Precisamos falar sobre a importância do conteúdo visual para redes sociais

Já se foi o tempo em que, simplesmente, postar uma atualização de texto nas redes sociais era suficiente para fazer você ser notado. Agora, você deve incluir imagens impressionantes ou gráficos interessantes para ganhar um alto nível de engajamento do seu público. Isso significa que criar um plano de marketing visual é mais relevante do que nunca.

Para tornar o processo mais simples para sua equipe, montamos este guia com a importância do conteúdo visual nas redes sociais. Explicamos o que o torna tão eficaz e trazemos as nossas melhores dicas para encontrar e usar os tipos certos de conteúdo visual.

Tudo pronto para começar? Então, vamos lá:

Conteúdo visual realmente importa?

Ao discutir a importância dos recursos visuais no processo de marketing de conteúdo, muitas pessoas se perguntam se isso é realmente importante. A resposta? É muito relevante mesmo.

Os cientistas já provaram que imagens chegam ao cérebro 60.000 vezes mais rápido do que o texto. Embora não saibamos exatamente por que esse é o caso, certamente, tem algo a ver com a forma como nossas mentes processam a linguagem escrita.

Afinal, você pode apenas ver uma imagem e entender o que ela significa, em vez de ter que ler um texto e convertê-lo em um pensamento em sua mente. É por isso que incorporar elementos visuais em sua publicidade digital e marketing de redes sociais é tão importante para o seu sucesso.

Quando o seu público pode ver uma foto que acompanha seu conteúdo, é muito mais provável que ele responda ou tome uma atitude rapidamente, antes de voltar a sua atenção para outra coisa. Adicionar imagens aos seus posts de redes sociais é obrigatório se você está procurando um melhor engajamento e respostas.

Por que o conteúdo visual é eficaz?

Nós já falamos sobre a razão biológica pela qual o conteúdo visual é tão eficaz nas redes sociais, mas vamos mergulhar em mais algumas razões práticas, que se resumem a um mercado saturado, no final das contas. Seus seguidores e público-alvo são inundados com ruído digital diariamente.

Cada vez que eles fazem login em suas plataformas favoritas, eles têm milhões de peças de conteúdo para ver em uma fração de segundo. É muita concorrência para os seus posts, certo?

Mas se tudo o que você está postando é apenas um texto sem algum tipo de elemento visual, ele será negligenciado, em favor de um vídeo ou imagem legal. Seus concorrentes sabem disso. É por isso que você precisa de uma ótima estratégia visual para se manter na competição e expandir sua marca.

No entanto, essa não é a única razão para adotar esse tipo de abordagem de marketing de conteúdo. As imagens ajudam a aumentar a eficácia da visualização de dados. Memes e desenhos animados oferecem uma abordagem alegre para um tópico sério. As fotos de um produto facilitam a decisão de comprá-lo.

Esses são apenas exemplos pequenos de como diferentes tipos de mídia podem obter uma resposta positiva de seus clientes-alvo. Simplificando, o conteúdo visual chama a atenção do seu cliente e torna mais provável que ele faça uma compra ou compartilhe as informações com outras pessoas.

Como as redes sociais mudaram nas últimas duas décadas?

Assim como os diferentes elementos da sociedade, as redes sociais estão em constante evolução. Conforme as plataformas são atualizadas para formatos novos e melhorados, os algoritmos mudam e trabalham consistentemente para entregar uma experiência melhor para os usuários, assim como todos nós consumimos informações digitais nesses sites e aplicativos.

Por exemplo, há cerca de 20 anos, não era nada para alguém ter um perfil no MySpace ou um blog no Livejournal. Depois, vieram o Facebook e o Twitter, que tornaram a interação nesse tipo de formato mais popular. Eventualmente, adicionamos Pinterest, Instagram e YouTube: todas plataformas de mídia social altamente visuais, que dependem de fotos e vídeos.

E agora? O processo de transmissão ao vivo por meio de aplicativos como TikTok e Twitch está se tornando ainda mais popular. Isso significa que as plataformas convencionais originais, como Facebook, Instagram e até o Pinterest estão encontrando maneiras de ajudar as pessoas a passar das fotos para o vídeo.

Como você pode ver, todo o mercado está mudando para um espaço em que esse tipo de conteúdo será vital para empresas que desejam ganhar uma presença digital.

Por que isso está acontecendo?

Para começar, a tecnologia melhorou significativamente nas últimas duas décadas. As lentes dos smartphones são tão boas quanto algumas das câmeras digitais convencionais, tornando rápido e fácil criar vídeos e editar imagens digitais em trânsito.

O mais fascinante é que algumas dessas redes sociais estão se inclinando para levar seus recursos de tecnologia ainda mais além, adicionando realidade virtual, como o Oculus do Facebook ou o VR do YouTube.

Você pode imaginar um tempo no futuro em que criar conteúdo para seu público-alvo signifique, literalmente, construir um mundo para desfrutar interativamente? Podemos estar indo nessa direção com base nas tendências anteriores, e é por isso que adotar uma estratégia visual, agora, é tão crucial para os profissionais de Marketing Digital.

Quais tipos de conteúdo visual são populares atualmente?

Agora que o conteúdo visual é, certamente, a regra quando se trata de construir um público nas redes sociais, vamos dar uma olhada em alguns dos tipos mais populares.

Vídeo

Quando se trata de conteúdo visual, os vídeos são parte integrante de fazer seu público interagir com sua marca. Mas não sinta que isso precisa ser muito elaborado, também. Às vezes, apenas uma espiada rápida nas operações ou acontecimentos em seu escritório é o suficiente para chamar a atenção nas redes sociais.

Transmissão ao vivo

Assistir a vídeos ao vivo deixa o público muito animado. Afinal, canais de notícias de televisão e reality shows, há anos, apostam nesse formato.

Usar Facebook, Instagram ou, até mesmo, Twitch para transmitir lives é uma ótima maneira de dar a seus seguidores uma amostra do que sua empresa faz. Também pode ser útil para sessões de perguntas educacionais, apresentar novos produtos no lançamento e muito mais.

Quizzes

Conteúdo interativo que exige do espectador tomar uma decisão ou executar uma ação é sempre uma ótima maneira de aumentar o engajamento. Os quizzes, ou questionários, são especialmente populares, mesmo em um ambiente de e-commerce. Por exemplo, você pode incentivar um cliente a responder a perguntas para ajudá-lo a encontrar seu sabor, cor ou design favorito em uma lista em seu estoque.

Vídeos curtos

Parte dessa lista de tipos populares de conteúdo visual também inclui vídeos curtos. O que queremos dizer com isso são aqueles que duram menos de um minuto, e que oferecem algum tipo de entretenimento ou valor educacional. O TikTok e o Instagram Stories são bons exemplos de como isso pode ser usado para criar conteúdo com o qual seu público se identifica.

Mapas e gráficos

Às vezes, o conteúdo em si é bastante seco, especialmente, em um ambiente B2B. No entanto, isso não significa que você deve ignorar a utilização de conteúdo visual como uma forma de melhorar suas redes sociais.

Até mesmo o LinkedIn é um bom lugar para compartilhar mapas, gráficos ou outros recursos visuais semelhantes, para ajudar a detalhar um ponto específico que você está mencionando em seu post ou os dados que você está explicando.

Memes e GIFs

Claro, o mundo sempre pode curtir uma boa risada. Dizem que o humor é o que nos une, e é por isso que memes e GIFs se tornaram muito populares nas redes sociais. Essas pequenas imagens animadas ou clipes são uma ótima maneira de adicionar personalização, expressão e até uma dose de humor, também.

Como escolher seu conteúdo visual efetivamente?

É claro que escolher o conteúdo visual certo para usar em suas redes sociais também é importante. Você não quer apenas colocar qualquer imagem e apontá-la como sua.

Da mesma forma, você quer garantir que seus visuais correspondam à brand voice, ao seu esquema de cores e estilo. Aqui estão algumas dicas adicionais a serem consideradas!

Lembre-se da diversidade

Quando se trata de selecionar conteúdo visual para suas redes sociais, não se esqueça de incluir diversidade. Isso significa obter uma variedade de imagens de pessoas de diferentes origens raciais, étnicas, de gênero e sociais.

Muitas grandes marcas descobriram a importância disso da maneira mais difícil nos últimos anos. É por isso que sua empresa vai querer ter um cuidado especial ao selecionar um conjunto diversificado de pessoas para várias fotos.

Pense no que você está postando

Você já viu uma postagem de uma empresa nas redes sociais e imaginou que a equipe de marketing dela realmente não pensou antes de compartilhar? Não seja essa empresa!

Em vez disso, pense em todas as diferentes maneiras como seu público-alvo poderia reagir ao que você está prestes a adicionar às suas redes sociais. Faça uma revisão para garantir que você não está cometendo erros factuais ou adicionando algo que possa ser considerado altamente controverso.

Siga com a estética de sua marca

Caso você não saiba, a estética de sua marca são as cores, fontes e estilo das mídias que sua empresa publica. É extremamente importante garantir que os clientes saibam exatamente quem você é no momento em que veem seu conteúdo em qualquer canal.

Para tornar isso mais fácil, tenha um manual da marca nos arquivos internos da sua empresa, que permita a todos os integrantes da sua equipe usar as mesmas opções ao criar conteúdo visual.

Planeje-se para os próximos eventos

Ao escolher o conteúdo visual para adicionar às redes sociais, certifique-se de se planejar para os próximos eventos. Feriados, lançamentos de produtos, grandes acontecimentos e muito mais são bons motivos para publicar conteúdo visual adicional nas plataformas da sua empresa.

Onde exatamente você deve pesquisar conteúdo visual?

Então, agora que você sabe a importância do conteúdo visual e os diferentes tipos que são populares, vamos ver como encontrá-los. Claro, você não quer roubar outros sites usando as imagens deles. Essa é uma prática ruim e que pode, até mesmo, render um processo custoso de direitos autorais no futuro.

Em vez disso, sempre procure aqueles que oferecem direitos de compartilhamento ou, primeiro, peça a permissão do proprietário. Você também pode terceirizar o processo para um designer gráfico freelancer ou outra agência.

Aliás, o Visually, da Rock Content, pode ajudar você a criar um conteúdo interativo impressionante, que realmente faça sua marca ser notada. E se você precisar de uma imagem rápida? Até mesmo texto em um fundo bonito, feito no aplicativo Canva, é adequado.

De novo, você quer que pelo menos um elemento visual acompanhe sua mensagem para garantir que você está recebendo a atenção de seu público. Por fim, considere a possibilidade de tirar fotos e fazer vídeos por conta própria.

A maioria dos smartphones tem ótimas câmeras, e existem diversos aplicativos gratuitos para fazer uma pequena edição visual em minutos. Se você está em um nicho específico, em que encontrar imagens de estoque não é uma opção, essa é uma ótima ideia.

Conclusão: a importância do conteúdo visual nas redes sociais

Hoje em dia, as empresas não podem contar com postagens em texto, simplesmente, para receber atenção nas redes sociais. Ter recursos visuais, como vídeos, mapas, gráficos ou fotos, é a única maneira de fazer as pessoas falarem sobre as informações que você está compartilhando, e incentivá-las a agir.

Se você está procurando mais dicas sobre como fazer isso, o ebook Tudo Sobre Conteúdo Interativo da Rock Content é um ótimo lugar para começar. Você aprenderá dicas, truques e as melhores maneiras de divulgar seus posts nas redes sociais e na internet.

Instagram anuncia Stories de 60 segundos e pode virar cópia do TikTok

O Instagram virou uma espécie de curinga para o Facebook (ops, Meta; desculpe, Zuckerberg!). A empresa agora pode considerar o serviço como um TikTok killer. E isso não é algo novo: o Instagram também foi “assassino” do Snapchat e do YouTube no passado. O Snapchat ficou muito ferido, mas o YouTube sobreviveu e está mais forte do que nunca.

Agora, o Facebook (desculpe, Meta!) está dando sinais de que abandonará em breve uma de suas mais famosas ferramentas “inspiradas”: o Stories. Essa foi uma ideia que o Snapchat desenvolveu pela primeira vez em meados da década passada, e a empresa de Zuckerberg decidiu incluí-la em todos os seus serviços sem pagar nenhum royalty.

Desde 2016, como no Snapchat, você pode postar vídeos de 15 segundos que desaparecem após 24 horas. Agora, a empresa confirmou que em breve será possível postar vídeos de 60 segundos no Stories — o mesmo que no Reels, outro recurso “inspirado” do Instagram (dessa vez, do TikTok).

A notícia chega no mesmo trimestre em que o Instagram decidiu fechar o IGTV. E podemos dizer que a empresa que pretende fazer uma “revolução” com o seu metaverso não foi tão original com o recurso de vídeos longos. Há uma grande semelhança entre o IGTV e o YouTube, não acha?

Uma curiosidade: antes de adquirir o Instagram por US$ 1 bilhão em 2012, a empresa já era gigante e começou a desenvolver um aplicativo móvel que capacitasse os usuários a postar fotos com filtros. Isso te lembra de alguma coisa?

Sim. Em caso de falha na aquisição do Instagram, o Facebook já tinha um “assassino” para tudo o que incomodava a empresa de Zuckerberg. Era o Facebook Camera, lançado um mês após a aquisição do Instagram, e algo que quase ninguém lembra hoje.

Essa estratégia agressiva acabou transformando o serviço em que antes víamos fotos tipo food porn e filhotes de cachorro com filtros de hipster em algo mais parecido com um Frankenstein. Não com essas palavras, claro, mas é algo com que até a empresa concorda.

“Fizemos muitas novas apostas (no aplicativo)”, disse Adam Mosseri, chefe do Instagram, ao The Verge no início do ano. Segundo ele, “a maioria das pessoas” não sabe a diferença entre os vídeos postados no Instagram e no IGTV, por exemplo. “Temos que voltar ao nosso foco na simplicidade e na habilidade.”

De volta ao básico

Até algum tempo atrás, apenas para vídeos, você tinha 4 maneiras de postar no Instagram: feed, Stories, IGTV e Reels. Todas elas foram “inspiradas” em algum concorrente. As fotos, que eram o núcleo do app social, ainda estão lá, mas não são tão importantes para a empresa como antes.

Mosseri, ao explicar os planos de vídeo, declarou em junho que o serviço “não é mais um aplicativo de compartilhamento de fotos”: “Sejamos sinceros, há uma competição realmente séria no momento. O TikTok é enorme, o YouTube é ainda maior e há muitos outros estreantes também. As pessoas procuram o Instagram para se divertir, há uma competição acirrada, há mais o que fazer, e temos que abraçar isso.”

Isso vai fazer o Instagram mudar radicalmente, de acordo com especialistas. Encerrar o IGTV foi o primeiro passo. Agora, tornar o Stories muito semelhante ao Reels — Mosseri disse que o recurso já não o deixava satisfeito — pode ter um único propósito: mesclar tudo isso para oferecer uma ferramenta simples para vídeo em tela cheia e um feed quase infinito de conteúdo de entretenimento para rolagem. Parecido com o quê? Com o TikTok, é claro!

