‘Não comece a produzir conteúdo até que você entenda a história da sua marca’, diz Brianna Dunbar, Podcaster e Growth Expert

Não é novidade que a internet e o mundo hoje estão repletos de informações e conteúdo. Tanto que muitas marcas podem ter começado a se perguntar o que mais há para criar e como acompanhar as tendências.

Nesse sentido, tem-se falado constantemente sobre a necessidade de humanizar o conteúdo e investir em estratégias para que ele se destaque. Mas como você pode se diferenciar para um público difícil como o que temos hoje, e o mais importante: você pode criar um conteúdo realmente impactante se você não sabe quem você é?

Essa foi a busca que levou Brianna Dunbar, fundadora do incrível podcast Badass Basic Bitch, ao sucesso e ao crescimento de um negócio multimilionário.

Trabalhando com conteúdo e desenvolvimento de marca, Brianna de repente percebeu que havia criado toneladas de marcas diferentes, mas, no final das contas, ninguém sabia quem ela era. “Eu não era ninguém, mas estava construindo todas essas grandes marcas… foi quando percebi por mim mesma que quando as pessoas me procuravam, eu queria que elas soubessem quem eu sou e eu queria controlar essa narrativa.”

Foi quando ela começou sua própria marca e deu um rosto, uma voz e um coração ao seu conteúdo, tornando-o vivo. Isso atraiu as pessoas, fazendo seu público crescer exponencialmente.

Nesta Jam Session da Rock Content, que é um mix de entrevistas, webinars e muito mais com os melhores profissionais de Marketing do mundo, Brianna compartilhou sua história e deu dicas e insights brilhantes sobre construção de marca e criação de conteúdo.

Mãe solteira de três filhos, ela conseguiu reunir um público imenso e alcançar grandes oportunidades de negócios ao se deixar ser honesta e vulnerável ao seu público e criar conteúdos humanos, pessoais, autênticos e atrativos.

“Você não consegue ter uma marca sem conteúdo”, afirma. “Não comece a produção de conteúdo até que você entenda a história da sua marca, até que você tenha essa noção de quem você é ou o que sua empresa representa. Literalmente, não faça nada até ter essa história e as diretrizes da marca.”

Para te inspirar ainda mais a criar conteúdos incríveis, confira as dicas da Brianna e saiba como dar mais vida à sua marca e enriquecer sua narrativa para que seu público realmente queira ouvir mais de você.

Confira isso (e muito mais) na entrevista legendada (ou leia a transcrição abaixo):

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Transcrição

TaQuanyia “TQ” Boston: Hoje temos a incrível Brianna Dunbar-DeMike como nossa palestrante convidada.

Ela tem um podcast incrível chamado Badass Basic Bitch, o que permitiu que ela alcançasse um público numeroso de mais de 750 mil pessoas, enquanto constrói autoridade de marca, quando se trata de criação de conteúdo e branding.

Além disso, ela também está no mundo do empreendedorismo, já tendo criado, vendido e colaborado com diversas startups. Ela está arrasando na sua carreira enquanto é mãe de três filhos e com mais uma a caminho.

Brianna, obrigada por estar conosco hoje.

Brianna Dunbar-DeMike: Obrigada! Eu estou muito animada por estar aqui hoje, obrigada por me receber.

TaQuanyia: Sem problemas. Então, eu sempre gosto de estrear a passarela para nossos convidados. Fale um pouco sobre você e um pouco sobre sua trajetória profissional.

Brianna: Claro. Como você disse, eu sou uma mãe de três, e uma que está a caminho. Para mim, este é, provavelmente, o fato mais importante sobre mim. Em certo momento eu fui mãe solteira de três e casei novamente no ano passado. Por isso, estou indo para o número quatro. Venho de uma educação muito humilde. Eu cresci em um subúrbio de Nova York.

Uma de cinco, minha mãe era uma mãe solteira de cinco filhos e foi uma luta para ela sustentar todos nós. E o ambiente escolar sempre foi difícil, mais tarde descobri que tinha dislexia e TDAH e só quando eu consegui estabelecer a maneira que eu queria trabalhar, e o que funcionava melhor para mim que comecei a ver sucesso na minha carreira, e foi aí que comecei a Zen Content.

Essa foi minha primeira empresa, cresceu para ser um negócio multimilionário. Vendi em três anos. Mas no geral, passei os últimos 15 anos construindo marcas para algumas empresas realmente incríveis como Walmart, Nationwide, todas as subsidiárias da Pottery Barn.

Então estou animada para falar sobre este tema, que eu sei que você vai entrar, mas em 2019, decidi que era hora de construir minha própria marca.

TaQuanyia: Uau! Apenas uau. Você falou sobre realmente superar a adversidade e garantir que você assuma o controle de sua vida e construa algo do qual possa se orgulhar.

Muito obrigada, Brianna, por compartilhar isso comigo.

E o assunto de hoje, nós vamos explorar as oportunidades que o Marketing de Conteúdo traz.

Embora haja uma variedade de tópicos a serem abordados, nos concentraremos principalmente na construção de marca, no alinhamento entre a criação de conteúdo, as mensagens da marca e os benefícios de usar todas essas coisas juntas.

Então, Brianna, como você é uma profissional experiente em criação de conteúdo, quais você considera os principais benefícios em conectar a marca e o conteúdo e como eles se relacionam e associam?

Brianna: Sim, é realmente interessante, porque como eu disse, eu já construí diversas de marcas e, no final do dia, ninguém sabia quem eu era. Eu não era ninguém, mas estava construindo todas essas grandes marcas, seja sua estratégia de marca ou a criação de conteúdo dos seus sites.

No final de 2019 decidi que era a minha hora, e o que percebi, para responder sua pergunta, é que você não pode ter uma marca sem conteúdo e, no final das contas, não importa se você está deslizando para a esquerda ou para a direita, quando você tem um encontro, qual a primeira coisa que você faz? Você dá um Google em alguém, não é? Assim que você dá match com alguém, você procura essa pessoa no Google. Se você faz entrevistas de emprego, qual a primeira coisa que você faz antes de entrevistar alguém?

Você procura ela no Google, você tenta achar seu perfil nas redes sociais, seu site, qualquer coisa sobre ela. E foi aí que eu percebi que quando as pessoas pesquisam sobre mim, eu quero que elas saibam quem eu sou, eu quero controlar essa narrativa, e eu só posso fazer isso criando um bom conteúdo e criando minha própria marca.

TaQuanyia: Uau, isso é tão impactante, especialmente para novas empresas ou empresas que já estão estabelecidas e que estão buscando ter controle da história da sua marca,ou da narrativa da sua marca, para, como você disse, ter essas pessoas, esse público-alvo, os descobrindo.

Então, muito obrigada. E sabe, nós vimos a evolução do conteúdo digital, não é? Ao longo dos anos. Passou de textos longos para imagens estáticas, depois vídeos e áudios e agora, você sabe, estamos no Instagram, Tik Tok, Reels e YouTube. Como você vê as marcas evoluindo à medida que o conteúdo evolui?

Brianna: Sabe, isso é interessante, porque é claro que há uma tendência significativa em que dizem que conteúdos longos estão morrendo lentamente e surgirão cada vez mais conteúdos em formatos curtos. E, na verdade, eu não acredito totalmente nisso. Acredito que estamos vendo uma tendência significativa de demanda por conteúdos curtos, mas não acho que os conteúdos longos vão desaparecer e tudo vai se tornar vídeos de 15 a 30 segundos.

Tem um porquê do Tik Tok ter começado com vídeos de 15 segundos e agora você pode fazer vídeos de minutos, né? Isso é tentar encontrar um equilíbrio. Eu acho que os formatos de vídeos curtos são divertidos, interativos, você pode se relacionar com eles, são envolventes. Mas é difícil trazer uma mensagem neles. Sabe, é bem difícil.

Existe uma diferença entre, aqui está o meu discurso de elevador, aqui está o meu discurso de elevador de 30 segundos e então isso deixa você interessado e então aqui está o meu livro sobre mim. E acho que os vídeos rápidos são essa porta de entrada, de apresentação, aqui está um gostinho, um trecho, mas depois entre pela porta e perceba que há mais sobre mim do que apenas esses golpes rápidos.

Então eu acho que os vídeos em formato curto, especialmente para as marcas, ou conteúdos curtos, especialmente para as marcas, vão servir para que você receba as informações ou as mensagens o mais rápido possível, para que você fique interessado. Então eu retenho você com o formato mais longo, aumento a autoridade, num tipo de conteúdo e mensagem mais vulnerável.

TaQuanyia: Isso faz muito sentido e fala sobre como o conteúdo é criado, né? No começo, quando você está escrevendo algo, como um post de blog, você tem que prender aquele leitor e é isso que esses vídeos curtos podem fazer.

Mas, sabe, você realmente quer retê-los o suficiente para levá-los ao restante deste conteúdo. Isso é tão importante e muito obrigada por compartilhar essa perspectiva.

Sabe, eu sempre pergunto, quais são os desafios que você vê os profissionais de Marketing enfrentando ao implementar uma estratégia de branding, sempre que eles precisam usar o Marketing de Conteúdo como o alicerce da sua Estratégia de Marketing?

Brianna: Sim, acho que tentar descobrir quem são eles. Especialmente para empresas mais novas ou pessoas mais novas que querem construir sua marca, isso pode ser muito caótico e confuso.

Como, para mim, “sou mãe, sou empresária, sou esposa, eu adoro cozinhar, eu adoro fazer artesanato”, tipo, ok senhora, isso é demais. Acho que restringir, não perder sua marca, mensagem e propósito, mas ainda ser consistente. Acho que essa é provavelmente a outra coisa: é difícil ser consistente, você tem que ter disciplina e, sabe, isso é uma coisa difícil de fazer.

Acho que essas são provavelmente as grandes coisas e, por último, provavelmente, encontrar os recursos para criar o conteúdo. Você não é escalável. Você não pode simplesmente produzir mais e mais conteúdo sozinho. Sua equipe de três não pode produzir todo o conteúdo que você deseja criar. Então, ser estratégico e terceirizar.

E então, o último é encontrar a capacidade de ter esse conteúdo evergreen e redirecionar o conteúdo e adaptá-lo de maneiras diferentes, para que você não reinvente a roda toda vez que produz algo.

TaQuanyia: Uau, que informação valiosa! Especialmente o que você estava dizendo sobre continuar a ser consistente, mas também perceber, ei, quando você precisa de ajuda, ter certeza que você terá essa ajuda disponível e encontrar esses recursos e, em seguida, criar esse conteúdo perene, evergreen, que durará e que fará com que seu público volte para mais.

E você definitivamente fez uso dessas dicas porque, bem, novamente, você é uma pessoa incrível que construiu um grande número de seguidores.

Como você é conhecida pelo seu podcast e este é um canal que vem crescendo e continua crescendo para você, quando se trata de audiência, como os podcasts podem realmente se destacar de outros formatos de conteúdo?

Brianna: Sim, há duas coisas aí: como o seu podcast se destaca dos milhares e dezenas de milhares de podcasts que já existem e como você se destaca de outros conteúdos que você poderia fazer?

Acho que, em termos de destacar seu podcast dos outros, é encontrar esse espaço em branco. Para mim, era tudo sobre as vozes das mulheres. É difícil encontrar podcasts ou mesmo canais onde possamos ouvir mulheres aparentemente comuns falarem sobre seus grandes sucessos, e eu sentia que você tinha que ser a Cheryl Sandbergs do mundo para que sua história fosse ouvida.

E não era isso que eu queria. Sabe, há tantas mulheres incríveis fazendo coisas, e você pode se relacionar muito com isso, porque é literalmente sua vizinha, ou sua amiga, ou sua irmã, ou quem quer que seja, e você se relaciona demais, você olha para eles, ouve essas histórias e diz “sabe, ela pode fazer isso, eu também posso” versus ouvir a história de Christina Tosi, onde você fica tipo, “tudo bem, obviamente ela começou a Milk Bar, ela é um gênio”.

E então eu acho que é encontrar esse espaço em branco e o que e como ser diferente. Em termos de como se destacar de outros formatos de conteúdo, não acho que você precisa se destacar por si só. Eu sempre recomendo fazer vídeo e, em seguida, o que você faz é pegar esse conteúdo de formato longo e colocá-lo em trechos.

E então eu corto todos eles e compartilho no Instagram, no meu Instagram pessoal e no meu Instagram profissional, que é o Instagram do Badass Basic Bitch. E no Tik Tok, também temos nosso Tik Tok. Trata-se de redirecionar esse conteúdo e aproveitá-lo em diferentes plataformas, de diferentes maneiras.

E você ainda está aumentando seu público em todas essas plataformas e isso vem apenas de um conteúdo longo cortado.

TaQuanyia: Isso faz muito sentido, tentar diversificar os canais que você usa pode ajudá-lo a aumentar seu público e acho que esse é um ótimo conselho para todos os tipos de marcas.

E como seu podcast foi capaz de ajudar na construção da sua marca pessoal?

Brianna: Isso é muito interessante. Eu comecei o podcast como uma jornada de cura para mim, eu vivi muitos traumas, e usei o podcast como um meio de contar minha história, mas também me curar por meio de histórias de outras pessoas.

Os assuntos que tratamos lá eram variados e isso me permitiu entender a mim mesma, meu propósito e o que eu defendo. E isso, por sua vez, me permitiu descobrir qual é a minha marca, e acho que essa é, provavelmente, a maior coisa que veio disso, porque quando você pensa sobre quem você é, pode ser muito difícil. Porque muitas pessoas ficam “eu sou tantas coisas” ou “eu poderia ser tantas coisas”. Ou “o que me faria ter uma audiência, se eu pudesse ser essas coisas?”

E no final das contas, você não vai crescer se estiver fingindo ser algo que não é ou se você está tentando ser algo que você não é. Para mim, pessoalmente, me permitiu descobrir o que exatamente é a minha marca e isso abriu esse “eu” autêntico e vulnerável, que aumentou meu público e me permitiu ter mais palestras pagas; cresceu meu Instagram significativamente.

Acho que quando comecei meu Instagram pessoal, eu tinha talvez 20.000 seguidores e mais de 80.000, em um ano. Meu Instagram profissional, começamos com 100 pessoas e agora somos mais de 30.000. Na verdade, consegui muitas oportunidades de trabalho. Teve uma que eu peguei, muitas que recusei.

Mas isso me permitiu essas escolhas: as pessoas vinham até mim e me perguntavam se eu queria ser entrevistada versus eu pedindo para ser entrevistada. Cresceu meu LinkedIn e, honestamente, minha comunidade na minha vida real, não apenas nas redes sociais. Mas isso me permitiu melhorar os relacionamentos em minha própria comunidade, no cotidiano.

Então, abriu várias portas para mim, em todos os aspectos.

TaQuanyia: Isso é um sucesso e realmente parece que você teve tempo para humanizar sua marca e, assim como você disse, certificar-se de que você era autêntico e realmente contava a história, é o que naturalmente atraiu as pessoas para sua narrativa, seu conteúdo e permitiu que você crescesse seu público.

Então eu acho que isso é tão fundamental, e sabe, se você planeja ou não ser um influenciador digital é um plano.

Queríamos perguntar: por que os profissionais de Marketing devem se preocupar com sua marca pessoal?

Brianna: Sim, para mim acho que essa é uma ótima pergunta, porque a maioria das pessoas pensa que se você está no Instagram, tem um podcast, está no TikTok, quer ser um influenciador digital. E se eu não quiser ser um influenciador, então não preciso fazer nenhuma dessas coisas.

E o que sempre digo a eles é que eu não quero ser uma influenciadora digital, não é por isso que eu faço isso. Eu não vendo nada no Instagram, eu não faço anúncios, normalmente não faço anúncios. Eu tenho alguns patrocinadores para o meu podcast, mas geralmente não empurro anúncios para as pessoas comprarem coisas.

Mas, aqui estão os benefícios, para mim: estou construindo outra empresa e os benefícios de ter uma marca são quando vou arrecadar dinheiro. Esses investidores vão me conhecer por mais de cinco minutos que eu estou me apresentando para eles, porque eles vão saber que eu tenho todas essas outras coisas.

E me desculpe, com um nome como Badass Basic Bitch, eles vão ouvir alguma coisa. Eles vão, ao menos, rolar a tela e talvez alguma coisa chame a atenção e talvez eles escolham investir em mim. Quando eu vou contratar pessoas para a minha empresa, eles vão me procurar, eles vão ver que eu sou sobre empoderamento, que eu falo sobre conselhos de carreira, que eu falo sobre melhorar a si mesmo e sobre mindfulness e mentalidade, e acredito que eles estarão mais propensos a querer se juntar à minha equipe e falar sobre o que eu falo.

Quando vou vender meus serviços para alguém, tenho uma pegada digital de quem sou e as posições em que acredito. Trata-se de servir meus clientes e quero o melhor para meus clientes e aqui estão todas essas coisas que tenho feito para provar isso.

