

Todo texto argumentativo — não importa se é um artigo de opinião, uma dissertação do Enem ou um blog post — deve apresentar 3 elementos:

  1. tese, ou seja, o ponto de vista que será defendido, da qual já falamos;
  2. Os argumentos, que sustentam esse ponto de vista;
  3. conclusão, que condensa e reforça o que foi apresentado.

Talvez você esteja pensando que, nos tempos de cursinho, viu essa divisão com os nomes de introdução, desenvolvimento e conclusão. Bom, qualquer texto que se preze, seja ele argumentativo ou não, precisa ter introdução, desenvolvimento e conclusão.

Agora, no caso dos textos argumentativos, existem várias estruturas que são possíveis.

Vamos ver algumas delas mais a fundo:

Começando pela tese

Essa é a estrutura tradicional e indicada para quem vai prestar Enem. O texto se inicia com a apresentação da tese na introdução, defendida pelos argumentos desenvolvidos nos parágrafos seguintes e, por fim, retomada na conclusão, agora com o reforço dos argumentos elencados.

Começar pela tese é uma boa maneira de construir uma introdução sucinta e honesta, que diz rapidamente para o leitor qual é o objetivo daquele texto.

Começando pelos argumentos

Nesse caso, os argumentos são apresentados primeiro e seu desdobramento lógico leva à tese. A ideia é conduzir o raciocínio do leitor, de maneira que ele chegue à mesma conclusão que o texto à medida que lê.

Essa é uma boa estrutura para causar curiosidade ou para apresentar opiniões controversas, que podem fazer com que o leitor se feche aos argumentos caso sejam compartilhadas logo no início.

Um bom exemplo de formato de texto para a web que geralmente é construído seguindo essa estrutura são aqueles que explicam ao leitor por que investir em um CRM (ou qualquer que seja o produto), por exemplo, pode ser benéfico para a empresa.

Cada intertítulo é um argumento a mais e, ao final, costuma haver uma frase sintetizando todas as vantagens, que cumpre o papel de tese do texto.

Estratégias argumentativas

Antes de entrar de cabeça nas estratégias que podem melhorar seus textos argumentativos, uma pergunta: você sabe a diferença entre estratégia e argumento?

Explicando resumidamente, argumento são todas as informações que você usa para defender seu ponto de vista. Já as estratégias são as maneiras como você expõe, articula e apresenta essas informações.

Aqui, nos aproximamos bastante dos campos da retórica e da lógica, áreas de estudo da Filosofia. E você pensou que aquelas aulas meio entediantes do ensino médio nunca mais seriam úteis!

Mas, não precisa tirar seu livro de escola do armário, porque vamos te explicar sobre algumas estratégias argumentativas que você pode usar nos seus textos:

Analogia

A analogia é uma figura de linguagem que consiste em estabelecer paralelos e semelhanças entre situações, a princípio, distintas.

Com isso, é possível aproximar a situação em questão das experiências vividas pelo seu leitor (ou, no caso do marketing de conteúdo, pela sua persona), simplificando o entendimento de algo fora da sua realidade.

Quando bem aplicada, essa estratégia permite aumentar o apelo emocional do texto (sobre o qual vamos falar daqui a pouco). Para isso, porém, é preciso garantir que ela não seja simplista demais.

Apelo emocional

Essa estratégia tem a ver com algo chamado pathos, termo que, para os gregos, designava a paixão e o sentimento. A ideia aqui é despertar a emoção no seu leitor, a fim de conquistar o lado emocional que faz parte da formação de qualquer opinião, por mais racional que ela seja.

Para escrever um texto com bastante apelo emocional, é importante conhecer as dores da sua persona e elencar argumentos próximos da sua realidade.

Apesar do nome “apelo emocional”, porém, o ideal é não exagerar demais. Afinal, você não quer que seu texto fique com um tom excessivamente piegas e meloso!

Prolepse

Esse é o nome chique que se dá à estratégia de se antecipar aos argumentos do seu interlocutor (no caso de um texto, do seu leitor).

Essa estratégia é facilmente observada em debates políticos, em que um candidato, já conhecendo as pautas de seu adversário, desconstrói seus argumentos antes mesmo que ele possa apresentá-lo, exigindo dele jogo de cintura para contra-argumentar.

A prolepse pode ser usada, por exemplo, para estruturar um texto sobre a importância de se manter fisicamente ativo. Você pode começar sua produção listando as principais objeções às atividades físicas (é difícil encontrar tempo, fazer exercícios é chato) e desconstruir cada uma delas em um intertítulo.

Tipos de argumento

Agora que você já conhece algumas estratégias que podem te ajudar no seu texto, vamos ver alguns tipos de argumento que você pode usar para sustentar sua tese:

Argumento de autoridade

Esse argumento toma emprestada a credibilidade da sua fonte, como um instituto de pesquisa, um pesquisador ou uma testemunha, tão importante para os jornalistas.

Como a força desse argumento vem justamente da sua fonte, é fundamental incluir links para as pesquisas mencionadas ou citar a instituição por trás delas. Dizer “pesquisas apontam” é o mesmo que não dizer nada, justamente porque, quando você faz isso, está deixando de fora a credibilidade do argumento.

Vale mencionar também que, quando você está escrevendo como ghost writer (o que é o caso da maioria das produções de conteúdo para a web), a sua própria autoridade não significa nada, pois o seu nome não está atrelado ao texto.

Não importa se você for phD no assunto sobre o qual está escrevendo: será necessário sustentar seus argumentos com fontes verificáveis e confiáveis.

Argumento de ilustração

Aqui, trata-se usar exemplos para confirmar que os pontos levantados são, de fato, observáveis na realidade. Vale mencionar que os exemplos não precisam ser apenas positivos: se a ideia é comprovar, por exemplo, a necessidade de colocar uma coleira de identificação no seu cãozinho, você pode citar tanto casos em que a presença da coleira teve final feliz como situações em que, por não ter identificação, o animal não foi encontrado.

Argumento por lógica

Você, provavelmente, já viu por aí aqueles exercícios simples de lógica, compostos de 3 sentenças, como “Todo homem é mortal. Sócrates é homem. Logo, Sócrates é mortal”. Essa é a estrutura básica de qualquer argumento lógico.

Mas não se preocupe: não é preciso dividir todo o seu texto em premissas e conclusões e tentar entender o raciocínio lógico entre elas. Argumentar por lógica é bem mais simples do que isso — relações de causa e consequência e de condicionalidade são excelentes exemplos de argumentos lógicos.

Falácias lógicas: como evitá-las!

Primeiro, vamos à definição das falácias, que nada mais são do que tentativas de convencer o leitor por meio de informações que não seguem uma lógica coerente. Na prática, por exemplo, significa usar argumentos desconexos para criar um apelo emocional exagerado ou deturpar o argumento de uma pessoa para um contra-ataque mais impactante.

Ou seja, na verdade, essa é uma maneira de enfraquecer o seu argumento. Então, evitar alguns caminhos que nos induzem ao uso dessas falácias é ideal. Utilizando o exemplo citado acima, seria algo nesse sentido: “Todo homem é mortal. Sócrates é homem. Joana não é homem. Logo, Joana é imortal”. Oi?

Portanto, não seja esse redator que usa esse tipo de argumento por lógica utilizando uma sequência non-sense para sustentar seu ponto de vista.

Outro exemplo que você deve evitar é apelar para a popularidade de um argumento não válido como forma de referendar seu posicionamento. São aquelas alegações sobre as quais a maior parte das pessoas certamente concordaria, mas que não são, de fato, verdadeiras.

Exemplos desse uso são muito comuns em discursos e textos que falam sobre senso de justiça, por exemplo, ao avaliar quem deveria estar ou não custodiado. Tão logo identifique as falácias lógicas no seu texto, retire-as.

Conclusão

Essa etapa do texto é ideal para retomar o seu ponto de vista, reforçá-lo e, se possível, aproximá-lo da realidade. No caso do marketing de conteúdo, um bom caminho é sugerir à persona como aquele blog post pode ser útil na vida dela ou, quem sabe, convidá-la a estudar mais sobre o tema sobre o qual discorre.

No geral, esse é o momento em que o autor do texto diz ao leitor: eu me importo contigo, desejo que você aprenda e quero te oferecer ainda mais conteúdo.

Outro atributo importante de uma boa conclusão é incluir a chamada para ação, em inglês intitulada call to action. Ela deve indicar o passo seguinte que você deseja que o leitor faça a partir do seu texto, como compartilhar conteúdo nas redes sociais, deixar comentário ou baixar e-book.

Para os casos do texto argumentativo, essa é a hora em que você tem para finalizar a conversa, apresentando uma solução e/ou sugestão para o problema posto. Mais uma vez, lembre-se: momento para ser sucinto e direto… Sem delongas!

Bom, fale a verdade: você imaginou que tivesse tanta coisa por trás das redações que você escrevia se preparando para o Enem? Ou que poderia aplicar todo esse conhecimento na sua carreira como redator? Pois bem, nós também não!

Dicas para elaborar argumentos melhores

A principal característica de um bom texto argumentativo é ser convincente. Chamar a atenção do leitor para um ponto de vista, dissertar sobre um tema controverso ou simplesmente vender um produto certamente é uma tarefa difícil, já que todos possuímos pensamentos distintos e baseados em experiências únicas.

Por isso, utilizar justificativas que sejam cabíveis é necessário. Não adianta, você não seduzirá ninguém apenas impondo uma opinião ou determinando uma posição. O leitor possui suas próprias convicções e, certamente, não mudará de ideia no caso de uma argumentação maldotada.

Pense em uma discussão do dia a dia. Falácias e gritos não terão o resultado esperado, e podem até ter o efeito contrário.

Por isso, a seguir, apresentamos uma série de dicas para elaboração de argumentos que convencem e convertem.

Use dados estatísticos

As pesquisas são um dos melhores métodos para provar que algo faz sentido. Os números não mentem, são exatos, diferentemente das opiniões, que são subjetivas.

Por exemplo, você sabia que apenas 8% dos brasileiros são capazes de se expressar corretamente? Isso reforça ainda mais a importância dos textos argumentativos, sendo o foco desse conteúdo. Percebe como isso traz força ao artigo?

É claro que a credibilidade do realizador da pesquisa também conta muito. Por isso, vale citar que os dados apresentados foram coletados em parceria pelo Instituto Paulo Montenegro (IPM) e a ONG Ação Educativa no ano de 2016. Como organizações sérias, o leitor provavelmente acreditará nas informações.

Por isso, as estatísticas são um elemento fundamental para elaborar uma redação perfeita. Elas trazem um elemento extra e, muitas vezes, incontestáveis sobre o que foi dito.

Em uma sala de aula, o professor faz uma pergunta aos alunos: qual é a maior empresa do mundo? Alguns alunos se propõem a respondê-la.