O Instagram mudou muitas vezes. Seu logo, no início, era uma câmera fotográfica Polaroid, por exemplo. Mas quando o chefe de produto diz que a função antes primária do aplicativo não é mais importante e fala especificamente sobre o TikTok (na competição com o YouTube, nós já sabemos, eles fracassaram), o que você espera que aconteça?

Logo original do Instagram | Fonte: Reprodução

Por que o TikTok?

O Facebook foi criado em 2004, menos de um ano antes do YouTube. Mas, naquela época, o Facebook era principalmente para estudantes, o MySpace era a maior rede social e o YouTube se tornou mundialmente famoso — antes do Facebook.

Quando Mark Zuckerberg teve força para lutar contra grandes empresas, ele procurou serviços de mídia social como MySpace e Snapchat, mas não o YouTube. O YouTube foi adquirido por outro gigante, o Google, com a estratégia manter seu domínio nos vídeos.

O Facebook tentou competir recentemente com o YouTube. Em 2018, lançou o IGTV, uma ferramenta do Instagram para vídeos longos, dizendo que era “o futuro do vídeo”. O Facebook falhou e abandonou esses planos em outubro passado. Então, a empresa não estava nem perto de ser uma ameaça ao YouTube.

Mas, depois que o Facebook ultrapassou o MySpace em número de usuários em 2009, o TikTok é o único serviço que foi capaz de chegar perto do público de suas marcas, Facebook e Instagram. Não pense no Twitter — de quem o Facebook se “inspirou” para sua linha do tempo — ou no LinkedIn, que copiou o feed do Facebook também: essas duas plataformas ainda são para nichos.

O TikTok está se tornando enorme, gigantesco mesmo. E isso de forma rápida. O aplicativo chinês alcançou 1 bilhão de usuários em setembro. É muito parecido com o Instagram, que tem 1,4 bilhão de usuários hoje. Mas, o Facebook ainda é a maior plataforma social global, com quase 3 bilhões de usuários.

O que torna o TikTok ainda mais impressionante é a velocidade de crescimento. Como podemos ver no gráfico abaixo, levou quase 9 anos para o Facebook atingir 1 bilhão de usuários; para o Instagram, quase 8 anos; para o TikTok, apenas 5 anos.

Existem alguns outros problemas, também. O Facebook enfrenta polêmicas há cerca de 2 meses, desde que documentos internos da empresa foram a público e mostraram que seus executivos sabiam que seus serviços estavam causando problemas de saúde mental, ameaças à democracia e até estimulando guerras.

O Instagram vai testemunhar perante o Senado dos EUA em dezembro, depois que o The Wall Street Journal publicou uma pesquisa interna mostrando que 1 em cada 3 garotas acha que o Instagram piora os problemas de imagem corporal e que o aplicativo social estava causando ansiedade e depressão.

A empresa sabia desses problemas e, aparentemente, pouco fazia para ajudar seus usuários, pensando mais nos lucros do que no bem-estar do público. Por causa disso, cada vez menos pessoas confiam na empresa, conforme mostram as pesquisas. O Facebook foi a empresa de rede social menos confiável nos levantamentos dos anos anteriores. E, depois desse evento, esse número diminuiu ainda mais.

Mais do que isso, os serviços do Facebook estão enfrentando uma diminuição no uso entre os jovens. Hoje, 63% dos americanos entre 12 e 17 anos usam o TikTok. Entre eles, apenas 57% usam o Instagram, de acordo com pesquisa da Forrester.

Por que isso é um problema? Historicamente, os jovens são responsáveis ​​pelas tendências e estão mais engajados com as redes sociais. E caso eles não estejam presentes em uma mídia social, as pessoas de outras idades tendem a migrar para outras opções, buscando ambientes com pessoas mais descoladas. Para impedir isso, o Instagram está tentando se transformar no TikTok.

O que os profissionais de marketing devem fazer?

Em primeiro lugar, vamos falar sobre vídeo. Se você ainda acha que o vídeo é o futuro da internet, por favor, mude de ideia. O vídeo não é o futuro, é o presente! De acordo com a Cisco, o vídeo será responsável por 82% do tráfego de internet em 2022. Então, se você ainda não começou a investir nisso, já está correndo contra o relógio.

Você precisa estar no TikTok? Tenha cautela em relação a isso. Antes de decidir, é importante examinar a sua persona. O seu público está lá? Não siga as tendências cegamente. Não é apenas o TikTok que está crescendo. O YouTube continua enorme, mas você tem outras opções. O Spotify está crescendo muito com podcasts, por exemplo. De novo, você precisa estar lá? Pergunte ao seu público, já que você tem que estar onde ele se encontra!

Se você é muito dependente do Instagram, deveria se preocupar? A resposta é sim. Primeiro, o aplicativo de mídia social está mudando seu core business para atrair os jovens. Então, talvez o seu público que adora fotos vintage no feed procure outro lugar, como o Pinterest — que continua crescendo como um serviço de nicho e hoje tem mais usuários do que o Twitter.

Tem mais: o Instagram conseguiu desacelerar o Snapchat no passado ao copiá-lo. Mas isso não funcionou com o YouTube. Sim, a empresa tem muito dinheiro, mas o MySpace, vendido para a News Corp. em um momento de alta popularidade, também foi superado pelo Facebook no passado.

Tivemos outro caso semelhante em todo o mundo. Os principais países no uso de mídia social são os EUA, Índia e Brasil. Em 2004, o Google lançou um serviço de mídia social chamado Orkut, que apenas Brasil e Índia abraçaram. Foi muito popular nesses dois países, com quase 80% dos internautas dentro dele. Mas, 6 anos depois, o Orkut começou a diminuir, e o Facebook o superou.

Por quê? Ninguém quer ficar onde você não pode interagir com seus amigos. Quando os jovens começam a usar outro serviço, rapidamente outras faixas etárias começam a descobri-lo. Então, à medida que muitas pessoas passaram a adotá-lo, seus amigos também. Isso levou a uma migração massiva.

O fenômeno vai acontecer com o Instagram? Posso ajudar com alguns dados históricos, mas não posso prever o futuro. Assim como o Instagram fez com o Snapchat, ele tem chances de ter sucesso contra o TikTok. Mas o TikTok é muito maior hoje do que o Snapchat jamais foi. Então, posso dizer que, se você depende muito do Instagram, é arriscado continuar com essa estratégia.

Talvez o Instagram tenha sucesso agora. Quem garante o mesmo no futuro? Por isso, é muito importante diversificar sua marca e seus canais de aquisição, e não estou falando apenas sobre redes sociais.

Procure outros canais sociais, mas garanta também uma ótima experiência em seu site e blog. Também é importante ter sua própria lista de contatos interessados no que você vende. Assim, pode enviar e-mails quando quiser, sem depender apenas de ambientes de terceiros. Não confie em apenas uma tática ou fonte de tráfego e aquisição: com uma estratégia diversificada, seu negócio estará mais seguro!

E, claro, se você quiser ficar por dentro dos principais assuntos relacionados a Marketing Digital da semana (e como isso afeta diretamente sua marca e estratégias), convido você a se inscrever na nossa newsletter!

Analisando o blog post perfeito: exemplos da própria Rock Content

Qual o segredo dos posts de blog que alcançam as primeiras posições do Google? Como eles conseguem atrair tantos visitantes? O que eles têm de diferente? Neste artigo, vamos desvendar o que está por trás do blog post perfeito para você também saber como criar artigos incríveis.

Um blog post perfeito não é apenas um texto bem escrito, com um título atrativo, palavras-chave bem aplicadas e todos os elementos que indicamos para a sua estrutura. Seu papel maior é alcançar os objetivos de marketing de conteúdo, que contribuam para os objetivos gerais da marca. Portanto, é de olho nas métricas que você sabe se produziu um blog post perfeito.

Agora, vamos ajudar você a chegar lá! Conheça os principais elementos e dicas para escrever um artigo fantástico, com vários exemplos da Rock Content para você se inspirar. Siga conosco!

Como é a anatomia de um blog post perfeito?

O sucesso de um blog post pode ser explicado por vários motivos. Mas a estrutura que organiza o conteúdo é essencial para engajar os leitores e potencializar o seu desempenho. 

A base de um blog post perfeito é aquela que você deve ter aprendido na escola: introdução, desenvolvimento e conclusão. Esses são os pilares de um conteúdo que transmite suas ideias com coerência e conduz o leitor do início do fim.

A partir dessa estrutura básica, vamos analisar agora os principais elementos da anatomia do blog post perfeito, que impulsionam a sua performance.

Aqui apresentamos os elementos na ordem que você vê em um post, mas não precisa construir o texto nessa ordem, ok? A elaboração do título e do bigode, por exemplo, podem ser mais eficientes depois de escrever o texto. Com a prática, você vai descobrir a metodologia de escrita que prefere usar.

Título atrativo

O título é o primeiro contato do leitor com o seu blog post — nos resultados da busca do Google, em algum compartilhamento nas redes sociais ou na própria página do artigo. E você quer que a pessoa se interesse e clique logo para ler, certo?

Por isso, o título precisa ser atrativo para o leitor. Esse é um dos principais elementos do blog post perfeito, porque é determinante na decisão de ler ou ignorar o artigo para consumir outros diversos conteúdos que competem com o seu blog.

Você pode lançar mão de algumas táticas para chamar atenção do leitor, como usar números, perguntas e palavras superlativas (maior, melhor, fantástico, incrível etc.). Além disso, é importante incluir a palavra-chave, para que o Google entenda do que se trata o seu texto.

Um exemplo de título atrativo do blog da Rock Content é este (abaixo), que utiliza números, fala de conquistas e anuncia que vai contar uma história — acredite no poder do storytelling!

Acesse aqui o post para ver o texto completo.

blog post perfeito

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Bigode

Aqui na Rock, usamos também o bigode. Essa expressão é usada no jargão do jornalismo para se referir ao subtítulo, que vem logo abaixo do título de uma matéria.

Nos blog posts, costumamos usá-lo antes do início do texto, como um resumo de 40 a 50 palavras sobre o conteúdo. Não é um elemento imprescindível, mas é uma boa dica para apresentar brevemente a intenção do texto e fisgar o leitor.

Quando o texto pretende apresentar um conceito (como O que é Marketing Digital), o ideal é que o bigode comece com a definição (Marketing Digital é…). Dessa forma, você já inclui a palavra-chave no início do texto e dá um gostinho do que a pessoa vai ler no texto.

Palavra-chave no início

Quando a palavra-chave aparece no início do texto, o Google interpreta que aquele termo é importante para o conteúdo e procura indexar a página para essa palavra. Afinal, o algoritmo entende que o início do texto apresenta o seu tema ao leitor — e é isso mesmo que você deseja fazer.

Por isso, a palavra-chave no início do texto é importante para o SEO e para a experiência do usuário. Esse termo pode estar no bigode, se você usá-lo, ou no primeiro parágrafo da introdução.

Introdução chamativa

Perceba que, antes mesmo de começar o texto, há vários elementos para fortalecer o blog post perfeito. Mas chega o momento de iniciar o texto com uma introdução, que deve conseguir manter o leitor acompanhando o conteúdo.

Por isso, a introdução deve ser chamativa. É bom começar com uma frase interessante, como uma pergunta, um dado impressionante ou uma frase bem-humorada. A intenção é deslocar o leitor da monotonia e inseri-lo de vez no conteúdo. Em seguida, você pode apresentar as ideias iniciais do texto e convidar o visitante a continuar lendo.

Leia o exemplo de introdução do texto sobre comunicação visual (e perceba que a palavra-chave também aparece aqui no início).

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Índice de conteúdos

Quando você publica textos mais longos (acima de 2.000 palavras), é interessante incluir também um índice com os intertítulos do texto.

Isso facilita a vida do leitor que quer encontrar uma informação específica, sem precisar rolar pela página inteira atrás de uma resposta. Entenda que nem todo visitante quer ler o texto completo, especialmente pensando na pressa que os usuários da internet têm para encontrar informações.

No nosso post super completo sobre SEO, você pode ver o índice logo após a introdução:

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Intertítulos

Chegamos agora ao desenvolvimento. Para organizar e hierarquizar o conteúdo, procure utilizar intertítulos (ou subtítulos), que dividem o texto e evitam aquele “blocão” que não dá nem vontade de ler.

Na web, uma leitura mais fragmentada é bem-vinda, já que é mais difícil prender a atenção do leitor. Além disso, os intertítulos ajudam o visitante que não quer ler o texto inteiro a encontrar a informação que deseja, como falamos antes.

No código da página, os intertítulos são identificados pelas heading tags (h1, h2, h3 e assim por diante, em ordem de hierarquia), que ajudam o Google a entender a organização do texto.

O buscador também pode utilizar os intertítulos para preencher featured snippets, que são aqueles trechos em destaque com respostas prontas para as pesquisas dos usuários, e o “people also ask”, que é aquele box chamado de “as pessoas também perguntam”.

Não é certo que o buscador utilize seu texto para isso, mas você tem mais chances de aparecer nesses espaços se utilizar perguntas nos intertítulos e respondê-las diretamente no primeiro parágrafo. Lembre que as pessoas estão no Google para encontrar respostas para perguntas — e é isso que o buscador quer encontrar nas suas páginas.

Veja, por exemplo, o primeiro intertítulo do post do blog da Rock sobre publicidade:

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E veja agora o que o Google selecionou para responder o que as pessoas também perguntam:

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Escaneabilidade

Escaneabilidade é uma característica importante de um blog post perfeito. Não é exatamente um elemento, mas um conjunto de elementos que otimizam a experiência de leitura na web e facilitam que o leitor encontre as informações no texto.

Os intertítulos já contribuem para a escaneabilidade, mas você também pode utilizar:

  • trechos destacados em negrito;
  • imagens, vídeos, gráficos e infográficos para intercalar com o texto;
  • citações em destaque;
  • listas numeradas ou bullet points (como esse que você está lendo).

No post sobre o blog hispânico da Rock Content, utilizamos vários gráficos ao longo do texto para mostrar dados e números sobre o case.

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Links internos

Links internos também fazem parte de um blog post perfeito. Eles podem levar o leitor a navegar mais pelo seu blog e conhecer outros conteúdos. Mas também cumprem uma função no SEO, que é ajudar o Google a entender as conexões entre seus conteúdos e a hierarquia entre eles.

O primeiro link que você inclui no texto é o mais relevante. Assim como a palavra-chave, o link no início mostra ao Google que aquela página é importante na hierarquia de links do texto. Se esse link aparece no início de várias páginas, o buscador entende que aquela página é importante para o blog como um todo, e ela tende a ganhar pontos no rankeamento.

Conclusão

Você já desenvolveu a introdução e o desenvolvimento — agora é a hora da conclusão. Procure trazer algumas ideias finais que ajudem o leitor a fixar o que acabou de ler. Aqui você pode trazer novamente a palavra-chave principal do texto, a fim de reforçar sua importância para o Google.

Mas a conclusão ainda não é o último elemento do blog post perfeito…

CTA que converte

Para fechar o seu blog post, não esqueça do CTA. O call to action (ou chamada para ação) é o que mantém o usuário engajado com a sua marca de alguma forma, em vez de abandonar a página sem mais interações.

