Conheça o botão “aquecer” do TikTok e o motivo de tanto burburinho ultimamente

A página For You do TikTok sempre foi conhecida como um feed de algoritmo personalizado, baseado apenas no comportamento do usuário. Mas será que é, mesmo?

De acordo com uma investigação recente da Forbes, seis funcionários e ex-funcionários do TikTok e de sua controladora, a ByteDance, afirmam que isso não é tudo, já que também existem documentos e comunicações que ajudam a provar essa alegação.

Essas fontes revelaram ao mundo uma ação interna conhecida como “heating”, ou “aquecer” em português, que é praticada por funcionários do TikTok e da ByteDance. Essa informação causou polêmica porque nunca havia sido divulgada publicamente antes, pelo menos até agora. Muito pelo contrário, o TikTok sempre se posicionou com orgulho de sua página For You como sendo construída exclusivamente por machine learning.

Certo, mas o que significa essa prática de “aquecer” e por que ela tem causado tanta polêmica ultimamente? Se você está se fazendo essas perguntas, continue conosco! Traremos as respostas aqui neste artigo.

E então, o que é esse recurso de “aquecer”?

“Aquecer” nada mais é do que um botão interno (literalmente) que permite ao pessoal do TikTok e da ByteDance escolher vídeos específicos para viralizar. Sim, você leu isso certo: existe uma maneira de aumentar manualmente o alcance dos vídeos usando este botão de “aquecer” e apenas pessoas internas têm acesso a ele.

“O recurso de aquecer refere-se a impulsionar vídeos no feed da página For You para atingir um determinado número de visualizações”, explica um dos documentos internos do TikTok analisados ​​pela Forbes, chamado de MINT Heating Playbook.

Ainda de acordo com esse documento, “as visualizações totais de vídeos aquecidos representam uma grande parte das visualizações totais diárias de vídeos, cerca de 1–2%, o que pode ter um impacto significativo nas métricas principais gerais”. Isso significa que para cada 100 vídeos assistidos por usuário, 1 ou 2 foram selecionados manualmente usando o botão de aquecer. E a parte complicada é que não dá para dizer quais são eles.

Qual é a principal preocupação por trás do botão “aquecer”?

Com essa informação vindo à tona, e com o próprio TikTok confirmando sua veracidade, não é à toa que as pessoas (incluindo marcas, criadores e influenciadores) começaram a questionar a imparcialidade do TikTok, e todo o discurso de “feed personalizado construído por um algoritmo” perdeu sua força.

E de acordo com a investigação da Forbes, infelizmente, essas suspeitas não são infundadas. Três outras fontes confirmam à Forbes que alguns funcionários usaram o recurso “aquecer” de maneira inadequada, por interesse pessoal; por exemplo, impulsionando suas próprias contas pessoais ou de pessoas que conhecem.

Além disso, essas mesmas fontes afirmam que a própria empresa usa o botão “aquecer” em benefício próprio, impulsionando marcas e influenciadores que busca para fazer parcerias.

Diante disso tudo, TikTok e ByteDance tentaram se defender, alegando que poucas pessoas têm acesso a esse botão, e seu uso é apenas para trazer mais diversidade para a plataforma. Mas, por enquanto, toda essa história ainda é uma incógnita. Talvez possamos prosseguir com mais investigações e esclarecimentos em um futuro próximo.

Pessoalmente, posso ver algumas oportunidades para este controverso botão. Afinal, é inegável que a diversidade no meio digital precisa de aliados para ter a visibilidade e o alcance que merece, mas ainda precisaremos de mais informações e transparência para saber se esse é de fato o único propósito por trás desse recurso. Vamos ver o que sai dessa história.

8 tendências de UI para 2023

É sempre assim: entra um novo ano e começam a aparecer uma série de novidades no design. A verdade é que com a tecnologia mais e mais presente, as mudanças acontecem em uma velocidade enorme. Para os designers, setores como a interface do usuário, não só representam essa transformação como são realmente uma nova forma de trabalhar.

Por isso, conhecer quais são as tendências de UI design é a melhor maneira de se preparar para as exigências do mercado. E neste novo ano temos algumas novidades bem interessantes para mostrar e que você precisa ficar de olho.

A seguir separamos 6 tendências que prometem estar em alta em 2023! Confira!

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Vejas as tendências de UI para 2023. Conheça 8!

Ainda que seja uma área bem mais recente, é evidente que o UI vem obtendo cada vez mais espaço. Isso quer dizer que o design tradicional vai sumir? Bem, não, mas significa que para os profissionais do setor é muito importante ficar de olho, para saber o que influenciará as outras vertentes.

Neste tópico, resolvemos mesclar diferentes tendências que não só abrangem a parte gráfica, como também a tipográfica do UI design. Vamos lá?

1. Minimalismo

A expressão “menos é mais” nunca fez tanto sentido quanto agora. Para falar a verdade, quando se trata de design, já faz tempo que a ideia de tornar tudo o mais limpo possível, apenas mostrando o necessário é muito difundido por aí. Pois bem, como isso se aplica com o UI?

Plataformas com poucas imagens, fundo clean, textos centralizados e que apresentam apenas o essencial são um bom exemplo disso. Para entender do que estamos falando, veja a interface da META, por exemplo.

2. Brutalismo

Sabemos que a palavra “brutal” pode parecer um pouco agressiva. Mas quando se trata de design, até mesmo peças que parecem pouco sofisticadas têm o seu valor. Bem, é óbvio que a ideia é chamar a atenção e destacar os elementos mais importantes, mas também trabalhar o todo.

 O que temos é um design plano com bastante contraste de cores, especialmente entre o conteúdo e o fundo, uma tipografia mais agressiva e, no caso de imagens, fotos do cotidiano. Além disso, diferentemente do brutalismo convencional, esse estilo mantém um certo rigor na organização dos elementos. O layout é mais padrão de forma que nada fica desorganizado.

Um bom exemplo foi o Spotify Wrapped de 2021, cores fortes e contrastantes com uma tipografia bem distorcida.

3. Inspiração em vidro

Provavelmente você pensou em transparência e, de fato, isso é uma característica do design inspirado em vidro. Mas, além disso, a utilização do desfoque de fundo, o uso das cores como aquarela, esferas, são alguns dos elementos que podemos notar nessa tendência.

Além de dar um efeito mais suave, também traz um minimalismo para as interfaces. Você encontra essa técnica em plataformas como MacOS e a nova atualização do Windows.  

4. Claymorphism 3D

O 3D vincula-se muito com o design de games ou filmes, mas há um movimento nos últimos anos de utilizar esse tipo de gráfico para ilustrar e até como elementos para as plataformas. Logo, o que temos nessa tendência são objetos 3D bastante simplificados, muitos abusando de formas básicas, cilindros e sombras para criar profundidade. Um bom exemplo, são aqueles avatares para Iphone, o Memoji.  

5. Holográfico e neon

O bom do digital é como tantos processos ficaram mais fáceis de serem executados. Alguns cliques, um pouco de técnica e o software certo e você consegue os mais diversos efeitos.

Quando se trata de cores, formas e texturas, observamos uma tendência curiosa: a escolha de cada vez mais de efeitos vibrantes, brilhos, abstratos e o redondo, além da aparência holográfica. Tudo para dar uma impressão futurística.

6. Aurora Background

Essa é uma técnica que foi uma tendência no ano passado e parece que continuará agora. Basicamente, são fundos que mesclam cores suaves, efeitos borrados e até um pouco de gradiente.

O interessante é que esses efeitos podem ser tanto usados para cobrir todo o background ou serem colocados para destacar algum elemento importante da interface.

7. Tipografia selvagem

Já tivemos uma prévia dessa tendência no tópico sobre brutalismo. É fato que a tipografia no design é mais que servir para o conteúdo. Aqui, ela também faz parte da mensagem. Sendo assim, claro que passa por importantes transformações a cada ano.

A ideia é uma abordagem bem mais direta, com desenhos de letras menos harmônicas, fontes grandes, misturadas com formas e até o uso de negrito para destacar o que é importante. Alguns bons exemplos são as campanhas da Nike e Drift.

8. Design futurísticos

Os elementos sci-fi sempre fizeram parte do imaginativo popular. Obras como 2001 uma odisseia no espaço, Tron, Matrix e muitas outras produções não nos deixam mentir. Com a inteligência artificial cada vez mais requisitada, além das promessas de vivermos em uma realidade virtual (Metaverso), é inevitável que isso influencie a forma de criar.

O que vemos é um design que mescla formas geométricas, linhas, gráficos, huds ( desenhos que transmitem informações), muito brilho contrastando com um fundo mais neutro e o uso de tons azuis para dar um efeito mais próximo de um painel de controle futurístico.

O que um UI designer freelancer pode fazer em 2023?

Observar as tendências deste ano para a profissão, inclusive para os freelancers, é uma boa maneira de entender, de se aperfeiçoar e estar preparado para o mercado. Mas, além disso, é importante estar atento ao que se espera que um UI designer faça, já que muitas das funções não tiveram uma mudança drástica.

De modo que o que se encontra no mercado em termos de oportunidades são o desenvolvimento de interfaces, plataformas, aplicativos, especialmente para criar projetos que atendam as necessidades de quem vai utilizar.

Ao longo deste texto, acompanhamos as tendências de UI designer para 2023. Os contrastes, cores fortes, letras agressivas são alguns dos destaques. Além do uso do borrado e a inspiração em efeitos que lembram vidro.

Caso esteja procurando por oportunidades na área, te convidamos a acessar agora o nosso banco de talentos! Venha fazer parte da Rock Content!

O paradoxo da IA: o impacto do ChatGPT no marketing de conteúdo

Tenho acompanhado de perto o lançamento do ChatGPT, o chatbot da OpenAI que recentemente chamou a atenção do mundo. Com seu processamento de linguagem natural e técnicas de machine learning, o ChatGPT está ultrapassando os limites do que pensávamos ser possível para a IA.

No entanto, como acontece com qualquer nova tecnologia, há riscos e oportunidades a se considerar. Na verdade, existe até um paradoxo aqui, já que a IA pode tanto comoditizar quanto aumentar a criatividade humana.

Quero convidar você a refletir sobre a pergunta que todos estão fazendo hoje em dia: qual é o impacto real do ChatGPT (e outras ferramentas disruptivas de escrita por IA) no futuro do marketing de conteúdo? A seguir, vou compartilhar as minhas ideias.

Os resultados impressionantes da Inteligência Artificial

A Inteligência Artificial está ampliando as capacidades de profissionais criativos, incluindo aqueles do marketing. Ele pode analisar dados de comportamento do consumidor, oferecendo informações valiosas que ajudam os profissionais a criar mensagens e canais mais eficazes para atingir públicos-alvo específicos. A IA otimiza o conteúdo, o design da landing page e as taxas de conversão.

Mas os cases mais competitivos são aqueles em que a IA aprimora a criatividade humana e oferece aos criadores novas ferramentas para desenvolver um trabalho criativo melhor e mais eficiente.

