Você já executou uma campanha de anúncios em vídeo no Google? Essa é uma das maneiras mais econômicas de criar reconhecimento de marca e alcançar novos públicos.
Se você deseja que seu conteúdo seja visto por mais pessoas mais rapidamente, uma campanha de anúncios em vídeo é definitivamente algo a ser considerado em suas táticas.
Agora, o que já era bom ficou ainda melhor.
Recentemente, o Google Ad Manager anunciou um novo conjunto de ferramentas para economizar tempo, gerenciar fluxos de vídeo e aumentar a receita de vídeos.
Se você já teve dificuldade em coletar insights para o desempenho de anúncios programáticos e em vídeo, esta atualização é para você.
E se você nunca executou um anúncio em vídeo antes, este é um bom momento para começar.
Neste artigo, abordaremos os detalhes da atualização recente e como os profissionais de Marketing podem usá-las a seu favor. Então continue lendo.
O que mudou?
O principal objetivo da atualização é ajudar você a descobrir automaticamente novas oportunidades, gerenciar todos os seus fluxos de vídeo com flexibilidade e, por fim, aumentar sua receita de vídeo.
Antes, isso envolvia algumas tarefas manuais. Agora, o Google simplificará o processo para desvendar automaticamente novos insights.
O Google Ad Manager lançou quatro novas ferramentas/atualizações, divididas em duas seções: Programmatic Video Health Tools (ferramentas de integridade de vídeo programático, em tradução livre) e Real-Time Video Reporting (relatórios de vídeo em tempo real, em tradução livre). Vamos aprender mais sobre elas e por que elas são importantes.
Programmatic Video Health Tools
Economize tempo destacando oportunidades que você pode ter perdido, logo ao fazer login em sua conta. Esses insights granulares podem ajudar você a determinar por que alguns inventários têm um desempenho melhor do que outros no leilão.
Indicadores de vídeo programático: mostrarão uma visão geral do desempenho de seu inventário de vídeo específico. Os indicadores relatados incluem visibilidade, nome de domínio do aplicativo ou da Web e informações do público. Essas dimensões facilitam para os anunciantes aumentar a receita ao identificar onde essas métricas podem melhorar. Globalmente, anunciantes com alta cobertura de sinal de inventário programático obtêm um aumento médio de 25% na receita em comparação com inventários com baixa cobertura de sinal de inventário programático.
Video Ad Serving Template (VAST) errors: usa a automação para mostrar facilmente a quantidade de erros em seu inventário de vídeo. Ele também mostra quais itens de linha estão causando erros. Antes, isso envolvia muitas tarefas manuais em vários relatórios específicos de vídeo. Agora você pode até classificar a lista de itens de linha para encontrar erros com maior impacto na receita. Ao exibir esses insights de erros acionáveis antecipadamente, o card de insights de erros do VAST pode ajudar você a aumentar a receita corrigindo configurações incorretas ou criações corrompidas.
Real-Time Video Reporting
Identifique e corrija problemas mais rapidamente com as novas ferramentas de relatórios. Os relatórios de vídeo em tempo real para o Ad Manager permitem que você gere um relatório para ver rapidamente se alguma oportunidade de anúncio para um evento de vídeo está sendo perdida devido a problemas com uma criação, uma unidade de anúncio ou item de linha específico.
O Google melhorou a disponibilidade de dados históricos de veiculação de anúncios em 10 vezes, de acordo com a empresa: essa melhoria reduziu o tempo necessário para acessar dados de desempenho para menos de 2 minutos.
YouTube Ads Delivery Tool: é capaz de testar a exibição de anúncios em tempo real no inventário do YouTube. Você pode ver dados como: solicitações de anúncios, valores-chave e detalhes para itens de linha bem-sucedidos. Menos tempo de inatividade significa mais receita.
Conclusão: automação e dados são receita para o sucesso
As novas soluções automatizadas e as ferramentas de relatórios mais rápidas oferecem tempo e espaço para otimizar suas campanhas e alcançar ainda mais resultados com as campanhas de anúncios em vídeo do Google.
É isso que os bons produtos proporcionam: menos trabalho manual e mais insights para que você possa se concentrar no crescimento do seu negócio.
Os vídeos estão crescendo exponencialmente como uma tendência para criadores de conteúdo e profissionais de Marketing. O TikTok, com sua experiência de vídeos curtos, é uma das principais plataformas de rede social em crescimento atualmente. O Instagram percebeu isso e anunciou os stories de 60 segundos em novembro do ano passado para acompanhar a tendência e até o Google já está trabalhando em maneiras de exibir vídeos curtos nos resultados das pesquisas com mais frequência.
Assim, trazer mais ferramentas para potencializar os resultados com campanhas de anúncios em vídeo está de acordo com as tendências atuais dos usuários e também com as estratégias do Google. E tê-las disponíveis é uma grande vantagem para os anunciantes.
Em 1996, Bill Gates afirmou que o conteúdo era rei e um elemento-chave para a internet prosperar. E todos nós sabemos que ele com certeza estava certo. Desde então, muita coisa aconteceu no mundo da criação de conteúdo, tanto que ter uma estratégia de conteúdo se tornou a base de qualquer estratégia de Marketing Digital de sucesso.
O cenário de 1990 parece outro universo para o que a criação de conteúdo se tornou. SEO, redes sociais, mecanismos de pesquisa, copywriting e muitos outros conceitos surgiram e acabaram sendo muito importantes para profissionais de marketing e escritores.
Com mudanças rápidas e novos conteúdos surgindo de todos os lugares, como construir uma estratégia de conteúdo eficaz, consistente e escalável? Foi sobre isso que Byron White, fundador do WriterAccess e especialista em marketing de conteúdo, falou durante nossa Jam Session, uma mistura de webinars, entrevistas e apresentações da Rock Content com os melhores profissionais de marketing do mundo.
WriterAccess é uma plataforma que mostra rápido crescimento e visa conectar empresas e agências com criadores de conteúdo, e agora ela faz parte da família Rock Content.
Apesar de todas as grandes transformações que o cenário de conteúdo passou, Byron destacou a importância de, acima de tudo, criar histórias que se conectem com os leitores.
“Seu conteúdo, para ser ótimo, para escalar, e para ser bem-sucedido, tem que ter o que eu chamo de ‘estalo’, ‘fagulha’ e ‘explosão’. Seu conteúdo cria um ‘estalo’ quando seu título rouba a atenção na página e atrai as pessoas, para que elas sintam que precisam ver sobre o que você está falando. O conteúdo é uma ‘fagulha’ quando toca seu coração, ou faz você rir ou se conecta com você de uma maneira original. Então isso se torna importante para os parâmetros, para seus objetivos. O conteúdo causa uma ‘explosão’ quando ele realmente converte, quando estimula alguém a executar uma ação”, afirma.
Mesmo que existam outros fatores cruciais para que qualquer conteúdo chegue ao público, como SEO, Byron é categórico ao defender que “primeiro a história, a otimização, em segundo lugar. A menos que sua história seja convincente, ninguém vai lê-la. Não importa o quão bem ela foi otimizada”.
Byron compartilhou seus 10 segredos para criação de conteúdo escalável, abordando criatividade, práticas de Marketing Digital e truques para gerenciar uma equipe de criadores.
Confira a entrevista completa em vídeo (ou leia a transcrição abaixo):
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Transcrição:
Vitor Peçanha: Pronto. Olá pessoal. Bem-vindos a mais uma Jam Session. Eu sou o Vitor Peçanha. Sou cofundador e CMO da Rock Content e hoje serei seu anfitrião.
Apenas para lembrá-los: nossas Jam Sessions são uma mistura de apresentações, entrevistas e webinars com líderes de marketing e SaaS e especialistas, tudo viabilizado pela Rock Content.
Hoje temos um convidado muito especial.
Alguém que está realmente alinhado com a nossa missão de criar ótimos conteúdos, não só para os clientes, mas para o mercado.
É Byron White, fundador do WriterAccess e do Content Marketing Conference (CMC), também agora parte da família Rock Content.
Bem-vindo Byron.
Byron White: É ótimo estar aqui. Obrigado por me receber.
Peçanha: Ótimo. Por que você não nos conta um pouco sobre você, tipo, de onde veio sua paixão pelo Marketing de Conteúdo?
Byron: Sim, uau, você sabe que estou na linha de frente da revolução do Marketing de Conteúdo há algum tempo. Tanto como fundador e autor de alguns livros. Como alguém que está avançando para tentar acabar com todo esse conteúdo ruim e chato e tentar ajudar nossos clientes e nos ajudar a criar ótimos conteúdos.
Peçanha: Incrível.
Então, o WriterAccess tem tudo a ver com fornecer ótimo conteúdo de maneira escalável para empresas, certo?
Sobre este tópico, é isso que vamos abordar hoje e você nos pediu para abordar os 10 truques ou segredos para a criação de conteúdo escalável.
Vamos nos aprofundar no assunto?
Vamos lá.
Byron: Vamos!
Peçanha: Eu gosto do primeiro. Vou chamar de segredo. Eu gosto mais de segredo. Seu primeiro segredo, eu gosto do nome dele. Chama-se ‘ideias, mapas e planos’.
Byron: Perfeito.
Peçanha: Segredo número um. Você pode explicá-lo para o público?
Byron: Número um de dez. Eles são todos muito bons, mas vou deixar o público julgar isso. Este começa com uma ampla visão topográfica de 20.000 pés. E vamos ser sinceros, você precisa de um plano se quiser ter sucesso quando se trata de marketing de conteúdo.
Você sabe, criar essas ideias de tópicos envolventes para conteúdo; elas certamente não caem do céu. Como encontramos esses grandes tópicos sobre os quais queremos escrever? Isso é realmente a parte difícil, então acredito que você precisa pesquisar o que está acontecendo em cada área de tema sobre a qual está pensando em escrever.
Você precisa criar um mapa de conteúdo que descreva a estratégia e as táticas que você usará para pesquisar e desenvolver essas ideias de tópicos.
Vamos pegar orçamentos menores e orçamentos maiores. Com orçamentos menores, você precisará ser muito seletivo no número de tópicos que cria e nas apostas que você está fazendo na esperança que seu tópico vá se estabelecer uma conexão e converter visitantes em compradores.
Com orçamentos maiores, você tem mais espaço para experimentar e pode criar não apenas mais tópicos, mas mais subtópicos e mais palavras-chave para otimizar e um alcance social mais amplo com mais recursos para distribuir esse conteúdo. Mas no final das contas, não importa se você tem um orçamento grande ou pequeno, tudo começa com as ideias que você precisa para pesquisar os tópicos e os subtópicos que você está tentando juntar. Junte tudo isso em um mapa e um plano. E a partir desse plano de mapeamento, acho que você pode encontrar alguma inspiração e um processo com o qual possa contar desde o estágio inicial de planejamento.
Peçanha: Entendi e você está falando disso. Isso é importante. Acho interessante você mencionar empresas menores com apostas menores, com orçamentos menores. Eles têm que ser precisos com suas apostas, certo?
Existe um segredo para definir, ‘como escolho os melhores tópicos ou a melhor estratégia, porque não posso desperdiçar dinheiro?’
Byron: Acho que sim, quero dizer, quando você não tem orçamento, não pode selecionar palavras-chave impossíveis de serem buscadas.
Você nunca obterá um ranqueamento superior para isso. No entanto, você precisa selecionar, precisa encontrar perguntas com cauda mais longa que você possa responder incrivelmente bem.
Eu acho que com orçamentos menores você precisa escolher tópicos que não são tão populares e você precisa cobri-los completamente de forma abrangente.
Então, você melhora suas chances de sucesso com conteúdo de ótima qualidade cobrindo uma área de tópico de super-nicho cobrindo todos os subtópicos relacionados a esse tópico. Então, essa é realmente a maneira que você enxergar isso, eu acho.
Peçanha: Incrível. Obrigado.
Byron: Claro.
Peçanha: Segredo número dois. Faça onboarding com criadores de conteúdo. O que isso quer dizer?
Byron: Então, você sabe que existem várias maneiras de fazer onboarding com um criador de conteúdo e aqui, vamos nos referir aos escritores. Vamos descartar a leitura da mente porque essa é uma arte e ciência perdidas com as quais não podemos contar. E eu sei que isso pode ser importante para alguns de vocês, que vocês apenas sintam que vão, mas sabem que é algo que já foi.
Então, em vez disso, realmente precisamos articular os objetivos, as especificações e os requisitos dos projetos. E precisamos ter certeza de que há instruções claras com exemplos de grandeza, como se isso fosse o principal.
Mas você também precisa de apenas um processo, como um processo metódico claro que une tudo isso. E você pode até considerar fazer uma gravação de vídeo que explique aos seus escritores freelancers ou aos membros de sua equipe o que você está procurando. Como você quer que eles abordem um tópico com o qual eles estão trabalhando. Que expectativas você tem. Exemplos de grandeza, exemplos do que é um mau exemplo… você sabe, conteúdo que foi criado e aqui está o porquê.
Então, você pode até ir mais longe para meio que gamificar o processo, talvez até adicionar alguns incentivos ao desempenho para realmente fazer com que todos pensem sobre esse processo criativo de criação de conteúdo da maneira certa.
Peçanha: Incrível.
Mais uma vez a documentação é essencial, certo?
Byron: De fato. Eu acho que o processo é tão importante quanto as ideias em si. Você conhece esses criadores de conteúdo, eles precisam de orientações. Eles não podem ler sua mente, principalmente em uma plataforma como o WriterAccess.
Esse é o inimigo, é apenas supor que você pode escrever essas instruções e tudo será ótimo. Você sabe, o feedback se torna uma parte importante do ciclo e vamos falar um pouco sobre isso.
Peçanha: Entendi. E é a mesma coisa quando você está falando sobre criação de conteúdo interna versus terceirizada?
Byron: Acho que sim.
Peçanha: É o mesmo processo?
Byron: Eu também acho que com alguns escritores você realmente precisa repetir esse processo. Escritores internos podem ficar um pouco preguiçosos. Eles podem, você sabe, perder a sede de produzir excelência. Outra coisa que acontece é que sua marca pode mudar. Você pode reformulá-la. Você pode exigir novo tom e novo estilo
Mais importante, quando você começa a criar conteúdo, digamos, com uma equipe interna, você pode aprender o que está funcionando com isso, quanto mais você publicar. Você precisa fazer engenharia reversa do que está funcionando e treinar novamente seus redatores, seus redatores internos, para repetir o que funcionou e procurar sinais do que está funcionando, do que não está funcionando.
O que mais uma vez requer um processo de integração para sua equipe criativa e não apenas com os escritores, devo acrescentar. É com designers, ilustradores e animadores. Como está o tom e o estilo juntos? Como podemos estar constantemente olhando para isso e integrando todos às mudanças que achamos que precisam ser feitas.
Peçanha: Então fazer onboarding e, digamos, uma reciclagem às vezes.
Byron: Acho que sim.
Peçanha: Sempre que tem uma mudança você vai lá e retreina todo mundo.
Byron: Exatamente, é definitivamente um treinamento. Treinando todos no processo, mas de forma eficiente. Isso.
Peçanha: Incrível. O segredo número três é que devemos testar o estilo de escrita antes de contratar um escritor. Como fazemos isso e por quê?
Byron: Isso remonta a 2002, há muito tempo. Bem, tudo bem, que tal 2012. Vamos voltar apenas uma década. Mas isso remonta a 2002, quando começamos uma empresa chamada Life Tips, há 20 anos. Mas estávamos trazendo novos freelancers, tanto no WriterAccess quanto no Life Tips e precisávamos testá-los.
Precisávamos descobri quem tinha um estilo semelhante, quem tinha o tom e o estilo certos. Já se foi o tempo em que você podia fazer uma entrevista com um freelancer ou escritor em tempo integral e usar esse processo como um guia para contratá-los ou não.