Você pode convidar o leitor a baixar algum material (um ebook, uma planilha, um relatório de pesquisa etc.), cadastrar seu contato em um formulário, acompanhar sua marca nas redes sociais ou ler mais um artigo do blog, por exemplo. Essa chamada pode vir em forma de frase, botão, banner ou até um formulário.

Para definir o CTA mais adequado, é importante saber qual é o objetivo do texto. Se a sua intenção é gerar leads, por exemplo, leve o usuário logo para a conversão em um formulário ou landing page.

Veja o exemplo de CTA no post sobre email marketing do blog da Rock:

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Meta description

Os elementos da estrutura do texto já estão prontos. Mas existem outros elementos que, embora não apareçam na página do blog post, contribuem para a sua boa performance. 

Um deles é a meta description, que é aquele trecho que aparece no resumo da página nos resultados da busca do Google. Essa descrição deve ser informativa sobre o que o usuário vai encontrar na página, mas também persuasiva, para fazê-lo clicar e ler o conteúdo.

Pode ser que o Google não utilize a meta description, se entender que outro trecho da página é mais relevante para responder à pesquisa do usuário. Mas, quando o autor define uma descrição, geralmente o buscador utiliza.

URL descritiva

Por fim, outro elemento que não está diretamente na página do blog post é a URL da página. É importante que a URL seja descritiva, com palavras que identifiquem o seu tema, para que o usuário saiba no que está clicando e qual conteúdo deve encontrar na página.

É também uma informação para o Google identificar o tema da página e indexá-la corretamente. Por isso, procure inserir a palavra-chave na URL.

Como fazer o post perfeito no seu blog?

Agora que você já conhece os principais elementos do blog post perfeito, já pode montar a estrutura do seu texto. Mas ainda temos algumas dicas para você arrasar na escrita do conteúdo. Acompanhe:

Defina o objetivo do blog post

Antes de começar a escrever, pare e pense no objetivo do texto. O que você quer que esse conteúdo gere? Mais tráfego, mais leads, mais vendas, mais engajamento? Qual papel o artigo cumpre no blog: é um post pilar ou um post satélite?

A partir de um objetivo, você consegue produzir um conteúdo muito mais eficiente, que contribui para os objetivos de marketing do seu negócio. Além disso, você consegue identificar quais conteúdos deve incluir, qual CTA deve usar ao final do texto para gerar as conversões desejadas, quais links internos deve priorizar, entre outros elementos.

É a partir de um objetivo também que você define metas para o blog post e indicadores que mostram se você conseguiu alcançá-las. Quando os objetivos são alcançados, você provavelmente conseguiu construir um blog post perfeito.

Entenda as dúvidas e interesses da persona

Conheça o seu público. Entenda o que as pessoas que estão no entorno da sua marca gostariam de saber e o que elas procuram no Google.

O conteúdo de um blog post perfeito precisa ser útil para a sua persona. Ou seja, ele precisa responder suas dúvidas e atender aos seus interesses. Para o Google colocar a sua página no topo, você precisa entregar a melhor resposta ao usuário com a melhor experiência na página. Então, ofereça aquilo que as pessoas querem encontrar.

Conheça a jornada do consumidor

Para entender melhor a sua persona, é importante conhecer a sua jornada de compra. Geralmente trabalhamos com as etapas de descoberta, consideração, decisão e compra, mas a jornada pode ser um pouco mais tortuosa e imprevisível que isso. Por isso, é importante conhecer os seus consumidores e os hábitos de compra em torno do seu tipo de produto.

Para cada momento da jornada, você pode escrever um tipo de conteúdo. No início da jornada, em que o consumidor ainda está descobrindo uma necessidade, você pode oferecer conteúdos mais amplos e educativos, que expliquem alguns conceitos sobre o seu mercado, por exemplo.

Já no meio da jornada, o consumidor já pode ler conteúdos mais aprofundados e específicos, inclusive sobre produtos e cases da sua própria marca. Assim, você consegue amadurecer o conhecimento do lead ao longo do funil de vendas. 

Pesquise palavras-chave e termos relacionados

A pesquisa de palavras-chave continua sendo uma etapa importante do planejamento de conteúdos. Porém, é importante não focar mais na correspondência exata da palavra-chave, muito menos na sua repetição insistente ao longo do texto.

O Google já tem um algoritmo, o BERT, capaz de entender a linguagem humana. Então, o buscador consegue entender que sinônimos, variações e termos relacionados se referem a um mesmo tema. Por isso, não se preocupe em usar nem repetir a palavra-chave exata várias vezes, que pode tornar a leitura muito artificial.

Em vez disso, explore o campo semântico do termo para o qual você deseja rankear, ou seja, outras palavras e expressões que têm sentidos próximos e semelhantes. Dessa forma, você melhora a experiência do leitor.

Defina o tipo de post para a intenção de busca

Os usuários pesquisam no buscador usando expressões e palavras-chave. Mas eles não estão preocupados se o seu conteúdo inclui ou não a palavra-chave — eles só querem respostas para as suas dúvidas.

É por isso que o SEO não é mais sobre o que as pessoas pesquisam, mas sobre o que elas querem encontrar. Portanto, você não precisa escrever textos otimizados para palavras-chave, mas para intenções de busca.

O Google entende isso e, dependendo dos termos de busca, oferece tipos de posts que melhor respondem às intenções dos usuários.

Então, procure entender as intenções que estão por trás das palavras-chave que os usuários utilizam e escolha a melhor abordagem. Existem diferentes tipos de posts para você produzir, por exemplo:

  • posts de lista (“X dicas para…”);
  • post “como fazer”;
  • guias definitivos;
  • post de definição (“O que é…”);
  • FAQ (Perguntas Frequentes);
  • post de bastidores da empresa;
  • case de sucesso;
  • dicas de uso do produto;
  • posts comparativos;
  • post em storytelling.

Pense no tamanho adequado para o conteúdo

Não existe um tamanho certo para um blog post perfeito. Muitos profissionais acreditam que quanto maior, melhor, já que conteúdos mais longos tendem a ser mais completos e aprofundados.

Mas isso não é uma regra. Dependendo da pesquisa, o usuário pode querer um conteúdo mais curto e direto.

Por isso, lembre-se da intenção de busca: avalie o tamanho do conteúdo mais adequado para o que o usuário quer encontrar.

Crie um conteúdo único

Dedique-se a criar um conteúdo único e de valor para a sua audiência. Aproveite a sua experiência no ramo, traga dados e informações valiosas, desenvolva uma linguagem própria.

A web já está cheia de posts e artigos falando sobre tudo que é assunto. Provavelmente o tema que você vai abordar já está publicado em vários locais. Mas somente você vai ter o blog post perfeito.

Quais resultados isso trará para o negócio?

Mas, afinal, vale a pena escrever o blog post perfeito? Para que isso serve? Trouxemos aqui os principais benefícios que você vai perceber ao publicar conteúdos que atingem seus objetivos. Confira:

Melhores posições no Google

Um blog post perfeito significa que ele é otimizado para o Google. Portanto, as suas páginas podem alcançar o topo do buscador e ganhar mais visibilidade e autoridade. Neste artigo, você viu várias dicas de SEO para conteúdo que, em conjunto com outras táticas, podem fortalecer sua marca no buscador.

Aumento no tráfego orgânico do site

Nas primeiras posições do Google, o seu blog tende a receber mais tráfego orgânico. Afinal, as primeiras posições dos resultados da busca são aquelas que recebem mais visualizações e mais cliques dos usuários. 

Redução dos custos de aquisição

O tráfego orgânico de um blog post não tem custos de mídia. Ou seja, você consegue atrair mais visitantes — potenciais clientes — sem investir em anúncios pagos. Assim, pode reduzir os custos com aquisição de clientes e focar na otimização do seu blog.

Mais conversões para o site

Um blog post perfeito deve conseguir gerar as conversões que você deseja. Pode ser um cadastro, uma compra, o download de um material, a leitura de um novo post. E, se você consegue atrair mais visitantes, mais conversões pode conseguir.

Maior engajamento dos visitantes

O conteúdo de um blog post perfeito tem o poder de encantar os leitores. Eles conseguem encontrar as respostas que buscavam, resolver suas dúvidas e aprender mais. Assim, a marca consegue se aproximar dos visitantes, ganhar seu engajamento e construir confiança.

Qualificação dos leads

Outro benefício de otimizar seu blog post é produzir conteúdos que ajudam a qualificar os leads. Eles ampliam o conhecimento sobre seu mercado, entendem conceitos importantes e amadurecem sua decisão de compra, enquanto evoluem no funil de vendas.

Gostou de saber os segredos do blog post perfeito? Agora você já pode criar os seus artigos com mais chances de conquistar o seu leitor e alcançar os primeiros lugares do Google. Lembre-se de pensar sempre na experiência do usuário e menos em palavras-chave exatas.

Agora, saiba que você pode contar com a Rock Content para criar os melhores blog posts. Nossa equipe de consultores e nossos redatores se dedicam a analisar o seu negócio, entender a sua persona e produzir conteúdos que convertem, de acordo com os seus objetivos. Somos especialistas em marketing de conteúdo. Então, entre em contato conosco para saber como podemos ajudar o seu negócio.

A tecnologia AMP está prestes a ser extinta? Parece que sim

Em 2016, o Google desenvolveu as AMP para tornar o carregamento de páginas mais rápido em dispositivos móveis, incentivando a sua adoção ao recompensar as páginas que aderíam à tecnologia com classificações mais altas nos resultados de busca. Inicialmente, seu apoio também era obrigatório para os portais de notícias que quisessem ter suas páginas na seção “Notícia principal” do Google Notícias.

Desde o ano passado, muitos dos grandes players que utilizavam as AMP começaram a dar menos importância à funcionalidade e a diminuir seu uso. Mesmo o Washington Post, destacado como uma das principais histórias de sucesso da tecnologia AMP, não a utiliza mais. Outro parceiro de longa data, o LinkedIn, também deixou de dar importância aos resultados da AMP.

A razão é que o Google também aposentou as AMP, e em, agosto deste ano, passou a apostar no Core Web Vitals (CWV), divulgando-o para seus usuários do mundo todo.

Isso significa que, em vez de classificar os sites que tinham a versão AMP de suas páginas, os que tinham um ótimo desempenho na métrica CWV teriam classificações melhores no mecanismo de busca.

O AMP está perdendo a força?

A resposta curta é sim, está.

Desde o ano passado, quando o Google começou a considerar também páginas sem AMP para sua seção de notícias principais, as páginas que utilizavam a tecnologia começaram a notar a diminuição de referências para suas páginas AMP.

Outro fator que tornou os usuários incapazes de identificar e priorizar os resultados do AMP foi a remoção do indicador do ícone de relâmpago.

Se isso não foi suficiente para acreditar que as AMPs já estava ultrapassadas, com o aumento e os bons resultados que as métricas CWV trouxeram ao desempenho dos sites em geral, o Google já anunciou que pode trazer o ícone do relâmpago de volta para páginas que tiveram ótimos resultados em sua ferramenta PageSpeed Insights, independentemente do uso de AMPs.

Por que isso é importante para os profissionais de Marketing Digital?

Como você não precisa fazer nada em relação à descontinuidade das AMPs, isso significa que, hoje, você pode desenvolver seu website para ter um melhor desempenho em termos de SEO, mas também do ponto de vista de experiência e desempenho.

Quando o Google começou a classificar melhor até mesmo sites que não usavam AMPs, a empresa enviou uma mensagem subliminar para os profissionais de marketing e desenvolvedores: foque na experiência do usuário, tenha um ótimo design e conteúdo e aposte no carregamento rápido. Isso é o suficiente para obter uma boa classificação. AMP não é mais necessário!

Isso é ótimo porque permite melhorar sua classificação SEO, melhorar a experiência do usuário e, ao mesmo tempo, manter as características de seu website!

Uma das principais reclamações sobre a tecnologia AMP é que ela mostrava uma versão abreviada do website, tornando difícil para os proprietários oferecer a mesma experiência que os usuários tinham em sua página original na versão AMP.

Outra mudança importante é que você não terá que disponibilizar duas versões da mesma página. Isso é especialmente relevante para as pequenas empresas, que podem ter dificuldades (em termos de tempo e dinheiro) para manter duas páginas diferentes.

O que você tem que fazer agora?

Você pode começar a retirar seu suporte às páginas AMP gradualmente, para testar os efeitos que isso pode causar no seu desempenho de SEO.

Aqui na Rock Content, temos feito isso desde o início deste ano. É claro, continuamos a fazer otimizações. Mas nosso tráfego continua a crescer rapidamente e temos hoje 7 milhões de usuários mensais em nossos blogs globais. E nós não usamos mais AMP!

Também é importante estudar e começar a implementar mudanças para melhorar sua pontuação na métrica CWV. Temos um guia completo para ajudá-lo a compreender o assunto e implementar as melhorias!

Guia de Black Friday para 2021: aprenda todas as técnicas para vender mais

Uma data que movimenta bilhões de reais e gera milhões de pedidos merece sua atenção. A Black Friday é uma das principais datas do varejo, especialmente no e-commerce. Por isso, se você quer vender mais nesse período, precisa planejar suas estratégias de marketing digital.

Poucas datas sazonais têm o poder da Black Friday. Mundialmente conhecida, ela faz as pessoas virarem a noite à espera das ofertas, enquanto as lojas preparam suas equipes para um dia inteiro de vendas e milhares de acessos ao site, que já começam na madrugada.

Para os consumidores, é a melhor oportunidade de aproveitar descontos que não se veem em nenhum outro momento do ano. Para as empresas, é hora de vender mais, liberar o estoque e fazer caixa antes do fim do ano.

Neste guia completo sobre a Black Friday, vamos explicar tudo sobre essa data e como aproveitar o período para aumentar suas vendas. Acompanhe agora!

Black Friday: como tudo começou?

A Black Friday é uma data comercial que surgiu nos Estados Unidos. É marcada sempre para a sexta-feira posterior ao Dia de Ação de Graças, que é um dos feriados mais importantes para os norte-americanos, celebrado como um dia de gratidão— uma tradição da época de colônia inglesa.

O Thanksgiving Day acontece sempre na última quinta-feira do mês de novembro. Portanto, a Black Friday é sempre na última sexta-feira de novembro. Em 2021, essa data cai no dia 26 de novembro.

Essa proximidade com o Dia de Ação de Graças ajuda a explicar a origem do movimento que se tornou uma das principais datas do varejo no ano.

Acredita-se que a expressão “Black Friday” era usada por policias na Filadélfia, em meados da década de 1960, que se referiam ao trânsito caótico que tomava a cidade após o feriado. Enquanto isso, os comerciantes aproveitavam o movimento acentuado para vender.

O aquecimento das vendas nesta data também se explica por uma tradição mais antiga. Por volta do final do século 19, os lojistas costumavam iniciar a temporada de vendas de Natal somente após o Dia de Ação de Graças.

Então, ao final dos desfiles do feriado, o Papai Noel aparecia e indicava que a temporada de festas — e, claro, de compras também — havia começado. Assim, as vendas no dia posterior ao Dia de Ação de Graças eram sempre aquecidas.