Aqui na Rock Content, monitoramos de perto os editores de conteúdo com tecnologia de IA junto com o software de edição de imagem e vídeo. Em muitos casos, essas ferramentas estão realmente ajudando os criadores a aprimorar seu trabalho criativo. Por outro lado, a IA vem com vários riscos e oportunidades em potencial. Acredito muito no que Paul Graham twittou recentemente:

Tradução livre: “Se a IA transformar aquela redação de baixa qualidade que não traz ideias novas em uma commodity, isso aumentará o ‘preço’ da boa escrita que as contém? A história oferece alguma esperança. As coisas feitas à mão se tornaram mais valorizadas quando não eram mais o padrão. E, especificamente, coisas feitas à mão foram valorizadas mais parcialmente porque a qualidade consistente, mas baixa, das versões feitas pela máquina, estabeleceu uma linha de base para compará-las. Talvez agora nós possamos elogiar uma peça de escrita dizendo “Isso com certeza não foi escrito por uma IA.”

Por fim, a IA tem o poder de comoditizar conteúdo de qualidade inferior enquanto aumenta o potencial e o valor da criatividade humana. A IA torna o conteúdo feito à mão mais valioso e oferece aos criadores novas maneiras de expressar a criatividade.

Quando usada com as intenções certas e supervisão humana, a IA será uma ferramenta poderosa nos arsenais de marketing das marcas.

O paradoxo da IA

A IA comoditiza a criação de conteúdo e, ao mesmo tempo, torna o conteúdo feito à mão mais valioso.

Isso cria o chamado “grande paradoxo da IA”. Marcas e profissionais de marketing precisam utilizar a IA com cuidado no marketing de conteúdo enquanto consideram seus riscos e benefícios. Porém, é claro que nada substitui o toque humano. Os humanos vencem em várias áreas, como:

  • Criatividade: o conteúdo criado por humanos é mais criativo e exclusivo. É baseado em experiências pessoais, perspectivas e emoções. O conteúdo de IA é baseado apenas em dados treinados.
  • Qualidade: embora a qualidade do conteúdo criado por humanos possa variar, ela tende a ser maior do que o conteúdo do ChatGPT graças ao conhecimento, experiência e pesquisa.
  • Compreensão contextual: o conteúdo criado por humanos exibe uma compreensão profunda do contexto e do assunto. A IA carece dessa profundidade de conexão na criação de conteúdo.
  • Emoções, opiniões e autenticidade: o conteúdo criado pelo ser humano é natural e transmite uma ampla gama de emoções, opiniões e estilos. O conteúdo de IA não traz nuances.
  • Finalidade: o conteúdo criado por humanos tem uma finalidade, como entretenimento ou persuasão. O conteúdo de IA é focado em grandes volumes de conteúdo, que podem gerar resultados de baixa qualidade.

Os riscos do ChatGPT

Para resumir a história, o ChatGPT ainda exigirá supervisão, curadoria e edição humanas para entregar os resultados esperados. Ele vem com grandes riscos e tem qualidade inferior ao conteúdo feito à mão, além de ser menos eficaz para engajar o público. Ele pode diminuir a qualidade geral do conteúdo encontrado na internet e reduzir as vozes e perspectivas no conteúdo. E, por fim, o conteúdo gerado por IA não é facilmente encontrado e pode até ser penalizado pelos mecanismos de pesquisa.

Como os chatbots como um todo estão impactando diferentes setores

Chatbots como o ChatGPT como um todo estão impactando certos setores. Meus exemplos disruptivos favoritos são:

  • Redes sociais: chatbots e assistentes virtuais com tecnologia de IA estão respondendo às perguntas dos clientes e oferecendo recomendações de conteúdo personalizadas. No entanto, como algumas grandes marcas já estão percebendo, esses bots nem sempre acertam, o que pode frustrar os clientes.
  • Mídia e entretenimento: a IA pode gerar legendas e roteiros para filmes e programas de TV.
  • Finanças: a IA pode gerar relatórios financeiros, fazer análises de dados e entregar insights para a tomada de decisões.

Como aproveitar o ChatGPT em seus esforços de marketing de conteúdo

O ChatGPT é uma ferramenta poderosa e, com as devidas precauções, pode ser usada em nossos esforços de marketing de conteúdo. Ao considerar o uso do ChatGPT, é importante trabalhar com especialistas para criar uma estratégia que use a ferramenta de maneira natural e alinhada com as metas e objetivos da sua empresa. Nunca arrisque fugir do propósito da marca ou ser irrelevante. Aqui estão algumas maneiras pelas quais o ChatGPT pode ajudar:

  • Gerar ideias de conteúdo: o ChatGPT pode ajudar você a criar títulos e outras ideias de conteúdo que você pode usar para expandir o conteúdo gerado por humanos.
  • Edição: a IA pode passar pelo conteúdo e ajudar a melhorar a qualidade do texto, encontrando e reduzindo erros gramaticais.
  • SEO: o ChatGPT pode ajudar os profissionais de marketing a gerar ideias de palavras-chave que possam ser usadas para criar planos de conteúdo para blogs e redes sociais.
  • Criar legendas: o ChatGPT pode criar legendas para vídeos e conteúdo de áudio, o que o torna mais acessível a um público mais amplo.
  • Assistentes virtuais: o GPT3, o cérebro por trás do ChatGPT, pode criar um assistente virtual capaz de ajudar os clientes em tarefas como agendamento de consultas, pedidos de novos produtos e localização de informações. 

O ChatGPT substituirá o trabalho dos criadores de conteúdo e desenvolvedores?

Sempre que uma nova tecnologia de IA é introduzida, ressurge a preocupação de que ela substitua os empregos dos trabalhadores humanos. Atualmente, o ChatGPT está automatizando tarefas e tornando o trabalho de criadores de conteúdo e desenvolvedores mais eficiente. 

Um ótimo exemplo disso é o GitHub copilot, que ajuda os desenvolvedores a se tornarem mais produtivos ao explorar o conhecimento do código aberto do mundo. Mas a qualidade do conteúdo do GPT3 ainda depende muito da qualidade dos dados com os quais ele é treinado. Ele requer supervisão humana e curadoria para garantir que o resultado seja adequado para o público-alvo.

Em outras palavras, o GPT3 ainda requer algum conhecimento técnico dos desenvolvedores para ser usado em sua capacidade total. Não é uma ferramenta que pode ser usada por alguém sem experiência em programação ou análise de dados, principalmente se você deseja obter os melhores resultados com ela. Se sua empresa quiser ir além do básico, o que ela deveria, você precisará de uma equipe de desenvolvedores para treinar a IA em dados do mundo real e informações relevantes para o público, além de realizar a manutenção e atualização dela. 

É importante lembrar de utilizar o ChatGPT e outras ferramentas de IA com o entendimento de que elas buscam aumentar as capacidades humanas e nos ajudar a trabalhar com mais eficiência, não para nos substituir.

O próximo impacto da IA ​​nos recursos de pesquisa do Bing

Embora eu ache improvável que o ChatGPT substitua a pesquisa, é animador ver a Microsoft utilizando esse recurso para oportunidades interessantes no futuro. O Bing é o playground perfeito para a Microsoft experimentar. Usando os recursos de processamento de linguagem natural do ChatGPT, o Bing pode gerar conteúdo mais personalizado para seus usuários, tornando-o uma opção mais atraente para um segmento relevante de usuários de pesquisa.

Espero ver mais respostas de SERPs alimentadas por IA, dando aos usuários a resposta para o que procuram de forma rápida e personalizada. No entanto, também acho que essa abordagem pode levar à redução da qualidade geral do conteúdo disponível na Internet e diminuir as vozes e perspectivas que existem por aí. A IA pode adicionar viés e levar a uma diminuição na capacidade de descoberta de sites de nicho, vozes de especialistas e diversidade na web.

Em geral, estou entusiasmado com a iniciativa da Microsoft de aprimorar os recursos de pesquisa do Bing. É uma estratégia ousada que pode abalar o mercado dos mecanismos de busca, pelo menos em um nível parcial. A Rock Content vai monitorar de perto o que está por vir e continuará explorando os aplicativos para trazer os melhores casos de uso para clientes e criadores. Fique de olho!

Amazon suspende programas voltados para ONGs: na crise, empresas analisam como alinhar impacto social aos negócios

Esta semana, a Amazon comunicou aos seus stakeholders que um de seus programas de impacto social, o AmazonSmile, que apoia ONGs doando uma porcentagem do valor das compras dos clientes, será encerrado em breve.

A empresa justificou a decisão afirmando que o impacto do programa não cresceu como esperado após 10 anos e que, “com tantas organizações qualificadas (mais de 1 milhão globalmente), a nossa capacidade de causar impacto muitas vezes era muito escassa”. O anúncio ocorre em meio a demissões em massa na empresa e o congelamento de contratações.

A principal pergunta dos stakeholders sobre essa decisão é: como esses tipos de medidas de corte de custos estão conectados? O que pode ser feito para manter o impacto social mesmo em momentos de crise?

Vou compartilhar minhas percepções com você a seguir.

Os dois lados da mesma moeda

Em primeiro lugar, dado o cenário econômico, a decisão da Amazon de encerrar o programa AmazonSmile sugere que a empresa está tentando redirecionar seus esforços e recursos. Infelizmente, quando se discute responsabilidade social corporativa, isso geralmente passa por filtros de negócios.

Por isso, temos duas perspectivas nessa situação: a da Amazon e a dos beneficiários das ONGs.

Amazon

A Amazon não está cortando todas as suas iniciativas de impacto social. Pelo contrário, na minha percepção as empresas em geral estão cientes da importância de estarem comprometidas com o impacto social e muitas vezes são responsabilizadas por isso pelos investidores e pelo mercado.

No entanto, para qualquer empresa, principalmente as grandes e influentes como a Amazon, os resultados do impacto social nas necessidades do negócio são estruturais e geram algum retorno. Em minha análise da situação, embora o programa AmazonSmile tenha um impacto social, pode não estar gerando mudanças ou retornos significativos para a Amazon.

Por que eu vejo dessa forma? Aqui estão as perguntas que me faço:

  • O programa AmazonSmile pode aumentar as vendas de uma empresa apenas pelo desejo de doar para uma causa? Provavelmente não.
  • O programa AmazonSmile consegue existir com pouco esforço? De novo, provavelmente não. A empresa precisa colocar dinheiro e recursos nele para fazer o sistema funcionar, oferecer apoio às ONGs e aos consumidores, alocar recursos e, claro, desempenhar um grande esforço de marketing para tornar a iniciativa conhecida e útil.
  • Os resultados e investimentos alcançados pelas ONGs estão alinhados com as áreas de impacto da Amazon? Em alguns casos sim. No entanto, nesse programa, a Amazon oferece suporte geral e não trabalha com finalidades e causas comerciais específicas.

ONGs

Por outro lado, algumas ONGs defendem a importância do AmazonSmile. Por exemplo, o SquirrelWood Equine Sanctuary recebeu cerca de US$ 9,4 mil e afirma que fez uma enorme diferença.

Tradução livre: a Amazon afirma que o programa AmazonSmile não causou um impacto. Como ONG de proteção animal, podemos dizer que fez grande diferença para nós. Aqueles US$ 9,4 mil significaram o mundo para nós. Isso não é nada.

A Cat’s Meow, outra ONG, recebeu cerca de US$ 4 mil em doações ao longo de alguns anos e ajudou a cobrir as despesas quando as doações ficaram aquém do esperado.

Tradução livre: Os repasses trimestrais do #amazonsmile de nossos apoiadores ajudaram a cobrir nossas despesas quando não contávamos com doações suficientes. Nós recebemos cerca de US$ 4 mil desde que fomos aprovados para o programa alguns anos atrás… O programa não proporcionou “mudança significativa”? Os nossos gatinhos resgatados discordam.