Um deles diz que é a companhia X, pois possui maior receita. Outro, acha que é a empresa Y, por apresentar um maior valor em branding. Um terceiro alega que é a organização Z, que possui maior infraestrutura e número de funcionários.

Perceba que nenhum deles está errado, mas utilizam dados relevantes para fortalecer seus argumentos. Não menospreze o valor das estatísticas.

Recorra ao storytelling

Há alguns dias, fui assistir a um jogo de futebol em um desses botecos de esquina. Cruzeiro e Atlético se enfrentavam pelas semifinais do Estadual.

De repente dois bêbados começaram a discutir, um representante de cada time, é claro. O primeiro disse que o Cruzeiro é o maior time das Minas Gerais, pois tem a maior torcida e o maior número de títulos. O outro o contrariou, dizendo que o Atlético venceu mais estaduais, tem a torcida mais apaixonada e revela mais jogadores para o exterior.

Um terceiro indivíduo se aproxima:

— Nada disso. O maior time de Minas é o América.

Indignados, os outros dois torcedores questionam o rapaz. Querem saber o motivo da alegação, ao que ele responde:

— Ora, é simples. Eu não estou bêbado.

O exemplo anterior é uma anedota contada pelos mineiros. O recurso de contar histórias para revelar um ponto de vista é muito bem-vindo em redações. Elas facilitam a compreensão do leitor e os mantém atentos ao próximo parágrafo.

Cite fontes

No mundo atual, com o advento da internet e o empoderamento do consumidor, as pessoas são influenciadas o tempo todo. Por isso, não nenhum exagero dizer que a autoridade nunca foi tão relevante.

Pense bem: se há alguns anos alguém lhe dissesse que o design de um produto é tão importante quanto à performance, provavelmente você duvidaria. Foi o que ocorreu em uma das palestras de Steve Jobs e, apenas depois disso, a experiência do usuário se tornou prioridade para muitos segmentos do mercado.

Isso porque a visão de especialistas tende a ser ouvida e considerada. Tente focar em autoridades sobre o assunto em questão.

Se você defende o desenvolvimento sustentável, vale à pena citar a opinião do ambientalista Carlos Bochuhy para reforçar o argumento. Caso pretenda criticar a soberania norte-americana sobre as demais nações do continente, que tal apresentar o documentário sobre o tema do diretor Michael Moore? E se precisar salientar os malefícios do tabaco ao corpo humano, revisite uma citação do médico Dráuzio Varella.

Certamente, as pessoas se sentirão muito mais confortáveis ao ouvirem alguém que entende do assunto.

Evite o absolutismo

Esse é um termo muito mais utilizado em questões políticas do que nos demais assuntos, não é mesmo? Porém, em uma redação, é muito comum encontrar esse tipo de construção.

Aqui, a dica é simples: afaste-se de opiniões contundentes e sem margem para contestação. Lembre-se de que muitos leitores podem discordar, então, não haja como se fosse o dono da razão.

Em vez disso, tente convencê-lo por meio de ideias e esteja aberto à discussão. Às vezes, vale a pena inclusive citar contrapontos, para mais tarde desmantelá-lo. O seu posicionamento pode gerar polêmicas, o que é bom, desde que não ultrapasse os limites do respeito.

Concorde para gerar empatia

Uma das técnicas de persuasão mais conhecidas é a geração de empatia. Você pode, por exemplo, colocar-se no lugar do leitor. Ao se enxergar em determinada situação, ele certamente continuará a leitura em busca de resolver os próprios problemas ou aprender mais sobre o assunto.

Um bom exemplo, neste próprio texto, seria iniciá-lo assim:

“Não é fácil redigir um texto argumentativo. Convencer alguém de que o seu ponto de vista é o correto é uma dificuldade para muitos redatores de conteúdo e vestibulandos.”

Mais à frente, o leitor teria a resposta para essa pergunta. Ao fazer isso no início, você tem a chance de capturar a sua atenção logo de cara, mas é possível utilizar o recurso ao longo do artigo.

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Podcast: o que é, para que serve e como fazer um podcast

O marketing de conteúdo não tem limites! Podemos dizer que é um movimento que está em constante evolução. Hoje, vamos falar um pouco sobre um recurso que está ligado a esse movimento, que também pode ser chamado de audio marketing. O tema deste post será sobre o que é podcast!

Afinal, sabemos que atualmente muitas pessoas não têm tempo para ler posts, ebooks ou assistir vídeos. O formato de conteúdo em áudio vem ganhando muitos fãs e simpatizantes, pois é algo muito prático, que pode ser ouvido a qualquer hora do dia, inclusive nos momentos em que se está esperando algo, por exemplo, durante o trajeto no trânsito de casa para o trabalho.

Ficou interessado em saber mais sobre o que é podcast? Então, continue a leitura do post!

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O que é um podcast?

Para você que quer saber o que é podcast, vamos elucidar o conceito, que é algo bem simples: o podcast é um material entregue na forma de áudio, muito semelhante a um rádio. A diferença é que fica disponível para que o consumidor escute quando quiser, não é um programa ao vivo. Além disso, o conteúdo é criado sob demanda.

Podemos dizer que os podcasts têm como base o conceito de áudio marketing, representando uma boa oportunidade de comunicação, com a proposta de levar mais informação, educar o público, além de produzir materiais que sejam criativos e entretenham o público, em formato de áudio.

Hoje, é muito fácil encontrar podcasts sobre diversos temas em sites e plataformas de áudio, ou seja, é algo que tem cada vez mais fácil acesso para o consumidor.

Para que serve um podcast?

Agora que você já sabe o que é podcast, vamos entrar especificamente no ponto em que apresentamos o seu propósito, ou seja, para que ele serve. Veja a seguir alguns tópicos relacionados com o seu objetivo.

Compartilhar conteúdo

Podemos dizer que o principal objetivo do podcast é compartilhar conteúdo, simples assim! Na prática, escolhe-se um tema e cria-se um programa ou um episódio para compartilhar o que se sabe sobre esse assunto.

Conforme ressaltamos, essa é uma das maneiras de fazer Marketing de Conteúdo, principalmente em tempos em que o consumidor está cada vez mais exigente, consumindo novos formatos de mídia conforme a necessidade de acessar informação.

Os podcasts são ótimos para quem tem uma rotina intensa, pois é possível ouvi-lo a qualquer hora do dia, muito diferente de vídeos e textos, em que é preciso parar um tempo e focar a atenção somente no material.

Investir em novas maneiras de entregar conhecimento

A jornada de compras dos consumidores pede que, cada vez mais, seja entregue conteúdo de qualidade, de modo que a empresa possa oferecer um bom conhecimento para o seu cliente. O podcast é uma nova maneira de fazer isso.

Além de trazer algo atrativo, pode contribuir para melhorar a reputação da empresa, mostrando o quanto o negócio tem conhecimento sobre o assunto, com a proposta de oferecer diversidade de conteúdos para que as pessoas possam escolher qual tipo mais lhe agrada. As empresas que oferecem podcasts mostram que são criativas e estão à frente do seu tempo.

Fornecer notícias relacionadas ao mercado

Outra vantagem dos podcasts é que o seu formato favorece muito a propagação de notícias relacionadas a qualquer mercado e qualquer tema. Sabemos o quanto é importante levar esse tipo de informação para o cliente, que está cada vez mais empoderado com a internet e a tecnologia.

Nesse cenário, os consumidores querem sempre estar atentos às notícias relacionadas aos seus interesses, bem como realizar alguns estudos que são pertinentes para a sua vida. Por isso, a busca por podcasts que oferecem esse tipo de conteúdo cresce a cada dia.

Então, é mais do que indicado aproveitar essa oportunidade para aprofundar nas notícias relacionadas ao mercado, aumentando a credibilidade junto aos clientes.

Como ouvir um podcast?

Sabendo do potencial de um podcast, fica a pergunta: como ouvir? Há diversas maneiras de fazer isso. Criamos uma lista rápida para você entender quais são elas!

Ouvir online no site de quem está oferecendo o podcast

É possível ouvir um episódio do podcast escolhido de maneira online, acessando o site do negócio que o fornece, entrando na página de podcasts, que muitas vezes está no blog, e dar o play.

A única limitação dessa opção é que não é possível ouvir offline, pois o dispositivo precisa estar conectado na internet para que o áudio possa carregar e ser tocado.

Plataformas de áudio

Outra maneira muito comum de ouvir um podcast é nas plataformas de áudio, pois muitos deles são disponibilizados por lá. Estamos falando do Spotify, Sound Cloud, dentre outras plataformas.

Algumas oferecem, inclusive, a possibilidade de baixar o episódio no computador ou no smartphone para ouvi-lo offline. Geralmente, isso depende da aquisição de uma conta premium.

Aplicativos agregadores

Há também um tipo de aplicativo que são chamados de agregadores de podcasts. Nesse caso, as pessoas interessadas podem ouvir no computador ou no smartphone o lançamento de episódios que acompanham de maneira automática.

Há a opção de ouvir direto do aplicativo ou baixar para ouvir depois. Destacamos também que uma das grandes vantagens do podcast é que o seu tamanho não consome muitos dados da internet, como acontece com os vídeos, sendo mais acessível para quem tem internet limitada.

Seguem alguns exemplos de agregadores de podcast: Podcast & Radio Addict, Pocket Casts, WeCast, Overcast, além dos aplicativos nativos dos smartphones.

Por que escutar podcast?

Para aprofundar um pouco mais no assunto, listamos os motivos que tornam o podcast um formato tão atrativo. Confira a seguir!

Ouça em qualquer lugar

O podcast pode ser escutado em qualquer lugar, basta colocar os fones de ouvido e ouvir pelo celular. É uma ótima pedida para aproveitar um tempo que a princípio está sendo desperdiçado ou fazendo alguma atividade entediante, tal como lavar louças, por exemplo.

Um podcast pode ser ouvido no trânsito, durante exercícios físicos na academia, enquanto se faz a arrumação da casa, na cama, no horário de descanso, enquanto estamos na espera de algum compromisso, dentre muitas outras possibilidades.

São de graça

Outro bom motivo para escutar um podcast é porque é um conteúdo gratuito. Quer coisa melhor do que estudar sobre um assunto sem pagar nada por isso? A maioria dos podcasts que existem hoje são disponibilizados dessa forma, basta apenas apertar o botão de play para ouvi-lo.

Além disso, eles não costumam ter propagandas inesperadas que interrompem o conteúdo no meio, causando aquele incômodo que já conhecemos quando estamos vendo vídeos, por exemplo.

Ajudam a economizar tempo

Sabemos o quanto o tempo é mais do que precioso nos dias de hoje, por isso, muitas pessoas estão deixando de lado o consumo de conteúdos que envolvem ler ou assistir, pois precisam priorizar outras tarefas.

Conforme vimos acima, os podcasts podem ser ouvidos a qualquer hora, sem a necessidade de reservar um tempo exclusivo para fazer isso.