New York City braves the cold for Macy's 92nd Thanksgiving Day Parade

Desfile de Ação de Graças, que culmina com a chegada do Papai Noel e o início da temporada de vendas de fim de ano (Fonte: NBC News)

Por muito tempo, o termo Black Friday se restringiu à Filadélfia. Foi somente a partir dos anos 1990 que a expressão se consolidou e que a última sexta-feira de novembro se tornou uma das principais datas do varejo.

A Black Friday também foi sendo adotada em outros diversos países do mundo. No México, por exemplo, a data se transformou em um fim de semana de compras, conhecido como “El Buen Fin”, que termina na segunda-feira em que se comemora a Revolução Mexicana.

No Brasil, não há tradição de celebração do Dia de Ação de Graças ou qualquer data comemorativa no final de novembro. Mas isso não impediu o país de adotar a tradição das compras.

Em 2010, ocorreu a primeira edição da Black Friday no Brasil, com foco no e-commerce. Promovido pelo site Busca Descontos, o evento contou com cerca de 50 lojas do varejo nacional, como você pode ver nesta notícia da época.

Ano a ano, esse número viria a aumentar vertiginosamente, até o momento atual em que milhares de lojistas participam da data.

A explosão de vendas, por outro lado, já despertou reações. Embora a Black Friday contribua para o faturamento do comércio, a data também desperta gatilhos de consumo, que podem levar a compras impensadas, gastos desnecessários e descartes que agravam problemas ambientais.

Por isso, muitas instituições estimulam o consumo consciente durante esse período, de maneira que os consumidores comprem aquilo que realmente precisam.

Fonte: Instituto Akatu

Como a Black Friday funciona?

A Black Friday é um dia inteiro de ofertas com descontos expressivos. O apelo é tão grande que a movimentação dos consumidores já começa na virada do dia e invade a madrugada. Muitas vezes, as melhores ofertas já desaparecem nas primeiras horas da manhã.

Essa data é a oportunidade dos lojistas de liberar o estoque de produtos que estão parados e iniciar o período de vendas de fim de ano com caixa positivo. Mesmo com a margem de lucro reduzida, devido aos descontos agressivos, os lojistas podem vender em grande volume, garantir um bom faturamento e ainda atrair novos clientes para a loja.

Black Friday além da sexta-feira

A Black Friday acontece sempre na última sexta-feira de novembro. Porém, a data é tão marcante que já se estendeu.

Atualmente, os lojistas aproveitam todo o período — antes, durante e depois da sexta-feira — para promover as vendas. Muitas vezes, o termo Black Friday é usado até mesmo em outros meses do ano, devido ao gatilho de consumo que desperta nas pessoas.

Black November

Muitas marcas já começam as ofertas da Black Friday no início de novembro (ok, algumas começam até antes!). Elas tratam o período como um mês inteiro de descontos, que servem para aquecer os consumidores até a última sexta-feira de novembro.

Black Week

Na semana em que acontece a Black Friday, muitas marcas aproveitam o apelo da Black Week para lançar descontos desde a segunda-feira. Mais uma vez, essas ofertas servem para aquecer o consumidor até a sexta-feira.

Black Weekend

Depois de passar a sexta-feira vendendo, é hora de descansar, certo? Nada disso! As lojas também aproveitam o fim de semana para pegar aqueles clientes que não puderam aproveitar as ofertas na Black Friday.

Cyber Monday

Na segunda-feira seguinte à Black Friday, os descontos continuam! Mas, agora, o foco são as vendas online. A data também foi criada nos Estados Unidos, a fim de incentivar as vendas no e-commerce, quando elas ainda eram incipientes.

No início, os descontos eram direcionados a produtos eletrônicos. Hoje, porém, é mais uma oportunidade de aproveitar o impacto da Black Friday e estimular as vendas de tudo que é tipo de produto.

Como funciona a Black Friday no Brasil?

A Black Friday no Brasil já é um sucesso. Lançada em 2010 no país, essa data só cresceu em faturamento e número de pedidos a cada ano, o que mostra a disposição do consumidor brasileiro em aproveitar as ofertas.

Porém, os descontos das lojas no Brasil ainda passam por certa desconfiança…

A seguir, você vai entender melhor o cenário da Black Friday no Brasil e por que vale a pena aproveitar essa data para vender mais.

Dados da Black Friday no Brasil

Os dados da Black Friday no Brasil mostram que essa data é marcante para o comércio, especialmente o varejo online. Desde o início do mês de novembro, as ofertas já começam a pipocar nos emails e anúncios, com descontos — na maioria das vezes — expressivos.

O Movimento Compre & Confie realizou um levantamento sobre a Black Friday 2020 no Brasil. Considerando o período de quinta a segunda-feira, a data movimentou R$ 7,72 bilhões, um aumento de 27,7% em relação a 2019.

As principais categorias em número de pedidos no Brasil foram estas abaixo. Se você trabalha com esse tipo de produto, já sabe que tem boas oportunidades nas mãos.

Além disso, uma pesquisa da BigDataCorp mostrou que os percentuais de desconto na Black Friday tiveram uma média de 51,36%. Em 2019, o desconto médio foi de 42,59%.

O relatório Webshoppers traz outro dado interessante. Em 2019, a Black Friday apareceu como a principal data sazonal do e-commerce brasileiro, o que vinha se mostrando como tendência nos últimos anos.

Em 2020, no contexto da pandemia de coronavírus, o Dia dos Namorados apareceu à frente, mas a Black Friday vem logo em seguida.

A Black Friday no olhar do consumidor brasileiro

Os números mostram que os consumidores estão aderindo cada vez mais à Black Friday. Em 2020, um total de 6,77 milhões de consumidores compraram no período promocional, sendo que 585 mil eram novos compradores.

Mas o que esperar da Black Friday em 2021? Quais são as expectativas do consumidor?

De acordo com a InfoMoney, um levantamento da Méliuz mostrou que 72% dos consumidores brasileiros pretendem fazer compras na Black Friday 2021.

Porém, a intenção em relação às categorias de produtos mudou: em 2020, ano de pandemia, as pessoas estavam focadas em itens de necessidade; já em 2021, itens de desejo estão na lista, o que tende a aumentar o ticket médio.

Porém, ainda há certa desconfiança. Entre os consumidores indecisos, 56% declarou que não sabe se vai comprar na Black Friday porque não sabem se os descontos vão realmente valer a pena.

Uma pesquisa do Reclame Aqui ressalta esse comportamento do consumidor. Do total de consumidores que não pretendem comprar na Black Friday, 64,4% afirmam que o motivo é que não existem “promoções de verdade”. Outros 15,4% acham que os preços estão muito caros devido à pandemia.

“Black Fraude” e “tudo pela metade do dobro”

A pesquisa do Reclame Aqui mostra que 48,8% dos entrevistados definem a data como “Black Fraude”. O trocadilho mostra que a Black Friday ainda tem certa descredibilidade no país.

No Brasil, infelizmente, a data ficou marcada como um período em que os lojistas se aproveitam dos consumidores com descontos enganosos. Por aqui, uma expressão virou meme: “tudo pela metade do dobro”.

Isso significa que os lojistas costumavam subir o preço dos produtos perto da data promocional. E, na sexta-feira de Black Friday, anunciavam descontos agressivos que apenas deixavam o produto no seu preço normal (ou até mais caro que o normal…). Esse tipo de atitude marcou as primeiras edições da Black Friday no Brasil, mas ainda acontece.

Uma pesquisa realizada pelo IBEVAR mostrou que alguns produtos, como home theaters e freezers, ficaram até 70% mais caros em novembro de 2020:

Diante desse cenário, surgiram algumas iniciativas para garantir uma melhor experiência ao consumidor na Black Friday e evitar que a data seja associada a fraudes.

O selo Black Friday Legal, por exemplo, é concedido pela Câmara Brasileira da Economia Digital a empresas que aderem ao código de ética da iniciativa.

Já a plataforma Black Friday de Verdade reúne lojas que se comprometem a oferecer descontos reais e condições seguras e transparentes ao consumidor. Além disso, promove o Prêmio Black Friday de Verdade, em reconhecimento às lojas que se empenham em adotar boas práticas.

Portanto, o consumidor brasileiro ainda tem um pé atrás com a Black Friday, mas o e-commerce brasileiro tem se organizado para combater fraudes e práticas maliciosas. Muitos lojistas já entenderam a importância da transparência com o consumidor e já sabem como aproveitar a data da melhor forma.

Ainda vale a pena investir na Black Friday?

Diante da desconfiança do consumidor, será que vale a pena investir na Black Friday? É claro que sim! Essa é uma das melhores oportunidades do ano para vender em grande volume e gerar receita para a sua loja.

Porém, você precisa encarar a data com descontos reais, uma boa campanha de divulgação e um bom atendimento ao cliente. Se as expectativas do consumidor são baixas, maiores são as chances de surpreendê-lo com ofertas realmente imperdíveis.

A seguir, vamos mostrar alguns cases de empresas que fizeram jus à Black Friday nos últimos anos e tiveram ótimos resultados. Confira:

Magazine Luiza – Compra no escuro

A Magazine Luiza criou uma das melhores campanhas de Black Friday no Brasil, que gerou um grande brand awareness e mobilizou os consumidores nas redes sociais.

Em 2018, a empresa convidou os consumidores a fazerem uma compra no escuro. Eles compravam um produto sem saber o que era, com a garantia de que ele valeria, pelo menos, o valor pago e de que poderia ser devolvido em 7 dias, conforme a legislação brasileira. 

Quem desse sorte poderia receber em casa um produto com preço muito mais baixo que o normal — um notebook por R$ 99, por exemplo, como aconteceu durante a promoção.

melhores campanhas de black friday - magazine luiza

Fonte: Effie

Ricardo Eletro – Dos Estados Unidos para o Brasil

A Black Friday da Ricardo Eletro de 2013 foi um dos maiores sucessos da história da empresa. A data marcou o dia de maior número de vendas dos 24 anos da empresa até então.

A campanha contou com vídeos promocionais que apelavam para o argumento de que a Ricardo Eletro traria os preços dos Estados Unidos para o Brasil. Além disso, brincavam com a pronúncia da Black Friday pelo dono da empresa, que ajudou a gerar conexão com o público. 

Abaixo você pode ver um dos teasers lançados para anunciar a Black Friday:

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Dobra – Black Friday com impacto social

A Dobra adotou uma abordagem diferente para estimular as vendas na Black Friday. Em vez de focar apenas nas vendas, a empresa pensou também em impacto social.

Por isso, anunciou a sua campanha de Black Friday em 2020: ao comprar uma carteira, o cliente ganharia outra carteira de graça. O diferencial estava na contrapartida: isso só aconteceria se ele fizesse uma doação para algum projeto social. Ao final, a campanha arrecadou mais de R$ 63 mil para diversos projetos sociais do país.

O que é uma boa campanha de Black Friday?

Agora que já mostramos que vale a pena aproveitar a Black Friday, vamos começar a entender como montar uma estratégia poderosa para essa data.

A seguir, trouxemos os pilares de uma boa campanha de Black Friday, ou seja, os pontos que precisam estar na sua estratégia para ter sucesso nas vendas. São cinco pilares:

Descontos expressivos

Na Black Friday, não tem como fugir: o que chama atenção e atrai clientes são descontos expressivos. Eles precisam ser atrativos para fazer a pessoa comprar naquela data — afinal, se forem descontos baixos, ela pode comprar em qualquer outro período do ano (ou nos concorrentes…).

Divulgação estratégica

Também não se faz uma boa campanha de Black Friday sem divulgação. Você precisa chegar até os consumidores para mostrar o que tem de bom para oferecer nessa data.

Mas o marketing precisa ser estratégico para alcançar pessoas mais dispostas a comprar, além de definir um orçamento coerente com a previsão de vendas e faturamento do período.

Alinhamento interno

Uma boa campanha de Black Friday precisa ser bem alinhada internamente. Isso significa que é preciso integrar toda a equipe nas estratégias, além de alinhar as definições com parceiros, fornecedores e transportadoras.

Esse alinhamento contribui para a experiência do cliente, que é outro ponto importante.

Experiência positiva

Um site que não carrega na Black Friday, um anúncio que mostra um desconto diferente do site, um produto vendido que está indisponível no estoque… Esse tipo de experiência estraga uma campanha de Black Friday.

Por isso, é preciso oferecer uma experiência positiva ao cliente e, com transparência, fazer apenas promessas que você possa cumprir.

Vendas em todo o período

Uma boa campanha de Black Friday não se limita apenas à sexta-feira. Muitos antes, o consumidor já está de olho nos preços e disposto a comprar.

A antecipação dos descontos, bastante adotada pelas marcas como “Esquenta Black Friday”, também ajuda a:

  • Evitar congestionamento no site na Black Friday;
  • Testar a demanda dos consumidores por determinados produtos;
  • Trabalhar com descontos menos agressivos em determinados produtos;
  • Fazer o cliente se cadastrar ou baixar o app, em vez de deixar para o último dia.

Além disso, depois da Black Friday ainda há compradores remanescentes, que não conseguiram comprar o que queriam e que você também pode aproveitar.

Como criar uma estratégia de Black Friday que funcione?

Agora, vamos ver os principais passos da criação de uma estratégia que realmente funcione. São várias dicas estratégicas para a Black Friday, que vão desde o planejamento até a divulgação, para que a sua loja esteja pronta para receber os clientes e fazer muitas vendas. Acompanhe:

Planeje a Black Friday com antecedência

Para os lojistas, a Black Friday começa muito antes de novembro. Para algumas empresas, pode começar até um semestre antes.

É preciso ter tempo para estudar as demandas do mercado, as intenções de compra dos clientes, as campanhas anteriores, as estratégias dos concorrentes e, a partir daí, definir objetivos, metas e indicadores, traçar estratégias de marketing e alinhar processos internos.

Depois disso, ainda é preciso produzir todas as peças de divulgação, treinar a equipe e preparar o site. São vários pontos que você precisa planejar e encaixar nos prazos.

Integre toda a equipe

Na criação das estratégias de Black Friday, integre as equipes nas definições da estratégia. É importante que o pessoal de atendimento saiba quais produtos estão no foco da campanha de marketing e que o pessoal do financeiro saiba quais descontos estão sendo dados.

Essa integração, entre equipes e com o marketing, é essencial para tomar boas decisões estratégicas. 

Defina metas e KPIs

Como saber se você fez uma boa campanha? Ainda no planejamento, é preciso definir metas — claras e atingíveis — e indicadores, que mostrem se você conseguiu alcançá-las.

Na Black Friday, procure definir metas e KPIs diretamente relacionados a vendas e faturamento, como ROI e CAC, já que o objetivo nessa data é mesmo vender. Branding e engajamento podem estar na sua mira, mas não são o foco nesse período.

Entenda as demandas do consumidor

Em geral, o que mais chama atenção na Black Friday são descontos expressivos em produtos pontuais, não uma pequena redução de preços na loja inteira.

Então, é preciso identificar quais produtos os consumidores estão desejando mais. Aplicar descontos nesses itens pode levar muitas pessoas à sua loja. Para isso, você pode realizar pesquisas de mercado e observar seus clientes nas redes sociais, o que tende a gerar muitas informações sobre suas demandas e expectativas.