Embora a reação das ONGs apoiadas pela AmazonSmile seja compreensível, ser parceiro de uma grande empresa pode fazer a diferença não só em termos de doações, mas também em termos de visibilidade e estratégia para o terceiro setor.

Está na hora de recalcular a rota para o impacto social

O AmazonSmile é definitivamente um programa que impacta e ajuda as ONGs. Isso fica claro bastando ver os exemplos acima. No entanto, atualmente, também fica nítido que a Amazon precisa atingir objetivos específicos além de apenas causar impacto social. Nesse caso, é preciso alinhar o impacto social aos objetivos do negócio.

No ano passado, em 2022, a doação média para instituições de caridade foi de cerca de US$ 230. Mesmo para ONGs que são impactadas e gratas pelo programa, para uma empresa do tamanho da Amazon, esse valor não é significativo o suficiente considerando todos os esforços para conduzir o programa. É por isso que a empresa afirmou que “continuará a investir em outras áreas onde pode realizar mudanças significativas”.

A empresa continuará cumprindo seu compromisso de impacto social, investindo na formação em Engenharia para grupos vulneráveis, doando para a comunidade, usando logística para apoiar desastres naturais e outras iniciativas.

De fato, todas as ações citadas pela empresa indicam um caminho mais estruturado em direção a objetivos de Meio Ambiente, Social e Governança (ESG) compatíveis com as áreas que a Amazon pode estar impactando negativamente. A suspensão de algumas iniciativas também é uma estratégia para corrigir o rumo, e é um movimento que pode ser observado em outras empresas neste momento econômico crítico.

Segundo a Amazon, a empresa está passando por um processo de transição para continuar oferecendo algum suporte às suas ONGs parceiras.

“Para ajudar as instituições de caridade que fazem parte do programa AmazonSmile com essa transição, faremos uma doação única equivalente a três meses do que ganharam em 2022 por meio do programa, e também poderão acumular doações adicionais até o encerramento oficial do programa em fevereiro. Depois que o AmazonSmile encerrar, as instituições ainda poderão buscar apoio dos clientes da Amazon criando suas próprias listas de desejos”.

As ações que a empresa está tomando são uma forma de lidar com a decisão com boas práticas. No entanto, na minha opinião, há dois pontos que podem ser melhorados:

  • Promover visibilidade para essas ONGs neste momento por meio de campanhas de comunicação e marketing para incentivar doações diretas.
  • Envolver os funcionários da Amazon em atividades de voluntariado com ONGs para compartilhar conhecimento e experiência sobre como arrecadar fundos.

Iniciativas de impacto social também devem capacitar comunidades e ONGs com conhecimento e ferramentas para continuar fazendo a diferença mesmo após a parceria. Na Rock Content, por exemplo, estamos implementando um programa de aceleração de marketing digital para ONGs com foco em educação e empregabilidade para grupos brasileiros sub-representados. Dessa forma, essas organizações podem encontrar suas próprias maneiras de escalar seu impacto a longo prazo usando o conhecimento da presença digital.

Para ONGs, é importante usar essa oportunidade para se conectar com outras organizações, incluindo pequenas e médias empresas, para pedir apoio e discutir abertamente a responsabilidade social corporativa.

Crie propostas e parcerias que conectem sua causa a empresas que impactam diretamente na sua área. Por exemplo, se sua organização resgata animais, procure o apoio de pet shops, empresas de alimentos para animais e mercados relacionados. Transforme essa situação em uma oportunidade de networking e novos negócios!

Agora, mais do que nunca, as empresas estão interessadas em causar um impacto social real e estão abertas a compartilhar esse objetivo com ONGs. Está na hora de encontrar a combinação perfeita, pois o impacto social tem lugar nos negócios. É preciso que ambos os lados (empresas e ONGs) encontrem alinhamentos, metas e as parcerias certas.

11 Exemplos de conteúdos altamente compartilháveis para sua estratégia de Marketing de Conteúdo

O conteúdo compartilhável é fundamental para quem trabalha com estratégias digitais. Afinal, com ele, seu planejamento de marketing de conteúdo ganha um auxílio para impulsionar os resultados.

Se falamos que hoje em dia o consumidor está online, talvez deveríamos criar um recorte e afirmar que ele está presente nas redes sociais, ambiente adequado para trabalhar com conteúdos compartilháveis.

Neste artigo, explicamos melhor o que é um conteúdo compartilhável e mostramos para você como essa estratégia é fundamental para ampliar o impacto das suas mensagens.

Conheça os 11 principais exemplos desse tipo de conteúdo e entenda como otimizar sua estratégia.

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O que é conteúdo compartilhável?

Sabe aquela notícia bombástica que você ficou sabendo por um retweet de um amigo ou aquele meme da Nazaré confusa que você compartilha sem nem saber de qual novela surgiu essa imagem?

Meme: Nazaré confusa
Meme: Nazaré confusa

Esses são alguns exemplos de conteúdos compartilháveis. Mesmo que seja possível compartilhar praticamente tudo pela internet, os conteúdos compartilháveis são aqueles que têm maior eficiência quando o assunto é o compartilhamento por usuários nas redes sociais.

Quais são as vantagens de investir nesse tipo de conteúdo?

Conteúdos compartilháveis tendem a ter uma vida útil mais curta que os famosos conteúdos evergreen. Ainda assim, o impacto positivo que eles oferecem justifica a produção de conteúdo neste formato. Entenda os benefícios de apostar nessa estratégia:

  • visibilidade — amplie o impacto da sua marca para novos usuários com o perfil do seu público;
  • engajamento do público — motive seus leads e clientes a se sentirem conectados com a marca a ponto de apresentar materiais feitos pela empresa para outras pessoas;
  • posicionamento da marca — aproveite o movimento para reforçar princípios e valores da empresa;
  • tráfego de qualidade — garanta o retorno de um público que se identificará com o conteúdo produzido;
  • fortalecimento da estratégia de conteúdo — um bom conteúdo compartilhável ancora sua estratégia, dando visibilidade para outros conteúdos e etapas do funil de vendas. 

O que motiva os usuários a compartilhar conteúdo?

O primeiro ponto para garantir que os usuários compartilhem seu conteúdo é que ele seja relevante. Um dos principais fatores de decisão antes de compartilhar é realmente se a mensagem que a pessoa compartilha é favorável para a sua imagem e se faz sentido.

Também é importante que o conteúdo seja de fácil entendimento. Além disso, uma pessoa se sentirá mais motivada se o conteúdo resolver alguma dor da persona ou ainda se apresentar um humor compatível com a realidade do público.

Em outras palavras, as pessoas esperam conteúdos relevantes, alinhados com seus ideais e compatíveis com a realidade na qual estão inseridas.

Está gostando deste artigo? Confira estes materiais que também podem ajudar você:

Quais são os 11 tipos de conteúdos mais compartilháveis?

Apesar de ser possível compartilhar muitos tipos de conteúdos pela internet, alguns formatos apresentam maior valor para o usuário. Descubra quais são esses formatos e tenha insights sobre como inseri-los na sua estratégia de marketing digital.

1. Infográficos

Os infográficos são os queridinhos quando o assunto é compartilhamento e o principal motivo para isso é que eles fornecem informação de qualidade para um rápido consumo. Isso é possível por meio da principal característica do formato de oferecer informações relevantes para o público em uma excelente diagramação visual. 

Com um infográfico você cria uma linha do tempo, conta uma história ou apresenta seu conteúdo em fluxogramas, estatísticas ou mapas.

O fator estético pesa bastante na tomada de decisão do usuário ao compartilhar, mas certamente uma boa pauta é o ponto fundamental.

2. Guias

Materiais valiosos também podem se tornar conteúdos compartilháveis e os guias são um excelente exemplo para isso. Quando você reúne informações para solucionar uma dor específica da sua persona — e realmente consegue fazer isso — as chances de compartilhamento são grandes.

Por exemplo, se uma agência de comunicação decidir compartilhar um guia para que seu público desenvolva um bom plano de marketing, eles terão maior disposição em compartilhar para outros clientes potenciais.

Os guias em geral respondem o “como” de algum problema. Descubra as maiores questões do seu público e crie guias épicos.

3. Listas

Materiais no formato de lista se destacam aos olhos do leitor. O motivo é bem simples: é mais fácil gerenciar a expectativa e a informação fica mais objetiva.

Este artigo, por exemplo, fala de 11 exemplos de conteúdos altamente compartilháveis. Isso é mais claro do que falarmos apenas que apresentaremos alguns exemplos desses conteúdos.

Se você consegue apresentar x passos ou dicas para resolver um problema, as chances são que isso atraia o usuário. Quando ele descobre que essa informação realmente ajuda em uma determinada situação, ele provavelmente compartilhará o conteúdo para outras pessoas na mesma situação.

4. Vídeos

Os vídeos são um dos formatos de conteúdos mais consumidos atualmente. Eles são dinâmicos, mais rápidos (se comparados ao tempo de leitura) e ainda oferecem a informação de forma muito mais digerível.

O conteúdo em vídeo tende a ser mais compartilhado nas redes sociais justamente pelo seu caráter que relembra o universo do entretenimento.

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Vídeo da Rock Content sobre Conteúdo Interativo – Uma maneira de envolver e transmitir a mensagem de forma mais lúdica.

 Por ser um formato que envolve o público, esse tipo de conteúdo tem mais chance de ser compartilhável. O mais interessante neste sentido, é que o conteúdo em vídeo pode transmitir uma infinidade de mensagens.

Você pode oferecer informações, imagens bonitas ou simplesmente uma demonstração das suas soluções. Se interessa o usuário, ele provavelmente compartilhará com outras pessoas que também se identificarem com o assunto.

5. Memes

Uma das fórmulas mais acertadas de se conectar com o público, o meme é uma excelente oportunidade de gerar emoções, normalmente apostando em uma boa dose de humor. Apesar de ser um formato de conteúdo muitas vezes produzido pelos próprios usuários, é possível criar memes que representam situações cotidianas da persona.

Um exemplo muito interessante foi o meme usando a capa do disco do Chico Buarque.

Capa álbum Chico Buarque de Hollanda – Créditos: Dicionário Popular

Depois de se tornar viral, vários usuários usaram o meme para diversas situações:

 Meme Chico Buarque Gasolina
Créditos: Dicionário Popular

O próprio Chico Buarque decidiu fazer um meme, aproveitando o momento, mas também apresentou uma questão importante para empresas que querem apostar neste formato de conteúdo: o cuidado com direitos autorais. O cantor processou a empresa que usava o meme com a capa de seu álbum.

6. Promoções limitadas

Esse talvez seja o formato de conteúdo compartilhável mais queridinho para aqueles que estão apostando nas estratégias de vendas. As promoções que são limitadas por um período de tempo ou de estoque são uma excelente oportunidade de gerar engajamento do público.

Isso porque a limitação da promoção cria um senso de urgência. Então, a tendência é que as pessoas aproveitem o quanto antes essa oportunidade.

Nesse sentido, entra também a urgência de compartilhamento, pois o usuário sente a necessidade de compartilhar a chance para seus conhecidos que também buscam o produto ou serviço oferecido.

7. Fatos atuais

Diferentemente dos conteúdos evergreen, as notícias apresentam uma relação com a temporalidade. Pode ser algo relacionado a alguma data sazonal como Natal, Black Friday, Carnaval e Dia das Mães. Além disso, as notícias podem estar ligadas a algum acontecimento ou evento, como a Copa do Mundo.