Eles provavelmente vão comprar meus serviços. E então, no final do dia, é como quando eu vou vender a empresa, há benefícios por toda parte e se você estiver tipo, “ok senhora, eu não quero construir uma empresa. Eu não quero nenhuma dessas coisas”. Certo, um dia você provavelmente vai querer mudar de emprego ou conseguir um novo emprego e apenas isso, conseguir essas entrevistas, passar pelos outros 100 candidatos contra os quais você está lutando, apenas com a conexão com o LinkedIn.

Eu me conectei com alguém recentemente que tinha mais de 500.000 seguidores e enviei um pedido de conexão, porque eu estava tipo, “eu amo essa pessoa. Eu quero ser amigo dele. Eu quero me conectar com ela”.

Então, enviei-lhes um pedido de conexão e eles me escreveram e disseram “ei, minhas conexões estão cheias, mas apenas seu título, que você é apresentadora de um podcast chamado Badass Basic Bitch, eu literalmente removi alguém para poder adicionar você para ser minha conexão”. E eu estava tipo “eles nem me conhecem, mas agora estamos conectados”.

E adivinha, começamos uma conversa e essa conversa se tornou muitas conversas e agora estamos pensando em uma colaboração em algo. Ele abriu essas portas para mim e acho que com mais de 4 milhões de pesquisas no Google por minuto, é bem possível que alguém acabe pesquisando no Google a marca da sua empresa ou sua própria marca pessoal.

E você quer controlar a narrativa do que eles encontram e acho que esse é o maior benefício que isso oferece.

TaQuanyia: Isso é tão verdade. Você falou em apenas certificar-se de que está alinhado com seus objetivos e, uma vez alinhado com seus objetivos, fazer networking e criar essas oportunidades para si mesmo, por meio do conteúdo que você cria.

Muito obrigada por compartilhar isso. Eu sempre acho isso incrível, especialmente quando você está se apresentando e eu sei que você tem muitos espaços diferentes em que você está.

Você tem uma quantidade considerável de seguidores no Instagram, como você disse, assim como seu podcast e você compartilha muitas ideias e pensamentos interessantes no LinkedIn.

E também você está em seu blog. Você poderia me falar mais sobre a importância de se conectar com seu público em todos esses canais? Como utilizá-los juntos ajuda você a apresentar uma mensagem de marca mais clara?

Brianna: Sim, acho que isso garante que seu público o reconheça. Quero que as pessoas acessem meu LinkedIn, meu Instagram, meu Spotify, Apple podcast, ou o que for, e reconheçam que é a mesma coisa, é a mesma marca. Sou eu.

E acho super importante ter essa consistência. E não estou dizendo que tem que ser copiar e colar o material. Mas você quer a sensação e sua mensagem e este é o conselho que dou para pessoas que talvez queiram ser um influenciador digital ou que estejam vendendo coisas.

Tipo, se você estiver no Instagram, e eu usaria este exemplo, porque na verdade eu estava conversando com alguém sobre isso.

Se você está no Instagram e está mostrando a sua vida sendo mãe, e está apenas sendo mãe, e é uma influenciadora, e está apenas dizendo tipo “eu falo sobre a vida de mãe, e gosto de cozinhar biscoitos, nós vamos fazer DIYs para artesanato infantil o dia todo” e esse é o seu Instagram. Mas então você vai para o seu TikTok e é sobre festejar, e beber, e ir… Essa é uma conversa real que acabei de ter com alguém, que cria uma desconfiança em seus seguidores, porque eles ficam super confusos sobre quem você é.

E você quer essa repetição, você quer essa familiaridade e quer essa confiança. No final das contas, ter essas mensagens semelhantes e mensagens claras de marca apenas reforça esses principais benefícios e pontos de interesse e instaura uma sensação de que… posso confiar que você me dará uma sensação e mensagens semelhantes em todas as suas plataformas.

Acho que essa é provavelmente a coisa mais importante e o conselho mais importante que eu poderia dar.

TaQuanyia: Isso é tão impactante, sabe? Certificar-se de ser claro e conciso em todos os canais realmente estabelecerá confiança e garantirá que a mensagem da sua marca seja muito clara para o seu público. Você definitivamente fez um trabalho incrível nisso.

Sabe, no seu podcast e nas suas redes, você mencionou isso durante nossa conversa, você geralmente fala sobre empoderamento feminino e eu acho que isso realmente faz parte do seu ser e acrescenta à sua marca pessoal. De onde você tirou essa inspiração?

Brianna: Acho que da minha mãe… Como não? Na verdade, isso é meio pessoal e interessante, mas minha mãe era extremamente inteligente. Ela foi a primeira mulher a se formar em sua faculdade de engenharia. Ela era engenheira e trabalhou nas asas dos ônibus espaciais da NASA. Ela trabalhou para Grumman. Mulher muito inteligente e determinada. Ela se casou e começou a ter filhos e decidiu desistir de sua carreira para ser uma dona de casa.

Essa foi a escolha dela. Ela escolheu. E ela teve cinco filhos, todos com um ano e meio, dois anos de diferença, e meus pais acabaram se divorciando. Meu pai lutava contra o abuso de substâncias e ela acabou sendo uma mãe solteira de cinco filhos, sem uma carreira, porque, adivinhe, quando você desiste de sua carreira na engenharia por vários anos, você não pode simplesmente voltar e ser engenheira.

Então vê-la, em uma idade muito jovem, aos sete anos, voltar para a escola, voltar a trabalhar e fazer todas as coisas e ainda ter essa carreira, foi extremamente impactante para mim. Especialmente porque, quando eu cresci, não era muito comum encontrar uma mãe solteira.

A maioria das pessoas ainda permanecia casada e o divórcio não era uma coisa muito comum e acho que na minha escola, na época, ela era provavelmente a única. Acho que vê-la batalhar sozinha realmente me impactou ao dizer que, sabe, não podemos continuar com isso em nossa sociedade, onde arrastamos as mulheres para baixo ou as julgamos porque não conhecemos a história completa.

Em vez disso, temos que mudar nossa mentalidade e empoderar as mulheres, nos empoderar versus tentar competir e derrubar. É tudo sobre construir e então eu acho que isso é provavelmente o que mais me inspirou e porque eu queria fazer isso com minha própria história.

Apesar de algumas semelhanças, é uma história muito diferente da minha mãe. Combinadas, como eu disse, isso é algo que eu sou tão apaixonada e agora tenho um menino e duas meninas, e uma menina a caminho e agora sinto com mais força que tenho que continuar essa missão de ensiná-los e, assim, quando crescerem, eles também terão uma mentalidade semelhante.

TaQuanyia: Isso é tão impactante e bonito, muito obrigada por compartilhar isso. Pessoalmente, sendo mãe, às vezes, temos que tomar a decisão de se queremos ser mães em tempo integral, que é um trabalho em tempo integral 24 horas por dia, 7 dias por semana, ou ter uma carreira.

Eu definitivamente acredito que as coisas que você está fazendo são importantes para tantas mulheres. Só de mudar a mentalidade é valioso para qualquer um e, com isso dito, se você pudesse dar uma dica para as pessoas que estão assistindo isso e eles estão querendo começar a criar ou querem escalar sua produção de conteúdo, qual seria?

Brianna: Ok, então há várias dicas. 

Eu diria para quem está querendo iniciar na produção de conteúdo, primeiramente, não comece a produção de conteúdo até que você entenda a história da sua marca, até que você tenha essa noção de quem você é ou o que sua empresa representa.

Literalmente, não faça nada até que você tenha essa história e as diretrizes da marca. Eu não me importo se eles são formais ou informais. Escreva-os. Digite-os. Não importa. Você precisa de algum tipo de estrutura para garantir que tudo o que você está produzindo esteja apoiando essa história e essa referência.

O que isso significa é que você tem uma missão. Você tem uma visão. Você tem seus valores fundamentais. Você tem sua personalidade. Você é peculiar? Você é sério? Você é técnico? Você é engraçado? Qual é a sua personalidade e como você transmite isso através da sua voz? Então, quem são suas personas? Quem você quer ouvir, ou que quer comprar de você, ou visitar você, ou engajar com você?

Então, é claro, você pode adicionar o logotipo e a paleta de cores e à imagem e todas essas outras coisas. Mas isso não é necessário. Mas, no mínimo, você precisa dessas diretrizes de marca, porque se você estiver produzindo conteúdo, especialmente em escala, ele precisa se vincular a um dos seus alicerces ou dos alicerces da sua empresa.

TaQuanyia: Isso realmente é impactante, essas dicas que está fornecendo porque, novamente, você as enfatizou repetidamente para realmente humanizar sua marca e realmente torná-la relacionável com quem você é.

E isso, novamente, cria essa consistência, essa mensagem clara da marca. Embora você tenha nos dado muitas dicas sobre o que alguém deve fazer para criar ou começar, e as sugestões de conteúdo? Quais são os livros, podcasts e qualquer outra coisa que possa inspirar uma carreira? Quais são suas sugestões pessoais sobre isso?

Brianna: Sim, eu acho, eu não posso repetir o suficiente, e eu falo muito isso no meu podcast, é “ser você não deve ser difícil” e isso serve para a marca da sua empresa também, não deve ser difícil.

Se você está tendo dificuldades para ser você ou ter sua empresa se representando, como sente que deveria ser, isso deve fluir facilmente, e você precisa entender quem você é primeiro como pessoa, como empresa, dependendo do tipo de marca que você está criando.

E eu retorno a esse conceito de entender sua estratégia de marca e esses pilares. Essa foi uma jornada que fiz quando comecei minha própria marca. Sentei e disse “quem sou eu”, porque naquela época eu não sabia quem eu era e isso foi há apenas três anos. Eu me perguntei, “eu sou mãe? Eu sou uma mulher de negócios? Eu sou filha de um viciado? Eu sou uma mãe solteira? Sou sobrevivente de abuso? Quem sou eu? Como eu quero me representar para alguém?”

Eu acho que você tem que entender isso antes de ir e tentar se inspirar em qualquer tipo de livro ou podcast para ajudá-lo. Agora,dito isso, ainda darei minhas sugestões pessoais sobre quais livros e podcasts você pode ler e ouvir, porque se você já está tipo, “ok, eu sei quem sou. Eu sei o que eu quero ser. Estou procurando alguma inspiração”.

Acho que em termos de quem você é e confirmando isso, tem… eu sou super apaixonada pelo eneagrama. Se você não fez o eneagrama, vá fazer. Descubra qual número você é. Aprenda sobre isso. Eu sou tão contra testes de personalidade, eu sempre me senti tipo “Myers-Briggs e a roda de cores e, sei lá, os descobridores de força”.

Eu sentia como se todos fossem besteira, porque todos vão falar de partes de mim, mas quando eu me deparei com o eneagrama, eu não estou brincando, eu chorei. Quando li, fui a um seminário porque li e fiquei tipo, “oh, isso realmente parece que estou conectado a isso”.

Fui a um seminário e chorei no seminário, quando o cara estava falando sobre meu número e os valores fundamentais e o que fazemos quando estamos em uma mentalidade saudável ou em uma mentalidade de estresse, porque eu me relacionei tanto e eu estava tipo “me tire daqui. Isso é super desconfortável”.

Então, eneagrama. Há um livro chamado “The Road Back To You”, que é sobre o eneagrama e esse seria o primeiro lugar para onde eu iria. Acho que há outros dois livros para entender a si mesmo e sua marca e descobrir o que você representa, e talvez mais sobre você e sua história como pessoa ou empresa, são “O que aconteceu com você?”, do Dr. Bruce Perry e Oprah Winfrey.

É um livro incrível. E então “Limites”, porque limites você pode defini-los para o trabalho, pode defini-los para sua vida. Você realmente vai entender seus valores fundamentais e é super interessante, porque você não precisa apenas definir limites para si mesmo. Você pode definir os limites da empresa.

Se você está vendendo um produto que tem conformidade e regulamentação, qual é o seu limite entre lançar um produto que pode não ser totalmente compatível? Eu acho que é super importante entender, em termos de identificar quais são seus valores centrais, o que você está disposto a ultrapassar e não ultrapassar.

Outros livros, “The Confidence Code” é bom. “O poder da presença” é bom, de Amy Cuddy. Acho que esses são provavelmente bons pontos de partida. 

TaQuanyia: Muito obrigado por compartilhar esse feedback. Nós temos, eu queria apenas tirar um instante, nós temos algumas perguntas que eu acho que são ótimas para este momento.

Também economizaremos algum tempo no final da conversa. O que sugere para os profissionais de Marketing que estão lutando para construir marcas para sua empresas, especialmente considerando todas as coisas que você disse?

Encontrar essa inspiração, entender quem eles são, porque mesmo que você seja apenas uma pessoa, uma pessoa tentando construir uma marca, se você tem uma empresa e está tentando construir uma marca, você pode ter ainda mais dificuldades com isso, tentando entender “quem sou eu? Quem é meu público-alvo? O que eu quero fazer?” O que você sugere para os profissionais de Marketing que estão lutando para construir marcas para suas empresas?

Brianna: Sim, se você está ficando sem ideias de conteúdo, a melhor coisa que você pode fazer é fazer uma sessão de feedback com o cliente. Converse com seus clientes. Algo que eu fiz recentemente, eu fui anfitriã de um happy hour com alguns dos meus ouvintes do Badass Basic Bitch e eu queria saber, o que vocês adoram ouvir? Sobre o que vocês querem ouvir mais?

E aproveitei esse feedback para conhecer meus ouvintes e ouvi-los dizer “queremos mais desses tópicos. Pare de falar sobre x, y e z, queremos ouvir isso”. Acho que é provavelmente um modo.

Agora, se você acha que ainda não tenho muitos clientes ou ninguém quer dar feedback, a outra coisa que você pode fazer é ver o que seus concorrentes estão fazendo e o que está funcionando para eles. Não dizendo necessariamente roubar suas idéias, exatamente, mas é uma pesquisa de mercado.

Dê uma olhada em seus concorrentes, veja o que está funcionando para eles e talvez você descubra que… “oh”, tipo, vídeos curtos, que são alegres, vão além do que estou fazendo, então deixe-me tentar isso. Acho que são provavelmente as duas coisas tangíveis que as pessoas podem fazer de imediato.

TaQuanyia: Outra coisa que você mencionou, que é outra pergunta, e flui e segmenta tão perfeitamente, você mencionou quando você está ficando sem ideias de conteúdo.

Bem, uma das perguntas era: houve um momento em que você ficou sem uma ideia de conteúdo? O que você fez? Como você trouxe as ideias de volta?

Brianna: Ai, cara! 

Não, quero dizer, eu nunca fiquei sem ideias de conteúdo. Comecei meu podcast no início de 2020, então acabei de concluir um ano. Eu, pessoalmente, não. E além do mais, o tópico que tenho é bem amplo. Acho que essa é outra coisa importante: é não se limitar.

Pelo menos em uma marca pessoal. Não se limite apenas ao blog de cozinha DIY. Porque é tipo, então você não pode sair da cozinha, você só pode fazer essas coisas. E, para mim, é sobre o empoderamento das mulheres e isso pode significar qualquer coisa.

Acho que tentar mantê-lo amplo. Agora, se você é um profissional de Marketing e está tendo dificuldade para construir as marcas para empresas, que realmente têm um tópico específico, isso pode ser uma batalha, porque talvez você pense, “bem, minha empresa só vende azulejos de cozinha e, portanto, só posso criar conteúdo para azulejos de cozinha”. Adivinha? Isto é errado.

Existe algo chamado Marketing de Afinidade, e o que é realmente fascinante é que eu estava trabalhando com uma empresa de aluguel de móveis. Eu estava construindo a marca deles, e eles só escreviam peças sobre aluguel de móveis.

Eu fiquei tipo “certo, por quê? Quem aluga seus móveis?” Famílias militares. Certo? Eles se preocupam com o aluguel de móveis, eles estão em constante mudança e estão constantemente precisando alugar coisas. O que fazem as esposas de militares? Porque provavelmente está sendo alugado por esposas de militares, porque a maioria dos militares são homens casados ​​e estão sendo implantados.

Então a esposa está em casa, normalmente, e é ela quem está gerenciando a mudança e gerenciando os aluguéis. Com o que elas se importam? Então começamos a escrever sobre esses assuntos que não tinham nada a ver com aluguel de móveis.

Minha maior recomendação para profissionais de Marketing que estão com dificuldades de achar ideias de conteúdo é pensar no Marketing de Afinidade. Quem são seus clientes e com que outras coisas seus clientes se preocupam? Não precisa estar absolutamente relacionado ao que é seu produto ou serviço.

Isso… Porque o que vai acontecer é que essas pessoas vão pesquisar e vão encontrar o seu conteúdo. Eles vão gostar do seu conteúdo e vão lembrar do seu nome. Quando for a hora de alugar móveis, eles terão o reconhecimento da marca, do seu nome.

TaQuanyia: Você está definitivamente dando o ingrediente super secreto para a melhor receita de Marketing, porque isso é ouro. Você precisa encontrar outros caminhos para atrair, mas ainda assim torná-lo relacionável com você, para que, quando eles estiverem prontos para comprar ou procurar por você, ou seu produto e serviço, você seja a pessoa que eles vão contatar.