Negocie com fornecedores

A Black Friday exige descontos expressivos. Porém, muitas lojas não conseguem suportar tanta redução na margem de lucro.

Por isso, uma boa solução geralmente é recorrer à negociação com fornecedores, para que eles também reduzam o preço da mercadoria. Dessa maneira, o lojista não perde tanta lucratividade, mesmo com descontos agressivos.

Além disso, a negociação também pode abranger os parceiros de logística, a fim de garantir as entregas e, quando possível reduzir os prazos do frete. Isso pode ser determinante para a decisão de compra do consumidor.

Revise o seu estoque

A revisão do estoque é uma etapa essencial do planejamento da Black Friday. Você precisa saber quais produtos estão parados, quais têm pouca disponibilidade e quais estão em falta. 

Assim, é possível definir os produtos que devem receber maiores descontos, a fim de desencalhar o estoque, além de identificar quais você precisa repor para garantir disponibilidade aos compradores.

Prepare o site para a data

O site provavelmente é o seu principal canal de vendas na Black Friday. Então, você precisa levar os clientes até lá e oferecer a melhor experiência de compra.

Então, comece a preparar o site para a data:

  • Crie vitrines, destaques e uma seção especial para as ofertas da Black Friday;
  • Otimize o site com técnicas de SEO que melhorem seu posicionamento no Google;
  • Teste todo o processo de compra, tanto no mobile quanto no desktop;
  • Revise os recursos de segurança do site para transmitir confiança ao cliente;
  • Revise a capacidade de acessos e garanta a disponibilidade durante todo o período.

Mesmo que você antecipe algumas ofertas desde o início de novembro, a sexta-feira da Black Friday tende a demandar muito do seu site. Vários usuários podem acessar a loja virtual ao mesmo tempo, o que pode sobrecarregar o servidor.

Então, garantir a estabilidade do site, especialmente no principal dia de ofertas, é essencial — ou você pode perder minutos preciosos de vendas…

Prepare o atendimento

Todo o período da Black Friday tende a aumentar a demanda por atendimento ao cliente — antes, durante ou depois das compras.

Na sexta-feira, especialmente, vários clientes podem ter dúvidas e precisam de respostas rápidas para não perder as ofertas.

Por isso, prepare uma equipe de atendimento para dar respostas ágeis e eficientes aos compradores. É importante que os profissionais estejam por dentro de todas as estratégias e descontos para dar informações corretas.

Crie uma estratégia de divulgação

Pense na estratégia de divulgação para alcançar o público. Entenda que a concorrência na Black Friday é grande, o que tende a dificultar a visibilidade das suas publicações e aumentar os preços das mídias pagas.

Por isso, é interessante pensar em uma abordagem diferenciada na campanha, com um toque criativo ou com foco em produtos menos concorridos, por exemplo. Logo mais, você vai conhecer as principais estratégias de marketing digital para potencializar sua campanha na Black Friday.

Principais estratégias de marketing digital para Black Friday

Quer saber como atrair mais clientes e vender mais nesse período? Então, saiba agora quais são as principais estratégias de marketing para Black Friday, especialmente no digital:

Landing page

Uma das principais estratégias de marketing digital é criar uma landing page especial para a Black Friday. Lá você pode:

  • Aquecer seus clientes com ofertas antecipadas;
  • Captar emails dos consumidores para criar uma lista de interessados;
  • Explicar como o período promocional vai funcionar;
  • Responder dúvidas comuns para transmitir confiança;
  • Apresentar depoimentos de clientes como prova social.

Prefira criar uma URL que sirva para todos os anos (www.exemplo.com/black-friday), em vez de criar uma nova a cada ano. Isso ajuda a aumentar a autoridade da página e fortalecer o SEO.

Veja, por exemplo, a landing page da Mobly para a Black Friday:

Mídia paga

Campanhas de mídia paga são importantes na Black Friday. Afinal, você precisa garantir que os consumidores saibam dos seus descontos e cheguem até a sua loja. Então, os anúncios garantem que você alcance as pessoas do seu público-alvo.

Provavelmente você vai ter bastante concorrência. Mas você pode investir em produtos e palavras-chave com menos competição para direcionar suas campanhas. Além disso, vale a pena fazer testes A/B para saber quais anúncios tendem a otimizar seus investimentos.

Você pode criar anúncios de Facebook Ads, Instagram Ads, links patrocinados no Google, mídia display, YouTube Ads e, especialmente, o Google Shopping, que é focado em produtos e deve estar no seu plano de mídia.

Redes sociais

Nas redes sociais, você pode nutrir o interesse e desejo dos consumidores pelos seus produtos no período da Black Friday. Assim, eles já vão estar aquecidos para o período promocional. Os posts orgânicos, aliados aos anúncios pagos de redes sociais, conseguem potencializar a divulgação para um público que já acompanha a sua marca.

Email marketing

O email marketing é uma poderosa ferramenta para a Black Friday. Você pode usar mensagens de email segmentadas para divulgar ofertas a pessoas que já estão na sua lista e tenham interesse naquele tipo de produto.

Mas você também pode criar uma lista específica com interessados na Black Friday, que já demonstram maior disposição em comprar na data. 

Depois, ainda pode nutrir o relacionamento com os clientes que conquistar na Black Friday para mantê-los próximos da sua loja por mais tempo.

SEO

Alguns profissionais acreditam que SEO não serve para Black Friday, já que os resultados dessa estratégia costumam aparecer no médio ou longo prazo. Porém, se você se planejar e fizer os ajustes de SEO com antecedência, é possível, sim, rankear as páginas no Google a tempo.

Para otimizar o site, comece com uma auditoria que identifique os principais ajustes técnicos, como a velocidade de carregamento, a compatibilidade com dispositivos móveis e os rich snippets (dados estruturados de produtos, por exemplo, podem ajudar bastante na Black Friday).

Além disso, pesquise palavras-chave relacionadas aos seus produtos que orientem o marketing de conteúdo para Black Friday. Você pode produzir artigos de blog que falem sobre os produtos e direcionem para a compra. Assim, o site ganha mais uma fonte de tráfego orgânico.

Influenciadores

Parcerias com influenciadores também são poderosas na Black Friday. Você pode amplificar a divulgação das suas ofertas com personalidades que já têm um público fiel e engajado. Se você já tiver uma parceria com influencers, melhor ainda, pois a sua marca já é conhecida do público.

Um bom exemplo de ação com influenciadores foi realizado pela Shopee em 2020. A marca fez parceira com influenciadores digitais populares e divulgou uma landing page com os produtos favoritos deles, sempre com descontos para os clientes.

Remarketing

O cliente viu algum produto na sua loja, mas não comprou? Ainda dá para ir atrás dele e fazê-lo comprar o produto! Para isso, você pode investir no remarketing, que exibe anúncios aos usuários que interagiram com o seu site.

Essa publicidade pode aparecer no próprio dia da Black Friday e nos dias seguintes, de maneira que você recupere clientes perdidos e siga gerando vendas depois da data promocional.

Bônus: 4 dicas para vender mais na Black Friday

Ainda temos mais dicas para vender na Black Friday! Veja agora mais algumas ideias infalíveis para a sua campanha:

1. Crie uma lista de emails para a Black Friday

Com antecedência, comece a construir uma lista específica de interessados na Black Friday. Assim, você tem certeza que eles estão interessados nas suas ofertas e dispostos a comprar

Você pode coletar esses emails com pessoas que estão na sua lista principal e ainda divulgar para novos clientes, que ainda não compram na sua loja. Na landing page, é imprescindível ter uma caixa para cadastrar o email, mas você também pode divulgar a lista nas redes sociais, em posts de blog e até em anúncios pagos.

2. Crie uma contagem regressiva

Para gerar expectativa, crie uma contagem regressiva até a data da Black Friday ou do início das ofertas.

Você pode fazer isso na landing page, mas também nas redes sociais e até usar o sticker dos stories do Instagram que emite uma notificação ao usuário quando a contagem termina.

3. Promova vendas rápidas e limitadas

A Black Friday promove estimula muitas compras por impulso. Isso acontece quando a compra é acionada por um gatilho mental, que faz o consumidor agir inconscientemente.

Escassez e urgência são dois gatilhos que você pode despertar nos compradores para estimular a compra na sua loja. Para isso, uma boa ideia é promover vendas rápidas, com prazo limitado ou poucas unidades. Assim, o cliente tende a correr para não perder a oportunidade.

4. Faça listas de produtos

Listas de produtos ajudam a direcionar a atenção do consumidor. Em vez de ficar perdida em meio a tantos produtos e descontos, a pessoa consegue encontrar mais facilmente o que vale a pena comprar.

Essas listas podem aparecer em posts de blog (como no exemplo abaixo da Beleza na Web), nas redes sociais ou até mesmo na parceria com influenciadores, como no exemplo da Shopee que mostramos antes.

Enfim, agora você já sabe tudo sobre a Black Friday e como aproveitar a última sexta-feira de novembro para vender mais. O importante é entender a proposta da data, que é oferecer descontos expressivos, e criar uma campanha eficiente, sem perder de vista a experiência do cliente.

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Google entende pessoas, não idiomas: 4 lições de SEO em internacionalização digital

Tornar-se uma empresa global é um empreendimento tão grande que frequentemente o associamos a empresas com largo poder financeiro, processos expansivos e forte tomada de decisões organizacionais. 

Apesar de sua suposta complexidade, nesta era digital, muitas empresas estão avaliando como fazer a transição para uma presença global, e várias alcançaram o sucesso nessa forma de conduzir os negócios. 

Ao mesmo tempo, há milhares de materiais disponíveis para os usuários aprenderem sobre a internacionalização e a globalização das empresas. A maioria, porém, trata apenas de questões de exportação, importação e outras estratégias caras que nem sempre se encaixam na realidade dos negócios e dos mecanismos digitais. 

Isso soa familiar?

Felizmente, nas últimas décadas, a Internet virou a academia de cabeça para baixo e permitiu que profissionais reinventassem as técnicas de internacionalização. 

É verdade que, desde sua origem, a Internet tem sido entendida como um meio naturalmente global, graças à sua capacidade de remover barreiras geográficas, redefinir regras comerciais, dinamizar processos de conhecimento e torná-los interculturais. Isso permitiu que a internacionalização se tornasse mais barata e com menos riscos de investimento, quando comparada com outros modelos tradicionais.

Embora seja claro que nem tudo o que brilha é ouro, os recursos que a Internet nos oferece nos mercados globais não podem nos fazer esquecer as novas complexidades que são acrescentadas às estratégias. Estas estão mais relacionadas com as interações humanas.

Ser digitalmente global não é mais um diferencial, mas uma necessidade para se destacar no mercado atual. Desde os anos 2000, empresas como a Google vêm surgindo com uma clara ideia internacional. 

Agora, elas estão encarregadas de estabelecer a dinâmica do intercâmbio comercial, cultural, político e econômico no Ocidente. Para ter acesso às informações do mundo, devemos seguir suas regras e seus fundamentos de SEO, Experiência do Usuário e Core Web Vitals.

Isso significa que, para ter sucesso nos mercados globais, o primeiro passo é ter sucesso no Google. 

Diversas marcas estão tendo grandes resultados — e a ramificação para além de seu país de origem provou ser a melhor decisão até agora. A Rock Content é um exemplo de empresa que se expandiu com ousadia e sucesso no cenário internacional. 

A Rock Content já investiu oito anos no mercado digital e internacional. Durante esse tempo, impactamos mais de sete milhões de visitantes mensalmente em três mercados únicos, resultando em uma taxa de crescimento trimestral de 30% nos Estados Unidos. 

Como supervisora de Marketing Internacional da Rock Content, estou na posição única de ter testemunhado o crescimento exponencial e a vitalidade através de uma variedade de redes, empresas e canais. 

Estas são as 4 lições que aprendemos ao longo de nossa história como líderes em Marketing de Conteúdo global: 

Lição 1: Gerar conteúdo valioso de acordo com as necessidades do mercado

A Rock Content, empresa global de Marketing Digital fundada em 2013 no Brasil, implementou estratégias de internacionalização no início de sua existência. Sua primeira ação internacional foi a introdução do termo Marketing de Conteúdo no Brasil.

Embora o termo já estivesse sendo implementado nos Estados Unidos, foi a Rock Content que o popularizou, não só no Brasil, mas também em toda a América Latina. 

Tornou-se objetivo da Rock Content educar o mercado mais diretamente sobre assuntos como SEO, Marketing de Conteúdo e Experiências de Conteúdo. 

Há uma regra de ouro no Marketing, e nós soubemos como aproveitá-la: para ter sucesso em um mercado, é necessário:

  • conhecer bem o público;
  • entender seus problemas e desejos diante de um problema;
  • ser capaz de oferecer um conteúdo valioso e apropriado. 

Como resultado, a Rock conseguiu ganhar força, relevância e autoridade no mercado local e internacional.

Durante nossos primeiros anos, alimentamos o mercado brasileiro com técnicas importadas de Marketing Digital. Agora, contamos com um grande grupo de especialistas em SEO para desenvolver nosso próprio conteúdo e as melhorias tecnológicas necessárias para os canais digitais. 

É por isso que nos destacamos: porque lutamos contra gigantes do mercado para nos posicionarmos como criadores de metodologias, aplicadas ao contexto latino-americano, como educadores de mercado e, é claro, como cumpridores das exigências do Google. 

Hoje, somos os proprietários do maior blog do Brasil na área de marketing, registrando mais de 2 milhões de visitas mensais.

Já ajudamos mais de duas mil empresas no Brasil a otimizar a comunicação com o público e com o Google, utilizando as estratégias mais atuais e contextualizadas para o mercado latino-americano de SEO.

Lição 2: O Google não funciona por idiomas, mas por países

É aqui que meu envolvimento está diretamente relacionado a estas lições.

Em 2015, juntei-me à Rock Content como colaboradora, enquanto me mudava da Colômbia para o Brasil, com o objetivo de iniciar uma internacionalização rigorosa de nossas práticas com os clientes localizados no México. 

Foi aí que cometemos nosso primeiro erro: pensar que a fluência em um idioma era suficiente para ter sucesso em outro país.

O erro também foi meu quando aceitei ingenuamente, como colombiana, o desafio de usar meu espanhol nativo para entrar no México. Mas, trabalhando em um ambiente Agile, esse erro foi a razão pela qual comecei a desenvolver estratégias mais precisas.

Em retrospectiva, eu não tinha muita clareza sobre as diferenças culturais, políticas e econômicas que seriam refletidas na linguística mexicana. As necessidades de marketing, também, eram diferentes das que vivenciei na Colômbia.

Por sorte, o erro não saiu muito caro. 

Após alguns meses de imersão na empresa, comecei a notar um crescimento exponencial nas visitas que vinham da Colômbia, o que desencadeou um alarme em minha estratégia. 

Isso me levou a fazer as seguintes perguntas: 

  • Por que estou trazendo colombianos para o blog em vez de mexicanos? 
  • Por que meu contundente artigo sobre Mercadeo (Marketing em espanhol) está posicionado no México, mas não trazendo nenhum tráfego relevante deste país?

Tive que empreender a árdua tarefa de não apenas aprofundar as características e necessidades do mercado mexicano em relação às questões de marketing, mas também começar a reaprender o espanhol para fins locais.