Não é positivo criar uma estratégia baseada apenas em fatos atuais por estes terem curto período de utilização. Por outro lado, são tópicos de alto impacto, aumentando a capacidade de viralização.

A LGPD — Lei Geral de Proteção de Dados— por exemplo, foi uma notícia impactante para quem trabalha com marketing digital. Apesar de ainda ser um fato importante hoje em dia, já não gera tanto engajamento para profissionais da área.

8. Conteúdos interativos

A experiência do usuário é muito importante, principalmente quando o assunto é conteúdos compartilháveis. Isso porque quanto melhor a experiência que a pessoa tiver com determinado material, maiores são as chances de que essa pessoa encaminhe para seus contatos.

O conteúdo interativo permite que o usuário alcance uma experiência ativa com o material. Isso pode ser em um formato mais descontraído como são os famosos quizzes, mas também pode estar focado em alguma solução oferecida pela sua marca, como é o caso da construção de calculadoras e até mesmo dos vídeos interativos.

Um case de sucesso da Rock Content foi O Fantástico Gerador de Personas que permitia ao usuário criar as personas do seu negócio usando a ferramenta.

9. Histórias

O storytelling mostra o quanto a humanidade se conecta e envolve por meio das histórias. Compartilhar cases e outras histórias verdadeiras são uma excelente oportunidade de criar conteúdos compartilháveis.

Além disso, você tem a chance de mostrar como uma solução que você oferece pode realmente promover o sucesso para seus clientes.

10. Opiniões polêmicas

Um dos conteúdos compartilháveis que mais pode gerar engajamento com o público são os assuntos polêmicos. Para apostar nesse formato de conteúdo, o primeiro ponto é ter muito claro qual é a personalidade da marca e os valores do público.

Afinal, expressar a opinião sobre um assunto que já tem aquecido as redes sociais pode trazer um impacto negativo para a marca.

Se você tiver certeza do posicionamento, não tenha medo nem fuja das discussões. Este processo de mexer com o público e às vezes dividir opiniões pode ser um bom início para gerar um relacionamento com o público.

Na dúvida, tome um posicionamento neutro a respeito da situação, perguntando o que as pessoas acham ou preferem. Por exemplo: Qual é o melhor: Nescau ou Toddy? 

11. Imagens

Além dos estímulos visuais ganharem espaço com os ambientes digitais, as redes sociais com foco exclusivo nas imagens, como é o caso do Instagram, são o sucesso do momento.

Então, nada melhor que a criação de conteúdos visuais bem chamativos e compartilháveis. Citações, dicas e imagens que reforçam um estilo de vida são excelentes para que os usuários compartilhem.

Quais otimizações podem ser feitas no conteúdo compartilhável?

Agora que você já sabe quais são os melhores formatos de conteúdo para incentivar o compartilhamento. Confira algumas dicas que podem impulsionar os resultados das suas ações.

Preze pelo formato estético

Seja vídeo, texto ou imagem, os conteúdos compartilháveis precisam agregar valor ao público.

Você não precisa contratar um design toda vez que criar um conteúdo compartilhável. Ainda assim, é fundamental usar o bom senso e oferecer peças que sejam igualmente valiosas em conteúdo e forma.

Garanta informações relevantes

Antes de criar a próxima campanha que vai simplesmente viralizar na internet, defina qual será seu objetivo e o que você entrega de valioso. Afinal, de que adianta ter visibilidade para algo com o qual seu público não se identifica?

Essa busca primeiro pela fama e depois pelo público talvez até funcione para um influenciador digital, mas para um negócio que já tem seu mix de marketing definido, pode ser um caminho bastante improdutivo.

Transforme conteúdos existentes em novos formatos

Um hack muito potente para criar conteúdos compartilháveis é usar aqueles que você já tem. Primeiro selecione os materiais que têm maior visibilidade do seu público e em seguida trabalhe na transformação para formatos compartilháveis.

Uma palestra em vídeo, por exemplo, pode gerar várias pílulas (vídeos de 1 a 2 minutos) para o TikTok e Reels, além de várias citações.

O conteúdo compartilhável é uma excelente oportunidade de fazer a gestão da marca, além de ampliar o impacto da sua mensagem para novos públicos. Lembre-se de que mesmo sendo eficaz, essa estratégia deve se mesclar com outros conteúdos para garantir uma boa experiência do usuário por todo o funil de vendas.

Por isso, sugerimos a leitura do nosso artigo sobre diferentes formatos de conteúdo. Conheça 38 possibilidades de alavancar sua estratégia!

Marketplaces para produtores de conteúdo: as melhores plataformas para oferecer os seus serviços

Você já se perguntou o que separa produtores de conteúdo de sucesso daqueles que conseguem apenas uma renda extra por mês? Certamente a qualidade das entregas, comprometimento e dedicação ao trabalho contribuem para estes resultados.

Entretanto, sem o marketplace adequado, não é possível conseguir a visibilidade necessária para garantir a demanda ideal de serviços.

Se você já trabalha com marketing de conteúdo ou quer começar agora nessa área, é fundamental conhecer as melhores opções do mercado para conquistar suas metas de trabalho como freelancer.

Entenda o que faz um produtor de conteúdo, qual o caminho de sucesso nessa área e, claro, confira os principais marketplaces para garantir o sucesso do seu trabalho.

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O que fazem os produtores de conteúdo

Podemos dizer que o produtor de conteúdo é um criador de conteúdo digital, ou aquele profissional que está envolvido nas diversas etapas da produção de estratégias de marketing de conteúdo.

Para o trabalho como freelancer, ou freela, é comum encontrar alguns trabalhos padrão, mesmo que tenham nomenclaturas diferentes conforme o marketplace ou cliente que você atender.

Os principais produtores de conteúdo trabalham como:

  • estrategista — define o que precisa ser desenvolvido, quando e como será a publicação e divulgação do material para alcançar os resultados esperados pelo cliente;
  • SEO — responsável em encontrar a palavra-chave que será trabalhada em cada conteúdo, conferindo e indicando também estratégias de link building. Em alguns casos, na própria elaboração da pauta também já é definido o título do conteúdo;
  • redator — profissional que escreve os textos ou roteiros que serão inseridos nos conteúdos. O redator também é responsável em aplicar as estratégias de SEO on page para otimizar os resultados do seu trabalho em mecanismos de busca como o Google;
  • revisor — por mais que seja uma das responsabilidades dos produtores de conteúdo revisar seus trabalhos antes da entrega, é comum que um ou outro erro passe despercebido. O papel do revisor é conferir o material, tanto nos quesitos gramaticais quanto em outros aspectos, como linkagem e tamanho do texto. A ideia é garantir a entrega de um trabalho alinhado com as expectativas do cliente e com a estratégia de marketing da marca;
  • designer — responsável por melhorar a experiência visual dos conteúdos, o designer pode ter funções desde a escolha da imagem que será usada em um blog post até a diagramação de um e-book ou infográfico;
  • filmmaker — cada vez mais solicitado, o filmmaker é o responsável por várias etapas de conteúdos em vídeo, que vão desde o briefing, roteirização, filmagem e edição para a entrega do vídeo completo. Obviamente, todo o processo também pode ser distribuído entre uma equipe de profissionais, assim como acontece com os conteúdos escritos.

4 dicas para se tornar um produtor de conteúdo

Sem uma formação específica, a área de produção de conteúdo tem ganhado cada vez mais profissionais devido à crescente demanda do mercado. Por este motivo, é importante conferir algumas dicas para se destacar em um setor com ampla concorrência.

1. Busque especialização em produção de conteúdo

O primeiro ponto é saber o que você está fazendo. Atualmente existem vários cursos e especializações focados nos produtores de conteúdo. Para garantir informações de qualidade e uma certificação que será reconhecida, busque instituições que sejam referência na área.

A Rock University, por exemplo, oferece várias formações com certificação gratuita, como a Produção de Conteúdo para Web. Dessa forma, você atualiza seus conhecimentos e ainda se destaca para os clientes.

2. Defina um processo de criação

Assim como um processo de produção de conteúdo otimiza a performance das estratégias de conteúdo como um todo, o processo de criação é a forma que o profissional encontra para manter a produtividade com eficiência. Por mais que este seja um trabalho criativo, grande parte dos processos de criação estão ligados à rotina e ao ambiente.

É importante definir uma rotina de trabalho e criar um ambiente que você usa para desenvolver seus projetos. Por mais tentador que possa ser as imagens de trabalhar na praia ou de pijama o dia inteiro, a longo prazo nenhuma das duas opções se validam como eficazes.

Outros fatores também podem impactar no processo de criação, como a prática de atividades físicas com frequência e uma alimentação regular. O uso de estratégias de recompensas pelo trabalho também é importante, uma vez que a automotivação precisa se manter constante.

3. Conheça seu público-alvo

Outro ponto fundamental para o sucesso de um produtor de conteúdo é saber para quem ele trabalha. Em geral, é preciso lidar com 2 a 3 públicos. O primeiro é o cliente, outro público pode ser a plataforma de serviços. Ambos serão responsáveis pela contratação ou não do que você oferece.

Entretanto, para garantir a excelência das suas entregas você precisa saber quem é a persona impactada pelo conteúdo produzido. Somente a partir dessa informação é que você poderá adaptar sua linguagem, estética e até mesmo humor para alcançar as pessoas certas.

4. Comece trabalhando com um nicho de mercado

Pode parecer tentador querer falar sobre muitos assuntos ao mesmo tempo, mas a verdade é que, para oferecer trabalhos de qualidade, você precisa ter informações atualizadas sobre o assunto que decidiu produzir. Então, o ideal é começar trabalhando com um nicho apenas.

Produtores de conteúdo normalmente se especializam em 2 a 3 grandes nichos. Por exemplo: falar de marketing pode englobar marketing digital, marketing de conteúdo, inbound marketing, SEO, dentre tantas outras subáreas.

Caso você sinta confiança para focar em vários segmentos de mercado, está tudo bem. Só é preciso ter atenção para manter a excelência do seu trabalho.

6 principais tipos de conteúdo

Existem muitos formatos de conteúdo que podem ajudar uma empresa a alcançar seus objetivos de marketing. Por este motivo, é esperado que você encontre clientes contratando profissionais para os mais diferentes serviços. Entretanto, alguns materiais têm maior procura.

1. Postagens em redes sociais

O social media é o profissional responsável pela gestão das redes sociais. O trabalho pode ser simplesmente da criação de postagens para uma determinada rede — como WhatsApp, Facebook ou LinkedIn —, porém, esse tipo de conteúdo é muito dinâmico e demanda outros processos.

Por isso, é possível também oferecer o planejamento do conteúdo como uma estratégia, realizar funções como o agendamento dos posts e trabalhar o monitoramento da marca na mídia social. Pessoas que trabalham com esse tipo de conteúdo devem se manter sempre atualizadas, acompanhando as possíveis novas mídias em ascensão. 

2. Artigos

Conteúdo é rei e os artigos de blog ainda são o carro-chefe para estratégias de inbound marketing. O motivo é simples, essa é uma fonte de tráfego orgânico de qualidade. Você destaca as páginas da empresa, ajudando a conquistar uma boa posição nos resultados de busca do Google e ainda entrega valor para o público.

Artigos aumentam a autoridade da marca e reforçam o domínio sobre os assuntos abordados. Desenvolvedores de pauta, redatores e revisores podem atuar nesse formato de conteúdo em equipe ou um único profissional pode desenvolver as várias etapas deste processo.