Isso é tão impactante, como falamos sobre uma variedade de coisas: conteúdo, o futuro do conteúdo, que está mudando sempre. E quais tendências futuras de Marketing de Conteúdo que você vê como as mais valiosas para empresas e empreendedores?

Brianna: 100% ser autêntico. Ponto final. Queremos realidade. Não queremos coisas falsas, não queremos uma versão criada do que você quer vender. Eles querem vulnerabilidade e há… Na verdade, acabei de terminar outro grande livro, “Culture Code”. Estava falando sobre 1982, Johnson & Johnson tiveram um enorme surto de Tylenol, onde alguém estava adulterando seu Tylenol.

Eles estavam colocando cianeto nos comprimidos de Tylenol. As pessoas estavam tomando e estavam morrendo com isso, e estava acontecendo principalmente em Chicago, e Johnson & Johnson foram chamados pela FDA.

Eles disseram, “ok, vamos marcar isso e não vamos assustar toda a América e apenas retirar o que está em Chicago”, por exemplo. E Johnson & Johnson poderiam ter dito, “ok, sim. Isso é só uma coisa de Chicago e vamos retirar isso, mas todo mundo está bem”. Mas eles não fizeram isso. Ao invés disso, o principal CEO, acho que foi ele, veio e disse “vamos retirar cem milhões de dólares em produtos Tylenol, porque não temos provas de que isso seja apenas em Chicago. Cometemos um grande erro.

Permitimos que nossas garrafas fossem adulteradas”, e no final eles foram tão vulneráveis sobre os erros que cometeram e os assumiram, que adivinha o que aconteceu? Primeiro, suas ações caíram para zero dólares e depois o que aconteceu foi que eles estavam enviando uma mensagem, pois estavam sendo autênticos e vulneráveis e assumindo a responsabilidade e mostrando a essas pessoas que se preocupam mais com sua segurança do que ganhar dinheiro, ou ter um produto, de repente seu estoque começou a subir e voltou até onde estava quando o incidente aconteceu.

E agora a Johnson & Johnson é uma grande empresa e Tylenol é um produto muito importante e foi tudo porque eles compartilhavam essa vulnerabilidade e eram autênticos versus ter algum tipo de aparência de que eles tinham tudo ajeitado. Isso é o que as pessoas querem hoje.

TaQuanyia: Eu acho que isso definitivamente se conecta com muitos influenciadores e qualquer um que esteja tentando se relacionar com seu público-alvo para, novamente, ser realmente autêntico.

Eu sei que antes falamos sobre não planejar ser um influenciador, mas como você se sente ao alcançar tantas pessoas? Você compartilhou esta ótima história, um exemplo de como Johnson & Johnson foram vulneráveis, e como eles conseguiram alcançar diferentes pessoas fora de Chicago, onde esse incidente estava acontecendo.

Como você se sente ao alcançar tantas pessoas porque você é vulnerável? Você é real. Você é autêntica. Como isso faz você se sentir?

Brianna: Acordei esta manhã e fui ver minhas estatísticas no buzzsprout e consegui meu download de número um milhão esta manhã, da Badass Basic Bitch.

TaQuanyia: É isso aí, garota!

Brianna: E eu escrevi um post sentimental no LinkedIn sobre essa questão. Comecei esta jornada como minha própria cura e o que percebi foi que se tornou uma comunidade de cura.

Recebi milhares e milhares de mensagens sobre como minha voz e a voz de outra pessoa, do outro lado, de qualquer entrevista que estou fazendo, tocou tantas pessoas e impactou tantas pessoas. E não há palavras para descrever como isso me faz sentir.

Porque eu sempre quis um mentor, quando estava crescendo, ou alguém para me dizer como lidar com situações, ou me dizer como tudo ia ficar bem. Eu senti que isso sempre ficava aquém.

Eu nunca tive essa experiência e, por isso, fornecê-la a outras mulheres é uma coisa extremamente gratificante para mim. Alguém me perguntou, “oh, você atingiu um milhão, como você vai comemorar?” Minha resposta foi “em silêncio”. Vou comemorar em silêncio. Vou comemorar internamente.

Vou comemorar olhando para onde eu estava há um ano, ou um ano e meio atrás, ou dois anos atrás para onde estou agora, e apreciando cada pessoa que me trouxe até aqui. Então é incrível saber que posso alcançar tantas pessoas de uma maneira positiva.

TaQuanyia: E isso eu sei que fala, obviamente, sobre quem você é como pessoa. Muito obrigada por compartilhar isso.

Estou animada, porque isso é incrível. Eu entendo que você queira comemorar de forma particular, mas eu adoro celebrar em voz alta. Isso é incrível. 

Brianna: Porque você alcançou níveis tão grandes de sucesso, sempre gostamos de perguntar quais são alguns dos principais fatores que você encontrou com seu Marketing de Conteúdo e sua marca?

Os principais fatores que me levaram ao sucesso?

TaQuanyia: Sim.

Brianna: Hum, eu poderia dizer,” ah, sou autêntica e vulnerável”, mas no final das contas, se ninguém estiver ouvindo isso, não importa. Acho que ser transparente. O sucesso que tive foi ser estratégica com os convidados que eu trouxe; criando conteúdo realmente bom para esses convidados compartilharem, que eles gostariam de compartilhar.

Porque se eu trouxesse um convidado que tivesse 200.000 seguidores, uma porcentagem deles gostaria de ouvir isso, então eles ouviriam aquele episódio e talvez eles se inscreveriam e ficariam comigo. Então, eu acho que há alguma estratégia por trás da forma como sua mensagem e seu conteúdo serão compartilhados com outras pessoas influentes, sejam elas no Tik Tok ou no LinkedIn, ou onde quer que seja.

Também ter assuntos que podem ser meio ousados, que as pessoas gostariam de ouvir. Um exemplo foi que tivemos um episódio inteiro sobre sexualidade moderna, e esse foi provavelmente um dos episódios de podcast de maior audiência, porque as pessoas pensam “eu realmente preciso ouvir isso”.

Isso poderia vir de outra maneira. Acho que criar assuntos fascinantes e envolventes, sobre os quais as pessoas não estão falando ou não estão vendo, isso é provavelmente outro conselho. E o último é que, na verdade, eu não faço tudo sozinha e eu nunca falo que eu faço sozinha. Eu tenho uma equipe que me ajuda, me ajuda a ficar no caminho certo, isso me ajuda.

Eu entrevisto todos os meus convidados, todos os meus pré-convidados. Eu crio todos os meus próprios contornos e tudo, porque isso é super importante para mim. Mas quando se trata de criar cartões sociais e snippets, e colocá-los no Instagram, Tik Tok e LinkedIn, sabe, eu tenho ajuda para isso, porque não posso fazer isso e fazer todas as outras coisas que são importantes.

Então, acho que criar uma estratégia para encontrar recursos para terceirizar também é muito importante.

TaQuanyia: Isso faz sentido e, sabe, ainda nesse tópico, você tem alguma sugestão de como uma marca pode manter uma quantidade consistente de produção de conteúdo?

Porque, como você disse, tem uma equipe pequena, eles são capazes de ajudá-la, eles, claro, te ajudam a escalar.

Quais seriam, na sua opinião, as melhores práticas para produzir uma quantidade consistente de conteúdo?

Brianna: Sim. A cada trimestre, no início do trimestre, sente-se com sua equipe e descreva o conteúdo que você deseja criar nesse trimestre. Não precisa ser o ano inteiro, mas eu definitivamente recomendo trimestralmente.

Se você quer que isso coincida com eventos do mundo real, como conscientização sobre o câncer de mama, ou como conscientização sobre distúrbios alimentares, ou o que quer que seja. Descobrir quais são as coisas que estão acontecendo trimestralmente e qual conteúdo você deseja produzir.

Se você está lançando um novo serviço ou um novo produto ou há um assunto em alto que vai acontecer, como o verão. Certo, talvez você queira falar sobre trajes de banho, ou lugares para viajar no verão, ou dicas de viagem sobre COVID. Planeje. E, em seguida, utilizando ferramentas para ajudar a supervisionar a criação de conteúdo.

Você pode usar Asana; você pode usar Trello; você pode usar Contently. Existem muitas ferramentas excelentes por aí que ajudam você a se manter no caminho certo e organizado. E então em termos de terceirizar, se você não tiver dinheiro para ter um escritor em tempo integral, você não precisa terceirizar tudo, mas usando uma plataforma como o Upwork, por exemplo, para ir atrás e talvez encontrar seu próprio escritor, talvez eles estejam escrevendo um post de blog para você por cinquenta dólares por post, basta usá-los para acompanhar a produção de conteúdo.

Se sua equipe não conseguir lidar com isso, ou alguém perder um prazo, é uma ótima alternativa para garantir que você permaneça consistente. Você só precisa ter esses planos de backup também.

TaQuanyia: Isso é muito inteligente e acho que você ajudou nosso público a entender como eles podem usar itens adicionais e realmente tornar sua realidade mais frutífera, em vez de olhar para todas as coisas que eles não têm.

Muito parecido com você, sua marca, mudando sua mentalidade e se abrindo para as possibilidades. Muito obrigada por compartilhar e apenas uma última pergunta: você nos deu tantas dicas diferentes sobre estratégias de branding, de Marketing de Conteúdo, qual é o último conselho prático que você pode compartilhar com seu público para tornar o conteúdo ou para tornar o Marketing de Conteúdo deles mais bem-sucedido, agora, hoje?

Então vamos dizer que, se alguém vê isso e eles ficam tipo “uau, estou super inspirado. Estou pronto para ir com tudo”. Que conselho você daria? Que conselho você daria a essa pessoa?

Brianna: Sim, acho que se você permanecer fiel a quem você é e quais são seus valores, será muito fácil manter seu público, aumentar seu público e se envolver com seu público. É quando começamos a desviar e começamos a pensar “o que eles querem? O que as pessoas querem? O que vai viralizar?”

É quando começamos a perder nosso eu autêntico ou nos afastamos dos valores.

TaQuanyia: Oh, parece que perdemos a conexão. Muito obrigada, pessoal, por serem tão pacientes. Parece que temos algumas dificuldades técnicas para a transmissão. Você está de volta, Brianna?

Brianna: Estou.

TaQuanyia: Me desculpa, parece que tivemos problemas de conexão, mas essa é a tecnologia, isso sempre acontece.

Mas eu queria ter certeza de que o público ouviu, porque você forneceu uma resposta tão cuidadosa aos itens práticos, ​​que você estava mencionando, mantendo-se fiel a si mesmo e realmente tornando mais fácil para seu público se conectar com você e se envolver com seu público.

E não apenas procurando os momentos virais e oportunidades, apenas mantendo essa autenticidade. Há algo que você gostaria de acrescentar a esse ponto?

Brianna: Sim, acho que a única outra coisa que gostaria de acrescentar é que é legal viralizar. Eu tive um conteúdo que viralizou, foi “como fazer uma mesa de concreto”, e isso viralizou, mas isso não tem absolutamente nada a ver comigo ou minha marca.

É só eu e meu marido, que fizemos uma mesa de concreto, e foi bem legal, e eu postei, e isso viralizou. Mas o que acabou acontecendo foi que eu consegui muitos seguidores que queriam ver mais disso, mas não era quem eu era. 

TaQuanyia: Certo.

Brianna: E eu acho que prefiro ter 5.000 seguidores dedicados que são apaixonados pelo que estou fazendo, do que 500.000 seguidores e apenas 1% que se importam.

Então, eu acho que essa é a outra coisa: nem sempre tente pegar aquele momento viral, que você está tentando fazer. Devagar e sempre vence a corrida.

TaQuanyia: Uau. Muito obrigada. Isso foi super útil e muito obrigado por me permitir escolher seu cérebro hoje, me permitir entrevistá-la e compartilhar suas ideias, sua experiência e sua história.

É realmente incrível. Todas as coisas pelas quais você passou, todas as coisas que você é hoje e ainda está se tornando. Muito obrigada. E com isso, pessoal, vamos encerrar esta jam session.

Obrigada a todos por estarem conosco hoje. Mais uma vez, realizamos essas jam sessions sempre e queremos ter certeza de que estamos fornecendo um ótimo conteúdo.

Então, se houver algum assunto relacionado ao Marketing, ou relacionado com conteúdo, estamos sempre procurando conselhos e dicas e coisas que você quer ver. Muito obrigado, Brianna, e isso encerra nossa jam session de hoje.

Brianna: Obrigada por me receber. Foi divertido.

TaQuanyia: Obrigada, se cuidem. Tchau.

Brianna: Tchau.

Conteúdo extra

Mais sobre ‘Badass Basic Bitch’

Na Jam Session, fica muito claro que o conteúdo da Brianna é pessoal e significativo. Seu podcast, Badass Basic Bitch, é um sucesso e tem mais de 30 mil seguidores no Instagram e mais de 1 milhão de downloads.

O que poucas pessoas sabem é que tudo começou como uma jornada de cura para Brianna. Ela queria aprender mais sobre si mesma e encontrar um espaço para ser aberta e vulnerável.

Sendo uma empreendedora mãe solteira e também tendo sido criada por uma mãe solteira de cinco filhos que também trabalhava muito, Brianna sentiu que tinha essa missão de criar um canal para compartilhar e ouvir histórias de mulheres poderosas por aí.

Ela não queria criar conteúdo sobre grandes empresários como Sheryl Sandberg ou Arianna Huffington, que são incríveis, mas intimidantes, ela pensou. Ela queria um lugar para homenagear aquelas mulheres extraordinárias que poderiam ser suas amigas ou vizinhas, que fossem inteligentes, engenhosas e estivessem fazendo coisas maravilhosas e inovadoras.

Foi quando ela criou o podcast Badass Basic Bitch.

Dessa forma, ela começou a produzir conteúdo real e original, o que atraiu as pessoas.

Cobrindo temas como divórcio, negócios, empreendedorismo, carreira, relacionamentos, casamento, saúde e muito mais, em cada episódio, Brianna traz uma convidada especial, uma mulher incrível como ela, para ajudá-la a cobrir os tópicos e expandir a conversa.

Livro “O que aconteceu com você?”

Vindo de uma família humilde e tendo lidado com adversidades como abuso de substâncias, a cura de traumas e a liderança de uma jornada para melhorar a si mesma é um grande tema para Brianna.

Quando questionada sobre suas principais inspirações, ela cita uma série de livros e estratégias relacionadas ao autoconhecimento e mindfulness. Uma recomendação de livro que se destaca é “O que aconteceu com você?”, do Dr. Bruce Perry e Oprah Winfrey.

Este livro fornece uma visão científica e emocional sobre como nossos comportamentos e padrões são moldados por meio de nossas experiências de vida anteriores. É uma ferramenta poderosa para ajudar as pessoas a repensar e entender as raízes de certas atitudes e mentalidades, reformular respostas e relacionamentos e, dessa forma, abrir uma porta para a cura.

Brianna mencionou a importância dessa leitura para descobrir quem você e sua marca são, o que há de especial em sua jornada e como você pode usar esse conhecimento para se destacar.

Marketing de Afinidade

Brianna menciona que há uma estratégia impressionante que a ajudou no passado e que pode realmente ajudar os profissionais de Marketing que estão ficando sem ideias para conteúdo: o Marketing de Afinidade.

O Marketing de Afinidade é uma estratégia em que empresas que atuam em diferentes segmentos, mas compartilham algo em comum, colaboram ou estabelecem parcerias para potencializar o conteúdo umas das outras.

Isso pode acontecer de várias maneiras e o exemplo que Brianna deu foi perspicaz. Ao se esforçar para criar conteúdo para uma locadora de móveis, Brianna achou que poderia ir além e oferecer ao público mais do que apenas posts sobre móveis.

Ela se aprofundou no público deles para descobrir que a maioria de seus clientes eram famílias de militares, e então pensou em tópicos que poderiam ser interessantes para aquele público – além de alugar móveis.

Isso destaca a importância de conhecer seu público e aprender mais sobre o que mais os interessa e os move. Ao criar conteúdo para eles, eles continuarão voltando e lembrarão do nome da sua marca, o que faz maravilhas para o reconhecimento da marca.

Como Aceitar Bitcoin e Pagamentos com Outras Criptomoeda no seu site

Como Aceitar Bitcoin e Pagamentos com Outras Criptomoeda no seu site

Será que você deve aceitar Bitcoin e pagamentos com outras criptomoedas no seu site?

Com as criptomoedas se tornando cada vez mais comuns, essa é uma pergunta que muitos de nós estamos nos fazendo. Se você vai ou não aceitar pagamentos com Bitcoin no seu site fica a seu critério, mas se sua decisão for positiva, é importante ter a configuração certa.  

Você Deve Aceitar Bitcoin no Seu Site?

Essa é provavelmente a principal pergunta que você precisa responder. Depois de decidir por aceitar criptomoedas, o processamento dos pagamentos é bem fácil de configurar, mas antes você precisa decidir se as criptomoedas se encaixam no seu negócio. 

