Nível de satisfação de clientes da Amazon despenca. O que as marcas podem aprender com essa situação?

Uma pesquisa publicada pela PYMNTS, que mede o nível de satisfação dos consumidores americanos, apontou queda na satisfação dos clientes da Amazon, atingindo um dos níveis mais baixos na história da varejista.

Esse golpe no império da empresa, que há quase três décadas se define como obcecada pelo cliente, não surpreende a varejista, que no ano passado teve seu menor índice recorde – 78 de 100 -, sendo o pior desempenho de sua história desde 2000, ano em que o índice passou a acompanhar os dados das empresas.

O relatório também mostrou que o número de clientes da Amazon que disseram estar “extremamente satisfeitos” ou “muito satisfeitos” com a varejista caiu para 79% este ano. Esse número foi um pouco maior do que durante a pandemia – 65% -, mas ainda ficou abaixo do pico da empresa há 10 anos, que já atingia 88% de satisfação.

Por que isso está acontecendo e que lições os profissionais de marketing podem aprender com essa situação? Vamos responder a essas perguntas neste artigo!

Mesmo com números em queda, a Amazon segue na liderança…

Mesmo com os índices dando claros sinais de crescente insatisfação dos clientes com a empresa, a Amazon ainda domina o cenário do varejo, ficando à frente de sua maior rival nos Estados Unidos – o Walmart – e liderando com quase 45% do e-commerce americano no segundo trimestre do ano .

Um dos motivos apontados pelos especialistas que explicam porque a Amazon continua liderando esse mercado é a qualidade dos produtos oferecidos pela empresa. De acordo com a PYMNTS, “varejistas de e-commerce, como a Amazon, fornecem informações e análises detalhadas de produtos para que os consumidores possam comprar bens duráveis ​​online com confiança, sem precisar visitar as lojas físicas para obter essas informações”.

A empresa também ocupou a liderança em artigos esportivos, itens para hobby, música e livros (56%), eletrônicos e eletrodomésticos (54%) e saúde e cuidados pessoais (43%), permanecendo como a maior varejista online do país, com mais de 200 milhões de usuários em todo o mundo que pagam por assinaturas do Amazon Prime – serviço que oferece aos assinantes envio mais rápido de produtos, descontos e acesso a promoções em primeira mão, além de acesso ao serviço de streaming da empresa .

Os dados do PYMNTS deixam clara essa liderança da Amazon que, a partir do quarto trimestre de 2022, detinha 15% de participação nesse segmento, pouco acima do mesmo período de 2021, enquanto seu concorrente, o Walmart, viu sua participação cair.

Assim, a pesquisa mostra que a Amazon continua sendo o principal destino dos consumidores americanos, respondendo por quase metade de todas as transações online no segundo trimestre de 2021 e 2022 nos Estados Unidos.

A pandemia foi um fator chave para aumentar o domínio da Amazon no comércio online

Embora o Walmart tenha há muito tempo dominado a participação nos gastos do consumidor no varejo, esse número vem caindo ao longo dos anos. A Amazon atingiu o pico de 8,1% no quarto trimestre de 2021 nos gastos do consumidor de varejo, enquanto o Walmart perdeu em sua participação, caindo para 8,2%.

Em termos de gastos totais do consumidor, a Amazon está ligeiramente à frente do Walmart com uma participação de 3,1% no segundo trimestre de 2022, contra 3% de seu principal concorrente.

Essas mudanças são muito simbólicas, pois foi durante a pandemia de 2020 que o Walmart sofreu e a Amazon se viu próspera, pois os consumidores passaram a fazer mais compras online, impulsionando o crescimento da empresa nesses últimos dois anos.

Outro fator fundamental para o crescimento da Amazon e seu domínio no mercado online é sua ampla capacidade de atendimento, facilidade de pagamento e vastos recursos relacionados à logística de envio de produtos – a Amazon controla todo o envio, pedido, embalagem e entrega de seus produtos, saindo bem à frente do Walmart na disputa para ganhar mais participação no mercado e consumidores no ambiente online.

Alguns dados podem ajudar a mostrar a força que o cenário de pandemia teve para a ascensão da Amazon frente ao Walmart:

  • No primeiro trimestre de 2019, a Amazon detinha 8,7% dos gastos discricionários do consumidor. No segundo trimestre de 2022, essa participação aumentou para 14% e atingiu seu pico (17%) durante a pandemia no quarto trimestre de 2020;
  • A Amazon continua ganhando espaço no mercado moveleiro, alcançando sua maior participação de 11,8% no quarto trimestre de 2020, enquanto o Walmart detinha 7,9%. No segundo trimestre de 2022, a participação de mercado atual da Amazon é de 10%, enquanto a do Walmart é de 7,3%.

Mais uma vez, esse domínio do mercado é atribuído ao crescente interesse dos consumidores pelas compras online, impulsionados pela pandemia, e também à comodidade do serviço Amazon Prime – para assinantes – que faz a entrega gratuita de diversos produtos aos compradores. 

Walmart também lidera em alguns segmentos

Enquanto a Amazon lidera em alguns segmentos e nos gastos discricionários do consumidor, o Walmart, conhecido por seus preços mais baixos, continua mantendo a liderança nos segmentos de mercearia, cuidados pessoais e saúde, além de ter maior participação no mercado de alimentos e bebidas, com cerca de 15,6% de participação – contra 2% da Amazon – liderando as vendas de mercearia.

Nem tudo é um mar de rosas…

O resultado dessa pesquisa chega no momento em que a Amazon acaba de anunciar uma onda de cortes de empregos e um congelamento de novas contratações que deve se estender até o ano de 2023.

É fato que a pandemia acelerou a adoção generalizada do comércio eletrônico e da compra de produtos online, favorecendo a Amazon, mas em 2022 a economia começou a perder força, atingindo níveis recordes de inflação nos EUA e provocando uma retração do mercado.

… e a satisfação do cliente Amazon continua a decair 

Segundo um porta-voz da Amazon, os clientes não estão muito satisfeitos com a experiência oferecida pela empresa. Dentre as diversas reclamações dos consumidores, o atendimento, por exemplo, tem se destacado como um problema para a varejista.

Embora a empresa tenha trabalhado nos últimos anos para melhorar a forma como os clientes encontram produtos no site, os resultados da pesquisa também foram frustrantes para os consumidores, pois a Amazon aumentou o número de vendedores terceirizados usando sua plataforma, adotando a publicidade para aparecer no topo das listas das pesquisa, afetando a clareza de seus resultados. 

“Durante 20 anos, era ‘a obsessão pelo cliente a qualquer custo’, agora é a obsessão do cliente pelo custo certo.” disse Guru Hariharan, um ex-gerente da Amazon que é executivo-chefe do provedor de serviços de e-commerce CommerceIQ.

De acordo com o WSJ, em entrevistas, alguns compradores da Amazon expressaram decepção com suas experiências de compra na empresa, mesmo que continuem a vê-la como uma parte essencial de suas vidas.

Um dos entrevistados é Ken Higgins, de 48 anos, que é um membro entusiasta do Amazon Prime desde o lançamento do serviço em 2005, mas várias experiências atuais com a empresa o deixaram frustrado.

Ele recentemente tentou comprar novamente um fecho de porta na Amazon, mas ao procurar o item no site, não o encontrou, apesar de digitar o número do modelo e encontrá-lo em outras lojas.

Depois de fazer uma busca diferente por um andador para bebês, ele comprou um modelo com a promessa de entrega em dois dias, mas o item demorou uma semana para entregar.

“A Amazon é tão grande agora que eles têm o poder de dizer para pegar ou largar”, disse Higgins, que mora em Tallahassee, Flórida. “Parece que eles costumavam se importar mais.”

Outra entrevistada pelo WSJ, Jackie Guerrero, uma cliente da Amazon na área de São Francisco, disse que recentemente esperou cerca de duas semanas por um relógio que encomendou e, em seguida, a Amazon lhe enviou um e-mail dizendo que era impossível entregá-lo, forçando-a a fazer várias tentativas para entrar em contato com alguém na empresa para conseguir um reembolso.

A empresa está ciente dessa piora nos níveis de satisfação dos clientes e vem trabalhando para melhorar a experiência do usuário no site, entregando algoritmos mais personalizados, visando resultados de busca mais satisfatórios para o consumidor.