São práticos e divertidos

Por fim, destacamos sua praticidade, que torna o acesso ao conteúdo muito fácil. Basta ter um aplicativo no celular, escolher o assunto que queira saber mais a respeito e ouvir ou baixar um episódio que fala do tema.

Além disso, o formato do podcast faz com que seja um conteúdo divertido: basta usar a criatividade para desenvolver uma boa conversa, trazendo questões interessantes para o público que quer ouvir algo que tenha qualidade. 

Como criar um podcast?

Para você que chegou aqui e está curioso em saber como criar um podcast, preparamos um passo a passo rápido e completo para que fique claro o quanto é preciso investir de tempo e recursos para criar um podcast que seja bem-feito. Confira as etapas abaixo!

1. Planejamento

Já não é mais novidade para ninguém que qualquer ação que precisamos realizar exige um mínimo de planejamento. Por isso, é fundamental que essa etapa não seja menosprezada. É no planejamento que se estabelece o objetivo que se deseja alcançar com o podcast.

Geralmente, a ideia é fidelizar os consumidores e conquistar cada vez mais audiência, então é preciso dar uma atenção mais do que especial para que este planejamento ajude nessa concretização.

 Além disso, antes de ir para a ação e gravar, é preciso observar alguns elementos importantes para o podcast e aplicar esse planejamento em cima deles. São eles:

  • público a ser atingido;
  • como se diferenciar da concorrência;
  • como deixar o tema interessante;
  • dentro do tema, qual será o conteúdo;
  • quais convidados serão chamados;
  • como criar “imagens” com o áudio marketing;
  • tempo de intervalo entre novos episódios, mantendo uma boa frequência;
  • CTAs ao longo do podcast;
  • criação da Landing Page;
  • criação de um roteiro (um exemplo: início, CTA, meio, CTA, encerramento, etc);
  • treinamento para entender os pontos falhos nesse planejamento.

2. Gravação

Sem dúvida alguma, a gravação é um dos momentos mais esperados, é a hora em que o planejamento é colocado em ação e inicia-se, de fato, a produção do podcast. É importante que ele seja gravado em uma sala com boa acústica e conforto para os participantes.

Assim, o áudio sairá com muito mais qualidade e os participantes ficarão à vontade para dar o seu melhor. Saiba que a questão da acústica do local de gravação é mais importante do que a potência do microfone, por exemplo. 

Então, é preciso estar atento ao isolamento acústico e à geração de ruídos durante a gravação. Feito isso, é possível gravar o podcast em algum software existente no mercado para este fim. Exemplos deles são o Audacity, MP3 Skype Recorder MP3 Cut.

3. Edição

Como o podcast não é um programa ao vivo, então ele deverá ser editado, pois a ideia é que haja liberdade para os convidados falarem, mas nem sempre tudo isso caberá no tempo proposto, além de ser necessário fazer alguns ajustes no som.

Então, chega a hora da edição, fundamental para conferir a fluidez necessária ao episódio produzido. Antes de mais nada, certifique-se de que haja um backup da gravação original, para evitar possíveis problemas com a perda do arquivo ou uma edição errada.

Dependendo do software utilizado, é possível aplicar algumas técnicas que ajudem a garantir mais qualidade para o podcast: amplificação do som, redução de ruídos, compressão, normalização do áudio e equalização.

4. Publicação

Depois da edição, só resta publicar o podcast e anunciá-lo para o mundo. Isso pode ser feito tanto no site do negócio, quanto nas plataformas de áudio, como o SoundCloud ou o Spotify. Independentemente da plataforma escolhida, é preciso ficar atento às suas regras e acordos de publicação.

Então, faça a escolha de modo que seja mais fácil para que o público-alvo possa ter acesso ao conteúdo.

5. Divulgação

O último passo é divulgar o podcast para que o mundo possa ouvi-lo. Isso pode ser feito no próprio site ou com uma Landing Page. Além disso, é mais do que indicado aproveitar a base de clientes e leads que já conhecem o negócio, divulgando nas mídias sociais e enviando campanhas de e-mail marketing.

Quais os principais podcasts disponíveis?

Você já deve imaginar que existe uma infinidade de podcasts disponíveis hoje, falando dos mais variados temas e também com formatos totalmente diferentes. Ou seja, tem para todos os gostos.

Porém, queremos indicar para você alguns podcasts sobre carreira, que são muito úteis para quem quer sempre estar ligado em como fazer a sua carreira crescer. Além disso, temos também os podcasts para redatores e freelancers, feitos pela Rock Content, com os temas mais atuais deste mercado.

Gostou de saber o que é podcast? Então, não perca tempo e comece a estudar mais sobre o assunto e também a pensar na ideia de replicá-lo para o seu negócio.

Quer saber como funciona um podcast, na prática? Então, baixe nosso guia completo sobre o mundo audiovisual!

Referência de Site ABNT: veja como fazer com exemplos para não errar mais!

Fazer a referenciação de site correta é essencial para evitar processos de plágios em conteúdos acadêmicos, além de deixar o seus trabalhos bem mais completos e relevantes.

Então, se você quer saber como não cometer erros ao usar referências online nos seus trabalhos, continue a leitura desse nosso post!

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Como fazer referência de site em textos acadêmicos?

As temidas normas da ABNT não servem para atrapalhar a sua vida. Na verdade, elas são usadas para garantir a padronização do trabalho e agilizar o processo de revisão, avaliação e pesquisa futuras.

Parece difícil inicialmente, mas é simples fazer a referência de artigos, sites e outras fontes online.

Para fazer uma referência de site conforme as normas da ABNT, você deve incluir os seguintes elementos:

  • autor do conteúdo (pessoa ou organização);
  • título da página;
  • local de publicação, se houver (não é o site);
  • data de publicação do conteúdo;
  • endereço eletrônico (URL), disponibilizado entre os sinais “< >” no seguinte formato: “Disponível em: <URL>”;
  • data de acesso ao site: “Acesso em: data”.

Basta prestar atenção em algumas particularidades. Veja:

Fonte editorial

Quando fazemos as referências de livros é comum citarmos o nome da editora, o número do exemplar e o local que o material foi impresso. Isso permite verificar se a obra realmente existe.

Na internet, não temos essa diversidade de informações. A única forma da pessoa que consultar seu texto encontrar o artigo original é acessando a URL ou endereço do site. Por isso, na hora de fazer a referência é preciso inserir o endereço exato de onde consultou o conteúdo.

Como fazer isso? Colocando a URL entre os sinais “< >” e antes da expressão “Disponível em:”. Veja abaixo um exemplo:

PEÇANHA, Vitor. O que é Marketing Digital? Entenda o conceito e aprenda agora mesmo como fazer!. 2018. Disponível em: <httpss://rockcontent.com/br/blog/marketing-digital/> Acesso em: 28 mar. 2018.

Data

Quem nunca acessou um conteúdo online e meses depois, ao clicar no link, não o encontrou mais? Bom, os materiais na internet podem sumir ou ser alterados a qualquer momento.

Por isso, é importante mencionar na referência a data em que o material foi publicado e o dia em que você o acessou, usando a expressão “Acesso em:”. Também é preciso manter um padrão na grafia da data, colocando o mês abreviado. Confira o exemplo a seguir:

RABELO, Agnes. Transformação Digital e mercado SaaS: como essas tendências atuam mutuamente. 2018. Disponível em: <httpss://rockcontent.com/br/blog/transformacao-digital-e-mercado-saas/>. Acesso em: 12 abr. 2018.

Não sabe o dia que o conteúdo foi publicado na internet? Calma! É só usar uma data aproximada do ano da publicação entre colchetes, por exemplo, [2015?].

Autor

Não é porque está na internet que o conteúdo não tem dono. É importante citar o nome do autor nas suas referências. Para isso, o modelo é igual ao que fazemos com os livros, ou seja, escrevemos o sobrenome em caixa alta, seguido do nome. Confira:

BARRA, Guilherme. Análise preditiva: o poder de ver o futuro. 2018. Disponível em: <httpss://rockcontent.com/br/blog/analise-preditiva/>. Acesso em: 3 abr. 2018.

O grande desafio, portanto, dos textos online é que nem sempre possuem a identificação de quem escreveu. Nesse caso, você pode fazer a citação substituindo a autoria pela organização responsável pelo conteúdo, por exemplo:

BLOG MARKETING DE CONTEÚDO. WordPress.com ou wordpress.org? Afinal, qual eu devo escolher?. 2017. Disponível em: <httpss://rockcontent.com/br/blog/wordpress-com-ou-wordpress-org/>. Acesso em: 9 jan. 2018.

Aproveite e confira outros conteúdos que vão te ajudar na Vida Acadêmica!

Rumo a nota máxima: quais as dicas para não errar nas referências?

São tantos detalhes, que é fácil cometer deslizes ao construir as referências. Mas lembre-se: essa parte do seu trabalho acadêmico também é revisada e pode fazer você perder pontos caso tenha erros.

Pensando nisso, separamos 3 dicas para fazer uma referência perfeita. Confira:

Invista em fontes de credibilidade

É muito fácil encontrar informações na internet, mas, nem tudo deve ser citado em materiais acadêmicos. A não ser que o seu objeto de estudo seja o Wikipedia ou Buzzfeed, nada de usar sites genéricos nas referências.

Sendo assim, procure por trabalhos de autores renomados e cheque sempre a credibilidade da informação. Você pode até consultar sites para ler sobre o tema que está escrevendo, mas cite na sua pesquisa apenas aqueles que são confiáveis. Uma boa dica é pesquisar suas referências no Google Acadêmico, SciELO e sites de órgãos oficiais.

Anote a referência imediatamente

Achou aquele texto completo e perfeito para o seu trabalho? Faça na mesma hora a referência no padrão correto. Separe um documento no seu computador para ir registrando todas as referências.

Essa prática te ajuda de duas formas: você não arrisca perder ou esquecer o link do conteúdo e otimiza o seu tempo quando precisar formatar o trabalho final. A organização é a sua melhor aliada para fazer citações.

Use a tecnologia a seu favor

É inevitável. Por mais que você se prepare, ainda surgirão dúvidas na hora de fazer a referenciação. A boa notícia é que já existem ferramentas digitais, como o Mendeley e o MORE, que podem ajudá-lo a organizar e formatar de acordo com as normas da ABNT todas as referências do seu trabalho.

Se precisar revisar qualquer informação será bem mais fácil acessar os programas para conferir se fez tudo conforme as regras.

O que é Marketing Pessoal? Entenda a sua importância, objetivos e como fazer um bom marketing pessoal em 14 dicas!

O conceito de Marketing Pessoal costuma ser associado com o trabalho freelancer e autônomo, pois esses profissionais precisam conquistar novos clientes de maneira constante. Para isso, é necessário estabelecer uma marca que não só os represente, mas também faça o mercado reconhecê-los como autoridade na área em que desempenham suas funções.