Por mais que as criptomoedas tenham crescido (o valor de mercado do Bitcoin já passou de $1 trilhão), elas ainda dividem opiniões. Para cada fanático por criptomoedas, tem alguém influente fazendo críticas. Para todas as coisas positivas que se ouve sobre elas, no minuto seguinte se ouve o Jamie Dimon, presidente e CEO do JPMorgan,dizendo “eu, pessoalmente, acho que o Bitcoin não vale nada.”

É confuso, e quando não se entende exatamente os meandros de como as criptomoedas funcionam (o que é o caso de poucos de nós – e se seus clientes não as usam, por que se dar ao trabalho?), optar por aceitar esse meio de pagamento no seu site pode ser uma decisão um pouco difícil. 

Claro, todo mundo tem seus interesses, e você deve ter isso em mente quando for tomar sua decisão. Faça sua pesquisa e decida se aceitar Bitcoin no seu site está de acordo com seus interesses. 

Os Benefícios de Aceitar Bitcoin no Seu Site

Vamos conectar isso tudo com um assunto que eu adoro: marketing. Eu sempre digo que marketing se trata de alcançar as pessoas certas com a mensagem certa no momento certo. Quando você faz isso, as vendas normalmente começam a fluir. 

Se muitos clientes seus estão lidando com criptomoedas, por que não torná-las parte da sua mensagem? 

Aceitar Bitcoin no seu site tem relação com a identidade da sua marca, por isso, do ponto de vista de algumas pessoas, vai mostrar que você é uma empresa inovadora, de ponta, que não tem medo de abraçar novas tecnologias. 

O que você precisa pensar sobre seu público é o seguinte: as pessoas que mais parecem estar engajadas com criptomoedas atualmente são, disparado, homens entre 25 e 44 anos

Se o seu público alvo tem mais de 60 anos, talvez aceitar Bitcoin não esteja no topo das suas prioridades. No entanto, se o seu público-alvo adora criptomoedas e isso combina com a identidade da sua marca, pode ser que faça sentido. Principalmente se você está vendendo um produto de ticket alto.

Veja as grandes empresas que aceitam Bitcoin atualmente: Microsoft, NameCheap, WholeFoods. Dá para ver como as criptomoedas se prestam a seu público, um público jovem, alternativo e tecnológico. 

Se você decidir aceitar Bitcoin no seu site, também pode valer a pena financeiramente. Criptomoedas tendem a ter taxas baixas de transação em comparação com métodos de pagamento tradicionais. A maioria das transações de bitcoin custam entre zero e um por cento, enquanto a taxa média de uma transação por cartão de crédito é entre 1,5 e 3.5 por cento

As Desvantagens de Aceitar Bitcoin no Seu Site

Uma das coisas mais óbvias que fazem as pessoas questionarem o valor de aceitar criptomoedas em seus sites é a volatilidade. Não dá para saber exatamente o que o Bitcoin e outras criptomoedas vão fazer de um dia para o outro e isso pode ser uma preocupação para alguns proprietários de sites.

Em alguns casos, se sabe que o Bitcoin perdeu 25% do seu valor em menos de um mês, o que, convenhamos, não é o que você quer como dono de um negócio.  

Mas o que acontece é que, só porque você aceita pagamento em Bitcoin não quer dizer que você precisa guardar esses Bitcoins. Se você não quer ficar vulnerável à volatilidade das criptomoedas, você pode trocar imediatamente os Bitcoins pela moeda de sua preferência.

A próxima desvantagem do Bitcoin é algo que talvez você não esteja esperando: curiosidade.

Amando ou odiando, as pessoas adoram falar sobre criptomoedas. Se você aceita Bitcoin no seu site, você é uma espécie de pioneiro, e isso atrai muita curiosidade. 

Pode ser que sua equipe de atendimento ao cliente acabe soterrada não de perguntas sobre os seus produtos, mas sobre criptomoedas. Isso não é nada bom, e é algo para o qual você deve estar preparado se você decidir aceitar criptomoedas. 

O Que Você Precisa Para Aceitar Bitcoin e Outras Criptomoedas no Seu Site

As criptomoedas foram desenvolvidas para o mundo moderno, então não é nenhuma surpresa que começar a aceitar Bitcoin no seu site não requeira muito trabalho. 

Existem alguns fundamentos que todos precisam saber, e depois você escolhe a melhor forma para o seu site aceitar pagamentos com criptomoedas.

Os Fundamentos

Para guardar criptomoedas, você precisa de uma “carteira”. É bem parecido com o aplicativo “carteira” que você provavelmente tem no seu iPhone, mas é específico para criptomoedas. 

A sua carteira de criptomoedas te permite comprar, vender e guardar diferentes tipos de criptomoedas, por exemplo Bitcoin, Ethereum e Tether. Você tem uma chave privada única que te ajuda a manter sua moeda segura e acessível, e ela se integra com outros aplicativos para tornar transações mais fáceis. 

Quando alguém compra alguma coisa no seu site usando criptomoedas, o dinheiro vai passar para a sua carteira e de lá você vai poder trocá-lo pela moeda da sua preferência. 

Boa Comunicação

Como em qualquer coisa nesse mundo, o fundamental ao se introduzir um novo meio de pagamento é uma boa comunicação.

Se você vai dar esse passo e aceitar Bitcoin no seu site, você vai precisar explicar a proposta de valor para o seu. Garanta que eles fiquem sabendo das mudanças e mostre como elas vão beneficiá-los. 

Essa é uma oportunidade excelente para dar visibilidade à sua marca, então não deixe de aproveitá-la. Se você se comunicar bem, você vai ver que mais pessoas optam por pagar em criptomoedas, o que vai nutrir uma maior fidelidade à marca. 

Plataformas e Integrações

Como você integra seus pagamentos vai depender muito da plataforma onde seu site está hospedado. Para as principais plataformas como Shopify, WooCommerce (WordPress) e Magenta, vão ter diversos plugins que você pode usar para uma configuração rápida. 

Se você não conseguir encontrar o plugin que você quer, a maior parte das ferramentas de pagamento por Bitcoin oferecem alternativas, como botões de pagamento, integrações personalizadas e notas fiscais.

Sites diferentes requerem soluções diferentes, mas, para a maioria deles, os plugins fazem um excelente trabalho. Mas se você está tendo dificuldades em integrar essas ferramentas com seu site, não se preocupe.

As criptomoedas foram criadas para possibilitar transações financeiras entre duas partes sem necessidade de um intermediário, então você sempre pode pedir para os clientes entrarem em contato com você diretamente para opções de pagamento em Bitcoin.

O Que Procurar em um Processador de Pagamentos em Criptomoedas

Como Aceitar Bitcoin e Pagamentos com Outras Criptomoeda no seu site

Quando você aceita pagamentos em Bitcoin no seu site, você quer o máximo de valor para os seus clientes e para o seu negócio. Com tantos processadores de pagamento de criptomoedas por aí, é importante avaliar suas opções e ter certeza de que você está fazendo o melhor negócio. 

Aqui vão algumas coisas a se levar em consideração ao escolher seu processador de pagamento.

Taxas de transação

Quanto você precisa pagar por cada transação? As taxas de transação com Bitcoin costumam ser bem baixas em comparação aos pagamentos tradicionais, mas é bom ter certeza de que você está fazendo o melhor negócio. 

Frequência de repasse

É importante para o seu negócio que o seu dinheiro entre rápido? Se sim, é uma boa pensar na frequência de repasse. Enquanto alguns processadores de pagamento de criptomoedas fazem o repasse diariamente, outros podem levar de três a cinco dias para processar seu pagamento. Recomenda-se Pagamentos ACH para empresas que precisam de fundos mais imediatos. 

Países de atuação

As criptomoedas são uma questão política delicada. Como já vimos com o banimento das criptomoedas na China, nem todos os países estão abertos à sua utilização. 

Com regras diferentes ao redor do mundo, é importante ter certeza de que o processador de pagamento que você escolheu está ativo nos países em que seu negócio está presente.

Atendimento ao cliente

Sempre que o assunto é tecnologia, é importante pensar em atendimento ao cliente. Se você tiver problemas com as configurações ou se o serviço sair do ar, você precisa conseguir falar com alguém imediatamente. 

Garanta que você vai ter o atendimento que precisa.

Segurança

A segurança do seu negócio e dos seus clientes é essencial. Garanta que o processador de pagamento que você escolher leve a segurança a sério e esteja em dia com a manutenção do seu site. Não deixe de instalar novas atualizações e fazer backups regulares na sua carteira. 

5 Jeitos de Aceitar Bitcoin e Criptomoedas no Seu Site

Existem vários processadores de pagamento com Bitcoin, além de formas de aceitar Bitcoin no seu site manualmente. Embora eu recomende que você faça uma pesquisa detalhada sobre essas empresas e encontre o método que melhor se encaixa no seu negócio, eu separei aqui os jeitos mais fáceis de começar a receber pagamentos com criptomoedas no seu site.

1. BitPay

How to Accept Bitcoin and Other Crypto Payments On Your Website - BitPay

O BitPay é uma das melhores opções para sites buscando aceitar pagamentos em criptomoedas. 

Ele oferece diferentes formas de pagamentos para os clientes, com botões de pagamento, checkouts hospedados e notas fiscais embutidas, além de hospedagem para plugins e integrações. São todos fáceis de configurar, o que significa que você consegue começar a aceitar pagamentos com Bitcoin sem dor de cabeça.

O BitPay também te ajuda a se proteger da volatilidade através da sua funcionalidade Zero Volatilidade de Preço e depósitos bancários diários. Por uma taxa de transação de 1%, essa é uma oferta bem atraente.

2. Coinbase Commerce 

ase Commerce 

A Coinbase faz com que seja fácil e rápido para os sites começarem a aceitar pagamentos com Bitcoin. Com um aplicativo ótimo e excelente compatibilidade com a maioria das plataformas de e-commerce, você pode começar a aceitar criptomoedas em um instante.

Com um rápido procedimento de troca das criptomoedas para a moeda da sua preferência, é uma opção de alta segurança para te proteger contra flutuações monetárias, e, com faixas flexíveis de valor, tem opções para todo tipo de negócio.

3. NOWPayments

NOWPayments

A NowPayments é uma opção de processamento de baixo custo, fácil de implementar e que se tornou bastante popular.

Ela te permite aceitar mais de 100 criptomoedas e trocá-las facilmente pela moeda de sua preferência. A NowPayments tem boa compatibilidade com as principais plataformas de e-commerce, oferece ótimos plugins e tem uma excelente solução de ponto de venda. 

Com uma taxa máxima de 1%, ela oferece um ótimo custo-benefício. 

4. PayPal 

PayPal 

O PayPal é um dos maiores provedores de pagamento online do mundo, e entrou recentemente no universo das criptomoedas. 

Se você é um dos 29 milhões de comerciantes que aceitam transações via PayPal, então clientes nos EUA que usem criptomoedas vão poder automaticamente fazer seus pagamentos na criptomoeda de sua preferência. No ponto de venda, a criptomoeda vai ser convertida para a sua moeda de escolha (ex., dólar americano) e você vai receber normalmente.

Embora essa opção não abrace as criptomoedas da mesma maneira que as outras, é um jeito fácil de aceitar pagamentos com Bitcoin no seu site. 

5. Aceitando Bitcoin e Criptomoedas Manualmente

O Bitcoin e as outras criptomoedas foram criadas para tornar mais fácil para as pessoas fazerem pagamentos umas às outras sem necessidade de um intermediário. Isso torna mais fácil simplesmente falar com o seu comprador e organizar o pagamento. 

Isso vai acontecer na carteira do cliente, onde elas simplesmente facilitam um pagamento. 

Eles só precisam do seu “endereço”, que é uma sequência alfanumérica (você também pode gerar um QR code) que você encontra na sua carteira.

Quando o cliente tiver seu “endereço” ele vai poder enviar o pagamento e completar a transação rapidamente. 

Perguntas Frequentes Sobre Aceitar Bitcoin e Criptomoedas no Seu Site 

Posso aceitar Bitcoin no meu negócio? 

Se for legal no seu país, seu negócio pode aceitar Bitcoin com facilidade. Você só precisa de uma carteira de criptomoedas e você já pode começar a aceitá-las. 

Como eu aceito Bitcoins de outra pessoa? 

Para receber Bitcoins de alguém, você só precisa dar seu “endereço” para essa pessoa. É um código alfanumérico que vai permitir que alguém envie Bitcoins direto para a sua carteira. 

Quais são as vantagens de aceitar Bitcoin no meu site? 

Algumas vantagens de aceitar Bitcoin no seu site são as taxas baixas de transação, mais opções para os seus clientes, e fidelidade à sua marca. 

Quais são as desvantagens de aceitar Bitcoin no meu site? 

As desvantagens de aceitar Bitcoin no seu site são a volatilidade dos preços e o fato de que pode acabar sendo uma distração para os seus clientes.

Conclusão: Aceitando Pagamentos em Bitcoin no Seu Site

Bitcoin e outras criptomoedas vêm se tornando mais comuns e seu site pode capitalizar em cima disso — se o mercado permitir. Enquanto o mercado debate o valor das criptomoedas, você pode aceitar pagamentos com elas em seu site sem se expor a riscos desnecessários. 

Com os plugins certos, fica fácil aceitar pagamentos em criptomoedas e imediatamente convertê-las na sua moeda de preferência. Isso significa que você não precisa se preocupar muito com volatilidade e ainda oferecer aos seus clientes um serviço de qualidade.

Uma das melhores coisas de aceitar Bitcoin no seu site é que isso pode contribuir para a imagem da sua marca. Se o seu público-alvo se interessa por Bitcoin e outras criptomoedas, você deveria se interessar também. Aceitar Bitcoin no seu site é uma excelente forma de fazer isso.

Você planeja aceitar Bitcoin ou alguma outra criptomoeda?

RD Summit volta em 2022 com foco em experiência e networking. Confira entrevista exclusiva!

Em 2022, começamos a ver o arrefecimento da pandemia mundial de Covid-19. Com o sucesso da aplicação das vacinas no Brasil, começamos a ver a tão esperada reabertura dos comércios e a volta dos eventos presenciais. Para o pessoal do Marketing Digital que estava sentindo falta de um networking, conhecer gente nova e ficar por dentro de todas as tendências da área, a boa notícia que vem acompanhada da reabertura é: o RD Summit está de volta!

Sem acontecer desde 2020, ano de início da pandemia, o maior evento de Marketing e Vendas da América Latina (ou a “Disneylândia do Marketing Digital”, segundo a Forbes) volta com tudo este ano. Serão mais de 180 palestrantes, divididos em seis trilhas de conhecimento: Marketing, vendas, inovação/tecnologia, customer experience e customer success, desenvolvimento pessoal e gestão e estratégia.

Segundo Denis Braguini Bevacqua, diretor de eventos da RD Station, a ideia é que o RD Summit não seja apenas um evento, mas uma experiência física e audiovisual única. “É utilizar de fato o que o presencial tem de melhor, que é o uso dos cinco sentidos, e, através do uso deles, conseguimos criar uma experiência cada vez mais imersiva e surpreendente para o participante”, afirma.

Entrevistamos Bevacqua para conhecer as novidades para este ano e discutir os impactos da pandemia na área de eventos e quais tendências podemos esperar para os eventos presenciais a partir de agora.

Confira a entrevista completa abaixo!

Ah, e a Rock Content tem código de 15% de desconto para o RD Summit! Basta acessar este link que o código já vem aplicado automaticamente! Nos vemos lá!

Denis Braguini no RD Summit 2019. Crédito: Caio Graça

RC: O que veremos de novidade no RD Summit deste ano, que é a volta dos eventos após o início da pandemia? Você poderia adiantar o que de mais interessante as pessoas poderão conferir?

DB: Esta edição do RD Summit vem com basicamente três pilares: continuamos totalmente focados em conteúdo, com uma agenda muito robusta com mais de 180 palestrantes divididos em 8 palcos simultâneos. A ideia é fazer conteúdos bem práticos que façam com que os participantes pensem sobre sua jornada, onde eles estão no momento deles, como eles podem melhorar como profissionais e como podem alavancar seu posicionamento de marca através das empresas. 

Entramos também com uma frente de negócios bem interessante que é a nossa feira. Temos muitas empresas patrocinadoras. São mais de 80 de diversos tiers, portes, e tamanhos, cada uma oferecendo uma solução diferente e uma ativação que traga o participante para dentro de acordo com o propósito da marca.

Por fim, temos o pilar de experiência: não posicionamos mais o Summit como evento, mas sim como uma experiência. Acreditamos que trabalhar essa vivência dentro de um projeto, através de opções cenográficas, audiovisuais e da própria música escolhida para o evento é super importante.

Temos também uma força cultural, artística e gastronômica muito grande que vamos seguir explorando nesta edição. E vem bastante novidade por aí! O RD Summit é um evento onde gostamos de surpreender o participante nos pequenos detalhes, mas sem deixar a peteca cair no que é primordial, no que é essencial para o projeto, que é o conteúdo, as marcas presentes, e como fazemos com que quem esteja ali sinta que o evento tem valor.