De acordo com um porta-voz da Amazon, a empresa gastou quase US$ 1 bilhão no ano passado para combater a falsificação, revisão de produtos e outros problemas em sua plataforma, e também está buscando superar suas metas de atendimento ao cliente via chat – respondendo a 80% das solicitações de suporte por chat em 30 segundos ou menos – e chamadas telefônicas, com o objetivo de atender pelo menos 80% das chamadas telefônicas em 60 segundos.

O que as marcas podem aprender com essa história?

Parece que quando se trata de satisfação do cliente, nunca podemos dá-la como certo, não importa o tamanho do seu negócio. Se sua empresa cresceu muito nos últimos anos, é porque seus clientes ajudaram você a alcançar isso. Portanto, você precisa continuar retribuindo às pessoas que são uma parte importante do sucesso da sua marca.

Grandes empresas como Amazon e Walmart parecem ter tanto poder que não precisam mais se importar com seus clientes individuais. Mas, como vimos, basta um punhado de reclamações de clientes para que isso se torne uma bola de neve de críticas.

Então, sim, você precisa se preocupar profundamente com seus clientes. Principalmente após a compra. Você precisa garantir que eles se sintam respeitados e tenham uma experiência personalizada. Afinal, você quer que eles voltem para fazer mais compras.

E nem estamos falando sobre as avaliações dos clientes. Se você conseguir criar uma experiência tão boa para o cliente que as pessoas voluntariamente digam coisas incríveis sobre sua marca, você está gerando um conteúdo valioso para você. E as pessoas tendem a confiar mais na opinião das outras do que em marketing.

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Rock Content participa da cerimônia do toque do sino na Nasdaq

“Tornar o marketing melhor e causar um impacto positivo no mundo”: esse é o principal objetivo da Rock Content. Nosso compromisso com as causas sociais é algo que está em nosso DNA e faz parte do nosso core business.

Por isso, nos sentimos honrados em falar da nossa participação na cerimônia do toque do sino na Nasdaq ontem, 29 de novembro, em Nova York. Fomos convidados pelo Pledge 1%, nossa parceira de impacto social, para representar nossa empresa no evento.

Anualmente, o Pledge 1% tem a oportunidade de tocar o sino na Nasdaq e compartilha esse momento com empresas que trabalham ativamente para melhorar o estado do mundo — como a Rock Content, que faz parte das 50 empresas do movimento Pledge 1% em 2022. Outros grandes players desse movimento estarão presentes no evento, como Salesforce, Twilio e Asana.

O momento é importante para todas as empresas comprometidas com a responsabilidade social corporativa pelo movimento Pledge 1%.

Nossa representante no evento é Lakeshia Highsmith, vice-presidente da Equipe de Pessoas e Cultura. A seguir, vamos entender o que é essa cerimônia e o que ela representa para a Rock Content.

A importância do movimento Pledge 1% para as marcas e a sociedade

O Pledge 1% é um movimento global para criar uma nova realidade, em que retribuir passa a fazer parte da estrutura de negócios de todos os portes e segmentos. Seu papel é inspirar, educar e capacitar todas as empresas para que consigam unir forças em prol do bem da nossa sociedade.

O impacto de iniciativas como essa é real, uma vez que as empresas atuam internacionalmente para melhorar as condições do mundo. A ideia é aproximar as empresas de pessoas que pensam da mesma forma sobre o bem do planeta. Com isso, as marcas podem atrair e reter os melhores talentos, ficar mais próximas de investidores que tenham esse mesmo DNA e fortalecer o relacionamento com os clientes.

Para a Rock Content, participar do toque do sino na Nasdaq significa estar no caminho certo na jornada de escalar e aumentar o impacto positivo da empresa na sociedade, que está atrelado ao crescimento do negócio. Para nós, é uma honra sermos um dos membros do Pledge 1%, movimento que faz uma diferença significativa no mundo.

Todas as marcas podem retribuir à sociedade

O movimento Pledge 1% deixa claro que não importa o segmento da empresa, nem seu tamanho: cada negócio pode começar a contribuir com o impacto social.

A iniciativa capacita todos os atores querem começar a fazer algo, mas não sabem como. Assim, as empresas não precisam esperar para chegar a um determinado tamanho ou atingir um certo nível de receita: qualquer negócio pode começar agora.

E esse esforço pode ser tão simples quanto dedicar 1% do tempo dos funcionários ao voluntariado, selecionar causas importantes para a organização e apoiá-las com trabalho voluntário baseado em habilidades. Assim, pequenas ações podem ter um grande impacto no futuro.

Os planos da Rock Content em relação às iniciativas sociais

Entendemos que temos um longo caminho pela frente. Seguiremos dando passos importantes para garantir que nosso compromisso com o impacto social esteja presente em todos os níveis e em tudo o que fazemos na Rock Content.

Declaramos publicamente nosso compromisso de doar parte do nosso capital para atividades de Impacto Social. Além disso, continuaremos trabalhando estrategicamente para aumentar nossos esforços e integrar nossas ações de DEI e Impacto Social.

Com isso, permanecemos nesta eterna jornada de aprendizado, aprimorando nosso entendimento sobre como melhorar o Marketing e impactar positivamente o mundo ano após ano.

Dicas para empresas que desejam começar a construir iniciativas de impacto social

Se sua empresa está buscando um caminho para contribuir com a sociedade, temos algumas dicas para você:

  • Primeiro, tente descobrir qual é a teoria da mudança da sua empresa, com quais desafios sociais você deseja se comprometer e como consegue alcançar o impacto final pretendido. Essa análise pode envolver a liderança, de forma que ela faça parte do processo.
  • Estude cases de sucesso e faça benchmarking para se inspirar.
  • Associe-se ao Pledge 1% no estágio inicial de sua iniciativa. O movimento pode ajudar você a formalizar suas ações, criar procedimento e conectar sua marca com empresas que estão em fases mais avançadas de implementação de iniciativas de impacto social.
  • Relacione as metas de impacto social aos objetivos de negócio. Isso ajudará aumentar a eficiência e crescer mais rápido.
  • Tenha uma pessoa ou uma área 100% dedicada à execução da iniciativa.
  • Por último, torne essa iniciativa uma prioridade para a empresa.

E se você quiser saber mais sobre as iniciativas de impacto social da Rock Content, confira nosso relatório!

Como os MEIs podem finalizar o ano positivamente e como se preparar para 2023?

O MEI conta, atualmente, com mais de 14 milhões de inscritos, graças ao seu modelo simplificado. Ou seja, com o MEI é possível ter um CNPJ próprio, emitir notas fiscais e  ter acesso aos benefícios da Previdência Social.

No entanto, é preciso tomar cuidado para não ultrapassar o faturamento MEI limite, que é de R$ 81 mil. Caso isso ocorra,  o empreendedor terá que migrar para outro tipo de empresa.

E o final do ano é uma época importante para o MEI pois é quando ele faz um levantamento de tudo que arrecadou no ano e pode verificar se ficou dentro do limite faturamento do mei.

Sendo assim, neste artigo, veja como os MEIs podem finalizar o ano de maneira positiva e como se preparar para 2023.

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Quais são as obrigações do MEI?

Ao abrir um MEI, o microempreendedor passa a ter benefícios, já que se trata de um modelo simplificado de negócios. Por outro lado, também existem obrigações que devem ser observadas e cumpridas ao longo do ano.

Pagamento da guia DAS-MEI

A guia DAS-MEI é um documento de arrecadação do simples através do qual são recolhidos os impostos do MEI.

Os impostos recolhidos através do DAS-MEI são:

  • Previdência social – R$ 60,60.
  • ICMS para indústria e comércio – R$ 1,00.
  • ISS para prestadores de serviço – R$ 5,00.

Portanto, mensalmente, o MEI precisa acessar o Portal do Empreendedor para emitir o DAS-MEI e realizar o pagamento da guia.

Emitir nota fiscal

Com a formalização e obtenção do CNPJ, o MEI consegue emitir notas fiscais para pessoa física/jurídica. No entanto, o MEI só é obrigado a emitir a nota quando o produto/serviço é fornecido para pessoa jurídica.

Além disso, o MEI precisa ficar atento pois cada município possui um sistema próprio para emissão das notas. Também é importante guardar todas as notas emitidas de entrada e saída por, pelo menos, 5 anos.

Dados da folha de pagamento

Conforme Lei Complementar nº 123/2006, o MEI pode ter um funcionário. Logo, o MEI que possui funcionário, deve informar os dados da folha de pagamento ao Governo Federal até o dia 07 de cada mês.