3. E-books

Materiais valiosos como e-books são outra grande demanda para os produtores de conteúdo. Isso porque a estratégia conta com a captura de leads com o uso de uma landing page. O e-book se destaca por ajudar nas etapas de conversão que acontecem no funil de vendas. Principalmente transformando visitantes em leads para a empresa.

Outro ponto importante é que esse tipo de material, por ser maior, pode apresentar informações de forma aprofundada e até mesmo técnica.

Para o produtor de conteúdo, isso pode significar em uma valorização no pagamento do serviço, transformando este tipo de material em uma excelente oportunidade. 

4. Infográficos

Assim como os e-books, os infográficos também são materiais valiosos. Entretanto, ao contrário do primeiro, o infográfico é um conteúdo leve, tende a ser mais informal e deve ser de rápido entendimento.

Outra semelhança entre ambos conteúdos é o papel do designer no processo, que precisa diagramar as peças para que elas realmente ganhem o formato desejado.

5. Vídeos

Um grande diferencial do conteúdo em vídeo é que ele tende ser mais valorizado que os demais. Em contrapartida, este é um formato com ticket alto, que tende a demorar mais para fechar os serviços e costuma precisar de muito mais tempo para a realização das demandas solicitadas.

Por ser um dos tipos de conteúdo mais consumidos nos dias de hoje, os vídeos se destacam por criar emoção mais facilmente e também por garantir maior interação como comentários e compartilhamentos do material.

6. Imagens

O aspecto visual é uma constante na produção de conteúdo. Banners, cabeçalhos de páginas e imagens para conteúdos são alguns exemplos nos quais essa produção ou curadoria é importante.

Além disso, também é necessário aprender a trabalhar com imagens para a diagramação de outros materiais como landing pages, e-books, infográficos e apresentações.

Este é um trabalho relativamente fácil, que nem sempre requer o conhecimento técnico de um designer. Entretanto, será bastante útil entender qual é o perfil de imagens que o cliente deseja usar em suas campanhas para facilitar a entrega de soluções relevantes.

5 plataformas de marketplaces para produtores de conteúdo

Com o crescimento na demanda de serviços de marketing digital, surgiram também muitos marketplaces para produtores de conteúdo. Por um lado, isso é extremamente positivo, pois tende a valorizar o profissional e aumentar as opções do mercado.

Entretanto, monitorar a participação em várias plataformas, adaptando seu estilo aos detalhes de cada uma delas, pode ser um grande problema.

Confira então os principais marketplaces no mercado para que você encontre aquele que tem maior afinidade com sua linha de trabalho.

1. Writer Access

A Rock Content é pioneira na oferta de marketplaces para produtores de conteúdo no Brasil! Isso significa não apenas dedicação e liderança, como também inovação. O Writer Access é o mais novo marketplace da empresa para melhorar a experiência de seus clientes e otimizar o trabalho dos produtores de conteúdo.

Writer Access é uma plataforma norte-americana que foi adquirida pela Rock em 2022 com o objetivo de oferecer alguns diferenciais muito importantes como:

  • flexibilidade na precificação — a negociação do valor cobrado e tamanho do conteúdo poderão ser negociados diretamente entre o cliente e o produtor de conteúdo;
  • rankeamento — o produtor de conteúdo que oferece entregas de melhor qualidade (e automaticamente é melhor avaliado) se destaca, podendo aceitar jobs que são mais bem pagos;
  • lista VIP — os produtores de conteúdo poderão ser favoritados na nova plataforma da Rock Content, fazendo parte de um time especial escolhido pelo próprio cliente.

O trabalho do produtor de conteúdo no Writer Access é valorizado, oferecendo um esquema de reconhecimento que valoriza aqueles que se destacam na plataforma.

2. Workana

A Workana é uma plataforma que oferece jobs para freelancers dos mais variados nichos, incluindo os produtores de conteúdo.

Por ser um marketplace há bastante tempo no mercado, a empresa tem uma grande variedade de ofertas. Ao mesmo tempo, isso tende a desvalorizar o preço do trabalho do produtor de conteúdo.

3. 99Freelas

O 99Freelas é semelhante ao Workana, conectando freelancers e clientes para os mais diferentes trabalhos.

O modelo mais comum de contratação nesse marketplace é o anúncio de projetos, seguido de uma seleção que o cliente faz a partir daqueles que se candidataram.

4. Fiverr

Assim como o Writer Access, a Fiverr é um marketplace estrangeiro que possui uma grande vantagem para o produtor de conteúdo que é o pagamento em dólar.

Um fator que pode se mostrar como desafio é o fato do cadastro na plataforma ser em inglês. Para produtores de conteúdo que dominam o idioma, essa pode ser uma excelente oportunidade.

5. GetNinjas

O GetNinjas pode ser uma excelente oportunidade para iniciar o portfólio. A empresa é um abrangente marketplace para freelancers e os produtores de conteúdo podem aproveitar a grande demanda de jobs para iniciar o trabalho. Assim como os demais marketplaces, a negociação com o cliente fica por conta do produtor de serviços.

Viu como um produtor de conteúdo pode se programar para aproveitar as melhores oportunidades que os marketplaces oferecem? É muito importante ter atenção à qualidade das entregas e ao relacionamento com os clientes, pois a avaliação do seu trabalho tende a ser o principal mecanismo de rankeamento nessas plataformas.

Quer melhorar seus resultados? Leia nosso artigo sobre produção de conteúdo e descubra todos os segredos dessa atividade!

Como escalar a produção de conteúdo sem comprometer seu negócio?

Dentro de uma estratégia de Marketing de Conteúdo, a qualidade é sempre prioritária em relação a quantidade, certo? Mesmo assim, à medida que a sua marca cresce e se estabelece como autoridade, é importante oferecer mais para a sua audiência. Mas como escalar a produção de conteúdo?

Afinal, não estamos falando apenas de começar a produzir mais de uma hora para outra: é necessário ter planejamento, organização e, é claro, manter a qualidade e a relevância dos materiais oferecidos para a audiência. O desafio, porém, é entender como melhorar a comunicação sem comprometer o seu negócio.

Pensando nisso, preparamos um conteúdo completo em que vamos abordar os seguintes tópicos:

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O que acha, então, de começar a escalar a produção de conteúdo da sua marca com eficiência? Continue a leitura para saber o que fazer!

Por que é importante preservar o negócio ao escalar a produção de conteúdo?

Quem não gostaria de, de um dia para outro, passar a produzir muito mais conteúdos, não é mesmo? Especialmente em uma estratégia de Marketing Digital, o objetivo pode ser o mesmo para muita gente, mas é necessário saber como escalar a produção de conteúdo.

Imagine o seguinte cenário: você tem um blog e a sua equipe é composta por três pessoas. Os resultados são bons até agora, mas a autoridade da marca é tanta que a demanda atual já não é mais suficiente. A audiência precisa de mais conteúdos e a sua marca também deseja expandir o seu alcance.

Mas como fazer isso sem representar mais gastos com contratações, por exemplo? Afinal, se a sua equipe não aumentar, as chances de entregar conteúdos com qualidade diminui drasticamente. E o que acontece na sequência dessa eventual queda na produtividade? Erros e falhas.

Lógico que os erros são comuns em qualquer tarefa, especialmente na produção de conteúdo, mas uma coisa é entregar um guia completo com um erro ou outro ao longo de mais de 3000 palavras, outra coisa é oferecer ao seu leitor um conteúdo de qualidade inferior, com menos informações e erros mais graves.

Como verificar tudo o que foi publicado? A mão de obra atual tem um limite e os erros vão se acumulando. Pronto, o dano foi feito: a reputação da sua página começa a ser questionada pela audiência, o que se reflete em menos acessos, mais rejeição, menos tempo de leitura e menos resultados.

Por conta disso, o aumento da produção de conteúdo não pode acontecer de uma hora para outra. É necessário planejar cada etapa e garantir que todos os envolvidos saibam exatamente quais são as suas responsabilidades e o que precisa ser feito para garantir a qualidade dos materiais.

Separamos aqui alguns artigos que podem te interessar:

O que fazer para escalar a produção de conteúdo sem comprometer o negócio?

Se a alternativa não for aumentar consideravelmente a sua equipe e, consequentemente, os gastos envolvidos na operação, a boa notícia é que existem táticas para escalar a produção de conteúdo com qualidade e sem comprometer o seu negócio. Que tal conferir o que deve ser feito?

Tenha as ferramentas certas

Quando pensamos em escalabilidade, é natural que a transformação digital e as novas tecnologias tenham um papel importante nesse processo. Por isso, você deve encontrar as ferramentas certas para possibilitar o crescimento da sua produção de maneira eficiente.

No caso da produção de conteúdo, isso passa, por exemplo, por um CMS que facilite a organização dos seus textos. Assim, você consegue centralizar todas as informações em uma única plataforma, permitindo uma gestão muito mais prática no seu dia a dia.

Afinal, estamos pensando em um aumento de produção e isso passa diretamente por um calendário completo de publicações e as ferramentas podem ajudar a ter tudo sob controle, mesmo em momentos corridos.

Além disso, você e a sua equipe devem buscar por outras ferramentas que contribuam para a automação de algumas tarefas. Desde planilhas gratuitas para ter o calendário de publicações organizados até mesmo plataformas de gestão, como o Trello, que facilitam a rotina de trabalho.

Crie conteúdo para cada funil de vendas

Mais acima falamos da importância de organizar os conteúdos, certo? Pois bem, você também precisa pensar na construção de um funil de vendas em que os usuários sejam impactados com conteúdos que façam sentido para o estágio da jornada de compra em que eles estejam.

Portanto, na hora de definir quais são os próximos textos que você vai fazer, é interessante ter em mente os diferentes formatos e temas que vão ser abordados em cada etapa do funil de vendas. Isso permite uma maior segmentação dos materiais, garantindo uma relevância maior para a audiência.

Com esse cuidado, mesmo que você escale a produção de conteúdo, a tendência é que cada etapa do funil de vendas continue recebendo um fluxo necessário de materiais. Imagine se você mudasse apenas uma etapa do funil? Outros leads e clientes em potencial poderiam ser perdidos pelo caminho.

Centralize a gestão de conteúdo

No primeiro tópico, destacamos o CMS como uma das ferramentas que podem ajudar o seu negócio a escalar a produção de conteúdo. Ele é uma boa ferramenta a ser utilizada, mas para que você tenha os resultados esperados, é necessário centralizar a gestão de produção.

Alguém na sua equipe precisa assumir um papel de controle e organização, garantindo que ele tenha a visão completa do que foi feito e do que não foi feito, assim como a disponibilidade para ajudar os outros membros da equipe a desenvolverem seus conteúdos em caso de dúvidas ou problemas.

A ideia é que isso reduza o retrabalho e garanta o cumprimento dos prazos combinados inicialmente no seu planejamento. Esse gestor também deve focar na verificação da qualidade do que está sendo produzido, garantindo que o nível não diminua mesmo com a escala da produção.

Limite permissões e responsabilidades na equipe

Cabe ao gestor dessa equipe também distribuir as permissões e responsabilidades entre os profissionais envolvidos. O que cada membro do time deve ter como responsabilidade em sua rotina de trabalho? Quais são as tarefas que devem ser executadas e em qual prazo precisam ser entregues?