RC: Falando sobre o mercado de Marketing Digital. Já dá pra ter um panorama das tendências da área neste ano baseando-se na programação que vocês montaram? No que os profissionais de Marketing devem ficar de olho?

DB: Como tendência dos eventos presenciais eu vejo que a grande diferença de projeto presencial em relação a um formato online é a possibilidade de interação e networking de alto impacto entre os participantes, marcas e palestrantes. 

Certamente os projetos presenciais tendem a focar cada vez mais nisso, em juntar um ecossistema num mesmo momento, em um determinado projeto para que essas pessoas de fato engajem entre elas, algo que o formato online ainda não acertou o tom. Ainda não há um networking de qualidade que aconteça de forma orgânica no online. 

Além dessa questão do networking, eu vejo que as marcas tendem a investir cada vez mais em experiências impactantes e na jornada do participante dentro do próprio evento.

É utilizar de fato o que o presencial tem de melhor, que é o uso dos cinco sentidos (e que o formato online não permite que a gente faça). Através do uso desses cinco sentidos conseguimos criar uma experiência cada vez mais imersiva e surpreendente para o participante, para que ele realmente entenda que estar no presencial agrega coisas que o online não vai trazer.

Estou falando de networking de alto impacto, uma experiência imersiva, um contato muito mais próximo com as marcas ali presentes, e a possibilidade de estourar sua bolha de forma orgânica num projeto presencial.

RC: Como você vê o retorno de eventos presenciais? Você acha que teremos um aumento em eventos e também na quantidade de pessoas querendo participar?

DB: Em relação ao retorno dos eventos presenciais, estamos vendo uma tendência muito positiva de participação tanto de marcas querendo investir no formato de patrocínio, quanto de participantes querendo aproveitar ao máximo o retorno dessas interações ao vivo. 

Boa parte dos projetos que viemos acompanhando, sejam eles da área que for – entretenimento, cultural, religiosos, esportivos ou corporativos – estão com uma audiência muito grande. Está bem comum vermos os eventos terem sold out, acelerando bastante a venda comparado com o que era na pré-pandemia.

Isso é quase aquele efeito champanhe, que é quando os participantes ficaram um tempo em inércia e agora querem aproveitar ao máximo tudo que o mercado está oferecendo. A tendência é muito positiva para todas as frentes de negócio que envolvem eventos, sejam patrocinadoras, palestrantes ou participantes. Todos estão bem engajados nessa volta dos eventos presenciais e querendo com que eles voltem com força. 

A grande mudança em relação ao formato é que projetos que até então não tinham um pilar online agora estão se desenvolvendo para se tornarem híbridos e conseguirem entregar uma experiência ainda mais completa para um número maior de público. Ainda vêm com esse desenho de estratégias complementares: o formato presencial para quem pode participar e um formato online para quem por algum motivo não pode estar de forma presencial no projeto.

RC: Quais impactos a pandemia gerou para a área de eventos?

Denis Braguini – RD Station: Certamente a área de eventos foi a mais impactada nesse mercado (eventos, turismo e viagens) e o que houve foi uma adaptação dos projetos presenciais para o formato online. Por um lado foi super complexo, pois todos os times e profissionais precisaram desenvolver uma nova musculatura, um novo aprendizado, uma nova forma de entregar valor que não fosse somente os eventos presenciais através do formato online.

Por outro lado, isso forçou uma antecipação do próprio público em relação à participação nesses projetos. Todo mundo ficou muito mais propenso a aprender de fato como utilizar e participar de um evento online. 

Esses aprendizados foram bons para os dois lados, tanto para o organizador quanto o participante, porque essa aceleração forçada do formato digital acabou fazendo com que todo mundo tivesse mais um produto para poder organizar e participar de um evento – seja ele presencial, online ou híbrido. Essa foi a grande mudança da pandemia em relação aos eventos.

RC: O que você acha de eventos como Coachella usarem experiências digitais como NFTs, Metaverso, cash?

DB: É fantástico que eventos dessa proporção estejam olhando para essa frente tecnológica para criar experiências mais impactantes para os seus participantes. 

Isso de fato é uma tendência, é algo que vem crescendo muito. O mercado ainda está aprendendo como aplicar Metaverso e todas essas soluções dentro de um projeto de forma eficaz. Também é algo que os próprios participantes estão demandando. As pessoas estão muito curiosas para entender como realmente funciona o Metaverso, quais são as possibilidades que temos dentro desse universo, esse novo patamar de projeto. 

Então, tanto esses eventos de entretenimento quanto eventos corporativos estão olhando para essas soluções mais tecnológicas para conseguir entregar algo que surpreenda o participante. 

É o que eu falei: a diferença do virtual versus o presencial. Nesse caso, com o uso dessas tecnologias unificamos os dois em um único local. A pessoa tem uma experiência digital e tecnológica imersa dentro desse evento presencial. 

Isso é uma tendência que vem para ficar. Cada vez mais essa tecnologia tende a avançar para que a gente consiga maravilhar ainda mais o participante. 

Quer participar do RD Summit com 15% de desconto? É só acessar este link para usar o desconto que a Rock Content tem para você!

Relatório State of Sales 2022 do LinkedIn: quais informações seu time de vendas quer que o time de Marketing conheça

Poucas pessoas fora da área de vendas sabem, mas o LinkedIn publica todos os anos o relatório Global State of Sales. A última edição foca em três temas principais: como a pandemia foi disruptiva para os processos de venda; qual é o impacto dos tech stacks no mercado; e como os melhores profissionais de vendas conseguem aproveitar essas tendências para alavancar seus resultados.

Como o LinkedIn é a rede social preferida para vendas B2B, muitos representantes e gerentes de vendas acabam usando essas informações para ajustar suas abordagens e verificar se estão adotando as melhores práticas. No entanto, os insights também são valiosos para os times de Marketing.

O que os profissionais de vendas aprenderam: a pesquisa é a protagonista

Qual é a lição para os profissionais de Marketing: nomes e informações de contato não são suficientes para conquistar mais vendas

É certo que os profissionais de vendas com melhor desempenho fazem mais pesquisa que os seus colegas. Um total de 76% dos melhores profissionais disseram que sempre realizam uma pesquisa antes de abordar um prospect. Já entre os vendedores que não têm o melhor desempenho, apenas 47% afirmam fazer esse esforço.

Essas afirmações estão alinhadas com a conclusão do relatório de que as chamadas frias estão sendo aposentadas. No lugar, as chamadas quentes se tornaram a abordagem padrão dos melhores profissonas de vendas: 88% dos vendedores dizem que estão conseguindo engajamento com chamadas quentes.

De acordo com o relatório, os vendedores precisam pesquisar muito mais sobre os compradores antes de iniciar sua abordagem em comparação com o período antes da pandemia.

Além disso, 68% dos compradores dizem não se sentirem impactados por vendedores que fornecem informações que não são relevantes para sua profissão. Assim, antes de abordar um prospect, é importante que o profissional de vendas:

  • tenha uma ideia das necessidades do negócio do prospect;
  • entenda qual é o papel desse prospect no processo de compra;
  • implemente uma comunicação personalizada.

Quando os compradores recebem informações relevantes para eles, ou que questionam de alguma forma o seu modo de pensar, eles respondem bem à abordagem.

O time de Marketing pode ajudar o pessoal de vendas ao fornecer leads qualificados, nutridos com informações relevantes a partir de dados de inteligência de vendas.

O que os profissionais de vendas aprenderam: os tech stacks estão crescendo

Qual é a lição para os profissionais de Marketing: CRM e ferramentas de inteligência de vendas são o investimento mais importante para o Smarketing

A maioria dos vendedores disse ter planejado, para este ano, usar as tecnologias de vendas com uma frequência “muito maior” ou “maior”.

Os tipos de tecnologia que figuram no topo da lista como sendo mais importantes são o CRM e as ferramentas de inteligência de vendas.

Boa parte dos vendedores afirma que dados incompletos são um problema significativo. Inclusive, quase metade (45%) diz ter perdido vendas em decorrência do uso de dados incompletos, que não refletem de forma totalmente fidedigna o perfil dos seus consumidores.

O uso da tecnologia para estimar a intenção de compra e identificar os leads que estão prontos para comprar está no centro do processo de venda. Quase 85% dos vendedores dizem que determinar a intenção de compra é importante para o setor.

Uma variedade de ferramentas são usadas para medir a intenção de compra. O LinkedIn Sales Navigator lidera a lista, mas eu também gostaria de incluir outra ferramenta da qual temos bastante orgulho: Ion, a plataforma interativa da Rock Content. Ela pode ser usada para coletar dados valiosos sobre seus leads e nutrir seu funil de vendas com informações personalizadas, baseadas em inteligência de vendas ;).

O que os profissionais de vendas aprenderam: vendedores gastam apenas 25% do seu tempo vendendo

Qual é a lição para os profissionais de Marketing: as atividades dos vendedores que você enxerga são uma porção pequena do trabalho desses profissionais

De acordo com dados, os vendedores passam cerca de um quarto do seu tempo (27%) vendendo produtos e serviços. O restante do tempo é usado para atualizar o CRM, realizar tarefas administrativas e participar de reuniões e treinamentos.

Além disso, os melhores vendedores (aqueles que ultrapassam a meta em pelo menos 150%) passam 10% menos tempo vendendo, substituindo essas horas por pesquisa adicional. Eles também dedicam um período 18% maior à atualização do CRM se comparado com a média dos outros profissionais de vendas.

O relatório menciona as palavras de David J.P. Fisher, Presidente da RockStar Consulting: “Não descarte tão rapidamente atividades que consistem no ato de vender. Para darem certo, os ciclos de venda modernos precisam ir além de sorrir e fazer ligações. Pesquisa, treinamento e colaboração são elementos essenciais para fechar negócios. O ponto-chave é se perguntar se uma atividade tem valor no curto ou longo prazo, ou se você a está executando apenas por inércia ou falta de planejamento”.

Cabe aos líderes de Marketing reconhecer que essa alocação estratégica do tempo que leva vendedores a terem um melhor desempenho é baseada em habilidades que podem ser aprendidas. Assim, os profissionais de Marketing podem implementar um gerenciamento de vendas que permita verificar se são feitas pesquisas sobre tópicos relevantes para otimizar a comunicação.

O que os profissionais de vendas aprenderam: os melhores vendedores têm uma relação próxima com o Marketing

Qual é a lição para os profissionais de Marketing: é preciso se reunir mensalmente com os profissionais de vendas e considerar o feedback deles

70% dos melhores vendedores na pesquisa do LinkedIn avaliaram os leads que receberam do Marketing como “excelentes”, enquanto apenas 43% dos vendedores com desempenho comum deram essa avaliação aos leads recebidos.

Assim, concluímos que os vendedores com desempenho superior trabalham com o seu time de Marketing para entender a intenção de compra dos seus leads e relacioná-la com os diversos canais. Com isso, são capazes de entender a comunicação mais adequada e a melhor forma de trabalhar cada lead.

O relatório recomenda que os times de vendas e Marketing se reúnam mensalmente, de forma que o Marketing possa manter os profissionais de vendas atualizados sobre a jornada do comprador e as melhores formas de abordar os leads.

Esses encontros também permitem que os profissionais de Marketing recebam feedbacks do setor de vendas sobre quais canais de conteúdo funcionam melhor, que tópicos e perguntas costumam surgir nas ligações e, por fim, como o Marketing pode ajustar a estratégia de conteúdo.

Resumo

Os vendedores que conquistam os melhores resultados são aqueles que abordam os leads certos, usando a tecnologia adequada para coletar dados mais apurados. Assim, conseguem aplicar esses dados para implementar uma comunicação alinhada com os consumidores que desejam alcançar.

Os profissionais de vendas e Marketing precisam trabalhar juntos para um objetivo comum. Os mundos do Marketing e das vendas evoluem de forma independente, mas é um aprendizado conjunto das tendências e dos desafios de ambas as áreas que vai impulsionar a organização.

As 10 Melhores Certificações de Marketing que Valem o Investimento

The Top 10 Marketing Certifications That are Worth the Money

Quando o assunto é marketing digital, conhecimento é poder. É por isso que existem tantas certificações de marketing por aí.

Profissionais de marketing com experiência de mercado sabem como desenvolver uma estratégia de mídias sociais paga, quais palavras-chave usar e como escrever um conteúdo envolvente que gera conversões. 

Para todas as outras pessoas, eles podem parecer super-humanos! Mas eu sei qual é o segredo deles. 

A verdade é que esses profissionais não são especialmente sortudos ou talentosos. A maioria dos profissionais de marketing de sucesso já passaram por anos de tentativa e erro. 

Mas talvez você não tenha anos. Talvez você queira começar a ver os resultados já. 

Ou talvez você esteja tendo dificuldades de comprovar seu conhecimento de marketing para seus clientes ou empregadores. Afinal, pode ser complicado se destacar em uma área tão competitiva como o marketing digital. 

É aí que entram as certificações de marketing.

Há alguns anos, eu disse que as certificações não eram importantes. E naquela época, não eram mesmo. Mas, conforme o tempo foi passando, as certificações de marketing evoluíram e podem ser uma excelente oportunidade para muita gente. 

Elas se tornaram mais especializadas e orientadas a soluções – basicamente, ganharam mais valor. Hoje em dia, eu diria que tem mais espaço para certificações de marketing no seu currículo, principalmente se você está começando. 

Mas isso não quer dizer só que as aulas que oferecem certificados te deem insights e agreguem valor. Certificações de marketing também podem validar o conhecimento que você já tem.

Infelizmente, ainda existem muitas certificações de marketing inúteis por aí. Então como saber qual obter? 

Eu fiz o trabalho pesado por você, pesquisando dezenas de programas de certificação em marketing e cavei os dados para encontrar as 10 que valem a pena ser obtidas. 

Gostou? Legal, então vamos lá.

Marketing Digital Pro do Digital Marketing Institute

Essa certificação é dois em um. Depois de concluir seu curso Marketing Digital Pro, você sai certificado tanto pelo marketing digital Institute quanto pela American Marketing Association.

Mas a pergunta que importa é: que lições você está aprendendo e como você pode aplicá-las ao seu trabalho?

Bom, vamos dar uma olhada na ementa! Para obter a certificação, você precisa cursar dez matérias, começando com uma introdução ao marketing digital e terminar com uma aula de estratégias avançadas de marketing digital. 

Depois de aprender os fundamentos do marketing digital (princípios, métodos pesquisa, psicologia do consumidor, etc.), você pode começar a explorar as matérias mais complexas:

  • Quais são as bases de uma estratégia de marketing de conteúdo de sucesso?
  • Com que frequência você deve publicar seu conteúdo?
  • Seu foco deve ser em criação ou curadoria de conteúdo?

Esse programa aborda tudo, desde social media marketing até otimização de sites. Pode não caber no orçamento de todo mundo, mas é uma certificação que vale a pena considerar. 

Custos:

  • Especialista DMI (Diploma de Pós-Graduação em Marketing Digital): $3,787
  • Marketing Digital Pro (Certificação Dupla DMI x AMA): $1,368*
  • Mestre (Mestrado Certificado em Marketing Digital): $11,515

*Foi nesse que nos baseamos para as informação acima, lembrando que isso é em dólar, você precisa converter com a cotação do dia para ter uma noção de quanto isso custa em reais.

Certificado Microsoft Advertising

Quando se trata de certificações de marketing, muita gente tende a preferir o que é mais conhecido. Mas, na verdade, a maioria dos avanços em marketing costumam acontecer quando se pensa fora da caixa. 

É por isso que eu te recomendo procurar se tornar um Profissional com Certificado Microsoft Advertising. Para começar, é totalmente grátis. O programa te ajuda a aproveitar ao máximo seu gasto com publicidade e otimizar suas campanhas de anúncios.

Além disso, depois de concluir a certificação, você vai ser incluído no diretório de membros para que empregadores em potencial possam rapidamente confirmar seu status de certificação. Você pode até chamar a atenção de um diretor de marketing enquanto ele estiver navegando pelo diretório! 

Essa certificação é um ótimo primeiro passo para qualquer um começando no mundo do marketing.

Custo: Grátis!

Qualificação Individual do Google Analytics

A Qualificação Individual do Google Analytics é altamente especializada.

O Google Analytics deveria ser uma ferramenta na manga de todo profissional de marketing. Um especialista em marketing digital bem treinado pode usar o Google Analytics para identificar rapidamente todos os pontos fortes e fracos de qualquer estratégia de publicidade. 

Munido de um conhecimento sólido do Google Analytics, você vai estar um passo mais perto de desenvolver campanhas de marketing digital eficazes.

E o que você precisa para tirar a certificação?

A prova leva 90 minutos e é feita de uma só vez. Como a maioria das certificações nesta lista, você precisa de uma pontuação mínima de 80% para passar. Se você não passar, você precisa esperar uma semana antes de tentar de novo.

Para sua sorte, você tem acesso a um vasto material de estudos, um oferecimento Google. 