Após isso, é gerada a guia DAE (Documento de Arrecadação do eSocial), para recolhimento de encargos trabalhistas (previdência social e FGTS), que também tem vencimento até o dia 07 de cada mês. 

Caso haja retenção de imposto de renda sobre a remuneração do empregado, o empreendedor precisa gerar o DARF (documento de arrecadação de receitas federais) para recolhimento do tributo.

Além disso, o MEI que possui empregado registrado, arca com outras obrigações previstas na legislação trabalhista, como:

  • pagamento de FGTS (8% sobre o salário);
  • pagamento do 13º salário;
  • vale transporte;
  • férias, etc.

Relatório mensal das receitas 

Como qualquer empresa, o MEI precisa fazer controle de fluxo de caixa e todo mês precisa registrá-las no Relatório Mensal das receitas.

Dessa forma, será mas fácil fazer a Declaração Anual do Faturamento do Simples Nacional do Microempreendedor Individual (DASN-SIMEI)

Fazer a DASN-SIMEI

O DASN-SIMEI é o documento usado para registrar tudo o que o empreendedor recebeu durante o último ano do exercício. Assim, a declaração anual MEI é entregue no período entre janeiro e maio, e o próprio empreendedor faz a declaração de forma gratuita através do portal do empreendedor.

No entanto, a declaração também pode ser entregue após o prazo, mas neste caso, será cobrada uma multa cujo valor mínimo é de R$ 50,00. Apesar disso, caso a declaração não seja entregue, o empreendedor:

  • não consegue gerar o DAS-MEI mensal;
  • fica com pendências fiscais;
  • não pode emitir certidões negativas;
  • não consegue cancelar o CNPJ;
  • o mei pode ser cancelado.

Um fator que deve ser observado é o limite de faturamento do MEI que é de R$ 81.000,00. Assim, caso ultrapasse o faturamento mei limite, entre em contato com seu contador para buscar auxílio.

Como os MEIs podem finalizar o ano de maneira positiva?

Como vimos, o MEI tem obrigações mensais e anuais que precisa cumprir para continuar usufruindo de sua condição. Diante disso, para o MEI encerrar o ano de forma positiva, ele deve estar em dia com as suas obrigações, ou seja, 

  • fazer o recolhimento mensal da guia DAS-MEI;
  • enviar relatório mensal das despesas;
  • enviar a declaração anual dentro do prazo;
  • fazer o recolhimento da guia DAE e arcar com as obrigações trabalhistas, caso tenha empregado registrado;
  • emitir notas fiscais quando fornecer produto/serviço para pessoa jurídica;
  • fazer controle financeiro;
  • guardar todas as notas fiscais de entrada e saída;
  • cumprir os prazos.

Agora que sabemos como o MEI deve proceder para encerrar bem o ano, é hora de descobrir como o MEI deve se preparar para 2023.

Como o MEI deve se preparar para 2023?

Algumas mudanças estão previstas para o MEI em 2023. Por isso, é importante estar atento a elas. 

A primeira mudança diz respeito ao limite de faturamento do mei. Isto é, em agosto de 2022, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou o projeto PLP 108/2021. O projeto propõe o aumento do faturamento mei limite de R$ 81 mil para R$ 144 mil.

Já a segunda mudança fica por conta da contratação de até dois funcionários. O objetivo dessas mudanças é incentivar mais formalizações e gerar mais empregos.

Mas há uma terceira mudança, dessa vez em relação à emissão de notas fiscais. A partir de 2023, a emissão de Nota Fiscal de Serviço Eletrônica (NFS-e) poderá ser emitida através do Portal do Simples Nacional, tanto através de computador, como pelo celular, através de aplicativo.

Não podemos esquecer do ajuste no valor da contribuição mensal do MEI, paga através do DAS-MEI. A contribuição é baseada no salário mínimo vigente, reajustado anualmente. Portanto, com a alteração do salário, também é alterado o valor da contribuição mensal do MEI.

Conclusão

Portanto, vimos que a melhor forma de MEIs encerrarem o ano é ter o controle financeiro do negócio, guardando as notas fiscais recebidas e emitidas e entregando sua declaração anual dentro do prazo, assim como o relatório de despesas.

Mas, acima de tudo, o MEI deve ficar atento para não ultrapassar o limite faturamento do mei e ser desenquadrado do Simples Nacional. Além disso, ficar atento às mudanças que acontecem todo início de ano em relação ao MEI e que impactam no faturamento mei limite.

Mas agora que você conhece quais são as obrigações do MEI e as mudanças que estão previstas, fica mais fácil encerrar o ano positivamente e se preparar para 2023, não é mesmo?

Você ainda pode contar com algumas ferramentas que podem te ajudar na sua jornada de micro-empreendedor(a) individual, como por exemplo, a Contabilizei, o maior escritório de contabilidade do Brasil e que possui soluções e conteúdos para MEIs.

Quer saber mais sobre obrigações e direitos do MEI? Então, baixe gratuitamente o KIT MEI que a Rock Content preparou especialmente para você!

Este artigo foi escrito pelo Lucas Pelisari da Contabilizei.

Como acompanhar as conversões offline de anúncios do Google

Você já ouviu falar das conversões offline? Elas acontecem quando as conversões de vendas são realizadas no ambiente físico, mas o cliente foi atraído pelas estratégias de marketing realizadas no ambiente online. Elas podem ocorrer em inúmeras situações e, por essa razão, devem ser consideradas na mensuração dos resultados de vendas da empresa.

Além disso, o controle dos recursos de marketing ao utilizar de maneira correta as configurações de conversões offline do Google são muito vantajosas para uma correta mensuração das suas estratégias de marketing digital.

Portanto, ter conhecimento sobre esse assunto auxilia no mapeamento dos comportamentos de consumo, e torna a obtenção de dados acerca da efetividade do trabalho do marketing mais precisa.

Quer aprender a como acompanhar as conversões offline de anúncios do Google? Então, continue a leitura até o final!

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Conversão offline: o que é?

A conversão offline acontece quando os conteúdos criados no ambiente digital direcionam os consumidores a eventos offline, direcionado ao fechamento da venda. Com isso, a aquisição de um produto ou serviço acontece sem estar inserida em um canal de venda digital, embora seja oriunda de um anúncio na internet.

Pode parecer bastante complicado à primeira vista, no entanto, é bem mais simples do que parece. Basicamente, todo clique em anúncios adquire um identificador único dentro da plataforma Google Ads, denominado GClid (Identificador de clique do Google).

Essa ferramenta possui diversas aplicações dentro das plataformas de marketing digital, e ao longo deste artigo, vamos explicar sua funcionalidade e como a ferramenta permite acompanhar e registrar uma venda que acontece fora do meio online.

Separamos aqui alguns artigos que podem te interessar:

Como melhorar a taxa de conversão

Em uma operação comercial, a taxa de conversão é uma métrica básica.

Ela faz a mensuração da porcentagem de indivíduos que completaram uma ação almejada e avançaram em uma etapa específica do funil de vendas. Ou seja, é a avaliação do nível de sucesso do anúncio e, se ele, de fato, foi capaz de atrair a atenção do público-alvo fazendo com que ele preencha formulários, se inscreva em uma newsletter ou realize uma compra.

Essa taxa pode ser melhorada de muitas formas e dependerá da categoria da empresa em questão. No entanto, para atingir esse objetivo, é de suma importância que o profissional responsável pelo contato com o cliente em potencial esteja ciente das campanhas de marketing e dos demais conteúdos que estão circulando por anúncios e propagandas.

Dessa forma, pode-se fazer uso de tais informações, com o objetivo de despertar gatilhos mentais e comportamentos de compra durante o atendimento. Além disso, esses dados ajudam a esclarecer possíveis dúvidas que o consumidor tenha em relação ao anúncio no qual teve contato.

Sendo assim, o preparo da equipe e o alinhamento das condições ofertadas fazem total diferença para que o público decida adquirir o produto ou serviço em questão.

A diferença entre conversão offline e conversão online

A principal diferença entre conversão offline e conversão online é que, no primeiro caso, a operação comercial acontece em canais de atendimento não automatizados e, consequentemente, incapazes de registrar a venda em plataforma sem que haja um profissional responsável pela inserção manual dos dados.