Tudo isso deve ser gerenciado por uma pessoa apenas, assegurando que os outros profissionais possam se concentrar em realizar as atividades que mais fazem sentido para as suas funções. Assim, um redator foca em criar conteúdos de qualidade e um analista de SEO pode ajudar no planejamento.

As permissões e responsabilidades são essenciais para que o resultado final ao escalar a produção de conteúdo seja positivo.

Sem esse controle, o número de conteúdos pode até aumentar, mas é muito provável que a qualidade do que foi produzido também seja impactada, só que negativamente.

Estimule a liberdade criativa

Outro ponto importante que vai ajudar o seu negócio a escalar a produção de conteúdo é estimular a liberdade criativa. Sim, até agora falamos bastante de formas de organizar a produção e gerenciar melhor as tarefas, mas é preciso ter um tempo — e dar espaço — para que os profissionais criem.

Não estamos falando apenas de criar o que está no calendário, mas que eles tenham tempo para ter um olhar mais completo sobre o mercado e como podem contribuir de maneira mais criativa para o sucesso da sua estratégia de Marketing.

Um redator deve passar boa parte do seu tempo no trabalho escrevendo? Claro, mas ele também deve ter algumas horas dedicadas à pesquisa e inspiração, além da busca por referências que o ajudem a desenvolver conteúdos ainda mais completos para a estratégia da equipe.

Preze sempre pela consistência da marca

Neste artigo já mostramos como é importante pensar na qualidade dos materiais, não é mesmo? E é exatamente por isso que você deve escalar a sua produção tendo em mente que a consistência marca deve ser preservada. Não deixe que mais conteúdos se transformem em menos qualidade.

Se você conseguiu atrair uma audiência relevante por meio de conteúdos interativos, guias completos e materiais visuais, você não pode simplesmente deixar essas boas práticas de lado. A consistência que você utilizou para conquistar a sua audiência deve seguir em qualquer circunstância.

Quando falamos em consistência, também é importante acompanhar o desempenho dos seus conteúdos. Você escalou a produção, mas o rankeamento segue com bons números? O posicionamento na SERP foi melhorado em mais palavras-chave?

Todas essas perguntas devem ser monitoradas de perto, sempre com o objetivo de entender o que está funcionando e o que precisa ser aprimorado.

E tudo isso dentro de um guarda-chuva mais completo, priorizando e protegendo sempre a qualidade, reputação e autoridade da sua marca.

Como definir a estratégia para escalar a produção de conteúdo?

Mas, afinal, o que precisa ser feito para iniciar um processo de escala da produção de conteúdo? Veja algumas dicas, a seguir.

Tenha um objetivo e um motivo

Antes de mais nada, precisa ficar claro o motivo e o objetivo da sua empresa ao escalar a produção de conteúdo.

Os usuários, de fato, demandam mais textos e materiais? Ou você está fazendo apenas para ter números maiores? É preciso pensar exatamente no que está motivando essa mudança.

Defina pontos de ação

Você realmente precisa escalar a produção de conteúdo? Excelente, agora é hora de definir quais são os pontos de ação, ou seja, quais são as estratégias que precisam ser colocadas em prática, como uma presença maior nas redes sociais ou mesmo melhorias nas práticas de SEO.

Solução das necessidades

Em seguida, você deve fazer uma lista de tudo o que é necessário para que a sua equipe consiga escalar a produção de conteúdo.

A partir disso, você vai em busca das soluções para essas necessidades, como as ferramentas que citamos mais acima, para garantir a melhor produtividade possível.

Planejamento para o aumento

O crescimento da produção de conteúdo não pode acontecer de uma hora para outra, é preciso que a sua equipe, a sua empresa e a sua audiência estejam prontos para absorver esse fluxo maior de produção, o que pode levar um tempo. Por isso, crie um cronograma para aumento gradual das publicações.

Monitoramento

A estratégia de escalar a produção de conteúdo já foi colocada em prática, certo? Ótimo, mas ainda é preciso acompanhar de perto tudo o que está acontecendo para garantir que os resultados apareçam. Dessa forma, o monitoramento constante deve fazer parte da rotina para sempre realizar ajustes necessários.

Como ficou claro ao longo deste conteúdo, escalar a produção de conteúdo não é uma tarefa das mais simples. A boa notícia, porém, é que existem várias formas de se fazer isso com eficiência.

Com o planejamento certo, a sua produtividade vai aumentar, assim como a qualidade de cada conteúdo.

Agora que você entendeu um pouco mais sobre como escalar a produção de conteúdo da sua empresa, o que acha de ouvir de gestores envolvidos diretamente no trabalho com grandes marcas?

Descubra como essas empresas planejam, executam e impulsionam seus resultados em nosso webinar com Patrícia Moura!

Getty x Shutterstock: duas posturas sobre IA e o impacto futuro dessa tecnologia

Se você passou algum tempo nas redes sociais recentemente, deve ter notado as discussões frequentemente acaloradas sobre Inteligência Artificial. Alguns falam mal, outros a consideram a melhor coisa que aconteceu à humanidade desde a invenção da roda. As discussões sobre os usos e a ética da IA ​​ainda estão na infância, enquanto tentamos entender como essa tecnologia afetará as nossas vidas.

Recentemente, dois gigantes dos serviços de bancos de imagens, Shutterstock e Getty Images, adotaram posições muito diferentes em relação ao uso da IA.

Então, quais consequências isso terá no uso futuro da IA? Será uma ferramenta de empoderamento ou uma fonte de medo e desconfiança?

Junte-se a nós enquanto nos aprofundamos nas posturas contrastantes desses gigantes do mercado e exploramos os desdobramentos para o futuro da IA.

O que queremos dizer quando falamos sobre IA?

Inteligência Artificial, ou IA, é um termo abrangente que engloba um conjunto de tecnologias que visam automatizar tarefas que normalmente precisam de um ser humano para serem concluídas. Da redação à produção de imagens a partir de uma frase, a IA está em toda parte.

As diferentes posturas da Shutterstock e da Getty Images sobre IA

Shutterstock e OpenAI

A Shutterstock trabalha com um modelo de assinatura, permitindo que os assinantes baixem uma quantidade ilimitada de vídeos, imagens e músicas para uso próprio. Em outubro de 2022, eles anunciaram que estavam expandindo sua parceria com a OpenAI, com sua solução de conversão de texto em imagem DALL-E 2 sendo diretamente integrada ao serviço da Shutterstock.

Simultaneamente a essa integração, a Shutterstock está lançando um fundo para oferecer compensação pelo uso de suas imagens aos criadores de conteúdo. Sites como o YouTube, por exemplo, operam esse modelo há anos, com muitos criadores de conteúdo ganhando a vida produzindo conteúdo para essas plataformas.

Não é de surpreender que a Shutterstock tenha decidido seguir esse caminho. Ao oferecer remuneração para aqueles que criam conteúdo, eles fornecem um incentivo para que as pessoas continuem a usar seus serviços e recebam remuneração por isso. É uma jogada genial: pague aos criadores, combine isso com ferramentas de criação de imagens alimentadas por IA e você basicamente garantiu um fluxo constante de novas imagens que podem ser monetizadas. Se isso afeta a qualidade do que é produzido, porém, resta saber.

Muitos também consideram uma jogada inteligente por outro motivo. Serviços de IA como o DALL-E 2 podem produzir imagens a partir de frases com facilidade, o que significa que são uma ameaça ao atual modelo de negócios de serviços de imagens como o Shutterstock. Pivotar seus negócios para aproveitar a ferramenta de IA ajudou a Shutterstock a garantir sua sobrevivência futura.

Getty Images e Stability AI

Compare e contraste a situação da Shutterstock com o que está acontecendo com a Getty Images, que atualmente está processando a Stability AI. À primeira vista, não seria de se surpreender se você pensasse que a Getty se posicionou em oposição direta à Shutterstock, mas uma análise mais detalhada revela que esse não é exatamente o caso.

A Getty está processando a Stability AI no Reino Unido, conforme alegam em um recente comunicado à imprensa que diz:

“A Stability AI violou direitos de propriedade intelectual, incluindo direitos autorais em conteúdo de propriedade ou representado pela Getty Images. A posição da Getty Images é que a Stability AI copiou e processou ilegalmente milhões de imagens protegidas por direitos autorais e os metadados associados pertencentes ou representados pela Getty Images sem uma licença para beneficiar os interesses comerciais da Stability AI e em detrimento dos criadores de conteúdo.”

Os desenvolvimentos tecnológicos se movem em um ritmo tão rápido que não é de surpreender que a política da empresa e a lei tenham dificuldades de acompanhá-los. Nos EUA, coletar ou comprar dados para desenvolver ferramentas de IA parece ser legal; no entanto, em outras jurisdições, como o Reino Unido, a situação é menos clara. Na verdade, questões sobre os direitos autorais de imagens geradas por IA levaram a Shutterstock a proibir o upload de imagens geradas por IA de terceiros. No momento, simplesmente não temos a tecnologia ou a estrutura legal para determinar como uma ferramenta de IA constrói uma imagem e, portanto, como os direitos autorais devem ser atribuídos.

Isso tudo para dizer que a Shutterstock tomou medidas ousadas para controlar a situação e usar a IA a seu favor. Suspeitamos que, caso descobrissem outro serviço usando suas imagens para solicitar uma ferramenta de IA de terceiros, eles tomariam medidas semelhantes à Getty.

Então, qual é o futuro das ferramentas de geração de imagens de IA?

As ferramentas de IA vieram para ficar e veremos seu uso desenvolvido de maneiras novas e inovadoras.

As ações da Shutterstock e da Getty Images são dois lados da mesma moeda. Ignorar a IA não é a resposta. Ignorar novos desenvolvimentos em uma indústria é uma maneira garantida de destruir um negócio mais cedo ou mais tarde. O desafio para a sociedade é como usamos essas ferramentas de forma responsável.

O futuro indica que, se quisermos que as empresas (e as pessoas) se desenvolvam, precisamos adotar a tecnologia. Isso, é claro, levanta questões de ética sobre como usamos essas ferramentas. Precisamos manter nossas mentes abertas e continuar a discutir como a sociedade e as empresas podem usar a IA para beneficiar a todos e não apenas encher os bolsos de alguns.

Texto para Landing Page: como construir copys que vendem

Copys que vendem são o segredo para a construção de textos de sucesso. Você decide qual ação deseja impulsionar e amplia a conversão nesse ponto. No caso das landing pages, o objetivo é bastante específico.

Em geral, a empresa que trabalha com marketing digital para impulsionar seus resultados entende qual é a importância de conhecer o funil de vendas e criar ações que estimulem o lead a caminhar por ele até fechar a venda.

Neste artigo, mostraremos como é importante ter textos de qualidade, aumentando a taxa de conversão em um dos primeiros gargalos do funil: a conversão de visitantes em leads.

Conheça o poder de uma boa copy, descubra as principais dicas para montar seu texto e confira um modelo pronto de landing page. Boa leitura!

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O que é uma landing page e para que serve?

A mudança de milênio ainda não trouxe carros voadores e máquinas do tempo, mas revolucionou muitos processos humanos com a transformação digital. A popularização da internet impactou a forma como as pessoas se relacionam, além de vários comportamentos em relação à jornada de compras.

Se antes a presença nas ruas e eventos era fundamental para se conectar com o público, hoje, esse acesso está na palma da mão do cliente, a um clique de distância. Como entram as landing pages nessa história?