Em vez disso, existem oportunidades únicas, especialmente em uma plataforma, para testar redatores, enviar a mesmo pauta para três redatores diferentes e talvez um pequeno texto de 500 palavras ou menos, uma postagem no blog. Algo simples. E deixe que cada um deles volte com sua interpretação com sua solução criativa e conteúdo para você revisar.
O fundamental para o processo de testar esses escritores no formato que acabei de descrever é dar feedback a todos eles. Isso é crítico. O que você está testando aqui é a capacidade de deles de flexibilizar seu estilo, de alterar seu conteúdo original e transformá-lo em algo melhor com base em seu feedback.
Esse é o verdadeiro teste da capacidade de um escritor de criar o conteúdo que você está procurando. A capacidade deles de flexibilizar seu tom, seu estilo, até mesmo sua abordagem, para um projeto, e esse é o verdadeiro juiz. Eu chamo isso de flexão de estilo. Eu fiz um webinar sobre flexibilização de estilo há muito tempo e ainda acredito que é uma ótima frase que ajuda as pessoas a entender que realmente existe um estilo flexível por aí. Um escritor não tem um estilo monótono que é a maneira como eles escrevem. Não, eles realmente flexionam seu estilo para se alinhar com o tom e o estilo da sua marca.
Peçanha: Entendi. Então você diria que ser flexível é uma característica muito importante de um bom escritor?
Byron: Não apenas importante, provavelmente a mais importante, principalmente para freelancers que trabalham com uma variedade de clientes. Se você é um único escritor trabalhando para uma única marca, talvez seja necessário flexibilizar seu estilo para diferentes públicos, por exemplo, Facebook, Twitter, LinkedIn. Três públicos muito diferentes ali. Mais uma vez, a flexão de estilo se torna a peça central dessa arte para um criador de conteúdo.
Esse é um assunto totalmente diferente, a propósito. Chamamos escritores de criadores de conteúdo? Você sabe que alguns escritores ficam realmente ofendidos com isso. Eles realmente gostam de se chamarem escritores, e não de criadores de conteúdo.
Peçanha: Sério?
Byron: Acho que na verdade somos todos criadores de conteúdo, seja você um ilustrador, animador, escritor, redator, jornalista em particular.
Quero dizer, não, estamos criando conteúdo, por que não nos definirmos nesse tópico amplo? Eu estou fazendo alguns inimigos por aí com certeza ao chamar para escritores e criadores de conteúdo. Enfim.
Peçanha: Por que eles se ofenderiam? Eu gosto que meu título seja muito específico.
Byron: Pois é.
Peçanha: Não genérico.
Byron: Sim, como um redator que tem um estilo de escrita bem específico que é escrever textos para transformar visitantes em interessados e interessados em compradores. Esse é o trabalho. Chama-se copywriting. Se você se considera um criador de conteúdo, isso não é exatamente a descrição do trabalho. Então, talvez, é por isso que eles estão ofendidos, mas, você sabe, eu estou apenas tentando fazer todo mundo feliz e todos nós sabemos que isso é impossível.
Peçanha: É um grande desafio. Então vamos para o número quatro. Então você tem que nos explicá-lo e eu o adoro: os três guias que os criadores de conteúdo precisam para ter sucesso.
Byron: Eu acredito que você precisa de guias bem estruturados para atingir os objetivos que você tem para um projeto. Acontece que você precisa de um mapa de jornada do cliente para ajudar um criador de conteúdo a entender as necessidades de um público-alvo diferente em diferentes estágios da jornada. Mais especificamente, você precisa definir o que o público-alvo está pensando e sentindo em diferentes estágios da jornada.
Confie em mim, será muito diferente na fase de descoberta, que é onde eles estão aprendendo sobre seus produtos e serviços versus pós-venda. As pessoas não querem ouvir a mesma informação. Esse estilo precisa ser muito diferente.
Há suposições que você precisa levar em consideração. Portanto, um mapa de jornada do cliente é fundamental não apenas para mapear, mas para explicar a um redator: “aqui está seu público-alvo, ele está passando pela fase de descoberta”. Portanto, você deve ser mais informativo e educativo sobre a visão de 20.000 pés de nossa indústria, porque eles estão apenas aprendendo sobre nós pela primeira vez. Isso ajuda um escritor. Então esse é o primeiro guia que eu acho que você precisa.
O segundo guia são buyer personas. Buyrer comprador, como todos sabemos, definem o que um comprador está pensando quando tomou a decisão de comprar. Então aqui, o eles estão procurando? Quais foram os gatilhos? Por que fomos melhores que nossa concorrência? O que lhe motivou? Precisamos dessa informação se formos um escritor criando conteúdo porque sabemos quais podem ser as palavras que acionam os gatilhos. Quais pontos trazer à tona em vários momentos. Como pode ser o apelo à ação e a conversão. Então isso se torna importante.
O terceiro guia que eu acho que você precisa é simplesmente um briefing criativo que define o escopo geral de um projeto e os elementos-chave que precisam ser definidos. No WriterAccess, construímos essas coisas em nosso portal de ferramentas para que as pessoas possam realmente criar esses mapas de jornada do cliente, buyer personas, briefings criativos e anexá-los aos seus pedidos.
Eles podem até ser mais específicos para dizer: “ah, com um mapa de jornada do cliente, vou apontar o escritor para este estágio de jornada”, então eles só precisam ler esse estágio de jornada para ter uma ideia do público-alvo. Eles não precisam ler a coisa toda para que possam ser muito específicos.
A outra coisa que fizemos para garantir que os escritores estejam lendo essas coisas, porque, lembre-se, isso é mais conteúdo que estamos jogando no escritor, certo: ler a descrição do projeto, ler um mapa da jornada, ler uma persona, ler esse texto enorme.
Tipo, se for um post de blog de 500 palavras e você estiver fazendo um texte, eu provavelmente não incluiria esses três guias para um post de blog de 500 palavras em um teste. Não vamos enlouquecer, mas à medida que você conhece mais seu talento, essas coisas são realmente úteis e podemos criar coisas como fazer um conjunto de regras o qual escritor deva de fato verificar dizendo: “sim, eu li a buyer persona”. Confirmado. E isso confirma que eles entendem o que o público quer. Agora, você pode ter que pagar mais a um escritor por isso porque é mais trabalho para eles, então, você entendeu a ideia geral.
Peçanha: Então no final há um padrão nos segredos, nesses truques. É uma boa comunicação, documentação adequada, certo.
Concordo com você. Quero dizer, se você não comunicar o que você quer corretamente, como você espera que o escritor saiba o que você está pensando.
Byron: Exato
Peçanha: Eu diria isso.
Segredo número cinco e eu amo o nome deste. É: ‘estalo’, ‘fagulha’ e ‘explosão’.
Byron: Certo, então você sabe que para aqueles de nós que são velhos, como eu, que cresceram nos Estados Unidos, você deve se lembrar de um comercial do Rice Krispies. Você pode procurá-lo e é um comercial muito legal que dizia que seu cereal deveria ter ‘estalo’, ‘fagulha’ e ‘explosão’. É muito famoso. Quando eu estava pensando em escrever um texto ótimo, que converte, que transforma visitantes em compradores, eu meio que me alinhei com esse conceito.
Seu conteúdo, para ser ótimo, e para escalar, para ser bem-sucedido, tem que ter o que eu chamo de ‘estalo’, ‘fagulha’ e ‘explosão’. Seu conteúdo cria um ‘estalo’ quando seu título rouba a atenção na página e atrai as pessoas, para que elas sintam que precisam ver sobre o que você está falando. O conteúdo é uma ‘fagulha’ quando toca seu coração, ou faz você rir ou se conecta com você de uma maneira original. Então isso se torna importante para os parâmetros, para seus objetivos. O conteúdo causa uma ‘explosão’ quando ele realmente converte, quando estimula alguém a executar uma ação.
Portanto, você deve se certificar de que existem elementos de ‘estalo’, ‘fagulha’ e ‘explosão’ em um material que você determinou ser importante. A ‘explosão’ nem sempre tem que ter a ver com alguém comprando algo. Em vez disso, pode ser um visitante voltando para ver mais do seu site. Eles adoram o conteúdo. Eles adoram como foi escrito. Perceberam que ele era arrojado. Isso os fez rir ou tocou seu coração. Era uma ótima história, bem contada. O título os atraiu. Eles queriam ler porque estão familiarizados com a leitura de outras obras desse autor em particular.
Isso é o que eu sugiro, é criar ‘estalo’, ‘fagulha’ e ‘explosão’. Eu fiz um webinar sobre isso há muito tempo. Foi realmente muito popular principalmente entre os escritores. Você sabe, os clientes estavam tipo, hein, você sabe ‘estalo’, ‘fagulha’ e ‘explosão’, seja o que for Byron.
Peçanha: Mas é lembrar, não é.
Byron: Exatamente.
Peçanha: É muito fácil de lembrar.
Byron: Sim.
Peçanha: OK. Deixa eu lhe fazer uma pergunta que eu recebo muitas vezes sobre a parte da ‘fagulha’.
Byron: Sim.
Peçanha: E eu concordo. Você diz que toca o coração ou estimula o humor em seus amigos. Assim, você tem que se conectar emocionalmente com o leitor. Mas quando você fala sobre SEO…
Byron: Sim.
Peçanha: É uma redação muito técnica. É muito parecido, é banco de dados. Você faz pesquisa de palavras-chave. Você deseja ranquear para palavras-chave específicas.
Byron: Isso.
Peçanha: Existe algum conflito aí ou você sugere combinar os dois? Qual é sua visão?
Byron: Em poucas palavras, história primeiro, otimização em segundo lugar.
Quero dizer, a menos que a história seja convincente, ninguém vai lê-la. Não importa o quão bem ela tenha sido otimizada e, a propósito, a menos que você tenha um bom tempo na página e as pessoas estejam realmente lendo seu conteúdo, o Google não o recompensará com as principais listagens.
E existem maneiras muito secretas, a propósito, que o Google não divulga para o mundo, com a qual eles ficam sabendo da taxa de abandono de uma página da web. Alguém poderia pensar que o Google aprenderia com o Google Analytics se os clientes estão saindo da sua página, porque o Google tem essas informações. Acontece que o Google não tem permissão para fazer ajustes algorítmicos nos mecanismos de pesquisa com base no conhecimento que eles têm do Google Analytics, mas o que eles podem fazer secretamente é olhar para o seu tempo.
Eles podem ver você pesquisando algo no Google. Eles podem ver você ir para uma página, eles podem ver você voltar e eles podem ver em qual página você foi. Assim, eles podem ver as taxas de abandono, que é o gatilho que eles podem usar apenas em sua funcionalidade de pesquisa real.
Isso faz sentido?
Peçanha: Sim.
Byron: Então, sim, a história primeiro. Otimização em segundo lugar. Fim de papo.
Peçanha: Legal. Ótima dica. Então vamos para o segredo número seis: gerencie criativos de forma criativa.
Byron: Sim, de fato.
Peçanha: O que é isso?
Byron: Como alguns de vocês devem ter reconhecido, pessoas criativas como eu são difíceis de controlar, difíceis de amarrar. Precisamos ser gerenciados de forma criativa. Você precisa colocar sua equipe na mesma página e realmente considerar a implantação de uma metodologia de gerenciamento com cada membro da equipe. E eu acredito que a maneira de fazer isso é realmente uma maneira estruturada e ao mesmo tempo flexível de fazer isso.
A maneira de fazer isso é definir expectativas, inspecionar o trabalho e oferecer feedback com sabedoria, não muito negativo, a propósito. Sabedoria é a palavra-chave aí e então recompensar o desempenho não necessariamente com dinheiro, acredite ou não, mas apenas com o reconhecimento da sua excelência.
Portanto, é um processo de quatro etapas, mas para mim essa é a melhor maneira que ao longo dos anos aprendi a gerenciar pessoas criativas. É realmente, dedicar muito tempo estabelecendo as expectativas, as metas.
O que vai sair disso? Depois, inspecionar o trabalho ao longo do caminho e não deixá-los pensar que poderiam simplesmente vagar pelo mundo selvagem. Inspecionar o trabalho é fundamental. Então, esses são os quatro componentes que eu acho que tornam o Marketing de Conteúdo escalável.
Peçanha: Sim. Alguém disse que é como: confie, mas verifique.
Byron: Isso.
Peçanha: Algo assim.
Byron: Sim, sim.
Peçanha: Me esqueci de dizer isso.
Byron: A confiança está jogando a isca, mas você tem que puxar de vez em quando e ver se você pegou alguma coisa. Então se você acha que tem que reconhecê-lo. Eu amo a citação de Leonardo da Vinci que é “a simplicidade é a sofisticação máxima”. Adotar essa abordagem sofisticada com pessoas criativas é muito importante porque elas precisam dessa sofisticação com seu trabalho e com o que estão fazendo. Mas você precisa simplificar. Essa é a chave, para a vida em geral, talvez.
Peçanha: Sim e acho que há um desafio em equilibrar a necessidade, por exemplo, de documentação, algum processo e essa liberdade.
Byron: Sim.
Peçanha: E como gerente de conteúdo ou líder de marketing, você precisa encontrar esse equilíbrio. Dizer, ‘você tem liberdade, mas dentro desses limites’.
Byron: Sim.
Peçanha: Então é um desafio fazer isso, mas sim, você não pode entrar com toda criatividade, diversão e jogos, mas você não pode ser apenas processos e criatividade zero.
Byron: Exatamente.
Peçanha: Então, mais um truque / segredo e outro com um nome divertido. Você é bom com os nomes, cara. É: o feedback faz o carrossel girar.
Byron: Sim, você sabe, tendemos a pensar em feedback como crítica, negatividade. Todos nós tendemos a passar por nossas vidas e queremos evitar o confronto, a parte negativa do mundo. Bem, acontece que as pessoas criativas realmente gostam e querem estar alinhadas com seus objetivos e não podem ler sua mente e, nossa, eles realmente querem feedback.
Então, o que eu encorajo os clientes a fazerem no WriterAccess é reservar um tempo para oferecer feedback e não, se tiverem coragem, não apenas aprovar o conteúdo que não é aceitável para depois ir para seu computador e reescrevê-lo. Isso é um desperdício de tempo. Como diz a expressão, eu posso lhe ensinar a pescar e lhe dar a receita, mas isso não funciona. Eu posso pegar um peixe e cozinhar uma refeição para você ou eu posso lhe ensinar a pescar e lhe dar a receita. É nisso que precisamos pensar. É fundamental que ensinemos às pessoas o que queremos e ofereçamos feedback a elas, tanto positivo quanto negativo.
É isso que faz todo o processo criativo que você conhece girar, na minha opinião. Ou a expressão ‘ fazer o carrossel girar’, então esse é o meu pensamento sobre isso.
Peçanha: Sim, existe toda uma ciência por aí sobre como dar feedback.
Byron: Sim.
Peçanha: Na verdade temos treinamentos internos sobre como dar feedbacks aqui na Rock.
Byron: Interessante.
Peçanha: Porque é o que você disse. Você tem que fazer isso. A pessoa tem que conseguir fazer de uma maneira que a outra não se sinta atacada, mas ao mesmo tempo a pessoa deve reconhecer que se você gosta de gastar seu tempo dando seu feedback é porque você se importa, certo. Você tem que ser específico, etc., feedback é uma arte e é difícil.
Byron: É. Um dos componentes desse feedback é o reconhecimento e o New York Times fez um estudo muito interessante sobre isso e acontece, como mencionei anteriormente, que as pessoas realmente querem reconhecimento de suas realizações, o que pode fazer parte do ciclo de feedback.
Isso é bem interessante. Elas apreciam o reconhecimento mais do que a recompensa monetária, o que é realmente interessante.
Peçanha: Tem essa técnica que não sei se concordo com isso, mas é comum. É chamado como “o sanduíche”. Quando você diz algo positivo, então você faz algo negativo e então você faz algo positivo novamente. Eu sei o quanto isso é estudado, eu li isso tantas vezes. A última vez que li isso foi em um livro chamado ‘The Culture Map’, sobre diferentes culturas ao redor do mundo e ele diz que os americanos adoram essa parte do sanduíche.