Em contrapartida, a conversão online é a que acontece no meio digital, e não demanda deslocamento do cliente até uma loja física, por exemplo. No entanto, é possível ter campanhas de marketing online que direcionam o público para atendimentos presenciais ou por telefone.

Perceba que mesmo a venda acontecendo offline, trata-se de um trabalho decorrente do marketing digital, portanto, pode ser feita a associação entre o clique da pessoa e a compra. Isso torna viável sua identificação dentro do funil de vendas e explicita quais estratégias de marketing estão sendo mais efetivas.

Como funciona a conversão offline do Google

É muito comum que um cliente em potencial após uma pesquisa, faça uso do anúncio apenas para conseguir o telefone da empresa, marcar uma reunião ou, simplesmente, localizar o endereço e realizar uma visita para conhecer pessoalmente o negócio.

É dessa maneira que as conversões offline acontecem: a publicidade tem o objetivo de ampliar as oportunidades de venda que ocorrerão de forma offline.

Após uma operação comercial, o Google Ads possibilita ainda a importação de dados offline. Com isso, é possível correlacionar o contato e a aquisição feita pelo cliente ao clique capturado e armazenado pelo GClid.

Com esses dados ainda é possível detectar que tipo de estratégia de marketing está gerando maior engajamento e cumprindo sua missão de transformar o público-alvo em consumidor.

Benefícios

Antes de expor as vantagens da conversão offline, é importante ressaltar que, dependendo da natureza do seu negócio, deixar de contabilizar corretamente o sucesso obtido pelas estratégias de marketing em relação à aquisição offline pode fazer com que muitas conversões sejam perdidas.

Afinal, alguns negócios têm ramificações que tornam viável que a maior parte das vendas ocorra por meios offline, como é o caso de prestações de serviço, por exemplo. Neste caso, é indispensável o acompanhamento e associação correta do clique do anúncio com o evento do ambiente offline, que desencadeia a conversão.

Esse cuidado reverbera no sucesso dos futuros resultados de vendas, uma vez que elas tendem a se multiplicar. 

Os principais benefícios da conversão offline são:

  • Maior controle das taxas de conversão;
  • preparo da equipe para a conversão física;
  • possibilidade de um atendimento que utilize informações das propagandas;
  • conversões offline que não sejam somente para vendas;
  • melhoria no controle dos gastos do marketing digital.

Essas vantagens promovem um grande diferencial para o negócio que terá melhorias em diversos aspectos, e obterá dados capazes de fazer com que a imagem do público-alvo fique mais clara.

Sendo assim, ao conhecer melhor o público, as chances de realização de ofertas alinhadas às suas demandas é multiplicado, e as conversões tornam-se mais simples.

Tipos de conversão

Até aqui pudemos observar as conversões offline com foco em operações comerciais. No entanto, nem sempre elas envolvem a aquisição de um produto ou serviço, uma vez que o marketing digital considera como conversão a decisão do usuário em realizar a ação proposta pelo conteúdo.

Portanto, fazer com que o público-alvo realize a compra é apenas um dos tipos de conversão existentes. Além disso, podemos citar a inscrição em uma rede social, o download de um conteúdo, o clique em uma copy de anúncios e até mesmo o consumo de um outro conteúdo subsequente do seu funil de vendas.

A seguir, vamos conhecer melhor os principais tipos de conversão. Acompanhe até o final!

Conversão social

A chamada conversão social acontece quando o usuário que foi atraído pelo anúncio realiza uma ação direcionada às mídias sociais. Pode ser o compartilhamento de um post, um download, o cadastro de um formulário, dentre outros.

Esse tipo de conversão é uma excelente oportunidade para as empresas, uma vez que o próprio público-alvo realiza o trabalho de divulgação do produto ou serviço, ampliando as chances da conversão de compra.

Conversão de compra

A conversão de compra é a metodologia mais difundida entre os negócios. Ela acontece quando o cliente tem acesso à propaganda, se interessa pelo produto ou serviço e toma a ação de aquisição do que está sendo ofertado.

Conversão de lead

A conversão de lead é uma excelente oportunidade de negócio para a corporação, e pode ocorrer a partir do preenchimento de um formulário, resposta a um email marketing e, até mesmo, um pop-up de seu website.

Esse é um dos tipos de conversão mais importantes, pois representa as pessoas que estão engajadas de forma genuína e dispostas a comprar, ou mesmo interagir com a sua marca.

Configurando as conversões offline de anúncios do Google

Para que a boa gestão dos recursos de marketing e o sucesso das campanhas aconteçam, é fundamental configurar as conversões offline de modo a conquistar um acompanhamento sólido das ações de marketing, que resultam em um comportamento do consumidor fora das redes.

A boa notícia é que essa configuração no Google Ads é bastante simples. Por isso, separamos um passo a passo que explica como adicionar esse tipo de conversão a sua campanha. Confira!

  • Passo 1: Clique em adicionar nova conversão e selecione importar dados do google analytics ou outra fonte.

Tela de importação de dados do Google Analytics ou outra fonte com botão para importar.

Tela de importação de dados do Google Analytics ou outra fonte com botão para importar.

  • Passo 2: Na tela seguinte, selecione a categoria de lead e nomeie a conversão. Desta forma é possível associar o lead a ação e categorizá-lo como lead qualificado, ou lead convertido. Caso necessário, você pode optar por contar cada conversão, o que se mostra bem útil quando a remuneração depende das conversões.
  • Passo 3: Em seguida, prepare um arquivo CSV com as informações necessárias para atribuir a conversão e se você utiliza o salesforce ou outro CRM para gerenciar seus anúncios, ele provavelmente terá configurações de exportação de tabelas que poderão ser utilizadas.
  • Passo 4: A tabela utilizada tem três colunas onde você precisará fornecer o GClid, a data e a hora da conversão no formato adequado além do nome da conversão que precisará ser idêntico ao criado anteriormente, você também pode associar valores de conversão para ter ainda mais controle do seu processo.

Tela do GClid, ferramenta de conversão offline, mostrando passos de configuração.

Tela do GClid, ferramenta de conversão offline, mostrando passos de configuração.

  • Passo 5: Agora basta importar o arquivo CSV no google ads e este pode ser enviado como upload, sincronizado com um arquivo do google drive ou até mesmo vir de uma conexão HTTPS-SFTP de um servidor em uma zona hospedada.

Seguindo esses passos é possível fazer com que as configurações estejam alinhadas às estratégias do seu negócio, atraindo cada vez mais seu público-alvo, tornando-os, de fato, consumidores.

Com isso, além da correta difusão do produto ou serviço, a imagem da marca ganha credibilidade no mercado.

Quais as formas que o Google oferece para fazer o acompanhamento offline

O Google oferece, por meio da ferramenta de importação a possibilidade de captar dados de outros sistemas por meio de arquivos CSV. Estes arquivos podem ser provenientes do CRM ou podem ser criados por você mesmo.

Existem também vários meios de se alimentar o Google com este arquivo, nos quais o mais eficiente provavelmente são os que estão disponíveis no Google Drive, uma vez que ele estará sempre atualizado.

Além disso, é interessante ter ferramentas de automação que façam o upload para o Google Ads automaticamente, como é o caso das conexões SFTP.

Como automatizar o processo de conversão offline do Google

O processo de conversão offline pode ser automatizado de diversas formas. Dentre elas, podemos citar o preenchimento de um formulário de agendamento após o clique em um anúncio que captura através do parâmetro do servidor, então, o clique e o associa ao agendamento dentro do seu CRM.

Além disso, é possível associar um GClid a uma ligação telefônica, caso o seu sistema envolva uma equipe de televendas. Neste caso, é importante capturar outros dados como data e hora da ligação para vinculá-lo com o seu canal de vendas.

Outra alternativa ainda, é fazer com que, a partir de um anúncio, o cliente receba um cupom único que seja associado ao seu GClid. Desta forma, quando o consumidor efetuar uma compra ou qualquer outra ação proposta pelo cupom, você terá associado o clique a ação offline do cupom.

Como vimos ao longo desta leitura, as conversões offline podem ser uma etapa fundamental para otimizar o seu funil de vendas e fazer a associação correta das ações do ambiente offline com as conversões dentro do seu sistema digital.

Dessa forma, é possível ter maior controle da efetividade do seu marketing, além de abrir infinitamente o leque de possibilidades do seu negócio.