Elas são ferramentas fundamentais para a conversão de usuários em leads. Sabe aquelas pessoas que chegam até suas páginas e navegam por elas? Com a landing page, também conhecida como página de captura, você coleta dados relevantes para manter o contato com o potencial cliente, ou lead.

Uma landing page é bastante simples, uma página com um formulário para que o usuário preencha com os dados pessoais dele, como nome, email e número de telefone.

Para estimular o fornecimento dessas informações, é comum oferecer algo de valor, como e-book, vídeo, infográfico, ou mesmo um cupom de desconto.

Quais são as vantagens de usar uma landing page?

Existem muitos benefícios ao construir uma landing page. Acompanhe!

Funil de vendas

O funil de vendas é uma estratégia amplamente usada. Com a landing page, você aumenta a lista de novos leads no topo do funil. Dessa forma, melhora os resultados da estratégia, impactando até a etapa de vendas.

Conversões

Com uma página de captura bem estruturada, você aumenta as chances de o usuário fornecer dados relevantes para o relacionamento com a empresa. Assim, eleva a conversão de novos leads.

Automação de marketing

A landing page estará disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana, de forma escalável. Isso permite a realização de estratégias de automação de marketing.

O que é um texto de copy?

A produção de conteúdo nunca foi tão grande quanto na era digital. O marketing de conteúdo não se limita apenas aos meios escritos, oferecendo, também, estratégias em vídeo e conteúdos interativos. O copywriting, ou copy, é a parte dos conteúdos focados em convencer o usuário a tomar uma ação específica.

A CTA, ou Chamada Para Ação, de uma copy pode ser desde curtir uma publicação até baixar um e-book ou realizar uma venda. Como essa é uma etapa do processo que requer maior atenção, pois depende de uma tomada de decisão do usuário, a linguagem de uma copy, normalmente, é bastante persuasiva e tem o foco em chamar a atenção e convencer o público.

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Quais os passos para construir copys que vendem?

Agora que você já conferiu alguns detalhes importantes sobre a estrutura de uma landing page e a criação de uma copy, está na hora de juntar os pontos e fazer a copy para sua página de captura. Vale destacar que esse processo nem sempre vai contar com todos os passos (alguns são opcionais).

De toda forma, vale a pena entender os aspectos que contribuem para seu texto se tornar uma copy que vende!

Fale para sua persona

O primeiro ponto para montar uma copy que ajude na conversão da sua landing page é saber quem é a persona que você pretende converter, e adaptar sua linguagem para esse público. Não adianta empregar uma linguagem técnica se seu público é leigo no assunto.

Entretanto, também não é uma boa ideia apostar apenas na informalidade e descontração para garantir a conversão de novos leads. Isso significa que a Netflix, Top of Mind do mercado de streaming, pode desenvolver uma página de captura que solicita apenas o email do usuário, e usar as capas dos filmes e séries mais famosos como argumento, mas que não é um modelo que deve ser seguido por todas as outras empresas.

Pense no seu cliente potencial, quais são seus desejos, problemas, ideais e valores. Desenvolva uma copy que atenda às demandas e supere as expectativas do seu público.

Use gatilhos mentais

Imagine que você precisasse tomar uma atitude consciente a cada respiração, batida do coração ou tantos outros processos fisiológicos. Pensar nisso se torna algo quase impossível. Acontece que existem muitas outras decisões que nós tomamos de forma inconsciente.

Os gatilhos mentais são as chaves que aproveitam essas brechas na automação humana para aumentar as conversões. Quando você se depara com um depoimento, lista ou dados em uma copy, tudo isso são gatilhos mentais inseridos no texto para ajudar o usuário na tomada de decisão.

Como uma landing page é um texto relativamente pequeno, concentre-se em dois ou três que façam mais sentido.

Lembrando que o gatilho da escassez — limitar sua oferta por um tempo determinado ou número de vagas — é um dos que mais ampliam o senso de urgência, impulsionando a tomada de decisão da persona. Como o objetivo da landing page é fazer com que o usuário tenha uma ação, esse é um dos gatilhos mais interessantes de se usar.

Aposte no storytelling

“Se eu explicar como o copywriting me ajudou a impulsionar as conversões de uma landing page que desenvolvi, contando para você quais pontos me ajudaram a garantir esses resultados, certamente, você terá maior interesse e confiança no que estou oferecendo”.

Esse é um exemplo de storytelling, ou a arte de narrar histórias para promover um produto ou serviço, e é uma ótima oportunidade para sua landing page.

Claro, é preciso dar atenção a algumas questões, como:

  • garantir que a história seja verdadeira;
  • observar se o fato é relevante para o público e se a transformação é expressiva;
  • criar uma narrativa pequena, uma vez que um texto de landing page não deve ser tão grande quanto uma postagem de blog.

Saiba qual dor você resolve

Sua landing page oferece algo em troca dos dados. O que seria essa oferta? Crie textos específicos em relação ao que você oferece. Pode ser um desconto para um evento da sua empresa, a subscrição em uma newsletter ou um e-book sobre um tema específico.

A página deve estar conectada com essa dor e reforçar o quanto a entrega pode ajudar o usuário a resolver seu problema. Lembre-se, também, de que aquilo que você promete deve ser cumprido.

O consumidor está cada vez mais consciente da jornada de compras e não gosta de se sentir enganado. Além disso, a propaganda enganosa pode acarretar em processos, multas e em uma série de consequências negativas, atrapalhando a imagem da empresa.

Gere conexão com o usuário

Você sabe o nome da pessoa que está visualizando a sua landing page? Provavelmente, não. Mesmo assim, é possível criar proximidade e gerar conexão escolhendo as palavras adequadas.

Uma delas é, no lugar do nome, usar o pronome “você”. Dessa forma, aumenta a sensação de estar realmente conversando com a pessoa. Além disso, quanto mais você tiver dados sobre a sua persona, fica mais fácil personalizar o texto de acordo com as expressões usadas pelo público.

Para facilitar a produção dos conteúdos para landing page, tenha um manual com termos proibidos e expressões que podem ser usadas. Isso facilitará o processo de criação.

Desperte a atenção

“Essa dica é infalível e só vou revelar porque já vi os resultados com meus próprios olhos!” Algumas expressões, como a frase anterior, despertam a atenção do usuário para você, então, falar sobre o que deseja.

Algumas são bem conhecidas:

  • “o gerente ficou maluco”;
  • “falta pouco para acabar o estoque”;
  • “se você (condição X), então, a (oferta Y) é a sua solução”;
  • “todos (público x) estão usando a (solução Y) e garantindo bons resultados”.

Lembre-se de que despertar a atenção é o primeiro objetivo de uma copy que vende. Faça com que o leitor dê atenção para o que você vai falar e, depois disso, fale. Entre com informações relevantes que comprovam a chamada anterior.

Insira listas e números

O texto de landing page deve ser curto e dinâmico. Por esse motivo, o uso de listas e números é uma excelente estratégia para persuasão e para aumentar a escaneabilidade, facilitando a leitura do usuário. Aposte em dados relevantes, certificando-se da fonte, no caso de pesquisas.

Os bullet points, ou listas, são uma oportunidade de contar sobre os motivos pelos quais a persona deve considerar a oferta da landing page.

Destaque os diferenciais da sua entrega e aposte em argumentos fortes para convencer a pessoa de que vale a pena se submeter à oferta.

Apresente a ideia com verbos de ação

Confira, descubra, conquiste: ao montar uma copy que vende para sua landing page, escolha o imperativo para conversar com a persona. Esse modo verbal reforça a ideia de ação e contribui para as tomadas de decisão.

Dependendo da situação, talvez, outros modos verbais também sejam interessantes, mas sempre teste no imperativo antes para garantir qual é a melhor opção:

  • “preencher o formulário para receber o e-book” vs. “preencha o formulário e receba o e-book”;
  • “planejar uma viagem desenhando suas experiências” vs. “planeje uma viagem e desenhe suas experiências”.

Tenha um CTA claro e objetivo

Toda a landing page está focada na chamada para ação. Entretanto, é comum dedicar uma a duas frases para reforçar o convite, além de inserir algum texto no botão para envio de dados no formulário da página de captura.

Aposte em frases simples, claras e botões que ajudem a tomada de decisão, como:

  • baixe o material;
  • teste grátis;
  • contrate agora;
  • inscreva-se, dentre outras.

Como é a estrutura de copys que vendem na página de captura?

Inicie o texto da sua copy com um título chamativo. Ele deve fazer uma promessa, como “aprenda a construir uma copy que vende”. Lembre-se de que ela deve ser cumprida para aqueles que preencherem o formulário.

Em seguida, use por volta de três bullet points para destacar os diferenciais da oferta. Então, ofereça os campos para preenchimento dos dados da maneira mais objetiva possível, e finalize com o botão de chamada para ação.

Veja, na prática, alguns exemplos:

Como você deve ter percebido, textos para copys que vendem sua landing page podem ter um modelo final bem diferente. O importante é ter certeza de que você chamou a atenção do usuário, e oferecer argumentos irresistíveis para que ele aposte na oferta da página de captura.

Para aumentar sua performance nas landing pages, baixe nossos templates de alta conversão e garanta os melhores resultados!

O ChatGPT pode tirar o seu emprego?

O ChatGPT é o assunto do momento nos portais e blogs de Marketing e tecnologia. Em meio à febre promovida por artigos, matérias e vídeos publicados sobre o assunto, a ferramenta não está sendo capaz de lidar com o enorme volume de acessos simultâneos. O site enfrenta instabilidades constantes e tem ficado fora do ar com frequência. 

Até o momento, portanto, podemos dizer que nossos empregos estão garantidos ― pelo menos enquanto os proprietários do chat não investirem em novos servidores.

Brincadeiras à parte, o fato é que o ChatGPT e serviços similares que estão chegando ao mercado levantam questões importantes sobre o futuro da internet e das profissões inseridas nesse universo, em especial, os desenvolvedores e produtores de conteúdo.

Mas será que a Inteligência Artificial já é capaz de substituir programadores, redatores, jornalistas, copywriters, editores, designers e profissionais de SEO?  

Neste artigo, vamos discutir esse tema polêmico, além de apresentar um panorama sobre o futuro das ferramentas de Marketing e seus impactos.

Entre as especulações, há quem veja o ChatGPT como um aliado dos criadores, e não um inimigo ― essa, inclusive, é a “opinião” do próprio ChatGPT. Devemos confiar nele?

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O que o ChatGPT é capaz de fazer?

É preciso dizer que a tecnologia por trás do ChatGPT não é tão revolucionária, como dizem por aí. Como em vários aplicativos de Inteligência Artificial da atualidade, as façanhas obtidas pelo chat são resultado de um modelo de linguagem de programação treinado com milhões de documentos, principalmente, da internet.

Texto do ChatGPT descrevendo sobre sua própria criação.

O que, realmente, chama atenção no ChatGPT é o brilhante trabalho desenvolvido em sua linguagem. O chat, de fato, entrega uma experiência de conversação próxima à humana ― embora muito polida, na maioria das vezes.

Em resumo, a ferramenta é capaz de compreender e responder perguntas e solicitações, fornecer informações específicas, realizar traduções, elaborar resumos e textos inéditos e até criar poemas (não muito bons).

Texto do ChatGPT descrevendo sobre sua própria criação.

O que nos interessa, porém, é saber se essas habilidades podem ser usadas no dia a dia de algumas profissões populares ou, quem sabe, substituir algumas funções. Será?

Que serviços o ChatGPT já pode realizar?