Byron: Interessante.
Peçanha: Os americanos adoram sanduíches em geral, certo?
Byron: Quais são seus sanduíches favoritos? Qual seu sanduíche favorito?
Peçanha: Tipo, sanduíche literalmente falando?
Byron: Qualquer tipo de sanduíche. Vamos definir um sanduíche como pão e algo no meio.
Peçanha: Pão e algo no meio. Você já esteve na Katz delicatessen em Nova York?
Byron: Não.
Peçanha: É muito bom. É basicamente rosbife, uma pilha de rosbife e picles. É muito, muito bom.
Byron: Isso parece incrível.
Peçanha: Como tudo daquela delicatessen.
Byron: Legal.
Peçanha: E a seu? Já que você fez a pergunta.
Byron: Sem dúvida, Lobster roll.
Peçanha: Lobster roll, legal.
Byron: Mais especificamente, o Lobster roll do Maine.
Peçanha: Você tem que ir ao Maine para comprar um?
Byron: Bem, eu acho que sim, você sabe, essa é uma história para outro dia, mas você pode enviar lagosta do Maine, eu acho, para qualquer lugar, talvez no mundo. Eu não sei sobre o Brasil, mas lagosta do Maine, lagosta de águas profundas frias são muito especiais. Muito duras, carnudas e com caudas e garras. São espécies lindas. São fabulosas. Então, apenas um pouco de maionese light, um pão levemente amanteigado e grelhado. Quanto maior, melhor, devo acrescentar. Provavelmente não tão grande quanto o seu sanduíche de rosbife, mas de qualquer maneira isso foi um pouco fora do assunto, mas foi engraçado, uma boa diversão.
Peçanha: Sim, mas podemos dizer que você adora o sanduíche porque você começou a descrevê-lo e provavelmente deve estar salivando ou algo assim. Agora, tudo bem, o próximo segredo é que o Marketing é um esporte de equipe.
Byron: Outro tópico que foi tema de um webinar muito divertido que fizemos várias vezes e eu realmente acredito que o Marketing de Conteúdo em geral é um esporte de equipe. Mas se você pensar dessa maneira, meio que começa a ajudar uma empresa a realmente dizer: “ok, qual é o orçamento que eu tenho para Marketing de Conteúdo, então qual tamanho de equipe eu realmente preciso?”
Então eu equiparo isso a: estou jogando tênis? Talvez seja só eu, talvez eu esteja jogando em duplas e tenha um companheiro. Isso tenderia a definir o tipo de estrutura da equipe. Essas são as únicas pessoas que você pode pagar. Se é isso, você provavelmente precisa de um gerente de conteúdo que você conheça como seu líder que possa trabalhar com freelancers para produzir esse conteúdo e escalá-lo. Mas talvez você precise de mais de uma equipe de cinco pessoas que possa ter um gerente de conteúdo. Você pode ter um ilustrador, um animador, um gerente de rede social, talvez um redator para ajudar a aumentar a conversão, isso seria mais uma equipe de cinco pessoas. Talvez você seja uma empresa um pouco maior e tenha mais orçamento.
Você tem um orçamento de meio milhão de dólares, talvez até um orçamento de um milhão de dólares e cinco pessoas podem estar certas, mas se você está realmente se dedicando tanto ao Marketing quanto ao Marketing de Conteúdo, é mais como um time de futebol. Usarei a palavra liberalmente significando futebol em sua tecnologia, ou termos americanos. Mas a conclusão é que você precisa de mais pessoas e isso significa que você pode ter vários produtos, você pode tentar promover várias disciplinas, várias páginas de produtos em seu site ou volume que você precisa produzir, mais redes sociais que você precisa cobrir.
Se você apenas pensar sobre isso e depois olhar para o desempenho que sua equipe de gerenciamento está pedindo para você entregar, como você quer quadruplicar seu tráfego? Certo, podemos precisar de uma equipe maior aqui. Eu acho que precisamos de um orçamento de mais 500.000 dólares, talvez cem mil dólares por funcionário é um bom parâmetro na minha experiência para analisar as expectativas de desempenho que se alinhariam com a realização do trabalho. É um bom parâmetro gastar algumas centenas de milhares de dólares em conteúdo. Você precisa de pelo menos duas pessoas para gastar cem mil, talvez apenas uma pessoa. Mas gaste um milhão e espere metas muito mais grandiosas.
Peçanha: E eu expandiria isso porque acredito que Marketing de Conteúdo não é só campanha, é a sua presença online. É o que você faz todos os dias e representa a empresa, então, para mim, também vai além da equipe de Marketing. Portanto, se você tem liderança executiva, eles devem ajudá-lo com conteúdo de pensamento de liderança. E se você tem uma equipe de vendas, eles devem dar ideias para um bom conteúdo com base nas conversas que estão tendo. O mesmo vale para a equipe de suporte. Você deveria envolver mais departamentos da empresa porque acho que isso torna o conteúdo mais rico e a presença online ainda melhor.
Byron: Bem, eu concordo um milhão por cento com você sobre isso. E uma história rápida sobre isso do nosso bom amigo Brian Halligan no Hubspot (agora semi-aposentado, mas certamente muito ativo com o Hubspot). Três ou quatro anos atrás, se bem me lembro, um de seus representantes, na verdade, um ex-representante que costumava trabalhar para nós estava nos chamando e Brian ficou sabendo.
Você sabe que estou conectado com Brian no LinkedIn, então com certeza Brian entrou em contato pelo Linkedin com um cliente em potencial e, ‘bum’, lá estava ele. Então eu acho que você está absolutamente certo. A equipe se estende muito além da equipe de marketing. Muito bom o ponto que você está levantando. Tiro meu chapéu. Sim, concordo plenamente.
Peçanha: Incrível. Então, para o segredo número nove e esse tem um nome poético. É “de mim para você”. Você pode ver isso pendurado na parede de alguém, certo?
Byron: Sim.
Peçanha: De mim para você.
Byron: Quase cafona. Peço desculpas por isso. Talvez um pouco demais.
Peçanha: Parece um pouco carente.
Byron: Eu acho que aqui, mesmo quando você está escalando conteúdo, você realmente precisa ter as pessoas por trás, a pessoa individual por trás de cada post, por trás de cada tweet. É muito difícil uma marca ter personalidade. Agora acho que existem algumas marcas que têm personalidade, como a Red Bull por exemplo. Muita personalidade nessa marca. XGames vêm à mente. Mude o mundo, esportes radicais. É aí que você pode publicar potencialmente com uma marca com um nome de marca realmente forte.
Mas se sua marca não é o Red Bull, como a maioria de nós, é mais importante que as pessoas que você conhece realmente apareçam no seu post no blog.
Agora, no WriterAccess, fazemos isso de maneira criativa. Temos sorte de poder fazer isso dessa maneira, mas quando postamos em nosso blog, usamos o nome do escritor freelancer que usamos. Ou seja, adivinha só, damos atribuição a essa pessoa individual e inclusive vinculamos a sua página de perfil no WriterAccess.
Portanto, se um de nossos leitores estiver interessado, gostar e apreciar o tom e o estilo e a pesquisa que eles fizeram com esse post, eles poderiam contratá-los. Então, temos muitos clientes que fazem isso também.
Eles vão se associar a um escritor com quem estão trabalhando e pensar “ei, eu realmente quero que o nome desse escritor apareça em nosso blog”. Então vamos concordar com isso. Eles vão configurar um perfil em seu blog WordPress real. Ele listará o primeiro nome e a última inicial desse escritor e será vinculado ao perfil do WriterAccess e temos algumas evidências indiretas que sugerem que o Google pode realmente recompensar por isso, pois um autor real está criando esse conteúdo em vez de um autor desconhecido.
Então, é uma coisa para se pensar. Algo em que todos devem pensar, mas a dica “de mim para você” é como vamos publicar conteúdo com o nome de alguém da sua organização. Isso coloca um selo sobre isso agora. A propósito, ghostwriting é perfeitamente aceitável nesta indústria. Muitos escritores, você ficaria chocado ao saber, líderes de pensamento usam o WriterAccess como um recurso para enviar seus esboços e rascunhos, nossos escritores, nossos editores trabalham nesse material, o aprimoram e o tornam ótimo.
Não há nada de errado com isso, mas torne essa pessoa responsável pelo que está escrevendo. Certifique-se de que eles estão lendo algo que foi publicado se o nome deles estiver lá. E que eles são conectados e sintonizados e, claro, que estão aplicando as melhores práticas de alcançar as pessoas para comentar e realmente se engajar, apoiando o envolvimento desse conteúdo com o público.
Peçanha: Isso também ajuda no relacionamento com o escritor porque é um reconhecimento. Pensar, “sim, esse é o meu trabalho lá fora”.
Byron: Isso mesmo.
Peçanha: E está assinado por mim certo e então isso é muito importante. Isso é muito importante para pessoas criativas.
Byron: Exatamente isso. Agora, não me faça começar a falar sobre NFTs e como isso pode se encaixar nesse assunto.
Peçanha: Ah, isso é muito importante!
Byron: Mas há uma oportunidade no futuro para, como diz Mark Cuban, para livros, discos, música, tudo estar no blockchain e ter um autor. Assim como todos os produtos que você usa em sua casa podem estar em um blockchain digitalmente. Portanto, se o seu ladrilho quebrar em dez anos, você pode ir ao blockchain e dizer qual empresa de ladrilhos usamos. Então, os ativos digitais estão aqui. Todos nós sabemos disso e acredito que no futuro do conteúdo bruto, teremos essa discussão sobre colocar conteúdo de qualidade no blockchain como um ativo e isso se tornará uma conversa muito interessante. Mais sobre isso mais tarde.
Peçanha: Sim, eu sei, mas o blockchain é interessante. Acho que usar blockchain como um livro de registros para, como você disse, dados históricos; dizem que a parte de NFT é mais complicada, mas esse é um tópico para, como você disse, uma conversa de um dia inteiro.
Temos apenas alguns minutos restantes e antes de eu ir para o próximo e último segredo, vou perguntar (…). Bem, o décimo.
O número 10 está chegando, mas logo antes disso, se você tiver alguma pergunta, você que está assistindo, por favor, envie no chat e eu vou direcioná-la ao Byron.
OK. Então, por último, mas não menos importante. O segredo número 10 é: ferramentas para o sucesso.
Byron: Certo.
Peçanha: E como elas desempenham um papel importante na criação de conteúdo.
Byron: A má notícia é que existem pelo menos algumas centenas de ferramentas de marketing de conteúdo disponíveis e sendo usadas por profissionais de marketing de conteúdo em todo o mundo. A boa notícia é que você pode ver uma lista de diretórios dessas ferramentas no contentmarketingconference.com e verá um link para a galeria contech. Onde você não verá apenas uma descrição de cada uma delas ao clicar em uma. Você verá uma descrição sobre o que essa ferramenta faz e qual é sua proposta de valor; como ela ajuda de alguma forma a tornar sua vida mais inteligente, melhor, mais rápida e mais sábia, mas você também verá um vídeo em muitos casos de uma demonstração real do produto para que você possa ver o que ele faz e como isso o ajudará.
E cobrimos todos os cinco pilares de criação de conteúdo, planejamento, otimização, distribuição e mensuração de desempenho. E, por exemplo, na área de criação de conteúdo, cobrimos todas as plataformas Skyword, Scripted, WriterAcess, Text Broker, Contently você sabe que não somos tendenciosos com o que estamos apresentando. Isso foi pura pesquisa. Fizemos a Content Marketing Conference e isso é apenas uma das 25 categorias diferentes e cinco pilares onde você encontrará algumas centenas de ferramentas. Portanto, a rede de ferramentas vai economizar muito o seu tempo.
Onde estaríamos sem Spyfu, Semrush e Buzzsumo, apenas para mencionar algumas das ferramentas que são ferramentas absolutamente críticas, das quais você deveria estar usando dessas três, se não todas as três, mas é infinita, mas as ferramentas são realmente fantásticas.
Existem outras ferramentas de escrita em que estamos entrando que são realmente fascinantes, que ajudarão os escritores a serem apresentados e expostos a um dicionário de sinônimos ou metáforas ou analogias que são realmente emocionantes e muito legais. E essas são ferramentas que ajudarão os escritores a criar conteúdo melhor mais rapidamente. Eu acredito muito em metáforas e poderia ter um programa inteiro sobre isso.
Eu fiz um vídeo sobre metáforas uma vez que é muito legal no WriterAccess e eu realmente acredito que as metáforas são um exemplo de uma maneira de, você sabe, tocar o coração, conectar-se com a alma, uma representação visual de algo, apenas diz mil palavras. Então, essas metáforas, é incrível quantas metáforas dizemos no decorrer de um dia sem nem saber. Mas as metáforas são uma maneira muito legal de atirar para a lua. Você realmente não mira na lua, mas é uma maneira maravilhosa de expressar algo que é, ir em frente. Portanto, essas são ferramentas com as quais você precisa se familiarizar. Existem centenas deles por aí.
Esperamos que essas 10 dicas sobre as quais falamos hoje ajudem um escritor a criar um conteúdo melhor ou um profissional de marketing a escalar o Marketing de Conteúdo de maneira mais rápida, melhor e mais sábia.
Peçanha: Incrível. Bem, muito obrigado por esses 10 segredos/truques/dicas ou conselhos.
Sim, temos tempo para algumas perguntas.
Então Maíra, e essa é muito pessoal, mas vamos nessa.
Qual foi o momento mais memorável da sua carreira?
Byron: Oh, cara, carreira, uau. Quero dizer, cada startup que eu tinha estava tentando resolver um problema específico. Eu era um garoto curioso desde o início e alguém que conseguia encontrar problemas em muitas coisas, mas nunca esquecerei um problema com o qual esse público em particular se identificaria. E esse foi o fato de que a primeira empresa que eu criei se chamava Freelance Access e era uma empresa de colocação de artes gráficas. Na época os artistas gráficos eram representados por currículos. Palavras escritas, certo. Isso não fazia absolutamente nenhum sentido para mim. Um designer deve ser capaz de mostrar seu trabalho. Não uma pilha de palavras em uma folha de papel tamanho A4. Naquela época, em 1992, havia uma empresa chamada Tektronix que havia criado uma impressora de sublimação de tinta capaz de imprimir trabalhos no tamanho 11 por 17 de freelancers.
Comecei essa empresa chamada Freelance Access e começamos um laboratório Mac e não tínhamos ideia se teríamos sucesso. Mas foi uma oportunidade de causar disrupção nesse mercado, e se funcionasse e adivinhem só? Realmente funcionou, então para mim um dos momentos mais memoráveis. Qualquer negócio que comecei, pensava: podemos causar disrupção nesta indústria? Podemos realmente mudar alguma coisa?
E acho que fizemos isso com quase todos os negócios. Comecei cinco, vendi três. Não muito ruim de uma média de rebatidas, mas cada um deles, sem dúvida, tinha um componente disruptivo e certamente o WriterAccess, acredito que faz tão bem quanto todos os outros, mas de qualquer maneira. Então talvez seja isso…
Peçanha: Vários momentos.
Byron: Legal. Obrigado pela pergunta.
Peçanha: Sim, então o Jason pergunta, quando a gente fala em escalonamento de conteúdo, essa terceirização, é uma das formas de fazer isso. Fale mais a fundo sobre isso. Tem alguma outra dica profissional que você tem que não abordamos quando falando sobre dimensionar sua criação de conteúdo?
Byron: Sim, e eu adoro que você saiba qual é a diferença entre in-house versus terceirização. Certo, então sim, esse é um ponto muito legal, Jason. Então o outro ponto, de como você faz isso funcionar, são as dicas.
Mas sim, com produção de conteúdo interna. Que, a propósito, é como a maioria das empresas está abordando, eu acho, o marketing de conteúdo ou pelo menos pensando nisso como por que eu faria isso? Vamos fazer isso internamente. Economizamos todo esse dinheiro ou podemos produzir conteúdo melhor e dimensioná-lo e alinhá-lo com nossa marca e nosso tom.