E então, o que achou do nosso artigo? Ficou interessado em saber mais sobre este tema? Continue com a gente e leia nosso post sobre Offline Conversion Tracking que oferece mais informações sobre o acompanhamento das conversões offline e sua importação de outros sistemas!

O impacto do TikTok Shop para vendas online: tendências para 2023

O aplicativo chinês, que tinha como foco principal o mundo da música, mudou de nome em 2018 e começou a ameaçar grandes players das redes sociais. Em 2022, o TikTok tem mais de 1 bilhão de usuários e um dos seus principais diferenciais é que: você não precisa de uma enorme base de seguidores para viralizar conteúdos!

Por ser considerada uma das redes sociais mais democráticas da atualidade, logo começou a chamar a atenção das empresas. Por isso, o TikTok foi apontado como a plataforma digital com mais investimento de profissionais de Marketing em 2022.

Mas, além das possibilidades de promover uma marca, a rede social oferece integração com as melhores plataformas de e-commerce do mercado, oferecendo aos negócios virtuais mais um canal de vendas para ampliar as conversões.

Neste artigo vamos explicar o que é o TikTok Shop e como ele deve impactar as vendas digitais no Brasil em 2023.

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O que é o TikTok Shop?

O TikTok Shop permite que as lojas virtuais integrem sua infraestrutura com Open API e vendam seus produtos em todo o ecossistema da plataforma, como, por exemplo, o TikTok Shopping Ads, aumentando significativamente seu alcance e suas vendas.

Atualmente essa funcionalidade está disponível em mercados selecionados, como Reino Unido e a Indonésia, mas segundo informações do Neofeed o TikTok deve implementar sua estrutura completa de comércio eletrônico no Brasil. O país só fica atrás da China em números de usuários da plataforma, de acordo com a Statista.

O slogan do TikTok Shop — Where entertainment meets commerce — (onde o entretenimento encontra o comércio) já diz tudo, uma vez que mais de 37% dos usuários afirmam que estão dispostos a comprar no TikTok devido ao fator de entretenimento, segundo dados do Marketing Influence Factory.

Para os usuários, o TikTok é uma maneira divertida e fácil de matar o tempo, e com isso eles costumam fazer compras por impulso enquanto estão entretidos.

Além disso, como os usuários podem rolar rapidamente por um feed de conteúdo infinito (sem seguir necessariamente determinada página), as empresas podem se destacar e tornar seus produtos mais atraentes criando vídeos divertidos.

Mas essa não é a única vantagem de comprar no TikTok: veja abaixo.

Vantagens de comprar pelo TikTok

1. Personalização

A personalização, unida ao senso de comunidade e pertencimento, é outro trunfo do TikTok: por isso 21% dos usuários sentem que os produtos e conteúdos são feitos para eles ou alinhados com seus interesses. 

A plataforma oferece uma experiência de usuário altamente personalizada, e o algoritmo faz um ótimo trabalho de curadoria de conteúdo para cada usuário, mostrando exatamente o que ele quer ver. Isso torna mais fácil para as empresas atingir seu público-alvo com produtos e conteúdos relevantes. 

Assim, apostar em nichos é umas das estratégias mais recomendadas para usar o TikTok no e-commerce. Por exemplo, uma pessoa que gosta de cozinhar, ao ser impactada por um vídeo que ensina a fazer uma receita com determinado produto, pode se sentir instigada a comprá-lo para obter o mesmo resultado.

As empresas também podem participar de grupos referentes ao seu nicho. Foi graças ao BookTok, comunidade de leitores, bibliotecários e escritores, que em 2021 a indústria literária registrou um recorde de vendas, e para 2023 as comunidades de Receitas e Beleza prometem resultados similares.

2. Felicidade

Além de ser democrático, o TikTok é uma rede social feliz, sem o estigma da glamourização de outras redes sociais. Com isso, 20% dos usuários compram na plataforma porque os produtos e conteúdos simplesmente melhoram o seu dia. 

Essa é uma excelente aposta para marcas de beleza, por exemplo, que podem usar a plataforma para criar uma conexão emocional com os consumidores, além de obter simpatia do público.

Trabalhar com produtores de conteúdo que mostram como ficam felizes ao usar determinado produto pode ser uma estratégia certeira para aumentar as vendas. Mas a espontaneidade é fundamental!

Com todas essas vantagens você deve estar se perguntando: mas já é possível vender pelo TikTok no Brasil? E a resposta é sim, mesmo sem o TikTok Shop é possível usar o TikTok for Business para vender e promover os produtos da sua marca.

Como vender no TikTok For Business?

Em março de 2022, o TikTok disponibilizou integração com as plataformas Kyte, Loja Integrada, PrestaShop, Shopify, Tray e VTEX para facilitar as vendas online por meio do aplicativo.

Com isso, usando uma conta corporativa, as lojas virtuais conseguem integrar seus catálogos de produtos diretamente na plataforma e incluir esses produtos em seu conteúdos orgânicos.

Para 2023, serão disponibilizados links de produtos via TikTok Shopping, nos quais as marcas podem destacar um ou mais itens em um conteúdo orgânico, que direciona os usuários para as páginas de produto do e-commerce, da mesma forma que as tags de produtos no Instagram.

Por fim, as lojas virtuais podem usar o Live Commerce para se conectar com os usuários da comunidade em tempo real e compartilhar links dinâmicos para produtos e serviços enquanto o conteúdo é transmitido ao vivo. 

Mas tudo isso só vai funcionar se você souber como atrair a atenção dos usuários dessa plataforma, afinal eles recebem milhares de conteúdos por segundo.

Como atrair clientes no TikTok Shop?

Para se destacar no TikTok e atrair clientes para a sua marca é preciso:

  1. Apostar em um nicho específico e produzir conteúdos personalizados;
  2. Ficar de olho na concorrência e aprender com erros e acertos;
  3. Desenvolver um conteúdo criativo e que chame a atenção;
  4. Seguir as tenências de sons, músicas e hashtags;
  5. Ser parte da comunidade da rede social, consumir o conteúdo e conhecer a audiência,
  6. Apostar na criação de conteúdo dos usuários;
  7. Surfar a onda de um algoritmo que ainda está no auge de entrega de conteúdo;
  8. Experimentar e testar diferentes formatos de conteúdo;
  9. Combinar storytelling com as tendências por nicho e sons em diferentes tipos de conteúdo;
  10. Oferecer conteúdos com problemas que você pode resolver para o usuário.

Agora, se você ainda está se perguntando por que investir no TikTok em 2023, confira algumas novidades que a plataforma promete para melhorar a experiência dos usuários e das empresas no próximo ano.

Tendências para negócios no TikTok em 2023

O TikTok vai melhorar seu mecanismo de busca, então não é à toa que os especialistas em SEO já estão estudando como se destacar na plataforma.

Seguindo os passos do Google, a rede social já está testando a entrega priorizada de conteúdos locais, ou seja, os usuários já estão recebendo mais conteúdo de negócios locais ou criadores próximos.

A plataforma segue beneficiando pequenos e médios negócios, assim como micro-influenciadores, que ainda podem realizar parcerias de sucesso unindo marca, estilo pessoal, espontaneidade e criatividade. 

Como todas as redes sociais, a constância e a disciplina na produção de um conteúdo com foco no usuário são fundamentais para aumentar as vendas pelo TikTok, mas esse canal definitivamente deve estar no seu planejamento de 2023!

Artigo por Anna Carolina Neiva, especialista de conteúdo na edrone.

Copa do Mundo 2022 e direitos humanos: é hora de falar sobre propósito de marca?

Estou escrevendo este artigo enquanto assisto à uma partida de futebol na fase de grupos da Copa do Mundo 2022. Senti que precisava de inspiração, já que não sou muito fã de futebol; mas certamente sou fã de grandes momentos que unem todas as comunidades e culturas.

Eventos mundiais são grandes oportunidades para falar sobre algo muito importante para as marcas: o propósito.

A definição do Catar como sede da Copa do Mundo de 2022 aconteceu em 2010. Desde então, as discussões sobre o país começaram e refletem nas polêmicas de hoje.

Três temas principais são destacados nas críticas ao primeiro país do Oriente Médio a sediar o maior evento esportivo: restrições às mulheres, discriminação contra a comunidade LGBTQIAP+ e direito dos trabalhadores imigrantes.