Percebi, de uma vez por todas, que a principal preocupação do Google não é compreender ou atender a idiomas, mas fornecer conteúdo relevante a um país, independentemente do idioma com o qual o usuário procura informações.

Em meio à busca insaciável de conceitos em espanhol para o México, encontrei nossa joia: a palavra-chave Mercadotecnia (novamente, Marketing em espanhol, exclusivamente para o México). Meu objetivo era ter resultados no México com Mercadeo, uma palavra muito colombiana!

É inútil insistir em um termo em determinado idioma se ele não trouxer resultados entre o público que é sua persona. E esta foi realmente uma bela lição que não se aplica apenas ao espanhol, mas ao inglês, ao português e a qualquer idioma. 

Se houver objetivos de Marketing, o idioma será apenas um meio de comunicação, mas será sempre o país alvo que estabelecerá as regras do jogo para uma comunicação correta. 

O Google, como sempre, entende melhor do que ninguém as técnicas corretas de internacionalização.

Lição extra: A intenção de busca do usuário é fundamental na internacionalização digital e SEO

Uma vez entendida a importância de cuidar do contexto linguístico de um país, o Google nos trouxe um desafio extra: o mecanismo de busca sempre nos mostrava informações de acordo com o país em que estávamos e não informações sobre o México. 

Não importava o quanto procurávamos informações sobre Mercadotecnia, já que estávamos localizados no Brasil e na Colômbia, nossa busca não era acurada com base em onde estávamos no mundo.

A partir daí, nós:

  • Aprendemos a usar ferramentas como VPNs; 
  • Configuramos o Google de acordo com a região e idioma desejados; 
  • Implementamos um plano mais completo de SEMrush para identificar oportunidades latentes por região e para melhor interpretar a intenção de busca.  

Um usuário no Brasil não tem as mesmas necessidades de informação que um colombiano, e um colombiano não tem as mesmas necessidades que um mexicano, e assim por diante.

Às vezes uma necessidade pode coincidir entre países, independentemente do idioma, mas nem sempre é o caso. No final, não se trata do que o usuário está procurando, mas das informações que ele quer encontrar.

Foi então que começamos a substituir termos em nossas rotinas, por exemplo, tradução de conteúdo por localização de conteúdo. Além disso, começamos a estudar com mais detalhes a maturidade política e econômica de um mercado diante de um tópico, a fim de resolver problemas locais utilizando nossas estratégias de marketing.

O Google é um gênio 

Google.es ou google.pt não correspondem ao Español (espanhol) ou Português, mas correspondem a países como a Espanha e Portugal.

É por isso que existem os domínios google.com.co (Colômbia), google.com.mx (México), google.com.br (Brasil) etc. O mesmo para os países ingleses: google.com (EUA), google.co.uk (Reino Unido), google.ca (Canadá) etc.

O Google sabe muito bem que, para fornecer informações relevantes que satisfaçam a intenção de busca do usuário, deve dividir seu domínio correspondente a cada país, permitindo buscas localizadas.

Com essas informações, aprendemos e dominamos um processo de pesquisa muito profundo. Levamos em conta as necessidades das pessoas por região, e graças a isso, estamos conseguindo entrar em contato com quase 3 milhões de usuários através de nosso blog em espanhol. Isso inclui México, Colômbia, Argentina, Espanha, Peru e outros países de língua espanhola. 

O Google está nos permitindo ter um bom posicionamento em todos esses domínios, em razão da educação que fornecemos e da relevância localizada com a qual construímos nosso conteúdo para o mercado latino-americano.

Lição 3: Você deve investir na tecnologia certa para o Google

O trabalho com SEO e produção de conteúdo nunca para, especialmente quando está misturado com questões de internacionalização.

Os problemas internacionais da Rock não foram resolvidos apenas com a localização correta do conteúdo e a interpretação da intenção de busca do usuário. 

Os problemas recomeçaram após um ano de paz, quando fizemos uma migração de domínio para ter nossos esforços em um lugar do Brasil, México, Espanha, Colômbia, entre outros. 

Durante essa migração cometemos um novo erro: ignoramos as distâncias geográficas.

A Internet nos vendeu a falsa noção de que em virtude da rápida comunicação com o mundo, não existem mais barreiras geográficas.

Vimos que a linguística regional está bastante presente no Google e pode representar uma barreira para alguns usuários. O Google nunca mencionou esse importante detalhe que poderia prejudicar nossa estratégia de SEO.

A verdade é a seguinte: do México ao Brasil nos levou 13 horas de voo direto (13 horas porque eu não vou contar o tempo de escala nos aeroportos). Do Brasil para a Argentina, talvez levássemos cerca de 3 horas.

É óbvio que na internet nunca levaremos 3 ou 13 horas para chegar a esses destinos, mas o que é verdade é que carregar um site do Brasil para a Argentina poderia nos levar uma certa quantidade de milissegundos, e, para o México, mais alguns.

Isso é muito abstrato, mas é tão verdadeiro quanto é importante não ignorá-lo.

Também espero que sejamos muito claros sobre o que significa um milissegundo a mais para o Google. O gigante da busca não espera por ninguém, nem mesmo por um usuário.

Voltando à nossa migração, ignoramos totalmente o fato de que nosso domínio foi hospedado no Brasil e que se quiséssemos continuar em contato com o México, o Google priorizaria claramente os domínios que faziam parte do território. 

Não era nosso caso, e era provável que nossa tecnologia estivesse configurada para motores de busca em português. Essencialmente, a Rock Content se perdeu na Internet.

Aprendemos a cuidar melhor dos aspectos técnicos de nossa SEO. Apesar de satisfazer o mercado com a localização correta do conteúdo, devemos também satisfazer o Google com canais digitais otimizados que permitem que a página seja carregada rapidamente e que os robôs possam analisar toda a estrutura digital de forma ágil. 

Caso contrário, já conhecemos as consequências…

Mas sejamos honestos: a recente atualização do algoritmo do Google nos informa sobre o Core Web Vitals, mas isso não é novidade. 

Questões técnicas versus UX, boas práticas de SEO, a velocidade de um site, tanto para carregar como para ser encontrado pelos motores de busca… nada disso é novidade. Para que levássemos nossa tecnologia a sério, o algoritmo tinha que torná-los mais visíveis. 

De acordo com Sam Underwood, do seotoolbelt.com, “as habilidades de SEO aumentam à medida que desenvolvemos design, pensamento crítico, UX e habilidades de comunicação”.

No início da migração, perdemos nosso tráfego em ambos os idiomas. A recuperação foi tortuosa, e levamos um ano para voltar. 

Mas há sempre um lado bom. Graças ao que aconteceu, decidimos investir em equipes mais especializadas e em especialistas em SEO e técnicas de programação. 

Este conhecimento foi utilizado para:

  • melhorar o estilo visual de nosso website e blogs;
  • melhorar o tempo de carregamento e liberar pesos de domínio desnecessários;
  • investir em espelhos CDI que nos permitissem um melhor desempenho em diferentes países;
  • técnicas internacionais de SEO para tomar melhores decisões tecnológicas em uma escala global.

Com tais decisões, recuperamos a confiança do Google, e nossos domínios alcançaram tal agilidade, que dessa vez foi mais fácil para nós viajar com nosso conteúdo para todo o continente americano e até mesmo alcançar a parte da Europa que fala espanhol e português. Os resultados diários de nossos blogs foram surpreendentes, com números nunca vistos antes em nossa empresa ou em nossa área de mercado.

Com isso, podemos chegar a uma pequena conclusão: SEO e internacionalização digital são baseados em pessoas, é claro, mas também em tecnologia. 

O Google pensa em tudo e, como empresa de tecnologia da informação, é a primeira coisa que vai exigir de nós.

Esta foi uma base fundamental para que nosso próximo plano de internacionalização não fosse tão desgastante. Já estávamos na decisão final de entrar nos Estados Unidos: o mercado de mercados, onde as técnicas de SEO foram desenvolvidas pela primeira vez. 

Os erros neste novo mercado não seriam tão facilmente superados e o Google estaria mais atento aos nossos movimentos, não apenas em termos técnicos e de relevância, mas também em aspectos legais e de negócios.

Lição 4: Tornar-se internacional é uma mentalidade

A transformação digital veio para ficar e, para que funcione, não é suficiente lançar um site e um par de redes sociais. Você tem que construir uma mentalidade empresarial inteira para que esses meios de comunicação se comuniquem uns com os outros. Mas o resultado será um forte posicionamento de marca e resultados comerciais mensuráveis.

Com a internacionalização digital, é a mesma coisa. Não vale a pena traduzir um website para outro idioma e produzir conteúdo para outros países se, como empresa, você não adotar estratégias em conjunto e construir valores comerciais que sejam verdadeiramente internacionais. 

Isso implica conhecer as leis da internacionalização tradicional, já que implica contratar pessoas de diferentes países e lidar com políticas de consumo que variam de um território para outro. 

Se uma empresa não for educada sobre essas questões, está destinada ao fracasso.

O Google pode ser o rei da informação, mas à medida que nos aprofundamos nas práticas e suas regras do jogo, mais temos que dominar as leis, impostos e outras políticas do mundo. 

Foi assim que começamos a terceira internacionalização: a aquisição pela Rock da empresa americana ScribbleLive em 2019, que levou à nossa entrada triunfante no mercado dos Estados Unidos em 2020.

Embora já tivéssemos construído dinâmicas para trabalhar entre os latino-americanos, naquela época, não íamos enfrentar apenas a mudança na tomada de decisões comerciais. Estávamos também prestes a enfrentar uma mudança cultural corporativa. Isso iniciou uma nova fase de nossa Inteligência Cultural. Este termo se aplica àqueles que iniciam uma internacionalização para ganhar relevância global — e mudar a forma em que o marketing é executado.

Hoje, a Rock Content é composta por mais de 20 nacionalidades que trabalham juntas para nossos três principais mercados: Brasil, México e Estados Unidos; estamos inerentemente conscientes de que nos comunicamos com muito mais países e nossas práticas refletem esta globalização.

Antes da terceira internacionalização, nossos blogs em português e espanhol estavam trazendo resultados em termos de tráfego, posicionamento no Google, conversão e oportunidades de vendas. Mas sabíamos que o mercado americano nos aguardava com mais desafios, apesar de nossa experiência no assunto não ser mais tão nova no novo território como era na época na América Latina. 

Nossas apostas estavam em gerar um público e fortalecer novas questões estratégicas dentro de nossa educação em SEO, Marketing de Conteúdo e Marketing Interativo.

Na construção do novo blog, já sabíamos que primeiro tínhamos de enfrentar uma busca detalhada por terminologias localizadas. 

Assim como em português e espanhol, existem variações linguísticas por regiões. 

Em inglês acontece a mesma coisa, adicionando o fato que em inglês também podemos encontrar variedades ortográficas, de acordo com o território geográfico.

Um exemplo. O que é correto: color ou colour? Resposta: depende do mercado com o qual estamos nos comunicando.

Aventurar-se na produção de conteúdo em inglês nos fez pensar não somente nas composições gramaticais, mas também nas estruturas sociais e até mesmo históricas dos países. Aqui está novamente o Google nos dando lições de internacionalização para permitir nosso rápido crescimento nos Estados Unidos.

Tem havido algumas barreiras em relação à percepção cultural, tecnologia, mentalidade empresarial e construção de uma forte estratégia SEO, mas nossa internacionalização americana está indo bem e nos permitindo gerar 30% de crescimento trimestral em nosso tráfego.

O SEO internacional é uma mistura de pesquisa, pessoas e tecnologia.

A pesquisa de mercado é o pilar fundamental de toda a internacionalização digital. A pesquisa é o que nos permite compreender a dinâmica do mercado, os contextos linguísticos, sociais, econômicos e políticos. É, também, o que nos permite tomar decisões acertadas sobre tecnologia e até mesmo sobre investimento comercial.

Em uma internacionalização digital, é fundamental que a empresa invista em recursos e, especificamente, em inteligência analítica. 

Apesar dos erros que são normais para quem inicia novas aventuras, posso perceber que, na Rock Content, sempre tivemos as melhores atitudes para aprender os impactos profissionais e até mesmo pessoais que uma internacionalização nos traria.

Agora, estamos criando um impacto mundial. Hoje, temos centenas de milhares de novas visitas mensais a partir do território americano. Globalmente, já temos 7 milhões de visualizações orgânicas mensais em nossos canais digitais. Ainda não terminamos! Estamos procurando milhões nos Estados Unidos também. E vamos chegar lá! 

Estamos nos posicionando a cada dia com mais palavras-chaves no Google e construindo mais conteúdo de Marketing relevante em todas as Américas.

Mantenha-se atualizado com a construção e evolução de nossa história global.

Novos recursos de pesquisa local do Google podem ser uma oportunidade para sua estratégia de conteúdo

A pandemia trouxe uma série de novos comportamentos digitais. Quando os usuários desejam algo, agora eles querem de forma fácil e acessível. O Google Trends mostrou que a pesquisa por “notícias perto de mim” aumentou 3 vezes nos últimos cinco anos em todo o mundo.

De acordo com a plataforma de pesquisa, os novos recursos de busca local visam melhorar a visibilidade das notícias locais, ajudar pequenas empresas de mídia a lucrar e trazer melhores percepções sobre o que está acontecendo em uma determinada região.

Essa é uma grande oportunidade para jornais locais como O Tempo (Minas Gerais) e Gazeta de S. Paulo.

Mas isso pode ser o começo de algo muito mais significativo para o marketing digital, principalmente quando se trata de criação de conteúdo. Saiba mais a seguir!

O que muda com esses novos recursos do Google?

Antes de nos aprofundarmos nos detalhes sobre o que mudou, é essencial destacar que esta atualização não se trata de melhorias simples de SEO local.

O trabalho de SEO local ainda é uma prática de longo prazo para quem quer aparecer no topo dos resultados de pesquisa em sua região, sem a necessidade de investir dinheiro nisso.

Esses novos recursos para notícias colocam em evidência as editoras locais, criando uma visão macro em tempo real do que está acontecendo nas imediações do usuário.

Carrossel de notícias locais

Disponível globalmente e em todos os idiomas, esse recurso de carrossel exibirá veículos locais para serem facilmente encontrados por comunidades que realmente tenham interesse nessas informações.

Fonte: Google

Principais manchetes

O Google também aprimorou seus sistemas para que notícias locais confiáveis ​​sejam exibidas ao lado de veículos nacionais nas notícias principais. Com isso, os sites locais são endossados ​​por aqueles com mais leitores, reforçando sua relevância e alcance.

Do global ao local

Outro recurso que esta atualização traz é transformar um termo de pesquisa amplo em resultados mais restritos relacionados à área do usuário. Por exemplo, quando os visitantes procuram por futebol, em vez de mostrarem apenas resultados nacionais, assuntos locais sobre esse assunto também serão adicionados à lista.

O que os recursos de pesquisa local têm a ver com marketing de conteúdo?

Esse novo recurso do Google para notícias locais é um desdobramento do Centro de Notícias de Covid-19, lançado pela empresa no ano passado com o objetivo de ser uma fonte segura de notícias sobre a pandemia.