Olha, não importa se você está produzindo internamente ou terceirizando, você ainda tem os mesmos desafios, bem como estávamos falando anteriormente. Essa comunicação é fundamental. Você sabe que precisa fazer a pesquisa para configurar seus três pilares principais, seu mapa de jornada do cliente, suas buyers personas, seus briefings criativos. Você tem que fazer onboarding com seu talento, seja interno ou não. Você precisa gerenciar a flexibilidade e a mudança de estilo. Você tem que descobrir qual é a sua marca. Eu acho que o ponto crítico, que na verdade deve haver uma pessoa pivô que é a peça central da empresa interna ou terceirizada e esse é um gerente de conteúdo, certo. E esse gerente de conteúdo não é um redator. Não é um gerente de rede social. Não é um gerente de comunidade. É uma pessoa que tem um único trabalho com foco de garantir que o conteúdo esteja alinhado com os objetivos, que é criado de acordo com a especificação, que entrega o desempenho. Então eu acho que quais são as diferenças?
Elas são complexas. Trabalhar com freelancers é diferente de trabalhar com pessoas internas. Você não precisa educar um novo freelancer em um processo. Existem diferentes habilidades que você precisa se você for um gerente de conteúdo, mas acho que o gerente de conteúdo é o indispensável para ambos. E você precisa de ambos para ambos.
Peçanha: Sim, então você precisa de um gerente de conteúdo como peça-chave para fazer tudo funcionar, independentemente.
Byron: Você não pode dimensionar o conteúdo sem um gerente de conteúdo, ponto final. O fim.
Peçanha: OK.
Byron: Eles precisam de um editor, com experiência em edição. Eles precisam de conhecimento sobre otimização. Eles precisam de ferramentas e técnicas de pesquisa realmente boas. Acho que os gerentes de conteúdo, em geral, são analfabetos em ferramentas. Por quê? Porque as empresas não estão comprando essas ferramentas, pagando essas assinaturas para fornecer essas ferramentas aos criadores de conteúdo e gerentes de conteúdo. É uma vergonha. Então é isso que o CMC estava tentando fazer ao abrir essa galeria de conteúdo, é educar as pessoas sobre essas ferramentas. Então esse é o meu pensamento.
Peçanha: Incrível. Então, vamos fazer uma última pergunta do Sean. Como você vê o mundo do Marketing de Conteúdo evoluindo nos próximos anos?
Byron: O Marketing de Conteúdo está mudando. A Web 3.0 está chegando até nós. Os criadores de conteúdo do mundo vão se tornar os novos xerifes. Finalmente, esta revolução do Marketing de Conteúdo vai colocar os criadores na vanguarda da revolução. Eu vejo os criadores sendo ouro. Eu acho que eles vão ser realmente, você sabe, eu acho que a criatividade vai empurrar, romper para novos limites.
Eu acho que a tecnologia vai nos alcançar. Acho que sites estáticos sem alguma interatividade nele vão morrer. Acho que veremos uma verdadeira fusão de habilidades de codificação com habilidades criativas e essas duas forças vão se unir. Acho que nosso mundo será mais divertido, mais educativo, mais cômico, mais baseado em histórias. Eu acho que você poderia argumentar que a web 2.0 passou não vai ser uma loucura para as grandes pessoas na web 2.0 fazendo web 2 em vez de fazer grandes coisas.
Mas a web 3 é um pouco diferente. Porque o Facebook, o Google, o LinkedIn, o Twitter e o TikTok não vão mais ganhar todo o dinheiro e ser donos de tudo. Esperamos que isso seja derrubado à medida que vemos a descentralização, à medida que vemos o blockchain e as partes criativas aumentarem. É um momento muito legal, pessoal, para ser um criador, um criador de conteúdo. Então olhe para fora. Prepara-se. Ajuste suas habilidades. Empurre sua criatividade ao limite e você será um vencedor neste próximo mundo.
Peçanha: Incrível, incrível. Obrigado, Byron. OK, pessoal, é isso.
A próxima Jam Session vai acontecer no dia 23 de maio.
Byron: Legal.
Peçanha: Brianna DeMike profissinal de marketing e podcaster.
Então, Byron, obrigado por compartilhar seu conhecimento, sua experiência. Alguma última palavra?
Byron: Tem sido ótimo estar com a Rock Content. Você tem uma comunidade notável que é maior do que qualquer coisa que eu poderia ter imaginado em minha vida. É ótimo fazer parte da família aqui e nossa equipe está animada. Queremos trazer conteúdo para o mundo, que era nossa missão há muito tempo. Estamos trabalhando diligentemente em segundo plano para trazer mais ideias, trazer mais conceitos, trazer mais conselhos para todos vocês vis nosso blog e esforços da Rock Content no futuro. Então, tiro meu chapéu para sua equipe por produzir grandes shows como este e estou ansioso para ajudar qualquer um e todos no futuro. Um dia desses eu vou receber um endereço de e-mail da Rock Content para mostrar o quão loucos e ocupados estamos, mas provavelmente será [email protected] Então, talvez vamos fechar assim.
Peçanha: Sim.
Byron: Ótimo, obrigado.
Por favor, se você estiver ouvindo isso, seja uma das primeiras pessoas a entrar em contato com [email protected], que estará ativo amanhã, certo. Podemos fazer isso? Espero que sim. Então me procure. Eu adoraria responder a quaisquer perguntas. Eu realmente amo ajudar as pessoas. Obrigado por me receberem, todos vocês.
Peçanha: Incrível. Tchau, todo mundo.
Byron: Se cuida.
Peçanha: Obrigado por se juntar a nós.
Conteúdo extra
Ferramentas para uma estratégia de conteúdo bem-sucedida
Com tantos recursos online, criadores e marcas podem realmente elevar a qualidade de seus esforços e estratégias. Uma estratégia de conteúdo de completa envolve mais do que criatividade e boas histórias, mas também precisa considerar planejamento, otimização, distribuição e, em última análise, análise de desempenho.
Para ajudar escritores e empresas, Byron compartilhou que no site da Content Marketing Conference há uma aba que contém uma galeria dedicada a ferramentas separadas por categorias como planejamento e criação, por exemplo.
Cada categoria abrange toneladas de ferramentas que podem ajudar escritores e profissionais de marketing a se inspirarem, criarem títulos melhores, aumentarem as conversões, obterem insights, acompanharem resultados, serem mais produtivos e muito mais. Confira a lista completa aqui.
A importância do feedback
Ao longo da sessão, Byron falou muito sobre como melhorar as maneiras de obter mais alinhamento e gerenciar melhor os redatores, sejam eles internos ou terceirizados. Investir em estratégias de comunicação e documentação é fundamental para ajudar os redatores a entender os objetivos do negócio e entregar o melhor e mais relevante conteúdo para o público. Nesse contexto, ele destacou que o feedback é fundamental.
Byron reconheceu o desafio de dar e receber feedback, uma vez que isso é percebido principalmente como algo negativo, como a crítica. Mas, na verdade, os escritores querem e precisam de feedback para ajustar seu fluxo de trabalho.
Este fato é corroborado por pesquisas. Um estudo da Harvard Business School mostrou que a maioria das pessoas evita dar feedback, mas muitos, na verdade, subestimam as necessidades de feedback de outras pessoas. Por exemplo, 72% dos entrevistados disseram que obter feedback de seus gerentes seria muito útil para sua carreira e desenvolvimento profissional.
Ao falar sobre feedback, Vitor Peçanha citou o livro “The Culture Map”, que traz uma importante perspectiva e debate sobre negócios e comunicação globais.
À medida que o trabalho remoto se torna uma realidade e as empresas continuam quebrando barreiras locais em todo o mundo, a autora Erin Meyer reflete sobre possibilidades e práticas para navegar pelas diferenças culturais e fazer com que pessoas de origens tão diversas trabalhem em harmonia.
Como uma empresa que com milhões de usuários ativos pode ir além e alcançar novas audiências sem gerar uma rotina monótona para sua comunidade?
As empresas perceberam que o ativo mais valioso é a atenção dos seus usuários, o que levou a algumas grandes mudanças no mundo do entretenimento. A Netflix já entrou no mundo dos jogos. Assim, não é nenhuma supressa que o TikTok, hoje, esteja seguindo o mesmo caminho.
O TikTok, que conta com uma audiência recente e engajada, ficou conhecido por popularizar vídeos curtos de conteúdo, sendo copiado por várias gigantes da mídia social, como YouTube e Instagram. De acordo com um relatório da Reuters, a ByteDance, dona da marca TikTok, alguns testes estão sendo realizados no Vietnã, permitindo aos usuários jogar dentro da plataforma de compartilhamento de vídeo. Os games mobile são um importante meio para aumentar a receita, em especial por meio de anúncios e vendas in-game. Além disso, o gaming é uma forma de reter os usuários.
Também vale mencionar que os usuários da Douyin, versão chinesa do TikTok (também da ByteDance), podem jogar dentro do app desde 2019.
O TikTok fez testes para trazer jogos em HTML5 para a plataforma. Essa é um formato comum de minigames, lançados por desenvolvedores externos, como Zynga Inc. (famoso pela criação de FarmVille). A ideia é disponibilizar os recursos de gaming da plataforma para uma maior audiência nos países do sudeste asiático. Isso poderia ocorrer já no terceiro trimestre de 2022, segundo o portal VGC.
Outro fato relevante é que a ByteDance adquiriu a desenvolvedora de jogos Moonton em 2021, pelo valor de US$ 4 milhões. Com isso, podemos esperar que, além de trabalhar com desenvolvedores externos, o TikTok crie games exclusivos.
A posição dos criadores de conteúdo e profissionais de marketing
Como criadores de conteúdo e profissionais da área de marketing, estamos diante de uma janela de oportunidades para alcançar novas audiências com conteúdo interativo e experiências in-game únicas.
Na era da retenção, as marcas precisam criar conteúdo original e interativo; o conteúdo estático e comum ficou para trás. Assim, para ter sucesso em uma corrida tão competitiva pela atenção do público, você tem que proporcionar ao seu usuário uma experiência única e memorável.
E do ponto de vista dos desenvolvedores, observamos também um mar de oportunidades para estúdios de games e jogos independentes? Como gamer, espero que sim! Afinal, quanto mais opções, melhor.
Com o tempo, percebemos que há uma fusão dos diversos segmentos de entretenimento, o que acaba gerando um grande desafio para reter a atenção dos usuários. E mesmo que isso não salte aos nossos olhos, essa batalha está ocorrendo agora mesmo, nas nossas telas.
Durante o evento anual Google I/O 2022, entre muitas outras novidades, a empresa anunciou que lançará a plataforma My Ad Center ainda este ano, um hub de publicidade que dará aos usuários maior poder sobre os anúncios que desejam receber. Segundo a empresa, a ferramenta substituirá as funcionalidades atuais de Configurações de anúncios e Sobre este anúncio.
A notícia reforça e está totalmente alinhada com o crescente compromisso do mercado com a privacidade de dados.
Neste artigo, você conhecerá as principais mudanças que ocorrerão com esse novo produto e como as marcas podem se preparar para essa realidade inédita.
O que vai mudar para os usuários?
De forma muito intuitiva, o My Ad Center permitirá que qualquer usuário escolha de quais tópicos e empresas deseja (ou não) ver anúncios enquanto usa o YouTube, a rede de pesquisa e Discovery.
Os tópicos e marcas serão apresentados conforme a imagem abaixo:
Ao clicar nos botões +/-, os usuários informarão ao Google que desejam receber mais ou menos anúncios sobre um determinado tópico ou de uma determinada empresa.
Além disso, como você pode ver na imagem abaixo, o usuário também poderá bloquear determinados temas que considera sensíveis:
Outra opção interessante é a aba Privacidade. Nela, você poderá editar seus dados demográficos (idade, sexo, educação etc.) como quiser. Isso dará ao usuário o poder de receber anúncios de acordo com a segmentação que deseja.
Além disso, ao utilizar o buscador ou navegar pelos sites parceiros do Google, você terá a opção de favoritar, bloquear, filtrar temas e também descobrir quem está patrocinando aquele link no Google Ads:
O que vai mudar para marcas e anunciantes?
Se bem aceita pelos usuários, o My Ad Center ajudará a evoluir ainda mais a qualidade das informações e a inteligência de dados na plataforma do Google.
Ao mesmo tempo, a experiência do usuário pode ser constantemente aprimorada, pois essas informações servirão de base para personalizar e filtrar os assuntos pelos quais ele realmente tem interesse.
Como o Google é o maior buscador do mundo, proporcionar uma boa experiência ao usuário não é uma estratégia opcional para a empresa; pelo contrário, isso sempre será prioridade em suas mudanças.
Assim, com esse lançamento, os anunciantes precisarão se preocupar cada vez mais com a relevância de seus anúncios.
Promover uma boa experiência do usuário e realizar boas segmentações em suas campanhas serão fatores cruciais para obter sucesso com esse canal de aquisição de tráfego.
Além disso, o usuário terá a opção de conferir quem pagou por cada anúncio, uma possibilidade inédita que reforça ainda mais a importância do branding para as empresas.
Como as marcas podem se preparar?
Essa mudança reforça a ideia de que as marcas devem se esforçar para serem cada vez mais relevantes. Se a sua empresa não tiver um relacionamento sólido com seu público, ele simplesmente não colocará a sua marca em suas preferências de anúncios.
Isso dificultará que seus anúncios “simplesmente apareçam” para o público, pois ele terá o poder de decidir se quer ver você ou não.
E esse é um ponto muito importante quando falamos de estratégias de marketing.
Já ouvi em muitos lugares profissionais falando que tráfego pago é melhor que tráfego orgânico, e isso é muito preocupante.
Uma estratégia de marketing não deve ser baseada apenas na geração de tráfego, seja por meio de mídia paga ou não. Marketing é sobre relacionamentos, posicionamento e autoridade, e nesse ponto o conteúdo é um pilar essencial.
Uma boa estratégia de conteúdo tem o poder de construir e criar comunidades e legiões de fãs da sua marca.
Portanto, os anúncios não serão apenas um canal de aquisição de clientes, mas também de relacionamento com seu público.
Então, não enxergue os anúncios apenas como uma forma de “empurrar” suas ofertas para o prospect, mas sim como um canal de atração e relacionamento com anúncios que sejam realmente relevantes e com poder de realmente captar a atenção do usuário.
Além disso, a possibilidade de os usuários escolherem quais tópicos consideram interessantes pode ser vista como uma oportunidade de melhorar cada vez mais o direcionamento de seus anúncios e atingir pessoas que realmente desejam receber ofertas relacionadas aos assuntos que são mais relevantes para elas.
Ainda não podemos dizer quais serão os reais impactos para anunciantes e usuários, porém, minha recomendação é que você se atualize sobre as tendências e revoluções que o tema da privacidade ainda vai gerar no universo digital e se prepare cada vez mais para isso.
Conclusão
Para reforçar sua preocupação com questões relacionadas à privacidade de dados, o Google dará um passo muito importante e ousado para melhorar a experiência de seus usuários na internet.
Nesse contexto, as marcas precisam caminhar na mesma direção para oferecer experiências cada vez melhores para seu público, melhorar seu posicionamento online e atrair pessoas que realmente queiram consumir conteúdos e ofertas oferecidas pelas empresas.
Como eu disse antes, ainda não podemos dizer qual será o real impacto do My Ad Center para as empresas, mas é de muito importante que as marcas comecem a levar as questões relacionadas à privacidade na internet cada vez mais a sério e reinventem suas estratégias de marketing digital.
Se você quer estar sempre por dentro sobre as principais novidades e tendências de marketing, recomendo fortemente que você assine a newsletter interativa The Beat, da Rock Content!
Você já considerou a possibilidade de investir em SEO no Google Meu Negócio?
Nesse caso, destaco logo de cara uma característica muito importante, que é o foco em negócios locais.