Você pode não gostar, mas o futebol e a Copa do Mundo têm um propósito social: esse tipo de evento compartilha culturas, movimenta a economia e diverte o público. Com este enorme impacto, é óbvio que as marcas não podem ficar de fora da festa.

No entanto, mais do que nunca, os consumidores querem se sentir representados por meio das causas que sua marca apoia; nós trouxemos esse tópico para muitos dados neste artigo e recomendamos que você também o leia.

E é aqui que as coisas ficam complicadas: como unir sua marca ao propósito das Copas do Mundo se parece que estão indo por caminhos diferentes?

As marcas têm um propósito real em uma Copa do Mundo sediada no Catar?

Quando consumidores e importantes organizações sociais começaram a questionar as marcas que patrocinam (ou não) a Copa do Mundo, todas as respostas mostram que qualquer escolha tem um propósito.

Para alguns, patrocinar este evento neste momento da sociedade neste país é uma ótima combinação para promover mudanças positivas de dentro para fora. Para outros, a decisão de não patrocinar é uma forma de também promover mudanças positivas, deixando claro que não há investimentos para locais que não respeitem os direitos humanos.

Todas as marcas, mesmo que sejam pequenas ou que irão utilizar indiretamente o evento em alguma ação especial para alavancar suas vendas, têm um propósito com a Copa do Mundo no Catar.

Então, neste caso, precisamos considerar a questão novamente. Para o meio-campo, time!

Propósito não é suficiente

O cenário de tantas opiniões e pontos de vista me mostra uma coisa: a maioria das marcas não se preparou para a realidade. Entre os patrocinadores estão grandes empresas, como Coca Cola, Adidas, Visa, entre outras.

Na minha percepção pessoal, a maioria deles está jogando a bola para frente e para trás sem fazer gols, com o perdão do trocadilho. Por quê?

Por exemplo, recentemente a Budweiser foi surpreendida com a decisão de restringir as cervejas no entorno dos estádios; e aqui não estamos falando de uma questão de direito social e humano, apenas de alinhamento entre organização de eventos e patrocinadores. Nos piores cenários, grandes patrocinadores simplesmente não agem para causar impacto real.

Segundo a agência Reuters, algumas organizações de direitos humanos afirmaram em julho que escreveram para parceiros e patrocinadores da Copa do Mundo e apenas quatro delas (Budweiser, Adidas, Coca-Cola e McDonald’s) manifestaram seu apoio à situação dos trabalhadores na construção do evento.

Por esta razão, propósito não é suficiente. Todas as marcas, patrocinadoras ou não, têm uma grande oportunidade de mudar a visão sobre os direitos de muitos consumidores nas próximas semanas. E isso não é para ser feito apenas por meio de mensagens, notas de posicionamentos e confiança na FIFA.

Jogue além do campo

O futebol, e muitos outros esportes, ainda tem um longo caminho na luta contra a discriminação de mulheres, comunidade LGTQIAP+ e outros grupos sub-representados. Quando isso ocorre em lugares com uma grande cultura contra os direitos humanos e a liberdade de expressão, isso pode ser ainda pior: como o desafio enfrentado pela imprensa na Copa do Mundo de 2018 na Rússia ou a perda econômica em 2014 no Brasil.

Os preconceitos e vulnerabilidades sociais estão em todos os lugares (e sei que em certos lugares os problemas são ainda piores).

Também é importante direcionar e medir nossas ações para os lugares e agentes certos.

O propósito de posicionamento e atuação não pode ser feito para condenar uma cultura ou uma população. As marcas devem entender que os desafios são estruturais e culturais, ou seja, na maioria das vezes esses desafios são validados e apoiados por governos e grandes players, e o indivíduo inserido neste contexto é apenas a ponta do iceberg.

O papel de uma marca nesses momentos é atuar de forma estrutural. Por exemplo, exigir políticas da FIFA em contrato, dar suporte financeiro para organizações que lutam por alguma causa relacionada aos desafios do país e obter visibilidade para promover a conscientização de seus clientes.

Você quer alguns exemplos? O Duolingo, aplicativo para aprender novos idiomas, criou um marketing incrível para anunciar o apoio de um pequeno time amador chamado “Qatar” de uma comunidade no Brasil e também conectou o apoio financeiro com o oferecimento de uma jornada de aprendizado para o time no app.

Aqui, na Rock Content, também criamos um gerador de ideias interativo para ajudar agências e clientes a usarem a Copa do Mundo a seu favor. Nessa oportunidade, buscamos a orientação de nosso especialista em diversidade, David Reis, e resolvemos compartilhar algumas dicas sobre como usar as recomendações da ferramenta considerando diversidade, equidade e inclusão, e não apenas promover conteúdo sem pensamento crítico.

Menos palavras, mais ações

A questão não é sobre ser ou não um patrocinador, nem estar do lado certo ou errado. A Copa do Mundo no Catar e todas essas discussões mostram para as marcas que o importante é promover mudanças reais.

E as marcas que agem com propósito têm muito a conquistar. Segundo o Global Consumer Pulse Research, um estudo feito para a Accenture em 2019, as Gerações Y e Z podem ser chamadas de Geração P (de Purpose), e representam quase 5 bilhões de pessoas.

Vamos olhar para a Copa do Mundo e outros grandes eventos e lembrar: sempre há algo a ser feito para impactar positivamente o mundo e promover mais inclusão para todas as pessoas. Como é a estratégia da minha empresa para marcar pelo menos um gol nesta partida?

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Koo: rede de microblog substituirá Twitter ou é moda passageira?

Muito tem se falado sobre o Koo – calma, estamos falando da rede social de microblog indiana, que surgiu como potencial substituta do Twitter (a gente sabe, a piada é inevitável).

Após incertezas relacionadas à continuidade das operações do site do passarinho azul, em razão das polêmicas envolvendo Elon Musk, muitos brasileiros abriram contas no Koo (que se popularizou muito por aqui justamente pelo buzz absurdo de memes devido ao nome – o brasileiro não perde a chance para uma boa piada). 

Graças ao sucesso repentino entre os brasileiros, a rede indiana se tornou a 2ª maior rede social de microblog do mundo, com a abertura de mais de 1 milhão de novas contas.

Pablo Vittar entrou na brincadeira com a fonética do nome da rede social em ascenção 

Mas memes e piadas a parte, o que realmente chama a atenção do ponto de vista de marketing é: há uma nova rede social ganhando força no Brasil — em questão de dias.

Então, a grande questão é: o Koo chegou para ficar ou apenas viralizou por conta das inevitáveis piadas motivadas pelo seu nome? 

Como a rede social Koo surgiu

O Koo surgiu em em 2020 e, em 2021, recebeu em peso integrantes do governo indiano e celebridades de direita, que levaram milhões de usuários para a rede.

Segundo o The Washington Post, a movimentação ocorreu quando o Twitter se negou a atender pedidos de censura a usuários que usavam a plataforma para criticar o governo.

Desde então, a plataforma Koo vem sendo acusada de promover propagandas do governo e de não combater o discurso de ódio religioso de forma eficiente. No entanto, os criadores do site já disseram que estão trabalhando para desenvolver formas mais eficientes de controle.

Aparentemente, essa também não é uma rede social livre de polêmicas.

Similaridades e diferenças entre Koo e Twitter

Muito similar ao Twitter, a plataforma Koo também é direcionada para o compartilhamento de mensagens de texto, além de imagens, vídeos, links e enquetes.

É possível seguir outras contas e acompanhar o assunto do momento por meio da lista Trending Hashtags. O layout da plataforma é muito semelhante e até o logotipo é parecido: um passarinho na cor amarela. 

A maior diferença talvez seja o número de caracteres. Enquanto o Twitter aceita tweets com 280 caracteres, a rede do passarinho amarelo aceita koos com 500 caracteres. É mais espaço para compartilhar o que os usuários quiserem.

Outra feature interessante no Koo é a possibilidade de fazer postagens em várias línguas simultaneamente. Por exemplo, um perfil da Rock Content (empresa presente nos mercados brasileiro, latinoamericano e norte americano), poderia fazer um post em português, e a plataforma traduziria simultaneamente pra inglês e espanhol. 

Quem quiser ver o post em outras línguas, é só clicar no idioma de preferência.

Isso permite que marcas globais possam ter um único perfil e concentrar toda a audiência lá.

Para os usuários, todos esses elementos parecem fazer do Koo a rede social ideal para substituir o Twitter, tomando a frente do Mastodon, outra rede cotada como alternativa.