Ter uma página do site exibida como resultado da pesquisa para a Centro de Notícias de Covid-19 significava automaticamente que a página tinha precisão e confiabilidade. Nesse sentido, os publishers passaram a aprimorar a qualidade de seu conteúdo, agregando mais relevância às informações publicadas. Essa prática ajudou esses portais a se tornarem autoridades nos assuntos relacionados à pandemia.

Seguindo os mesmos passos, os sites de notícias locais estão prestes a entrar em cena. E as páginas que são construídas com as melhores práticas de marketing de conteúdo se beneficiarão mais com isso.

Como melhorar a estratégia de marketing de conteúdo para busca local?

Já faz um tempo que o Google também mede a relevância do conteúdo quando se trata de mecanismos de SEO. Portanto, não é de se estranhar que a qualidade seja imprescindível para se alcançar o sucesso nesse campo. A seguir estão duas oportunidades para aproveitar:

Para publishers locais

Você ainda tem tempo para expandir sua estratégia de marketing de conteúdo. Mapeie as práticas recomendadas que o Google usa para categorizar um conteúdo, blog ou página da web como relevante para seus resultados de pesquisa. Em seguida, você pode criar um calendário editorial para aumentar a frequência de novas postagens.

Além de publicar notícias locais, aproveite os novos visitantes provenientes desse recurso do Google para geração de leads, publicidade, vendas ou o que você precisar. Depois de oferecer uma experiência de alta qualidade, agora você pode “pedir” algo em troca.

Para outros serviços locais

É apenas uma questão de tempo para o Google aumentar sua seleção de segmentos de negócios em exibição para resultados locais. E em vez de esperar que isso aconteça para melhorar sua estratégia de conteúdo, que tal começar desde já?

Por meio de uma estratégia de marketing de conteúdo robusta, você pode: expandir o tráfego do seu blog, aumentar as taxas de conversão, gerar novas sessões e tornar seu negócio mais lucrativo.

Quanto antes você começar a tirar proveito dos novos recursos de pesquisa local do Google, maiores serão as chances de obter resultados melhores e mais relevantes com eles.

Se você trabalha com a publicação de notícias locais, esta é sua grande chance de ser visto e construir a reputação que você merece. E se você é de um segmento diferente, o tempo está a seu favor para aprimorar sua estratégia de marketing de conteúdo e se preparar para atualizações futuras.

E então, como você vai lidar com esse novo recurso?

Por que conseguir bons profissionais é tão difícil para muitas empresas?

Há uma enorme escassez de mão de obra nos EUA agora, atuando em muitos setores e indústrias. Ela é tão grande que está criando riscos operacionais e até limitando o serviço em muitos tipos diferentes de estabelecimentos, em especial, relacionada à transformação digital.

Os setores de alta qualificação também estão enfrentando dificuldades, embora por razões bem diferentes. Vamos ver por que obter e reter bons profissionais é tão desafiador neste momento.

Por que é tão difícil encontrar bons profissionais agora?

Nos EUA, é incrivelmente difícil encontrar talentos em muitos setores, atualmente. Os motivos da crise de contratação são múltiplos e complexos, e nem todos são consistentes de setor para setor.

Existem razões logísticas e pessoais decorrentes da própria pandemia, e a cultura organizacional, certamente, também desempenha um papel importante. A seguir, descreveremos as razões mais significativas pelas quais é difícil encontrar bons profissionais:

  • questões recorrentes relacionadas à pandemia e seus efeitos;
  • falta de talentos;
  • limitações geográficas;
  • pouco interesse do trabalhador em alguns campos de baixa remuneração;
  • trabalhadores qualificados em busca de oportunidades melhores;
  • medo de incertezas e mudanças.

Vamos discutir cada uma delas, em mais detalhes, a seguir.

Problemas relacionados à Covid-19: cuidados com as crianças, preocupações com a saúde e muito mais

A mão de obra respondeu de maneiras complicadas à pandemia de Covid-19. Alguns trabalhadores deixaram o mercado para cuidar de crianças ou idosos, pois as estruturas convencionais de suporte se tornaram inseguras (como as escolas de educação infantil) ou apresentam riscos adicionais (lares de idosos).

O peso desses cuidados afeta as mulheres significativamente mais do que os homens, levando a um retorno ao trabalho desigual em termos de gênero e de recuperação dos empregos. Além disso, alguns trabalhadores temem retornar aos locais de trabalho onde estarão em contato próximo com outras pessoas.

Eles estão se retirando da força de trabalho ou mudando de emprego (até mesmo, de mercado) em busca de locais de trabalho mais seguros ou home office. Uma pequena porcentagem dos profissionais está lidando com a Covid-19 há bastante tempo, e ainda não conseguem ou não têm certeza sobre sua capacidade de trabalho.

Ainda assim, outros tiveram o gostinho de trabalhar remotamente e absolutamente não querem voltar para o jeito que as coisas eram antes. Eles estão mudando de empresa, sempre que possível, para encontrar uma posição que lhes permita permanecer totalmente remotos.

Provavelmente, há outras respostas relacionadas à pandemia e fatores além desses, também. Basta dizer que a pandemia afetou o mercado de trabalho de maneiras significativas, o que está alimentando parte da escassez de bons profissionais.

Falta de talentos

Em muitos setores qualificados, há uma falta significativa de talentos, dificultando a contratação. Em termos simples, não há médicos, enfermeiras, analistas de dados, especialistas em IA, trabalhadores de construção e muitos outros tipos de profissionais suficientes para preencher os empregos disponíveis nessas áreas.

As razões para essas carências são variadas, se olharmos para o curto prazo. Há uma escassez de médicos devido aos limites dos programas de residência. A falta de enfermagem tem muito a ver com a fadiga contínua e o esgotamento associados aos cuidados durante uma pandemia.

Os trabalhadores de construção deixaram seus negócios na Grande Recessão e não voltaram, levando à escassez de moradias (que é mais uma escassez de mão de obra do que qualquer outra coisa).

Os empregos em alta tecnologia, muitas vezes, dependem de novos trabalhadores, que entram na força de trabalho com as habilidades adequadas, mas simplesmente não há um número suficiente deles sendo treinados.

Trabalhadores mais velhos, que podem se requalificar, podem facilmente encontrar emprego, mas, novamente, não há o suficiente deles. A falta de talentos já existia antes da pandemia. Só está piorando, à medida em que os baby boomers se aposentam em massa, sem trabalhadores mais jovens o suficiente, com as habilidades certas para substituí-los.

Combinada com outros fatores relacionados à pandemia, a falta de talentos levou a uma verdadeira crise em muitos mercados.

Limitações geográficas

Em alguns casos, não há tanta falta de talentos, mas um problema de distribuição. Trabalhadores com as habilidades certas não podem ser encontrados nas proximidades e não podem ser incentivados a se mudar.

É certo que há menos empregos de alta tecnologia nas comunidades rurais e no centro da América como um todo, mas eles existem. E pode ser difícil atrair alguém do Vale do Silício ou de Nova York para o meio de uma região agrícola.

Alguns podem apreciar a mudança de ritmo, mas muitos não estão dispostos a essa transformação. Até mesmo pessoas desempregadas, que poderiam facilmente encontrar trabalho em outra região, às vezes, não estão dispostas a se mudar. As responsabilidades com a família ou os laços com a comunidade os mantêm onde estão, embora haja empregos a apenas algumas horas de distância.

Pouco interesse em alguns campos de baixa remuneração

Atualmente, a escassez de bons profissionais é mais aguda no setor de serviços. A maioria desses empregos paga menos, mas exige mais fisicamente. Além disso, muitos desses trabalhos colocam os funcionários em níveis mais elevados de exposição a outras pessoas (e, consequentemente, à Covid-19).

Por essas e outras razões, uma pesquisa recente identificou que mais da metade dos trabalhadores do setor de serviços desempregados não voltariam aos seus antigos empregos em hipótese alguma. Mais de um terço não planeja reingressar ao trabalho de serviços.

Salários mais altos e melhores benefícios podem fazer a diferença, mas alguns profissionais estão prontos para trabalhar em empregos de maior qualificação e menos exigentes fisicamente. Dado o mercado, há pouco que os impeça de fazer isso.

Funcionários qualificados em busca de melhores vantagens 

Diante da crise de talentos de alta qualidade, certamente, é um mercado regido pelos funcionários. Isso torna muito mais fácil abandonar o barco a favor de melhores benefícios ou um pagamento mais alto.

Quando os profissionais sabem o quão desesperada está a empresa da esquina, eles ficam mais ousados ​​para negociar melhores salários. Adicione a isso o fato de que as empresas tendem a priorizar a contratação, muito mais do que a retenção, e é uma receita para uma revolução.

Se os funcionários sabem que seu empregador atual não deve aumentar o salário ou adicionar benefícios, é ainda mais fácil considerar a mudança para onde “a grama é mais verde”.

Medo de incerteza e mudança durante uma pandemia

Esse ponto traz uma perspectiva um pouco oposta à anterior, mas é tão importante quanto ela. Durante uma época de incertezas e mudanças sem precedentes, alguns trabalhadores temem esse cenário.

Tanto os que estão empregados quanto os que não trabalham, eles têm medo do desconhecido que vem com uma mudança no emprego. As empresas que tentam contratar terão dificuldade em convencer essas pessoas a deixarem seus trabalhos atuais ou reingressar no mercado.

Quando rever a estratégia de recrutamento da empresa?

Se você está lutando para encontrar ou reter talentos de alta qualidade, você não está sozinho. É muito difícil fazer isso agora. Ainda assim, não é sensato presumir que sua empresa está fazendo tudo certo em termos de estratégia de recrutamento.

Se você não está contratando no ritmo que deseja, agora é o momento perfeito para rever a sua estratégia de recrutamento. Ensinar como fazer isso vai além do escopo deste artigo, mas a McKinsey oferece alguns insights de qualidade:

  • concentre-se em um pequeno número de cargos altamente valiosos, em vez de aumentar a intensidade de recrutamento em todos os lugares ao mesmo tempo;
  • crie ofertas de emprego verdadeiramente valiosas, com recompensas tangíveis (e cumpra o que promete). Aqui, novamente, priorize aquele pequeno número de trabalhos cruciais com mais recompensas;
  • conte com a tecnologia para ajudar a encontrar os candidatos mais adequados (ela supera os gerentes humanos por uma margem considerável).

Qual é o papel da marca empregadora no processo de contratação?

Uma marca empregadora é crucial no processo de contratação, ainda mais durante uma escassez de contratações. A seguir, você aprenderá o motivo para isso.

Quando o desemprego está alto e as vagas são escassas, os trabalhadores em potencial não estão tão preocupados com uma marca empregadora. Eles só querem empregos.

Entretanto, quando pessoas qualificadas que desejam trabalhar podem escolher entre várias empresas, é aí que a marca empregadora se torna essencial. Isso pode ser o diferencial que faz sua empresa se destacar em relação à concorrência.

O primeiro nível de uma marca empregadora é o mais fácil de controlar, mesmo que muitas empresas não deem muita atenção a ele. Essa é a imagem que você cria para si mesmo nos materiais voltados para o candidato.

Seu site de contratação, seu processo de inscrição e entrevista e quaisquer iniciativas de marketing relacionadas a contratações que você esteja executando fazem parte da sua marca empregadora. Esses elementos comunicam aos candidatos como é a sua empresa, e isso pode fazer uma grande diferença em quantos — e quais — se inscrevem para o processo seletivo.

Há outro componente muito mais importante para uma marca empregadora, que exige mais trabalho para ser cultivado: as opiniões de seus próprios e antigos funcionários sobre trabalhar na empresa.

Quando têm a opção, as pessoas querem trabalhar para marcas de prestígio, não para desconhecidas. Eles também preferem organizações que são reconhecidas como bons lugares para trabalhar. Se seus atuais e ex-funcionários não gostaram de suas experiências com sua empresa, essa reputação vai se espalhar, criando uma marca empregadora negativa.

Por outro lado, se as pessoas adoram trabalhar para sua organização, essa mensagem também vai se espalhar. Os candidatos entrarão em contato com contatos mútuos, as pessoas postarão em sites como o Glassdoor e você criará uma marca empregadora positiva.

E a cultura organizacional?

A cultura organizacional está um pouco ligada à segunda parte da sua marca empregadora, mas existem diferenças suficientes que tornam importante discuti-la de forma separada. Os candidatos podem não saber tudo sobre a sua cultura organizacional, mas certamente, terão alguns vislumbres durante o processo de entrevista e contratação.

Se eles não gostarem do que veem, os melhores candidatos vão para outras oportunidades. É muito simples para o processo seletivo fazer sua organização parecer desorganizada, desleixada, lenta para se comunicar ou opaca e frustrante. Que a verdade seja dita: se sua organização tem alguma dessas tendências, você pode apostar que elas vão aparecer no processo de recrutamento e contratação.

Os valores e a cultura de uma empresa estão ligados inextricavelmente a todos os aspectos dela, desde como é trabalhar lá no dia a dia, até o que os candidatos a emprego vão imaginar ao decidir entre as ofertas. Há outra camada a considerar aqui, também.

A sua cultura organizacional afeta diretamente aqueles que estão dentro da organização que são responsáveis ​​por fazer o recrutamento, entrevistas e contratações. Você não conseguirá os melhores talentos se as pessoas que estão encontrando esses profissionais não estiverem totalmente engajadas.

Portanto, em vários níveis, sua cultura organizacional afetará as contratações. Certifique-se de que você está fazendo o trabalho certo para criar uma cultura na qual as pessoas desejam estar, não uma da qual desejam escapar.

A contratação é apenas a primeira etapa. Você sabe por que a retenção é tão importante quanto ela?

É difícil encher um balde furado. Mas isso é exatamente o que as campanhas agressivas de recrutamento e contratação tentam fazer se as empresas não abordarem primeiro a retenção. É um mercado regido pela procura, então, não é surpreendente que as empresas também estejam lidando com questões de retenção.

Alguns atritos são inevitáveis, mas os negócios mais experientes estão trabalhando duro para manter seus melhores talentos, para que possam ter suas necessidades gerais de contratação sob controle. Eles também estão trabalhando para reter novos contratados: a integração é cara, então, você deseja minimizar os problemas gerados por quem sai depois de apenas alguns meses.

Aqui está a essência do problema com a retenção nesse mercado: se você não é o maior ou o mais brilhante, não pode pagar mais, ou não tem o pacote de benefícios ou cultura organizacional mais atraente, seus talentos de mais qualidade podem, em breve, partir para um concorrente que pode oferecer algo melhor.

A menos que você seja o maior player do seu mercado, provavelmente, não poderá ganhar em todos os pontos aqui. Mas você pode fazer mais em alguns deles, e pode ser capaz de ganhar em alguns, também. Mais dinheiro é sempre um bom começo, especialmente, para quem tem melhor desempenho.

Se você não pode pagar mais, construa uma cultura tão maravilhosa que ninguém queira ir embora. E observe novamente seus benefícios e, até mesmo, vantagens do escritório.

Talvez haja pequenos ajustes que você possa fazer que não quebrem o orçamento, mas façam uma grande diferença nos resultados financeiros dos funcionários ou nas experiências vividas no dia a dia.