Se você é proprietário ou gestor de um curso, salão de beleza, autoescola ou qualquer outro empreendimento focado em públicos locais, pode explorar mais essa plataforma.
O SEO local ganhou muito mais projeção no Google nas últimas atualizações de seus algoritmos.
Assim, cai aquele mito segundo o qual o Google não é indicado para empresas que atuam em regiões mais específicas, como bairros e distritos.
O Google Meu Negócio é uma das maneiras de obter audiência em um raio relativamente pequeno de atuação.
Saiba como fazer do jeito certo e tenha resultados melhores com essa ferramenta.
O que é o Google Meu Negócio?
Lançada em 2014, a plataforma Google Business, ou Google Meu Negócio, substituiu as antigas páginas de empresas no maior motor de busca do mundo.
Funciona como um site, no qual uma empresa pode exibir suas soluções de forma simplificada, utilizando recursos básicos.
Trata-se de uma ótima alternativa para micro e pequenos negócios que não contam ainda com conhecimento, recursos e infraestrutura para montar um site profissional.
O fato de ser uma ferramenta simples não quer dizer que o SEO Google Meu Negócio não seja efetivo.
Muito pelo contrário, ele pode gerar resultados tão bons quanto um site completo, desde que você saiba explorá-lo.
Principais recursos do Google Meu Negócio
SEO Google Meu Negócio: como fazer e vantagens
Um dos objetivos do Google ao lançar a plataforma Meu Negócio foi dar espaço para empresas locais nos resultados de busca.
Faz todo sentido, já que se eu busco por uma “loja de produtos pet em Vila Isabel”, não tem por que eu visualizar o site de uma loja em uma localidade distante.
Nesse aspecto, o Google Meu Negócio funciona como um site básico, no qual um potencial cliente pode encontrar sua empresa e obter informações essenciais sobre ela.
Por ser uma plataforma destinada a públicos locais, a primeira informação que você precisa fornecer, depois do nome da empresa, é justamente sua localização.
A partir da região informada, o Google passará a mostrá-la nos resultados na busca web e no Maps.
No site, você pode também inserir fotos que mostrem o seu negócio, além de criar botões para realização de chamadas telefônicas, rotas e pedidos de cotação.
Por que é necessário fazer otimização
Conforme aponta uma pesquisa da Safari Digital (em inglês), 46% das buscas feitas no Google incluem algum tipo de intenção de localização.
Outro dado importante é que 97% das pessoas buscam por soluções em negócios locais.
A partir desses dados, fica evidente que, quanto mais otimizado um site estiver para ser encontrado por essas pessoas, mais chances terá de converter.
“Mas Neil, eu já tenho um site e faço um trabalho de SEO nele sem foco em buscas locais. Preciso do Google Meu Negócio?”
Quando se trata de marketing digital, quanto mais plataformas de divulgação, melhor.
O Google Meu Negócio é uma delas, portanto, nada impede de criar um perfil, da mesma forma que cria uma página em uma rede social, e aproveitar algum benefício.
Se o seu negócio já explora o SEO, pode aproveitar o Meu Negócio para refinar ainda mais sua estratégia, focando em palavras-chave long tail de apelo regional.
Vantagens de ter o Google Meu Negócio
Até mesmo para quem já tem um site, abrir uma conta no Google Meu Negócio representa uma possibilidade a mais de divulgação.
Isso porque ele foi projetado para permitir que pessoas sem muito conhecimento sobre marketing digital possam promover seus negócios.
Em poucas etapas, é possível configurar uma página de forma bastante simples.
Volto a destacar que essa simplicidade não significa que o Google Business não seja eficaz.
Ele pode gerar os mesmos resultados de um site profissional, ainda que não disponha de ferramentas e recursos mais completos.
Confira na sequência o que mais ele pode fazer pela sua marca.
Visibilidade
Quem está dando os primeiros passos em um empreendimento, se depara com um desafio e tanto: ganhar notoriedade.
O caminho natural para isso é investir em publicidade, contudo, essa pode não ser uma opção para quem empreende por necessidade, por exemplo, ou é MEI.
O Google Meu Negócio abre as portas do marketing digital, permitindo que qualquer negócio com um ponto de venda consiga se promover.
É também um canal para conquistar audiência confiável, já que o próprio Google se encarrega de fazer verificações no processo de configuração da conta.
Com a galeria de fotos, você também mostra a sua “cara”, deixando que os potenciais clientes avaliem sua empresa antes de fazer contato.
Cadastro de produtos e serviços
A galeria de fotos da plataforma Meu Negócio do Google serve também como uma vitrine online.
Nela, você pode inserir imagens que mostrem suas soluções, sejam elas produtos ou serviços, na forma de galeria.
As pessoas que se interessarem a partir das fotos podem saber mais do que você tem para vender ao clicar em “Solicitar cotação”.
Ou, se você preferir, pode já deixar nas próprias imagens informações sobre o que fazer para a pessoa efetuar uma compra.
A abordagem local permite, por exemplo, que você ofereça serviço de entrega.
Um estudo da Trustpilot (em inglês) apurou que 89% das pessoas leem comentários e avaliações de outros clientes antes de comprar.
O Google Meu Negócio é um excelente canal para isso, já que está associado aos painéis de empresas que aparecem em destaque nas SERP, do lado direito da tela.
Neles, um potencial cliente tem as informações de que precisa para localizar um negócio pelo Google Maps, além de horário de funcionamento, telefone e as avaliações dos clientes.
“Interessante, mas e os comentários negativos, não jogam contra a empresa?”
Sim, se eles forem ignorados e não vistos como uma oportunidade para melhorar.
As pessoas buscam pelas avaliações não só para ver os elogios, mas principalmente para saber como a empresa trata das reclamações que, sejamos honestos, sempre vão existir.
Portanto, seja qual for o teor de um comentário feito no Google, trate todos com a mesma atenção e educação.
Assim, sua credibilidade só tende a aumentar.
Totalmente grátis
Acho incrível que o Google Meu Negócio tenha sido bem-sucedido, considerando outros formatos de sites em plataformas gratuitas que fracassaram.
Talvez por estar vinculado ao maior motor de busca do mercado, ele teve grande aceitação e é hoje, sem dúvidas, um importante canal de divulgação e para fazer SEO local.
Para quem está dando os primeiros passos ao empreender, é certamente uma vitrine que não pode ser dispensada.
Levando em consideração os custos da construção de um site profissional, também é uma oportunidade de investir na parte mais estratégica e operacional do seu negócio.
Dessa forma, a empresa pode formar com o tempo um capital para investir em um site profissional, ampliando ainda mais a sua audiência.
Simplicidade
Um comentário que sempre leio e escuto das empresas e pessoas com quem converso é sobre a complexidade que é montar um site.
Essa tarefa fica ainda mais complicada quando o negócio precisa agregar uma plataforma de e-commerce com todos os recursos necessários para vender e entregar.
Nada disso acontece no Meu Negócio, uma plataforma super simples, feita para aqueles que não têm qualquer experiência em montagem de sites.
Especialmente direcionada para negócios locais, é um canal para receber pedidos e fazer contato direto com clientes.
Tudo isso sem a necessidade de acessar contas de e-mail ou complicados painéis de gestão em softwares de CRM.
Como usar o SEO no Google Meu Negócio
Enquanto ferramenta para SEO local, o Google Meu Negócio demanda a mesma atenção dispensada a um site como outro qualquer.
Logo, você precisará desenvolver uma estratégia de otimização capaz de ranquear sua página nas melhores posições da busca orgânica.
A vantagem é que, sendo uma plataforma do próprio Google, uma vez que o site no Meu Negócio esteja verificado, ele é imediatamente indexado.
Mas essa é somente uma parte do trabalho que você precisará fazer para obter as melhores posições na SERP.
Saiba a seguir como levá-lo para os primeiros lugares quando buscarem por soluções como as suas na web.
Use palavras-chave
O elemento mais importante para gerar tráfego e audiência constante em um site são as palavras-chave.
Elas devem estar presentes, em primeiro lugar, na descrição do seu negócio, inseridas no campo “Informações empresariais”.
Informe o nome da empresa, área de atuação e, na descrição, use palavras-chave que remetem ao seu negócio.
Por exemplo: se você está à frente de uma “loja de plantas no bairro Santo Amaro no Recife”, pode usar essa keyword para ser encontrado por pessoas interessadas nesta região.
Incentive seu público a avaliar sua empresa
Como vimos, as avaliações de outros clientes são um elemento fundamental para estimular o comportamento de compra.
Por isso, sempre que fechar negócio, procure solicitar um feedback dos seus clientes no Google, seja positivo ou não.
Você pode até enviar via WhatsApp um link para que a pessoa entre diretamente na área de comentários.
Lembre-se de responder a todos, sem exceção, nem que seja para dizer apenas “muito obrigado”.
Use imagens e vídeos sobre seu negócio
O Google diz que sites no Meu Negócio com fotos recebem 42% mais solicitações de rotas de carro e 35% mais cliques do que aqueles que não têm.
Não deixe de aproveitar esse recurso, criando uma galeria para mostrar o que você tem para vender.
Se você é um prestador de serviços, pode inserir fotos da sua empresa, ilustrando como é o atendimento.
Você pode também inserir vídeos, mostrando com ainda mais detalhes como sua empresa funciona ou mesmo demonstrando suas soluções.
Por exemplo: se você tem uma barbearia, pode publicar um vídeo de um cliente sendo atendido, mostrando o antes, durante e o depois.
Atualize as informações
O Google Meu Negócio tem uma seção de Atualizações, portanto, é nela que você manterá as pessoas informadas sobre o que sua empresa anda fazendo.
Você pode, por exemplo, criar um blog, publicando artigos ou pequenos textos usando keywords que levem as pessoas a encontrar sua empresa.
Use SEO local
O objetivo do Google ao criar a plataforma Meu Negócio é oferecer uma solução simples, mas que não deixe de ter os recursos que um site precisa para gerar oportunidades.
Ele é todo formatado para SEO local, aparecendo nos resultados de buscas por soluções em uma determinada região, pelo Maps ou em apps de GPS.
Mas o Google não esqueceu da parte de controle de resultados, disponibilizando também uma espécie de Analytics em versão enxuta.
Você poderá acessá-lo sempre que estiver logado na conta Google relacionada ao seu negócio clicando no link abaixo do box “A sua empresa no Google”.
Ali, você pode obter insights com base nos seguintes indicadores:
Visão geral
Chamadas
Mensagens
Reservas
Direções
Cliques no Website.
Como começar a usar o Google Meu Negócio
SEO Google Meu Negócio: como fazer e vantagens
Para começar a criar um site, basta acessar a página para criar Perfil de Empresa no Google.
Clique em “Gerir Agora” e insira o seu endereço no Gmail, caso tenha um.
Em seguida, basta continuar inserindo as informações conforme solicitado e esperar pela aprovação do perfil.
Dicas para ter mais alcance no Google
Lembre-se: o Google Meu Negócio é um site como todos os outros e, para gerar resultados, precisa ser gerido e atualizado constantemente.
Portanto, não deixe de:
Manter um calendário de publicações, que podem ser inclusive as mesmas de suas redes sociais
Atualizar as fotos da sua empresa, até para facilitar a localização quando alguém pedir uma rota
Usar o SEO local nas publicações e, principalmente, na descrição do negócio
Acessar o gestor de perfis para obter insights a partir dos dados estatísticos e de acesso.
Conclusão
Fazer SEO no Google Meu Negócio é simples, mas requer a mesma dedicação de um site profissional.
Recomendo essa plataforma para todos que tenham empresas regionais ou que prestem serviços em um raio de atuação de poucos quilômetros.
E você, já conhecia essa possibilidade de fazer SEO local?
Nos últimos dois anos da pandemia, a humanidade enfrentou provações extenuantes e dificuldades angustiantes. Desde a propagação do vírus, aos períodos de bloqueio, às trágicas vidas perdidas nos últimos anos.
Com as provações e tribulações que a humanidade enfrentou… existe um lado bom disso?
Olhe para os céus de Nova Délhi, Wuhan, Londres, Madri e outros, enquanto o ar estava esgotado de poluição.
Olhe para as águas de Veneza, enquanto os sedimentos nos canais agitados pelo tráfego finalmente se acalmam e clareiam.
Durante o período de confinamento, vimos um estudo de caso em tempo real sobre nosso impacto no meio ambiente. Como nós, como passageiros comuns, usuários de energia e poluidores do ar, contaminamos nosso planeta natal… mas também como podemos ajudá-lo.
Embora dependente da natureza humana, a Harvard Business Review afirma que as empresas podem agir mais por meio de um modelo remoto para ajudar a natureza. Mas primeiro, vamos ver algumas das estatísticas para esquematizar melhor os impactos ambientais.
Detalhando o esgotamento de recursos
Carbono e Gás de Efeito Estufa
Como trabalhador remoto e pessoa que só se desloca no ambiente digital, é óbvio que fazer o trajeto da manhã e da noite é praticamente inexistente. Embora ainda tenha que dirigir para resolver questões do dia a dia, não ter que ficar parado no trânsito por horas a fio reduz não apenas o gasto de tempo e dinheiro, mas também sua pegada de carbono.
A lógica pode parecer tão fácil quanto 1 + 1 = 2. Sem deslocamento + Sem veículo em movimento = Menos emissões de gases de efeito estufa. Mas você já pensou em expandir as ações de uma única pessoa para uma escala global? Ou até mesmo em seu próprio país?
A Agência de Proteção Ambiental dos EUA divulgou um comunicado em 2017 dizendo que 29% das emissões de gases de efeito estufa nos EUA vieram do transporte, com uma grande parte sendo o seu carro de passeio comum.
Para enfatizar ainda mais o ponto, o Digital Nomad explica que os trabalhadores remotos evitam emitir 3,6 milhões de toneladas do mesmo gás todos os anos e que, se você quisesse fazer a mesma compensação, seriam necessários 91 milhões de árvores plantadas.
Combustíveis fósseis
Além das emissões de gases de efeito estufa que interferem no deslocamento, vale destacar também o uso de combustíveis fósseis. As famílias e as empresas não utilizam combustíveis fósseis apenas para eletricidade e calor, mas também para transporte.
Nos tempos pré-pandemia de 2018, a Statista estimou que cerca de 97,2 milhões de barris de gasolina eram consumidos POR DIA! Cada barril contém aproximadamente 20 galões, então multiplique isso e pense no pesadelo nas bombas de gasolina.
Depois de refletir sobre esse número, faça um pequeno exercício de pensamento comigo. Feche os olhos e considere se apenas metade das empresas que poderiam trabalhar remotamente fizesse isso.
Consumo de energia reduzido
Mas se todos trabalhassem em casa, não estaríamos usando uma quantidade exorbitante de energia elétrica? A resposta curta: possivelmente, mas depende da população.
Em um estudo de caso mostrando os efeitos positivos do uso de energia solar, a Sun Power forneceu estas estatísticas para uma residência comum:
Uma casa média nos EUA usa cerca de 900 kWh por mês.
Então são 30 kWh por dia.
Ou 1,25 kWh por hora.
Esta é apenas uma média das famílias dos EUA, não contabilizando quaisquer indivíduos que super ou subutilizem dentro ou fora dos EUA.
Mas quanta eletricidade uma empresa usa?
A Forbes diz que grandes empresas, escritórios, fábricas, etc. podem usar 100 kWh… a cada meia hora.
Embora seja difícil medir com precisão quanta eletricidade a força de trabalho remota global usa em um dia, a média de 1,25 kWh por hora a 100 kWh a cada meia hora é gritante em comparação.
Luzes da cidade ou noites estreladas?
Alguns podem migrar para uma cidade maior na esperança de um acesso mais fácil a empregos. Alguns podem se mudar para outra cidade para reduzir o tempo de deslocamento, trocando o custo do gás por um custo mais alto de aluguel.
É fácil ver como o trabalho remoto pode resolver esses dois problemas de uma só vez.