Marcas devem migrar para a plataforma indiana Koo?

Ainda é cedo para saber qual será o real futuro do Twitter e se a rede Koo realmente vai ganhar o coração (e os smartphones) do público, ou se tudo não passará de um buzz passageiro que rendeu boas risadas. 

Com a crescente e rápida chegada de usuários brasileiros na plataforma, entre eles artistas e influenciadores, as marcas já começaram a se movimentar. Além de abrirem conta na rede social, já é possível ver marcas iniciando conversas e até fazendo publicidade.

E, é claro, o meme é quase unanimidade entre os novos usuários. Um exemplo é a publicação do Espaçolaser, uma das primeiras marcas a chegar na plataforma:

Como estamos falando de uma rede social que não exige um grande investimento em produção de conteúdo, fica fácil aproveitar a novidade. Por isso, pode ser uma boa oportunidade para marcas abrir uma conta e se juntar à rede logo no começo.

Como sempre, a eficiência dessa ação vai depender do objetivo da marca e deve fazer sentido tanto para a sua estratégia, quanto para o seu público. E, assim como em qualquer ação de marketing, devemos nos lembrar de definir objetivos e acompanhar os resultados.

E para a sua marca, faz sentido criar uma conta no Koo?

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Mastodon para marcas: vale a pena aderir a essa alternativa ao Twitter?

Já faz um tempo que estamos acompanhando toda a situação do Twitter e Elon Musk.

Algumas das decisões de Elon Musk como novo CEO geraram polêmica — isso é o mínimo que podemos dizer! Um dos pontos sujeitos a questionamento é a intenção de tornar o selo de conta verificada acessível a qualquer usuário, mediante cobrança mensal de US$ 8,00. Até então, esse selo era gratuito e limitado às contas autênticas ou de grande influência na plataforma.

Algumas pessoas argumentam que essa decisão vai dificultar a diferenciação de marcas, empresas e personalidades importantes, uma vez que qualquer usuário terá condições de comprar a verificação. Na verdade, isso até causou uma onda de contas falsas “verificadas” em nomes de políticos, celebridades, grandes organizações e empresas, gerando uma certa confusão.

Então, com tudo o que tem acontecido ultimamente no Twitter, usuários e marcas estão abertos a novas redes sociais, e algumas opções cresceram significativamente desde o último dia 27 de outubro.

É aí que entra o Mastodon! O aplicativo está sendo amplamente divulgado como possível substituto do Twitter. E não é à toa, já que o número de downloads na App Store e no Google Play bateu 489.000 em duas semanas. Atualmente, a rede conta com mais de 1,5 milhão de usuários ativos mensais.

Ou seja, se você ainda não tem conta no Mastodon, provavelmente está se perguntando se essa rede social vale a pena para as marcas e como funciona, certo? Pois nós também, e é por isso que escrevi este artigo!

O que é o Mastodon e como funciona?

Mastodon é uma plataforma gratuita de código aberto desenvolvida por Eugen Rochko em 2016.

Caso não tenha familiaridade com o termo “plataforma de código aberto”, isso significa que o Mastodon tem várias opções de servidores, executados por diferentes grupos ou indivíduos, em vez de ter uma plataforma central controlada por uma única empresa — como o Twitter, em que você pode digitar www.twitter.com em seu navegador e se inscrever.

Então, se você quiser entrar no Mastodon, o primeiro passo é escolher um servidor (conhecido como “instância”) e seu nome de usuário, que incluirá essa instância (da mesma forma que acontece com seu e-mail corporativo).

Pode ser complicado e um tanto técnico demais, eu sei. Mas, com todo o “zumbido” em torno dessa nova rede social, já existe um quiz para ajudar você a definir a melhor instância para as suas necessidades ou interesses. Bastante útil, certo? E você também encontra tutoriais bem explicados de como entrar na plataforma e encontrar seus amigos por lá.

Depois de definir sua instância e encontrar seus amigos, a plataforma é muito semelhante ao Twitter: você pode compartilhar seus pensamentos, postar memes e interagir com seus colegas.

O Mastodon é uma alternativa para as marcas?

O Mastodon é uma rede social promissora. Isso porque vemos cada vez mais pessoas dispostas a explorar diferentes plataformas de mídia social que, de alguma forma, oferecem algo diferente do que estamos acostumados.

O BeReal é um bom exemplo, pois a plataforma teve seu crescimento impulsionado pelas pessoas que estavam cansadas com o conteúdo patrocinado e sentiam falta de um lugar para apenas se conectar com pessoas. E é exatamente isso que o Mastodon promete: uma rede descentralizada e de código aberto, sem algoritmos ou anúncios. Segundo o próprio site, a plataforma é uma “mídia social radicalmente diferente, de volta às mãos das pessoas”.

Mas, vale a pena para as marcas? Gosto de pensar que tudo o que brilha aos olhos do nosso público merece um pouco da nossa atenção. Se é interessante para essas pessoas, é importante tentar entender o porquê.

Inclusive, é isso que a Volkswagen está fazendo. Recentemente, a marca parou de anunciar no Twitter, acreditando que “o Mastodon é uma plataforma atraente que a empresa gostaria de experimentar”.

Mas, se decidir aderir a essa nova rede social, é importante nivelar as suas expectativas. Tudo ainda é muito experimental, e as pessoas estão primeiro tentando descobrir como entrar na plataforma e encontrar seus amigos para seguir.

Já ficou claro para nós que, neste primeiro momento, a proposta do Mastodon é possibilitar conexões reais entre as pessoas. Também sabemos que é incerto como os anúncios vão funcionar lá, já que estamos falando de muitos servidores —na faixa de 4.600. Como cada servidor tem suas próprias regras, ainda é muito cedo para definir como vai funcionar esse ambiente para as marcas.

Mas se podemos dar uma sugestão: entre no Mastodon desde já, só que como profissional de Marketing — e não como marca. É o momento perfeito para explorar o terreno, antes de começar a planejar qualquer ação.

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Pense globalmente, aja localmente: a estratégia de sucesso do McDonald’s durante a Copa do Mundo de 2022

As comunicações globais e o grande alcance ou interconexões estão nos ajudando a construir o novo paradigma de zero fronteiras e linguagem não comum.

Nós costumávamos pensar: quem é dono de um idioma, é dono do poder. As línguas são ferramentas de poder e assim o são há séculos, desde que as civilizações existem. Mas isso tem sido assim ultimamente?

Há uma nova ordem de poder. Hoje, estamos mais conscientes de que tornar-se global não é implementar idiomas comuns, mas abraçar os idiomas e as culturas dos mercados com os quais trabalhamos.

Em palavras genéricas, mais do que contar com uma “língua comum” para ter impacto global, é preciso construir representação por meio da diversidade cultural e linguística. É com isso em mente que trazemos o exemplo do McDonald’s.

A marca lançou uma nova campanha para a Copa do Mundo FIFA 2022, relacionada a uma das estratégias digitais mais importantes da comunicação global: a localização.

E vamos ser honestos: essa nova abordagem fez todo mundo falar sobre o McDonald’s.

Este é um exemplo claro de como uma marca adquire relevância global?

Vejamos as lições que McDonald’s nos dá nesta primeira semana da Copa, sobre como se conectar com o mundo.

Campanha global: Quer ir ao McDonald’s?

Durante a primeira semana da Copa do Mundo da FIFA 2022, o McDonald’s lançou uma nova campanha (“Wanna Go To McDonald’s?” em inglês) que gerou comentários na mídia e entre os profissionais de marketing.

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A campanha do McDonald’s passa a ser uma mensagem multilíngue e multicultural para a integração mundial. Não são apenas os personagens famosos que aparecem nas peças globais, como o ator Jason Sudeikis, o TikToker Khaby Lame, a sensação do K-pop ITZY e o streamer do Twitch Edwin Castro, que tornam esta campanha interessante e diferente.

O que torna esta campanha tão atual e divertida, são os 10 idiomas e 4 dialetos em que ela foi desenvolvida.

O objetivo da campanha era lançar uma mensagem de comunicação sólida para unificar os interesses do futebol de mais de 75 mercados no mundo ao mesmo tempo (Pensar globalmente), mas considerando as diferenças culturais, idiomas e ativações particulares seguindo os interesses de cada mercado (agir localmente).