Porém, o Marketing Pessoal pode beneficiar qualquer profissional. Neste artigo, vamos explicar o que isso quer dizer e 14 dicas essenciais para colocar seu Marketing Pessoal em prática. Confira!

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O que é Marketing Pessoal?

Marketing Pessoal é uma estratégia usada para fortalecer a imagem e a reputação de um profissional por meio da promoção pessoal. É uma ferramenta que transforma quem a utiliza em referência ou autoridade ao influenciar outras pessoas estrategicamente.

Ele envolve trabalhar diversos conceitos e técnicas — como produção de conteúdo e posicionamento — de modo a criar uma imagem diferenciada, influente e de autoridade.

O Marketing Pessoal explora características como as habilidades de um trabalhador, suas experiências, a capacidade que ele têm de fazer networking e de promover a sua atuação em novos canais como a internet.

Algumas das técnicas mais comumente utilizadas por esse tipo de Marketing envolvem a criação de conteúdo, a participação constante em redes sociais e a publicação de currículos e portfólios online.

O principal objetivo de quem faz Self Marketing é construir argumentos para a própria contratação. Por isso, podemos afirmar que esse tipo de estratégia não se limita aos profissionais que atuam sozinhos, como freelancers e autônomos.

Quem busca um emprego CLT pode ver-se obrigado não apenas a desenvolver um currículo cheio de competências e formações que o destacam, mas também a argumentar sobre por que sua contratação é uma boa ideia
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Qual a importância de um bom marketing pessoal?

A qualificação dos profissionais no Brasil e no mundo cresceu bastante nos últimos anos. Segundo o último Censo do IBGE, o percentual de pessoas formadas no país subiu de 4,4 para 7,9%. Isso ainda é pouco em comparação com países de primeiro mundo, entretanto, é o suficiente para tornar o mercado de trabalho brasileiro muito mais competitivo.

Dependendo da área de atuação ou da região, esses percentuais podem ser ainda maiores. No Distrito Federal, por exemplo, cerca de 17,6% dos profissionais tem ensino superior completo. A nova geração que entrará no mercado de trabalho nos próximos anos deve continuar a elevar esses números.

Em 2000, apenas 77,4% dos adolescentes estavam na escola, e chegamos ao percentual de 83,3% em 2010. A maioria desses alunos já está na faculdade agora e aumentará a qualificação exigida pelas empresas (e clientes) na hora da contratação.

Mas o que isso tem a ver com Marketing Pessoal? Quando o acesso à universidade cresce, o perfil de quem se forma na faculdade influencia bastante na capacidade que essas pessoas têm de conseguir um emprego. Como a maioria dos nossos formandos se concentra em áreas similares, eles descobrem que há um espaço limitado para as funções que exercem.

Segundo Hélio Zylberstajn, economista e professor da Universidade de São Paulo, ao cruzar os dados dos Censos notamos que não há cargos o suficiente para o número de diplomas que atingimos. Marketing Pessoal torna-se, então, um fator crucial na empregabilidade.

Para que serve o Marketing Pessoal?

Para falar sobre os benefícios que o Marketing Pessoal pode trazer para quem investe nele, vamos mostrar quais resultados outros profissionais já conseguiram e como eles podem fazer com que você consiga empregos melhores, clientes que pagam mais e um fluxo de trabalho constante.

Atrair atenção para seu trabalho

Conquistar espaço no mercado de trabalho é mais fácil quando você consegue atrair atenção para aquilo que faz. Você sabia que 70% dos empregadores conferem as redes sociais dos candidatos antes de contratá-los?

Se o seu perfil não consegue demonstrar suas qualificações ou se você não tem nenhuma informação publicada na internet, pode ser visto com suspeição. É isso que informam os recrutadores que participaram da pesquisa do CareerBuilder.

Só é possível atrair atenção para o seu trabalho se ele está acessível e é uma das suas prioridades ao publicar na internet. Por isso, pense bem antes de publicar nas redes sociais e imagine como um empregador veria cada uma das suas postagens.

Mostrar como você aplica suas competências

Os portfólios são uma chance para mostrar como você aplica as suas competências no dia a dia. Longe de serem um canal apenas para mostrar resultados, eles são uma oportunidade de demonstrar o processo de criação de um projeto como um todo.

Não tenha medo de mostrar rascunhos e deixar claro como uma ideia se desenvolveu. É isso que a maioria dos recrutadores quer saber ao conferir seus trabalhos do passado.

Quando um contratador conhece a sua maneira de trabalhar antes mesmo de chamá-lo para uma reunião ou entrevista, você tem mais poder de negociação.

Conquistar a confiança dos clientes e empresas

Construir uma reputação para si mesmo também é imprescindível para conquistar a confiança dos clientes. A Harvard Business Review publicou um estudo sobre o quanto as pessoas estão propensas a enviar dinheiro para um completo estranho.

O critério utilizado para motivar os doadores seria o fato de que quem recebesse o montante o triplicaria e, em seguida, investiria em outra pessoa, que faria o mesmo.

Apenas essa informação já foi o suficiente para aumentar a taxa de confiança dos pesquisados, o que quer dizer que, quando sabemos o que alguém fará com o nosso dinheiro, estamos mais propensos a confiar nessa pessoa.

O Marketing Pessoal oferece os recursos necessários para garantir as suas habilidades e construir um relacionamento com o consumidor, no qual ele tenha certeza dos resultados que obterá ao contratá-lo, tornando-o mais propenso a fazê-lo.

Como fazer o seu Marketing Pessoal?

Para desenvolver qualquer plano de Marketing, seja ele pessoal ou não, é preciso identificar primeiro que tipo de qualificações você tem e como elas podem ser utilizadas pelo mercado de trabalho.

Aplicando técnicas como a definição de visão, missão e valores e a utilização da matriz SWOT para entender como se pode competir com outros profissionais, dá para planejar o seu Marketing Pessoal e criar uma estratégia excelente para divulgá-lo. Veja!

1. Identifique sua missão, visão e valores

Para trabalhar como uma marca, é preciso definir parâmetros que lhe posicionem tal qual uma. Missão, visão e valores vão lhe orientar nesse sentido.

A missão é composta pelos motivos que lhe movem e aquilo que pretende entregar para os clientes. Ela norteia a estratégia de um negócio ou pessoa para deixar os objetivos dela explícitos.

Uma visão, por sua vez, é um planejamento de longo prazo. Onde você pretende estar em alguns anos e que papel planeja ter como profissional ao chegar lá? Os valores são o que orienta a sua postura profissional e funcionam como alicerces de um bom Marketing Pessoal.

Utilizar esses parâmetros lhe fará entender que mensagem você precisa passar para conquistar clientes.

2. Pratique o autoconhecimento com a Matriz SWOT

O Marketing Pessoal pode utilizar todos os elementos da matriz SWOT para se guiar. Forças, fraquezas, ameaças e oportunidades são sempre úteis quando é necessário definir um planejamento de Marketing.

Faça uma lista com aquilo que o coloca à frente da competição, os problemas que pode enfrentar para conseguir espaço no mercado, o que ainda não faz bem e os nichos em que pode atuar para amplificar seus resultados.

A matriz lhe ajudará a entender que tipos de qualificações devem ser obtidas para se tornar um profissional completo, quais empresas precisa abordar para concretizar seus objetivos e o que deve listar como argumento para a sua contratação.

Agora que você já sabe o que é preciso para criar um bom plano de Marketing para si mesmo, vamos para os próximos passos que te ensinarão como colocar a estratégia em prática!

3. Navegue bem pelas redes sociais

As redes sociais são uma oportunidade para fazer Marketing acessíveis a todos os profissionais. Ganhar destaque nelas depende apenas de entender como funcionam e fazer um bom trabalho. Uma marca maior pode até ter mais visibilidade ao ingressar na internet, entretanto, a sua pode se destacar por conteúdo de alta relevância, e logo passar um concorrente que dispõe de mais recursos.

Como o custo de promover-se nas redes sociais é muito menor do que aquele necessário para fazer um anúncio tradicional, profissionais encontram na web oportunidades de fazerem suas marcas pessoais crescerem.

4. Faça networking

Um bom networking também é importante para o Marketing Pessoal. Participar de eventos na sua área, entrar em contato com empresas que contratam os serviços que você presta e manter um relacionamento com outros profissionais vai ajudá-lo a encontrar um volume maior de oportunidades de trabalho e propostas melhores.

5. Comece a operar como um consultor virtual

Blogs são uma oportunidade de se transformar em um consultor virtual. Falando de suas experiências e comentando como marcas podem se beneficiar daquilo que faz, em posts explicativos capazes de demonstrar sua expertise, você se transforma em um tipo de “consultor virtual”, alguém que as pessoas procuram quando têm uma dúvida sobre assuntos específicos.

6. Desenvolva uma marca para identificá-lo

Ter uma maneira de identificar você, torna a divulgação do seu trabalho mais fácil. Por isso, construa uma logo que seja única para o seu website ou assinatura de e-mail. As pessoas aprenderão a associá-la a você e o reconhecimento funcionará a favor da credibilidade.

7. Envolva-se com projetos que lhe darão destaque

Precisa constituir um portfólio que realmente se diferencie dos demais? Que tal fazer trabalho voluntário?

Muitas ONGs precisam de ajuda e você pode oferecê-la recebendo em troca divulgação. As tarefas pro bono lhe ajudam a ganhar experiência e, geralmente, oferecem mais liberdade criativa, podendo envolvê-lo tanto na execução quanto no planejamento de estratégias.

8. Mantenha contato constante com seus clientes

Para um bom Marketing Pessoal, é preciso jamais se esquecer dos clientes que atendeu no passado. Faça uma lista com o contato deles e mantenha comunicação.

Há uma grande probabilidade de que eles precisem dos seus serviços novamente e um relacionamento bem nutrido fará com que eles se lembrem sempre de você.

9. Aprenda a argumentar a seu favor

Por último, não se esqueça de desenvolver um pitch. Esse modelo de contato, que relembra suas qualificações e antecede uma proposta, é muito eficiente ao conhecer novos clientes. Ele aumentará as conversões se for adaptado constantemente conforme as respostas que obtém.

10. Conte boas histórias

Uma característica constante dos principais líderes, empreendedores e empresários de sucesso é que eles contam e constroem boas histórias. Basta lembrar do Steve Jobs e seus inúmeros discursos como exemplo.

Portanto, para chamar a atenção para você e seu trabalho, a habilidade de Storytelling pode ajudar muito.

11. Promova o seu trabalho

Há alguns canais específicos em que promover o seu trabalho trará mais resultados. Esses canais abrem espaço para que alguém mostre o próprio trabalho, entre em contato com pessoas interessadas e construa autoridade na área em que atua. Veja como cada um deles pode ajudá-lo no Marketing Pessoal!