De acordo com o U.S. Census Bureau, cerca de 80% dos americanos vivem em áreas urbanas. Mas em um estudo recente, parece que muitos não estão fazendo isso por sua própria vontade. No Brasil, a procura por imóveis a mais de 100 quilômetros de distância dos grandes centros cresceu 340%.
Sinceramente, não posso culpá-los. Há muito menos poluição sonora e luminosa, melhor qualidade do ar, para não mencionar o custo de vida marginalmente mais baixo.
Trabalhar remotamente remove restrições que grandes áreas metropolitanas tendem a ter quando se trata de oportunidades de trabalho e fatores financeiros e ambientais atrelados a um escritório físico.
Trabalho remoto para um bem maior
O impacto que os trabalhadores remotos podem ter no ambiente só pode ser tão útil quanto relevante para o funcionário. Mas quem pode inclinar a balança a favor das iniciativas ambientais são os próprios empregadores.
incorporar uma cultura de sustentabilidade — reiterar rotineiramente as iniciativas de sustentabilidade de sua empresa em toda a organização;
fornecer políticas de apoio — incentivar e apoiar os funcionários que usam fontes de energia renováveis e iniciativas ambientais ativas;
pensar globalmente, agir localmente — se envolver na comunidade e praticar ações ambientais para além dela que reflitam a imagem da sua empresa.
Os benefícios dessas práticas são muitos. Uma empresa pode se tornar líder em iniciativas de sustentabilidade e meio ambiente, promovendo uma cultura que faz com que as pessoas não apenas queiram trabalhar para elas, mas também com elas. Acima de tudo, não só parece bom para a empresa, mas é a coisa certa a fazer.
Em 2020, a Rock Content deixou de ser uma empresa que prioriza o escritório para uma organização que prioriza o remoto, com centenas de Rockers (como chamamos todos os colegas de trabalho!) trabalhando em todo o mundo.
A decisão da Rock Content foi tomada com base na ideia de que o futuro do trabalho é remoto, não apenas para uma força de trabalho globalmente integrada e diversificada, mas para a melhoria do planeta.
Os funcionários recebem um subsídio mensal de trabalho remoto, que cobre o custo do consumo de energia elétrica de um indivíduo. Definindo nosso próprio horário de trabalho, somos incentivados a desconectar, desligar a estação de trabalho e respirar ar fresco.
Sendo uma startup colaborativa e orientada para as pessoas, a Rock Content está sempre aberta para evoluir suas práticas, encontrar maneiras de engajar funcionários e promover práticas ambientais saudáveis em todo o mundo. Seja desligando dispositivos em sua casa ou limpando e atendendo sua comunidade, a liderança da Rock inspira seus funcionários a “pensar globalmente, agir localmente” para melhorar o mundo.
O uso de palavras de transição no volume adequado ao longo de um texto colabora com a boa experiência do usuário.
Ainda que gramaticalmente elas não sejam exatamente necessárias, são importantes para suavizar o texto, tornando-o mais fácil de compreender e avançar até o fim.
Como todo recurso estilístico e de SEO, é preciso ter moderação ao utilizá-las na produção de conteúdo.
Ao encontrar as palavras de transição certas, você deixa seus artigos otimizados para busca, sem abandonar o estilo e a coesão textual.
Neste texto, vou mostrar como empregá-las e ter resultados melhores com seus artigos!
O que são palavras de transição?
Em edição de vídeo, os chamados “efeitos de transição” ajudam na montagem, ao sinalizar a passagem de uma cena para outra.
Dessa forma, o espectador pode se preparar mentalmente para uma nova sequência, o que ajuda a encadear a trama mais facilmente.
Nos textos, as palavras de transição têm um efeito parecido.
Elas servem como uma espécie de conexão entre duas frases, criando um elo que faz com que o leitor atribua sentido às duas informações.
Para que servem as palavras de transição
Imagine que este artigo começasse da seguinte forma:
“Palavras de transição são elementos importantes para o SEO. Elas ajudam a ranquear melhor conteúdos escritos ao melhorar a experiência do usuário”.
Não está ruim, mas e se tentássemos de outra forma?
“Palavras de transição são elementos importantes para o SEO. Assim como as frases curtas, elas ajudam a ranquear melhor conteúdos escritos, melhorando a experiência do usuário”.
Note que, além de ter enriquecido o texto com um dado comparativo, o termo “assim como” melhorou a fluidez da frase, ajudando o leitor a não “perder o fôlego” enquanto lê.
Portanto, as palavras de transição servem como um elemento estratégico, ajudando quem escreve a enriquecer o conteúdo ao mesmo tempo em que simplifica sua leitura.
Qual a importância das palavras de transição para SEO?
A princípio, a escrita para a internet não difere da escrita comum.
A questão está mais em torno de aspectos técnicos relacionados à forma como se lê, considerando as características dos meios físico e digital.
Em uma tela de computador ou de celular, o olho humano tende a cansar mais facilmente com a leitura, por exemplo.
Por isso, são práticas recomendadas escrever sentenças curtas e usar palavras de transição.
Isso influi na experiência do usuário (UX) e no SEO, refletindo em indicadores de performance como tempo de permanência na página e taxa de rejeição.
Afinal, um artigo sem palavras de transição, com frases longas e texto truncado é um convite para abandonar a página.
É por isso que as palavras de transição são fundamentais, ajudando a conduzir o leitor ao longo do texto, de modo que ele entenda o que lê do início ao fim.
Em razão disso, são fundamentais para dar a um conteúdo os atributos essenciais para que figurem em posições mais altas nos resultados dos motores de busca.
Veja a seguir que atributos são esses.
Escaneabilidade
A leitura online não segue o mesmo padrão da que se pratica com materiais impressos.
Nesse sentido, um estudo do Nielsen Norman Group (em inglês) mostra que apenas 16% das pessoas leem palavra por palavra, ao passo que 79% usa o padrão de “scanner” ao ler.
Isso significa que, na maioria dos casos, parte do que se escreve é simplesmente ignorado, principalmente porque ler em uma tela exige um esforço maior.
As palavras de transição são úteis justamente por facilitar esse tipo de leitura, agilizando o “scanner” mental.
Métricas
Um texto com informações truncadas, frases desconexas e sentenças longas dificilmente será lido até o final.
Nas ferramentas de analytics, o tempo de permanência em um site e a taxa de rejeição são métricas de sucesso importantes.
Estima-se que taxas de rejeição entre 26% e 40% sejam aceitáveis.
Isso significa que está OK se uma a cada quatro pessoas abandonar o site antes do tempo mínimo necessário para leitura de um texto, mas não mais do que isso.
Trabalhar com palavras de transição é fundamental, principalmente quando os conteúdos são mais longos ou direcionados a um público especializado.
Coesão
Embora os idiomas sejam passíveis de mudanças, ajustando-se ao estilo e às necessidades do seu tempo, sempre haverá regras a serem observadas.
Considerando esse fato, as palavras de transição funcionam como elementos textuais de coesão, ao interligar ideias e produzir novos sentidos.
Afinal, artigos como este que você lê, nada mais são do que uma série de proposições conectadas, certo?
Sem termos que as liguem, seria muito mais complicada (e chata) a leitura, arruinando os objetivos de quem publica e frustrando quem esperava encontrar respostas.
Ranqueamento
Os robôs do Google varrem diariamente as páginas indexadas para checar se elas cumprem com as boas práticas de SEO.
Sites que não oferecem uma boa UX fatalmente terão taxas de rejeição maiores, o que certamente não passará despercebido pelos motores de busca.
A rejeição sinaliza para o Google que o site não oferece um conteúdo de qualidade, fazendo assim com que ele perca posições na SERP para aqueles que oferecem.
Então, vale a pena passar mais tempo trabalhando para que um artigo esteja otimizado para leitura do que se apressar em publicar textos de baixa qualidade e com informações rasas.
Palavras de transição para SEO
O vocabulário de palavras de transição é extenso.
Cada grupo de palavras é indicado para dar um tipo de sentido diferente, dependendo da relação entre as frases que elas conectam.
De qualquer forma, sempre existem as palavras polivalentes, como veremos a seguir.
Quanto mais opções você tiver ao escrever, mais rico será o seu texto, evitando o excesso de repetições, termos descontextualizados ou pomposos demais.
Em relação ao SEO, vale destacar que existem editores de texto equipados com mecanismos de detecção de palavras de transição e que avaliam o estilo.
É o caso do plugin Yoast, sobre o qual falarei mais à frente.
Veja agora sugestões de palavras de transição que você pode usar para obter resultados melhores em suas estratégias de conteúdo.
Causa e efeito
Portanto
Assim
Como resultado
Próximo
Consequentemente
Portanto
Logo
Desta forma.
Exemplos de uso:
“O marketing digital me fascina porque traz resultados rápidos. Logo, ele é fundamental para quem está abrindo um negócio”.
“Em todo o mundo, existem mais de 1,2 bilhão de sites. Portanto, a concorrência para quem vende online deve ser sempre alta”.
Contraste/Comparação
Afinal
Ainda
Da mesma forma
Em comparação com
Em contrapartida
Em contraste
Em oposição a
Embora
Enquanto
Inversamente
Mas
No entanto
Onde
Pelo contrário
Por outro lado.
Exemplos de uso:
“Todos precisamos recorrer ao SEO, da mesma forma que um dia precisamos recorrer aos anúncios impressos para divulgar um negócio”.
“O Brasil é um dos países em que as pessoas mais usam celulares para se comunicar. Em contrapartida, somos também um dos líderes em casos de depressão”.
“Palavras-chave de cauda longa são fundamentais em SEO. Por outro lado, elas não são o único elemento a ser usado na otimização para busca”.
Esclarecimento
Quer dizer
Para esclarecer
Em outras palavras
Ou melhor.
Exemplos de uso:
“Não basta somente aplicar as técnicas de SEO. Em outras palavras, além de aplicá-las, é preciso entender que tipo de objetivos elas ajudam a alcançar”.
“Você sabe o que significa o termo marketing de guerrilha? Ou melhor, entende o que isso significa, no contexto do marketing digital?”
Ênfase
Absolutamente
Acima de tudo
Ainda mais
Antes de mais nada
Certamente
De fato
Definitivamente
Em qualquer caso
Enfaticamente
Inegavelmente
Nunca
O mais importante
Realmente
Sem dúvida
Sem reservas
Sempre
Sobretudo
Surpreendentemente.
Exemplos de uso:
“Em média, as pessoas permanecem online cerca de 100 dias por ano. Surpreendentemente, isso não significa que elas não possam se sentir sozinhas”.
“Os stories do Instagram são um tremendo sucesso, com mais de 500 milhões de usuários ativos. Definitivamente, esse é um recurso que você precisa usar em sua estratégia de marketing”.
Enumeração
Em primeiro lugar
Em seguida
Em segundo lugar
Na sequência
Primeiramente.
Exemplos de uso:
“Usar palavras-chave é essencial para o sucesso nas ações de marketing de conteúdos. Na sequência, vamos mostrar porque você deve utilizá-las”.
“Sem uma estratégia bem definida, os resultados tendem a levar mais tempo para acontecer. Primeiramente, porque essa é uma forma de definir objetivos e o que fazer para atingi-los”.
“Posso dizer que sou bem sucedido no marketing digital. Em primeiro lugar, por ter tido a ajuda de pessoas talentosas e experientes e, em segundo, por estar sempre disposto a aprender”.
Tempo
Agora
Anteriormente
Antes que
Ao mesmo tempo
Ao passo que
Apenas
Às vezes
Atualmente
Constantemente
Depois que
Desde que
Em seguida
Enquanto
Então
Eventualmente
Finalmente
Frequentemente
Imediatamente
Logo depois
Nesse ínterim
Nesse meio tempo
Posteriormente
Simultaneamente.
Exemplos de uso:
“Essa é uma maneira de fazer com que seus artigos alcancem melhores posições no Google, por meio das palavras de transição. Finalmente, não deixe de avaliar os resultados com as ferramentas de Analytics”.
“Nem sempre uma estratégia de marketing vai render os resultados esperados. Eventualmente, você terá que fazer adaptações no meio do caminho”.
Similaridade
Analogamente
Ao contrário
Assim como
Assim também
Bem como
Conforme
Da mesma forma
De acordo com
De maneira idêntica
Em contrapartida
Igualmente
Igualmente
Imediatamente
Por outro lado
Segundo
Simultaneamente
Sob o mesmo ponto de vista
Tal qual
Tanto quanto.
Exemplos de uso:
“Google e Facebook são duas big techs, tanto quanto a Amazon e a Microsoft”.
“De acordo com a pesquisa feita pela Gartner, existem dois softwares de BI que podem ser considerados líderes: o Microsoft BI e o Tableau”.
Resumo/conclusão
Acima de tudo
Afinal
Assim
Como resultado
Definitivamente
Dessa forma
Em conclusão
Em síntese
Em suma
Enfim
Logo
Por fim
Por último
Portanto.
Exemplos de uso:
“Chegamos ao final desta lista de termos de transição. Acima de tudo, procure usá-los com critério para que proporcionem os resultados esperados”.
“O marketing de conteúdo vem sendo utilizado por empresas de todos os tamanhos. Afinal, ele traz resultados mais consistentes, saindo mais barato no longo prazo”.
Quando usar as palavras de transação
As palavras de transição servem como conectivos.
Por isso, o ideal é usá-las ao começar uma frase, de modo a manter uma relação com o que acabou de ser dito, ou no meio, juntando duas ideias.
Palavras de transição e o Yoast
Uma dúvida que recebo frequentemente é sobre o uso do plugin Yoast para WordPress.
No caso das palavras de transição, ele é extremamente útil, pois sinaliza se o conteúdo traz esses termos em quantidade suficiente.
Mas tenha cuidado para não ficar refém da ferramenta ou seu texto corre o risco de parecer robotizado.
Embora o Yoast seja de fato bastante útil, é preciso sempre lembrar que foi projetado para textos em inglês.
Portanto, nem sempre vai fazer recomendações coerentes na língua portuguesa, não só em termos de estilo como em relação ao próprio SEO.
Por isso, não podemos levar tudo ao pé da letra, pois pode não funcionar como tradução literal.
Se quiser saber mais dessa ferramenta, não deixe de ler este artigo que publiquei sobre o plugin Yoast aqui no blog.
Dicas para usar as palavras de transação
Como já destacado, é preciso ser criterioso ao usar as palavras de transição.
O ideal é chegar a um ponto de equilíbrio, de maneira que elas não poluam o texto, tornando-o pomposo demais ou artificial.
Veja como usá-las do jeito certo.
Atenção à porcentagem
Na hora de publicar no WordPress, esteja atento ao percentual de palavras indicado no plugin Yoast.
Nem sempre esse número está correto, então, para certificar-se de que a indicação é exata, veja se ela se modifica ao inserir ou retirar alguma palavra.
Use plugins que indicam a porcentagem e onde estão as palavras
O Yoast não é o único plugin que indica a proporção de palavras de transição.
Veja abaixo algumas alternativas:
All In One SEO
Rank Math
SEOPressor Connect
SEOPress
Squirrly SEO
The SEO Framework.
Cuidado com a legibilidade e as repetições
Como todo recurso estilístico, as palavras de transição afetam a legibilidade de um texto.
Se usadas com critério, elas melhoram a fluidez da leitura, mas se inseridas de forma aleatória, prejudicam a coesão e a concisão das sentenças.
O mesmo acontece quando elas são repetidas muitas vezes ao longo do texto.
Nesse caso, em vez de ajudar a enriquecer, elas causam um efeito contrário, empobrecendo a experiência de leitura.
Conclusão
As palavras de transição são essenciais porque são parte de um conteúdo bem escrito.
Sem elas, seria impossível concatenar ideias e passar ao público a informação que ele busca.
Para garantir o volume adequado em seus textos, use os plugins que você conheceu neste artigo, tomando sempre o cuidado de verificar eventuais imprecisões.
Agora, quero saber o que você pensa desse tema tão importante e se tem alguma sugestão.