Os cursos Google Analytics para Iniciantes e Google Analytics Avançado podem parecer simples de primeira, mas eles contêm informações fundamentais que você vai precisar no seu dia-a-dia como profissional de marketing. 

Totalmente essencial, e só custa seu tempo e sua atenção. 

Custo: Grátis!

Certificação de Marketing Digital OMCP

Eu não vou ficar surpreso se você nunca tiver ouvido falar da Certificação Profissional de Marketing Digital (OMCP). É uma certificação bem avançada, e não é para qualquer novato no mundo do marketing digital.

Se você quer obter uma certificação de marketing digital OMCP, você precisa demonstrar todo o seu know-how de marketing digital.

Embora não haja pré-requisitos oficiais para as provas da OMCP, existem alguns critérios que você precisa preencher para se certificar. Logo de cara, você vai precisar de bastante experiência.

Você não só precisa de uma pontuação mínima para passar nas suas provas da OMCP, mas também cumprir pelo menos um dos três requisitos abaixo:

  • 5000 horas de experiência
  • Um diploma de ensino superior com 2000 horas de experiência
  • Conclusão de um curso aprovado de marketing digital com 1000 horas de experiência

Depois de passar na prova, você pode solicitar sua certificação e confirmar seu status.

Mas o que você vai aprender? Você vai começar aprendendo sobre marketing de conteúdo, como otimizar sua taxa de conversão e tudo sobre estratégias de email marketing. Em seguida, os cursos abordam marketing mobile e busca paga.

O curso termina com uma análise aprofundada sobre SEO, social media marketing e análise digital geral.

Ele pode ser puxado, mas com um potencial de aumento de salário de até 26%, dá para entender por que a demanda é alta.

Custo:

  • OCMA: $225
  • OCMP: $395*

*Essa é a prova em que focamos nesta seção.

Certificação de Marketing da Hootsuite Academy 

A melhor parte aqui é que você pode usar a Hootsuite Academy como ferramenta para identificar seus pontos fracos de marketing digital — e fortalecê-los.

Se você já sabe o que fazer no mundo do marketing, mas precisa de mais orientação sobre como usar o programa da Hootsuite, existe um curso para isso.

Por outro lado, se você está procurando um programa que se aprofunde mais em questões de social media marketing, eles também têm um curso para isso.

Eles têm inclusive cursos de marketing especializados para quem trabalha em áreas como as da saúde e terceiro setor.

Meu conselho? Dê uma olhada no seu currículo e veja quais habilidades você precisa desenvolver. Aproveite os cursos da Hootsuite investindo algum tempo e dinheiro para se tornar um profissional de marketing digital mais completo.

Custo: Eles oferecem nove certificações, de $99 a $999.

Certificação em Google Ads Marketing

O Google Analytics e o Google Ads são dois lados da mesma moeda. Quanto mais você entende das ferramentas do Google, menos chances você vai ter de cometer erros de marketing.

A certificação em Google Ads certificação pode definir os caminhos da sua estratégia de marketing, e é por isso que estudá-la é totalmente essencial se você está começando. 

Mesmo que você já tenha veiculado algumas campanhas, vale a pena tirar umas cinco horas para obter essa certificação.

O curso ajuda a desmistificar os assuntos mais complicados sobre Google Ads topics. Se a proposta de valor de publicidade digital, construção de uma campanha do zero ou de cálculo de métricas não está muito clara para você, esse é o curso que você precisa.

Custo: Grátis!

Certificação do YouTube

monetização youtube como funciona o pagamento

Surpreende o quão raramente essa certificação aparece — o YouTube é bem importante no mundo do marketing.

Sempre que profissionais de marketing falam sobre certificações, eles tendem a focar em cursos que abordam os fundamentos de como navegar no ambiente do marketing digital.

Mas às vezes não é exatamente o que você precisa. 

Às vezes o que você precisa é de um curso que te ajude a entender o que se esconde por trás de uma determinada ferramenta. 

Eu não consigo pensar em um curso mais subestimado do que a Certificação do YouTube.

O que torna o video marketing tão forte é seu poder de persuasão. E aprender as dicas e truques de como criar conteúdo visual que gere engajamento certamente vale o tempo.

A Certificação do YouTube é totalmente voltada para os fundamentos do marketing digital e suas aplicações à plataforma do YouTube.

Com aulas como crescimento de canal, propriedade de conteúdo e monetização de ativos, eles estão focados em te ensinar a criar um conteúdo atraente, que converta visitantes em compradores. 

Custo: Grátis!

Certificação de Marketing de Conteúdo do HubSpot 

Se você está levando a sério o desenvolvimento das suas habilidades de marketing de conteúdo, cursar esse programa deve estar no topo das suas prioridades. 

A Certificação de Marketing de Conteúdo do HubSpot inclui 12 cursos que vão te ajudar a criar uma base sólida de marketing de conteúdo antes de te ensinar a criar um catálogo de conteúdo excepcional. 

O que faz do HubSpot único é que ele te ajuda a entender o valor do storytelling e como desenvolver um modelo de criação de conteúdo adequado.

Eles abordam tudo, desde como desenvolver uma estratégia de posts de convidados até como promover seu conteúdo.

Eu recomendo fortemente essa certificação para quem acabou de começar um blog ou quer que seu blog já existente cresça.

Custo: Grátis!

Certificação de Marketing Facebook BluePrint

O alcance gigante do Facebook o torna irresistível para profissionais de marketing digital. Mas a verdade é que a maioria deles não entende o que faz uma campanha do Facebook Ads funcionar.

Normalmente, profissionais de marketing digital usam a mesma tática aplicada ao Google Ads e pronto.

Mas o Facebook é outro universo, e é fundamental entender o que se passa ali se você quer gerar tráfego e conversões.

O Facebook oferece duas certificações próprias: Profissional de Planejamento de Mídia Certificado e Profissional de Compra de Mídia Certificado.

Antes de se tornar um Profissional de Planejamento de Mídia Certificado, você precisa demonstrar que sabe como planejar campanhas de sucesso, direcioná-las para o público correto para o máximo de impacto e maximizar seu alcance. 

Se você quer ser um Profissional de Compra de Mídia Certificado, você precisa aprender a gerenciar as Páginas, entender o Facebook Pixel, e criar Facebook Ads atraentes.

Custo: $150 por certificação

Curso Kit de Ferramentas de SEO da SEMrush

Se os mecanismos de busca não conseguem ver o seu negócio, é como se ele não existisse. Se o SEO deixa os mecanismos de busca como o Google felizes, por que você não dedicaria um tempo ao SEO?

Meu palpite é que existem muitos profissionais de marketing intimidados por SEO. Costuma ser muito mais difícil entender SEO do que marketing de conteúdo ou social media marketing.

Felizmente, a SEMrush está aqui para te ajudar.

O curso deles Kit de Ferramenta de SEO é um mergulho no mundo do SEO e só leva por volta de três horas. 

Depois de passar na prova, você vai estar pronto para lidar com pesquisa de palavras-chave, cálculo de métricas e desenvolvimento de campanhas.

Custo: Grátis!

Conclusão

O Marketing digital muda todos os dias. As plataformas e táticas que funcionavam há apenas alguns anos não funcionam tão bem hoje em dia. 

Como um profissional de marketing digital, seu trabalho é estar em dia com as últimas tendências. Em um setor que se atualiza assim rápido, isso pode ser bem assustador. 

É por isso que cursos como esses podem ser úteis. Eles são curtos e baratos o suficiente para você não precisar sair do seu trabalho nem pegar um empréstimo. Mas eles também são detalhados o suficiente para que você chegue ao final com conhecimentos importantes. 

Alguma dessas certificações deu certo para você? Tem alguma outra que você recomende? Me conta nos comentários! 

Custo de Aquisição de Clientes: Como Calcular, Diminuir e Melhorar

Custo de Aquisição de Clientes: Como Calcular, Diminuir e Melhorar

O custo de aquisição de clientes (CAC) é uma métrica que tem crescido com o surgimento de empresas de Internet e campanhas publicitárias para web que podem ser monitoradas.

Tradicionalmente, as empresas precisavam aderir a uma estratégia de publicidade estilo shotgun, ou espingarda, e encontrar métodos para monitorar os consumidores ao longo do processo de tomada de decisão.

Hoje em dia, muitas empresas de web podem desenvolver campanhas altamente direcionadas e acompanhar os consumidores à medida que estes passam de leads interessados para clientes fiéis de longo prazo. Neste ambiente, a métrica CAC é utilizada tanto pelas empresas como pelos investidores.

O CAC, como você provavelmente já sabe, é o custo de convencer um cliente em potencial a comprar um produto ou serviço. Neste artigo, explicaremos mais detalhadamente a métrica CAC, como medi-la, e que medidas tomar para melhorá-la.

No que consistem os Custos de Aquisição de Clientes?

  • Custos com publicidade
  • Custo da sua equipe de marketing
  • Custo da sua equipe de vendas
  • Custos criativos
  • Custos técnicos
  • Custos de publicação
  • Custos de produção
  • Manutenção de estoque

O que a Métrica CAC Significa para Você

Como mencionado acima, a métrica CAC é importante para dois lados: empresas e investidores. O primeiro lado inclui investidores em fase inicial, que a utilizam para analisar a escalabilidade das novas empresas de tecnologia da Internet. Eles podem determinar a rentabilidade de uma empresa analisando a diferença entre quanto dinheiro pode ser extraído dos clientes e os custos dessa extração.

Por exemplo, em relação ao mercado de extração de petróleo, se uma fonte de petróleo estiver em uma área que exija investimentos pesados em infra-estrutura, o valor aplicado para extrair o petróleo pode ser superior ao seu preço de mercado por barril.

Os investidores veem as empresas de Internet pela mesma perspectiva. Eles estão preocupados com o relacionamento atual, não com promessas futuras de melhorar a métrica, a não ser que elas possam ser justificadas.

O outro lado interessado na métrica são os especialistas em operações internas ou de marketing. Elas a utilizam para otimizar o retorno dos seus investimentos em publicidade. Ou seja, se os custos para extrair dinheiro dos clientes puderem ser reduzidos, a margem de lucro da empresa aumenta e ela obtém um lucro maior.

Os investidores estão mais interessados em fornecer à empresa os recursos necessários, os parceiros estão mais focados no crescimento e a empresa pode utilizar as margens de lucro maiores para passar o valor aos seus clientes para obter uma melhor posição no mercado.

Como Medir o CAC

Basicamente, o CAC pode ser calculado através da simples divisão de todos os custos com a aquisição de mais clientes (despesas de marketing) pelo número de clientes adquiridos no período em que o dinheiro foi gasto.

Por exemplo, se uma empresa gastou R$100 em marketing em um ano e adquiriu 100 clientes no mesmo ano, o seu CAC é de R$1,00.

Mas é preciso cautela na hora de usar essa métrica.

Por exemplo, uma empresa pode ter feito investimentos em marketing em uma nova região ou em uma fase inicial de SEO sem esperar grandes resultados até mais adiante. Ainda que esses exemplos sejam raros, eles podem ofuscar o relacionamento na hora de calcular o CAC.

Uma boa sugestão é experimentar diferentes variações levando em conta estas situações. Forneceremos, no entanto, alguns exemplos de cálculo da métrica CAC na sua forma mais pragmática e simples com dois exemplos. A primeira empresa (Exemplo 1) tem uma métrica pobre. A segunda (Exemplo 2) tem uma métrica ótima.

Exemplo 1: Empresa de E-Commerce 

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Nesse exemplo, pegamos uma empresa de e-commerce fictícia que vende alimentos orgânicos. A empresa gastou R$100.000 em publicidade no mês passado, e a sua equipe de marketing diz que foram feitos 10.000 novos pedidos. Isso sugere um CAC de 10 dólares, um número que não tem nenhum significado por si só.

Se um revendedor da Mercedes-Benz tiver um CAC de R$10 dólares, a gerência vai ficar maravilhada quando vir as demonstrações financeiras daquele ano.

Mas no caso desta empresa, o pedido médio feito pelos clientes é de R$25,00, e ela tem uma margem de lucro de 100% em todos os produtos. Isso significa que, em média, a empresa ganha R$12,50 por venda e gera R$2,50 de cada cliente para pagar salários, hospedagem na web, aluguel de escritório e outras despesas gerais.

Ainda que este seja um cálculo a grosso modo, o que aconteceria se os clientes comprassem mais de uma vez ao longo da sua vida útil? E se eles parassem completamente de comprar em lojas físicas e passassem a comprar apenas nessa empresa?

O objetivo do valor do tempo de vida do cliente (CLV) é desenvolvido especificamente para resolver este problema. Você consegue encontrar uma calculadora de CLV com uma rápida pesquisa no mecanismo de busca de sua preferência. De maneira geral, esta métrica vai te ajudar a ter um entendimento mais preciso do que o custo de aquisição do cliente significa para a sua empresa.

Um custo de aquisição do cliente de R$10,00 pode ser bastante baixo se os clientes fizerem uma compra de R$25,00 toda semana durante 20 anos! No entanto, nesta empresa de e-commerce, eles estão penando para manter os clientes e a maioria deles faz apenas uma compra.

Exemplo 2: Empresa de Software de CRM (SaaS) Online

A empresa desse exemplo oferece um sistema online para gerenciar contatos de vendas para gestão de relacionamento com o cliente. O custo de distribuição do software é baixo, uma vez que ele fica na nuvem, e os clientes não precisam de muito suporte. 

Ela também consegue reter facilmente seus clientes pela dor que seria para eles fazer o upload de todos os contatos, tarefas e eventos monitorados por eles em um novo software de CRM.

A empresa subiu nos rankings dos mecanismos de busca e tem uma equipe especializada em suporte de vendas que trabalha ganhando um salário mínimo, em seus call centers em uma cidade no interior do centro-oeste dos EUA.

A empresa também tem muitas parcerias estratégicas que geram um fornecimento constante de clientes. Inclusive, eles gastam apenas R$2,00 na aquisição de um novo cliente com um valor de tempo de vida de R$2.000. O cálculo é o seguinte:

  1. Custo total dos call centers de suporte às vendas para novos clientes: RR$1.000.000/ano
  2. Custo total pago aos parceiros estratégicos por cliente: R$1,00
  3. Gastos mensais totais na otimização para mecanismos de busca: R$20,000/ano

Total de novos clientes gerados durante o ano: 1,020,000

Custo de aquisição de clientes: (R$1,020,000 / 1,020,000 clientes) + R$1,00 por cliente = R$2,00

Como no nosso exemplo anterior, a quantia representa apenas o dinheiro extraído dos clientes. Essa empresa utilizou um cálculo de retenção de clientes para determinar que o valor de tempo de vida do cliente (CLV) é de R$2.000.

Isso significa que esta empresa em particular consegue transformar um investimento de R$2,00 em uma receita de R$2.000, o que é atraente para os investidores e um sinal para a equipe de marketing de que o sistema está funcionando bem.

E o CAC por Canal de Marketing?

Saber qual o CAC de cada um dos seus canais de marketing é o que a maioria dos profissionais de marketing quer.

Se você sabe quais canais têm o CAC mais baixo, você sabe onde dobrar seus gastos em marketing. Quanto mais você conseguir alocar seu orçamento de marketing em canais de CAC mais baixo, mais clientes você vai conseguir com um orçamento fixo.

A abordagem simples é detalhar sua planilha de cálculos, juntar todos os seus recibos de marketing ao longo do ano, trimestre ou mês (como você preferir) – e somar essas quantias por canal.

Por exemplo, quanto você gastou com Google Adwords e Facebook ads? Nesse caso, você pode colocá-los em uma coluna chamada “PPC” ou “Preço Por Clique”. Quanto você gastou com SEO e postagens no seu blog? Isso pode ficar em uma coluna chamada “Custos com Inbound Marketing“.

Agora que você sabe quanto gastou em cada canal, você pode aplicar uma fórmula simples e presumir que cada canal “trabalhou” para obter a mesma quantidade de clientes que o seguinte. Esse seria um método de obtenção de média. 

O único problema é que pode ser difícil saber qual canal é responsável por quais clientes. Então dá pra ver facilmente onde essa abordagem se torna inútil.

Digamos que você só tenha veiculado um único anúncio Preço Por Clique em um único dia – apenas como um teste. Você gastou um total de R$10 e acabou. Quando você for olhar sua planilha, vai parecer que Preço Por Clique é o melhor canal devido ao seu CAC extremamente baixo. Não seria muito inteligente dobrar a aposta no Preço Por Clique porque você sabe que não o usou por todo aquele período de tempo. 

Para empresas de e-commerce que vendem produtos físicos, é fácil saber quais anúncios preço por clique levam a vendas diretas graças ao monitoramento de conversões que a plataforma de publicidade oferece.

Nesse caso, você pode determinar esse valor e anotá-lo na sua planilha. Assim, você vai ter uma ideia melhor do desempenho das suas campanhas Preço por Clique em relação ao resto das suas despesas com marketing. 