O ChatGPT está sendo testado para uma enorme variedade de funções que, certamente, não caberiam neste artigo. Com base em nosso público, listamos alguns serviços envolvidos com o Marketing Digital para ilustrar os potenciais da ferramenta. Veja.

Programação

Embora os resultados ainda sejam bastante limitados, o ChatGPT é capaz de criar códigos de programação em várias linguagens, como Python, Java, C++ e HTML, e até desenvolver programas completos.

Entretanto, os representantes da Open AI, proprietária do serviço, declaram que o chat é especialmente útil para identificar erros, corrigir e elaborar soluções pontuais de programação.

SEO

Já temos um artigo no blog que ensina como usar o ChatGPT para SEO. Em linhas gerais, o chat é capaz de atender a solicitações simples de planejamento, como listar palavras-chave relevantes, elaborar pautas para artigos e até sugerir títulos e intertítulos estratégicos.

A questão é que boa parte da rotina de SEO consiste em monitoramento e otimização. O ChatGPT não tem acesso a estatísticas atualizadas e, pelo menos até agora, não pode ser vinculado a outras ferramentas. 

Entretanto, é possível apresentar dados no diálogo e obter alguma ajuda na tomada de decisão, ainda que tomar decisões não seja o forte de sua IA.

Produção de conteúdo textual

Esse, provavelmente, é o ponto mais polêmico, tendo em vista que o que mais tem chamado a atenção da mídia é, justamente, a qualidade dos textos elaborados pelo ChatGPT.

Como dito, o trabalho de linguagem natural realizado na ferramenta é realmente o seu grande diferencial, mas ainda há muitas limitações. 

De maneira geral, podemos dizer que os textos gerados automaticamente pelo serviço são aceitáveis, mas ainda exigem muitas revisões e complementações. Um ponto importante é que quanto maior o conteúdo, mais difícil é para o chat manter a qualidade, a coesão e a coerência.

Ainda assim, pode ser uma solução muito útil como ponto de partida para artigos, copys, descrições de produto e outros formatos, especialmente, durante um eventual bloqueio criativo.

Design

Embora o ChatGPT seja uma ferramenta de conversação baseada em textos, ela pode ajudar designers em algumas tarefas, como oferecer sugestões de elementos para fotos ou artes. O chat é capaz até de indicar uma imagem específica em um banco de imagem, baseando-se em um título, um assunto ou um texto.

Para quem atua com webdesign, o ChatGPT pode ajudar a fazer ajustes em CSS e até criar novos elementos para as páginas de um site. É um uso mais restrito, mas ainda assim, útil em alguns casos.

Como as pessoas estão usando o ChatGPT e quais são os seus potenciais?

O ChatGPT foi disponibilizado para o público geral em novembro de 2022, e já está sendo testado por profissionais e empresas em diversas funções, especialmente, na produção de conteúdo. Ainda não há dados oficiais a respeito, pois o fenômeno é muito recente, entretanto, vários depoimentos e demonstrações estão viralizando nas redes sociais.

Ainda não há nada que indique, porém, grandes mudanças na operação de agências, plataformas de serviço e outros negócios com alta demanda de produção de conteúdo. Na verdade, a ferramenta é frequentemente vista como uma espécie de “catalisador” para a produção de conteúdo.

Ou seja, um instrumento para produzir mais rápido e, consequentemente, em maior quantidade, sem precisar aumentar o investimento. Essa, inclusive, é a visão do próprio ChatGPT sobre o assunto.

Pergunta ao chatgpt se ele é uma ameaça aos produtores de conteúdo

Não há dúvidas que o serviço pode ser muito útil e vantajoso em várias áreas, sobretudo, por ser gratuito (pelo menos, até agora).

Entretanto, é preciso pontuar que o ChatGPT ainda não faz nenhum milagre. Se há, de fato, uma revolução em curso, estamos bem no início dela.

O que o ChatGPT ainda não é, mas você pode ser?

O ChatGPT surpreende, mas ainda tem muito a melhorar em vários aspectos, até porque ainda é um protótipo. Agora, é hora de você saber o que ele não é capaz de fazer, para investir nesses atributos e se manter um profissional de valor no mercado por muito tempo. Confira!

Um exímio redator

Os textos do ChatGPT, em geral, são bastante superficiais, sobretudo, por não trazerem nada de inédito e adotarem um estilo truncado, muito pouco fluido. Há, também, muitas repetições, embora a gramática (inclusive, na língua portuguesa) seja surpreendentemente bem apresentada.

Vícios de linguagem podem ser corrigidos pedindo ao chat para evitar determinadas palavras ou frases, mas o resultado ainda deixa a desejar.

Um consultor confiável

É fundamental destacar que, a depender do assunto, o robô pode gerar informações incoerentes e até incorretas! Há, inclusive, um alerta sobre isso na tela de entrada da ferramenta, que também destaca que o chat pode gerar textos tendenciosos e que seu conhecimento é limitado até o ano de 2021.

Um crítico acurado

Um dos aspectos do serviço que mais rendem memes e deboches na internet é que ele é configurado para manter um posicionamento neutro sobre a maioria dos assuntos. 

Isso foi feito para evitar episódios lamentáveis, como o do antigo projeto Tay, da Microsoft que, em poucas horas, tornou-se um robô racista, sexista e xenófobo por não conseguir lidar com perguntas controvertidas.

Até o momento, o ChatGPT parece se dar bem com as ofensas e testes dos usuários, com poucas falhas. Entretanto, essa solução acaba tornando os textos ainda mais enfadonhos, o que nos leva ao próximo “ponto fraco” do sistema.

Um bom argumentador

Como o ChatGPT é “forçado” a soar imparcial em todas as suas respostas, isso cria uma linha de argumentação muito previsível e, frequentemente, tendenciosa. Ou seja, o chat tenta transparecer imparcialidade, mas parece apenas alguém se esforçando para não se autoincriminar.

Isso não apenas limita a discussão (pois nada se acrescenta), como também, nos faz refletir sobre a qualidade dos conteúdos gerados dentro dessas regras. Esse é um dos grandes desafios envolvidos na criação de ferramentas inteligentes capazes de aprender com as interações dos usuários.

Um produtor criativo

Basta pedir ao ChatGPT para compor uma música, contar uma piada ou criar um poema, como fizemos, para perceber que criatividade não é seu forte.

ChatGPT criando uma piada ruim

A própria maneira como o sistema opera ― basicamente, consultando um banco de dados congelado ― denuncia essa limitação. Mesmo que novos mecanismos sejam adicionados em breve, como acesso a conteúdos atualizados, é difícil esperar um sistema com boa performance criativa.

Esse, provavelmente, é o principal diferencial nas obras criadas por nós, humanos, de carne e osso. Os sistemas inteligentes são excelentes com tarefas repetitivas e podem, inclusive, nos livrar de trabalhos exaustivos. Entretanto, quando o objetivo é criar e inovar, podemos dizer que ainda estamos longe de sermos substituídos por máquinas.

Que outras ferramentas de IA prometem agitar o mercado?

E se o ChatGPT for só a ponta do iceberg? A organização responsável pelo ChatGPT chama muita atenção por ter o bilionário Elon Musk como um dos seus fundadores, embora ele tenha se desvinculado do projeto há alguns anos. 

O que muita gente não sabe é que a Open AI também conta com uma ferramenta focada em criação e edição de imagens a partir de descrições textuais, a DALL-E 2.

Uma solução semelhante é a Midjourney, que também é capaz de criar ilustrações, simplesmente, seguindo orientações textuais.

A que mais chama a atenção, porém, é a Notion AI, uma plataforma completa para gerenciamento de projetos de Marketing de Conteúdo com um gerador de texto, ao estilo ChatGPT. 

O diferencial dessa ferramenta é que ela não apenas cria textos inéditos, como também, os formata totalmente seguindo boas regras de uso de palavras-chave, heading tags e muito mais.

Como você vê, há um novo mercado de ferramentas de Marketing surgindo e que pode significar um novo capítulo no processo de Transformação Digital em que estamos inseridos.

O que esperar do futuro?

A grande empresa por trás da Open AI na atualidade é a Microsoft, sua principal investidora, e o império criado por Bill Gates tem planos audaciosos para ela. 

Segundo analistas de consultorias importantes, como Dan Miller, da Opus Research, é muito provável que a tecnologia do ChatGPT seja embarcada no buscador Bing. Isso pode mudar radicalmente a dinâmica das buscas, mercado em que o Google reina, soberano, há décadas. 

Nesse cenário, as estratégias de SEO, muito focadas no Google Search, podem começar a dar mais atenção ao buscador da Microsoft. Além disso, espera-se que o atual líder apresente alguma solução parecida com o ChatGPT diante da pressão da concorrência.

Você pode se interessar, também:

Quais são as principais questões em aberto sobre o tema?  

Para finalizar o artigo, vale destacar as principais questões envolvidas nessa suposta “revolução” da internet e que podem afetar a vida de empresas, profissionais e dos usuários da internet, em geral. Veja!

A experiência nos buscadores vai mudar?

Quando o Google lançou os Featured Snippets nos resultados de pesquisa, muitas críticas surgiram por parte dos webmasters, pois o destaque poderia desestimular os cliques e diminuir o CTR. Com o passar do tempo, porém, a maioria deles mudou sua opinião em vista da enorme autoridade que esse tipo de resultado agrega ao site.

Mas o que esperar de um futuro próximo com respostas geradas automaticamente por Inteligência Artificial no topo das SERPs?

E quanto às atribuições do produtor, tendo em vista que esses sistemas usam vários conteúdos publicados na web como referência?

Quem vai pagar a conta?

Outra questão importante são os custos envolvidos. Sam Altman, CEO da Open AI, já declarou no Twitter, em resposta a Elon Musk, que os “custos de computação do ChatGPT são de chorar e que será preciso monetizá-lo de alguma forma”.

Que tipo de soluções poderão ser geradas para manter a popularidade de tais ferramentas e ainda gerar lucro para seus proprietários?

Será que a Microsoft conseguirá fazer frente ao Google, mesmo sendo obrigada a cobrar algum tipo de “pedágio” por seu novo produto?

A Inteligência Artificial vai roubar nossos empregos e clientes?

É fácil imaginar um futuro no qual sistemas inteligentes são capazes de gerenciar equipes, lidar com burocracia e criar conteúdos belíssimos, quase indistinguíveis dos criados por seres humanos. Mas nessa linha imaginativa, não estão todas as profissões ameaçadas pela Inteligência Artificial?

O fato é que as profissões mudam com o tempo e, no universo da tecnologia, as tranformações costumam ser mais rápidas e intensas. Como discutimos aqui, as ferramentas ainda não operam milagres, e é muito cedo para dizer que alguma categoria está ameaçada.

O Google, inclusive, mantém-se contra a produção em massa de conteúdos por Inteligência Artificial, embora muitos deles já estejam rankeando nas SERPs.

O que não sabemos é se ele manterá essa posição ― criando novos mecanismos para penalizá-los ― ou se acabará cedendo à pressão do mercado.

Não há resposta certa para nenhuma dessas perguntas. Para além das especulações, o que podemos dizer é que o ChatGPT sinaliza uma nova fase da tecnologia e do Marketing Digital, em que sistemas inteligentes passam a atuar lado a lado com os criadores.

Quer se aventurar um pouco mais nesse assunto? Então, continue no blog e saiba como a Inteligência Artificial pode impactar a sua estratégia de SEO!