Visually: como encontrar bons profissionais online?

Não poderíamos encerrar este post sem falar sobre o Visually. Nossa plataforma é uma alternativa para empresas que desejam talentos de alta qualidade para demandas específicas de criação de conteúdo visual, como vídeos, relatórios, infográficos e microsites.

Existem mais de 1.000 profissionais criativos especializados, que podem ser escolhidos a dedo para seus projetos. Confira o vídeo a seguir para saber mais sobre o Visually:

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O mercado de trabalho está passando por tensões incomuns no momento, o que leva a um sério desafio de encontrar e manter bons profissionais. Mas com algum processo criativo e foco na cultura organizacional e na marca empregadora, as empresas podem se diferenciar da concorrência.

Outro elemento crucial para atrair os melhores talentos é o compromisso social. Aproveite a leitura e saiba mais sobre a importância da diversidade e inclusão no local de trabalho ao contratar novos funcionários.

Campanhas de branding no YouTube agora podem gerar vendas

Um novo recurso foi lançado para as campanhas de vídeo do Google Ads: anunciantes agora podem exibir seus produtos em todos os subtipos de campanha de vídeo, incluindo os de reconhecimento e consideração.

Essa é uma ótima notícia para os anunciantes do YouTube, assim como para as pessoas que usam anúncios de vídeo em outras plataformas. O novo recurso traz a oportunidade de testar e tentar obter conversões adicionais vindas de campanhas com outros objetivos.

Os profissionais de marketing serão capazes de vincular feeds de produtos a um CTA de compra mesmo em anúncios configurados como de topo e meio do funil.

Dá uma olhada!

Fonte: Google

A simulação do Google mostra como o feed do produto aparecerá nos vídeos. Aprenda aqui como incluir um feed de produto em suas campanhas de vídeo.

Obtenha mais conversões ao anunciar para o topo do funil

Antes dessa atualização, apenas as campanhas de Video Action e TrueView for Shopping, que são direcionadas diretamente para a compra (fundo do funil), podiam ser vinculadas aos feeds do merchant center.

Nesses casos, os feeds de produtos eram uma ótima adição às campanhas de vídeo, trazendo uma fonte relevante de conversão para o e-commerce.

Os anúncios Shoppable True View for Action ​​foram a última tentativa do YouTube de combinar reconhecimento e retorno direto, no ano passado.

O que muda agora é a capacidade de combinar anúncios em vídeo com campanhas direcionadas para públicos-alvo no topo ou no meio do funil com a capacidade de exibir listas de produtos.

Além disso, as campanhas de vídeo têm mais canais onde seus anúncios podem ser exibidos, podendo usar anúncios em vídeo in-stream, em vez do True View for Shopping (lançado em 2015) e ao Shoppable True View for Action (lançado em 2020).

Uma atualização em uma série de mudanças para anunciantes do YouTube

A mudança faz parte de uma sequência de atualizações relevantes para campanhas de vídeo. O Google está trabalhando para retirar as campanhas True View for Action e substituí-las por campanhas de Video Action desde seu lançamento no ano passado. E, em junho deste ano, a empresa anunciou que as campanhas TrueView for Action não estariam mais disponíveis a partir do início de 2022.

As campanhas de vídeo de True View for Action têm sido um grande sucesso desde seu lançamento em 2016, com grande relevância para campanhas do tipo PPC. Elas permitiam trabalhar com anúncios em vídeo com foco em conversões, especialmente para geração de leads.

Exemplo de um anúncio em vídeo True View for Action. Fonte: Martech

As campanhas de vídeo vieram para ficar, com cada vez mais opções e oportunidades de exibir anúncios em diferentes canais, como o feed da página inicial do YouTube, mas com a limitação de não poder sair do Google Partners. Isso pode ser visto como um obstáculo pelos profissionais de marketing que buscam mais controle em suas campanhas.

Anunciantes de e-commerce, por outro lado, ainda poderão contar com o antigo TrueView for Shopping para gerar vendas online.

Use esse recurso para lançar campanhas de branding no YouTube

Como profissionais de marketing, sabemos da importância de não apenas investir em campanhas de retorno direto, mas também dedicar orçamento para uma estratégia de branding e construir a marca de sua empresa a longo prazo.

No entanto, às vezes pode ser difícil convencer outros stakeholders, como seus clientes ou diretores, a investir não apenas em campanhas de fundo de funil. Essa atualização pode ser uma boa maneira de criar campanhas de branding em vídeo para stakeholders que podem estar relutantes em direcionar seus recursos para iniciativas que não são focadas em retorno direto.

Essas campanhas não apenas fortalecerão sua marca, mas também possibilitarão que os usuários comprem diretamente a partir dos anúncios. Assim, você conta com mais um ponto de venda para alocar parte de seu orçamento de marketing digital para os estágios superiores do funil.

Configure testes e veja o que funciona

Se você é profissional de marketing de e-commerce e sua equipe usa campanhas de vídeo, provavelmente já está com as campanhas Shopping e True View para Shopping em funcionamento, com um orçamento no ROAS (retorno sobre o investimento em anúncios).

Ainda, se você também tiver campanhas de topo de funil em execução no YouTube para sua marca, acrescentar feeds de produtos a esses vídeos e acompanhar seus resultados é um teste interessante a ser executado.

Depois de executar essa ideia por algum tempo, compare suas conversões e ROAS com o True View normal para anúncios do Shopping, e avalie o quanto essa atualização pode realmente agregar aos seus resultados financeiros.

Saiba como diferenciar uma oferta comercial de um “papo de vendedor”

Vamos supor que você entre em uma loja apenas para conferir as novidades. Então, surge um homem de boa aparência, sorriso no rosto e te aborda. Ele é o vendedor. Após uma conversa e um pouco de charme, ele te convence a comprar um produto. Mas, ao sair da loja, você se faz a seguinte pergunta: “Será que foi uma boa oferta ou caí no ‘papo de vendedor’”?

Se isso realmente aconteceu alguma vez, não se preocupe, você não está só. No entanto, os consumidores não gostam da impressão de cair na lábia do representante de vendas, por isso é necessário que os vendedores da sua empresa também evitem certos comportamentos que façam o público ter essa percepção.

Continue a leitura deste artigo para saber quais são as diferenças entre esse “papinho” e uma boa oferta de verdade. Nele, abordaremos os seguintes tópicos:

O que é o papo de vendedor? 

Embora algumas pessoas pensem que produtos são comprados por conta das suas características, não é essa a razão. Por mais que eles sejam atrativos e as empresas por trás tenham boa credibilidade, o que faz alguém abrir a carteira para comprar é o fato de o produto suprir uma necessidade.

Temos um exemplo clássico em uma cena de “O Lobo de Wall Street“, em que Jordan Belfort, protagonista do filme, pede aos vendedores que vendam a ele uma caneta. Um deles criou a necessidade de escrever algo em um pedaço de papel, o que tornou a compra da caneta essencial.

Contudo, nem todos os produtos oferecem o que o público realmente precisa. Por isso, em vendas complexas, é normal o vendedor dedicar tempo a falar com seus prospects e clientes a fim de entender quais são os seus objetivos e desafios para mostrar como a sua oferta deve atendê-los.

Portanto, para que a venda seja saudável, é fundamental que esses pontos estejam alinhados de maneira que o cliente saia satisfeito e o representante comercial tenha executado bem o seu trabalho.

No entanto, todos sabemos que os vendedores costumam trabalhar sob pressão para bater metas. Isso faz com que alguns tentem de tudo para fazer a pessoa comprar, mesmo que isso envolva dizer o que ela quer ouvir, ainda que o produto não cumpra precisamente o que é dito.

Esse é o papo de vendedor que muitas pessoas tanto temem para não ter a sensação de, no fim das contas, conforme aponta o dito popular, ter “trocado gato por lebre”.

Como diferenciar uma boa oferta comercial de um papo de vendedor? 

Para identificar a diferença entre uma oferta autêntica e uma lábia de um vendedor, é preciso fazer muitas perguntas. O prospect deve começar pela sua própria situação, pois quando está diante da possível compra de um produto, é comum ter dúvidas sobre como ele solucionará os seus problemas. Se o vendedor responder de forma competente e didática, é um bom sinal.

Em seguida, as perguntas precisam ser sobre a oferta em si. Bons vendedores conhecem muito bem seus produtos ou serviços a ponto de descrevê-los de forma personalizada para que cada pessoa entenda os seus funcionamentos.

Por fim, outra característica do bom vendedor é que ele não insiste para alguém comprar. Afinal, ele tem plena certeza de que a oferta é muito boa, a ponto de não precisar apelar puramente em prol da meta.

Se o representante comercial não atender esses quesitos e fizer mil malabares para que uma pessoa compre de qualquer jeito, pode ser papo de vendedor.

Quais são as características do papo de vendedor?

Àqueles que têm dificuldade em saber os pontos que constituem um papo de vendedor, três são comumente presentes. Acompanhe!

Ofertas intermináveis

Um exemplo de ofertas intermináveis pode ser notado em um episódio do Chaves em que ele e Quico montam suas respectivas barracas de refrescos e baixam os preços para fazer a Chiquinha comprar.

Isso é o que faz um mal vendedor quando percebe que está a ponto de perder uma venda: sorri para o cliente e oferece um desconto. Não há problema em oferecer um preço mais em conta, desde que seja sob a condição de fechar negócio e não de tentar vender a qualquer custo.

Soluções boas demais para serem verdadeiras

Ofertas boas demais para serem verdadeiras também compõem o papo de vendedor. Afinal, nenhum produto ou serviço é perfeito, todos têm os seus defeitos e qualidades, de modo que quando o vendedor fala mil maravilhas sobre ele, é comum o público desconfiar.

Além disso, é essencial ser transparente com um possível novo cliente. Em vez de vender um sonho fantástico, é melhor oferecer uma realidade menos enfeitada, mas que cumprirá o prometido.

Apelo

Por fim, a cartada final do papo de vendedor é o apelo para a meta, o que é, por sinal, não é nada profissional. 

Quem faz compras com frequência, talvez já tenha se deparado com essa situação em que o vendedor diz que precisa bater a meta e, praticamente, implora para a pessoa comprar, pois precisa muito do dinheiro para, por exemplo, sustentar sua família que passa por dificuldades (o que, em alguns casos, pode não ser verdade). 

Quais são as características de uma boa oferta?

A seguir, apresentamos as principais características de uma boa oferta. Acompanhe!

Interesse do vendedor na necessidade do cliente

A primeira impressão que temos de uma boa oferta é o interesse genuíno que o vendedor tem pelo cenário do prospect. Enquanto o mau profissional foca em fechar logo a venda, o bom representante de vendas trata de deixar seu público à vontade para dizer quais são os seus problemas. 

Uma vez que as pessoas dizem o que as incomoda e que tipo de solução elas procuram, o vendedor pode conectar esses pontos à sua oferta. Como diz Matt Doyon, CRO da Rock Content, “what we say is told, what they say is gold” (o que nós dizemos é dito, o que eles dizem vale ouro).

Busca por respostas

Outra característica da boa oferta é a busca por respostas. Mesmo os melhores vendedores podem ter dúvidas enquanto conversam com os seus prospects. Se não souberem responder na hora, o apropriado é pedir um tempo para apurar. Esse comportamento é diferente dos adeptos do “papo de vendedor” que asseguram estar tudo bem, mesmo sem saber.

Oferta personalizada

Por fim, a oferta personalizada é mais um aspecto. Se você já teve a impressão de que um vendedor usava frases de efeito para te convencer a comprar, é bem provável que ele as use também com outras pessoas.

Ao personalizar a proposta, o vendedor demonstra que teve o cuidado indicado de analisar a situação e oferecer justamente o que cada pessoa precisa.

Como evitar o papo de vendedor? 

Mesmo vendedores bem intencionados podem ser confundidos com os que usam o papo de vendedor. Por isso, é importante conhecer os truques para não cair nessa cilada. Acompanhe!

Conheça muito bem o produto

Imagine uma pessoa que nunca tenha sido boa aluna em física sendo convidada, subitamente, para fazer uma palestra de duas horas sobre aceleração centrípeta. Ela, com certeza, terá dificuldades em falar sobre o assunto e não passará credibilidade. Bom, o mesmo acontece com vendedores que não conhecem bem o próprio produto.

O treinamento do time de vendas da Rock Content, por exemplo, é focado em ensinar minuciosamente como os serviços de Marketing de Conteúdo são oferecidos para que as pessoas que entram em contato não tenham dúvidas do que estão a ponto de contratar.

Ignore “frases de efeito”

É comum confundir script de vendas com frases de efeito, mas ambos são completamente diferentes. Um script é, na verdade, um roteiro que deve servir como apoio para evitar que problemas ocorram durante a abordagem comercial, sobretudo quando as objeções surgem.

Por outro lado, as frases de efeito geram um desconforto nos clientes por serem batidas e previsíveis. Vejamos alguns exemplos:

  • “Seus problemas acabaram!”
  • “Este produto vai mudar a sua vida!”
  • “Torne-se também um cliente de muito sucesso!”
  • “Satisfação garantida ou não me chamo João!”
  • “Fechando agora, te consigo um desconto show de bola!”

Você sentiria tentação de comprar algo de um vendedor que fale desse jeito? Não? Pois é, tampouco o seu público.

Não seja impulsivo

Quando o mês está no fim, os times de vendas começam a correr para garantir a meta. Logo, é hora de resgatar o maior número de oportunidades geradas pelo marketing para atingir o tão esperado número.

Contudo, isso pode fazer com que alguns representantes acabem ficando impulsivos por conta da ansiedade de fechar a venda e cumprir o seu trabalho.

Os clientes percebem esse estado emocional do vendedor, por isso ele deve ser evitado a todo custo. Uma vez que alguém perceba se tratar de uma tentativa desesperada de vender, cairá fora no mesmo instante.

Evite promoções

Imagine que você entre em uma concessionária e seja abordado por um vendedor. Ele te apresenta um carro importado, top de linha, zero quilômetro pelo preço oficial de mercado. Mas, você rejeita a oferta e o vendedor começa a tirar descontos do bolso que aumentam à medida que você rejeita: 10%, 15%, 20%, 25%…

Quanto maior for a promoção, pior. Por mais que todos gostem de descontos, qualquer pessoa fica desconfiada quando eles são muito bons. Tal como diz o ditado: “quando a esmola é muita, o santo desconfia”.

Além do mais, um bom produto tem o seu valor e desconto algum é dado (a não ser, como dissemos antes, que seja sob uma condição muito especial para fechar negócio). Quando as ofertas são muito grandes, o público acaba concluindo que o produto não é tão bom assim e que o vendedor está aflito para vender sob qualquer circunstância.

Ao seguir essas dicas, é possível diferenciar o que é papo de vendedor e uma oferta boa de verdade. Contudo, se os representantes comerciais precisam se esforçar muito para vender, um dos problemas pode estar na forma como o público percebe a importância do produto.

Por isso, finalizamos este artigo convidando você a conferir este material sobre “por que contratar a Rock Content” em que explicamos detalhadamente o que fazemos para que isso inspire as suas ofertas também. Até a próxima!