Blog pessoal

Um blog pessoal é uma ótima maneira de fazer Self Marketing, porque ele permite que a sua imagem seja construída ao longo do tempo. Nele, você consegue compartilhar artigos de opinião e dicas que só um profissional experiente poderia oferecer.

Confira outros conteúdos para te ajudar a produzir textos incríveis para seu blog! ✍️

Um website lhe permitirá criar um funil de vendas e conduzir leads até a conversão.

Comunidades criativas

Redes sociais podem ser vistas como comunidades criativas, nas quais o seu trabalho deve ser explorado sempre que possível. Os grupos de Facebook que conectam profissionais e empresas são um ótimo lugar para buscar oportunidades de trabalho. Entretanto, não se esqueça dos sites exclusivos para indústrias específicas.

Dribbble, por exemplo, lhe permitirá contato mais próximo com clientes que já sabem o que querem e estão filtrando os profissionais ideais para ajudá-los em um projeto.

Utilizando o LinkedIn

É claro que não poderíamos concluir este texto sem mencionar o LinkedIn. A rede social de currículos evoluiu e hoje é também um lugar para se produzir e publicar conteúdo.

Por lá, você consegue, como nas comunidades criativas, estabelecer contato direto com pessoas que precisam do seu trabalho e com aquelas que têm interesse nele. Uma boa reputação no site lhe ajudará a construir autoridade e tornar-se uma referência no mercado.

Fazer o próprio Marketing não será uma tarefa fácil, mas há muitas recompensas em investir seu tempo nisso. Uma boa divulgação lhe permitirá encontrar mais oportunidades de trabalho, seja você autônomo, freelancer ou funcionário.

E aí? Gostou dessas ideias para fazer Marketing pessoal? Para se especializar ainda mais e entender como explorar o LinkedIn da melhor maneira, confira nosso Kit do Marketing Pessoal no LinkedIn! Ele conta com duas videoaulas e um ebook explicando detalhadamente as melhores práticas para seguir nessa plataforma.

12. Invista em qualificação

Tanto em termos profissionais e de desenvolvimento, quanto em termos de divulgação e fortalecimento do seu marketing, é crucial procurar investir em qualificação constante.

Procure por cursos, online ou presenciais, que possam agregar valor aos seus conhecimentos. Seja na sua área de atuação, marketing ou alguma outra de seu interesse.

13. Cuide da sua imagem

Já se perguntou por que as empresas se preocupam tanto com branding? Há uma ciência por trás disso. Quando marcas e pessoas melhoram as impressões que transmitem a clientes e contratantes, elas são muito mais bem-sucedidas nas vendas.

A imagem de empresas como a Apple é responsável pela margem de lucro que elas conquistaram ao longo do tempo. Um iPhone pode custar o dobro do preço de um Android, ainda que tenha as mesmas especificações. Isso porque a imagem da Apple é vista como melhor pelas pessoas.

Marketing Pessoal pode transformá-lo na Apple da sua área de atuação, ou seja, na referência de excelência que influencia clientes a preferirem os seus serviços.

14. Posicione-se de maneira coerente

Credibilidade não se constrói da noite para o dia, porém se perde em um único tweet.

Portanto, depois de se planejar e construir seu marketing pessoal, você precisa se preocupar em posicionar-se de maneira congruente com sua atuação.

Isto é, evitar contradições em seu posicionamento que possam trabalhar contra o seu perfil profissional e seus ideais. Uma maneira bem simples de se evitar esse problema e garantir um posicionamento bem coerente é fazendo pequenas promessas, e cumprindo.

Seguindo todas essas dicas, você garante a construção de uma audiência e clientela fiéis, que podem até mesmo se tornar evangelizadores de seu trabalho.

O próximo passo é entender como fidelizar os seus próximos clientes e, para isso, temos o ebook perfeito para você!

O que é Portfólio? Guia completo sobre como fazer e exemplos para criar um portfólio impecável

Você se desenvolveu profissionalmente e agora quer divulgar o seu trabalho? Após ter se esforçado tanto para dominar sua área de atuação, agora é preciso divulgar seus serviços e causar uma ótima impressão para conseguir bons clientes, e é aí que entra o portfólio.

Mas você sabe o que é um portfólio? Trata-se de um material que ajuda não só na divulgação, mas também na valorização do seu trabalho

Por isso, é essencial entender bem como se faz um portfólio e conhecer alguns conceitos de design que devem ser aplicados em sua montagem, de forma que ele realmente encante seu potencial cliente.

Este guia especial foi preparado para ajudar você a fazer um ótimo portfólio e ter sucesso na divulgação do seu trabalho.

Além de explicar o que é um portfólio, vamos te mostrar como criar um excelente portfólio:

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O que é portfólio?

O portfólio é uma compilação de materiais ou trabalhos desenvolvidos por um profissional (ou empresa) que demonstra suas habilidades, competências, qualificações e experiências. Um portfólio pode ser usado para atrair clientes, fechar negócios, candidatar a empregos e outros fins acadêmicos.

Isso significa que o portfólio tem um objetivo diferente do currículo. No caso desse segundo, você o usa para se apresentar e ajudar uma empresa a conhecer seu perfil profissional. Já o portfólio, por outro lado, é uma coleção de amostras de trabalhos que você já realizou.

No caso de um fotógrafo, por exemplo, o portfólio será composto por fotos tiradas em vários de seus trabalhos. Quanto ao de um redator, terá uma coleção de textos que ele já escreveu. Um designer, por outro lado, poderá apresentar artes que já tenha criado.

Conforme você verá neste guia, existem várias categorias de portfólios que podem ser usadas de acordo com diferentes objetivos profissionais, mas vamos começar comentando quais são os dois tipos de portfólio que você pode usar.

Os tipos de portfólio

Impresso

Há casos em que vale a pena recorrer a essa opção. Se você é arquiteto, por exemplo, e está visitando alguém que está interessado nos seus serviços, abrir o portfólio impresso e apresentar algumas amostras do seu trabalho pode causar um grande impacto no potencial cliente.

Mesmo que seja possível mostrar fotos em um tablet ou celular, a beleza de um portfólio impresso é marcante, e isso pode significar até mesmo fechar negócio imediatamente. Mas é importante lembrar que, caso você decida ter um portfólio impresso, não deve economizar na qualidade do papel e da impressão. Faça algo realmente profissional.

Digital

Esse tipo de portfólio tem várias vantagens:

  • pode ser compartilhado facilmente;
  • tem baixo ou nenhum custo;
  • pode ser montado de modo relativamente simples no seu próprio computador.

Dependendo dos serviços que você presta, talvez nem mesmo faça sentido pensar em um portfólio físico. Designers e redatores web, por exemplo, têm um trabalho digital, logo, seu portfólio também precisa ser digital.

Na verdade, para qualquer pessoa que tenha um trabalho remoto, essa é a opção que faz mais sentido. Citamos agora há pouco o caso de um arquiteto que talvez precise apresentar um portfólio físico durante uma visita. Se esse mesmo profissional quiser divulgar seus trabalhos em plataformas de freelancers, o portfólio digital será essencial.

Basicamente, você pode montar um portfólio digital de duas maneiras.

PDF

O Portable Document File é universal, já que praticamente todo mundo tem um visualizador de PDF, como o famoso Adobe Reader. Esse tipo de arquivo pode conter inúmeras páginas, o que faz dele uma boa maneira de organizar as amostras do seu trabalho.

Se você é um expert dos programas de diagramação, produzir seu portfólio em PDF será o de menos. Por outro lado, se essa não é a sua área, saiba que você pode usar softwares gratuitos para fazer isso.

Por exemplo, o LibreOffice Writer, um editor de textos similar ao Microsoft Office, tem a função de exportar em PDF, de forma que você pode usá-lo para montar um portfólio bem bonito.

Plataformas online

Behance é uma plataforma que pertence à Adobe e é a preferida dos profissionais criativos. Sua interface é clean e intuitiva, e é uma ótima maneira de divulgar seu trabalho.

Se você quer sair fora da caixa e surpreender quem deseja conhecer o seu trabalho como videomaker pode usar também um bom editor de vídeos online que permita uma edição simples a partir de templates exclusivos para criar o seu portfólio. A InVideo é uma plataforma feita exatamente para isso.

A plataforma Cargo Collective também é bem tradicional na área de criação de portfólios e tem a vantagem de ser simples e funcional.

Também vale citar o Google Sites, serviço gratuito da Google que ajuda você a criar, de forma intuitiva e rápida, uma página web que pode servir como portfólio.

As funções básicas do WordPress são bem intuitivas. Mas, caso você queira se aprofundar, vale a pena fazer o curso gratuito WordPress na Prática, disponível na Rock University.

Até este ponto de nosso guia, já ficou bem evidente a importância de um portfólio e quais plataformas podem ser usadas para montá-lo. Agora você vai conhecer um passo a passo para fazer o seu e arrasar!

Como fazer um excelente portfólio

Em vez de sair copiando e colando seus trabalhos no portfólio de qualquer jeito, o melhor é fazer algo bem planejado. Na sequência, apresentaremos algumas dicas que vão ajudar bastante.

1. Defina seu objetivo

Tenha em mente qual é o objetivo do seu portfólio. Será que ele servirá para ajudar você a conseguir mais jobs de redação? Seu interesse é conseguir um emprego em uma agência de publicidade? Ou você é um estudante e quer registrar seu progresso a fim de avaliar seu desenvolvimento de tempos em tempos?

Se você tem uma loja, talvez queira fazer um portfólio para divulgar seus produtos. Caso trabalhe com fotografia, certamente quer apresentar amostras de fotos tiradas em casamentos, formaturas e outros eventos.

Assim, tenha em mente qual é o objetivo do seu portfólio, já que isso vai guiar você nas próximas etapas.

2. Escolha os seus principais trabalhos

O portfólio não deve parecer um diário, contendo inúmeras informações e fotos de todos os trabalhos que você já fez. É claro que, se você começou há pouco tempo, certamente terá poucos trabalhos para apresentar. Mas, se não for esse o caso, selecione os projetos dos quais você mais se orgulha.

Talvez você saiba que, no caso de um currículo, existe um princípio semelhante. Da mesma forma que recrutadores não estão interessados em toda e qualquer informação sobre você — e eles nem têm tempo para isso —, um portfólio deve ser objetivo em mostrar para seu potencial cliente o que você é capaz de fazer.

Por isso, um fotógrafo ou um arquiteto, por exemplo, devem separar as melhores fotos de seus principais projetos e incluí-las no portfólio.

3. O portfólio de quem nunca trabalhou na área

Se você acabou de terminar os estudos ou está mudando sua área de atuação, talvez ache que não tem nada para incluir no seu portfólio, mas não é bem assim.

Veja o que você pode colocar no seu portfólio:

  • trabalhos de faculdade;
  • projetos pessoais;
  • serviços feitos para conhecidos, mesmo que você não tenha cobrado.