Além disso, com ferramentas como métricas de clientes, você pode traçar o caminho de volta de seus clientes pagantes até sua fonte de atribuição de último toque. Isso quer dizer que você consegue ver o último canal que o cliente visitou antes de fazer a primeira compra em seu site. 

Por exemplo, se um cliente veio de um resultado de busca orgânica, você saberia que foi o SEO o responsável pela aquisição deste cliente. 

Mas é aqui que o marketing começa a ficar filosófico.

Uma corrente de pensamento defende que cada canal de marketing serve de apoio para o canal seguinte – é um esforço conjunto. Os posts do seu blog reforçam seus anúncios Preço por Clique e todos os canais trabalham de forma conjunta para atrair clientes. 

Essa é uma ideia comum para publicidade em outdoors. Outdoors reforçam campanhas na TV, que reforçam spots de rádio, e assim vai. No fim das contas, o que importa é a filosofia da sua empresa sobre a que atribuir a aquisição de clientes. 

Se você sentir que o último toque é o suficiente, você pode usar esse modelo para seus cálculos de CAC.

No entanto, você pode ter vídeos absurdamente virais (tipo o Dollar Shave Club) ou um blog que recebe muito tráfego pelo boca-a-boca. Esse tipo de canal tem muito peso no seu trabalho de marketing total e tende a ser muito mais difícil de monitorar e atribuir sua aquisição de clientes. 

Como Você Pode Melhorar Seu CAC

Todos nós gostaríamos que nossas margens de custos de aquisição fossem como as do Exemplo 2. A realidade é que nossas campanhas de publicidade sempre podem ser mais eficazes, a fidelidade dos clientes sempre pode melhorar e mais valor sempre pode ser extraído dos consumidores. Existem vários métodos que o seu negócio pode usar para melhorar seu custo de aquisição do cliente na sua área: 

  • Melhore as métricas de conversão no site: É possível criar metas no Google Analytics e fazer testes A/B com os novos sistemas de checkout para diminuir as taxas de abandono de carrinho e melhorar a landing page, velocidade do site, otimização para mobile e outros fatores para melhorar o desempenho geral do site. 
  • Aumente o valor para o usuário: Essa noção altamente conceitual de “valor para o usuário” significa a capacidade de gerar algo agradável para os usuários. Podem ser qualidades ou melhorias adicionais a funcionalidades pelas quais os usuários demonstraram interesse. Pode ser a implementação de uma melhoria no produto já existente para um melhor posicionamento ou o desenvolvimento de novas formas de ganhar dinheiro a partir de clientes atuais. Por exemplo, você pode se dar conta que os níveis de satisfação do cliente têm uma correlação positiva com a taxa de retenção.
  • Implemente um software de gestão de relacionamento com o cliente (CRM): Praticamente todas as empresas de sucesso com clientes recorrentes já implementaram alguma forma de CRM. Pode ser um time complexo de vendas usando um sistema de monitoramento de vendas baseado na nuvem, listas de email automatizadas, blogs, programas de fidelidade e/ou outras técnicas para conquistar a fidelidade dos clientes. 

Valor de Tempo de Vida do Cliente (LTV)

Além de saber qual é o custo de aquisição dos seus clientes, você também deveria procurar saber qual é o valor do tempo de vida deles. Esse gráfico vai te ajudar.

Valor de Tempo de Vida do Cliente (LTV)
Valor de Tempo de Vida do Cliente (LTV)

Quer saber mais sobre LTV? Dá uma olhada nesse vídeo:

Perguntas Frequentes sobre Custo de Aquisição de Clientes

O que é custo de aquisição de clientes?

CAC é o custo de convencer um cliente em potencial a comprar um produto ou serviço. 

Quais custos compõem o custo total de aquisição de clientes?

Publicidade, salários de empregados e prestadores de serviço, ferramentas, manutenção de estoque e outras táticas de marketing e vendas são todos elementos do CAC.

Como eu calculo o custo de aquisição de clientes?

Pegue o total das suas despesas gastas na aquisição de clientes ao longo de um período de tempo específico e divida-o pelo número de clientes que você conquistou nesse mesmo período. 

Como eu melhoro meu custo de aquisição de clientes?

Fatores a melhorar incluem: conversões no site, valor para o usuário e melhores processos e ferramentas para gestão de relacionamento com o cliente. 

Custo de Aquisição de Clientes – Conclusão

Medir e monitorar os custos de aquisição de clientes é importante tanto para os investidores quanto para a sua empresa.

Investidores podem usar o CAC para decidir se eles acham que sua empresa é, e vai continuar sendo, lucrativa.

Empresas podem usá-lo para melhor alocar recursos, idealizar estratégias para campanhas de marketing e como guia em processos de contratação e definição de salários. 

Para te ajudar a identificar os fatores que você deve incluir no seu cálculo de CAC ou para mais orientações sobre marketing digital, estamos aqui para ajudar.

Sobre o Autor: Chase Hughes tem seis anos de experiência na área de consultoria e três anos no setor de investimentos com grandes multinacionais e startups em crescimento. Ele é sócio-fundador de um serviço que desenvolve planos de negócio para dívidas e planos de investimento para startups.

‘O Google Analytics 4 traz novidades que mudam a nossa forma de pensar’, diz Eleonora Diniz, referência em web analytics

É seguro dizer que, depois que o Google anunciou a nova versão do Analytics, a grande maioria dos profissionais de Marketing e conteúdo sentiu, no mínimo, preocupação (para não dizer apreensão, susto, choque ou até pânico, verdade seja dita).

Isso porque o Google Universal Analytics 3, este ambiente tão familiar que está conosco há mais de dez anos, está oficialmente se aposentando. A partir de 2023, damos adeus ao velho GA3 para dizer um “olá” definitivo ao GA4. 

É claro que toda mudança (especialmente relacionada ao Google) nos tira da zona de conforto e isso causa, sim, certa apreensão. Muito em breve, todos nós teremos que nos adaptar ao novo Analytics e reaprender a metrificar e analisar nossas campanhas e ações na ferramenta. 

Mas o fato é: de dez anos pra cá, o mundo mudou muito, tal qual a maneira como consumimos conteúdo na internet. E faz sentido que o Google Analytics também se adeque à estas mudanças para melhor atender aos profissionais. 

É o que explica Eleonora Diniz, uma das principais referências em web analytics do Brasil: “a versão Universal, nos últimos anos, ficou direcionada apenas para web. Essa visão dificultou e muito nossas análises integradas da navegação do usuário, comprometendo a análise cross-device que é tão importante nos dias de hoje. Com o GA4, o Google entende melhor a experiência do usuário.”

Ela participa nesta terça-feira, dia 28, às 16h, da Jam Session, webinar gratuito da Rock Content para ajudar profissionais de Marketing e vendas a escalarem seus negócios (faça já sua inscrição!). 

Eleonora é consultora, palestrante, professora e CEO do Dr. Métricas. Em sua carteira de clientes já passaram empresas como SmartFit, Santander, Itaú, Cinemark, Olist e RD Station. Ela também leciona em instituições como ESPM e USP/ESALQ.

A especialista adiantou para nosso blog alguns dos assuntos que você verá na Jam Session. Confira!

“Os relatórios vão exigir mais dos profissionais, pois estão bem diferentes da versão Universal. Isso vai exigir muito conhecimento dos campos existentes no GA4”

Eleonora Diniz

Rock Content: Por que o Google optou por encerrar o Universal Analytics, depois de mais de dez anos que esta ferramenta está estabelecida no mercado?

Eleonora Diniz: Segundo o próprio Google no seu comunicado oficial, os profissionais de Marketing já vinham apontando que havia certa dificuldade na análise para obter uma visão completa do cliente e ter insights a partir dos dados obtidos.

A versão Universal melhorou muito com o passar do tempo, mas sua forma de contabilização, nos últimos anos, ficou direcionada apenas para web, enquanto o Firebase ficou responsável pela mensuração de aplicativos. Essa visão apartada dificultou e muito nossas análises integradas da navegação do usuário, comprometendo a análise cross-device que é tão importante nos dias de hoje.

Com o surgimento do Google Analytics 4, o Google resgata a visão cruzada de dispositivos, entende melhor a experiência do usuário, além de melhorar a precisão na contabilização de usuários. Além disso, ele inclui controles de privacidade, como medição sem cookies, modelagem comportamental e estimativa de conversão.

RC: Você pode explicar, resumidamente para nossos leitores, quais serão as principais mudanças que o Google Analytics trará?

ED: O GA4 traz algumas novidades que mudam a nossa forma de pensar. A primeira delas foi excluir a view, que era o repositório dos dados no Universal Analytics. Os dados agora são contabilizados na propriedade (que é o cadastro do site), onde encontramos o Fluxo de Dados, o que seria a nova view, mas com alguns recursos ainda limitados.

Outro item muito relevante é a forma de tagueamento, agora tudo é “evento”. Embora a gente possa achar que isso é tranquilo, é importante fazer uma boa gestão de nomes e parâmetros.

Se na versão Universal, o evento tinha três parâmetros alfanuméricos e um numérico, agora temos 26 parâmetros e o melhor de tudo é que podemos definir nomes para cada um deles. Se esta flexibilidade, por um lado, é excelente, por outro pode gerar muita dor de cabeça quando é feita uma má gestão.

E acho que outro ponto relevante é a forma de ver os dados mais centrado no usuário do que na sessão. Ainda podemos ver muitos dados com base em sessão, mas o Google informou que a precisão de contabilização de usuários será melhor, com a  possibilidade de identificar o usuário a partir de um user-id, os sinais que o usuário deixa no Google (demografia e interesse) e a identificação do dispositivo usado. Dessa forma será mais fácil fazer um cruzamento cross-device pois você pode conectar os dados do Firebase.

RC: Na sua opinião, para o profissional de Marketing e de SEO, o que mais irá impactar sua estratégia, mensuração e organização de dados?

ED: Eu observo uma mudança expressiva na forma de pensar sobre o processo de coleta, sobre métricas e análises. Logo no lançamento, o GA4 não mostrava a taxa de rejeição e muitos achavam que ela não seria mais usada, mas recentemente ela apareceu na API e em breve estará disponível para os relatórios. Outra métrica que ainda não apareceu foi a taxa de conversão, nem mesmo para o e-commerce, esperamos que em breve o Google disponibilize essa métrica.

Como esta versão não nos permite construir visões de dados segmentados (as antigas views do Universal Analytics), a segmentação será um recurso muito utilizado. Infelizmente o GA4 não deixa você salvar esses segmentos nas consultas padrões, apenas conseguimos fazer isso nos relatórios customizados.

E por falar de relatórios, eles vão exigir mais dos profissionais. Eles estão bem diferentes da versão Universal e, devido à falta de muitas opções, será necessário customizar os relatórios para fazer suas análises. Isso vai exigir muito conhecimento dos campos existentes no GA4. Estamos falando de dimensões (informações qualitativas) e métricas (informações quantitativas) e suas formas de combinações.

Um bom exemplo aqui é a construção de funil, eles são feitos em tempo real na opção Explorar. Assim como o funil, outros relatórios só existem no Explorar como o relatório de segmentação, o Coorte e Fluxo de Navegação.

RC: Há algo que os profissionais devem fazer desde já para “preparar o terreno” para a chegada do GA4?

ED: A recomendação do Google, desde o lançamento, é que devemos manter as duas versões – Universal e GA4. Vão existir diferenças na contabilização das métricas principais, como sessões e usuários. 

Quanto antes preparar a conta no GA4, melhor. Dessa forma o Google já vai construindo um histórico de dados que serão úteis para os algoritmos de inteligência que vão gerar insights para sua conta. Comece entendendo como funcionará o novo processo de captura, os novos eventos. Vale a pena sentar com quem vai fazer o tagueamento e passar as definições de nomes dos eventos que são relevantes e que tornarão conversões no futuro. É válido também pensar no parâmetros desses eventos.

Complete a conta com o vínculo de ferramentas (Ads, Search Console, big query), configure os eventos e conversões. Vá se familiarizando com a ferramenta.

Procure entender as novas métricas e as utilize para entender o comportamento do usuário. E aproveite para construir relatórios que você gosta e que não estão no GA4. É uma forma de construir a experiência de uso na ferramenta.

RC: O que mais os leitores podem esperar da nossa Jam Session?

ED: Acho muito válido falarmos desse momento de transição do Analytics. Percebo que estamos em uma fase onde os profissionais de Marketing são cada vez mais cobrados por expertises de tecnologia no que se referem à definição de dados e informações e consequentemente as análises desses dados. 

Não perca a conversa ao vivo com Eleonora Diniz nesta terça, dia 28, às 16h. É grátis e você poderá fazer perguntas. É só fazer sua inscrição!

Telegram Premium já está disponível para assinatura. Vale a pena como estratégia de Marketing?

O Telegram lançou recentemente o Telegram Premium, um novo serviço de assinatura que oferece uma experiência exclusiva para os usuários. O serviço pago oferecerá recursos adicionais e novos lançamentos de recursos em primeira mão, e custa entre USD$ 5 e USD$ 6 por mês.

De acordo com declaração oficial da empresa, o objetivo é “oferecer todos os recursos robustos ​​que os usuários pediram ao longo dos anos, preservando o acesso gratuito”. Em outras palavras, o Telegram encontrou uma maneira de entregar uma versão mais exclusiva e aprimorada do aplicativo, sem comprometer a versão gratuita, tão apreciada (e baixada) em todo o mundo.

Em números, o Telegram encerrou abril de 2022 com mais de 500 milhões de usuários ativos mensais e foi um dos 10 aplicativos mais baixados do mundo. Para dar uma rápida perspectiva de seu crescimento, o app aumentou sua base de usuários em 25% em apenas dois anos (lembre-se que estamos falando de milhões de pessoas). Atualmente, o aplicativo já alcançou 700 milhões de usuários.

E o que eu mais amo no crescimento do Telegram e do Telegram Premium é a história por trás disso. O Telegram nunca pagou para anunciar seus aplicativos. Todo o crescimento foram as velhas (mas ótimas) recomendações pessoais.

As pessoas convidaram seus amigos para participar do aplicativo que, um a um, decidiram fazer parte dele. Isso não transmite para você um senso de comunidade? Para mim, sim. O Telegram foi capaz de construir sua própria comunidade de marca, apenas entregando um serviço bom e útil.

Indo além, uma das razões pelas quais o Telegram lançou a versão Premium, foi porque muitos usuários expressaram a vontade de apoiar sua equipe — eles queriam apoiar o desenvolvimento contínuo do Telegram e estavam dispostos a pagar por mais recursos. Novamente, não posso descrever esse movimento com outras palavras além de um forte senso de comunidade de marca.

O que o Telegram Premium pode significar para sua estratégia de marketing?

Toda essa história é ótima. Mas como você — como profissional de Marketing — pode se beneficiar do Telegram Premium? Bem, a primeira coisa (e um conselho forte) é aprender com eles. O Telegram nos mostra o poder e a importância de ter uma comunidade de marca sólida e como você pode expandir sua marca com a ajuda deles.

Uma comunidade de marca oferece a você a chance de promover um ambiente que fomenta uma forte lealdade e permite que as pessoas se conectem emocionalmente à sua marca. Aprender a construir uma comunidade de marca engajada e leal é a primeira lição que o Telegram oferece.

A segunda coisa é sobre os novos recursos disponíveis. Se você usa o Telegram como parte de sua estratégia, a versão Premium inclui novas ferramentas para organizar sua lista de chats. Além disso, figuras públicas e organizações podem verificar seu grupo, canais ou bot, o que pode dar mais autoridade à sua marca. E por falar em bots, os desenvolvedores de bots agora podem incluir uma foto ou vídeo na seção “O que esse bot pode fazer?” para mostrar seus recursos.

Infelizmente, nem tudo são flores para os profissionais de Marketing que usam o Telegram como parte de sua estratégia paga. Em alguns países, o aplicativo mostra mensagens patrocinadas em grandes canais públicos. Se este for o seu caso, é importante destacar que esta opção não aparecerá mais para assinantes Premium, apenas para os gratuitos.

Existem outros recursos disponíveis no Telegram Premium que você pode explorar e experimentar em sua estratégia de Marketing e, quem sabe, também usá-los para iniciar uma conversa com a comunidade da sua marca.

O investimento do Spotify em audiolivros e o seu impacto nas estratégias de Marketing

Desde que comecei a morar sozinha, os conteúdos de áudio fazem parte da minha rotina: ouço um podcast com as últimas notícias às 6 da manhã, preparo meu almoço enquanto ficou escutando histórias reais sobre crimes e deixo tocar algumas faixas de meditação guiada para me ajudar a pegar no sono à noite. Isso sem mencionar que, antes do trabalho remoto, eu ainda escutava diversos audiolivros (ou audiobooks) no trajeto para o trabalho.

E é claro que, como ávida consumidora de conteúdo em formato de áudio, me chamou muito a atenção o anúncio do Sportify na semana passada: os executivos da plataforma comunicaram aos seus investidores que os audiolivros serão a sua próxima jogada — e seu novo pilar de negócios.