Web Stories são uma das diversas maneiras de aparecer bem nos resultados das buscas no Google.
Sucesso no Instagram, onde foi lançado originalmente, o formato foi adotado também pelo Google que, como sabemos, não é apenas um motor de busca.
Afinal, o que o Web Stories tem que os outros stories não tem?
Assim como o Meu Negócio, Adwords e outras plataformas de criação de conteúdo do Google, essa é mais uma vitrine para promover marcas, produtos e serviços.
Neste texto, vou dar dicas para você entender como funciona e como explorá-la da melhor maneira, além dos resultados que pode proporcionar.
O que são Web Stories?
Lançado em 2020, o Google Web Stories é um tipo de conteúdo que segue o mesmo modelo dos stories do Instagram.
Conteúdos de imagem curtos, de preferência vídeos, que podem vir acompanhados de legenda e trilha sonora, fazem sucesso na internet.
Cada apresentação é exibida dentro de um carrossel, estimulando a visualização de mais conteúdos, já que cada story dura em geral alguns segundos.
Diferentemente do Instagram, porém, no Google abrem-se ainda mais possibilidades de divulgação, já que o Web Stories não trabalha sozinho.
Como usar os Web Stories
Outra diferença em relação ao Instagram é que o Google não é uma rede social.
Por isso, o Web Stories é um recurso que precisa primeiro ser configurado dentro de um site para que possa servir como um canal de publicação de conteúdos.
Você pode usar diversas ferramentas para isso, desenvolvidas por terceiros credenciados pelo Google e integrantes do projeto AMP.
Porém, o formato mais comumente utilizado para criar e gerir Web Stories é por meio do plugin para o WordPress.
Depois da configuração, os Web Stories passam a ser exibidos em uma seção à parte, aparecendo também como resultados das buscas em uma área exclusiva, junto com o Google Discover.
Vantagens dos Web Stories
“Por que então não usar os stories do Instagram, já que é muito mais conhecido?”
Evidentemente, pesa a favor do Instagram o maior tempo de atividade dos stories, lançados em 2016.
Contudo, o Google tem um trunfo que a rede social controlada pela Meta não tem: o maior motor de busca já conhecido e seu tráfego colossal.
Por isso, o Web Stories já nasceu com um enorme potencial de crescimento, considerando as vantagens que só um serviço oferecido pelo Google pode proporcionar.
Confira na sequência.
Monetização
Sabendo do enorme potencial de gerar engajamento e vendas, o Google agregou ao Web Stories as plataformas Adsense e Admanager.
Dessa forma, é possível criar stories monetizáveis, ou seja, que possam gerar receitas como se fosse anúncios publicados dentro do site.
Para isso, existem atualmente duas possibilidades: uma, divulgando links na condição de afiliado e outra, por meio de venda direta em anúncios.
Linkagem externa
Já destaquei várias vezes aqui no blog a enorme importância de uma estratégia consistente de link building.
Vejo no Web Stories uma grande oportunidade para isso, já que é muito mais fácil fazer parcerias para links nesse formato que, como vantagem adicional, jamais expira.
Os robôs do Google indexam e ranqueiam o conteúdo, que pode ser exibido junto aos resultados de busca orgânica.
Essa é mais uma diferença considerável em relação aos stories de outras redes sociais e que fazem do Web Stories ainda mais atrativo.
Mensurável
Os stories do WhatsApp (conhecidos como status) e do próprio Instagram e Facebook informam ao autor quantas e quais pessoas visualizaram o conteúdo.
Já no Web Stories, a análise das métricas avança a um outro nível, já que é possível fazê-las pelo Google Analytics.
Imagine, então, poder saber em detalhes a origem de cada acesso, tempo de visualização e outras métricas que só uma ferramenta completa pode fornecer?
Pois essa possibilidade existe com o Web Stories, aumentando ainda mais o controle sobre as publicações e os resultados obtidos com cada uma delas.
Story responsivo
Um dos desafios que gestores de sites enfrentam é a responsividade, ou seja, a capacidade de adaptação de um mesmo conteúdo a vários dispositivos.
No caso dos Web Stories, esse problema não existe, já que ele é todo desenvolvido junto à plataforma Accelerated Mobile Pages (AMP), também do Google.
Isso o torna 100% responsivo, sendo automaticamente exibido em formato otimizado, não importa se em desktop ou celulares.
Lembre-se que esse é um importante fator de ranqueamento, contando ainda mais pontos para quem usa o Web Stories como canal de divulgação.
Interativo
O alto impacto visual dos vídeos e imagens no Web Stories são a oportunidade perfeita para estimular outros tipos de engajamento.
Assim como no Instagram, o Web Stories permite, por exemplo, publicar enquetes com os conteúdos, fora os links que podem direcionar para formulários e hotsites.
Contudo, nessa questão o Web Stories ainda precisa ser aprimorado, já que nem todas as plataformas suportam a inserção de enquetes.
Live story
O Google Web Stories vem sendo bastante utilizado por portais de conteúdo e de notícias.
Isso porque, além da interatividade e do formato mais ágil, ele também permite criar lives, sempre requisitadas pelos veículos de imprensa para dar informações em tempo real.
Empresas, influencers e criadores de conteúdo em geral também podem aproveitar esse recurso, ampliando o alcance de suas publicações.
As lives podem ser usadas para explorar o formato de live shopping, formato de e-commerce que já conta com a preferência de 88% dos brasileiros.
Aumento da autoridade da marca
Considerando que as imagens e vídeos publicados no Web Stories não expiram nunca, essa é uma oportunidade de construir autoridade via link building.
Como vimos, os robôs do Google rastreiam os conteúdos por meio dos seus atributos, conferindo posições na SERP conforme a qualidade e a relevância dos links.
Essa é uma forma rápida e prática de ganhar posições na busca orgânica, desde que os links sejam publicados em sites de boa reputação.
Tempo ilimitado
Enquanto os stories de outras redes sociais são limitados a 24 horas no ar, os do Google são permanentes.
Podemos até questionar se isso não tira um pouco do apelo desse formato, feito justamente para consumo rápido.
Porém, volto a destacar a diferença principal do Web Stories, que é o fato de ter sido desenvolvido pelo principal motor de busca do mundo.
Seria um desperdício deixar os conteúdos fora dos resultados da busca orgânica depois de apenas um dia.
A solução mais justa é “eternizar” os Web Stories, de modo que eles possam ser indexados e ranqueados em função da sua relevância.
Liberdade de criação
Os stories do Instagram são visualmente atraentes, mas seguem todo um padrão visual e de imagem para serem publicados.
No Web Stories, apesar do formato de vídeo recomendado ser na vertical, a liberdade de criação é muito maior, graças à variedade de plataformas de edição disponíveis.
Em contrapartida, toda essa liberdade não significa que os conteúdos possam infringir as boas práticas de SEO.
Tudo vai depender de como são usadas as keywords em cada um dos atributos, que conheceremos mais à frente.
Rapidamente indexável
Por ser rastreável, o conteúdo publicado no Web Stories segue as mesmas regras de SEO usadas em sites e e-commerces.
A vantagem é que, nesse formato, a indexação é muito mais rápida, até pelos poucos elementos a serem escaneados pelos robôs do Google.
Como vantagem extra, os Web Stories publicados no Brasil podem ser exibidos no carrossel do próprio Google, “bombando” ainda mais a audiência.
Onde aparecem os Web Stories
Nas redes sociais, os stories aparecem em posições privilegiadas, no topo da tela e em áreas mais abaixo, conforme o feed vai sendo rolado.
Essa lógica também foi adotada pelo Google, que exibe os Web Stories em posições de grande destaque.
A diferença, nesse caso, é que eles não ficam posicionados estaticamente só no topo da tela, podendo aparecer também como resultados de busca.
De qualquer forma, os stories do Google tem sempre uma mesma origem: os sites, como veremos agora.
Seu site
A “fonte” original de cada Web Story é o site do publisher, ou seja, da empresa/negócio responsável pela sua divulgação.
Para isso, é necessário utilizar um plugin do WordPress para inserção desse formato, embora ele também possa ser inserido por códigos de programação (alternativa mais complicada).
Você pode, por exemplo, usá-los como vitrine para divulgação de produtos, incluindo em cada publicação um link para o seu e-commerce.
Resultados do Google
Os Web Stories também podem ser exibidos como resultados da busca, desde que o conteúdo satisfaça as especificações de AMP.
Adicionalmente, você também pode verificar o status de indexação da URL no Google e se a Web Story é uma AMP válida pela ferramenta de inspeção de URL caso ela tenha links.
No Google Discover
O Google é cheio de recursos, plataformas e ferramentas interessantes, muitas delas ainda desconhecidas até mesmo por profissionais de marketing digital.
Uma delas é o Google Discover, uma espécie de feed de notícias selecionadas, exibido no app do Google em dispositivos móveis.
É nele também que os Web Stories são exibidos, bastando para isso acessar a seção Discover no aplicativo do Google.
Para visualizar as últimas publicações, basta rolar para baixo até que os stories apareçam em linha, mais ou menos como no Instagram.
Vale destacar que esse é um recurso disponível apenas para quem está no Brasil, Índia e Estados Unidos.
Como fazer Web Stories
Web Stories: o que é e como fazer?
Você pode ver neste exemplo que um Web Story está linkado dentro da página do publisher.
Por isso, é preciso habilitar o editor do site para que as publicações possam ser criadas.
Basicamente, existem duas alternativas: plugin do WordPress e ferramentas de terceiros.
Ferramentas de terceiros
Como vimos, o Google Web Stories está vinculado ao projeto AMP.
É no site dessa ferramenta que podem ser encontradas plataformas que podem ser agregadas ao site, permitindo que se criem stories a partir delas.
Entre as mais utilizadas, destacam-se:
Makestories
Newsroom AI (ferramenta usada pela Forbes)
Webstoryz
Zmooz
Pendular.io
Zazu
Visual Stories
StorifyMe.
Os Web Stories podem ser inseridos em praticamente qualquer site, então, vale dar uma conferida atenta a cada uma das ferramentas para escolher a mais adequada.
Plugin para WordPress
Plataforma de edição de sites e conteúdos mais difundida do mercado, o WordPress conta com um plugin exclusivo para publicação de Web Stories.
Tudo que você precisa fazer é clicar em “Plugins” no menu à esquerda e, no campo de busca, digitar “Web Stories”.
Instale, ative o plugin e acesse pelo menu à esquerda para criar seus primeiros stories dentro do dashboard do próprio WordPress.
Como ativar os Web Stories
Depois da instalação e ativação do plugin para WordPress, você poderá começar a criar pelo editor.
A publicação por si só já faz com que o conteúdo esteja ativo e, portanto, indexável e rastreável pelos robôs do Google.
Dicas de SEO para Web Stories
Assim como um post de blog precisa respeitar uma anatomia para ser ranqueável e aparecer com destaque, no Web Stories o processo é o mesmo.
A diferença é que, por ser um conteúdo essencialmente visual, os elementos textuais são bem menores, exigindo alta capacidade de síntese e resumo.
Tanto que o Google recomenda que não sejam usados mais de 280 caracteres por slide, o que dá cerca de 45 palavras.
Não deixe ainda de preencher todos os campos da publicação, que é formada pelo título (story title) e informações adicionais (publisher info).
Conclusão
Sempre que o Google lança um novo recurso, vale sempre prestar muita atenção às possibilidades que isso representa de fazer SEO.
O Google Web Stories é mais um recurso nesse sentido, ampliando ainda mais os canais de promoção, de geração de leads e de conversões.
Agora é a sua vez de dizer o que pensa a respeito.
Deixe um comentário, quero saber qual a sua opinião!
Um dos desafios enfrentados pelas empresas que buscam melhorar suas experiências de usuário é descobrir por onde começar.
A maior campanha anual da Hootsuite é o exemplo perfeito de como o processo de melhoria pode – e deve – funcionar.
Nos últimos sete anos, grande parte de sua equipe e stakeholders passaram uma parte significativa de seu tempo trabalhando para criar o Social Media Trends, um relatório maciço que descreve o estado atual das interações e atividades online nas mídias sociais.
Os esforços de cada ano exigem cerca de oito meses de pesquisa, desde a primeira reunião “vamos fazer isso” até a celebração final “veja o que fizemos”. Os pesquisadores geralmente entrevistam líderes de tecnologia e incluem opiniões e dados de milhares de usuários em todo o mundo.
O resultado é um ebook abrangente que é reconhecido como o estado da arte pela comunidade de mídia social. É geralmente considerado fácil de ler, bem como visualmente impressionante. Ele precisa ser baixado, uma ação que os profissionais de Marketing da Hootsuite usam para rastrear quem está interessado e talvez convidá-los a aproveitar outros conteúdos da empresa.
Então, como esse trabalho de amor – mas ainda um trabalho – pode ser melhorado? A Rock Content ajudou a Hootsuite a encontrar um caminho.
Nesta quinta-feira, co-apresentei uma sessão do Demand Generation Summit do Content Marketing Institute com Lisa Vecchio, Diretora de Campanhas Globais da Hootsuite. Compartilhamos com o público do evento a nova abordagem adotada para o Social Media Trends 2022.
Discutimos como a plataforma Ion, da Rock Content, trouxe uma experiência totalmente nova para os leitores do relatório deste ano. Aproveitando o novo formato interativo, o usuário pode navegar pelas tendências em destaque, como ROI, social commerce e customer experience, com vídeos, estudos de caso e quizzes que o convidam a interagir com o conteúdo.
A experiência também inclui um ebook aberto (ungated), que os usuários podem baixar. Mas a Hootsuite investiu também na criação de conteúdos mais aprofundados e fechados (gated), como webinars, info sheets e playbooks, trazendo dicas de como os profissionais de Marketing podem ter sucesso em cada uma das tendências apresentadas no relatório. Foi aí que a Hootsuite ganhou seus downloads (e leads qualificados!). A experiência foi uma mistura equilibrada de conteúdo aberto e fechado.
Você pode se perguntar: “Se eu explicar cada tendência e disponibilizar esse conteúdo aberto, não vou gerar nenhum lead”. A experiência da Hootsuite demonstrou que esse é um claro mito de Marketing.
A mudança para uma experiência interativa acabou levando a um maior engajamento, pois as informações eram mais fáceis de acessar para os consumidores, incluindo a maioria das informações disponíveis on-line, em vez de um grande volume de download de arquivos.
Falando em números gerais: o tráfego único dessas páginas aumentou 34%, assim como o tempo de permanência nela (até 119%), enquanto o número de downloads cresceu mais de 30%.
Vou me aprofundar para explicar a estratégia por trás disso.
Abra o seu conteúdo
A Hootsuite começou seus esforços com o relatório Social Media Trends há sete anos, quando a tecnologia de Marketing e o comportamento do cliente eram um pouco diferentes de hoje.
As preferências dos consumidores estão sempre mudando, assim como as ferramentas que medem quão bem os profissionais de Marketing são capazes de alcançar clientes e incentivá-los a agir.
Quando o relatório Social Media Trends foi lançado pela primeira vez, o usuário médio da Hootsuite pode ter tido mais tempo para consumir conteúdo e, mais importante, mais paciência.
Mas com a proliferação de conteúdos online, os clientes evoluíram e esperam mais. Qualquer obstáculo ou dificuldade inesperada na experiência do usuário, como interfaces ruins ou conteúdos rasos, pode fazer as pessoas rapidamente passarem para outras opções ou produtos.
Grande parte da publicidade online no passado funcionava interrompendo os consumidores e chamando sua atenção com algo atraente. Hoje esse tipo de experiência não é mais aceito e ser interrompido por uma marca pode causar uma experiência e um sentimento negativo. A questão não é que devemos parar com a publicidade digital; mas precisamos mudar a abordagem, transmitindo emoções e adicionando personalização.
Lidar com experiências de conteúdo indesejadas pode ir além de abandonar um carrinho de compras ou fechar uma pesquisa no meio do caminho. Isso pode desencadear comportamentos extremos, como cancelar uma assinatura ou postar um comentário negativo nas mídias sociais.