Entre as opções apresentadas, projetos pessoais têm a vantagem de dependerem só de você. Assim, você pode desenvolver seus próprios trabalhos e incluí-los no portfólio.

4. Apresente a pessoa que está por trás dos projetos

É claro que, para um recrutador ou um potencial cliente, verificar a qualidade do seu trabalho é muito importante. Acontece que a pessoa que está por trás daqueles projetos — no caso, você — ocupa um papel fundamental na negociação. Afinal, quem será contratado: você ou o seu portfólio?

Por isso, na montagem do seu portfólio, é bom criar uma sessão para se apresentar. Ela pode se chamar, por exemplo, “Sobre mim”, e conter informações sobre seu contexto profissional e suas qualificações.

Nessa página, você pode contar sobre como começou a trabalhar na área, incluir uma foto bem bonita do seu rosto e apresentar depoimentos de clientes. Essa é uma maneira de colocar o portfólio para andar de mãos dadas com o seu marketing pessoal.

Já que o leitor dessa página está considerando a possibilidade de contratar você, aproveite para inserir um CTA no fim do texto, incentivando o potencial cliente a contratar os seus serviços.

5. Aposte na simplicidade

Esse princípio se aplica tanto aos portfólios baseados em imagens quanto aos baseados em textos. No primeiro caso, deixar de lado a simplicidade pode resultar em um material poluído e feio, fazendo com que o potencial cliente não se agrade em olhá-lo.

No caso dos portfólios baseados em textos, pense no seguinte: ao pesquisar no Google, você provavelmente passa os olhos pela tela em busca de algum resultado que atenda às suas necessidades. Depois de encontrar o que precisa, você acessa a página e começa a ler o conteúdo.

Mas o que você faz ao perceber que o texto não é objetivo e fica dando voltas em vez de esclarecer logo o assunto? A maioria dos usuários fecha a página e continua procurando no Google. Você não quer que o recrutador ou o potencial cliente feche seu portfólio sem analisá-lo, não é mesmo?

Por isso, seja objetivo, levando em conta:

  • a escolha das palavras — não tente usar palavras difíceis. Um dos segredos da boa comunicação escrita é o uso de palavras simples;
  • a construção das ideias — não escreva frases que demandam um alto nível de concentração. Evite frases e parágrafos grandes, bem como inversões, intercalações e encadeamentos complexos de ideias.

6. Facilite a leitura e a navegação

Além de produzir um texto claro e objetivo, há outros fatores que influenciam a leitura do material, e um deles é a fonte — ou o tipo de letra. Nesse momento, talvez você se sinta tentado a deixar de lado as fontes tradicionais, como Arial e Times New Roman, a fim de usar uma fonte bem bonitinha e desenhada.

O problema é que isso pode causar estranheza, parecer extravagante e prejudicar a leitura e a compreensão. Por isso, escolha uma fonte bem sóbria e facilite ao máximo a tarefa de quem está avaliando o seu trabalho.

Para facilitar a navegação, imagine seu portfólio como um guarda-roupa. Esse móvel tem várias portas e gavetas, e todas as suas roupas e outros itens estão organizados de alguma forma que faça sentido.

De modo similar, crie categorias na página principal a fim de que o visitante navegue sem ter dificuldades para encontrar o que precisa. Isso significa que seu portfólio terá um modelo de navegação parecido com o de um website comum.Nota do editor:
Você pode encontrar outras dicas para criar seu portfólio no ebook “Como montar o seu portfólio como produtor de conteúdo”.

3 dicas de design para o seu portfólio

Mesmo que você não seja um profissional do design, é importante ter algumas noções da área, de modo que seu portfólio seja de bom gosto. Por isso, fique ligado nas dicas que separamos!

1. Criação da capa

Essa questão se aplica aos portfólios impressos e também aos digitais em PDF. Entretanto, o princípio também pode ser levado em conta ao criar a página inicial do seu portfólio online.

A não ser que você seja da área do design, não é preciso se preocupar tanto em fazer uma superprodução na capa. Por isso, use um layout simples e coloque seu nome e contatos, como email e telefone.

2. Qualidade das fotos

Leve em conta que seu portfólio será visualizado em diversos dispositivos, como notebook, desktop, celular ou tablet, e é importante que a visualização das fotos fique boa em qualquer um deles. Por isso, dê preferência a imagens com boa resolução.

Entretanto, não esqueça que, geralmente, quanto maior é a qualidade de uma foto, maior é o tamanho do arquivo, o que pode resultar em maior tempo de carregamento do portfólio online. Por isso, é importante encontrar um equilíbrio, de forma que a experiência do seu potencial cliente não seja prejudicada na hora do carregamento do site.

3. Cores

Para escolher as cores que serão usadas no portfólio, é necessário ter, além de bom gosto, uma noção de como combiná-las. Para quem não é um expert do design, isso pode acabar se tornando uma tarefa difícil. Ainda bem que algumas ferramentas estão aí para nos ajudar!

Com a Palettable, você é guiado por um rápido e simples processo de definição de uma paleta de cores. Mas, se você quiser criar uma paleta que combine perfeitamente com uma foto que você já tem, a melhor opção é a Colorfavs. Nessa plataforma de funcionamento bem intuitivo, você faz o upload de uma imagem e descobre qual paleta de cores vai combinar melhor com ela.

Assim que você define a paleta, fica muito mais fácil aplicar as cores corretas nos elementos do seu portfólio.

As principais categorias de portfólios

Portfólio Acadêmico: como fazer um portfólio para faculdade

Imagine como seria interessante ter uma coleção dos pontos altos de toda a sua vivência acadêmica! Na verdade, seria não apenas interessante, mas também útil.

À medida que o tempo passa, você vive experiências acadêmicas valiosas, como a produção e apresentação de trabalhos, as notas alcançadas por meio deles, palestras e participações em seminários, teses, certificados de cursos extras e outras atividades.

Fazer um portfólio da faculdade para ter esse documento em mãos permite que você faça uma autoavaliação do seu desenvolvimento nos estudos, além de ser muito útil na hora de procurar oportunidades para começar a atuar no mercado.

Nesse caso, ele acaba assumindo a função de portfólio profissional, servindo para apresentar os pontos altos da sua vida acadêmica e comprovar a sua capacidade para assumir determinada função.

A estrutura dessa categoria de portfólio lembra a de um trabalho acadêmico. Note alguns dos elementos que ele deve conter:

  • capa;
  • folha de rosto;
  • dedicatória;
  • agradecimentos;
  • sumário;
  • introdução;
  • o conteúdo propriamente dito;
  • conclusão.

Essa estrutura se aplica ao portfólio impresso e ao digital em PDF. No caso do online, basta você adaptar a ideia. 

A capa, por exemplo, é a página inicial do portfólio online. O conteúdo da folha de rosto, a dedicatória, os agradecimentos e o sumário também podem ser colocados na página inicial, de forma que sejam visualizados à medida que o leitor rolar a página.

Seus trabalhos e outros itens podem ser organizados em categorias, de maneira que sejam acessados por meio de um menu lateral ou no alto da página inicial.

Isso significa que é importante tirar um tempo para planejar seu portfólio acadêmico online, de forma que o resultado seja parecido com um guarda-roupas bem organizado. Lembra da comparação que fizemos alguns tópicos atrás?

Portfólio de redator

Existem algumas particularidades interessantes no portfólio de um redator. Em muitos casos, esse profissional escreve como ghost writer — ou escritor-fantasma —, de forma que, ao finalizar a produção do artigo e entregá-lo ao cliente, o profissional não tem o direito de compartilhá-lo.

Você, redator, quando atua como ghost writer, não tem o direito de dizer que é o responsável pela escrita do conteúdo. A ideia é que, com o perdão do trocadilho, ninguém quer que um fantasma apareça, entende?

Nesses casos, geralmente o cliente assina a autoria do artigo. Assim, ele não ficaria nem um pouco satisfeito ao descobrir que você está prejudicando a estratégia dele, não é mesmo?

É claro que, se o acordo entre as partes permitir, aquele trabalho poderá fazer parte do portfólio. Afinal, é muito legal fazer com que todos saibam a respeito de alguns clientes importantes que você talvez tenha.

No entanto, também seria interessante você criar um blog e produzir seu próprio conteúdo. Dessa forma, além de evitar qualquer problema com direitos autorais, ao desenvolver sua própria estratégia de marketing e fazê-la funcionar, você se torna seu próprio case de sucesso.

Portfólio de fotografia

Nesse tipo de portfólio, é claro que as fotografias devem assumir um papel central. Em sites e blogs, a recomendação comum é prestar bastante atenção ao tamanho dos arquivos, de forma que as imagens não sejam pesadas, a fim de não prejudicar a experiência do usuário.

Entretanto, já que o foco do fotógrafo (entendeu o trocadilho?) está justamente nas fotografias, é importante caprichar na qualidade das imagens. Acontece que existem outros fatores que colaboram para a valorização dos seus trabalhos, como o layout.

Mas você pode customizar seu portfólio como bem entender, e é aqui que entra um dos recursos fantásticos de personalização no WordPress: os templates

Eles são como “skins” que permitem mudar a cara de um site de forma simples. Sabe o que isso tem a ver com os fotógrafos? É que existem temas desenvolvidos justamente para a criação de portfólios fotográficos.

Não é um show? Que tal conhecer 3 templates gratuitos?

3 templates gratuitos de WordPress para portfólios fotográficos

1. Vantage

Vantage oferece um design profissional e muito criativo. Além disso, uma das características de seu layout é a valorização das imagens. Conheça a aparência dele:

Vantage
2. Pictorico

Pictorico é outro tema que, em função de seu layout, consegue apresentar seus trabalhos de forma que até os detalhes sejam valorizados. Veja como ele é:

Pictorico
3. Portfolio Lite

Se você prefere um design moderno e, ao mesmo tempo, minimalista, vale a pena conhecer o Portfolio Lite. É possível configurá-lo para funcionar com a exibição de um slideshow na página inicial, o que é ótimo para quem quer mostrar fotos. Veja uma prévia desse modelo:

De produtos

Essa categoria de portfólio é como um catálogo e deve apresentar seus produtos de uma maneira que realmente cative quem está folheando ou navegando nele.

As fotos devem ser de alta qualidade, indo muito além da resolução. É necessário dar atenção, por exemplo, à iluminação. Além disso, é bom que as imagens mostrem detalhes importantes dos produtos, o que pode ser conseguido com criatividade na hora de definir o ângulo da fotografia.

Fotos contextualizadas também têm um grande poder. Então, em vez de apenas mostrar os produtos em um fundo branco, vale a pena apresentá-los sendo utilizados. Por exemplo, se você produz e vende camisetas, fotografe modelos vestindo as peças.

Além disso, embora o potencial cliente talvez se interesse em conhecer algumas especificações técnicas dos produtos, é essencial usar a parte textual para apresentar os benefícios de adquirir e usar aqueles itens, tentando despertar as emoções do comprador.

Por exemplo, em vez de apenas mencionar o nome do tecido, explique que ele oferece maior conforto e facilidade na hora de passar. Ou seja, dê destaque aos benefícios, em vez de focar apenas nas características. Entendeu a ideia?

Para empresas

Essa categoria tem algumas características que outras também têm. Por exemplo, é preciso apresentar os serviços e produtos da sua empresa, assim como acontece no portfólio de produtos. E, assim como em um portfólio profissional, deve-se informar os dados de contato, como email e telefone.

Um portfólio para empresa também deve apresentar a missão, a visão e os valores dela, bem como um breve histórico do negócio. Também vale a pena mencionar alguns clientes mais importantes.

Além disso, é válido incluir fotos da equipe e uma espécie de minicurrículo de alguns dos colaboradores, a fim de comprovar a capacidade de sua empresa para atender às necessidades do cliente.

Ter um portfólio da sua empresa impresso e em suas mãos durante uma reunião pode ajudar o cliente a tomar uma decisão imediata e contratar logo os seus serviços. No caso do portfólio online, é uma ótima ferramenta para fechar negócios com clientes distantes.

5 exemplos de portfólio para se inspirar

1. Desiree Adaway

Desiree Adaway

Veja que portfólio interessante. Desiree é uma consultora cujo serviço é ajudar empresas a desenvolver uma cultura inclusiva e igualitária. Por isso, ela não tem uma foto de produto para mostrar, não é verdade?

Então, ela tomou a ótima decisão de colocar uma foto bem bonita de si mesma, o que causa um grande impacto em quem visita o site.

2. Elisabeth Lundin

Elisabeth Lundin

Elisabeth é uma redatora freelancer que criou um portfólio com uma frase bem bolada logo na página inicial: “Vamos contar a sua história”.

Depois de pressionar o botão “Clique para começar”, o visitante é conduzido a uma área do site em que pode conhecer em detalhes os serviços da profissional.

3. John Green

John Green

Sim, é ele mesmo! O autor dos livros “A culpa é das estrelas”, “Tartarugas até lá embaixo” e “Quem é você, Alasca?” tem um portfólio simples, mas que cumpre bem o objetivo de divulgar seus trabalhos.

4. Clarissa Rodriguez

Clarissa Rodriguez

Clarissa oferece cursos online para ajudar estudantes a estudarem melhor. Além de ensinar técnicas de estudo, ela também trabalha com consultorias personalizadas para orientar estudantes sobre como aprender de forma eficaz.

Ela é um tipo de profissional que não tem produtos físicos para fotografar, mas colocou na página inicial uma foto de si mesma. Além disso, o layout, as cores e as fontes são de bom gosto e contribuem para a beleza do portfólio.

5. Anna Ellenberger

Anna Ellenberger

Com um portfólio de layout simples e cores bem trabalhadas, Anna mostra que realmente entende daquilo que se propõe a fazer: design. Repare que, no menu superior, ela incluiu opções estratégicas, como “Sobre mim”, “Portfólio” e “Contrate-me”.

Como divulgar seu portfólio

Se você vai apresentar seu portfólio a um recrutador para concorrer a uma vaga que tenha sido anunciada, não tem segredo: é só comparecer no local e no horário marcados e fazer uma boa entrevista. Do contrário, é preciso fazer uma boa divulgação.

É claro que você pode percorrer seu bairro ou sua cidade para procurar boas oportunidades de negócios. Nesse caso, tenha consigo o seu portfólio e alguns cartões de visita. Entretanto, vale a pena explorar todo o potencial para se destacar nas redes sociais e, para fazer isso, você precisa ter em mente em qual rede seu potencial cliente ou parceiro está.

LinkedIn

O LinkedIn, por exemplo, é uma rede profissional que oferece a oportunidade de criar conexões com pessoas que podem se tornar clientes ou parceiros. Acontece que não basta criar seu perfil, enviar diversas solicitações de conexão e começar a mostrar seu portfólio.

Você precisa ter uma boa noção de como se apresentar na rede e se tornar referência em sua área. O Kit de Marketing Pessoal no LinkedIn, por exemplo, ensina como configurar o perfil de forma otimizada e produzir conteúdo com a intenção de construir autoridade.

Dessa maneira, em relativamente pouco tempo você se torna conhecido, de forma que, quando apresentar seu portfólio, as pessoas tenham o interesse de conhecê-lo.

Facebook

Mas é claro que o Facebook também pode ser útil na sua divulgação. Você pode, por exemplo, pedir que seus amigos e familiares ajudem compartilhando seu portfólio.

Além disso, se você criar uma página para o seu negócio, existe a opção de impulsionar publicações e direcioná-las a pessoas que tenham certo perfil determinado por você.

Blog

Você pode ter um blog, em vez de apenas um portfólio online. Já falamos neste guia sobre como vale a pena para os redatores terem seu próprio blog. Entretanto, o marketing de conteúdo é uma ferramenta muito poderosa para profissionais de praticamente qualquer área.

Uma estratégia de marketing de conteúdo envolve, basicamente, atrair pessoas por meio de conteúdo relevante. A intenção é produzir material de qualidade, de forma que potenciais clientes encontrem você a partir de alguma pesquisa feita no Google.

Em uma estratégia bem estruturada, essas pessoas entram em um funil de vendas. Isso significa que, após serem atraídas, desenvolvem um relacionamento de confiança com você à medida que resolvem problemas com a ajuda do seu conteúdo.

Depois de algum tempo, entram em contato com seu portfólio, passam a considerar a possibilidade de contratar você, até que tomam a decisão de adquirir seu produto ou serviço.

Após a leitura deste guia especial, você certamente já entendeu o que é um portfólio e como a qualidade dele pode contribuir muito para a valorização do seu produto ou serviço. Se fizer uma boa divulgação, você vai encontrar boas oportunidades que o ajudarão a crescer em sua carreira. Então, o que acha de começar a montar seu portfólio hoje mesmo? O importante é sempre planejar seus objetivos de forma clara!

O que é Coesão Textual? Conheça sua importância e os elementos da coesão com exemplos!

Recentemente, revisando um conteúdo, percebi faltar coesão no texto. No feedback, apontei essa questão para a redatora, mostrando que é importante usarmos palavras e expressões como “portanto”, “dessa forma”, “por exemplo”, “assim”, “entretanto”, “porém”, “mas”, “por isso”, entre outras.

Ela respondeu dizendo que esses termos são supérfluos, e que seu uso está ligado a estilo, motivo pelo qual ela prefere não utilizá-los.

E você, entende bem do que se trata a coesão textual? Sabe por que ela é tão importante como se faz para tornar o texto mais coeso? Continue a leitura e entenda isso de uma vez por todas!

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O que é coesão textual?

A coesão textual se refere à harmonia entre as ideias de um texto, de forma que haja uma conexão lógica entre elas. Essa amarração é feita por meio de preposições, conjunções, advérbios e locuções adverbiais.

No curso “Gramática para preparadores e revisores de texto”, a instrutora Ibraíma compara a coesão a uma costura que une as ideias do texto, de maneira que ele forme um todo bem harmônico.

Para ficar mais fácil de entender o que é coesão textual, dê uma olhada no texto a seguir.

“Muitos brasileiros guardam dinheiro na poupança. Há investimentos de renda fixa que oferecem um retorno um pouco melhor. Aplicações de renda variável são uma boa solução para se obter lucros mais interessantes. É importante formar uma reserva de emergência antes.”

Compare-o com uma versão coesa:

Embora muitos brasileiros guardem dinheiro na poupança, há investimentos de renda fixa que oferecem um retorno um pouco melhor. Além disso, aplicações de renda variável são uma boa solução para se obter lucros mais interessantes. Antes, porém, é importante formar uma reserva de emergência.”

Agora vamos pensar no seguinte: será que os conectivos que foram adicionados são realmente supérfluos? Entenda, a seguir, a importância da coesão textual.

Por que a coesão textual é importante?

Os elementos da coesão — preposições, conjunções, advérbios e locuções adverbiais — deixam claro qual é a relação lógica entre cada ideia, dando ao leitor uma indicação do rumo que a frase vai tomar. Percebe como isso ajuda na compreensão?

Acontece que a falta desses elementos passa a impressão de que o conteúdo é difícil de entender. Afinal, no decorrer da leitura de cada frase, o leitor fica tentando descobrir se aquele trecho está, por exemplo, apresentando um motivo, um exemplo ou uma sugestão, ou adicionando argumentos ao que foi explicado antes.

O problema é que isso geralmente leva a uma compreensão pobre do conteúdo, além da possibilidade de a pessoa nem querer terminar a leitura. Com o uso de conectivos, porém, você ajuda o leitor a saber o que deve esperar da frase, mesmo estando só no início dela.

Quais são os tipos de coesão?

Nas revisões que eu faço, percebo que os redatores não têm grandes dificuldades com a coesão referencial, mas a sequencial muitas vezes acaba sendo deixada de lado. Conheça a seguir as diferenças entre elas.

Coesão referencial

A coesão referencial acontece de várias formas. Veja a seguir quais são elas.

Referenciação

Está relacionada com as palavras que usamos para nos referir a elementos que estão no texto ou fora dele. Por exemplo:

Bruna está de férias. Ela disse que iria passear no Uruguai.”

“Não se esqueça disto: é importante estudar sempre.”

Substituição

Isso acontece quando usamos um termo para substituir outro, ou até uma oração inteira. Por exemplo:

“Redatores leem muito. Revisores também.”

“Estava interessada em fazer o curso de branding, e foi o que fez.”

Elipse

Envolve omitirmos alguma informação que pode ser deduzida a partir do contexto. Veja um exemplo:

“Minha esposa gosta de séries; eu, de filmes.”

Referência lexical

Esse tipo de referência é muito útil para evitarmos repetições de palavras. Veja dois exemplos:

“A menina se aproximou, segurando um saquinho cheio de balas. Depois de encarar a mãe por um momento, a criança mostrou um doce e perguntou: “Aceita?””

Isaac Asimov produziu a quantidade impressionante de 463 obras, incluindo grandes clássicos envolvendo robôs. Assim, não é à toa que o autor seja considerado um mestre da ficção científica.”

Coesão sequencial

A coesão sequencial é responsável por tornar um texto fluido como um rio. A falta dela, por outro lado, transforma um conteúdo em algo parecido com as ruas de algumas cidades do interior de Minas, com buracos que obrigam os carros trafegarem bem devagar.

Entre no seu carro e experimente trafegar pelo texto a seguir:

“Por muito tempo, a renda fixa ofereceu ganhos bastante interessantes. A taxa Selic diminuiu a ponto de reduzir a atratividade das aplicações conservadoras. Muitas pessoas têm procurado formas de manter uma boa lucratividade na carteira de investimentos. A bolsa de valores se apresenta como uma solução. É essencial estudar e entender bem o mercado de ações.”