A campanha despertou o sentimento real das pessoas ao verem seus países representados no mundo, lembrando que não importa o resultado da partida, o mais importante é o apoio que podemos dar uns aos outros. E melhor ainda, ter esse apoio positivo celebrando a participação das culturas no esporte, comendo no McDonald’s.

O principal anúncio global foi lançado nas redes sociais no início das comemorações da Copa do Mundo de 2022. As versões adicionais, por sua vez, foram lançadas em mercados específicos, e contaram com celebridades regionais e ativações específicas para os mercados locais.

Seu país tem experimentado ações locais do McDonald’s durante a Copa do Mundo de 2022?

Pense globalmente, aja localmente

Nada de novo para a marca. O McDonald’s tem sido, nas últimas décadas, um grande exemplo de internacionalização e também de localização de menus. Então, o que é diferente desta vez?

A diferença, como mencionamos no início, é a forma como utilizam a língua como poder de comunicação.

O McDonald’s, provavelmente mais do que muitas marcas mundiais, entende o quanto é importante para as pessoas se sentirem representadas e reconhecidas por uma marca para obter resultados positivos nos negócios.

Em outras palavras, o McDonald’s usou a forma correta de localização em suas narrativas, conteúdos, ações e estratégias de Marketing, para que as pessoas pudessem se ver nos anúncios e agir exatamente como a marca pretendia.

Como grande empresa, o negócio sabe que para impactar globalmente, o segredo é entender os comportamentos locais. Criar metas globais, mas desenvolver ações locais para atingir as tais metas globais.

Ouvir sua língua nativa sendo bem utilizada de acordo com os comportamentos culturais específicos gera uma sensação de propriedade e empoderamento. Isso é o que o McDonald’s vem fazendo há tantos anos e finalmente tornou isso mais explícito com a campanha da Copa do Mundo de 2022.

Conclusão

Algumas décadas atrás, a localização não era nada barata e era difícil de implementar. Hoje, com todo alcance da Internet, a localização é OBRIGATÓRIA para todas as marcas com objetivos internacionais ou globais.

Traduções não funcionam em todas as ocasiões. A localização é a chave para o sucesso global, pois ela se preocupa com os comportamentos locais de um mercado.

Compreender o outro nos ajuda a construir narrativas consistentes e capazes de gerar representação. No final, o que as pessoas buscam em uma narrativa de marca é se sentirem incluídas e representadas.

Lembre-se de que quem possui o idioma, ainda possui o poder. Não de forma colonizadora, mas de forma a acolher a linguagem do outro para entrar e fazer parte dela.

Quem é dono da linguagem da audiência, tem poder de mercado. O McDonald ‘s mostra simplesmente que dominou esse assunto. 

Para entender como começar a desenvolver uma comunicação digital, e também global, para nossas marcas, que tal entender o que o Google também tem a dizer sobre isso?

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Meta e TikTok lançam iniciativas para ajudar pequenos negócios a venderem mais durante o final do ano

Desde insights sobre o comportamento dos consumidores nesse mesmo período dos anos anteriores, até créditos para anúncios, Meta e TikTok criaram uma série de ações em conjunto com criadores de conteúdo das plataformas para incentivar e ajudar pequenos empreendedores a criarem conteúdos digitais que impactem no aumento das vendas.

O incentivo vem para ajudar na expectativa de vendas do trimestre, que apesar de serem altas, não segue a recuperação do mercado, que vem acontecendo em um ritmo lento.

De acordo com o levantamento mais recente da Meta sobre a Situação Global das Pequenas Empresas, 25% dos SMBs pretendem vender mais da metade da sua receita anual apenas entre 1 de outubro a 31 de dezembro.

Por outro lado, esse levantamento mostra que para 30% das pequenas e médias empresas, a falta de demanda tem sido o maior desafio, seguido pelo fluxo de caixa que afeta outros 25%, o que torna esse trimestre decisivo em termos de garantia de sobrevivência de muitas empresas.

Receita para o sucesso?

Com a recente demissão em massa anunciada pela Meta nesse trimestre e receitas caindo devido ao gasto excessivo e sem retorno com o Metaverso, acredite, eles sabem que tem a necessidade de reaquecer o mercado, driblar a concorrência e acelerar sua recuperação.

Por isso, após ampla pesquisa sobre o comportamento do consumidor em suas redes sociais durante esse período de fim de ano, a Meta gerou uma série de insights para ajudar pequenas e médias empresas a criarem conteúdos, além de oferecer ferramentas e orientações para garantir o sucesso das vendas.

Iniciativas lançadas pela Meta

Em seu site, a Meta lançou um guia sobre marketing para a época de festas de fim de ano, é um material bem completo para auxiliar as pequenas empresas a se prepararem para as vendas sazonais, nele você encontra insights sobre a época de festas de fim de ano de 2019, 2020 e 2021 em 33 mercados, dicas de como se preparar para essa época, além de ideias para campanhas antes, durante e depois das datas comemorativas, incluindo dicas para fidelizar clientes.

Outra iniciativa lançada foi a campanha “Try My Reel”, ou, Experimente meu Reel, disponível no Instagram for Business, que se trata de uma série de templates para Reels criados por influenciadores para pequenos empreendedores. A ideia da campanha é mostrar o quão simples é criar um conteúdo em vídeo na plataforma e como isso pode ajudar a atrair o público.

Caso queira experimentar, os Reels estão disponíveis na biblioteca de templates do Instagram e prometem ser bem fáceis de usar.

A diversidade também é foco da Meta, #BuyBlack é a campanha para promover treinamento para empreendedores negros durante as festas de fim de ano, além de destacar outros empreendedores negros que tiveram sucesso em suas plataformas e agora dão mentoria sobre o assunto.

Além disso, a Meta possui a Rede de Líderes, que são empreendedores que estão aproveitando ao máximo a plataforma e portanto, se tornam destaque nas redes, além de mentorar outros empreendedores.

Consenso entre os gigantes: Apostem em vídeos

Em uma leitura rápida das pesquisas apresentadas pela Meta, já conseguimos perceber que o foco é um só: Vídeos. 43% das pessoas entrevistadas que fazem compras de fim de ano e descobriram produtos na Meta fizeram isso por meio de conteúdo de vídeo.

E claro que no TikTok, não poderia ser diferente, 44% dos usuários do TikTok disseram já ter comprado imediatamente um produto após descobrirem ele na plataforma.

E para incentivar mais empreendedores a entrarem nas trends e criarem conteúdos para a plataforma, o TikTok também lançou uma série de iniciativas.

Iniciativas lançadas pelo TikTok

A campanha #ShopSmall é o incentivo para novos empreendedores iniciarem na plataforma e um acelerador para os que já criam conteúdos no TikTok, esse destaque se dá através do uso de uma trilha criada para a campanha, além da hashtag. 

Essa iniciativa é uma oportunidade para as empresas se destacarem, inclusive, no Sábado para pequenas empresas, no dia 26 de Novembro. A campanha também conta com orientações de influenciadores da plataforma que começaram pequenos e hoje em dia fazem muito sucesso por lá.

E para incentivar os criadores a transformarem o conteúdo em anúncios na rede social, o TikTok também está dando para criadores dos Estados Unidos um valor de $100 em créditos de anúncio para quem investir no mínimo $50 na primeira campanha patrocinada.

Você encontra todos os detalhes da campanha na página tiktokshopsmall.com.

A plataforma também incentiva todos os usuários a usarem a hashtag #ShopSmall para compartilhar de onde estão comprando os presentes de natal esse ano.

Dicas Finais

O ponto alto dos incentivos, sem dúvidas, é o Guia sobre marketing sazonal feito pela Meta. O material interativo traz dicas muito valiosas para rodar campanhas que funcionem, dentro e fora das plataformas Meta.

Além das hashtags e templates que ambas estão propondo, o ideal é ficar ligado nas últimas tendências. Role o feed e veja quais áudios e filtros estão bombando por lá, o potencial viralizador, especialmente no TikTok, é muito alto quando se entende bem como aproveitar os recursos da plataforma.

E para finalizar, que tipo de inspiração você está oferecendo para o mercado? Vale a pena conferir nosso artigo com insights do Google sobre o comportamento do consumidor nesse trimestre tão importante. Spoiler: Os consumidores querem, desesperadamente, ideias de presentes (eu me incluo nessa lista), como que a sua marca está ajudando os consumidores a terem a brilhante ideia de escolher o seu produto?

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