Daniel Esk, CEO do Spotify, afirmou: “acreditamos que os audiolivros, em seus variados formatos, serão uma grande oportunidade”. Esse posicionamento ficou ainda mais evidente quando, no ano passado, foi anunciada a aquisição da Findaway, plataforma líder de audiolivro.

Por que o Spotify está investindo em audiolivros?

Não é difícil entender por que o Spotify tem voltado seus esforços para esse objetivo. Dados da Audio Publishers Association mostram o crescimento na produção de audiolivros: enquanto 6.200 foram produzidos nos Estados Unidos em 2010, esse número passou para 36.000 em 2015 e mais que dobrou em 2020, chegando a 71.500.

De acordo com a consultoria Grand View Research, o mercado norte-americano de audiolivros deve crescer a uma taxa anual de 26,4% de 2022 a 2023, alcançando o valor de US$ 35,05 bilhões até 2023. Ou seja, podemos dizer que as perspectivas são boas, certo?

Há um motivo social que explica esse crescimento: tendo as gerações Z e Millennials como principais consumidoras, o mercado do audiolivro está envolvido com um público jovem e ocupado, que não tem tempo a perder.

Essas pessoas nasceram e cresceram acompanhando os avanços tecnológicos das últimas décadas. Assim, elas estão acostumadas a realizar várias atividades ao mesmo tempo. Ou seja, não há problema em dividir a atenção entre tarefas manuais e uma atividade que requer mais concentração, como ouvir conteúdo de áudio.

Podemos ir além: para muitos indivíduos dessas gerações, ser multitarefa otimiza o tempo e deixa o dia mais produtivo. É por isso que pessoas jovens costumam ouvir audiolivros ou podcasts quando lavam a louça, estendem a roupa, passeiam com o cachorro ou fazem a limpeza de casa. A diferença do áudio para o vídeo é que não é necessário olhar para a tela e dedicar uma atenção exclusiva ao conteúdo para entender o assunto.

Inclusive, de acordo com a Grand Review Research, “a crescente popularidade dos audiolivros nas gerações mais jovens deve impulsionar o crescimento do mercado porque esses indivíduos podem influenciar os seus familiares e as pessoas do seu entorno, aumentando o leque de potenciais consumidores”.

Dessa forma, é natural que a pesquisa da Audio Publishers Association aponte que, nos Estados Unidos, 54% dos ouvintes de audiolivro têm menos de 45 anos, com um crescimento de 60% no consumo dentre os norte-americanos com mais de 13 anos. Essa tendência também é forte no Brasil: segundo Ricardo Campos, sócio-fundador do app Tocalivros, houve um crescimento de 400% no mercado de audiolivros entre 2020 e 2021.

Sabemos que os avanços tecnológicos contribuíram para o aumento das vendas de audiolivros, possibilitando aos consumidores ouvirem seus livros favoritos no smartphone — e não mais em CDs ou fitas cassete. Mas também há outro fator que explica esse crescimento no mercado de audiolivro: o interesse pelas décadas passadas, que caracterizam as tendências de consumo vintage e retrô.

De fato, segundo o relatório Spotify’s Culture Next Report 2022, mais de 73% dos entrevistados da geração Z disseram gostar de produtos ou conteúdos retrô. Assim, para eles, a experiência de conteúdo baseado em áudio é como uma volta à era da rádio; só que, agora, sem ruídos e com fones de ouvido wireless.

A pandemia da Covid-19 também teve um impacto importante no mercado do audiolivro: a mesma pesquisa nos mostra que, desde o lockdown, que levou muitas pessoas a adaptarem suas rotinas de trabalho para o home office, houve um crescimento considerável no consumo de podcasts e audiolivros. Essa demanda foi acompanhada pela busca dos usuários por momentos “sem tela” e novas formas de relaxar.

Em um mercado em que o tempo livre é disputado por diferentes canais de consumo e serviços de streaming, arrisco dizer que o Spotify está investindo pesado para conquistar a nossa atenção: em uma geração com a vista cansada, o combo música + podcasts + audiolivros me parece ser um bom caminho.

Como os audiolivros podem ser um bom canal de Marketing?

O potencial de crescimento do segmento de audiolivro é evidente. Mas, como os profissionais de Marketing podem aproveitar um canal tão específico? Quais desafios podem enfrentar?

É bom deixar claro: vantagens não faltam nesse canal. Além de tudo o que vimos até agora, segundo o próprio CEO do Spotify: “O que o nosso sucesso na música e nos podcasts têm demostrado com clareza é que construímos uma poderosa máquina e uma sólida infraestrutura que nos permite investir em novas verticais”.

Acredito que isso nos mostre o quão grande é o público disponível para consumir audiolivros; e o alcance que isso representa em termos de publicidade. O Spotify espera atingir uma audiência global de mais de 422 milhões de usuários ao entrar no mercado de audiolivro.

São vários aspectos envolvidos no planejamento: a adição de canais e ofertas, disponibilização de prévias dos audibooks e de diferentes planos de acesso, assim como a implementação de uma assinatura Spotify freemium.

Mas também é essencial analisar como o formato de audiolivro e sua distribuição impactam as empresas e os profissionais de Marketing e publicidade, assim como as agências.

Encontre seu público-alvo de áudio

Primeiro, é importante entender que o público dos audiolivros não é o mesmo que para os livros escritos — e isso o Spotify sabe muito bem! Assim, não se trata simplesmente de “atualizar” um tipo de consumo, mas de entender como esse novo formato funciona.

E, nesse caso, estamos falando de dois formatos distintos, mas que atendem a necessidades similares. Dessa forma, empresas que investem em campanhas de Áudio Marketing específicas e personalizadas acabam tendo melhores oportunidades de crescimento.

Agora, vamos ao próximo passo para aproveitar esse canal de forma assertiva, que certamente não é nenhuma novidade para você: conhecer a sua persona! Nas palavras da estrategista de marketing Ardath Albee: “Uma persona de Marketing é um resumo de um segmento-chave da sua audiência. No Marketing de Conteúdo, você precisa de personas para entregar conteúdo realmente relevante e útil para o seu público.”

É a persona que vai determinar o tipo de conteúdo que você vai criar, o tom de voz, a estratégia de crescimento, entre outros elementos. Especialmente, é com base na persona que você vai saber se é melhor investir na criação de audiolivros ou então na divulgação de seus serviços e produtos em anúncios de áudio.

Assim, use a sua persona para identificar a jornada de compra do seu consumidor e entender as particularidades da parcela do público que consome conteúdo em formato de áudio. Com essas informações em mãos, você consegue encontrar os nichos ideais, que são os podcasts e audiolivros com conteúdo relacionado ao seu produto ou serviço.

Diga o que seu público quer ouvir

Após identificar os melhores canais para disseminar o seu conteúdo, você precisa definir o que realmente seu público quer ouvir. Depois, é fundamental produzir conteúdo que seja relevante, educativo e conectado com os interesses da sua persona.

Se já tem experiência com produção de conteúdos do tipo tutorial, por que não desenvolver pequenos audiolivros com essas instruções? E o que acha de transformar os 10 melhores posts do seu blog em uma série de episódios de podcast?

Mesmo que seja mais desafiador, o áudio é um canal que abre portas para que os profissionais de Marketing explorem a criatividade e pensem em abordagens mais conectadas com o público-alvo.

De acordo com o Spotify Culture Next 2022, “o áudio ajuda a geração Z a explorar elementos mais específicos do seu interior e a descobrir identidades que nunca tinham percebido. De fato, 80% dos norte-americanos da geração Z dizem que o áudio permite explorar diferentes aspectos de sua personalidade.”

Por isso, use esse canal para explorar a imaginação de quem está ouvido — claro, sempre pensando em entregar valor e conteúdo relevante, não apenas vender algo!

Faça boas parcerias

Como o New York Times mostrou em 2021, os influenciadores digitais têm um papel importante na definição da cultura do consumidor atual. Dessa forma, ao montar a sua estratégia de conteúdo de áudio, é interessante considerar esses atores: eles são veículos eficientes para alcançar os membros das gerações Z e Millennials.

Você pode buscar podcasters conhecidos para promover seu produto ou serviço, mesmo fora do formato de áudio. Afinal, muitos desses influencers ocupam uma posição de destaque em outras plataformas, como Instagram, Twitter e TikTok. Isso facilita o compartilhamento dos conteúdos em audiolivro, aumentando sua presença nas mídias sociais.

Agora, se você prefere investir em divulgação direta por meio de audiolivros e podcats, oferecer um código promocional único para os ouvintes daqueles canais pode ser uma ótima alternativa. Nesse caso, para rastrear e monitorar seus resultados de forma mais eficiente, vale a pena fornecer um link específico a ser adicionado na descrição do episódio.

Aprenda com quem já investiu em Áudio Marketing

Um exemplo de estratégia bem-sucedida é quando as dimensões de um mesmo conteúdo são exploradas em diversos canais. Explico: a série Harry Potter foi originalmente lançada em livros impressos e se tornou uma série de filmes, com atores até hoje muito vinculados aos seus respectivos personagens nos filmes.

Ano passado, o Spotify anunciou o lançamento do audiolivro do primeiro livro da saga, narrado por celebridades como Daniel Radcliffe (que teve o papel de Harry Potter), Stephen Fry (que leu todos os audiolivros da série) e Eddie Redmayne (que interpreta um bruxo na série que precede Harry Potter, chamada Animais Fantásticos). E tem mais: o jogador David Beckham também vai participar!

Maria Snelling nos dá outro exemplo em seu artigo “The Audiobook Market and Its Adaptation to Cultural Changes”. O podcast sobre histórias de crimes reais “My Favorite Murder” impulsionou as vendas do audiolivro Stay Sexy & Don’t Get Murdered. Isso porque o público teve um ótimo engajamento com o formato e o tema do audiolivro, que era o mesmo do podcast. De acordo com o artigo, ouvir o livro foi uma experiência “incrivelmente mais positiva” que ler a versão escrita.

Espero que essas dicas ajudem você a entender e investir em mais estratégias relacionadas ao conteúdo no formato de áudio. Tenho certeza de que você vai encontrar oportunidades interessantes! Ah, e se você (assim como eu) consome podcasts e audiolivros com frequência, ou mesmo se quiser começar esse hábito com conteúdo de qualidade, recomendo acompanhar as Jam Sessions da Rock Content que trazem conteúdo atualizados sobre as tendências de Marketing.

Será que Links de Guest Posts Dão Resultados? Veja o que aprendemos ao analisar 1.091 sites que aceitam guest posts

Guest posts

Gerar links a partir de guest posts é uma prática questionável.

Se você ainda faz isso, os links precisam ser nofollow. E idealmente, você deve usar guest posts para gerar reconhecimento de marca e tráfego de referência.

Eu sigo essas regras, mas nem todo mundo faz o mesmo.

Além disso, todos os dias eu recebo centenas de emails perguntando se eu aceito guest posts. É por isso que eu sei que essa prática de geração de links ainda é popular (apesar de eu ignorar todos esses emails).

Que tipos de sites analisamos?

Para começar, nem todos os blogs aceitam guest posts. Assim, se um blog não aceita guest posts, não o incluímos em nosso estudo.

Em segundo lugar, examinamos sites que identificam conteúdos claramente como guest posts ou posts escritos por um autor ou colaborador convidado.

Em terceiro lugar, analisamos sites que usam links dofollow nos guest posts (apesar de ser melhor usar o nofollow), para ver se isso tem um impacto sobre posições nos rankings.

Guest posts
Mais de 75% dos sites analisados possuíam domínio menor do que 60

Como você vê no gráfico acima, analisamos sites com diferentes níveis de domínio de autoridade. Queríamos ver que impacto isso tinha sobre a popularidade de um guest post. 

Também analisamos sites com diferentes níveis de tráfego, para ver onde os posts poderiam gerar os melhores resultados.

Guest posts
Em média, sites com domínio de mais de 90 recebem mais DA.

Como você vê, segmentar sites com uma autoridade de domínio acima de 90 provavelmente vai levar a mais tráfego. Ao mesmo tempo, esses são os sites dos quais é mais difícil obter links.

O que descobrimos?

Em resumo: links de guest posts funcionam e não funcionam.

Sei que essa resposta não é clara, mas você vai entender se ler o resto do artigo. Porque existem alguns tipos de links de guest post que funcionam e alguns que não funcionam. 

Seguem mais algumas conclusões.

Ter links externos demais é ruim

Alguns sites com guest posts fazem links externos demais.

Outros não fazem muito isso.

Você não deve focar em quantos links externos cria, mas em oferecer a melhor experiência de usuário possível para o seu público. Se isso significa incluir um link para outro site relevante para o seu artigo, faça isso. 

Veja este gráfico.

Guest posts
Mais da metade dos sites analisados gerou mais links de saído em comparação com recebidos

É difícil saber ao certo se um link recebido de um site de guest posts com mais links inbound do que outbound é eficaz, já que sites não têm apenas 1 backlink. A maioria dos sites podem ter centenas, ou em alguns casos, milhões de backlinks.

Veja por exemplo o meu site, NeilPatel.com. Infelizmente, alguns sites de spam têm links para o meu. E alguns sites com muita autoridade têm links para o meu. É difícil saber com certeza que impacto um link de um site de spam tem sobre minhas posições nos rankings, ou como isso se compara aos links de sites com muita autoridade de domínio. 

Ao invés disso, o que podemos fazer é analisar o número de palavras-chave que um site de guest posts posiciona nos rankings. Em teoria, quanto mais palavras-chave um site posicionar, melhor ele é, já que o Google gosta dele. Imagino que um link vindo dele seria mais favorável. 

Guest posts
Sites com forte autoridade de domínio possuem classificação de palavra chave maior

O que você vai perceber é que, geralmente, quanto mais autoridade de domínio um site tem, mais palavras-chave ele posiciona. Mas nós já sabíamos disso.

Ao examinar a faixa de autoridade de domínio de 0 a 59, você vai ver que não há uma tendência de crescimento consistente. Isso acontece porque muitos dos domínios nessa faixa, incluídos em nossa análise, eram sites que expiraram ou foram comprados e são usados principalmente para guest posts.

Mais interessante ainda é ver que todos os sites com guest posts que têm mais links externos do que inbound têm uma autoridade de domínio abaixo de 60. 

A partir dessa conclusão, poderíamos inferir que você deve procurar obter links de sites que tenham mais links inbound do que externos. Ou seja, sites com mais autoridade de domínio.

Você também deve evitar sites com guest posts que existem com o único propósito de gerar links para outros sites. Esses links podem ser considerados spam. 

Ter os links certos ajudam

Entre todos os sites com guest posts que analisamos, encontramos 14 negócios que recebiam links exclusivamente de alguns dos sites que examinamos. Destes 14 negócios, seis 6 só recebiam links de sites com guest posts com autoridade de domínio abaixo de 60.

Ou seja, eles não tinham links de nenhum outro site.

Assim, nos aprofundamos no ranqueamento e tráfego deles.

E o engraçado é que estes seis negócios tinham poucas posições e tráfego, ou mesmo nada. 

Vejamos o número de posições na 1ª página do Google que eles tinham.

Guest posts
Um negócio teve mais de 10 links na página 1 do Google quando recebeu links de sites menores que 60

Como essas seis empresas só recebiam links de sites de spam de guest posts, sabemos que cada um deles tinha mais links outbound do que inbound. Está claro que estes sites não tinham nenhum propósito além de publicar guest posts.

Os outros oito negócios que analisamos também tinham posts de sites de spam de guest post, mas também recebiam links de sites mais legítimos com guest posts. Sites que tinham mais links inbound do que outbound. 

Empresas que tiveram links legítimos tinham mais possibilidade de estar na 1 página

Os negócios que geravam links a partir de sites de spam de guest posts tinham em média 3,16 posições na primeira página do Google. Por outro lado, negócios que também geravam links a partir de sites com guest posts de mais qualidade, tinham em média 14,25 posições na primeira página dos rankings do Google.

Lembre-se que é mais fácil posicionar termos em alguns setores do que em outros, e que algumas palavras-chave direcionam mais tráfego do que outras. Assim, posições na primeira página não são todas iguais.

Ao mesmo tempo, essa tendência mostra que se você segmentar links de sites com guest posts de mais qualidade, há uma chance de posicionar termos na primeira página. 

Conclusão: Será que links de guest posts dão resultados?

Quando eu disse no princípio que links de guest posts podem ou não ser úteis, foi porque a qualidade desses links é muito importante.

Quando você recebe links de sites de spam, cujo único propósito é criar links, e que não recebem muitos links, os mecanismos de busca sabem disso. Se você tem adotado essa prática, não espere muito crescimento nos rankings.

Por outro lado, se você gerar links a partir de sites com guest posts de qualidade, vai ter resultados bem melhores.

O objetivo deste artigo foi descobrir se links de guest posts realmente ajudam, e agora temos a resposta. No entanto, se você decidir gerar links a partir de guest posts, eles precisam ser nofollow, e você deve fazer isso principalmente para ganhar reconhecimento de marca e tráfego de referência.