O trecho que você acabou de ler tem alguns redutores de velocidade. Afinal, para ter uma compreensão perfeita, o próprio leitor precisa descobrir se as frases têm uma relação de adição, causa, adversidade, tempo, condição, e assim por diante, o que toma tempo e exige maior concentração — algo que usuários da internet não têm sobrando.

Entretanto, nós, como redatores, podemos facilitar as coisas e deixar claro como cada frase se relaciona — e os conectivos desempenham um papel muito importante nessa questão. Compare o texto anterior com uma versão coesa:

“Por muito tempo, a renda fixa ofereceu ganhos bastante interessantes. Entretanto, a taxa Selic diminuiu a ponto de reduzir a atratividade das aplicações conservadoras, de modo que muitas pessoas têm procurado formas de manter uma boa lucratividade na carteira de investimentos. Nesse sentido, a bolsa de valores se apresenta como uma solução, embora seja essencial estudar e entender bem o mercado de ações.”

Andar de carro por uma pista lisinha e bem sinalizada é outra coisa, não é? Por isso, sempre que estiver produzindo um conteúdo escrito, lembre-se de que, embora a relação entre as frases seja óbvia para você, seu leitor pode não estar tão por dentro do assunto.

Na verdade, ele pode ser um completo iniciante em relação ao que está lendo. Assim, se faltar “sinalização no trajeto”, ou seja, coesão textual, a pessoa provavelmente terá dificuldade na compreensão.

Gostou das dicas deste artigo? Já que estamos conversando sobre escrever bem, aproveite para baixar o ebook “63 erros para evitar na escrita”!

Inteligência artificial e marketing de conteúdo: entenda os impactos

Se você não passou 500 dias em uma caverna, sem contato com a sociedade, sabe que a Inteligência Artificial (IA) tomou conta do debate nas redes sociais e blogs.

É quase impossível passar pela linha do tempo do LinkedIn ou do Instagram sem dar de cara com um post com 54686531 prompts incríveis ou uma lista enorme de ferramentas de IA que você precisa conhecer.

A novidade deixa produtores de conteúdo apreensivos. Afinal de contas, é possível substituir esses profissionais e criar conteúdo por meio de ferramentas que criam textos, imagens e vídeos?

Inteligência Artificial produz conteúdo?

Soluções de IA generativa já fazem parte das ferramentas disponíveis para profissionais e marcas que querem produzir conteúdo, seja um blog post, um vídeo ou um ebook.

Por meio delas, é possível pesquisar um determinado assunto com mais rapidez, criar rascunhos, extrair novos argumentos, receber opções de títulos, transformar áudio em texto e vice e versa… As possibilidades são inúmeras.

No entanto, a IA é apenas mais uma opção na caixa de ferramentas de quem sabe quais objetivos quer atingir por meio do marketing de conteúdo. Uma opção e tanto, que pode tornar o processo mais eficiente quando bem utilizada.

Mas a IA é apenas uma ferramenta. Por mais que sejam inteligentes, esses recursos não dominam as nuances da linguagem e da condição humana. Portanto, não são capazes de produzir, sozinhos, conteúdo de qualidade.

Quando o assunto é criação de conteúdo, o ser humano continua sendo necessário de ponta a ponta nesse processo.

Erros, textos genéricos e questões éticas

Ferramentas de conversação baseadas em Inteligência Artificial Generativa, como o ChatGPT, já apresentaram erros e inconsistências. Não raro, essas ferramentas entregam informações distorcidas, fatos inverídicos e até demonstram comportamentos inadequados.

As IAs generativas baseadas em grandes modelos de linguagem (do inglês Large Language Models, ou LLM) são treinadas com milhares de informações, seja texto, imagem, voz ou dados estruturados. Para entregar resultados que façam sentido, são capazes de buscar referências, analisar contextos e conectar informações. Mas isso é suficiente para substituir o trabalho humano?

As IAs entregam textos que nos surpreendem porque foram criados por um robô. Se o mesmo conteúdo fosse criado por um profissional de Marketing, provavelmente ficaríamos desapontados com a falta de profundidade e originalidade.

O que as IAs generativas entregam é um resultado minimamente coerente, baseado nas informações que foram usadas para treiná-la. E aqui surge mais um problema, dessa vez relacionado ao seu uso ético.

Se uma IA usa obras de um ilustrador para gerar suas próprias artes, estaria praticando plágio? IAs generativas são treinadas com conteúdo que, muitas vezes, são protegidos por direitos autorais. Quando pensamos que o resultado desse processo pode ser usado com finalidade comercial, essa questão se torna ainda mais polêmica.

Ferramentas como o Firefly, da Adobe, já prometem gerar imagens baseadas apenas em conteúdo livre, mas essa ainda é uma discussão que deve ganhar novos capítulos nos próximos meses.

Inteligência Artificial como ferramenta

A tecnologia vai continuar evoluindo e trazendo inúmeras possibilidades para a criação de conteúdo e outras atividades de marketing. Mas é preciso ser estratégico e entender os prós e contras em sua utilização.

Empresas que estão apostando em conteúdo gerado por IA, no final das contas, estão trocando conteúdo de qualidade por conteúdo genérico e sem profundidade. O resultado pode ser desastroso não só para a estratégia, mas para a imagem e posicionamento das marcas.

O consumidor moderno é exigente, tem acesso a informação e mais poder na decisão de compra. Por isso, espera encontrar conteúdo cada vez mais personalizado e útil para suas necessidades e desejos. E para corresponder a essas expectativas, é preciso ir em direção à humanização das estratégias de Marketing — não o contrário.

Quer aprender mais sobre o assunto e saber o que fazer ou não na hora de inserir IA no seu processo de criação de conteúdo? Acesse agora o ebook “O Impacto da Inteligência Artificial no Marketing de Conteúdo“!

Google Search Console adiciona novo relatório de ‘Subscribed Content’

Os criadores de conteúdo que usam o Reader Revenue Manager (Gerenciador de receita de leitores) do Google para monetizar seu conteúdo e engajar seu público oficialmente têm uma nova ferramenta para começar a se entusiasmar. O Google acaba de apresentar um novo relatório do Search Console projetado para tornar a conexão com os leitores ainda mais fácil e intuitiva.

O relatório, uma opção de rich results chamada de “Subscribed Content” (ou Conteúdo Assinado em português), fornece informações úteis e insights detalhados sobre os fluxos de tráfego de entrada. A ideia é ajudar os usuários a entender melhor seu público, atender às suas necessidades e corrigir possíveis problemas de dados antes que eles se tornem problemas mais significativos.

Mas o que a introdução do relatório “Conteúdo Assinado” significa para os profissionais de marketing digital e como eles podem aproveitá-lo a seu favor? Aqui está o que você precisa saber.

O que é o Gerenciador de Receita de Leitores do Google?

Em um vasto cenário digital onde todos têm uma voz, o recurso mais valioso que qualquer criador de conteúdo tem ao seu lado é seu ponto de vista exclusivo. E, como se pode perceber, os leitores e consumidores modernos estão dispostos a pagar para ler o conteúdo de criadores que realmente têm algo de novo para oferecer.

O Gerenciador de receita de leitores do Google é uma ferramenta projetada para ajudar os criadores a aproveitar ao máximo suas conexões com seus leitores, incentivando o envolvimento e eliminando as suposições na geração de receita. Os benefícios incluem:

Criadores podem fortalecer a identidade de suas marcas

O Gerenciador de Receita de Leitores ajuda a promover seus usuários, recomendando conteúdo relevante sobre seus vários produtos.

Mesmo que um leitor em potencial veja um anúncio e opte por não se engajar imediatamente, o simples fato de ser exposto a ele (possivelmente repetidamente) promove o reconhecimento da marca e aumenta a possibilidade de que a pessoa possa se engajar em um momento posterior.

Os assinantes têm uma melhor experiência do usuário em geral

A experiência do usuário é tudo quando se trata de fidelidade do leitor atualmente, e o Gerenciador de Receita de Leitores oferece aos criadores as ferramentas de que precisam para fornecer uma boa experiência.

Por exemplo, os leitores da era digital podem se inscrever em muitos boletins informativos, sites e publicações diferentes, portanto, um sistema que minimize os problemas de login é essencial. O Gerenciador de receita de leitores cuida disso conectando automaticamente os leitores por meio de suas contas do Google, simplificando o processo de acesso ao conteúdo que eles adoram.

As ferramentas são acessíveis a criadores de todos os tipos e tamanhos

Publicações e sites de sucesso não são apenas para grandes corporações e marcas com grandes equipes à sua disposição. Qualquer pessoa com uma boa ideia e talento para a criação de conteúdo pode usar o Gerenciador de receita de leitores para criar uma publicação e atingir um público-alvo, mesmo que tenha pouca ou nenhuma experiência prévia com tecnologia ou publicação.

E para os leitores que também têm contas do Google, o Subscreva com o Google elimina os obstáculos ao oferecer inscrição ao conteúdo que eles adoram, fazer pagamentos e acessar rapidamente todo o conteúdo premium pelo qual eles pagam.

O “Subscribed Content” ajuda os criadores a darem o próximo passo

Como em todos os aspectos do marketing digital, dados e informações são fatores cruciais para o sucesso final de qualquer empreendimento editorial. O feed de “conteúdo assinado” do Google oferece aos criadores uma nova maneira de aprender sobre seu público, atender às suas necessidades e incentivar a fidelidade contínua à uma marca.

Entre outras coisas, este novo relatório baseado em rich text mostra:

  • tráfego originário da Pesquisa Google
  • possíveis erros que um criador pode querer corrigir com seus dados, conteúdo ou plataforma
  • informações adicionais anexadas aos leitores e ao tráfego da web

O que isso significa para os profissionais de marketing digital?

Se você é um criador de conteúdo que também usou o Subscreva com o Google e o Gerenciador de Receita de Leitores para gerenciar sua produção editorial e leitores, o “Subscribed Content” fornecerá a você mais uma ferramenta valiosa para obter informações. Use-o para ajustar suas estratégias de marketing digital e aprender sobre seu público.

Os profissionais de marketing também devem continuar se concentrando na criação de conteúdo original e envolvente que proporcione uma experiência geral positiva ao usuário, pois isso é algo que o algoritmo Gerenciador de Receita de Leitores do Google procura.

Usar o “Subscribed Content” para avaliar classificações de SERP e estratégias de brainstorming de SEO dará aos criadores informações ainda mais úteis para melhorar o desempenho de seu conteúdo nas pesquisas do Google.

Então, em última análise, a adição do relatório “Subcribed Content” ao pacote de recursos do usuário do Gerenciador de receita de leitores oferece aos profissionais de marketing digital outra maneira poderosa de se manter informado e avaliar a integridade contínua de suas estratégias de SEO. Certifique-se de usá-lo a seu favor daqui para frente.

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