Como os clientes esperam boas experiências de conteúdo, as empresas devem se adaptar às mudanças de comportamento dos consumidores. Isso significa que os profissionais de Marketing precisam se concentrar em criar experiências melhores e garantir que cada parte do conteúdo seja significativa para toda a experiência.
Experiências de conteúdo são compostas por várias peças que abrangem todos os estágios da jornada do cliente, com o objetivo de direcioná-los para a ativação. Cada conteúdo pode ser consumido individualmente ou como um único elemento de uma jornada mais complexa. Por esse motivo, uma experiência de conteúdo completa é maior do que seus componentes individuais.
Como profissionais de Marketing, podemos desbloquear o conteúdo e facilitar ao máximo seu acesso ao público. Isso vai contra o que é considerado uma prática comum no Marketing Digital: solicitar informações do consumidor em todas as páginas ou exigir cadastro antes de permitir que as pessoas acessem determinado conteúdo, mesmo o gratuito.
Mas, como demonstrado pelo caso da Hootsuite, quando você desbloqueia e faz uso de experiências de conteúdo em toda a jornada, as pessoas se envolvem mais e fornecem as informações de que você precisa para atingir suas metas.
Da geração de leads à geração de demanda
Lisa compartilhou cinco lições aprendidas com a campanha:
1. Reconheça que há um problema com a fórmula
As velhas formas de consumo de conteúdo estão mortas. É importante ressaltar que inserir um formulário em tudo cria atritos e gera uma experiência ruim para o usuário. Ao longo dos anos, à medida que as informações se tornaram mais disponíveis on-line, a Hootsuite também reconheceu que todos os concorrentes começaram a produzir relatórios semelhantes.
Não é surpresa que os lead magnets B2B estejam morrendo lentamente; a equipe da Hootsuite começou a questionar por que tornar algo tão difícil de obter quando as pessoas podem ter as respostas de graça, sem ter que entregar sua alma para acessá-lo. Foi assim que a Hootsuite começou a considerar como eles poderiam realmente se diferenciar.
2. Abrace a mudança da geração de leads para a geração de demanda
A indústria está fazendo uma grande mudança no momento, do que é tradicionalmente conhecido como geração de leads (basicamente captura de leads ou MQL) para geração de demanda (conduzindo a conscientização e o interesse em todo o ciclo de vida do cliente até o deal).
Isso significa que, para impulsionar a demanda, precisamos pensar de forma holística sobre a experiência do usuário de ponta a ponta.
3. Invista na troca de valor
Se a Hootsuite realmente quisesse se diferenciar, precisava fornecer valor além de apenas compartilhar as tendências. Então, para isso, sua estratégia incluiu o “como”, e não apenas o “o quê” na troca de valor.
O “O que” é o coração de sua estratégia de engajamento. A cada ano, a Hootsuite identifica as cinco principais tendências que os profissionais de Marketing podem esperar para o próximo ano, e há muitas maneiras de transformar cada tendência em um mecanismo de conteúdo – por exemplo, blogs, vídeos e estudos de caso para cada tendência. Como eu disse no webinar, esses conteúdos podem ser consumidos individualmente ou como um coletivo para complementar a experiência inclusiva.
E então, quando se tratava do “como” na troca de valor, era aí que a Hootsuite sabia que poderia capturar o verdadeiro interesse das pessoas. Em outras palavras, eles fizeram a pergunta: “como a Hootsuite pode ajudar?”. Assim, eles disponibilizaram conteúdo mais aprofundado e prático para download, como info sheets, playbooks, webinars e o relatório completo para compartilhar internamente.
É aqui que eles realmente fazem a captura de leads: depois que o leitor já consumiu o relatório, não antes.
4.Distribua seu conteúdo ao máximo
O princípio do Marketing integrado está no centro da campanha Social Media Trends 2022. Você pode ter um ótimo conteúdo e uma experiência incrível no site, mas se eles não forem combinados em um ecossistema holístico, o impacto geral será diluído.
Ao distribuir ao máximo seu conteúdo e dividi-lo em pequenas histórias em todos os canais, a Hootsuite conseguiu alcançar mais pessoas com menos esforço.
5. Envolva seus funcionários
A Hootsuite usou sua própria ferramenta, Hootsuite Amplify, para disponibilizar o relatório aos seus funcionários, bem como aos usuários de sua “employee advocacy strategy”.
Ao criar uma categoria inteira dentro do Amplify para os funcionários da Hootsuite compartilharem o conteúdo do Social Trends em suas redes sociais, eles conseguiram criar as principais conclusões de cada Trends ao longo de uma série de meses. Além disso, conseguiram manter sua estratégia ativa de colaboradores engajados com o conteúdo. Em 90 dias, os funcionários acumularam mais de 1,1 mil compartilhamentos.
Foque na experiência do usuário
Em suma, os profissionais de Marketing e as marcas precisam equilibrar a construção da marca (longo prazo) com a ativação (curto prazo), e isso é algo que a Hootsuite conseguiu ao construir uma jornada completa, desbloqueando seu conteúdo principal e fornecendo informações adicionais e mais detalhadas com conteúdos práticos através de download.
Mas não importa qual seja o seu objetivo com o conteúdo que você cria, ele precisa proporcionar uma ótima experiência para o usuário. Torne-o atraente e, acima de tudo, útil para o seu público.
Apesar de não ser propriamente uma novidade, o AMP é um recurso ainda pouco explorado.
Segundo um estudo de 2019 da Portent (em inglês), um tempo de carregamento de 0 a 4 segundos é considerado ideal para as taxas de conversão.
De acordo com a pesquisa, as maiores taxas de conversão no e-commerce ocorrem em páginas que levam de 0 a 2 segundos para carregar.
Cada segundo adicional de tempo de carregamento faz com que as taxas caiam em média 4,42%.
São números que evidenciam uma verdade: na internet, tempo realmente é dinheiro, e em uma escala de segundos.
Para aproveitá-lo da melhor forma, o AMP é uma solução fácil de implementar, com ótimos resultados.
Neste artigo, eu vou contar tudo o que você precisa saber sobre ele.
Acompanhe atentamente até o fim, você só tem a ganhar.
O que é AMP?
Accelerated Mobile Pages é o nome do projeto liderado pelo Google em 2015, do qual participaram Linkedin, Twitter e Pinterest.
O objetivo foi desenvolver uma tecnologia que permitisse que sites carregassem quase instantaneamente, melhorando assim a experiência do usuário.
Embora a tecnologia AMP seja aplicável a sites para desktop, é no mobile que ela se aplica com melhores resultados.
Afinal, segundo o site Statista (em inglês), 54,4% do tráfego global da internet se concentra hoje em dispositivos móveis.
Portanto, é essencial contar com uma página otimizada para abrir no menor tempo possível.
Como funciona o AMP?
Ao abrir um site, você possivelmente já observou que certas partes demoram mais para carregar do que outras.
Isso acontece porque, em muitos casos, as páginas contêm elementos dinâmicos, ou seja, que abrem de diferentes formas, mostrando conteúdos e recursos contextualizados.
Partindo desse princípio, a AMP é a tecnologia que prioriza a abertura somente daquilo que é essencial, tanto em desktop quanto em sites mobile.
Para alcançar esse objetivo, ela utiliza três tipos de código.
Cada um deles atua em um processo específico do carregamento de um site, mas o objetivo final é um só, ou seja, tornar sua abertura quase instantânea.
Vamos conhecer cada um deles a seguir.
AMP HTML
O AMP HTML é um código de programação que trabalha com restrições a certos tipos de elementos e que conta com tags do tipo AMP.
O objetivo é acelerar as páginas web e proporcionar melhor desempenho, reduzindo o código HTML normal a uma versão mais “enxuta”.
Sendo assim, algumas tags HTML regulares são substituídas por tags AMP, que são veiculadas durante o carregamento da página pelo script baseado na biblioteca AMP.
Ele trabalha com recursos de remoção, nos quais não são permitidos conteúdos externos, que passam a ser colocados em uma tag de estilo na head da página.
AMP JS
O AMP JS (de Javascript) também permite o carregamento rápido, ao dessincronizar elementos da página que dependam de recursos externos para serem exibidos.
Isso é feito por meio da biblioteca AMP JS, que garante a renderização rápida de páginas HTML em código AMP.
A biblioteca JS viabiliza as melhores práticas de desempenho do AMP, como CSS inline e acionamento de fonte, por exemplo.
Assim, ela é fundamental para o carregamento, fornecendo tags HTML personalizadas para garantir uma renderização rápida.
Por isso, é também uma forma de carregar mais rapidamente recursos que dependam de linguagem Javascript, praticamente obrigatória na maioria dos sites.
Google AMP Cache
Ferramenta opcional, o AMP Cache do Google permite que os conteúdos armazenados em cache AMP carreguem ainda mais rápido.
Cabe destacar que o AMP é uma tecnologia de código aberto, acessível para ser melhorada por qualquer usuário.
O Google AMP Cache é uma forma de se introduzir seu uso, já que pode ser configurado por todos, por meio das atualizações de conteúdo AMP.
Para isso, basta usar a solicitação “update-cache” e remover conteúdo do Cache de AMP do Google.
Dessa forma, é preciso implementar algumas modificações no código HTML do site, de modo que o armazenamento em Cache passe a ser feito conforme o protocolo AMP.
Quais são as principais vantagens?
A velocidade de carregamento é fundamental para o sucesso de uma página.
Como vimos, cada segundo conta muito para a experiência do usuário, que é determinante em termos de audiência e, principalmente, para assegurar melhores taxas de conversão.
A AMP existe para melhorar esse aspecto que pode, inclusive, fazer com que um site ganhe ou perca posições na SERP.
A tendência é que um site com AMP seja melhor ranqueado do que um que não tenha.
Isso acontece em razão das diversas vantagens proporcionadas, não apenas a velocidade por si só, mas também outros aspectos da usabilidade de um site.
Confira a seguir.
Acessibilidade da página
O termo acessibilidade está frequentemente associado aos meios usados para garantir que pessoas com limitações físicas tenham assegurado o direito de ir e vir.
Em sites, esse é um atributo essencial no sentido de tornar as informações facilmente pesquisáveis e encontradas com mais facilidade.
A tecnologia AMP é, nesse aspecto, um tremendo avanço para expandir ainda mais o acesso à informação.
Para quem está à frente de um negócio, ela é indispensável, já que pode ser implementada também em lojas virtuais.
Maior visibilidade
Os robôs do Google são implacáveis com páginas que carregam lentamente.
Tanto que, depois da AMP, os resultados orgânicos podem vir com uma notificação, dando conta de que o site conta com essa tecnologia ou que o seu carregamento é lento.
Portanto, contar com um alerta AMP é uma garantia a mais para que uma página apareça com destaque na SERP.
Do contrário, um alerta de site lento é quase como uma condenação, reduzindo o tráfego e, em consequência, o número de conversões.
Não se esqueça de que, para converter, você precisa gerar um volume de visitantes que mantenha o seu funil de vendas sempre “cheio”.
Por isso, a AMP é fundamental para gerar mais acessos e visibilidade.
Melhorar sua estratégia de SEO
Otimizar um site para os motores de busca envolve uma série de aspectos técnicos, dentre os quais melhorar a velocidade de carregamento de um site.
De pouco adiantaria manter um blog repleto de bons conteúdos e palavras-chave estratégicas se esses conteúdos demoram a abrir.
A AMP é mais um recurso com que você pode contar para melhorar seus resultados em estratégias de SEO on page.
Ela se aplica tanto para a parte textual como para conteúdos multimídia e é inclusive muito indicada para otimização de vídeos.
Facilidade na análise do usuário
Outro ponto extremamente positivo da AMP é que ela facilita a análise dos elementos de uma página pela ótica da experiência do usuário.
Antes, era muito mais difícil avaliar se um site estava realmente otimizado, já que cada elemento era formatado segundo uma linguagem própria.
A partir da AMP, basta configurar uma página para ter seus conteúdos mostrados por meio dessa tecnologia.
Ou seja: para saber se um site de fato oferece uma boa User Experience (UX), basta conferir se, em seus códigos, está o comando ou linha .amp
Você pode, por exemplo, conferir isso facilmente pela URL.
Se no final ela tem a tag /amp, significa que está otimizada para uma navegação mais rápida.
Sua reputação em alta
A Hubspot publicou uma compilação de estatísticas sobre velocidade (em inglês), entre as quais um dado chama a atenção: 38% das pessoas simplesmente param de interagir com um site quando não se sentem atraídas pelo layout.
Isso faz parte da lógica omnichannel de consumo, segundo a qual, a boa experiência de um usuário cada vez mais exigente é fundamental para consolidar a imagem de uma marca.
Oferecer uma navegação lenta faz parte disso, afinal, uma página que demora a abrir impede que as pessoas vejam e acessem seus conteúdos.
Dessa forma, contar com a tecnologia AMP é mais uma maneira de aumentar indiretamente a brand equity, ou seja, o valor da marca, melhorando sua reputação.
Quais sites são mais beneficiados?
Um aspecto sobre AMP que acho muito legal é o fato de ser uma tecnologia de código aberto.
Ela pode ser aprimorada por todos que se habilitem a contribuir, assim como já se faz em outras tecnologias open source.
Essa abertura democratiza o acesso aos recursos, beneficiando todos os sites, não importa o dispositivo ou sistema operacional pelo qual sejam acessados.
Do último iPhone ao mais simples dos smartphones, todos são beneficiados quando um site está configurado para abrir em AMP.
De qualquer forma, são as versões mobile as principais beneficiadas, já que celulares têm naturalmente uma capacidade mais restrita para trabalhar com certos recursos.
Quais os lados negativos da AMP
A exemplo de outras tecnologias, a AMP está em permanente processo de aperfeiçoamento.
Embora ela seja fundamental para assegurar uma experiência de navegação melhor, ainda tem limitações que precisam ser consideradas.
Uma delas é a falta de folhas de estilo em conteúdos externos com Javascript.
Isso faz com que as páginas abram com um visual demasiado simples, com aspecto que às vezes beira o medíocre.
Para quem precisa de um apelo visual mais forte, isso pode ser um dificultador, principalmente para conteúdos dinâmicos em imagens e vídeos.
Além disso, a implementação da AMP gera impactos em termos de autoridade de domínio e no ranqueamento, caso a configuração para evitar conteúdo duplicado não seja feita corretamente.
Há ainda outros aspectos que precisam ser considerados ao configurá-la em um site, como veremos na sequência.
Dificuldade de personalização
A partir do que vimos, a quantidade de folhas de estilos é bastante pobre em AMP.
Por priorizar a abertura somente do que é essencial em um site, ela deixa de lado os elementos visuais mais impactantes, empobrecendo o conteúdo.
Assim, pode acabar nivelando as páginas por baixo, fazendo com que tenham um aspecto quase idêntico.
Dificuldade de acompanhamento de métricas
Outra questão que precisa ser melhor trabalhada na AMP é o monitoramento dos resultados nas ferramentas Google.
No Analytics, por exemplo, existe uma área só para análise das páginas em AMP, assim como no Search Console.
Isso demanda todo um esforço de implementação, de modo que cada site tenha duas versões, uma sem e outra com AMP.
Como implementar AMP em seu site?
Para que o conteúdo de uma página seja visualizado em AMP, você precisará inserir uma espécie de código que vai criar uma versão otimizada nesse formato.
Assim, as páginas originais passam a ser do tipo canônica, dando origem a uma segunda página, com o mesmo conteúdo escrito, mas de carregamento rápido.
Por sua vez, esse processo gera um problema, que é a duplicação de conteúdo, uma falta que pode inclusive ser penalizada pelo Google.
Isso pode ser evitado inserindo em cada página AMP uma tag para a página canônica, sinalizando para os robôs do Google que aquela página tem uma versão principal.
Essa marcação é feita com uma linha em HTML como esta: